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EXCLUSIVO

BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A invenção dos brasileiros


Para haver um Brasil independente, no qual tivesse lugar a representação nacional, era necessário que existissem brasileiros. Este é mais
em que se assinala o bicentenário da independência do Brasil.

Nuno Gonçalo Monteiro


12 de Agosto de 2022, 7:02

Colonizadores portugueses no Brasil, circa 1820 (in "Voyage Pittoresque et Historique au Bresil", Jean-Baptiste Debret) HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES

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“Chamamos Braziliense, o natural do Brasil; Brasileiro, o português europeu ou o estrangeiro, que lá vai negociar ou
estabelecer-se; seguindo o gênio da língua portuguesa, na qual a terminação eiro denota a ocupação; exemplo sapateiro o que
faz sapato; (…) brasileiro o que negocia em brasis ou gêneros do Brasil (…) desde que começamos a escrever este Periódico,
limitamos o derivado brasiliano, para os indígenas do país, usando do outro braziliense, para os estrangeiros e seus
descendentes ali nascidos ou estabelecidos; e atuais possuidores do país.” (Hipólito J. da Costa, Correio Brasiliense, n.º 165,
março de 1822)

As palavras transcritas de Hipólito José da Costa no Correio Brasiliense, um dos periódicos mais marcantes para o processo da
independência, são bem conhecidas. Na mesma altura, outros publicistas conferiam sentidos distintos aos mesmos termos. O
próprio D. Pedro, futuro Imperador, falaria nesse ano de “brasileiros” para se referir aos “habitantes do Brasil”, com os quais
pretendia estabelecer um “governo representativo”.

Por volta de 1822, a denominação fixou-se exatamente com esse significado. Para haver um Brasil independente, no qual
tivesse lugar a representação nacional, era necessário que existissem brasileiros, embora, de facto, só uma pequena parte dos
habitantes pudesse participar nas instituições representativas da entidade política que se procurava criar. A flutuação das
designações indica, sem dúvida, a ausência até então de um termo comum de uso generalizado para identificar os diversos
habitantes (https://www.publico.pt/2022/08/04/culturaipsilon/noticia/povos-indigenas-formacao-sociedade-colonial-brasil-
2014256) das múltiplas capitanias da América portuguesa, futuras províncias do Brasil.

Nada do que se disse é específico do Brasil e dos brasileiros, pois uma evolução semelhante se pode encontrar na generalidade
dos territórios da América ibérica. Para evocar um dos que tinham tido uma ocupação pelos europeus mais antiga, ainda em
meados do século XVIII se chamava México à capital e a uma parte do território mais amplo do Reino da Nova Espanha.

Pela mesma altura, o termo “indianos” (às vezes, criollos) era talvez o mais comum para designar as elites descendentes de
espanhóis, mencionando-se muitas vezes “mexicanos” para referir uma parte da população ameríndia.

Depois de 1810 tudo se acelerou, mas nem as fronteiras nem os nomes da nova entidade política subsequente e da sua
população estavam inteiramente fixadas na década seguinte, embora se difundissem as alusões aos mexicanos num sentido
mais amplo. Na maioria dos outros espaços ibero-americanos vizinhos o processo foi ainda mais lento. (D. Tank de Estrada, in
J.C. Chiaramonte et al. (ed.), Crear la nación. Los nombres de los países de América Latina, Buenos Aires, 2008, pp. 257-269)

Na verdade, em todos esses cenários se pretenderam fundar entidades políticas autónomas, ou seja, Estados independentes,
os quais, mesmo quando combinados com uma componente monárquica e hereditária, como no caso do Brasil, retiravam a
sua legitimidade da existência de uma nação específica (a Constituição brasileira de 1824 (https://digital.bbm.usp.br/view/?
45000010165&bbm/7348#page/12/mode/2up) declarava que todos os poderes eram “representantes da Nação”). E as nações
eram compostas por pessoas que recebiam também uma denominação própria para as diferenciar das demais, parte das quais
eram cidadãos de pleno direito. Todas eram realidades novas ou muito recentes, uma vez que, anteriormente, não existia
sequer a noção de nacionalidade, palavra que não constava dos dicionários. O conceito antigo consagrado no direito era o de
naturalidade que se adquiria pelo nascimento ou por outros meios, que podia alargar-se a toda uma monarquia ou aplicar-se
apenas a uma escala local.
Jean-Baptiste Debret, 1823 WIKICOMMONS

No início de oitocentos assistiu-se, de facto, a uma imensa mutação nos significados das palavras. Esta grande revolução
semântica só pode ser entendida se se romper com a tendência acentuadamente cronocêntrica dos media e de parte dos
académicos atuais, ou seja, a imposição ilimitada de categorias e termos do presente a múltiplos passados.

Decididamente, essas mudanças tinham sido antecedidas pelo novo horizonte de expectativas que a Ilustração e as Revoluções
Americana e Francesa tinham produzido. Difundiram-se outras formas de pensar a organização da sociedade. Todavia, o seu
impacto esteve longe de ser imediato e contínuo: ao invés, os efeitos da expansão franco-napoleónica e da invasão da
Península foram muito mais rápidos e diretos. O sequestro da família real espanhola e a invasão de Portugal por Napoleão em
1807/1808 aceleraram as mudanças em curso. No entanto, as respostas não foram exatamente as mesmas em toda a parte e os
antecedentes e contextos divergiram igualmente.

O Brasil não era, até 1808, uma unidade política, antes um conjunto de capitanias que comunicavam no plano administrativo
mais com Lisboa do que entre si. No entanto, partilhavam certos traços comuns, para além dessa conexão. Desde logo, as
instituições formalizadas (capitanias, câmaras, paróquias). Em todas existiam o que se chamava “índios bravios”, sem explícito
enquadramento institucional, os quais o mais difundido texto sobre colónias do Iluminismo europeu, escrito pelo abade de
Raynal, denominava “les brésiliens”.

Em todas essas capitanias existia também um imenso número de escravizados


(https://www.publico.pt/2022/08/01/culturaipsilon/noticia/lugar-impossivel-identidade-brasileira-2015685) trazidos
recentemente de África e numerosos libertos e homens livres deles descendentes, formando no seu conjunto a maioria da
população.

Por fim, em quase todas essas futuras províncias se encontrava uma população de origem portuguesa (entre outras),
constituída por núcleos estabelecidos há várias gerações, e por uma grande quantidade de recém-chegados, militares,
magistrados e eclesiásticos, mas, sobretudo, migrantes masculinos por conta própria, que vinham envolvidos nas redes
mercantis, muitos deles jovens provenientes do Entre-Douro-e-Minho.

Não era apenas o peso da escravatura dos africanos e seus descendentes, mas
também a grande escala dessa imigração europeia que diferenciavam o Brasil
dos territórios hispânicos

Não era apenas o peso da escravatura dos africanos e seus descendentes, mas também a grande escala dessa imigração
europeia que diferenciavam o Brasil da maioria dos territórios hispânicos e gerava fortes semelhanças entre as suas várias
parcelas. Vinda dominantemente de África mas também de Portugal, desde o início do século XVIII que boa parte da
população do Brasil, em rapidíssimo crescimento, não era “natural”, ou seja, não tinha nascido lá.
Os três séculos de existência do que depois da Independência se designou “Brasil Colonial” estão repletos de revoltas, de
resistências escravas e das chamadas “guerras bárbaras” contra os ameríndios. Interessa aqui realçar as tensões e disputas
entre os grupos estabelecidos e os europeus imigrantes, em geral, os primeiros ligados à terra e aos engenhos e os segundos ao
comércio.

Em Pernambuco ou no Rio de Janeiro, tais disputas deram lugar a guerras locais ou conflitos abertos. No entanto, quase
sempre alguns homens de negócio de grosso trato, uma boa parte dos quais tinha migrado do reino, não sendo, por isso,
natural das terras, acabaram por entrar nas câmaras, para não referir outras instituições, pelo menos no último terço do
século XVIII.

Embora com grandes variações, foram-se tornando também mais frequentes os casamentos entre pessoas das elites agrárias
estabelecidas e negociantes, magistrados ou militares vindos do reino europeu. Apesar das frequentes tensões entre os
estabelecidos e os recém-chegados, estas não se cristalizaram, como em grande parte da América espanhola numa oposição e
dualidade permanente, assumida pelo Governo de Madrid, entre criollos e peninsulares. Em português, o termo crioulo
continuou a identificar os escravos africanos e seus descendentes nascidos na terra de cativeiro onde quer que ela fosse e não
as respetivas elites locais. Em Pernambuco, falou-se de “mazombos” e de “mascates” (associando os vindos do reino ao
comércio), mas estes termos nunca tiveram difusão geral.

Antes da chegada da Corte, em 1808, tinham-se coibido as tipografias e não existiam universidades no Brasil, ao contrário da
América hispânica. Só depois se instituíram as academias da marinha e militares e, apenas em 1827, se fundou uma
universidade. Coimbra deteve, assim, o monopólio da formação superior, motivo de reiteradas denúncias depois de 1820. Era
para o reino que tinham de vir os filhos das elites locais para frequentarem o ensino superior.

O século XVIII tinha-se pautado, no entanto, por um aumento notório dos estudantes brasílicos em todos os cursos. O número
anual de ingressos do Brasil subiu acentuadamente desde 1721 e a proporção dos estudantes em Coimbra naturais da América
portuguesa foi aumentando sempre, passando de 5,6% do total de graduados entre 1720 e 1770, para 11,5% até 1829.

O estabelecimento da Corte no Rio representou, entre muitas outras realidades,


uma clara americanização das prioridades políticas da monarquia, moldadas
agora em larga medida pelas elites dirigentes do Centro-Sul do Brasi

A formação jurídica universitária era requisito para o ingresso na magistratura, colocada a partir de Lisboa. Pela mesma altura,
o número global de magistrados naturais do Brasil que serviram a monarquia portuguesa em todos os seus territórios (“reino e
ultramar”) aumentou muito, situando-se em segundo lugar como origem geográfica, depois dos nascidos em Lisboa — um
crescimento também verificado entre dos naturais que chegaram a desembargadores desde a segunda metade de setecentos,
tanto no Brasil (um terço na Relação do Rio), como no reino europeu.
Real para o Brasil, Nicolas-Louis-Albert Delerive, Museu Nacional dos Coches WIKICOMMONS

Embora o acesso ao clero paroquial fosse quase sempre dominantemente local, desde o período pombalino destacaram-se
alguns bispos naturais da América, como ocorreu com dois primos cariocas, D. Francisco de Lemos (bispo de Coimbra) e J.J.
Azeredo Coutinho (bispo de Pernambuco e de Elvas e grande defensor da escravatura). Por fim, os governadores das capitanias
principais eram quase todos reinóis e fidalgos, muitos de primeira nobreza. A esse nível, não houve simbiose das elites.

Eis o que se quer realçar: ao invés de um processo gradual e cumulativo de “recíproca aversão” entre mazombos e reinóis —
que culminaria na “emancipação” dos primeiros através Independência —, verificou-se um legado múltiplo, subitamente
transmutado e acelerado pelo cenário político global e pelo estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro em 1808. Mesmo em
1821-1822, quando com grande protagonismo de uma imprensa livre se produziu uma distinção marcada entre portugueses e
brasileiros, as respetivas opções estiveram longe de ser linearmente determinadas pelo seu local de nascimento.

O estabelecimento da Corte (https://www.publico.pt/2022/08/02/culturaipsilon/noticia/transferencia-corte-brasil-2014342?


ref=bicentenario-independencia-brasil&cx=stack) no Rio representou, entre muitas outras realidades, uma clara
americanização das prioridades políticas da monarquia, moldadas agora em larga medida pelas elites dirigentes do Centro-Sul
do Brasil (com Rio e depois São Paulo à cabeça), que nunca se fundiram com as famílias da aristocracia de corte que
acompanharam o périplo dos reis.

A famosa abertura dos portos do Brasil aos aliados ingleses foi um marco decisivo. Com ela começaram a vir também
estrangeiros. Na frente diplomática externa, o tráfico dos escravizados africanos para o Brasil e as questões do Rio da Prata
passaram a ocupar um lugar central, contrariando por vezes exigências britânicas.

Entretanto, a monarquia mudaria oficialmente de estatuto e de nome, passando a chamar-se “Reino Unido de Portugal, Brasil
e Algarves”, uma nova situação com poderoso impacto negativo no reino europeu. A “revolução do Porto
(https://www.publico.pt/200-anos-revolucao-liberal)” de 1820, que daria lugar à convocação de eleições para uma assembleia
constituinte, fez-se em grande medida para contestar uma monarquia sediada no Brasil, e a condição a que, para muitos,
Portugal se reduzira: ser “colónia de uma colónia”. Ou seja, houve um processo de “independência” de Portugal que
antecedeu a independência do Brasil.
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Apesar de a maioria dos territórios do Brasil ter acabado por aderir ao projeto liberal
(https://www.publico.pt/2020/12/20/politica/noticia/portugal-velho-portugal-novo-dicionario-200-anos-revolucao-liberal-
portuguesa-1820-1943186) das Cortes convocadas para Lisboa e até eleito deputados para as mesmas, os conflitos rebentaram
rapidamente sobre temas como a sede da monarquia, a manutenção das instituições de governo no Rio ou os privilégios de
comércio. D. João VI regressou com toda a aristocracia da Corte, D. Pedro ficou. A vários títulos, 1822 foi o ano de todas as
ruturas políticas, indissociáveis da explosão da imprensa e da politização das sociabilidades. A invenção de uma nova entidade
política autónoma, que se viria a chamar Império do Brasil, e que se fundamentava na existência de uma nação brasileira,
exigia que se delimitasse os seus cidadãos. No interior de múltiplas disputas e guerras civis em várias partes do Brasil, onde
nem todos acatavam as orientações do Centro-Sul e de D. Pedro, foi-se desenhando uma condição até então inexistente: os
brasileiros, diferentes dos portugueses.

No Brasil, mesmo onde houve guerras locais com as forças militares portuguesa de um lado, como aconteceu na Bahia, as
opções políticas tomadas nessa conjuntura definiram em larga medida a identidade de cada um. Uma exceção à regra foi a
aristocracia titular da corte que acompanhou o regresso de D. João VI em 1821. Voltou quase como partira, deixando no Brasil
raros filhos segundo casados. O mesmo não se aplica a outros grupos, que permaneceram. Cerca de um terço dos jornalistas e
publicistas do ciclo da independência do Brasil, no qual tiveram destacado papel, tinha nascido em Portugal, tal como a maior
parte dos generais do futuro Império do Brasil. Mantiveram-se nos seus lugares intermédios muitos dos funcionários e
continuaram a chegar jovens migrantes, mesmo se em menor número, contra os quais se dirigiram, de resto, uma parte das
campanhas antilusitanas da imprensa radical, que procurava mobilizar grupos populares no Brasil.

Um dos textos mais sugestivos e citados pelos historiadores sobre esta conjuntura é o Ensaio histórico-político sobre a origem
[…] da antipatia e pública aversão de alguns portugueses europeus e brasilienses, publicado no Rio, em 1822. O argumento
principal era que “O Governo da Metrópole, desejando ter o Brasil debaixo do mais rigoroso sistema Colonial, raríssimas vezes
permitia que os filhos da terra ocupassem os primeiros empregos públicos da Colónia, dando por motivo desta exclusão a falta
de conhecimentos literários dos referidos filhos da terra […] e não queriam que estes homens fossem necessários inimigos de
Portugal, e dos Portugueses Europeus?”.
1824 Juramento de Sua Majestade o Imperador D. Pedro I à Constituição do Império WIKICOMMONS

Segundo o autor, magistrados, eclesiásticos ou oficiais do Exército, quando chegavam às “Colônias”, adotavam o uso de
tratarem “os filhos da terra brancos, e os de outras castas mestiças pelo epíteto de Mulatos, Cabias, Bodes, Tapuios”. O uso
desta terminologia estendia-se até ao jovem migrante minhoto que se casava com “uma rica Brasileira”, a quem logo chamava
“mulata”. Curiosamente, no mesmo texto se diz que “em Portugal nunca se fez diferença entre o Brasileiro e o filho da Mãe
Pátria”, pois “os lugares de Letras, os postos do Exército, os Tribunais, as mais altas estações sempre estiveram abertas aos
Brasileiros”.
Em resumo, “as queixas dos Brasileiros versam tão-somente contra alguns Europeus residentes”, mas elas seriam
“hereditárias”, sustentando a necessidade de dois reinos separados “governados pelo mesmo excelso Monarca” a partir do
Brasil. A questão era apenas entre “os Europeus de ambos os Mundos”, não se alargando a outros segmentos da população.
Eles, europeus, só eles, se ocupariam da emancipação dos “escravos pardos” e da diminuição dos males dos outros escravos.

Significativamente, o autor do texto, Raimundo José da Cunha Matos, era um militar natural de Faro, que tivera uma longa
permanência em São Tomé ao serviço da Coroa portuguesa, sendo depois governador de armas de Goiás e deputado, e
terminando a sua vida, pautada por diversos escritos notáveis, como marechal de campo do Império do Brasil. Confessava que
“o achar-me amalgamando e a minha família toda Europeia com o Brasil, o ter unido a minha sorte à sorte deste reino”, era o
motivo que o levara a escrever.

Depois de várias proposta e debates, a Constituição do Brasil, outorgada por D. Pedro em 1824, concedendo tal estatuto e com
limitações apenas aos libertos naturais do seu território, esclarecia que eram “cidadãos brasileiros”, entre outros, “todos os
nascidos em Portugal e suas possessões que, sendo já residentes no Brasil na época em que se proclamou a independência,
[…] aderiram a esta, expressa ou tacitamente, pela continuação da sua residência”.

O assunto não foi pacífico até à abdicação do Imperador, em 1831. Depois, a questão dos portugueses, embora recorrente, foi-
se tornando menos relevante na política brasileira (argumentos desenvolvidos em “Brasileiros e portugueses, 1822. Trajetórias
individuais e produção das diferenças”, in R. Stumpf e N. G. Monteiro (org.), 1822 — Das Américas Portuguesas ao Brasil, Casa
das Letras, 2022., pp. 257-294). Ao invés, o reconhecimento da cidadania ativa para a maior parte da população seria uma
agenda com largo futuro.

O autor escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico

Nuno Gonçalo Monteiro


Nuno Gonçalo Monteiro é historiador e investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e docente na
Faculdade de Letras da mesma universidade. Coordenou com Roberta Stumpf a publicação de 1822 — Das Américas Portuguesas ao Brasil,
Casa das Letras, 2022, em vias de ser lançado.

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