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A HUMANIZAÇÃO DO NASCIMENTO

Marcos de Noronha

Em 2014, a Top Model Gisele Bündchen contou no Fantástico da Rede Globo, como
foi seu parto natural. A modelo antes havia pesquisado, qual seria a melhor forma de dar a
luz, para ela e o bebê. Queria que fosse também a mais segura. Seus dois filhos acabaram
nascendo em casa e numa banheira.

Na década 80 eu fazia pós-graduação em Etnopsiquiatria na Universidade de Nice,


na França. Aproveitei minha passagem por aquele país para conhecer em Pithiviers, não
muito longe de Paris, um médico que chamava a atenção do mundo dirigindo uma
maternidade. Desta vez não era a descoberta de uma sofisticada tecnologia, que
frequentemente vira notícia na área da saúde, mas pelo contrário, foi alertando a sociedade
dos prejuízos que o irracionalismo científico e o modo de vida das sociedades modernas
podem nos causar. Pregando a tomada de consciência para as nossas raízes, nosso
instinto e capacidade de sentir e trocar afeto este profissional apresentou os pontos
essenciais que o homem deve considerar para reencontrar o seu equilíbrio. Esse equilíbrio
só seria possível se, primeiramente, lutássemos por um nascimento consciente que
preconizasse a total integração entre mãe, pai e filho, à partir da gestação e nascimento,
como ainda conservam sociedades tradicionais.

Eu visitei a maternidade de Michel Odent em Pithiviers em 1985 e na ocasião ele


detinha a maior estatística mundial de partos dentro d’água feitos em um hospital. Antes
disso, durante meu curso de medicina na Universidade Estadual de Londrina, eu pude
observar a forma de nascer dos índios Kaingangues no interior do Paraná e conhecer a
maternidade de Moisés Paciornik em Curitiba, hoje falecido. Desde então passei a
relacionar, às condições de gestação e parto à saúde mental de cada um de nós.

ACREDITANDO NA NATUREZA

Michel Odent, médico francês, que me concedeu entrevistas para uma série que fiz
sobre o assunto em meu programa Psiquiatria Sem Fronteiras, na ocasião transmitido pela
TV SBT e hoje no YouTube, no canal Terapia Social (podem ser localizados pelo site da
Associação Brasileira de Psiquiatria Cultura : www.abe.org.br). Definitivamente este médico
é uma pessoa à frente de seu tempo. Na sua visão de mundo procura compreender e
acreditar na natureza ao invés de modificá-la. Parece um índio, com cosmovisão
semelhante. Foi observando a vida humana desde sua semente e desde o nascimento e
ampliando seus estudos em psicologia e antropologia que ele deixa sua carreira
preeminente de cirurgião para se dedicar a obstetrícia.

Eu como estudante de medicina interessado em Saúde Mental, desde a faculdade,


já consultava obras para entender algumas contradições que descobria durante o curso.
Uma delas é clássica e de um discípulo de Freud: a obra de Otto Rank (1924) sobre o
traumatismo do nascimento que fez despertar a atenção ao tema, em vários autores,
dentre eles Frédérick Leboyer (1974) autor do também clássico "Nascer Sorrindo”. Havia
no bebê, além de sua estrutura biológica, todo um dinamismo psicológico que deveria
merecer cuidados e atenção já a partir da gestação. Desconsiderar esse aspecto seria um
ato de violência contra a vida, podendo trazer traumas, muitas vezes irreversíveis.
Interessante é que algumas sociedades tradicionais conservam esses conhecimentos,
revelados em seu comportamento diante da gestação e parto. Estudos mais avançados
tentam registrar as evidências de que, já na vida intra-uterina o ser humano é susceptível
ao som, luzes e sentimentos.

Em Nova York, Odent lançou o livro “O Renascimento do Parto” (1984), quando


resolveu deixar o hospital de Pithiviers e partir para o mundo, com objetivo de produzir
outras obras, proferir palestras e difundir suas idéias. Eu já o conhecia e havia me
encantado com seu livro, hoje esgotado, “Gênese do Homem Ecológico”.

PARTOS DENTRO D’ÁGUA NUM HOSPITAL CONVENCIONAL

A maternidade de Pithiviers é um hospital público e se tornou conhecida no mundo


inteiro graças as idéias de seu diretor, o Dr. Odent, que dava uma atenção peculiar as
parturientes. Ele procurava atender a uma reivindicação da mulher moderna: a de ser
respeitada como mulher, principalmente num momento tão particular de sua vida, como o
momento do nascimento. Nesta hora, o que ela mais necessita é de um local confortável,
familiar, onde ela possa dividir sua intimidade.

A necessidade de dar segurança ao parto fez com que a medicina o levasse ao


hospital, ambiente médico e aparelhado com instrumentos para o pronto socorro. Porém,
neste local, as necessidades básicas da mulher foram sendo desprezadas e a
responsabilidade sobre este ato, que outrora era quase totalmente de sua exclusividade, foi
cada vez mais sendo entregue à instituição e ao médico.

Em Pithiviers acreditava-se que o parto não é uma doença, mas um ato natural e
delicado e que a mulher tem condições de parir na maneira e na posição que ela própria
deseja. Isto é inerente a todo mamífero, e no caso dos humanos, houve interferência da
cultura. À medicina, a partir de então, só deveria providenciar a segurança necessária, sem
desprezar as manifestações instintivas ligadas ao ato do nascimento.

Não somente a mulher era foco de atenção e respeito na maternidade de Pithiviers,


mas também o bebê. Seguindo a linha de Leboyer e respeitando os primeiros momentos
da criança, proporcionando-lhe um lugar acolhedor a maternidade procura mantê-la sempre
junto à mãe. Neste momento, não se enfoca apenas a segurança clínica para o recém
nascido, mas também a sua segurança emocional. A presença da mãe e também do pai,
com o som de suas vozes, familiarizada pelo bebê desde a gestação, tranquiliza-o naquele
novo ambiente.

No dia de minha visita à Odent no hospital de Pithiviers, fazia um inverno rigoroso


em toda a Europa. Era o mês de Janeiro de 1985 e a neve cobria aquela cidade francesa
deixando a temperatura abaixo de 20 graus centígrados. Era preciso usar botas especiais
para andar pelas ruas, além de muito agasalho para suportar o frio. Dentro do hospital,
graças ao aquecimento central, a temperatura era agradável. Enquanto o Dr. Odent fazia o
acompanhamento de seus clientes, fiquei na sala de espera conversando com casais sobre
suas experiências no parto. Todos contaram entusiasmados o que vivenciaram, e até
mesmo um pai com o filho no colo, mostrou orgulho em descrever sua participação no
parto.
O anfitrião me recebeu com simpatia e simplicidade e me pediu que o aguardasse
em sua sala, enquanto ele finaliza os atendimentos. A sala parecia desorganizada com os
preparativos para a partida de Odent e sobre a mesa havia alguns livros e revistas. Dentre
elas havia a renomada revista científica “The Lancet” com seu artigo “Birth Under Water”. A
noticia, em relação ao parto dentro d’água, era que aquele serviço possuía uma
experiência de 121 casos, um dado mais significativo do que os dados apresentados por
um outro serviço renomado na Rússia.

NÃO PODEMOS FAZER DA GRAVIDEZ UMA DOENÇA

Quando questionei o médico francês sobre como era seu trabalho de preparação
para o parto ele me disse que era realizado na própria maternidade, procurando tornar o
local mais familiar para as gestantes: “É importante que a maternidade não seja um local
onde as mulheres venham apenas para se informar e serem examinadas. Seria contribuir
para fazer da gravidez uma doença. Ontem, por exemplo, como frequentemente fazemos,
nós nos reunimos em volta do piano, onde cantamos e criamos um clima de união e
segurança” – explicava Odent.

Subimos um andar onde ele me levou para conhecer a sala que tinha no centro um
piano. Nas paredes fotos de partos realizados; de mães amamentando e outras com as
mais variadas expressões dos seus bebês. As reuniões que acontece naquela sala são
geralmente animadas pelas parteiras, com a presença das gestantes e algumas vezes de
seus maridos. A participação não é obrigatória, ficando esse critério a cargo do casal.
Esporadicamente o grupo recebe a visita de um médico, psicólogo ou a de outro casal que
já vivenciou a experiência do parto naquele hospital. Odent e sua equipe pensam que se
deveria substituir a frieza de um ambiente hospitalar por uma decoração mais familiar e
aconchegante.

Se um hospital é destinado a doentes e a gestação é um processo natural, onde fica


o bom senso quando nossa sociedade escolhe este local para os partos? Se um hospital,
por abrigar doentes, oferece risco de contaminação às parturientes, o que era uma medida
de segurança perde seu sentido. A estrutura hospitalar está longe de atender as
necessidades de conforto e intimidade necessárias à mulher no momento do parto. Talvez
o ideal seria uma “Casa de Parto”, atendendo as necessidades de conforto da mulher e da
família, ao mesmo tempo em que oferece a segurança encontrada num hospital. Já em
alguns lugares a opção encontrada foi o parto domiciliar, como foi o caso da modelo
brasileira, que após um bom pré-natal, contava com a probabilidade de prever que não
haveria nenhum risco parir em casa. Caso ocorresse um problema durante o parto, o
hospital estava cerca de 20 minutos de sua casa, tempo necessário para realizarem os
preparativos no hospital, enquanto a mãe seria transportada. Nos partos domiciliares a
equipe de parteiros se desloca até a casa da parturiente durante o trabalho de parto,
levando consigo todo o arsenal necessário caso haja alguma eventualidade. Somente a
gestação complicada e o parto onde o pré-natal constatou probabilidade de riscos são
deslocados para o hospital, como acontece na Holanda por exemplo. Em alguns locais, a
própria população demonstra preferência pelo parto domiciliar, mas no Brasil ele
representa somente 1 % dos partos em geral.

SE UM PARTO NÃO PODE SER REALIZADO NA POSIÇÃO VERTICAL, TAMBÉM


NÃO PODERÁ SER REALIZADO NA MESA DE PARTO

Ao lado da sala de reuniões, naquele hospital francês, havia uma outra sala onde
são realizados os partos e que tinha três divisões. Na primeira parte havia uma cama baixa
e larga e no outro canto uma cadeira para partos, tiradas de um modelo antigo do médico
brasileiro Moisés Paciornik, de Curitiba. Em comunicação com esta sala havia uma outra
com paredes azuladas e decoração bem agradável. Nela uma piscina de 2 metros de
diâmetro, aproximadamente, para 70 centímetros de profundidade, onde até aquele
momento mais de 121 mães haviam optados por fazer seus partos. A água, colocada na
piscina apenas no momento do parto era apenas filtrada e a temperatura em torno de 37C.
Ela não era esterilizada e nem continha aditivos químicos de nenhuma espécie. Na última
sala interligada havia uma cama de parto, daquelas tradicionalmente encontradas em
maternidades. Odent comentou: “Esta sala esta praticamente abandonada. Se
eventualmente um parto não pode ser realizado na posição natural nas duas salas
anteriores (no caso em posição vertical), ele também não poderá ser realizado na mesa de
parto. Neste caso nós encaminhamos para uma operação cesariana”.

O Brasil ainda tem um numero abusivo de partos Cesarianos. Enquanto que na


França, cujo número de Cesarianas, considerado baixo, era na ocasião da minha entrevista
de 10,9% dos partos, a estatística de Pithiviers, um hospital público, contava apenas com
7 % de partos cirúrgicos. Além disso, a taxa de mortalidade perinatal nesse hospital é
menor ainda que a média francesa. A Organização Mundial de Saúde preconiza uma taxa
de Cesariana inferior à 20 %, mas infelizmente esse número aumentou. A França continua
com um número baixo e exemplar. Para os franceses parto cirúrgico é sinônimo de
problemas. A população neste país parece ser mais esclarecida. Na Inglaterra chega a
27% de partos cirúrgicos, nos EUA 30% e no Brasil a alarmante média de 55%. No nosso
país a incidência é criminosa, onde em alguns lugares com hospitais credenciados pelos
planos de saúde chega-se a média de 84% de Cesarianas. Não bastou as medidas do
Ministério da Saúde, no passado, tentando corrigir o pagamento de ambos, parto normal e
cirúrgico, no mesmo valor. Em Santa Catarina a maternidade do Hospital Universitário
mantém uma nova mentalidade tentando humanizar os partos, dispondo à parturiente uma
cadeira de parto e permitindo a presença de um familiar durante o ato.

A IMERSÃO DA MÃE EM ÁGUA MORNA É UM CAMINHO EFICIENTE, SIMPLES E


ECONÔMICO. QUE REDUZ A UTILIZAÇÃO DE DROGAS E INTERVENÇÕES DURANTE
O PARTO

Quando a mãe entra em trabalho de parto (contrações frequentes do útero e


dilatação do colo uterino precedendo o nascimento) ela é encaminhada às salas onde
realizam os partos. Porém, devido aos trabalhos de preparação no pré-parto, ela já estava
familiarizada com aquele ambiente, no caso de Pithiviers. É no momento do parto e com a
ajuda das parteiras que ela escolhe o local, ou seja, na cama baixa, na cadeira ou na
piscina. A experiência daquele serviço coincide com os dados etnológicos colhidos por
Odent: “as mães possuem nesse momento uma atração pela água”. Ao entrar em contato
com a água quente da piscina e nela tendo uma possibilidade de movimentação mais livre
da bacia, os efeitos desagradáveis das contrações diminuem. Há uma melhora da dilatação
do colo uterino e aceleração do trabalho de parto. Para o recém nascido minimiza as
diferenças na troca de um meio aquoso, a do líquido amniótico, onde ele se desenvolveu
no útero da mãe, e o contato com o ar. O bebê passa da água para a água - é tocado,
acariciado e docemente trazido para o outro meio. Assim que ocorre a expulsão ele é
tomado pelos braços da mãe e não há nenhum risco de inalação de água. No abraço, pele
com pele, trocando olhares, acontece uma comunicação muito íntima e inicia-se uma nova
etapa do relacionamento entre pais e filho, sugerindo harmonia tão importante para a
saúde da criança. Lembrando os trabalhos do etologista austríaco Konrad Lorenz, e seu
conceito de “imprinting”, onde uma espécie de gansos, ao nascerem seguirão o primeiro
ser que virem se movimentando. Neste mundo animal, envolvendo diversas espécies, os
primeiros acontecimentos após o nascimento parecem ter uma importância particular no
comportamento dos filhotes.

Nesta maternidade todos os partos são realizados na posição natural, ou seja, a


vertical. Como bem já havia relatado Odent (1979), são inúmeras as vantagens nesse tipo
de parto em comparação com o parto na posição horizontal preconizada nos hospitais das
cidades modernas. A posição horizontal na mesa de parto foi imposta irracionalmente pela
civilização ocidental, sem nenhuma consideração com a parturiente ou com a criança. Na
época dos reinados na Europa, um médico também francês, Dr. Mauriceau recomendava a
abolição das cadeiras obstétricas em favor do leito, onde a mulher cansada após o parto, já
poderia permanecer em repouso. São os estudos antropológicos que confirmam em
diversas civilizações tradicionais a prevalência dos partos na posição vertical, como a
posição encontrada espontaneamente pela gestante. A história conta que essa brusca
mudança na posição se deu por volta do século XVII por sugestão de Mauriceau e o
modismo dentre a nobreza da época.

NÃO PODEMOS DESPREZAR AS NECESSIDADES DE CONTATOS CUTÂNEOS


AFETUOSOS QUE POSSUI O RECÉM NASCIDO

Mas a visita ao hospital de Pithiviers não havia terminado. Antes de partirmos Odent
decidiu me mostrar uma nova forma de atenção que o seu serviço dava aos bebês
prematuros. Ao invés de colocá-los numa incubadora (berço especial com aquecimento) o
prematuro ficava em contato pele à pele com a mãe e com o pai numa sala aclimatizada (
com a neve sendo vista lá fora, pela janela ). Os cuidados tomados eram o aquecimento
adequado do ambiente e limitação das visitas naquela área, tentando proteger o recém
nascido de transtornos que pudessem perturbá-lo.

A forma convencional e sistematizada de tratar o bebê em nossas maternidades e


berçários não leva em conta algumas necessidades sutis, embora importantes, para
aqueles pequeninos seres. Nestes locais, as atividades visando a cuidar da segurança dos
bebês acabam afastando-os das mães, e fazem com que sejam manipulados sem se dar
conta do que pode representar para eles esse distanciamento. Hoje não podemos
desconsiderar as atitudes traumáticas para os recém nascidos, decorrentes da introdução
de sondas, ou pelo uso de produtos químicos para prevenir infecções. Apesar de tantas
publicações sobre as necessidades e sensibilidade do recém nascido é lamentável
constatar a desatenção de muitas maternidades, até mesmo com os ruídos sonoros e
estímulos luminosos nocivos a criança que acaba de vir ao mundo. Wilhelm Reich (1971) já
acusava em sua época de negligência aos profissionais e a sociedade em geral para este
momento tão delicado da vida humana, arriscando em dizer que, como consequência, nós
estaríamos vivenciando um verdadeiro “massacre dos recém nascidos”.
Cenas num hospital convencional, de mães desesperadas, não vendo a hora de
livrarem-se da dor durante o trabalho de parto, não tem necessidade de se repetir em
nossos dias. Devemos nos perguntar porque o nascimento parece acontecer de uma forma
mais tranquila em algumas sociedades tradicionais, ou em maternidades publicas, como no
exemplo de Odent e Paciornick. Alguns médicos explicam que este deslocamento das
parturientes para o hospital se justifica em nome da segurança e apontam que a
consequência foi redução da mortalidade perinatal. Mesmo que os dados apontam uma
redução da mortalidade perinatal, não é devido ao fato do deslocamento para o hospital,
mas sim, devido a melhoria na assistência em geral recebida pela mulher no mundo,
inclusive no pré-natal.

No Ocidente, dentre as classes diferenciadas dos países em desenvolvimento,


ocorre uma preferência para o parto cesariano ou para o parto sob efeitos de anestesia.
Em ambos a mãe se encontra imóvel, contrariando o que previa a natureza. Minha
intenção, ao relatar essas experiências, é levar a sociedade em geral a uma tomada de
consciência para o momento do nascimento. O objetivo é prevenir algumas consequências
tão conhecidas pelos psiquiatras, que podem estar ligadas as condições de gestação e
parto.
O parto deve ser algo vivo e de profunda intimidade entre a mãe e o bebê que a
anestesia e a imobilidade da mãe certamente interferiria. Separação brusca da mãe e filho
e agressões devem ser repensadas.

OBRAS RELACIONADAS

LEBOYER, F., “Nascer Sorrindo”, Brasiliense, São Paulo, 1974


LEBOYER, F., “Cette Lumière d’Ou Vient l’ Enfant”, Seuil, Paris, 1978
NORONHA, M., “Terapia Social”, Saint Germain, Florianópolis, 2007
NORONHA,M., “O Cérebro e as Emoções" Saint Germain, Florianópolis, 2021.
ODENT, M., “O Renascimento do Parto” Saint Germain, Florianópolis, 2002
ODENT, M., “Birth Under Water”, The Lancet, London, dezembro, 1983
ODENT, M., “Genèse de l’Homme Écologique”, Epi, Paris, 1979
ODENT, M., “Bien Naître”, Seuil, Paris, 1976
ODENT, M., “A Cientificação do Amor” Saint Germain, Florianópolis, 2002
ODENT, M., “A Cesariana” Saint Germain, Florianópolis, 2004
ODENT, M., “Água e Sexualidade – O Parto Ecológico”, Saint Germain, Florianópolis,
2004
PACIORNICK, M., “O Parto de Cócoras”, Brasiliense, São Paulo, 1979
RANK, O., “Lê Traumatisme de la Naissance”, Payot, Paris, 1971

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