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1. INTRODUÇÃO
Quando se fala em Estrangeirismos, não nos damos conta, muitas das vezes, de que maneira essas
palavras estão inseridas no nosso dia a dia e do quanto elas influenciam em nossas vidas cotidianas
e/ou profissionais. Nem mesmo temos noção de como elas surgiram e porque estão cada vez mais
sendo usadas social e culturalmente. Estamos tão acostumados ao uso frequente dessas palavras
que, por inúmeras vezes, chegamos a pensar que elas são da nossa própria língua.
O fato é que os Estrangeirismos estão fortemente introduzidos em nossas vidas e principalmente na
nossa língua portuguesa devido ao processo de Globalização, que traz ao homem da era digital
inúmeras possibilidades de comunicação, relação e troca de informações cada dia mais rápida e
crescente, graças aos avanços tecnológicos obtidos.
Esta pesquisa tem por objetivo demonstrar a forte influência que os estrangeirismos exercem na
nossa sociedade, cultura e consequentemente em nossa língua. A língua inglesa, por ser a “língua
da Globalização” também conhecida como língua universal, tanto nos empresta inúmeras palavras
para designar algo que não foi nomeado em português (como internet, designer, mouse, etc.) como
também utilizamos muitas outras para as substituir, devido ao mundo moderno (como brother, hot
dog, jeans, yes etc.) no qual mais e mais pessoas buscam acompanhá-lo quer seja por modismo ou
integração socio-cultural.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
inevitavelmente oriundos de uma língua do país de onde provém a maior parte dos
avanços científicos e tecnológicos, além do universo de consumo e dos negócios,
da indústria e do comércio, do vocabulário e do entretenimento e manifestações
culturais correlatas – enfim, não há, no Brasil, nenhuma área do conhecimento ou
atividade humana em que hoje em dia o inglês não tenha se infiltrado. (SANTOS,
2006, p. 5-6)
Isso implica dizer que, com esse processo de globalização em diferentes campos citados por
Santos, a utilização de empréstimos da língua inglesa se torna necessário para que haja
compreensão igualmente global. O que muitos criticam é o uso exagerado desses anglicismos, que
por muitas vezes são vistos como desnecessários. Mas o que também pode ocorrer é o uso
despercebido devido ao grande hábito de vê-los e falá-los no dia a dia.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesta pesquisa, ficou evidente que os estrangeirismos, embora existam pessoas que discordam,
enriqueceram incalculavelmente o modo de vida do povo brasileiro, assim como sua língua, que
desde sempre sofreu influências de povos vindos de diferentes nações. E com a língua universal do
mundo globalizado não poderia ser diferente. Existe uma gama enorme de palavras com origem na
língua inglesa, sejam elas aportuguesadas ou não que fazemos uso constantemente. E quanto mais
somos introduzidos nessas modernidades mais familiarizados ficamos com a língua e melhoramos
nosso vocabulário.
É muito comum utilizarmos de expressões provenientes principalmente do anglicismo, como: “Fui
ao Fast-Food”, “Trabalho no shopping center”, “Vamos a um show de rock hoje” etc. Muitas
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pessoas, hoje em dia, proprietárias de algum tipo de negócio nomeiam suas empresas utilizando
estrangeirismos com o intuito de causar uma impressão marcante no público consumidor. Outros
exemplos também estão na mídia e internet, seja por questões profissionais ou de entretenimento,
as palavras como: download, online, site, delivery, live, marketing, tablet, notebook, smartphone,
entre outras, estão muito presentes. Tudo isso demonstra o quanto é importante saber e conhecer
sobre esses termos nos dias atuais, não só pelo fato de serem importantes para o crescimento na
vida profissional, mas também de se manter atualizado perante as inúmeras mudanças ocorridas no
mundo causadas pela globalização.
4. REFERÊNCIAS
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "O uso de estrangeirismos - Uma forte influência entre
os falantes "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o-uso-
estrangeirismosuma-forte-influencia-entre-os-.htm. Acesso em 24 de novembro de 2020.
GARCEZ, Pedro M.; ZILLES, Ana Maria S. Estrangeirismos: desejos e ameaças. In: FARACO,
Carlos Alberto (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. 3ª ed. São Paulo: Parábola,
2004, p.15-30.