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vergonha!
Texto básico: Gn 2.25
Leitura Diária
D – 2 Co 5.1-3 – Redenção e nudez
S – Ct 8.10 – Digna de confiança
T – Pv 31.11 – Coração confiante
Q – Lv 18.6 – Nudez proibida
Q – Na 3.5 – Nudez e Juízo
S – Is 52.1 – Novas roupas
S – Ap 3.18 – Cobertura Divina
I. Introdução
Nudez. A própria palavra evoca sentimentos de constrangimento e
vergonha. Desde que Adão e Eva recorreram às folhas de figueira, temos
procurado cobrir nossa nudez. Porém, uma perigosa falsa expectativa se
apodera de nós quando não encaramos biblicamente a missão de se
desnudar para nosso cônjuge. Mas não se engane: biblicamente falando,
nudez abrange mais do que os corpos sem roupa.
Há algo de emocionante no fato de se compartilhar a nudez com o
cônjuge, o que, ao mesmo tempo, também nos coloca em uma posição
muito vulnerável. Mesmo que antes do casamento devamos nos manter
“bem cobertos”, a nudez bíblica é um dever para casais casados e o
começo de muitas soluções de conflitos futuros, desde que se saiba e se
prepare para isso.
II. Criação, queda e redenção da nudez
A primeira tarefa a se considerar sobre a nudez no casamento é o
correto entendimento dos primeiros momentos da humanidade. Fomos
criados à imagem de Deus, perfeitos, santos e... nus. Vemos naquela
narrativa inicial um sentimento notável de aceitação e confiança no amor
do cônjuge (Gn 2.23) e uma experiência arrasadora de rejeição (Gn 3.12),
bem como a ação redendora da parte de Deus (Gn 3.14-21).
a. Obstáculos à Revelação
1. Medo
Talvez o maio empecilho. (Gn 3.7-10). Adão e Eva ficaram
apavorados de medo e se esconderam de Deus quando reconheceram a
sua própria nudez. Assim também os cônjuges muitas vezes se apavoram
de medo e escondem a sua verdadeira natureza um do outro quando
reconhecem a pecaminosidade de seus próprios corações. Se o
compromisso com a santidade é mútuo, o casal não deve temer passar
pela vergonha ou rejeição.
2. Egoísmo.
Existe uma relacionamento entre o egoísmo e o medo: pessoas que
são egoístas tendem a ser medrosas. Pessoas medrosas são
necessariamente egoístas. Não é sem razão que o amor é o antídoto para
ambos os pecados (1 Jo 4.18 e 1 Co 13.5). Você é egoísta quando está
mais preocupado com o quanto aquela revelação pode prejudicá-lo do que
preocupado com o quanto poderia ajudar seu cônjuge.
3. Orgulho
Este pecado cega para outros pecados em nossa vida, impedindo-
nos de nos arrependermos deles. Com uma característica peculiar, o
orgulho nos cega de ver o próprio orgulho, e assim, nos leva a odiar a
correção e a repreensão: ele esconde o seu pecado de você, justifica o
seu pecado, dá desculpas por seu pecado e o impede de arrepender-se
de seu pecado.
V. Conclusão
Se você pretende levar a sério os mandamentos de Deus para você
e seu cônjuge precisará investir uma quantidade considerável de tempo,
esforço e reflexão estudando e implementando os trechos bíblicos que
estudamos e estudaremos aqui.
Provavelmente você terá que mudar o seu modo de pensar, agir e
falar, como também terá de priorizar seus outras responsabilidades.
Trabalho árduo agora com esperança da bênção de Deus no futuro ou o
caminho fácil agora e certeza de uma trilha difícil sob disciplina divina no
futuro.
VI. Aplicação
1. Vença o Medo: O casamento é aquele ambiente seguro onde a
nudez seria recebida novamente e os indivíduos estariam
assegurados contra a rejeição pelos laços do amor;
2. Não seja egoísta: não permita que o medo de ser rejeitado por
seu cônjuge o impeça de amá-lo, não revelando à ele o que é
biblicamente necessário para ele saiba sobre você;
3. Abandone o orgulho: Confesse seu pecado humildemente, não
o esconda: em Cristo há graça suficiente para confissões e
perdão.
4. Vença a preguiça: O segredo para se vencer a preguiça, aqui, é
deixar de ser uma pessoa orientada pelos sentimentos para ser
uma pessoa orientada pela obediência. Invista o tempo e a
energia necessários para conhecer melhor seu cônjuge.