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MANUAL DE INSTRUÇÕES

SERRA FITA GEMINADA

FOTOS MERAMENTE ILUSTRATIVAS

2308071301

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As informações contidas neste documento são propriedade da METALÚRGICA SCHIFFER


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em vigor. Considere-o emprestado para ser utilizado apenas no interesse do proprietário

METALÚRGICA SCHIFFER SA
Indústria Madeireira / Impl. Rodoviários
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Av. Souza Naves, 3199
E-Mail schiffer@schiffer.com.br
Fone (42)3227-6543

Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4

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1.1. Identificação ........................................................................................................................ 4
1.2. Características técnicas....................................................................................................... 5
1.3. Específicações técnicas ...................................................................................................... 5
2. TRANSPORTE ........................................................................................................................... 5
3. ARMAZENAGEM ........................................................................................................................ 6
4. INSTALAÇÃO ............................................................................................................................. 6
4.1. Sistema elétrico ................................................................................................................... 6
4.2. Aterramento ......................................................................................................................... 7
5. SEGURANÇA ............................................................................................................................. 7
5.1 Símbolos de segurança ........................................................................................................ 7
5.2. Princípios de segurança ...................................................................................................... 8
6. LIMITES DO EQUIPAMENTO ..................................................................................................... 9
7. INÍCIO DE OPERAÇÃO .............................................................................................................. 9
7.2. Ajuste do posicionamento da lâmina.................................................................................. 10
7.3. Verificação de funcionamento do acumulador de pressão. ................................................ 10
7.4. Lâmina estreita ...................................................................................................................11
7.5. Limpeza..............................................................................................................................11
8. OPERAÇÃO ............................................................................................................................. 12
8.1. Sistema Hidráulico dos rolos posicionadores..................................................................... 12
8.2. Sistema Pneumático.......................................................................................................... 12
8.3. Sistema Elétrico ................................................................................................................ 13
8.4. Conjunto de lubrificação da lâmina .................................................................................... 13
8.5. Conjunto raspador do volante ............................................................................................ 13
8.6. Raspador da lâmina .......................................................................................................... 13
8.7. Guia passiva da lâmina ..................................................................................................... 14
9. LUBRIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 14
Tabela de lubrificantes .............................................................................................................. 16
9.1. Lubrificação dos mancais dos volantes. ............................................................................ 16
9.2. Lubrificação geral .............................................................................................................. 17
10. FALHAS E AÇÕES.................................................................................................................. 18
11. DEFEITOS EM LÂMINAS DE SERRA FITA ............................................................................ 18
11.1. Trincas na garganta: ........................................................................................................ 18
11.3. Trincas nas costas da lâmina: .......................................................................................... 19
11.4. Quebra de dentes: ........................................................................................................... 19
12. MANUTENÇÃO PREVENTIVA: .............................................................................................. 20
13. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................... 20
14. TERMO DE GARANTIA .......................................................................................................... 21

1. INTRODUÇÃO

1.1. Identificação

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É feita através dos dados contidos na plaqueta de identificação fixada na lateral da
máquina.

Sempre que for necessário se referir a esta máquina, fornecer os seguintes dados:

· Número da Máquina;
· Modelo da Máquina;
· Número de série;
· Capacidade;
· Tensão (V) e frequência (Hz);
· Tempo de uso do equipamento e em quantos turnos;
· Detalhes inerentes ao trabalho da máquina.

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1.2. Características técnica

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

280 T
2AT-1,00 ( )
2BT-1,10 ( )
Modelos 2DT-1,25 ( )
2ET-1,35 ( )
2FT-1,50 ( )
Número
Série
Capacidade
Lado direito
Posição da alimentação
Lado esquerdo
Diâmetro máx das toras
Comprimento da lâmina de s. fita mm
Servo motor ( )
Sistema do bitolador Motofreio ( )
Hidráulico ( )
Tensão elétrica trifásica 380 VCA
Tensão de comando 24 VCC VCC
Peso
Dimensões C.L.A.)

1.3. Específicações técnicas

• Serra de fita vertical dupla, uma direita e outra esquerda.(Geminada).


• Alimentação contínua por corrente central para o corte das costaneiras laterais
simultaneamente em toras, acionada por motoredutor.
• Velocidade de avanço ajustada por inversor de frequência.
• Sistema de rolos posicionadores rotativos na entrada.
• Gatilhos unitizadores disparadores da tora de ação pneumática.
• Sistema de acalcadores superior para manter o semi-bloco durante o avanço.
• Sistema de prensores laterais para manter as costaneiras durante o avanço até a posição
de separação.

2. TRANSPORTE

Ao receber a máquina, recomendamos o cuidado e inspeção, verificando a existência de


eventuais danos provocados pelo transporte. Caso ocorram, notificar, por escrito e com fotos,
imediatamente, a Schiffer S/A e a empresa transportadora para fins de
seguro. O içamento através de cinta de
poliester.

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3. ARMAZENAGEM

A máquina deve ser armazenada em local seco, sem encostá-la a outros objetos. Se a
mesma permanecer inativa por um período prolongado o peso dos eixos fará com que a graxa dos
mancais seja expulsa da área de contato, removendo a película lubrificante e ocasionando a
oxidação (ferrugem). Recomenda-se que todos os eixos sejam girados, com a mão, a cada
bimestre.

4. INSTALAÇÃO

Assentar a máquina em piso estável e previamente nivelado, renivelando-a no sentido


longitudinal e transversal se necessário, tomando o cuidado de fixar o equipamento conforme
especificação da planta de fundação.

4.1. Sistema elétrico


A tarefa de ligação dos motores deverá ser executada por um técnico eletricista, que
deverá obedecer rigorosamente os esquemas elétricos que acompanham a máquina. Após as
ligações observar se o sentido de rotação dos motores está correto. O dimensionamento dos
cabos para a alimentação do C.C.M.(Centro de controle de motores) deverá ser feito levando-se
em consideração a potência motora total instalada (soma total das potências motoras), a queda de
tensão em função da distância entre a fonte de energia e os motores e o tipo de instalação
(eletrocalha, aérea, etc.).

Obs.: Segundo Hélio Creder, “Manual de Instalações elétricas ”, Livros Técnicos e Científicos
Editora, 3.6 – Quedas de tensão admissíveis págs. 80 – 81, e NBR-5410 a maior queda de tensão
admissível entre o C.C.M. e o motor é de 4% (quatro por cento).

4.2. Aterramento

O chassi do equipamento e seus motores, bem como C.C.M. e painel de comando que
possam vir a acompanhar o equipamento, devem estar devidamente aterrados com aterramento de
resistência inferior à 10 Ohm.

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5. SEGURANÇA

5.1 Símbolos de segurança

As medidas e ações de segurança ajudam a evitar danos à vida e à saúde dos


colaboradores, bem como evitam danos materiais.
A simbologia apresentada a seguir auxilia na compreensão das instruções relativas à
segurança na operação e manutenção da máquina .

5.2. Princípios de segurança

Este equipamento pode apresentar riscos quando não obedecidas as orientações


de segurança listadas neste manual:

5.2.1. Apenas pessoal autorizado, com treinamento e conhecimento suficiente para tal

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pode realizar operação, manutenção e limpeza do equipamento com segurança;

5.2.2. Quem realiza operação, manutenção ou limpeza do equipamento deve


portar os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) necessários: Óculos de
proteção, luvas, protetores auriculares, sapatos de proteção e vestimenta
completa. Quando em intervenções no equipamento que impliquem no uso de maçaricos,
furadeira, aparelhos de solda ou outros, faz-se necessário acompanhamento e orientação de
profissional de segurança habilitado;

5.2.3.As guarnições e proteções instaladas no equipamento protegem o operador e demais


próximos ao equipamento. O uso das mesmas é indispensável, e quando o equipamento
estiver em operação mantenha-as sempre fechadas;

5.2.4. Roupas soltas ou excessivamente folgadas podem ser puxadas por partes móveis do
equipamento, assim como relógios, pulseiras ou corrente de pescoço, devendo ser evitadas
em ambiente de trabalho. Cabelos longos devem ser presos de forma apropriada.

5.2.5.Mantenha sempre limpa a área ao redor da máquina, tornando rotas e


espaços para operação e manutenção visíveis e desbloqueadas, evitando
quedas ou acidentes.

5.2.6.Antes de qualquer ajuste ou reparo, desligue a corrente elétrica no painel de


comando através da chave de partida e certifique-se de que todas as partes móveis se
imobilizaram. Certifique-se, também, de que a máquina não possa ser acionada por
descuido de outra pessoa.
5.2.7. Certifique-se de que a alimentação elétrica está devidamente isolada antes de prosseguir
com qualquer interferência no equipamento.

5.2.8.Sempre que deixar a posição de trabalho, o operador deve desligar o painel de


comando e levar consigo a chave do mesmo, evitando o uso por pessoal não
autorizado. O operador deve também desabilitar qualquer equipamento que possa vir a
compor o ambiente fabril junto ao equipamento em questão.

6. LIMITES DO EQUIPAMENTO
O equipamento foi concebido e fabricado dentro dos limites de utilização e orientações
indicados na sessão 1,2 e em condições corretas de manutenção e operação. Qualquer utilização
fora dos padrões anteriores pode vir a expor operadores e trabalhadores próximos à riscos.

7. INÍCIO DE OPERAÇÃO
Toda manipulação do equipamento deve ser feita tomando as medidas apresentadas
anteriormente neste manual. O sistema de alimentação, o gatilho de disparo da tora, bem como os
demais equipamentos que podem vir a compor o ambiente fabril no qual este equipamento está
inserido podem ocasionar acidentes, sendo responsabilidade do operador atentar aos itens de
segurança coletivos e individuais, bem como os procedimentos de segurança.

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Antes de ligar o equipamento é responsabilidade do operador certificar-se de que a
máquina está com todas as proteções fechadas e que todos os envolvidos no processo
produtivo estão fora da região de trabalho do equipamento e que estão cientes do início
de funcionamento do mesmo.
As Serras Fitas Verticais possuem mecanismos específicos para operação. Nesta sessão
serão listados os mesmos.
7.1. Tensionamento da lâmina de serra de fita
Colocar a lâmina de serra de fita mantendo os dentes para fora dos volantes.

Esta máquina está equipada com um sistema Hidropneumático de Tensionamento da


Lâmina, (patente requerida SCHIFFER) que permite pressão constante e maior
sensibilidade de compensação, quando da ocorrência de resíduos entre a lâmina e o volante,
diminuindo muito a possibilidade de trincas, ruptura da emenda e mesmo a quebra de eixos.

Para o correto tensionamento da lâmina, o operador deverá primeiramente observar na tabela


do tensionamento, o valor da pressão correspondente à lâmina utilizada, em relação ao diâmetro do
volante da máquina. Esta pressão poderá ser obtida girando o botão elétrico (Tensiona), que aciona
a mini unidade hidráulica tensionando a lâmina de serra de fita, acompanhando a progressão da
pressão no ponteiro do manômetro . Para destensionar, girar o botão (destensionar) o qual aciona
uma válvula hidráulica aliviando a pressão. Para destensionar quando não tiver energia elétrica
empurrar o botão indicado pela seta para dentro mantendo-o acionado.

Para proceder a desaeração do ar no cilindro hidráulico, que se


encontra dentro da coluna quando necessário,sem a lâmina de serra de fita
sobre os volantes, acionar o botão tensiona para que suba as hastes de
suspenção do volante superior. Acione a botão destensiona deixando o
volante superior descer totalmente, repita o procedimento mais uma vez ,
assim o ar interno do cilindro retorna
ao

reservatório da unidade
hidráulica.

Nunca mexer no parafuso tampa superior do acumulador


hidráulico, pois o mesmo é carregado com gás inerte
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(Nitrogênio) sob pressão controlada para seu correto funcionamento nesta máquina.7.2.
Ajuste do posicionamento da lâmina.

• Girar manualmente a lâmina / volantes, verificando a sua posição, se o fundo


dos dentes estiverem muito para fora ou muito para dentro ajustar pela
cambagem.

• A cambagem serve para posicionar a lâmina de serra de fita em cima do abaulado do


volante. Para posicionar a lâmina, coloque o cabo extensor na alavanca de cambagem, a
alavanca do sentido da cambagem na foto está neutra, girar para esquerda ou direita para
definir o movimento de subir ou descer a haste que inclina o volante superior. Dependendo
da inclinação no girar o volante manualmente a lâmina avança para dentro ou para fora do
abaulado do volante. A posição ideal é deixar o fundo do dente aprox. 2 mm para fora da
borda do volante.

7.3. Verificação de funcionamento do acumulador de pressão.

• Com a lâmina tensionada conforme tabela;


• Colocar um pedaço de feltro de aproximadamente ½” x 50 mm x 200 mm na parte
trazeira entre a lâmina e o volante;

• Forçando-se o giro dos volantes manualmente (fazendo a lâmina


subir e descer várias vezes sobre o feltro, porém, sem que haja
variação da pressão indicada no manômetro, a não ser uma ligeira
vibração no ponteiro.

• alteração significativa na pressão, indica possível vazamento da pré-carga interna


do acumulador o qual deve ser substituído ou recalibrado na fábrica.

7.4. Lâmina estreita

Após várias reafiações, a lâmina de serra torna-se mais estreita, e nestas condições tem a
tendência de fazer com que os dentes trabalhem sobre os volantes, danificando sua superfície,
além de perder o recalque. É necessário portanto, corrigir-se a posição de giro da lâmina a cada
troca, fazendo-se com que o fundo dos dentes trabalhem fora da borda dos volantes (pelo menos
2,0 mm). Este ajuste também é necessário mesmo com lâminas largas, quando o preparo não é

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correto, ou o abaulado do volante está desgastado e necessitando ser retificado. Na máquina
sistema direito, para deslocar os dentes da lâmina para fora, girar a alavanca da cambagem para
a esquerda, estando o pino da catraca posicionado à esquerda. Para mover a lâmina para dentro,
procededa cambagem para a direita, estando o pino da catraca posicionado à direita. Para
deslocar para dentro, proceder de forma inversa. Lâminas estreitas menor que 2/3 da largura ,
pode danificar a retifica abaulada do volante.

7.5. Limpeza

Qualquer operação de limpeza deve ser realizada tomando os cuidados


apresentadosneste manual. O equipamento deve ser mantido limpo, bem como suas regiões de
trabalho e manutenção, prevenindo acidentes, aumentando sua vida útil e mantendo seu
desempenho.

ITENS DE LIMPEZA PERIÓDICA


Item Forma de limpeza Periodicidade
Remoção de particulado acumulado sobre o feltro. No A cada troca de
Feltros caso de queima do feltro, o mesmo deve ser lâminas.
substituído.
Remoção de qualquer particulado que possa estar A cada troca de
Guias da lâmina
preso nas guias. lâminas.
Remoção de qualquer particulado que possa estar A cada troca de
Raspadores
preso nos raspadores. lâminas.
Remoção de qualquer particulado que possa estar A cada troca de
Guia linear
preso nos trilhos. lâminas.
Remoção de qualquer particulado que possa estar Semanalmente.
Motores
preso no ventilador.

8. OPERAÇÃO

• Esta máquina foi projetada para serrar de uma só vez duas costaneiras das toras.

• O avanço da corrente contínua tem tres velocidades programadas, deve ser ajustada de
acordo com a dureza da madeira e altura do corte. Madeiras duras requerem menor
velocidade, assim como maior altura de corte também requer menor avanço.

• Ajustar a bitola desejada, de 3"até 6”, através das


bitolas programadas no painel de comando.

• Suspender os Rolos posicionadores pelo


manipulador de comando do
posicionador sobe, para que a tora
alimentada fique acima da corrente
dentada do avanço.

• Alimentar uma tora através do gatilho


alimentador acionando a pedaleira
abaixo do painel de controle.

• Girar a tora pelo manipulador de


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comando gira esquerda ou gira a direita, até estar na posição adequada ao corte em
seguida baixá-los em posição intermediária para que a tora desça em cima da corrente
contínua, mantendo o posicionamento e avanço para o corte.

• A tora é mantida estável atravéz de dois braços acalcadores superiores logo após os rolos
posicionadores.

• Na saída da tora serrada, o bloco central é mantido estabilizado através dos braços
acalcadores superiores, e as duas costaneiras serradas são mantidas por braços
prensores laterais até a posição de descarga, enquanto o bloco central continua o avanço
para alimentar a próxima máquina.

• Tomar cuidado especial para que o avançamento da madeira não seja feito enquanto a
bitola não se completar.

8.1. Sistema Hidráulico dos rolos posicionadores

• Ligar através de botão de comando liga/desliga a bomba hidráulica para a suspenção e


descida dos rolos posicionadores.

8.2. Sistema Pneumático

• O ar fornecido pelo compressor deve ser limpo livre de impurezas.


• O filtro separa a umidade do ar, e deve ser drenado periodicamente.
• O regulador não deve passar de 6 bar de pressão.
• O lubrificador atomiza o óleo que vai para as partes pneumáticas.
• Uma gota de óleo a cada 3 minutos de operação.
• Regular semanalmente o fluxo da Vazão do Óleo.
No prensor vertical lateral há um regulador de pressão individual que é
ajustado em teste no funcionamento, definindo a pressão ideal.

8.3. Sistema Elétrico

• Todo o sistema de acionamento dos braços acalcadores, e dos


braços prensores, são comandados por um C.L.P. (controlador
lógico programável) sincronizados com um encoder (gerador de
pulsos).
• Bitolador eletronico (ver manual de programação anexo)

8.4. Conjunto de lubrificação da lâmina


• Este conjunto é responsável por umedecer a lâmina de serra com
óleo biodegradável de baixa viscosidade, de forma a evitar que a
resina proveniente da madeira, não fique impregnada na lâmina.
• A falha deste conjunto pode causar alterações na
temperatura da lâmina e pode causar
desvios no corte.
• O operador deve executar limpeza e
inspeção periódica da seguinte
forma:
• A cada troca de lâmina:

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• Fazer inspeção no conjunto, retirar resíduos acumulados em serviço;
• Verificar nível do reservatório de óleo;
Semanalmente
• Regular gotejamento da lubrificação da lâmina. (uma gota a cada 2 a 5 minutos);

8.5. Conjunto raspador do volante

• O conjunto raspador tem a função de limpeza dos resíduos no


volante, provenientes do corte da madeira.
• O operador deve executar limpeza e inspeção periódica a cada
troca de lâmina:
• Fazer inspeção no conjunto, retirar resíduos acumulados em
serviço;
• Semanalmente efetuar limpeza geral do conjunto, eliminando os
resíduos e impurezas.

8.6. Raspador da lâmina


• O raspador da lâmina tem a função de evitar queda de resíduos para o
volante inferior, garantindo um corte eficaz de madeira.
• Este deve ser regulado de forma a encostar levemente na lâmina, para
evitar desgaste excessivo e aquecimento.
• A cada troca de lâmina executar limpeza e inspeção;
• Semanalmente efetuar limpeza geral do conjunto, eliminando os resíduos e impurezas.

8.7. Guia passiva da lâmina

• Neste modêlo de guia os tarugos de madeira (4) devem


ficar a 0,1 mm da face da lâmina. Esta regulagem
proporciona à mesma, uma certa estabilidade capaz de
garantir um corte sem desvios.

• Para que se consiga esta regulagem deverão ser seguidos os seguintes passos:
-Com o auxílio de uma chave de boca (9/16”) girar , no sentido anti-horário, as porcas (2) até que
possam girar, livremente os copos de bronze (3);
-Com o auxílio de uma chave “L” (acompanha a máquina), girar estes copos, no sentido horário
fazendo com que os tarugos de madeira (4) toquem na lâmina;
-Com a mesma chave gire, agora, no sentido anti-horário aproximadamente 12 mm de corda,
desta forma criará o espaço desejado de 0,1mm (entre a face da lâmina e o tarugo de madeira).

• Travar as porcas (2) nesta nova posição.


• É necessário que a cada troca de lâmina se faça um
ajuste e limpeza (verificação) neste conjunto.

9. LUBRIFICAÇÃO

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É recomendado que se adote um plano de lubrificação eficiente designando um funcionário
especificamente para esta função, evitando paradas para manutenção corretiva, danos ao
equipamento e acidentes.
É recomendado cuidado na armazenagem e o manuseio dos lubrificantes. A melhor
condição para a sua armazenagem é em local coberto, evitando que condições climáticas alterem
suas propriedades. Quanto ao manuseio dos mesmos, devem ser armazenados e manipulados
em recipientes limpos e compatíveis com o lubrificante, com bocal adequado para enchimento
e/ou aplicação do lubrificante.
Todos os pontos de lubrificação indicados possuem correlação com a tabela de lubrificação
e periodicidade presente neste tópico.

Óleo para a bomba hidráulica do tensionamento

ÓLEO TEMPERATURA AMBIENTE


MARCA 10° - 50°
ATLANTIC DURO AW 32
CASTROL HYSPIN AWS 32
ESSO NUTO H 32
IPIRANGA IPITUR AW 32
LUBRAX INDL.
PETROBRÁS
HR – 32 EP
SHELL TELLUS 32
TEXACO RANDO OIL HD 32

Tabela de equivalências de óleos para sistemas pneumáticos

Marcas

Petrobrás Castrol Esso Ipiranga Mobil Promax Texaco Shell

Lubrax Indl. Hyspin Nuto H - Ipitur Maxlub Rando


DTE – 24 Tellus 32
HR 32 EP AWS 32 32 AW 32 MA – 10 HD – 32

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Tabela de lubrificantes

9.1. Lubrificação dos mancais dos volantes.A prática tem


demonstrado que tanto a falta quanto o excesso de
lubrificante são igualmente prejudiciais à vida dos rolamentos.
Portanto é importante que o responsável pela manutenção da
máquina obedeça, rigorosamente, os períodos de
relubrificação indicada no manual e nas plaquetas e afixada
na sua coluna. Todos os rolamentos dos volantes já saem de
fábrica devidamente lubrificados para um período de 1000 horas
A quantidade de graxa para a troca em cada rolamento é definida
pela formula: Qg= 0,01xDxB [gramas]
D= Diâmetro externo do rolamento
B= Largura do rolamento
• Para realizar a troca de lubrificação dos mancais:
- Retirar, totalmente a tampa (1);
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- Remover toda a graxa velha exposta (reservatório 2);
- Fechar a tampa (1)
- Desparafusar, parcialmente, a tampa (3) afastando-a do mancal aproximadamente 1,5 mm;
- Injetar o lubrificante (Graxa EP-2) através da graxeira (4), girando manual e lentamente o eixo
para uma melhor distribuição da graxa no rolamento, até que a graxa velha escoe pela abertura
(1,5mm) entre o mancal e a tampa (3);
- Desparafusar, totalmente a tampa (3) afastando-a o suficiente para que se possa retirar toda a
graxa velha do reservatório (5), deixando-o vazio;
- Fechar a tampa (3);

9.2. Lubrificação geral

Tipo de mancais Modelos Lubrificação

Guia linear

Mancais Pillow block

Com a máquina
Correntes parada e
manualmente
utilizando-se de pincel,brocha
ou almotolia.

Hastes do volante Por ponto


superior

Ver tabela de óleo abaixo.


Redutor GC Período de troca do óleo ver
plaqueta no próprio redutor.

Tabela de lubrificante de redutores

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9.2.1. A Lubrificação dos motores deve ser feita conforme os intervalos de relubrificação
especificados na plaqueta de identificação.

10. FALHAS E AÇÕES

Nesta sessão serão apresentadas ações para correção de possíveis falhas. Caso a falha que
tenha ocorrido não esteja listada ou a solução sugerida não tenha sido suficiente, contatar o
fornecedor.
DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO
Preencher o nível : Nota: o volante
Volante superior não Falta de óleo no reservatório superior deve estar totalmente para
sobe baixo.

Válvula não esta acionando Verificar se o solenoide não esta danificado.

Abrir a tampa traseira da coluna e


Fuga de óleo verificar no conjunto hidráulico
Não mantém a
possível vazamento de óleo nas
pressão
conexões e reapertá-las.

Ar no sistema Proceder a desaeração conf. fl. 9

11. DEFEITOS EM LÂMINAS DE SERRA FITA

11.1. Trincas na garganta:


• Fundo agudo: - Utilizar rebolo mais grosso e retificá-lo para arredondar o fundo.

• Riscos de afiação: - Utilizar rebolo de grana mais fina.

• Material queimado: - Limpar o rebolo com frequência e proceder a última passada sem
descer o rebolo.
• Material fatigado: - A cada afiação desgastar, levemente, o fundo do dente (eliminar a
martensita – se possível retificar com ferramenta de alta rotação).
11.2. Trincas Pé de galinha na garganta:

• Excesso de tensão ou costa da lâmina muito longa.

11.3. Trincas nas costas da lâmina:


• Excesso de avanço: - diminuir avanço ou aumentar área do fundo do dente.

• Costas queimadas ( recuo da lâmina ): - Eliminar a lâmina queimada. Aumentar ângulo “C”.

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• Lâmina muito grossa: - Utilizar somente lâminas < 1 / 1000 do diâmetro dos volantes, ou
diminuir rotação.

11.4. Quebra de dentes:


• Vibração: - Dente fraco por excesso de profundidade, de arraste ou comprimento.

• Cava superpreenchida: - Excesso de avanço ou cava pequena ( > 60% preenchida por
serragem).

• Guias com muita interferência geram excesso de calor causando trincas.


11.5 Demais cuidados:

• Ao afiar é interessante uma última passada com rebolo fino para se obter um bom
recalque.

• Ângulos “C” acentuados facilitam o corte, porém debilitam o dente.

• O fundo do dente deve ser longo para repartir as tensões geradas pelo giro do volante.

• Bloqueando-se a compensação do tensionamento a lâmina procura cair do volante.

• Lâminas novas devem girar livres ( sem cortar ) por algum tempo ( 30 min. ), e em seguida
ser relaminadas, se necessário.

DEFEITOS CAUSAS CORREÇÕES


Gulet pequeno Mudar formato do dente
Cava com vértice afiado Arredondar a cava do dente
Cava arrepiada Última passada com rebolo fino
Trincas na cava Cava queimada Afiar com menos avanço
Cava estressada Remover material a cada afiada
Lâmina muito grossa Utilizar < 1 / 1000 do volante
Costas muito longa Relaminar corretamente

Regular / substituir guia de


Guias atritando
pressão
Trincas em geral Serragem no volante Melhorar raspador
Laminação incorreta Relaminar
Lâmina azulada Eliminar atritos com a lâmina

Costa muito longa Relaminar


Lâmina avança Ângulo excessivo Reafiar
Abaulado gasto Retificar os volantes

Pouco ângulo Reafiar


Lâmina afasta Frente muito longa Relaminar
Abaulado gasto Retificar os volantes

Lombos na lâmina Laminar corrigindo-os


Ângulo incorreto Refazer
Lâmina desvia Recalque incorreto Refazer
Igualização irregular Refazer
Guias muito afastadas Regular guias

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Tensionamento incorreto Relaminar
Abaulados incorretos Retificar volantes

12. MANUTENÇÃO PREVENTIVA:

Manter as correntes do avanço e do rolo posicionador sempre tensionadas

FELTROS: Devem estar limpos e isentos de superfície queimada, em contato com a lâmina porém
sem causar pressão. Os de limpeza dos volantes deverão trabalhar em contato (sem pressão
excessiva).
BICA DE SERRAGEM: Em “celeron” deve estar próxima da lâmina, porém nunca encostada (para
não permitir aquecimento da lâmina por atrito ou serragem entre a mesma e o volante).
GUIAS DA LÂMINA (PRESSÃO): Deverão trabalhar sempre conforme as instruções descritas em
anexo. Este último procedimento é indispensável quando se usa este tipo de guia a fim de não
permitir que limalhas de aço (lâmina) aderida ao material anti-atrito se funda por caldeamento
(gerando calor excessivo por atrito aço / aço). Por fim deslaminando a serra.
HASTES : Devem estar limpas, com suas guias (buchas) lubrificadas. É necessário que se
movimente a haste em todo o seu curso para uma lubrificação mais eficiente.
Obs.: Todos os itens acima devem ser atendidos a cada troca de lâmina (período médio de 4
horas).

13. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Em situação de emergência, utilizar do botão de emergência presente no painel de


comando do equipamento ou mais próximo do operador para parar o equipamento.
Aguardar a completa parada da máquina e dos demais equipamentos que possam vir a
compor o ambiente fabril no qual entostá inserido antes de realizar qualquer intervenção no
equipamento.
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________________________________________________________________________________
Realizar todos os procedimentos descritos na sessão 7 deste manual antes de qualquer
intervenção no equipamento.
Retomar atividade apenas após todas as medidas de segurança tomadas e a confirmação
de que todos os operadores envolvidos estão cientes disso e não se encontram próximos da área
de trabalho do equipamento ou demais equipamentos que possam vir a trabalhar em conjunto.

Obs : Preparar um plano com número de telefones emergênciais etc… para atender qualquer
situação anormal que envolva vitimas de acidentes.

14. TERMO DE GARANTIA

Damos plena garantia sobre a qualidade de construção e funcionamento por 12 (doze)


meses, da emissão da Nota Fiscal, baseado em um turno (8h / dia), e desde que a montagem
tenha sido orientada por técnico de nossa recomendação, excluindo-se os casos de manutenção
e manejo inadequados, peças de desgaste normal e materiais de terceiros. Frete de peças,
despesas de viagens e estadia de nossos técnicos, correrão por conta do comprador, mesmo
durante o período de vigência da garantia.
A constante busca em melhorar nossos equipamentos, onde a análise de Projetos e
máquinas prioriza nossas metas, a fim de evitar falhas que comprometam a produtividade, a vida
útil e/ou risco de acidentes. O resultado positivo depende diretamente do pronto atendimento às
recomendações do fabricante. Assim, o nosso Departamento Técnico coloca-se à inteira
disposição para fornecer tantas informações quanto julgar necessária, para o perfeito
funcionamento dos equipamentos.

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