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Reprodutor masculino: pélvica, onde ele é misturado com secreções das

glândulas acessórias.
Termorregulação dos testículos: Para um
funcionamento eficiente, os testículos dos mamíferos Ejaculação: passagem do sêmen resultante ao longo
devem ser mantidos em uma temperatura mais baixa da uretra peniana; ocorre por ação dos músculos lisos
que a do corpo. Receptores de temperatura localizados sob o controle do sistema nervoso autônomo.
na pele escrotal podem provocar respostas para
Espermatogênese: todo o processo envolvido na
diminuir a temperatura do corpo todo e provocar
transformação das células epiteliais germinativas
palpitação e transpiração.
(células-tronco) em espermatozoides e pode ser
Plexo pampiniforme: mecanismo contracorrente, o dividido em duas fases: espermatocitogênese e
sangue arterial que está entrando no testículo é espermiogênese. - Espermatocitogênese: fase
resfriado pelo sangue venoso que está partindo do proliferativa, por meio da qual as espermatogônias
testículo. A posição das artérias e veias próxima à multiplicam-se por uma série de divisões mitóticas
superfície dos testículos tende a aumentar a perda seguidas de divisões meióticas, que formam a
direta de calor dos testículos. contagem haploide (n) de cromossomos.
Pênis e prepúcio: No pênis dos mamíferos, três corpos - Espermiogênese: maturação das espermátides
cavernosos são agregados ao redor da uretra peniana. enquanto ainda estão no compartimento adluminal;
O corpo esponjoso do pênis– que envolve a uretra – é inclui uma série de modificações nucleares e
amplo. citoplasmáticas e a transformação de uma célula
imóvel (incapaz de mover-se) para uma célula
No garanhão, os corpos cavernosos contêm espaços
potencialmente móvel, na qual se formou um flagelo
cavernosos grandes; durante a ereção, o considerável
(cauda). As espermátides maduras formadas durante a
aumento de tamanho resulta do acúmulo de sangue
última fase da espermiogênese são liberadas no lúmen
nesses espaços.
dos túbulos seminíferos na forma de espermatozoides.
Ereção X Protusão:
Espermiação: liberação das espermátides maduras no
A ereção é causada pela elevação da pressão arterial lúmen dos túbulos seminíferos.
nos seios cavernosos do pênis, em consequência da
As espermatogônias iniciam um processo continuo de
entrada de mais sangue, em comparação com o
divisões mitóticas e produzem sucessivas gerações de
sangue que sai.
cels, tornando espermatogônia do tipo A ou B. As Do
A entrada do sangue aumenta por causa da
tipo B passam por alguns ciclos mitóticos em que as
vasodilatação das artérias, que é causada pela
cels filhas não se separam completamente e ao final
estimulação parassimpática.
das divisões, originam os espermatócitos primários
A contração dos músculos isquiocavernosos também (2n), que realizam a meiose I, gerando os
comprime o sangue localizado nos seios cavernosos espermatócitos secundários (n), que realizam a mitose
(que então formam um sistema fechado) e também II, originando as espermátides.
contribui para a ereção, aumentando a pressão arterial
Onda espermatogênica:
nos seios cavernosos.
A espermatocitogênese (desenvolvimento das
O aumento da pressão no corpo cavernoso do pênis
espermatogônias em espermatozoides) requer 64 dias
produz considerável alongamento com pequena
para ser concluída (no touro) no compartimento
dilatação no pênis dos ruminantes e suínos. Quando o
adluminal. Embora esse desenvolvimento seja
pênis do touro é protruído, o prepúcio é invertido e
contínuo, uma nova espermatogônia tipo A migra pela
estendido acima do órgão protruído.
barreira de células de Sertoli e entra no compartimento
Emissão X Ejaculação: adluminal para iniciar seu desenvolvimento e substituir
a espermatogônia tipo A em desenvolvimento que a
Emissão: ocorre antes da ejaculação e resulta da precedeu. Nos touros, isso corre a cada 14 dias. Como
inervação simpática; movimentação do fluido são necessários 64 dias para que os espermatozoides
espermático ao longo do ducto deferente para a uretra se desenvolvam, ocorrem 4,6 ciclos (64/14) de
desenvolvimento, antes que o primeiro ciclo originado
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de determinada área do epitélio seminífero comece a No final do ciclo reprodutivo da fêmea, restam apenas
chegar à rede testicular. poucos folículos primordiais e até estes sofrem atresia
pouco tempo depois. O crescimento de alguns folículos
Alteração sequencial do estágio do ciclo ao longo do
primordiais não ocorre depois do nascimento e antes
comprimento do túbulo; inclui uma sequência de
da puberdade, mas estes nunca alcançam o estágio de
estágios, que começam com os estágios menos
folículo graafiano e regridem.
avançados do meio da curva e avançam
progressivamente para estágios mais desenvolvidos e A formação dos folículos graafianos depende de
mais próximos da rede testicular. hormônios e começa na puberdade, quando os níveis
tônicos do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio
Controle hormonal:
foliculoestimulante (FSH) começam a aumentar e
O aumento da secreção de LH leva as células de diminuem a cada ciclo estral.
Leydig a secretar testosterona; quando alcança níveis
Oogênese: O processo por meio do qual os ovócitos
altos, este último hormônio inibe a secreção adicional
são formados. O ovócito do folículo primordial é um
de LH.
ovócito primário em estado de inatividade da meiose
Cel. Leydig- produz testosterona e é controlada pela (meiose interrompida). A meiose recomeça por ocasião
gonadotrofina conhecida como hormônio de da ovulação.
estimulação das células intersticiais, ou ICSH.
Hormônios:
O hormônio foliculoestimulante (FSH) – secretado pela
FSH: Estimula o desenvolvimento de folículos no
hipófise anterior estimula a produção de uma proteína
ovário.
de ligação dos androgênios (liga-se à testosterona e a
outros androgênios para estabilizar suas LH: Estimula o desenvolvimento e maturação de
concentrações e assegurar quantidades suficientes folículos e ovócitos e suporta a formação e
para a espermatogênese) pelas células de Sertoli; manutenção do corpo lúteo no ovário. Induz os
estimula a secreção de estrógeno pelas cels. de sintomas de estro.
Sertoli.
Estrógenos: produzidas pelas cels. Da granulosa; O
As células de Sertoli também produzem um hormônio
estradiol-17β e a estrona são os estrogênios que
conhecido como inibina, que inibe a secreção do FSH
predominam nos animais domésticos que não estão
pela hipófise anterior.
gestantes e nos animais gestantes, respectivamente.
Ações da testosterona: Em geral, a função principal dos estrogênios é
estimular a proliferação celular e o crescimento dos
Mantém a espermatogênese sustentando o processo
tecidos relacionados com a reprodução.
meiótico;
Ativação e a manutenção da libido, a atividade Progesterona (produzida pelo corpo lúteo):Prepara o
secretória das glândulas sexuais acessórias e as endométrio para a prenhez, mantém a prenhez e
características corporais gerais associadas aos diminui a secreção de GnRH pelo hipotálamo.
machos- crescimento ósseo aumentado (ossos mais
Prostaglandina F2α(Útero): Induz a regressão do corpo
pesados), músculos mais desenvolvidos, pele mais
lúteo.
espessa e voz mais grossa (nos touros). Durante o
crescimento fetal, a testosterona regula a descida dos As concentrações dos estrogênios e da progesterona
testículos. também afetam a quantidade de LH ou FSH secretado.
Em geral, a concentração crescente de estrogênio
Reprodutor feminino:
aumenta a sensibilidade da hipófise anterior ao GnRH
Foliculogênese, maturação ovocitária e ovulação: e amplia a secreção das gonadotrofinas. A
progesterona reduz a sensibilidade da hipófise anterior
Regressão dos folículos: A partir do nascimento e ao
ao GnRH e as concentrações de LH e FSH diminuem.
longo de todo o ciclo reprodutivo da fêmea, há atresia
(regressão) considerável de alguns folículos Durante o estágio de dependência hormonal sob
primordiais. influência do LH, as células da teca interna produzem
androgênios. Os androgênios difundem-se da teca
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interna para as células da granulosa. Sob ação do no corpo lúteo (3) secretando progesterona. Uma nova
FSH, as células da granulosa convertem os onda de folículos desenvolve-se (4), mas entra em
androgênios em estrogênios. Os estrogênios atresia (5).
produzidos estimulam o crescimento e a divisão das Uma outra onda de crescimento folicular produz então
células da granulosa e, em combinação com FSH, o folículo ovulatório (6) para o próximo estro. Se o
levam estas células a produzir secreções que afetam a ovócito ovulado não for fertilizado não resultando em
separação das células da granulosa e a formação de prenhez, a prostaglandina é liberada pelo endométrio
um espaço preenchido por líquido folicular (liquor causando a regressão do corpo lúteo e eventual
folliculi), que é conhecido como antro. Além disso, o formação do corpo albicans (7). O consequente
FSH estimula a formação dos receptores de LH nas declínio da progesterona resulta na remoção do
células da granulosa. Um pico de secreção de LH (pico bloqueio hipotalâmico da secreção de GnRH e
pré-ovulatório) ocorre cerca de 24 h antes da ovulação. possibilita o retorno ao ciclo estral. No útero gestante, a
Além de seu papel na ovulação e na formação do liberação de prostaglandina F2α na corrente sanguínea
corpo lúteo, o pico de LH provoca redução da é bloqueada, permitindo a persistência do corpo lúteo
quantidade de receptores de FSH nas células da
Formação do CL: envolve a luteinização da granulosa,
granulosa, de modo que a secreção de estrogênio por
por meio da qual esta camada de células é convertida
estas células diminui.
da secreção de estrogênio para a secreção de
Os folículos que estão perto do desenvolvimento progesterona (os receptores de LH das células da
completo, mas não têm receptores de LH em granulosa eram previamente induzidos pelo FSH).
quantidades suficientes, não ovulam em resposta ao Esse processo é iniciado pelo pico pré-ovulatório de
pico de LH e tornam-se atrésicos. LH.
Na maioria das espécies, a elevação dos níveis de A PGF2α é liberada pelo útero não gestante em torno
estrógenos produzidos pelos folículos ovarianos de 14 dias depois da ovulação e acredita-se que ela
durante o proestro atinge uma concentração limiar que seja a substância luteolítica.
faz com que ocorra uma maior secreção de GnRH pelo
O prolongamento da fase lútea por mais de 14 dias, ou
hipotálamo durante o estro. Atingindo a hipófise
talvez por 1 a 5 meses, é conhecido como persistência
anterior, o GnRH estimula principalmente um pico de
do corpo lúteo. A existência de um CL persistente
secreção de LH. No ovário, o LH é necessário para a
impede o retorno à fase folicular e sua ovulação
finalização do processo de maturação do(s) ovócito(s)
subsequente.
e a liberação dele(s) pelo processo de ovulação.
Durante o estro (E), a produção de estrógenos pelos
folículos em desenvolvimento resultam no pico de LH
e, em menor extensão, FSH pela hipófise levando à
ovulação do ovócito (1).
Os folículos não ovulados entram em atresia (2) e as
células foliculares do folículo ovulado desenvolvem-se

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do GnRH pelo hipotálamo estimula a secreção de FSH
e LH da glândula pituitária. Os elevados níveis de FSH
no sangue induzem o desenvolvimento dos folículos e,
em sinergismo com o LH, estimulam a sua maturação.
À medida que o folículo se desenvolve, aumenta a
produção de estradiol pelos folículos, e após uma
determinada concentração, o estradiol estimula a
manifestação do cio e a liberação massiva do LH,
dando início à segunda fase.
Antes do proestro, há um período longo de inatividade
sexual (anestro), durante o qual os níveis de
Ciclo estral:
progesterona são baixos ou nulos.
Estro: período de receptividade sexual, algumas vezes
Os períodos foliculares (proestro e estro) caracterizam-
também referido como cio. A ovulação geralmente
se pela ação predominante do estrogênio.
ocorre no final do estro, embora isto nem sempre
ocorra. Os elevados níveis de estradiol, além de Fotoperíodo (durações relativas dos períodos
induzirem a manifestação do cio, são também alternantes de luz e escuridão) é o fator mais
responsáveis pela dilatação da cérvice, síntese e importante associado à procriação sazonal. As gatas e
secreção do muco vaginal e o transporte dos as éguas tornam-se anestrais (sem ciclos estrais) no
espermatozóides no trato reprodutivo feminino. Fica final do outono (tempo de “desligamento”) por causa da
inquieta, monta e deixa-se montar por outras vacas, diminuição da luminosidade e os ciclos ovarianos são
reduz o apetite, diminui a produção de leite e apresenta reiniciados no final do inverno ou no início da primavera
corrimento muco vaginal claro e viscoso; a vulva e a (período de “ligação”) com o aumento da luminosidade.
vagina apresentam-se intumescidas e avermelhadas.
Parto:
Metaestro: período pós-ovulatório imediato, durante o
Sinais de parto iminente:
qual começa o desenvolvimento do CL. Com duração
de dois a três dias, tem como característica principal a  abdome continua a aumentar e seu tamanho
ovulação, que é a liberação do óvulo pelo folículo. Em máximo é alcançado pouco antes do parto.
bovinos, a ovulação ocorre geralmente de 12 a 16  As glândulas mamárias também continuam a
horas após o término do cio. Após a ruptura do folículo, crescer e, alguns dias antes do parto, começam
o óvulo é transportado para o local de fertilização, a secretar um material leitoso.
porção média do oviduto, e as células da parede  edema da vulva e eliminação de muco pela
interna do folículo se multiplicam dando origem a uma vagina.
nova estrutura, denominada corpo lúteo ou corpo  Os músculos abdominais relaxam e isto provoca
amarelo. O corpo lúteo produz progesterona, que é o descida do ventre e afundamento dos dois
hormônio responsável pela manutenção da gestação quartos e da base da cauda. Relaxina
combinado com o nível crescente de estrogênio
Diestro: período de atividade do corpo lúteo maduro,
no final da gestação provocam o relaxamento
que começa cerca de 4 dias depois da ovulação e
dos ligamentos, para permitir a dilatação do
termina com a regressão do CL ; liberação de elevados
canal do parto.
níveis de progesterona; caso não ocorra a fecundação,
 PGF2α ajude a relaxar a cérvice.
o corpo lúteo regridirá (ao redor de 17 dias após o cio)
e os níveis de progesterona no sangue diminuirão, Alterações Hormonais: aumento da produção de
permitindo assim o desenvolvimento de um novo ciclo estrogênio.
estral.
 A unidade fetoplacentária produz estrona à
Proestro: com duração de dois a três dias, é medida que aumenta a maturidade fetal.
caracterizado pelo declínio nos níveis de progesterona,  O aumento da produção de cortisol pelos
pelo desenvolvimento folicular e pelo aumento dos córtices adrenais, somado à maturação do feto,
níveis de estradiol no sangue. Nessa fase, a liberação

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inicia o aumento da produção de estrogênio
antes do parto.
 estimula a produção de proteínas
contráteis na musculatura do útero
antes do trabalho de parto
 sinal para a secreção de PGF2α, que
ocorre no período imediato antes do
parto.
 O aumento do nível do estrogênio e a redução da
concentração de progesterona convertem o útero
de um estado de inatividade para um estado de
contratilidade potencial.
 PGF2α aumenta a sensibilidade do útero à
ocitocina, que aumenta as contrações rítmicas da
musculatura uterina durante o trabalho de parto.
 A presença dos pés no canal pélvico e a
estimulação subsequente da vagina desencadeiam
contração reflexa dos músculos abdominais.
 As contrações dos músculos uterinos e
abdominais, somadas ao relaxamento dos
ligamentos pélvicos, à separação da sínfise pélvica
e à dilatação da pelve, asseguram a expulsão do
feto. Reprodução de aves domésticas:

Os três estágios do trabalho de parto são os seguintes: Fotoperíodo: A luz que afeta estimulação e
periodicidade reprodutivas é percebida pelos
Contrações uterinas (contribuem para a dilatação da fotorreceptores localizados no hipotálamo. A percepção
cérvice e a apresentação do feto) da luz no cérebro resulta na secreção do hormônio de
Contrações associadas à expulsão do feto (envolvem liberação das gonadotrofinas (GnRH), que é seguida
contrações da musculatura abdominal) da secreção das gonadotrofinas e da estimulação das
Expulsão das membranas fetais gônadas.

Involução uterina: processo por meio do qual o útero A luz estimula as aves a tornarem-se reprodutivamente
volta às suas dimensões fisiológicas (antes da aptas e ativas quando a duração da luz é suficiente e
gestação) depois do parto. Os pontos de inserção da atua no sentido de regular os eventos do ciclo
placenta fetal ao endométrio desprendem e o reprodutivo.
endométrio exposto cicatriza, formando epitélio novo. A resposta ao horário de iluminação é profundamente
Além da proliferação do epitélio novo, o miométrio influenciada pelo fotoperíodo anterior que a ave
contrai e as células encurtam. experimentou.
Quando a ave percebe que a duração do dia está
aumentando, o efeito é estimulador. Por outro lado, a
percepção de um fotoperíodo decrescente leva à
regressão fotoinduzida.
Machos:
Testículos: produzir hormônios (androgênio) e
gametas.
As aves têm um epidídimo pequeno e um canal
deferente, que conduz o esperma até o orifício cloacal.
Em algumas espécies de aves, principalmente
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pássaros canoros, o canal deferente alonga-se na folículo maior é aquele que ovulará primeiro, o segundo
extremidade distal e é conhecido como glomo seminal. maior depois deste e assim por diante.
Quando o glomo está cheio de esperma, ele causa
A gema que se acumula nos folículos é produzida no
uma protrusão em um dos lados da cloaca e, embora
fígado sob a influência do estradiol. Lipoproteínas –
não seja um escroto, indica que o animal esteja pronto
especialmente as lipoproteínas de densidade muito
para procriar.
baixa (VLDL) – e a proteína vitelina são produzidas no
São formados de túbulos seminíferos com células fígado em resposta ao estrogênio.
intersticiais dispersas entre os túbulos. Os túbulos
O oócito é grande e cheio de gema (ao contrário dos
seminíferos contêm espermatogônias e células
mamíferos). O oócito está circundado por uma
germinativas em desenvolvimento em contato direto
membrana vitelina. A região do disco germinativo, que
com as células de Sertoli.
contém o material nuclear, é uma estrutura opaca
As células intersticiais secretam vários androgênios situada na superfície do oócito sob a membrana
(testosterona e androstenediona) embora o androgênio vitelina.
principal presente no sangue seja o primeiro. Em
Oviduto: conduto que se estende do ovário até a
resposta aos fotoperíodos estimuladores ou à medida
cloaca, no qual cada região está especializada para
que se aproxima a maturidade sexual, quantidades
desempenhar funções específicas.
crescentes de LH circulante estimulam a diferenciação
das células de Leydig. Em seguida, as células de 1. Infundíbulo: A extremidade fimbriada do infundíbulo
Leydig maduras são capazes de produzir androgênio torna-se ativa por ocasião da ovulação e engolfa o
sob ação estimuladora do LH. ovo. Alguns espermatozoides são armazenados
nas glândulas do infundíbulo, que é onde ocorre a
Ductos epididimais: conectam-se ao ducto deferente
fecundação. Os ovos passam cerca de 15 a 30 min
distal, que conduz o sêmen até a cloaca. Em
nesse segmento.
consequência da absorção do líquido dos túbulos
2. Magno: a parte mais longa do oviduto. A albumina
seminíferos, a concentração do esperma é
(produzida em resposta ao estrogênio) é
acentuadamente aumentada durante seu transporte ao
depositada nesse segmento ao longo de duas a
longo desse sistema. Os espermatozoides adquirem
três horas.
motilidade à medida que percorrem o sistema de
3. Istmo: local onde as membranas das cascas
ductos excurrentes, enquanto os espermatozoides
interna e externa são depositadas, o ovo
presentes no canal deferente não parecem móveis. A
permanece nesse local de 1 a 1,5h.
motilidade dos espermatozoides não parece ser
4. Útero/glândula da casca: onde a casca é
essencial à fecundação, porque os espermatozoides
acrescentada. Água e sais, além de pigmento,
testiculares têm a capacidade de fertilizar oócitos
também são acrescentados ao ovo na glândula da
quando são colocados dentro do oviduto acima da
casca, o ovo permanece por aproximamente 20h.
vagina. A inseminação ocorre por contato cloacal; as
Durante aproximadamente as primeiras 6 horas,
cloacas do macho e da fêmea são colocadas em
um líquido aquoso produzido pela região do colo
aposição direta, em vez de ocorrer uma penetração
passa para dentro do ovo, resultando em um
real.
aumento de duas vezes na massa da clara. Essa
Espermatogênese: Embora os testículos das aves “dilatação” pode continuar durante o tempo em que
sejam internos, isto não significa que a o ovo ficar na glândula da casca.
espermatogênese seja insensível à temperatura - a 5. Vagina: a parte do oviduto que se estende entre a
espermatogênese está bem adaptada à temperatura glândula da casca e a cloaca e não tem função na
corporal alta das aves (cerca de 41°C). formação do ovo.
Fêmeas: Armazenamento do esperma:
Apenas o ovário e o oviduto esquerdo desenvolvem-se. Os espermatozoides inseminados são armazenados
nos túbulos de armazenamento de esperma da junção
Durante a estação de reprodução ou durante a
uterovaginal e são liberados e transportados ao
fotoestimulação das aves domésticas, os folículos
infundíbulo para que ocorra a fecundação.
cheios de gema estão dispostos com uma hierarquia. O
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Apenas os espermatozoides móveis e comprimento suficiente para iniciar a reprodução.
morfologicamente normais entram nos túbulos de Todavia, com o passar do tempo, esses sinais neurais
armazenamento de esperma. começam a falhar para manter a secreção de
gonadotrofinas, apesar da estimulação contínua de luz.
Endocrinologia do ovário:
Essa “fotorrefratariedade” é um evento gradual,
A teca interna produz basicamente androgênios, caracterizado por um declínio gradativo na produção de
enquanto os estrogênios são originados da teca ovos até, finalmente, a hipófise não secretar LH
externa. A progesterona é produzida em quantidades suficiente para manter as gônadas e ocorrer a
maiores pela camada de células da granulosa dos regressão gonadal. O mecanismo dessa regressão
folículos grandes. ovariana parece residir no hipotálamo, onde a síntese
O LH estimula a esteroidogênese, tanto na camada de ou secreção do hormônio liberador de LH (LHRH)
células da teca quanto da granulosa. declina.

Os folículos ovarianos estão dispostos Cada ovulação é seguida de oviposição. A secreção


hierarquicamente, ou seja, o folículo que será ovulado de prostaglandinas pelo folículo pré-ovulatório e
em seguida é referido como F1, o folículo que será também pelo folículo pós-ovulatório colabora para a
ovulado no dia seguinte é denominado como F2 e oviposição.
assim por diante. Esses folículos são muito bem
O choco é observado quando a produção de ovos
vascularizados e isto é importante para a transferência
declina e a galinha começa a incubar seus ovos. Essa
de grandes quantidades de componentes da gema
condição está associada à redução da ingestão de
proveniente do sangue.
alimentos.
Ciclo ovulatório:
Durante o choco, quando a galinha está incubando, as
As galinhas, diferentemente dos mamíferos, têm concentrações plasmáticas das gonadotrofinas são
somente uma fase folicular. muito baixas e há regressão do ovário. A concentração
plasmática de prolactina é alta.
Por elas não gestarem, não há necessidade de um
corpo lúteo.
Os fatores-chave para a determinação da regulação da
ovulação (e oviposição subseqüente) são as gerações
das ondas pré-ovulatórias de LH e a presença de um
folículo maduro no momento em que a onda de LH
ocorre. A regulação da onda pré-ovulatória de LH é o
resultado de um ritmo circadiano que restringe essa
onda para um período “aberto” de 8 horas durante as
24 horas do dia.
O resultado, entretanto, é que a onda de LH ocorre
mais tarde a cada noite até que, eventualmente, a onda
seja suprimida porque os eventos neuroendócrinos
necessários que culminam nela não ocorreram durante
o período aberto e nenhum ovo será posto no dia
seguinte. Esse dia é chamado dia de “pausa”. A
galinha retomará seu ritmo neuroendócrino, ovulará
inicialmente no período aberto, e botará o primeiro ovo
da próxima ninhada bem cedo no próximo dia. A
concentração de FSH permanece constante.
Fotorefratariedade: O início da reprodução ocorre
quando a luz, agindo por meio de fotorreceptores no
cérebro, envia sinais neurais que o sistema endócrino
da ave percebe como um dia longo, ou seja, de
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