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Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO: Atualmente, é cada vez maior a presença da tecnologia na área da educação, o que
exige dos profissionais desta área, conhecimento e capacitação para uso de tais recursos. Neste
presente trabalho são apresentados conceitos e recursos com ênfase na educação, permitindo assim,
aos profissionais da área que realizem uma reflexão sobre a utilização da tecnologia na educação e
sua contribuição na construção do conhecimento. A pesquisa contemplou a utilização dos recursos
tecnológicos, porém vários outros fatores como interação, sujeito, educador estão diretamente ligados
ao bom desempenho de tais recursos, e que precisam ser avaliados quanto ao objetivo ao qual se
deseja alcançar. De modo geral, as ideias aqui apresentadas refletem a convicção de que o trabalho
do profissional deve ser coerente com a visão interacionista, ou seja, criança e objeto. Conclui-se que
as tecnologias combinadas com objetivos claros tornam-se ferramentas, capazes de ampliar e auxiliar
a aprendizagem do aluno.
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E-mail do autor:
1 INTRODUÇÃO
Ainda segundo a autora citada (2007, p.19), “as tecnologias invadem as nossas
vidas, ampliam a nossa memória, garantem novas possibilidades de bem–estar e
fragilizam as capacidades naturais do ser humano [...].”
Os instrumentos tecnológicos de comunicação se desenvolvem e diversificam
sem parar. Nas atividades cotidianas, os indivíduos lidam com vários tipos de
tecnologias. Além de fazer parte do cotidiano das pessoas é imprescindível que as
tecnologias sejam utilizadas como recursos no processo educativo.
A utilização da informática como instrumento de aprendizagem e busca de
novos conhecimentos vem ampliando rapidamente, tornando-se um desafio aos
educadores. A presença de uma tecnologia de ensino como o computador, pode
colaborar no processo ensino–aprendizagem (KENSKI, 2007).
Busca-se, então, auxílio profissional, para compreender o processo de
aprendizagem e a busca de melhores soluções de aprendizagem. Nesse sentido o
professor pode utilizar a informática educativa como um recurso para proporcionar
ao aluno uma aprendizagem mais significativa.
A informática pode ser um recurso a mais para o professor, tanto na orientação
de profissionais da educação, quanto às crianças que apresentam dificuldades de
aprendizagem.
A tecnologia faz parte do cotidiano de todos os seres e precisa estar presente
também no cotidiano escolar das crianças. A utilização da informática como
instrumento de aprendizagem e busca de conhecimento vem se ampliando
rapidamente (KENSKI, 2007).
A ampliação das possibilidades de comunicação e de informação, por meio de
equipamentos, amplia a forma de viver e aprender na atualidade. Antigamente, as
pessoas se informavam e se atualizavam ao sair na rua e conversar com os
vizinhos, atualmente essa informação se dá também, por meio das telas, seja de
computadores ou televisores (DOWBOR, 2008).
Desse modo, o profissional que atua tanto na instituição, deve abrir-se para as
novas tecnologias, refletir sobre as formas de pensar e fazer educação. Adaptar-se
as mudanças e possibilidades que a tecnologia propicia. É o desafio a ser
enfrentado por todos os profissionais da área educacional.
A informática educativa, através dos jogos e atividades lúdicas, estabelece uma
excelente maneira de exercitar o raciocínio e a observação, contribuindo assim com
o processo ensino-aprendizagem
Essa pesquisa bibliográfica tem como objetivo geral analisar o uso das
tecnologias na educação, principalmente o uso de computadores e jogos educativos,
no processo ensino-aprendizagem.
Como metodologia, utilizou-se o levantamento bibliográfico, a qual possibilitou
um aprofundamento do tema, para que assim o estudo pudesse se confrontar com
o embasamento teórico, apontando caminhos para discutir, analisar e interpretar o
tema estudado.
Silva et. al (2012), define o TEA (transtorno do espectro autista) de uma forma
rica em detalhes e suas reais especificidades, “um transtorno global do
desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga
por toda a vida”. Ainda, a autora coloca que o TEA se caracteriza por “um conjunto
de sintomas que afeta as áreas da socialização, comunicação e do comportamento”,
e salienta que, dentre estas áreas, geralmente a mais comprometida é a interação
social (SILVA et al, 2012, p.6)
Uma criança com TEA ainda nas palavras de Silva et. al. (2012), é um ser
puro, magnífico, neutro e singular em todo o seu modo de ser, e coloca que as
pessoas não devem se deixar contaminar com os estereótipos que a sociedade
possui a respeito delas. Para ela, “conhecer um autista é, segundo a autora, ter a
oportunidade de participar de um milagre diário”, ou seja, é ter que todo dia
redescobrir o novo que há nos recomeços (SILVA et al, 2012, p.9).
A classificação mais recente do TEA possui variações subdivididas em quatro
categorias, que vão desde o grau mais leve até o mais alto, e são divididos em:
Stefan (1991 apud SÃO PAULO, 2003, p. 1), coloca algumas características:
Nas palavras de Silva et. al (2012), a criança com TEA apresenta uma grande
inteligência, conseguindo tocar piano, sem nunca ter feito aula, conseguindo realizar
cálculos matemáticos, sem nenhuma aprendizagem escolar prévia. No entanto,
ainda há crianças que possuem certas limitações, tanto no raciocínio, quanto na
aprendizagem e principalmente na autonomia, necessitando de intervenções na
execução das atividades.
É importante dizer que em todos os que possuem o TEA, há potencialidades
e algumas limitações, no entanto, é preciso que a sociedade identifique
estas potencialidades e estimule a autonomia e o desenvolvimento destes
indivíduos, valorizando cada conquista. Desse modo, veremos no Brasil e
no mundo muito mais exemplos de pessoas com TEA que venceram suas
dificuldades e com ajuda da família ou de profissionais conseguiram
direcionar corretamente seus talentos para desempenhar papéis
importantes na sociedade (SILVA, 2012, p. 106).
[...] não funciona como uma unidade coesa”, (ligada), mas se reflete de
maneira contrária ao seu comportamento. Melhor explicando, podemos
dizer que, nas pessoas com TEA a ativação dos neurônios-espelho não
acontece. Os neurônios são ativados quando o indivíduo com TEA faz a
ação, mas não são ativados quando este sujeito observa uma ação de outra
pessoa (SILVA, 2012, p.87).
“Cada criança tem maior ou menor facilidade com alguma área, e será nesse
ponto que os profissionais irão desenvolver sessões à serem trabalhadas com a
criança, sempre com o foco em avanços para outras etapas” (SILVA et. al., 2012, p.
157).
Algumas crianças com TEA, apresentam padrões variados, com
características próprias,
As pessoas com TEA têm padrões variados. Alguns têm seus próprios
interesses, suas próprias características, são repetitivos e estereotipados.
Outros ainda, pulam, balançam o corpo para frente e para trás, balançam as
mãos, batem palmas, fazem caretas ou ficam incessantemente vislumbrada,
observando um único objeto, manifestando preferências exageradas por
trens, aviões, dinossauros, bandeiras, carros e outros, e por não interagir
com os demais, tem dificuldades em participar de grupos e fazer
planejamento de longo prazo (OLIVEIRA, 2016, p. 16).
3 CONCLUSÃO
O uso das tecnologias associado à educação pode ser visto como um
instrumento que dará apoio ao professor que busca auxilio de outras áreas para
solucionar os problemas de aprendizagem. Apesar do rápido crescimento
tecnológico nos últimos anos e a oferta de recursos tecnológicos, ainda há
resistência por parte de educadores e professores em utilizá-los como ferramentas
pedagógicas, no processo ensino-aprendizagem.
A informática pode atuar na busca pelo conhecimento, colaborando assim com
o indivíduo na superação das dificuldades. No desenvolvimento do trabalho e de
acordo com os autores pesquisados, foi possível observar que a utilização do
computador e softwares educativos podem proporcionar uma experiência
significativa e relevante não só ao aluno que apresenta alguma dificuldade de
aprendizagem, mas aos demais também, pois dá suporte ao professor ao intervir
mediante as dificuldades da criança, como na linguagem LOGO.
Portanto, percebe-se que quando o computadores, os jogos eletrônicos e a
linguagem LOGO são utilizado de maneira pedagógica, por professores que
elaboram um planejamento contundente, com objetivos claros e com propostas de
interesse do aluno, para que este se sinta motivado a pesquisar, ampliar o seu
conhecimento e mostrar seu progresso, pois ele é um elemento ativo na construção
do seu conhecimento.
Assim, cabe ao professor atentar-se aos objetivos, aplicar as boas práticas na
utilização da informática e criar condições para que seus alunos possam refletir e
criar hipóteses sobre suas atuações diante dos recursos.
As crianças com TEA, necessitam do apoio de forma a trabalhar melhor a
questão da interação e da aprendizagem, e a tecnologia, seja ela educacional ou
assistiva, podem contribuir para desenvolver na criança com TEA essas questões.
O estudo conclui que parte do pressuposto de que a utilização das tecnologias
digitais e da linguagem LOGO podem ser ferramentas facilitadoras das
aprendizagens e da superação das dificuldades do aluno no processo de
aprendizagem.
REFERÊNCIAS
DOWBOR, L. Tecnologias do conhecimento: os desafios da educação. 4 ed. Rio
de Janeiro: Vozes, 2008.
SILVA. Ana Beatriz Barbosa, et. al. Mundo Singular - Entenda o Autismo, Rio de
Janeiro. ED. Fontanar, 2012.