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Século XIX- Com o alargamento do sufrágio, há mais pessoas, e mais interesses a

representar. Tem uma dimensão maior e também de organização, e a sua atividade


não está vocacionada apenas no parlamento, estando muito preocupados para
influenciar a opinião publica- partidos de massa ou militantes

Século XX- Fim da primeira guerra---- Estado social-- universalização dos


direitos, Cise nos sistemas surgindo novos partidos, sistemas totalitários que
domina o quadro político.

2ºG.M- instauração de regimes democráticos, alterando o sistema de partido,


assentando no pluripartidarismo--- Estado de partidos, onde assumem um papel
muito importante na dinamização politica.-- mandato imperativo, os deputados
não representam interesses mas sim ordens não dos eleitores mas sim dos partidos

A representação política vai passar a ser heterogénea, transparece as clivagens


sociais etc…

Esta mediação é importante mas se esta não ofusca o eleitor. Nos anos 60 surgiu
partidos de uma espécie de evolução dos partidos anteriores- partidos de eleitores,
sendo o foco os eleitores, o que faz com que os partidos adotem programas
genéricos para ter cada vez mais apoio. Variação dos catch all parties-- programas
tão vastos que todas as pessoas sentem se representada, não obstante tem uma base
ideológica, ligado a valores fortes, conservadores- partido republicano dos EUA e
conservador da época Tatcher

Partidos de contestação- surgem da perda do conteúdo ideológico dos partidos


clássicos, partidos que se debruçam sobre questões específicas, ou novas ( direito
ecológico…), acabando por ter um grande papel reflexivo

Partidos media/ pós materialista de esquerda/ pós industriais de direita- partidos


que vivem na comunicação social, vivem em torno do líder, na idealização do
chefe

Sistemas de partidos- são uma tentativa ….

 Qualitativo- quantos partidos existem- Duverger


 Bipartidário
 Multipartidário

Marcelo Rebelo de Sousa- juntou o critério de dimensão eleitoral

 Sistema de partido único, sendo esse partido o único no poder ex. URSS
 Sistema de partido liderante- existem vários partidos mas só um deles exerce
o poder
 Sistemas bipartidários- dois partidos que se destacam dos demais
Bipartidarismo perfeito- dois partidos dominantes, entre eles juntado, tem 85 e
90 % dos partido
Bipartidarismo imperfeito- arrecadam só 75 a 80 %
 Se um partido não tiver grande apoio- podem fazer uma coligação
 Partido multipartidário
 Um partido que se destaca mas só tem 35%- multipartidarismo imperfeito

Sartori- relevância dos partidos

 Potencial de coligação- utilidade de formar coligação


 Não tem potencial de coligação mas sim intimidação, não tem coligação
governamental mas sim influenciar
 Polarização- ideologia, alguns partidos estão distantes um dos outros que a
coligação é irreal

 Sistemas concorrências, competitivos- há eleições acontecendo periodicamente,


sendo que determinam quem chega ao poder: sistema de partido
predominante( há vários partidos, mas um partido que consegue maioria) e
bipartidário( partidos que são os mesmo que conseguem obter sempre a maioria,
havendo uma lógica de alternância) -- sendo mais dinâmicas; sistema
multipartidários ( sendo partido mais analisados pela sua qualidade e não
quantidade); multipartidarismo extremo ( 5 partidos bipolarizados)

 Sistemas não concorrências e não competitivos- ou não existem, mas ao


existirem não são elas que definem os cargos de poder: partidos monopartidários
( existe um só partido) homogeneones ( pode haver vários partidos, mas há um
liderante, que tomam conta do poder)

Portugal- bipartidário [ Ps e PSD), e multipardidarismo limitado

Partidos são uma realidade regulada pelo Direito?

O Estado democrático reconhece o papel dos partidos, mas também enquadra


normativamente a sua existência, os partidos contribuem para o sistema político,
dinamizando-o, desempenhado uma função pública . Pessoas politicas com
estatuto próprio. Até ao século XIX, não era reguladas nem reconhecidas, os
primeiros partido vãos ganhado uma cotação social, mas não o reconhecem
nenhum papel. Com o Estado social de Direito, começam a ser reconhecidos nas
constituições, e na segunda metade do século XX este papel vai ser
universilaziando- C.RP. 1976: Artigo 2 e 10 Nº2, 46 nº4 , 51, 164, 114, 180)-
liberdade de associação política
Estas são associações de direito privado tendo uma função publica do direito,
associação de estatuto constitucional porque tem funções constitucionais

Modelos de financiamento de partidos:


 Publico: os partidos tem função pública por isso faz sentido que haja
financiamento não só nas campanhas mas também na estrutura
 Privada: perigoso por que os partidos podem se prender aos interesses privados
não tendo liberdade
Em Portugal temos lei para tal a lei 19/2003- artigo 2º, 4º, 5º, 10 [ financiamento
direto], 23º s.s

Sistema de partidos [ conclusão]

No constitucionalismo parlamentar, nós temos essencialmente no


constitucionalismo português partidos parlamentares, dinamizam a vida
parlamentar, partidos de quadros. N aprática não havia liberdade partidária. O que
o regime fez foi criar uma associação cívica de apoio, para alguns autores não era
um partido, uma vez que tinha apenas função de dinamização e não de interverir
na vida politica. Alguns autores acreditam que é um sistema de partido liderantes,
tendo uma função de indicação de candidatos.

Mas 1969, as coisas mudaram. E com o constitucionalismo democrático houve


uma mudança radical, com o surgimento de partidos.

O sistema manteve-se até à atualidade, numa situação de congelamento, sem


grandes clivagens, como afirma Vitalino Canas.

Crise dos partidos?

A questão é preciso olhar para a realidade dos partidos e olhá-la de forma


diferente de acordo com os problemas atuais, existem partidos que existem há
vários anos sendo que estes podem não conseguir seguir as correntes ideológicas
atuais.

Partidocracie- não escolhemos representantes mas sim partidos, temos assim


representação partidária.

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