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POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL
Direitos fundamentais em espécie
GRUPO

CHARLIANA PEREIRA COELHO JOHNATHAS DA SILVA FERREIRA MARCOS VINÌCIUS M. BASTOS

RAFAEL ARÁUJO NUNES ROBERTA DE SOUZA S. CUSTÓDIO VICTORIA PAOOLA F. BOTELHO


POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL

A Educação Ambiental compreende os processos por meio dos quais o


indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do
meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da


educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal
e não-formal.
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL

Política Nacional de Educação Ambiental


Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira
Política Nacional do Meio Ambiente
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Recursos Hídricosa Nacional de
Saneamento Básico
Lei dos Agrotóxicos
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DIREITOS
FUNDAMENTAIS
A educação ambiental mostra-se como um mecanismo de efetivação das normas
tuteladas pelo direito ambiental.
Relação da educação ambiental com as dimensões de direitos fundamentais
Primeira dimensão: a liberdade do sujeito em desenvolver-se em um meio ambiente
equilibrado.
Segunda dimensão: o impacto que a educação ambiental provoca no contexto social.
Terceira dimensão: a solidariedade com as gerações futuras.
Quarta dimensão: a educação ambiental como via para a efetivação do direito à
informação.
EMENTA

AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ROMPIMENTO DA BARRAGEM EM BRUMADINHO/MG.


HOMICÍDIOS QUALIFICADOS E CRIMES AMBIENTAIS. DENÚNCIA RECEBIDA PELA JUSTIÇA COMUM DO ESTADO DE
MINAS GERAIS. SUPOSTAS DECLARAÇÕES FALSAS SOBRE A ESTABILIDADE DA BARRAGEM E ALEGADAS
OMISSÕES DOLOSAS DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS À POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS.
CONDUTAS QUE OFENDERAM DE MODO DIRETO E ESPECÍFICO A ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA DE AUTARQUIA
FEDERAL (…) FUNCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. CONFIGURADA A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA
PROCESSAR E JULGAR O CASO A PARTIR DOS ELEMENTOS EXTRAÍDOS DA PRÓPRIA DENÚNCIA (ART. 109, IV, DA
CF/1988). CONEXÃO PROBATÓRIA VERIFICADA. APLICAÇÃO DO VERBETE N. 122 DA SÚMULA DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REUNIÃO DOS PROCESSOS PERANTE A JUSTIÇA FEDERAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA
NÃO CONHECIDO POR VÍCIOS FORMAIS. AUSÊNCIA DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA. TRAMITAÇÃO DE AÇÃO CÍVEL
DE REPARAÇÃO DE DANOS NA JUSTIÇA ESTADUAL MINEIRA. INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS. PRINCÍPIO DA
CONSUNÇÃO NO DELITO DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO. CRIME-MEIO. INVIABILIDADE. EXAME A SER
REALIZADO PELO JUÍZO FEDERAL COMPETENTE. RECURSO DE AGRAVO PROVIDO. 1. A JURISPRUDÊNCIA DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ADMITE, EXCEPCIONALMENTE, O REENQUADRAMENTO JURÍDICO REALIZADO
PELO MAGISTRADO DOS FATOS NARRADOS NA PEÇA ACUSATÓRIA, SOBRETUDO EM CASO DE ALTERAÇÃO DE
COMPETÊNCIA (HC 113.598, MINISTRO GILMAR MENDES). 2. A DENÚNCIA NARRA EVIDENTE PREOCUPAÇÃO DA
UNIÃO NA CONSECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS, SOBRETUDO APÓS O
DESASTRE DE MARIANA/MG (“CASO SAMARCO”), (…) USO DE DOCUMENTOS QUE ATESTAVAM A ESTABILIDADE
DA BARRAGEM DE BRUMADINHO/MG. 4. O INTERESSE DA UNIÃO EM PROCESSAR E JULGAR O FEITO EM
QUESTÃO E O PREJUÍZO AO EXERCÍCIO DA FISCALIZAÇÃO FEDERAL EXTRAÍDOS DA PRÓPRIA DENÚNCIA
POSSUEM APTIDÃO PARA ATRAIR A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL (ART. 109, IV, DA CF/1988). 5. A (…)
COMPETÊNCIA. PRECEDENTE.
CASO CONCRETO
Em 25 de janeiro de 2019, no município de Brumadinho-MG a barragem
do Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, rompeu espalhando
resíduos de minério que afetaram a vegetação, rios e moradias,
causando a contaminação das águas e a morte de 270 pessoas e 3
desaparecidos.
O crime de Brumadinho não apenas violou o direito ao meio ambiente,
como também foi violado o direito ao desenvolvimento, colocando a
necessidade da sua compatibilidade em choque. O resultado do colapso
do rompimento barragem, deixou famílias inteiras deslocadas de suas
residências e pequenos agricultores ficaram impedidos de exercer suas
atividades devido a contaminação do solo e da água.
Diante de tal delito, o meio ambiente foi infringido. Portanto no Art. 225
a Constituição Federal estabelece o direito a um meio ambiente
equilibrado, considerando um bem de uso coletivo e essencial para a
qualidade de vida, atribuindo ao poder público e à sociedade o dever de
protegê-lo e preservá-lo.
CASO CONCRETO

Evidência de violação da função social da propriedade, conforme Código


Civil de 2002 (Art. 1.228).
Rompimento afeta leis de Políticas de Educação Ambiental.
Rompimento destaca a falta de integração da educação ambiental no
processo educativo, resultando em falta de conscientização.
Art. 225 da Constituição Federal (parágrafo 3°) impõe sanções penais e
administrativas para condutas lesivas ao meio ambiente.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que a mineradora deve indenizar as familias as quais perderam
suas casas, sendo o direito à moradia assegurado por lei e idenizar tambêm as
famílias dos trabalhadores da Vale, os quais perderem seus entes, por uma
irresponsabilidade da mesma, que não assegurou a segurança e proteção de
seus empregados.
É importante ressaltar que a responsabilidade pelo desastre não se limita
apenas à empresa responsável, mas também às autoridades competentes que
não fiscalizaram de forma adequada a segurança da barragem.
Nota-se, a importância da inserção da educação ambiental no corpo social
brasileiro, em vista da necessidade em formar uma nova sociedade: preocupada
com as gerações futuras e com os preceitos da sustentabilidade.
OBRIGADO!

“Preservar a natureza é a chave para manter o equilíbrio ambiental”’


Rafael Nolêto

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