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Tableaux de Bord
Âmbito e Definição
Âmbito e Definição
Privilegia
• A rapidez (dada a forte necessidade de ações corretivas); • A inclusão de dados
históricos e previsionais (preferível a estimativa rápida à demorada obtenção de
dados reais); • A diversificação de indicadores; • A capacidade de síntese (+/- 10
indicadores); • A elevada frequência (atualização no mínimo mensal para tomada de
decisões em tempo oportuno).
• O BSC foi criado no início dos anos 90 por Robert Kaplan e David Norton com o intuito
de desenvolver um novo modelo capaz de medir o desempenho organizacional
baseado num conjunto de vários tipos de medidas e indicadores;
• De origem recente, esta nova ferramenta de gestão foi evoluindo e sendo aperfeiçoada:
o 1992: publicação do 1º artigo sobre a temática na Harvard Business Review por
Robert Kaplan e David Norton: “The Balanced Scorecard: measures that drive
performance”
o 1993: publicação de um artigo: ”Putting the BSC to work” no qual demonstram
a importância de relacionar os indicadores do BSC à estratégia e a forma de
identificar os processos verdadeiramente estratégicos;
o 1996: apresentam o BSC como um sistema de gestão estratégica que representa
o equilíbrio:
§ entre objetivos de curto prazo e longo prazo;
§ entre indicadores financeiros e não financeiros;
§ entre indicadores de tendências (leading) e de ocorrência (lagging);
§ entre perspetivas internas e externas de desempenho;
• A partir deste novo conceito, o Balanced Scorecard aparece como um plano capaz de
executar a estratégia, utilizando medidas que permitam traduzir a estratégia em
ações concretas direcionadas e desempenhadas por todos os membros da organização.
Definição
• “Metodologia para fornecer informação de gestão de forma a apoiar a formulação e
implementação de uma política estratégica da empresa” (CIMA: Chartered Institute
of Management Accounting)
• O BSC é um sistema de gestão estratégica a longo prazo.
• O facto de o BSC utilizar indicadores financeiros e não financeiros para avaliar o
desempenho organizacional, não constitui novidade alguma (ex: Tableaux de Bord);
• O fator diferenciador do BSC reside no facto de contemplar não só indicadores
relacionados com os resultados, mas também indicadores que irão explicar como
ocorreram esses resultados (característica que torna o BSC diferente dos restantes
sistemas de medição estratégicos);
Características do BSC
1.Balanced
• Porque se preocupa com a consideração equilibrada entre:
o objetivos de curto prazo (ex: retorno do investimento) e longo prazo (ex:
número de patentes registadas);
o indicadores financeiros (ex: taxa de aumento das vendas) e não financeiros
(nível de satisfação dos clientes);
o Indicadores de resultados (lag) (ex: número de entregas dentro do prazo) e
progresso (lead) (ex: tempo de resposta a novas encomendas);
o Indicadores históricos (ex: taxa de crescimento das vendas nos últimos 3 anos)
e prospetivos (ex: previsão do crescimento das vendas para os próximos 3
anos);
o Indicadores de desempenho interno (ex: % de produtos rejeitados por falta de
qualidade) e externo (ex: nº de reclamações de clientes).
2.Dimensão estratégica
• Construção de indicadores através da definição da estratégia da empresa, com a
participação de diretores e quadros.
3.Cariz Multidimensional
• Escalonamento dos indicadores em 4 dimensões chave;
• Preocupação em medir e controlar a criação de riqueza para vários grupos de
interesse (acionistas, clientes, funcionários, etc)
• 4.Iniciativas estratégicas;
o Os projetos e programas necessários para atingir as metas anteriormente
definidas:
o Otimização do ciclo de tempo em terra;
o Programa de gestão da qualidade.
O BSC como sistema de gestão estratégica baseia-se em 4 níveis, com a finalidade de permitir
a ligação entre os objetivos estratégicos e as ações operacionais:
2. Comunicação e Vinculação
Perspetiva Financeira
Perspetiva de Clientes
Mapa Estratégico
Vantagens do BSC
• Dificuldade de implementação;
• Dificuldade no processo de mudança organizacional (um estudo realizado por Neely e
Bourne, em 2000, revela que 70% das implementações do BSC falham);
• Resistência associada ao inevitável processo de mudança;
• Ênfase excessivo colocado nas medidas de desempenho tomadas “de cima para baixo”;
• Abordagem mais estática que dinâmica;
• Corre-se o risco dos empregados se fixarem unicamente no que é medido.