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FOLHA DE RESPOSTAS
Além disso, a flexibilização da exigência da CNDT não significa que a empresa ficará isenta
de suas obrigações fiscais. Pelo contrário, a empresa em recuperação judicial continuará
sujeita às obrigações tributárias, devendo buscar formas de regularizar sua situação fiscal ao
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longo do processo de recuperação. A flexibilização apenas permite que
a empresa tenha a oportunidade de reorganizar suas finanças e buscar a superação da
crise.
Outro ponto a ser considerado é que a recuperação judicial não beneficia apenas a empresa
em dificuldades, mas também os credores e a economia como um todo. A manutenção da
empresa em atividade gera empregos, movimenta a cadeia produtiva e contribui para a
arrecadação de impostos. Portanto, é do interesse de todos que a empresa tenha condições
de se recuperar, mesmo que temporariamente não esteja em dia com suas obrigações
fiscais.
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Já o STJ, em diversos julgados, tem se posicionado no sentido de que
a exigência da CNDT pode ser flexibilizada, desde que a empresa em recuperação judicial
apresente um plano viável de recuperação e demonstre a capacidade de cumprir com suas
obrigações fiscais no futuro. O STJ entende que a finalidade da recuperação judicial é a
superação da crise econômico-financeira da empresa, e não a punição pelo descumprimento
de obrigações tributárias passadas.
REFERÊNCIAS
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