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● Caso lhe perguntassem sobre o que é a candidíase masculina, você saberia responder?

Mais ainda: saberia qual é a causa e os sintomas, como diagnosticá-la e, até mesmo,
como tratá-la?
● Muita gente, provavelmente, vai dizer que não. Em especial, por ter uma ideia
equivocada de que apenas mulheres desenvolvem candidíase — o que está longe de
ser verdade! Como resultado, muitos homens acabam tendo esse problema não só uma
vez, por não saberem quais são as medidas certas de prevenção e tratamento.
● Por isso, trouxemos um post que explica, em detalhes, o que é a candidíase masculina.
Confira!

● O que é a candidíase masculina?


● Para começar, a candidíase atinge homens e mulheres, independentemente da raça,
idade ou local de origem. Ela pode se manifestar não só nos órgãos genitais da pessoa,
mas em outras partes do corpo — como é o caso da mucosa da boca, a pele do rosto e
áreas de dobra (como axilas).
● O que desencadeia esse problema de saúde é um fungo de nome Candida albicans, que
— como mostra um artigo publicado no Journal of Fungi — responde, sozinho, por
cerca de 70% das infecções fúngicas no planeta.
● Explicado isso, vamos à candidíase masculina. Esse termo não se refere a um tipo
diferente de candidíase. Na verdade, recebe esse nome porque tem a ver com o local
onde se concentra a infecção: a área do pênis.
● Os sintomas de candidíase masculina são bem marcantes e fáceis de notar. A glande,
por exemplo, costuma ficar avermelhada, ressecada e, em alguns casos, até mesmo
inchada. Além disso, há uma hipersensibilidade na área e coceira frequente.
● Fora isso, é comum que os homens percebam um desconforto que se repete a cada vez
que urinam — que pode envolver não só ardência, mas dor aguda.

● Como a infecção acontece nos homens?


● Um dado curioso sobre o fungo que causa a candidíase é que ele está presente no
corpo de diversos indivíduos. Porém, a manifestação de sintomas só ocorre em dois
cenários, conforme um estudo veiculado na Revista JRG de Estudos Acadêmicos:
quando há uma queda na imunidade e quando a flora bacteriana da pele fica
desregulada.
● Porém, também há situações que podem levar a uma proliferação do fungo no seu corpo
— e, consequentemente, causar o desequilíbrio necessário para o surgimento de uma
infecção. Uma delas é o descuido com a própria higiene, como a falta de banho, asseio
após as necessidades fisiológicas e uso de roupas sujas.
● A segunda situação é a relação íntima com alguém que está infectado naquele momento
— o que significa que há uma quantidade em excesso do fungo na pele da outra pessoa.
● A terceira, por fim, é o caso de pessoas com diabetes tipo 2. Isso porque, como aponta
um estudo da Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, a Candida albicans é o
fungo mais presente na região genital de quem tem essa doença crônica. Tudo por conta
do alto nível de glicose que eles liberam na urina, e que serve de fonte alimentar para
esse micro-organismo.

● Por que é importante ter alguns cuidados


com a doença?
● O cuidado é necessário para evitar uma expansão do fungo pelo corpo. Isso porque ele
pode começar limitado à região íntima, mas, com o tempo e o enfraquecimento do
organismo, se transformar em um incômodo generalizado na pele. Isso, certamente,
trará prejuízos para as suas atividades da rotina, além de causar impactos na
autoestima.
● Outro ponto importante é sanar a infecção para que ela não siga dificultando a sua
necessidade de urinar e não atrapalhe a sua vida sexual. Afinal, ela pode ser
transmissível caso você tenha um contato mais íntimo e prolongado com outra pessoa,
sem proteção.
● Porém, isso não necessariamente vai desencadear a contaminação do outro — tudo vai
depender, como já pontuamos, do sistema imunológico e da própria flora bacteriana de
cada indivíduo.

● Como é o tratamento da candidíase


masculina?
● Primeiramente, é preciso ter o diagnóstico certo. Por isso, você deve se consultar com
um clínico médico ou um urologista para que ele avalie a área. O profissional também
poderá fazer um levantamento de dados com você sobre higiene, relações sexuais e
histórico de enfermidades (como o caso do diabetes).
● Tudo isso é importante não só para entender o que levou a desenvolver a infecção,
como para compreender se não se trata, na verdade, de uma reinfecção. Afinal, há
casos em que os sintomas não são tão evidentes e incômodos, e a pessoa, por vários
motivos, não percebe nenhuma alteração brusca no próprio corpo.
● Também há a possibilidade de o fungo ter se concentrado em outra área do corpo —
algo totalmente possível de acontecer, como explicamos no primeiro tópico.
● Sobre o tratamento, o médico passará as orientações sobre qual medicamento é o mais
indicado, a forma certa de usá-lo e qual a duração do tratamento. Geralmente, é
receitado um antifúngico, justamente para lidar com o agente causador da infecção.
● Durante o tratamento, é importante que você siga as recomendações e não faça
automedicação ou siga a orientação de terceiros sobre outros produtos — como é caso
de cosméticos supostamente milagrosos.
● Não se deve colocar a saúde em risco, ainda mais a da região íntima que é mais
sensível. O médico é o único profissional capacitado para ajudar a sanar esse tipo de
problema!
● Como explicado, a candidíase masculina causa desconforto e, sem o devido tratamento,
pode afetar não só a sua aparência, como o seu bem-estar. Por isso, ao notar algum
sintoma no corpo ou na região íntima, procure um médico para diagnosticar e tratar
corretamente o caso.
● Além disso, não deixe passar batido: a realização de consultas e exames periódicos é
essencial para o cuidado com a saúde do homem.
● Gostou de ler o post? Então, confira um conteúdo especial que preparamos sobre
antibióticos e a importância de seguir o tratamento até o fim!
● Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e
Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação
em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein
(FICSAE).

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