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Mimetismo e Animismo

Mimetismo

Mimetizar é sinônimo de imitar. Assim, aquele que vê no outro um


comportamento que lhe agrada, procura imitá-lo para ser como o outro.
Porém não é tão simples assim a mimetização ou imitação. Mimetiza-se
pelo desejo de ser como o outro que se admira. Mas igualmente para adquirir o que o outro
possui: beleza, poder, inteligência. Ou até para anular o outro, absorvendo-o na espiral da
violência à qual a mimetização desenfreada conduz.

O mimetismo traz consigo a rivalidade e a competição. Os seres humanos imitam uns aos
outros em tudo, inclusive no desejo. O resultado é que escolhem os mesmos objetos e
competem por eles. Paradoxalmente, portanto, a mesma força imitativa que une as pessoas
também as afasta. A teoria mimética afirma que esse fenômeno mal compreendido é a mais
importante causa da violência humana, e que a vingança é a forma mais importante
assumida por ele.

MUDANÇA DE POSIÇÃO DOS MÉDIUNS E MIMETISMO ANÍMICO...

A questão dos médiuns de "Preto Velho" e "Caboclo", deve ficar, de uma vez por todas,
esclarecida e no futuro devem ser tomadas medidas adequadas, evitando dissabores e
discórdia.

O médium "testado", deve, até que haja modificação explícita por parte da entidade,
trabalhar com a entidade que se apresentou no início como "guia" e deu toda sua filiação —
(Papeleta de teste individual).

Se "Preto Velho" ou "Caboclo", deve ser observada e conservada sua primitiva apresentação.
Assim que houver modificação, o Chefe dos Trabalhos deverá investigar da própria entidade,
as razões que motivaram tal mudança e só aceitará, se elas estiverem razoáveis com as
instruções recebidas de seus Maiores!

Dá-se, muitas vezes, o caso de fraqueza, intromissão ou mimetismo anímico por parte do
médium e ele passa a observar a maneira de trabalhar de outras entidades, advindo daí, a
mudança por assimilação, terminando quase sempre por copiar a maneira desta ou daquela
entidade, ou de todas elas, o que vem transtornar o ritmo dos trabalhos e perder o médium.

Ora, está provado, que "O Preto Velho" é muito mais demorado na sua maneira de atender o
paciente e observa-se mesmo que raros são os casos de "Pretos Velhos", como "Guia Chefe"
de um médium. O mais comum como chefes, são os "Caboclos", que de um modo geral, são
mais rápidos e trabalham de pé, facilitando assim a atenção que deve ser dispensada ao
paciente.

O Chefe dos Trabalhos, deve, sob todos os aspectos, dirigir seus companheiros, observando-
lhes cordial e abertamente, as falhas por acaso cometidas e nunca, por questões pessoais,
deixar que tais falhas cheguem a perturbar a ordem habitual dos trabalhos de "passe".

Fala-se com uma entidade respeitosamente, mas da mesma forma que com os encarnados,
pois a razão nem sempre está com eles. O fato de ser espírito, não é motivo nem sinónimo

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de perfeição e justeza de atitude. Há criaturas encarnadas também com
maior esclarecimento e evolução do que os que vêm beneficiar-nos com
seus fluídos de paz; cabendo-nos, portanto, encontrar o equilíbrio
necessário, para bem poder julgar os casos que assim se apresentem.

Há entidades guias, que baixam para trabalhar e, assim aumentar sua


própria evolução, necessitando ser esclarecidas e encaminhadas por quem tenha autoridade
espiritual para isso.

Trabalho delicado, sem dúvida, mas possível de ser feito e esclarecido fraternalmente por
quem for para isso indicado.

O médium nada tem a ver com as falhas cometidas por "sua entidade" e deve ter a
preocupação permanente de um perfeito estado psíquico e orgânico, para melhor poder
atender aos que vêm em busca de alívio e esclarecimento espiritual. O médium que procede
em contrário está errado; - fruto de sua vaidade, mostra que ainda não aproveitou nada da
Doutrina.

A criatura humana engana aos homens, seus Irmãos, mas jamais conseguirá enganar a Deus,
Jesus e seus enviados; e mais cedo ou mais tarde pagará caro o preço de sua desonra!

Quanto ao fato de, sentado o médium incorporado, fazer o paciente ficar abaixado, deve ser
facultativo e não obrigatório. O paciente tornará a atitude que achar mais conveniente e a
entidade não deverá sob aspecto algum, influir neste sentido. Cabe ao dirigente material a
observância rigorosa desta particularidade.

E aqueles que, ainda que temporariamente, têm o dever de dirigir trabalhos de natureza tão
delicada, devem a qualquer preço assumir totalmente a responsabilidade, sem dúvida alguma
enorme, e levar a bom termo, quer vivos, quer desencarnados, a realização de um melhor e
mais perfeito aprendizado na longa escalada, que é a senda da Caridade!

ANIMISMO

Muito se confunde entre os umbandistas quando o assunto é incorporação, e muitos medos


surgem durante o seu período de desenvolvimento das faculdades mediúnicas, sejam estes
medos gerados por falta de conhecimento, ou mesmo por mitos ou preconceitos oriundos de
pessoas de outras correntes religiosas. Mas um desses medos ou mitos que se destacam
entre os iniciantes é o animismo. Mas o que seria o animismo e como poderíamos abordá-lo
em ambiente umbandista, sem que este assunto venha a se tornar um tabu ou dogma
religioso? Vamos começar a entender um pouco mais deste processo.

Segundo o estudo de antropologia da religião o animismo seria a sua forma mais primitiva de
cosmovisão, onde seres não humanos como plantas, animais, fenômenos da natureza, entre
outros, possuem uma essência espiritual. O termo deriva do latim animus, que significa alma,
vida. É considerado o sistema religioso de alguns povos tribais indígenas, especialmente as
de antes do desenvolvimento das religiões organizadas.

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No espiritismo, o animismo é considerado um fenômeno produzido
involuntariamente pelo próprio médium encarnado, que durante uma
sessão não estaria necessariamente manifestando uma entidade ou
espírito, mas tão somente a expansão de seu perispírito e de sua alma.

A Umbanda não discorda de nenhuma dessas explicações. Mas como a


Umbanda é uma religião completa em si, cabe aos umbandistas discorrerem sobre este tema
que gera dúvidas e receios em muitos, justamente pelo fato de o animismo ser mal visto
pelos espíritas, e também mau compreendido por parte de médiuns de Umbanda.

O animismo (do termo latino animus, "alma, vida") é a cosmovisão em que entidades não
humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos) possuem uma essência
espiritual. O animismo é usado na antropologia da religião como um termo para o sistema de
crenças de alguns povos indígenas, especialmente antes do desenvolvimento de religiões
organizadas.

Apesar de cada cultura ter suas próprias mitologias e rituais diferentes, "animismo" é um
termo usado para descrever o segmento mais comum e fundacional das perspectivas
espirituais ou sobrenaturais dos povos indígenas. A perspectiva animística é tão fundamental,
mundana e diária que os povos indígenas mais animistas nem sequer têm uma palavra em
seus idiomas que corresponda a "animismo" (ou mesmo a "religião"); o termo é uma
construção antropológica, e não uma designação dada pelos próprios povos.

Em grande parte devido a essas discrepâncias etnolinguísticas e culturais, existe um debate


sobre se o animismo refere-se a uma ampla crença religiosa ou a uma religião de pleno
direito. A definição atualmente aceita de animismo só foi desenvolvida no final do século XIX
por sir Edward Tylor, que criou-a como "um dos primeiros conceitos da antropologia, se não o
primeiro".

Alguns estudiosos como o psiquiatra e criador da psicologia analítica Carl Gustav Jung
dissertam sobre a ânima. Jung diz que ela se caracteriza pela expressão ou a personalidade
que o ser encontra em seu inconsciente. Não nos aprofundaremos nessa vertente do assunto.
Mas é dentro dessa concepção, que o animismo é trabalhado na Umbanda. Entendemos que o
nosso corpo é “animado” por uma alma. Será essa alma que irá sentir e ter intenções,
dotando o ser de suas decisões e desígnios. E se nós temos uma alma que nos anima,
quando a mediunidade é exercida, outra alma também passa animar o nosso corpo.

O corpo que abrigava apenas a alma do ser, naquele momento se torna o instrumento de
trabalho de duas almas, a do médium e a da entidade. Podemos dizer elas passam a
trabalhar em conjunto. A entidade, trazendo toda a sua sabedoria e o médium, servindo de
morada e também oferecendo sua vivência. Desta forma, entidade e médium se
complementam e criam a mensagem que será repassada ao consulente. Mas para que a
conexão, o trabalho e a mensagem de ambos esteja em equilíbrio é necessário que o médium
esteja realmente preparado para isso.

Por isso, é imprescindível que a preocupação esteja mais na preparação do médium, do que
com o animismo em si. O pronunciamento da alma do médium no atendimento é um fato.

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Ocorre rotineiramente durante as giras e ninguém está imune a isso.
Portanto, poucos para não dizer raros, são os casos em que o médium é
realmente e totalmente inconsciente.

O animismo abrange a crença de que não há separação entre o mundo


espiritual e o mundo físico (ou material), e de que existem almas ou espíritos, não só em
seres humanos, mas também em animais, plantas, rochas, características geográficas (como
montanhas ou rios) ou em outras entidades do meio ambiente natural, como o trovão, o
vento, a cachoeira e as sombras.

Animismo em médiuns umbandistas.

O fenômeno anímico designa a intervenção da própria personalidade do médium nas


comunicações, colocando algo de si mesmo nas mensagens transmitidas do plano extrafísico.
Quando médium e entidade têm afinidade, por laços intelectuais, morais e de caráter, mais
fáceis, afinadas e fiéis serão as comunicações. O modo de viver do médium e suas atitudes
diárias influenciam definitivamente na qualidade da transmissão das mensagens, seja para o
bem ou para o mal. Por isso, a Umbanda chama a atenção de seus adeptos para a
necessidade da reforma interna.

Para o médium iniciante, mas também para aqueles que já estão na caminhada mediúnica,
aconselhamos a não se questionarem sobre serem ou não anímicos, porque o animismo está
contido na manifestação. Todos os médiuns passam por um período de insegurança, e
somente o tempo de trabalho e parceria no mediunismo fará com que adquiram confiança em
suas faculdades.

Assim, durante a incorporação, é preciso fechar os olhos para o externo. A visualização do


que está ocorrendo ao redor do médium leva-o a uma distração e ao descuido quanto à
sintonia com as entidades. Por isso, ficar de olhos fechados nas incorporações incita o
médium a olhar para dentro de si, sentir a aproximação das mesmas, captar sua vibração,
deixar-se envolver. Essas são algumas das etapas que compõem o processo mediúnico, cujo
resultado trará maior segurança ao trabalhador.

No momento da orientação junto ao consulente, é necessário desligar-se dos problemas,


deixar a entidade tomar conta da mente. O médium reconhecerá que está consciente, mas
seus pensamentos se mantêm sob o controle de seu guia, que possui o completo domínio da
sua psiquê. Portanto, não haverá tempo para formular frases, ou seja, raciocinar. O
pensamento da entidade é dinâmico, assim como a transmissão através da palavra falada.
Não haverá tempo para pensar no que falar ou em como agir. Devemos apenas ter confiança!

A interferência do médium nas comunicações dos Espíritos pode ser considerada benéfica e
até necessária:

• manifestação de espíritos muito perturbados

• manifestação de perseguidores espirituais

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É importante que o médium interfira, firme e fraternalmente, a fim de
que a reunião não seja desestruturada e para que a ordem e a harmonia
sejam mantidas. Há casos de manifestações anímicas que podem estar
associadas à obsessão ou a desarmonia mental (denominado por André
Luiz como emersão no passado)

A prática mediúnica exige cuidados, requisitando da equipe conhecimento e espírito de


fraternidade, a fim de auxiliar os médiuns, sem persegui-los, ante o medo do animismo que,
por ignorância e desinformação, pode ser visto como uma mistificação, consciente ou
inconsciente.

“É preciso muito tato e bom entendimento na condução desse assunto, verificando se as


interferências anímicas do médium não ultrapassam o limite do aceitável Se ultrapassar, até
que se lhe eduque a faculdade, a pessoa deve "... ser tratada com a mesma atenção que
ministramos aos sofredores que se comunicam."

Fonte: XAVIER, F.C. Nos domínios da Mediunidade. Cap. 22

Mistificação do médium

Salientamos que a ligação fluídica entre entidade e médium se completa pelo sentimento
compactuado ou intenção de propósitos. Por estar em plano diferente, a entidade protetora
necessitará rebaixar sua vibração, enquanto o médium deverá elevá-la, completando assim o
ajustamento fluídico.

Quando há uma distorção no teor da mensagem, tornando-a inadequada ao propósito, ou a


intenção do médium é diferente da do Guia ou Protetor, este se afasta, por ter mudado a
vibração do medianeiro, deixando-o sozinho. Percebendo que não está mais sob amparo do
Guia, e mesmo assim continuando a agir como se ele ainda estivesse no comando,
engambelando propositalmente os consulentes e demais pessoas, o resultado será uma
mistificação.

O médium não age como uma máquina na recepção e transmissão da mensagem do Espírito
comunicante. O médium funciona como um intérprete do pensamento do Espírito, imprimindo
naturalmente às comunicações, que intermedia características peculiares à sua personalidade
(pode ser, dessa forma, até um mau intérprete). "O Espírito do médium é o intérprete,
porque está ligado ao corpo que serve para falar, e por ser necessária uma cadeia entre vós e
os Espíritos que se comunicam, como é preciso um fio elétrico para transmitir uma notícia a
grande distância, desde que haja, na extremidade do fio, uma pessoa inteligente que a
receba e transmita."

Fonte: KARDEC, A. O Livro dos Médiuns, Pt.2, cap. XIX it.223.

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Guia, médium, a conexão e animismo

Como dito, o animismo é algo que ocorre sem que o consulente e até
mesmo o médium percebam. Isso acontece, porque o médium que está
devidamente preparado e desenvolvido espiritualmente, tem a sabedoria
necessária para estabelecer esse contato profundo com o guia.

Sendo assim, ele apoia-se no transe mediúnico de tal maneira, que as duas almas encontram
uma conexão perfeita que faz vibrar suas expressões em harmonia. Assim, o médium não
“atropela” as contribuições que o guia tem a trazer e este também dá espaço para as
expressões do médium. É claro, que não se sabe até que ponto que é o médium quem está
falando ou o guia e isso é o resultado desse transe profundo. Médium consciente é médium
presente

Podemos ter médiuns inconscientes que em nada interferem na comunicação, já que esta é a
polêmica nos terreiros, mas com sintonia básica e afinidade espiritual negativa. Levando isso
em conta, o animismo acaba sendo o que existe de mais rico na experiência mediúnica, pois,
a partir do momento em que entidade e médium realmente se fundem em prol do trabalho
norteados pelo amor. Terreiro e comunidade transcendem.

Então, entendendo que a incorporação de um espírito é a manifestação plena de uma


entidade espiritual em um corpo físico, onde esta entidade assume as ações do corpo físico
em comum acordo com o seu médium, o animismo seria uma não manifestação plena, ou
talvez só parcial, onde existe uma manifestação mediúnica, porém com intervenções do
próprio médium durante o processo. Seria como se o médium não abrisse mão do controle do
próprio corpo na incorporação, e com isso suprimisse a manifestação, projetando seus
desejos íntimos de forma a sobrepor a real manifestação mediúnica.

Para que fique melhor entendido, imaginem um médium recém chegado a religião, que ainda
está desenvolvendo a sua mediunidade dentro de um terreiro. Por algum tempo este médium
observou toda a corrente mediúnica trabalhar incorporando os guias espirituais, e assim este
foi averiguando como isso transcorria de forma física. Quando enfim chega a hora deste
médium começar a trabalhar incorporado com os seus guias, por já ter gravado em sua
memória a forma de incorporação que os médiuns mais antigos tinham, e principalmente a
do seu dirigente espiritual, ele automaticamente cria um bloqueio mental onde ele entende
que “esta é a forma certa, igual ao dos médiuns antigos e do dirigente”, e dessa forma acaba
bloqueando parcialmente a manifestação de seu guia, passando a frente em sua forma de
manifestação.

Entendemos que o guia espiritual está presente junto a esse médium, porém este ainda não
está plenamente manifestado, pois o que assumiu a forma na manifestação foi somente o
padrão já instalado no mental do médium. E isso é o que distingue o animismo da
mistificação. Mas há também um processo mais danoso e desequilibrado de animismo, que é
quando na manifestação dos guias espirituais o médium potencializa os trejeitos dos guias na
intenção de aparentar maior força e potência. Isso ocorre quando o emocional do médium
está em desequilíbrio, e sem uma doutrinação correta de como deve transcorrer todo o
processo de incorporação, acaba por projetar na mesma todos os seus excessos.

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Como exemplo, imagine um médium recém chegado a um terreiro, que
ainda tem muito medo de incorporar, mas que também é arrogante e
prepotente em alguns momentos. Por carregar estes sentimentos, na
hora da manifestação mediúnica esses excessos serão colocados pra fora,
de forma que a incorporação será exagerada e desequilibrada.

É comum vermos médiuns mais antigos dizerem com ar de arrogância que o “seu” preto-
velho é muito velho, muitíssimo velho, e que por isso em sua incorporação ele “vem” quase
se arrastando de tão devagar e de tão curvado. Tenham a certeza que de esse excesso de
curvatura e de vagarosidade nos passos não passa de um processo anímico, onde a
arrogância e a prepotência deste médium é tamanha que acaba por “tomar a frente” do
próprio guia espiritual na manifestação mediúnica, agindo como se a manifestação fosse
extremamente difícil por se tratar de um espírito tão velho, quando que na verdade a
entidade não precisa desse tipo de trejeito excessivo e desgastante.

Ver em uma gira de esquerda os senhores Exus incorporados rindo sem parar, falando
palavras chulas e ofensivas, ou as senhoras Pombagiras incorporadas gargalhando de forma
exagerada e agindo de forma promíscua, tenha certeza de que todos estes comportamentos
não passam de processos anímicos, onde os médiuns já tem em seus íntimos que os Exus
negativos e sem educação, e que as Pombagiras são levianas e atrevidas. Como estão
enganados estes médiuns, que colocam os seus desejos a frente das manifestações
espirituais.

Concluindo, o animismo na Umbanda é a manifestação do desejo do médium a frente do seu


guia espiritual, onde assim atravessa o processo de incorporação colocando seus desejos em
evidência. Ele pode ser algo sutil, ou mesmo ser a válvula de escape dos sentimentos
negativos e dos desejos reprimidos.

Todo o médium umbandista deve se atentar ao seu emocional, procurar manter o equilíbrio
em sua vida e sempre refletir sobre suas ações, mesmo que aparentemente sejam benéficas.
E principalmente nos trabalhos espirituais, a incorporação deve ser um ato de entrega, de
abertura para que uma entidade superior utilize nossa matéria para o nosso bem, para o
nosso aprendizado e para o auxílio de todos.

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