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Principais Novidades Da Reforma EC 103-19
Principais Novidades Da Reforma EC 103-19
Fernando Maciel
APRESENTAÇÃO
Como vocês já devem ter percebido, o Direito Previdenciário é o ramo jurídico que mais
sofre alterações normativas em nosso país. Referidas alterações se materializam em todos
os planos de nosso ordenamento legal.
No plano constitucional podemos citar as últimas Reformas Previdenciárias introdu-
zidas com as ECs n. 03/1993, 20/1998, 41/2003, 88/2015 e, mais recentemente, a de n.
103/2019. No plano infraconstitucional, no ano de 2019, tivemos uma “Minirreforma” da Pre-
vidência produzida pela Lei n. 13.846/2019. Ao passo que, no plano infralegal, o Decreto n.
3.048/1999 sofreu substanciais alterações no ano de 2020, o que se operou com o Decreto
n. 10.410/2020, formando o “Novo Regulamento da Previdência Social”.
Essa constante mutação normativa demanda dos operadores do Direito Previdenciário,
especialmente dos(as) concurseiros(as), uma contínua atualização dos seus estudos, sob
pena de não alcançarem a preparação adequada e suficiente a garantir a concretização de
seu grande sonho, que é a aprovação no concurso público para o qual estão se preparando.
Conforme venho salientando em nossas aulas no Gran, cada vez mais, as bancas res-
ponsáveis pela elaboração das questões dos concursos estão cobrando essas novidades
normativas, daí a necessidade de priorizarmos o estudo daquilo que possui uma maior pro-
babilidade de “cair” na sua prova.
Partindo da estrutura piramidal de Hans Kelsen, que escalona o sistema normativo em
três níveis distintos, o ordenamento jurídico brasileiro apresentaria a CF/1988 no ápice da
pirâmide, as Leis (Complementares, Ordinárias, Medidas Provisórias etc.) estariam localiza-
das no meio, ao passo que a base da pirâmide seria integrada pelos atos regulamentares
infralegais (Decretos).
A seguir uma demonstração gráfica da “Pirâmide de Kelsen” sob uma perspectiva pre-
videnciária:
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Nesse primeiro momento, vamos intensificar os estudos acerca das alterações legisla-
tivas ocorridas no ápice da “Pirâmide de FERNANDELSEN”, por isso compartilho com vocês
uma compilação das principais novidades normativas introduzidas pela EC 103/2019 no
âmbito do Regime Geral de Previdência Social – RGPS.
Espero que o presente estudo contribua para uma adequada compreensão do cenário
normativo constitucional introduzido com a “Nova Previdência”, materializada na EC 103/2019.
Continuem contando comigo nessa caminhada.
E, não se esqueçam, vejo vocês na posse, digo, no churrasco da posse!
Abraços
Prof. Fernando Maciel
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Sumário
PRINCIPAIS NOVIDADES NORMATIVAS DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA (EC 103/2019)
NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL............................................................7
PARTE I – INTRODUÇÃO..................................................................................................7
3) Nova nomenclatura dos riscos sociais por incapacidade (art. 201, I).................11
do trabalhador urbano..................................................................................................20
(art. 18)...........................................................................................................................20
2) Aposentadoria programada
3.1) Exigência de idade mínima para os segurados com filiação após 13/11/2019
(art. 21)...........................................................................................................................36
Regra transitória que prevê o tempo mínimo de contribuição (art. 19, § 1º, II).......36
5) Pensão por morte – Novo critério de cálculo da renda mensal (art. 23).............37
6.1) Conceito..................................................................................................................38
13) Auxílio-reclusão – Renda mensal limitada ao salário mínimo (art. 27, § 1º).....46
PARTE I – INTRODUÇÃO
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Outrossim, devemos assegurar uma transição justa para aqueles cujas relações jurídi-
cas tiveram início antes da “Reforma”, porém só irão implementar os requisitos para a prote-
ção previdenciária já na vigência do novo regramento, o que consubstancia uma situação de
expectativa de direito.
Com efeito, em matéria de aplicação intertemporal da Reforma Previdenciária, passa-
mos a ter três situações distintas que são: Direito adquirido, expectativa de direito e relações
jurídicas novas.
O DIREITO ADQUIRIDO é titularizado pelos segurados com filiação ao RGPS antes da
EC 103/2019, que concluíram os requisitos para a obtenção do benefício previdenciário da
Reforma, sendo-lhes aplicáveis às regras antigas, mesmo que o requerimento do benefício
seja formalizado após a EC 103/2019.
A EXPECTATIVA DE DIREITO se aplica aos segurados filiados ao RGPS antes da EC
103/2019, que concluem os requisitos para a obtenção do benefício após a Reforma, situa-
ção intermediária que enseja a incidência das regras de transição.
Já no caso das RELAÇÕES JURÍDICAS NOVAS, em que os segurados possuem filia-
ção ao RGPS após a EC 103/2019, por consequência lógica os requisitos para a obtenção
dos benefícios serão concluídos já na vigência da Reforma, hipótese em que acarretará a
incidência das regras permanentes insertas no próprio texto da CF/1988, bem como das
regras transitórias previstas na EC 103/2019.
A seguir uma ilustração gráfica dos efeitos intertemporais da Reforma Previdenciária
(EC 103/2019):
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A antiga redação do § 1º do art. 201 da CF/1988 previa ser vedada a adoção de requisi-
tos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do RGPS,
ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições nocivas à saúde, ou quando se
tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definido em Lei Complementar.
Com o advento da EC 103/2019, a vedação de serem adotados requisitos e critérios
diferenciados foi ampliada, não sendo restrita apenas às aposentadorias, mas sim alcan-
çando todos os benefícios no RGPS.
A seguir a nova redação do referido § 1º:
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a) Considerações introdutórias
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b) Conceito
c) Fundamento normativo
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d) Beneficiários
e) Requisitos
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Uma diferença básica reside no fato de que, para fins de carência, exige-se o recolhi-
mento tempestivo da contribuição, circunstância que não é exigida para fins do cômputo do
tempo de contribuição.
Dessa forma, a título de exemplo, se um segurado recolher de forma retroativa as com-
petências de janeiro a junho, recolhendo de forma tempestiva as competências de julho a
dezembro de um determinado ano, nesse caso o segurado computaria 12 meses de con-
tribuição (janeiro a dezembro) mas apenas 6 meses de carência (julho a dezembro), pois o
período recolhido em atraso não seria computado.
Considera-se tempo de contribuição os períodos para os quais tenha havido contribui-
ção (obrigatória ou facultativa) ao RGPS. A título meramente exemplificativo, nos incisos do
art. 19-C do Decreto n. 3.048/1999 encontramos a seguinte relação de períodos:
• de contribuição (facultativa) efetuada por segurado que tenha deixado de exercer ativi-
dade remunerada que o enquadrasse como segurado obrigatório da previdência social
(inciso I);
• em que a segurada tenha recebido salário-maternidade (inciso II);
• de licença remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições (inciso III);
• em que o segurado tenha sido colocado em disponibilidade remunerada pela empresa,
desde que tenha havido desconto de contribuições (inciso IV);
• de atividade patronal ou autônoma, exercida anteriormente à vigência da Lei n.
3.807/1960, desde que tenha sido indenizado o período (inciso V);
• de atividade na condição de empregador rural, desde que tenha havido contribuição na
forma prevista na Lei n. 6.260/1975, e indenização do período anterior (inciso VI);
• de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que
tenha havido contribuição na época apropriada e este não tenha sido contado para fins
de aposentadoria por outro regime de previdência social (inciso VII);
• de licença, afastamento ou inatividade sem remuneração do segurado empregado,
inclusive o doméstico e o intermitente, desde que tenha havido contribuição facultativa
(inciso VIII); e
• em que o segurado contribuinte individual e o segurado facultativo tenham contribuído
com alíquota favorecida prevista no Plano Simplificado de Contribuição, desde que
complementada a diferença para alcançar a alíquota base de 20% (inciso IX).
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f) Início do benefício
Importante destacar que, via de regra, o recebimento de uma aposentadoria não acar-
reta o rompimento do vínculo de emprego, sendo perfeitamente possível o aposentado conti-
nuar trabalhando, ou então voltar a trabalhar. Porém, ao incluir o § 14 no art. 37 da CF/1988,
a EC 103/2019 trouxe uma exceção a essa regra, passando a dispor que a aposentadoria
concedida aos empregados públicos acarretará o rompimento do vínculo empregatício com
a estatal (exemplo: empregados do Banco do Brasil, Petrobrás etc.).
Para os demais segurados (trabalhador avulso, contribuinte individual, segurado espe-
cial e facultativo), a aposentadoria programada será devida a contar do requerimento admi-
nistrativo.
g) Renda mensal
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a) Conceito
b) Fundamento normativo
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No plano legal, o art. 56 da LBPS dispõe que o professor, após 30 anos, e a profes-
sora, após 25 anos de efetivo exercício em funções de magistério, poderão aposentar-se por
tempo de serviço, com renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício. Porém
referido dispositivo não foi recepcionado pela EC 103/2019, motivo pelo qual essa previsão
normativa deve ser desconsiderada.
No âmbito infralegal, o Decreto n. 3.048/1999 disciplina a aposentadoria programada
dos professores no seu art. 54, dispositivo que já se encontra em conformidade com a
EC 103/2019.
c) Beneficiários
d) Requisitos
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e) Início do benefício
A aposentadoria dos professores terá início em observância aos mesmos critérios pre-
vistos para os demais segurados empregados, de modo que será concedida a partir do des-
ligamento do emprego, quando requerida até 90 dias dessa data. Ou então, na hipótese de
não haver desligamento do emprego, a contar do requerimento administrativo do benefício
(art. 54, § 4º, Decreto n. 3.048/1999).
f) Renda mensal
7) Atuação concorrente do setor privado para a cobertura dos benefícios não pro-
gramáveis (art. 201, § 10)
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1.1) Regra de transição da aposentadoria por idade do trabalhador urbano (art. 18)
b) Conceito
Aposentadoria por idade concedida aos trabalhadores urbanos com filiação previden-
ciária até 13/11/2019, que implementem os requisitos previstos na regra de transição do art.
18 da EC 103/2019.
c) Fundamento normativo
d) Beneficiários
e) Requisitos
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Para os homens exige-se a idade de 65 anos, o que se equipara à idade mínima pre-
vista na regra permanente da EC 103/2019, aplicável aos segurados com filiação a partir de
13/11/2019.
Para as mulheres, no ano de 2019, data de início da vigência da EC 103/2019, foi exi-
gida a idade mínima de 60 anos. Porém a partir de 1º de janeiro de 2020, esse requisito
etário será acrescido em 6 meses a cada ano, até atingir 62 anos de idade (art. 18, § 1º, EC
103/2019).
e.2) Carência
A aposentadoria por idade do trabalhador urbano exige carência de 180 (cento e oitenta)
contribuições mensais, requisito idêntico para os segurados de ambos os sexos (art. 25, II,
LBPS c/c art. 188-H, III, Decreto n. 3.048/1999).
f) Início do benefício
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g) Renda mensal
a) Conceito
b) Fundamento normativo
c) Requisitos
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Importante registrar que, por meio dessa regra de transição, NÃO SE EXIGE IDADE
MÍNIMA como requisito de acesso ao benefício de aposentadoria, não obstante a idade seja
levada em consideração para fins de atendimento do Sistema de Pontos.
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033
MULHERES 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
HOMENS 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 105 105 105 105 105
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
MULHERES 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92
HOMENS 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 100 100
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c.3) Carência
Essa regra de transição exige carência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais,
requisito idêntico para os segurados de ambos os sexos (art. 25, II, LBPS c/c art. 188-I, III,
Decreto n. 3.048/1999).
d) Início do benefício
e) Renda mensal
a) Conceito
Aposentadoria concedida aos segurados com filiação previdenciária até 13/11/19, que
implementem os requisitos mínimos de idade e tempo de contribuição.
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b) Fundamento normativo
c) Beneficiários
d) Requisitos
A seguir tabela demonstrativa dessa evolução do requisito etário para fazer jus à regra
de transição do art. 16 da EC 103/2019:
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
d.3) Carência
Também exige carência de 180 contribuições mensais, requisito idêntico para os segu-
rados de ambos os sexos (art. 25, II, LBPS c/c art. 188-J, III, Decreto n. 3.048/1999).
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e) Início do benefício
f) Renda mensal
Por fim, a renda mensal será calculada da mesma forma que a da aposentadoria pro-
gramada, devendo corresponder a 60% do salário-de-benefício (média de todo o período
contributivo a contar de julho/1994), com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição
que exceder o tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, e de 15 anos de contribui-
ção, para as mulheres (art. 188-J, § 3º, Decreto n. 3.048/1999).
As contribuições que resultem em redução do valor da aposentadoria poderão ser
excluídas do cálculo (art. 26, § 6º, EC 103/2019).
A renda mensal não pode ser inferior ao salário-mínimo, porém, pode superar 100% do
salário-de-benefício, desde que observado o limite do “Teto do RGPS”.
a) Conceito
b) Fundamento normativo
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c) Beneficiários
d) Requisitos
d.3) Carência
Exige carência de 180 contribuições mensais, requisito idêntico para os segurados de
ambos os sexos (art. 25, II, LBPS c/c art. 188-K, III, Decreto n. 3.048/1999).
e) Início do benefício
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f) Renda mensal
a) Conceito
Aposentadoria concedida aos segurados com filiação previdenciária até 13/11/2019, que
implementem os requisitos mínimos de idade, tempo de contribuição e “Pedágio de 100%).
b) Fundamento normativo
c) Beneficiários
d) Requisitos
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d.4) Carência
Exige carência de 180 contribuições mensais, requisito idêntico para os segurados de
ambos os sexos (art. 25, II, LBPS c/c art. 188-L, IV, Decreto n. 3.048/1999).
e) Início do benefício
f) Renda mensal
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Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a que se refere o in-
ciso I do § 7º do art. 201 da Constituição Federal, o segurado filiado ao Regime
Geral de Previdência Social após a data de entrada em vigor desta Emenda Cons-
titucional será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15 (quinze) anos de tempo de
contribuição, se mulher, e 20 (vinte) anos de tempo de contribuição, se homem.
a) Conceito
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b) Natureza jurídica
c) Fundamento Normativo
d) Beneficiários
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e) Requisitos
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A relação dos agentes nocivos consta do Anexo IV do Decreto n. 3.048/1999 (art. 68,
Decreto n. 3.048/1999), o qual deverá ser periodicamente atualizado a partir da elaboração
de estudos com base em critérios técnicos e científicos elaborados pela Secretaria de Previ-
dência do Ministério do Trabalho e Previdência (art. 68, § 1º, Decreto n. 3.048/1999).
Além do disposto no Anexo IV do Decreto n. 3.048/1999, nas avaliações ambientais,
deverão ser considerados a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos
pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDA-
CENTRO (art. 68, § 12, Decreto n. 3.048/1999).
Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e os
procedimentos de avaliação, caberá ao Ministério do Trabalho e Previdência indicar outras
instituições para estabelece-los (art. 68, § 13, Decreto n. 3.048/1999).
Considerando as inúmeras alterações normativas que sobrevierem com o tempo em
matéria de critérios e procedimentos de comprovação da especialidade do tempo, deve-se
observar o “Princípio da Atividade”, ou seja, tempus regit actum, de modo que será a legisla-
ção vigente à época do exercício da atividade que deve incidir para fins de caracterização e
comprovação do tempo especial.
Atualmente, a comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos
será feita mediante formulário estabelecido pelo INSS em meio físico ou eletrônico, denomi-
nado de Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, o qual representa um histórico laboral do
trabalhador que será emitido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo Técnico de
Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT expedido por médico do trabalho ou engenheiro
de segurança do trabalho (art. 58, § 1º, LBPS).
No LTCAT, deverão constar informações sobre a existência de tecnologia de proteção
coletiva ou individual e sobre sua eficácia, que diminua a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo
(art. 58, § 2º, LBPS).
Na hipótese de cooperativa de trabalho e empresa contratada para prestar serviços
mediante cessão ou empreitada de mão de obra no estabelecimento da contratante, a com-
provação da atividade especial de seus cooperados/empregados deve estar embasada no
LTCAT emitido por esta tomadora de serviços (art. 68, § 11, Decreto n. 3.048/1999).
O LTCAT será elaborado com observância às normas editadas pela Secretaria de Previ-
dência do Ministério do Trabalho e Previdência, bem como aos procedimentos adotados pelo
INSS (art. 68, § 5º, Decreto n. 3.048/1999).
No que tange ao fornecimento de equipamentos de proteção individual – EPI, ainda
que o equipamento seja efetivamente utilizado pelo trabalhador, isso não é motivo suficiente,
por si só, para afastar o reconhecimento da especialidade do tempo, pois a sua utilização
não necessariamente elimina os agentes nocivos à saúde que atingem o segurado em seu
ambiente de trabalho, podendo muitas vezes apenas reduzir os seus efeitos.
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Acerca dessa questão, ao julgar o Tema de Repercussão Geral n. 555, o STF fixou a
seguinte tese:
A empresa que não mantiver LTCAT atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho prejudiciais à saúde de seus trabalhadores, ou então que
emitir PPP em desacordo com o respectivo laudo, estará sujeita à penalidade pecuniária (art.
58, § 3º, LBPS, c/c art. 68, § 6º, Decreto n. 3.048/1999).
A empresa deverá elaborar e manter atualizado o PPP, ou documento eletrônico que
venha a substituí-lo, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador durante o
período laboral, garantido ao trabalhador o acesso às informações nele contidas, devendo
fornecer a ele cópia autêntica desse documento quando da rescisão do contrato de trabalho,
sob pena de incorrer em sanção pecuniária pelo se descumprimento (art. 58, § 4º, LBPS c/c
art. 68, § 8º, Decreto n. 3.048/1999).
Além de ter acesso ao PPP, o trabalhador ou o seu preposto poderá solicitar a retifica-
ção de informações que estejam em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho,
conforme orientação estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Previdência (art. 68, § 10,
Decreto n. 3.048/1999).
3.1) Exigência de idade mínima para os segurados com filiação após 13/11/2019
(art. 19, § 1º)
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mente em favor dos segurados cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a
agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes.
Até que venha a ser editada a referida Lei Complementar que disponha sobre a redu-
ção de idade mínima ou tempo de contribuição, a regra transitória prevista no art. 19, § 1º,
I, da EC 103/2019 passou a prever que a aposentadoria especial por exposição a agentes
nocivos será concedida quando o segurado implementar as seguintes idades mínimas: i) 55
anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição; ii) 58 anos
de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos de contribuição; e iii) 60 anos de
idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de contribuição.
Referida regra transitória, que passa a exigir idade mínima para fins de aposentadoria
especial por exposição a agentes nocivos, aplica-se aos segurados com filiação ao RGPS
após a vigência da EC 103/2019, ou seja, a partir de 13/11/2019.
3.2) Regra de transição para os segurados com filiação anterior a 13/11/2019 (art. 21)
Importante registrar que, por meio dessa regra de transição, NÃO SE EXIGE IDADE
MÍNIMA como requisito de acesso ao benefício de aposentadoria especial por exposição
a agentes nocivos, não obstante a idade seja levada em consideração para fins de atendi-
mento do sistema de pontos.
Para as aposentadorias especiais que exijam 15 anos de efetiva exposição a agentes
nocivos, o segurado (homem ou mulher) terá que implementar 66 pontos. Para os casos que
exijam 20 anos de efetiva exposição a pontuação mínima será 76 pontos. Ao passo que para
os casos que exijam 25 anos de efetiva exposição a pontuação mínima será 86 pontos.
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Para evitar o vácuo normativo, até que seja editada a referida Lei Complementar, o art.
19, II, da EC 103/2019 dispôs a regra transitória que exige dos professores 25 anos de con-
tribuição exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil
e no ensino fundamental e médio.
5) Pensão por morte – Novo critério de cálculo da renda mensal (art. 23)
Com efeito, os segurados do RGPS que vierem a falecer após 13/11/2019 (vigência da
EC 103/2019), em regra irão deixar uma pensão por morte cuja renda mensal será composta
por uma cota familiar de 50%, acrescida de cotas de 10% para cada dependente habilitado.
Diz-se em regra pois, havendo algum dependente inválido ou com deficiência intelec-
tual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será equivalente 100% da aposentadoria
recebida pelo segurado, ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade
permanente na data do óbito (art. 23, § 2º, EC 103/2019).
Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua con-
dição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biop-
sicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão perió-
dica na forma da legislação (art. 23, § 5º, EC 103/2019).
Quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou
grave, o valor da pensão será recalculado e observará o critério geral, ou seja, irá considerar
uma cota familiar de 50%, mais 10% por dependente habilitado (art. 23, § 3º, EC 103/2019).
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Com relação ao tempo de duração do benefício de pensão por morte, das cotas indivi-
duais por dependente até a perda dessa qualidade, o rol de dependentes e sua qualificação,
bem como as condições necessárias para o respectivamente, deverão ser observados os
critérios previstos na Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 23, § 4º, EC 103/2019).
Uma grande novidade consiste no fato de que não há mais a reversibilidade das cotas
para os dependentes remanescentes. Ou seja, na hipótese em que uma pensão estiver
sendo dividida entre a viúva e o filho do segurado, quando este (filho) completar 21 anos de
idade, a sua cota cessará e não mais será transmitida para a dependente remanescente.
Apesar de o art. 75, § 1º, da Lei n. 8.213/1991 ainda dispor que reverterá em favor dos
demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar, referido dispositivo não foi recepcionado
pela EC 103/2019, cujo art. art. 23, § 1º, passou a preconizar que: “As cotas por dependente
cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes,
preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de
dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco)”.
Para fins de recebimento da pensão por morte, considera-se como filho por equipara-
ção exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência
econômica (art. 23, § 6º, EC 103/2019). Apesar dessa previsão normativa restritiva, tanto
o STF (ADINs 4878 e 5083) como o STJ (Tema Repetitivo 732) também incluem no rol de
dependentes previdenciários, na condição de filho por equiparação, o menor sob guarda.
6.1) Conceito
O art. 201, § 15, da CF/1988 (com redação dada pela EC 103/2019) dispõe que “Lei
complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios
previdenciários”.
Atualmente, a norma infraconstitucional que dispõe sobre as hipóteses de acumulação
indevida de benefícios é o art. 124 da Lei n. 8.213/1991, norma que foi recepcionada pela EC
103/2019 com o status de lei materialmente “Complementar’’.
No âmbito infralegal, o Decreto n. 3.048/1999 dispõe sobre regras de acumulação de
benefícios em seus art. 167 e 167-A.
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O art. 124 da Lei n. 8.213/1991 dispõe que, salvo no caso de direito adquirido, não é
permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:
Conforme dispõe o art. 18, § 2º, da Lei n. 8.213/1991, o aposentado pelo RGPS que
permanecer em atividade retornar ao trabalho após sua aposentadoria, não fará jus a pres-
tação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao
salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.
Com efeito, na hipótese de o segurado sofrer algum acidente ou então contrair alguma
doença que o incapacite para o trabalho, ele não fará jus a receber o auxílio por incapacidade
temporária.
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Atualmente essa hipótese de cumulação não ocorre mais, porquanto o abono de per-
manência em serviço foi extinto do RGPS pela Lei n. 8.870/1994.
IV – salário-maternidade e auxílio-doença;
Caso a segurada esteja recebendo auxílio por incapacidade temporária, este será sus-
penso durante a percepção do salário-maternidade, podendo ser reativado se a incapaci-
dade perdurar após o término do benefício por incapacidade.
V – mais de um auxílio-acidente;
Até o ano de 1997, o segurado que sofresse um acidente do trabalho recebia o auxí-
lio-acidente e, caso se aposentasse posteriormente, também recebia a sua aposentadoria.
Após a Lei n. 9.528/1997, essa acumulação foi vedada. Dessa forma, a partir de então
o auxílio-acidente será pago até a véspera da aposentadoria do segurado. Todavia, vale lem-
brar que o valor recebido a título de auxílio-acidente será computado para o cálculo da renda
mensal da aposentadoria.
O segurado que estiver recebendo um auxílio-acidente e, em virtude de um novo
infortúnio de qualquer natureza, vier a sofrer uma nova incapacidade parcial e permanente
(sequela), não fará jus ao recebimento de um novo benefício de mesma natureza.
Na hipótese, mesmo apresentando duas sequelas distintas, o segurado fará jus a um
único auxílio-acidente, cuja renda mensal será de 50% do seu salário-de-benefício.
A vedação de receber mais de uma pensão por morte se aplica apenas nos casos em
que o benefício decorrer do falecimento de cônjuge ou companheiro. Dessa forma, seria
possível um dependente receber cumulativamente uma pensão deixada pelo cônjuge e outra
por um filho.
Na hipótese de um dependente já estiver recebendo uma pensão deixada por cônjuge/
companheiro e, em virtude de um novo vínculo conjugal (casamento ou união estável), vier
a ter direito a uma nova pensão, em virtude da impossibilidade de cumulação desses benefí-
cios, o(a) dependente terá direito a optar pela pensão mais vantajosa.
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Com fundamento no art. 86, § 2º, da Lei n. 8.213/1991, o auxílio-acidente será devido a
partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária.
Ao julgar o Tema Repetitivo n. 862 o STJ fixou a seguinte tese: “O termo inicial do
auxílio-acidente deve recair no dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença que lhe deu
origem, conforme determina o art. 86, § 2º, da Lei n. 8.213/1991, observando-se a prescrição
quinquenal da Súmula 85/STJ”.
Dessa forma, resta evidente que a percepção do auxílio-acidente pressupõe a ces-
sação do auxílio por incapacidade temporária, não sendo lícito o recebimento cumulativo
desses benefícios.
Referida vedação diz respeito apenas às hipóteses em que ambos os benefícios por
incapacidade decorram de um mesmo fato gerador. Havendo uma origem diversa para cada
prestação social, não haveria vedação ao recebimento cumulativo de auxílio por incapaci-
dade temporária e auxílio-acidente.
O BPC-LOAS não pode ser acumulado com qualquer outro benefício no âmbito da
Seguridade Social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial
de natureza indenizatória (art. 20, § 4º, Lei n. 8.742/1993).
Ao julgar o Tema Representativo de Controvérsia n. 253, a TNU fixou a seguinte tese:
“É inacumulável o benefício de prestação continuada – BPC/LOAS com o auxílio-acidente,
na forma do art. 20, § 4º, da Lei n. 8.742/1993, sendo facultado ao beneficiário, quando pre-
enchidos os requisitos legais de ambos os benefícios, a opção pelo mais vantajoso”.
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O art. 167, IX, do Decreto n. 3.048/1999 dispõe não ser permitido o recebimento con-
junto do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
Eis uma vedação que passou a vigorar a partir de 1997, pois até esse ano, o segu-
rado tinha direito a receber cumulativamente o auxílio-acidente e uma aposentadoria. Porém,
após a Lei n. 9.528/1997, essa acumulação foi vedada.
Assim, hoje, o auxílio-acidente é pago até a véspera da aposentadoria do segurado.
Todavia, vale lembrar que o valor mensal recebido a título de auxílio-acidente integra o salá-
rio-de-contribuição para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria
(art. 31, Lei n. 8.213/1991).
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Até o início da vigência da EC 103/2019, fato ocorrido em 13/11/2019, para fins de con-
cessão de aposentadoria, será assegurada a contagem de tempo de contribuição fictício no
RGPS decorrente de hipóteses descritas na legislação previdenciária.
Após essa data, será vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito
de concessão dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca, nos termos do preco-
nizado no art. 201, § 14, CF/1988 (art. 25, EC 103/2019).
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Serão consideradas nulas as aposentadorias concedidas por RPPS que utilizem tempo
de RGPS (contagem recíproca), mediante o cômputo de tempo de serviço sem o recolhi-
mento da respectiva contribuição ou da correspondente indenização pelo segurado obrigató-
rio responsável, à época do exercício da atividade, pelo recolhimento de suas próprias con-
tribuições previdenciárias (art. 25, § 3º, EC 103/2019).
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13) Auxílio-reclusão – Renda mensal limitada ao salário mínimo (art. 27, § 1º)
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