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Balanced Scorecard
O BSC:
Passou a ser utilizado como uma metodologia de gestão estratégica, servindo, em muitos ca-
sos, como instrumento representativo da estrutura dos processos gerenciais das organizações
e como ferramenta de gestão.
Perspectivas
Financeira: criar valor duradouro e resultados tangíveis para acionistas ou partes interessadas
ROI, valor econômico agregado, lucro, receita p/cliente, custo de produção.
Clientes: criar valor para os clientes – satisfação, retenção e crescimento, segmento de clientes-
alvo.
Processos Internos: identificar os processos chaves que criam valor para os clientes e contri-
buem para a produtividade (perspectiva financeira) – inovação, operação e pós-venda.
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Componentes do Balanced Scorecard
Objetivos estratégicos: interligados, que descrevem como criar valor em cada tema. Tradução
quantitativa e qualitativa da estratégia, organizados em mapas estratégicos estabelecendo entre
si relações de causa e efeito.
Metas: marcos ao longo do tempo, nível de desempenho exigido pela estratégia. As metas de
cada tema devem ser subdividas por objetivos, numa cadeia de causa e efeito.
O Mapa Estratégico traduz a estratégia através de um processo de criação de valor através das
relações de causa e efeito entre os objetivos das quatro perspectivas do BSC – perspectiva financeira,
clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento.
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Indicadores de Gestão
Meta: índice (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de comparação a ser
alcançado durante certo período.
• Investigativos: os dados devem ser fáceis de analisar, sejam estes para registro ou para fazer
juízos de valor;
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• Comparabilidade: devem ser facilmente comparáveis com as referências internas ou externas,
bem como séries históricas de acontecimentos.
Efetividade:
São os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos.
Está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida
no contexto em geral.
Difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com
a missão da instituição.
Podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);
Exemplo: se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuiu a incidência de determi-
nada doença entre as crianças, a campanha foi efetiva.
Eficácia:
É a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos
produtos e serviços da organização).
Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.
Exemplo: se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e
este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz.
Eficiência:
É a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados, relaci-
onando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos
ou produtividade.
Indicadores de eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços com seus elementos de
custos e em informações de sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI;
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Exemplo: uma campanha de vacinação é mais eficiente quanto menor for o custo da campanha,
mantendo‐se os objetivos propostos.
Execução:
Refere‐se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.
Indicadores de execução podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA.
Excelência:
É a conformidade a critérios e padrões de qualidade /excelência para a realização dos pro-
cessos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um elemento
transversal.
Indicadores e padrões de excelência podem ser encontrados no Instrumento de Avaliação da
Gestão Pública (IAGP).
Economicidade:
Está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro
dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financei-
ros e físicos.
Indicadores de economicidade podem ser encontrados nas unidades de suprimentos.
Gestão estratégica do Poder Judiciário brasileiro, ferramentas de análise para gestão. 6 Resolu-
ção 198 do Conselho Nacional de Justiça. Resolução 49 do Conselho Nacional de Justiça.
Base legal
Resolução 49/2007 – CNJ
Resolução 198/2014 – CNJ
Resolução 49 – CNJ
Dispõe sobre a organização de Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica nos órgãos do Poder
Judiciário relacionados no Art. 92 incisos II ao VII da Constituição da República Federativa do
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Brasil, que devem organizar unidade administrativa competente para elaboração de estatís-
tica e plano de gestão estratégica do Tribunal.
• O núcleo será composto preferencialmente por servidores com formação em direito, econo-
mia, administração, ciência da informação, sendo indispensável servidor com formação em
estatística.
Características do Núcleo:
• Tem caráter permanente e deve auxiliar o Tribunal na racionalização do processo de moderni-
zação institucional.
• É subordinado ao Presidente ou Corregedor do Tribunal;
• Deve subsidiar o processo decisório dos magistrados, conforme princípios estritamente profis-
sionais, científicos e éticos.
Enviará dados para o Conselho Nacional de Justiça quando solicitados a fim de instruir
ações de política judiciária nacional.
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Considera:
Órgãos do PJ: tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da CF; o CNJ; o Conselho da
Justiça Federal (CJF); e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
MMC: metas de medição continuada – vigência em todo período;
MMP: metas de medição periódica – acompanhadas por um período;
MN: metas nacionais: formadas das duas;
IEN: programa, projeto ou operação;
DE: orientações, instruções ou indicações;
Cesta de Indicadores e Iniciativas Estratégicas: repositório de métricas de desempenho ins-
titucional e de iniciativas (programas, projetos e operações).
Os PE podem ser revisados e devem observar o conteúdo temático dos Macrodesafios e con-
templar as MN e as IEN (art. 4º, § 1º, II e III).
Dos Prazos
• Relatório de metas nacionais, informadas periodicamente, divulgados pelo CNJ até o final do
primeiro quadrimestre no ano subsequente.
• Eventos anuais para promover a estratégia.
• Órgãos do PJ realizarão RAE, pelo menos quadrimestralmente, para acompanhamento, avali-
ação e ajustes (art. 9º)
• Encontros Nacionais do PJ preferencialmente no mês de novembro (art. 12) – MN, diretrizes e
IEN para o biênio subsequente.
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• Na elaboração dos planos estratégicos, os tribunais e conselhos considerarão Resoluções, reco-
mendações e Políticas Judiciárias instituídas pelo CNJ;
• Propostas orçamentárias devem ser alinhadas aos planos estratégicos
• Metas Nacionais (MN) elaboradas a partir da Cesta de Indicadores e Iniciativas, prioritaria-
mente.
• Os órgãos do PJ devem promover a participação efetiva de magistrados de primeiro e segundo
graus, ministros, serventuários e demais integrantes do sistema judiciário e de entidades de
classe, na elaboração de suas propostas orçamentárias e de seus planejamentos estratégicos,
garantida a contribuição da sociedade.
Execução da Estratégia
• De responsabilidade de magistrados de 1º e 2º graus, conselheiros, ministros e serventuários do
PJ.
• Órgãos do PJ manterão unidade de gestão estratégica para assessorar a elaboração, a imple-
mentação e o monitoramento do PE.
• Esta unidade atuará no gerenciamento de projetos, otimização de processos e, a critério do órgão,
produção e análise de dados estatísticos.
Governança
Compete à Presidência do CNJ, conjuntamente à Comissão Permanente de Gestão Es-
tratégica, Estatística e Orçamento, assessoradas pelo Departamento de Gestão Estra-
tégica, coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário, a
preparação e a realização dos Encontros Nacionais.
Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, coordenada pelo CNJ e com represen-
tação de todos os segmentos de justiça, compete apresentar propostas de aperfeiçoamento da Estra-
tégia Judiciário 2020, bem como auxiliar a execução, o monitoramento dos trabalhos e a divulgação dos
resultados, sem prejuízo de outras atribuições definidas em ato normativo expedido pela Presidência do
CNJ.
Encontros Nacionais
Os encontros nacionais observarão os seguintes objetivos, sem prejuízos de outros:
• Avaliar a estratégia nacional
• Divulgar e premiar o desempenho de tribunais
• Aprovar metas nacionais, diretrizes e iniciativas estratégicas para o biênio subsequente
Os Encontros Nacionais do Judiciário serão precedidos de reuniões preparatórias.