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CAPÍTULO V

Pode a Civilização Egípcia Ser de


Origem Asiática?

Aqui, como em tudo o que o precedeu, é importante fazer a


distinção entre o que pode ser deduzido a partir de um exame
rigoroso dos documentos históricos e o que é reivindicado por
e para além desses documentos - contrário ao seu testemunho.
Para atribuir a civilização Egípcia uma origem Asiática ou
qualquer outra estrangeira que seja, devemos ser capazes de
demonstrar a existência prévia de um berço da civilização fora
do Egito. No entanto, nós não podemos subestimar o fato de
que esta condição básica e indispensável nunca foi cumprida.

Em nenhum outro lugar as condições naturais favoreceram o


desenvolvimento de uma sociedade humana para a mesma
extensão como no Egito. Em nenhum outro lugar nós
encontramos uma indústria Calcolítica comparável em sua
perfeição técnica. Além disso, para além de algumas estações
de idade incerta na Palestina, nenhum vestígio do homem mais
antigo do que 4000 a.C. existe na Síria ou Mesopotâmia.
Por essa data, os Egípcios tinham os pés no limiar de sua
própria história. É, então, razoável atribuir esta evolução
precoce dos primeiros habitantes do Egito para seu próprio
gênio e às condições excepcionais do Vale do Nilo. Nada
prova que foi devido à incursão de estranhos mais civilizados.
A própria existência de tais, ou pelo menos de sua civilização,
continua para ser provada. *
[ * - Moret & Davy, op. cit., p. 122.]

De um modo geral, estas observações por Moret ainda


são irrefutáveis hoje. O autor faz alusão à data 4241 A.C.
[4236 depois de uma ligeira correção dos primeiros cálculos],
quando o calendário estava definitivamente em uso no Egito. . .
. Assim, é no Egito que encontramos, com certeza matemática,
a mais antiga data histórica da humanidade. O que encontramos
na Mesopotâmia? Nada suscetível de ser datada com certeza. A
Mesopotâmia ainda estava construindo com tijolos secados ao
sol feitos de barro que a chuva transformava em uma massa de
lama.

As pirâmides, templos e obeliscos do Egito, sua


abundância de colunas em Luxor e Karnak, suas avenidas de
Esfinges, os colossos de Memnon, suas esculturas em rocha,
seus templos subterrâneos com colunas proto-Dóricas (Deir-el-
Bahari) em Tebas, são uma realidade arquitetural palpável
ainda hoje, evidência histórica que nenhum dogma pode
explodir no ar.
Em contraste, o que o Irã (Elam) e a Mesopotâmia produziram
antes do oitavo século (época dos Assírios)? Somente montes
de barro disformes.

Esses montes têm sido proclamados como ruínas de


templos e torres em ruínas que se espera restaurar. Assim, um
arqueólogo Britânico, Seton Lloyd, está restaurando o interior
de um hipotético templo Babilônio do segundo ou terceiro
milênio, reproduzido por Breasted. *
[ * - James H. Breasted, The Conquest of Civilization (A
Conquista da Civilização). New York: Harper & Brothers,
1926, fig. 57.]

Esta restauração está para ser levada a cabo com escavações


executadas pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago.
Essas restaurações, incluindo a da Torre de Babel, são
extremamente graves para a história da humanidade por causa
da ilusão que elas podem criar.
"Os restos desses edifícios torre Babilônios são muito escassos,
e tem havido muita diferença de opinião quanto à forma
adequada de restauração. *
[ * - Ibid., p. 128, nota 1.]
No Egito, o estudo da história repousa em grande parte
em tais documentos escritos como a Pedra de Palermo, as
Tábuas Reais de Abydos [Royal Tablets of Abydos], o Papiro
Real de Turin [Royal Payrus of Turim], e a Crônica de
Manetho. A estes documentos autênticos, temos de acrescentar
todo o corpo de evidências relatadas pelos escritores antigos,
de Heródoto a Diodoro, para não mencionar os Textos das
Pirâmides, O Livro dos Mortos, e milhares de inscrições nos
monumentos.

Na Mesopotâmia, era inútil procurar qualquer coisa


similar. As tabuletas cuneiformes em geral carregam nada mais
que contas de comerciantes, recibos e contas laconicamente
escritos. Os antigos permaneceram em silêncio sobre a suposta
cultura Mesopotâmica anterior aos Caldeus. Eles consideraram
esta última uma casta de sacerdotes-astrônomos Egípcios, isto
é, Negros. *
[* - Cf. Diodoro, Histoire Universelle, Bk. 1, Sec. 1, 56-57.]

De acordo com os Egípcios, relata Diodoro, os Caldeus


eram "uma colônia de seus sacerdotes que Belus tinha
transportado sobre o Eufrates e organizado no modelo da casta-
mãe [mother-caste], e esta colônia continuou a cultivar o
conhecimento das estrelas, conhecimento que ela trouxe da
pátria." *
[Ferdinand Hoefer, Chaldée, Assyrie, Medie, Babylonie,
Mésopotamie, Phénicie. Paris: Ed. Didot frères, 1852, p. 390.]
Por isso é que "Caldeu" [“Chaldean”] formou a raiz da palavra
Grega para astrólogo. A Torre de Babel, uma pirâmide de
degraus semelhante à torre de Saqqara, também conhecida
como "Birs-Nimroud" e "Templo de Baal", foi provavelmente
o observatório astronômico dos Caldeus.

Isso se encaixa, pois Nimrod (Nemrod), filho de Kush,


neto de Ham [Cam], o ancestral Bíblico dos Pretos, é o símbolo
do poder mundano: "Ele era um poderoso caçador diante do
Senhor, Daí o ditado, 'Como Nimrod, um poderoso caçador
diante do Senhor. O início de seu reino foi Babilônia, Ereque
[Arach] e Acádia [Akkad], todos eles na terra de Sennar.
Daquela região saiu ele para Assur." *
[* - Genesis, X, 9-11.]

O que, então, seria mais normal do que a existência de


pirâmides de degraus em Saqqara, na Babilônia (cidade
Kushita de Bel), na Costa do Marfim (na forma de pesos de
bronze), e no México, onde a emigração Negra através do
Atlântico é atestada por autores Mexicanos e os próprios
arqueólogos?

Uma vez que a Ásia Ocidental foi o berço dos Indo-


Europeus, se uma civilização comparável à do Egito houvesse
florescido lá, antes do período de Caldeu, a sua memória, não
importa o quão vaga, teria sido transmitida a nós pelos Antigos,
que formam um ramo dos Indo-Europeus, os mesmos que
forneceram tantos depoimentos comprobatórios sobre a cultura
Negro-Egípcia.

De acordo com a curta cronologia, a 3200 anos antes de


Cristo o Egito foi unificado em um reino sob Menes. Na Ásia
Ocidental, nada semelhante ocorreu. Em vez de um poderoso,
reino unificado, nós encontramos apenas cidades: Susa, Ur,
Lagash, Mari, Suméria, atestadas por vezes por anônimos
túmulos que são apelidados de "túmulos reais" sem qualquer
prova. Assim são elevadas ao grau de reis pessoas que não
eram nem ficticiamente nem meramente patriarcas da cidade
ou vila. Hoje, em cada aldeia do Senegal, é possível encontrar
uma família que afirma ser sua fundadora. O membro mais
velho de uma família muitas vezes é o patriarca da aldeia em
questão e o objeto de certa deferência por parte de seus
habitantes. No entanto, dois mil anos, portanto, seria absurdo
dar-lhe o título de rei e falar do rei de Koki Jad, Koki Guy,
Koki Dahar, e assim por diante.

Sobre a importância das então-chamadas tumbas reais de


Ur, o Dr. Georges Contenau escreve:

Na presença dos sepulcros reais, podemos perguntar-nos se reis


foram realmente envolvidos e se não deveríamos ligar estes
túmulos com o culto da fertilidade. Na realidade, o que nos
parece é que os ocupantes desses túmulos são, por assim dizer,
anônimos. . . .
M. S. Smith acredita que esses túmulos podem conter não
verdadeiros reis, mas atores do drama sagrado apresentado em
festivais onde o protagonista principal era sacrificado. . . .
O inventor (das tumbas), Sir Leonard Woolley, nega
categoricamente. . . .
Descrevendo esta descoberta sensacional dos túmulos reais,
salientei, muito naturalmente, que os Citas [Scythians] muito
mais tarde praticaram ritos semelhantes. . . .
Embora nós nunca tenhamos tido a sorte de encontrar uma
tumba Mesopotâmica intacta, além das tumbas reais de Ur, e,
embora nós nunca tenhamos encontrado documentos explícitos
sobre a continuidade do ritual fúnebre revelado pelas
escavações em Ur, uns poucos tabletes, no entanto, jogam um
pouco de luz sobre a persistência algo enfraquecida daquela
prática.
Uma carta que data da época Assíria dos Sargonitas
[Sargonites] informa-nos que o filho do Governante de Acádia
e outros lugares "foi para seu destino", assim como a senhora
do palácio [lady of the palace], e que ambos tinham sido
enterrados. *
[Georges Contenau, Manual d'archéologie orientale. Paris: J.
Picard, 1947, IV, 1850-1858.]

É lamentável que os vagos documentos disponíveis datem


de um período tão recente (século VIII A.C). Não é menos
lamentável que a comparação que vem "bastante naturalmente"
à mente é com os costumes Citas [Scythians] como descritos
por Heródoto no quinto século. De fato, ao referir às mesmas
descrições citadas pelo Dr. Contenau (III, 1556), nós
percebemos que é impossível ser mais selvagem e bárbaro do
que os Citas. Conseqüentemente, nós estamos longe dos
vestígios de uma civilização que poderia ser reivindicada como
a mãe da civilização Egípcia.

O termo "inventor", aplicado à Sir Leonard Woolley


quem descobriu estes túmulos, prova que a palavra "real"
[“royal”] não podia ser justificada, exceto como uma hipótese
de trabalho. Pelo contrário, os mais antigos reis de Elam eram
Pretos, sem a menor dúvida, como atestado por monumentos
exumados por Dieulafoy:

Muitas outras maravilhas estavam prestes a ser reveladas e nós


fomos de uma surpresa a outra. Na demolição de uma parede
Sassânida feita dos mais antigos materiais disponíveis
localmente, monumentos foram encontrados datando do
período Elamita da história de Susa, em outras palavras, mais
cedo do que a captura desta fortaleza por Assurbanípal. Mas
aqui temos de dar a palavra a Dieulafoy:

"Ao remover uma tumba colocada através de uma parede de


tijolos-crus que era parte das fortificações do portão Elamita,
os trabalhadores descobriram uma urna funerária. A urna foi
envolta em uma cobertura de alvenaria composta de tijolos
esmaltados. Estes vieram de um painel representando um
personagem soberbamente vestido com uma túnica verde com
bordado amarelo, azul, e branco. Ele usava uma pele de tigre e
carregava um bordão ou uma lança de ouro. O mais
surpreendente de tudo, os personagens cujos maxilares
inferiores, barba, pescoço e mãos eu achei eram pretos. Seus
lábios eram finos, sua barba espessa; o bordado, de estilo
arcaico, parecia ser o trabalho dos artesãos da Babilônia ".
Em outras paredes Sassânidas construídas de materiais
anteriores, foram encontrados tijolos esmaltados revelando dois
pés calçados em ouro, uma mão em muito-boa forma, um pulso
coberto com pulseiras; os dedos seguravam um daqueles
longos bastões que se tornaram o emblema do poder soberano
sob os Aquemênidas [Achaemenides]. Um pedaço do manto
trazia o brasão de armas de Susa, parcialmente escondido sob
uma pele de tigre. Finalmente, uma franja florida sobre um
fundo marrom. Sua cabeça e pés eram pretos. Era ainda
evidente que toda a decoração tinha sido projetada para
combinar com a tez escura do rosto. Somente personagens
poderosos tinham o direito de carregar longos bastões e usar
pulseiras. Só o governador de um posto fortificado poderia ter
sua imagem bordada em sua túnica. No entanto, o proprietário
do bastão, o mestre da cidadela era preto. Por isso, é altamente
provável que Elam era governada por uma dinastia preta e, a
julgar pelas características do rosto já descritas, uma dinastia
Etíope. . . . *
[François Lenormant, Histoire ancienne des Phéniciens. Paris:
Lévy, 1890, pp. 96-98.]
Meio século depois, as conclusões do Dr. Contenau
confirmaram as conclusões de Dieulafoy sobre o papel
desempenhado pela raça Preta na Ásia Ocidental. Primeiro, ele
recordou a opinião de Quatrefages e Hamy sobre os tipos
étnicos representados em monumentos Assírios. Os Susanos
[Susian], em particular, "um provável produto de alguma
mistura de Kushita e Negro com o nariz relativamente
achatado, narinas dilatadas, maçãs-do-rosto proeminentes e
lábios grossos, é um tipo racial bem observado e bem
representado." *
[Contenau, ibid., p. 97.]

Em seguida, ele informa a classificação de Houssaye da


população atual, provavelmente composta de três camadas,
uma das quais é assim descrita:

Ariano-Negróides correspondentes aos antigos Susanos


[Susians] que em sua maior parte eram Pretos, uma raça de
Negros baixos, com pequena capacidade craniana. Os Ariano-
Negróides são braquicéfalos, e não dolicocéfalos como grande
parte dos Negros; eles são encontrados no Japão, ilhas da
Malásia, nas Filipinas, e Nova Guiné.
Embora esta classificação possa ser ligeiramente modificada, o
lugar que ela atribui aos Negros deve ser mantido. Pela sua
existência, podemos explicar a presença, entre os arqueiros
Persas retratados em tijolos coloridos, de guerreiros pretos que,
no entanto, não possuem as características étnicas de Negros.
Sem exagerar a importância deste elemento, não parece que a
sua presença na Elam antiga possa ser posta em dúvida." *
[* - Ibid., P. 98.]

O mais antigo pano de fundo Negro da Elam antiga lança


nova luz sobre certos versos do Épico de Gilgamesh, um
poema Babilônio (Kushita):

Pai Enlil, Senhor dos países,


Pai Enlil, senhor da palavra verdadeira,
Pai Enlil, Pastor dos Pretos . . . *

[ * - Citado por Christian Zervos, L'Art en Mésopotamie. Ed.


Cahiers d'Art, 1935. (In Gods, Graves, and Scholars: {New
York: Knopf, 1967} C. W. Ceram chama o Épico de
Gilgamesh "o primeiro grande épico da história mundial" e cita
a partir de seu trabalho "a primeira versão da lenda Bíblica do
Dilúvio.") ED.]

Neste épico, Anu, o deus primitivo, pai de Ishtar, tem o


mesmo nome Negro que Osiris o Onian: "A deusa Ishtar tomou
a palavra e falou assim ao deus Anu, o pai dela..." (Versos 92-
93 ). Já vimos que, de acordo com Amélineau, os Anu foram os
primeiros Pretos a habitar o Egito. Um número deles
permaneceu na Arábia Pétrea ao longo da história Egípcia.
O Negro Anu é, portanto, um fato histórico, e não um conceito
mental ou uma hipótese de trabalho. Nós também podemos
relatar a existência, ainda hoje, de um povo Ani (Agni) na
Costa do Marfim, os nomes de seus reis são precedidos pelo
título Amon, como já foi observado anteriormente.

A cronologia de Viktor Christian, que se baseia nos


cálculos astronômicos de Kugler, data o início da primeira
dinastia de Ur entre 2600 e 2580, o que seria, portanto, também
o período dos chamados túmulos “reais" [“royal” tombs].
A data oficial, adotada até agora sem nenhuma razão especial,
oscila entre 3100 e 3000. Na verdade, a escolha de 3100 não
resulta de nenhuma necessidade além daquela de sincronizar a
cronologia Egípcia e Mesopotâmica. Uma vez que a história
Egípcia, de acordo com as estimativas mais moderadas,
começa em 3200, torna-se indispensável, "por solidariedade",
fazer a história Mesopotâmica começar em aproximadamente o
mesmo tempo, mesmo se todos os fatos históricos conhecidos
sobre essa região possam caber em um muito período muito
mais curto. Aludindo à estimativa de Christian, Contenau
escreve: "O que devemos pensar sobre esses novos números?
em si mesmos, eles parecem dar tempo suficiente para os
eventos históricos."
No entanto, ele tem o cuidado de não adotar esta cronologia
por duas razões:

A primeira é que o cálculo dos fenômenos astronômicos acima


mencionados, o que deveria ser um padrão fixo, está sujeito a
variações; . . .
A segunda razão é que a extra-curta cronologia não leva em
conta as civilizações vizinhas; é difícil explicar como a
civilização Egípcia que os Egiptólogos, nas estimativas mais
moderadas, iniciam em cerca de 3100 A.C., poderia ter
precedido história mesopotâmica por 600 anos. As relações
existentes entre a Ásia e o Egito, na época proto-histórica, são
um fato estabelecido; elas se tornam inexplicáveis, assim como
o avanço da civilização Minóica (Creta) seria, se esses novos
números fossem adotados. A proposta parece pouco aceitável.
Eu acredito que o próprio muito interessante estudo do Sr.
Christian leva a uma conclusão admissível somente se um
estudo paralelo puder causar uma redução similar na data de
início das civilizações Egípcia e Egéia. *

[ * - Contenau, ibid., III, 1563.]

Em outro trabalho, publicado em 1934, o Dr. Contenau


insiste: "Existe uma solidariedade geral que deve ser levada em
conta. O período histórico se abre aproximadamente ao mesmo
tempo no Egito e na Mesopotâmia, no entanto, os Egiptólogos
geralmente se recusam a fixar a data de Menes, fundador da
Primeira Dinastia, em mais tarde do que 3200 A.C." *

[ * - Georges Contenau, La Civilisation des et Hittites et des


Mitanniens. Paris: Payot, 1934, I, 49.]
A partir desses textos, é evidente que a sincronização da
história Egípcia e Mesopotâmica é uma necessidade resultante
de idéias, e não de fatos. A idéia motivante é ter sucesso em
explicar o Egito pela Mesopotâmia, ou seja, pela Ásia
Ocidental, o habitat original dos Indo-Europeus. O anterior
demonstra que, se permanecermos dentro do reino dos fatos
autênticos, nós somos forçados a ver a Mesopotâmia como uma
filha tardiamente nascida do Egito. As relações da proto-
história não implicam necessariamente a sincronização da
história nos dois países.

Para concluir esta seção, podemos refletir sobre esta


passagem de Lovat Dickson, citada por Marcel Brion: "Há
Trinta anos atrás, o nome Suméria não significava nada para o
público. Hoje existe algo chamado o problema Sumeriano
[Sumerian problem], um assunto para controvérsia e
especulação constante entre arqueólogos." *

[ * - Marcel Brion, La Résurrection des villes mortes. Paris:


Payot, 1948, p. 65. Translated as The World of Archeology.
New York: Macmillan, 1962.]

Referindo-se a monumentos Persas, Diodoro escreve que eles


foram construídos por trabalhadores Egípcios levados
forçosamente por Cambyses, "o Vândalo." "Cambyses ateou
fogo em todos os templos no Egito, isto foi quando os Persas,
transportando todos os tesouros para a Ásia e até mesmo
seqüestrando alguns trabalhadores Egípcios, construíram os
famosos palácios de Persépolis, Susa, e várias outras cidades
na Média." *
[* - Diodoro, Livro 1, Sec. 2, 102.]

De acordo com Estrabão, Susa tinha sido fundada por um


Negro, Titono [Tithonus], Rei da Etiópia e pai de Mêmnon:
"Na verdade, afirma-se que Susa foi fundada por Titono, o pai
de Mêmnon, e que sua cidadela teve o nome de Memnonium.
Os Susanos [Susians] são também chamados Cissianos
[Cissians] e Ésquilo [Aeschylus] chama a mãe de Mêmnon
Cissia. " *
[* - Estrabão, Livro 15, Cap. 3, 728.]

Cissia nos lembra de Cissé, um nome de família Africano. . . .

Fenícia

O homem encontrado em Canaã, em tempos pré-


históricos, o Natufiano [Natufian], era um Negróide. A
indústria de ferramentas Capsiana, que, sem dúvida, veio do
norte da África para aquela região, era também de origem
Negróide. Na Bíblia, quando as primeiras raças brancas
chegaram ao local, elas encontraram uma raça preta lá, os
Cananeus [Canaanites], descendentes de Canaã, irmão de
Mesraim, o Egípcio, e Kush, o Etíope, filhos de Cam [Ham].

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