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Ilustríssimo Senhor Presidente e Doutos da JARI/DMTT – Junta Administrativa de

Recursos de Infrações, do Município de Parauapebas, Estado do Pará.

Recurso Administrativo

CONDUZIR MOT/MOTON/CICLOMOT. S/ CAPACETE DE SEGURANÇA

RAIMUNDO NONATO SOUSA DA SILVA, brasileiro,


portador da cédula de identidade RG nº 168067720016, CPF n° 014.238.113-64,
residente e domiciliado a RUA GIBRALTAR, nº 72 – Bairro VILA RICA, CEP 68515-
000, Município de PARAUAPEBAS, Estado do PARÁ, aqui representado por seu
bastante procurador o Sr. FRANCISCO DAS CHAGAS MESQUITA DUTRA
JÚNIOR, brasileiro, portador da cédula de identidade RG nº 4177538 SSP/PA e do
CPF 808.589.372-04, residente e domiciliado na Rua 09, nº 152, Bairro Cidade Nova,
CEP 68.515-000, Parauapebas, Estado do Pará, vem com fundamento nos incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal do Brasil de 1988, da Lei 9.503/97, Código de
Trânsito Brasileiro, pelas razões de fato e de direito que se alinham abaixo, interpor:

RECURSO CONTRA A NOTIFICAÇÃO DE PENALIDADE DE MULTA, registrada


sob o auto de infração nº Q000176149 - Data: 27/10/2016, lavrado contra o veículo de
placa: Placa: NSZ-2674, Renavam: 00815811764, Chassi: 9BGRD08X03G208086, por
suposta infração de transito tipificada no art. 47 da Lei N° 9.503/97.

De acordo com o auto de infração nº Q000176149, o veículo acima descrito foi


autuado por CONDUZIR MOT/MOTON/CICLOMOT. S/ CAPACETE DE
SEGURANÇA, dia 27/10/2016, às 09:10hs, na AV CASTANHEIRA QD 08 LT 03, no
município de Parauapebas, Estado do Pará.

RAZÕES DA DEFESA

Qualificado como CONDUTOR abaixo assinado, foi autuado pela infração de


trânsito acima especificada e na sede deste Recurso apela pelo cancelamento do AIT
pelo seguinte:

Escudado no item sobre a impossibilidade do cometimento da infração pelo citado


veículo, bem como informação inconsistente sobre o local e horário da ocorrência,
vem alegar em sua defesa que é de fato quem dirigia o veículo que foi autuado,
entretanto, naquela data e horário, era impossível estar naquele local, posto que não
esteja em meus hábitos desobedecer ordens de trânsito.

Além disso, diante da acusação, tem a observar que o dia 27/10/2016 (data da
autuação) eu não me encontrava no citado local, indicado pelo Ilustre Agente, pois
meu veículo encontrava-se parado na garagem de minha residência.

Além disso, o meu veículo, segundo o Agente, estava parado e foi consequentemente
fiscalizado mas, com certeza, o Agente de Trânsito cometeu algum engano na
verificação dos dados do veículo que poderia ter cometido a infração (ou poderia
tratar-se de uma placa “duble” ou adulterada), o que ocasionou uma coincidência
com a placa do meu veículo.

Para a confirmação de minhas alegações, apelo para que seja feita uma
ACAREAÇÃO entre as características do meu veículo, constantes no CRLV (anexo) e
das características do veículo autuado, constantes no AIT lavrado, o que fará com
que se comprove de forma ainda mais concreta que meu veículo não esteve
envolvido naquela infração.

Há que se esclarecer que em nenhum momento este requerente foi abordado por
policiais e nem passou por fiscalização de trânsito, justamente por não estar
transitando naquele local com o referido veículo.

Causou-me surpresa e até espanto o registro da Autuação, pois, conforme se verifica


no Auto de Infração, o condutor infrator não foi identificado quando ocorreu o fato e,
embora sendo infração grave, não cuidou de prover o AIT com informações
indispensáveis a identificação e qualificação do legítimo infrator.

Não poderá responder alguém, cujo veículo tenha sido autuado à revelia e
injustamente por infração que não foi cometida, ou, simplesmente, por um engano
do Agente de trânsito ao anotar os dados do veículo.

E ainda esta multa nunca foi comunicada ou disponibilizada para o defendente, sem
nenhuma informação formal, somente o registro da autuação junto ao órgão
estadual.

Assim, verifica-se que não foi oportunizado ao recorrente a AMPLA DEFESA


garantido pela Constituição Federal, visto que NÃO HOUVE A NOTIFICAÇÃO DA
AUTUAÇÃO conforme previsto no Artigo 280 do CTB, e por conseguinte não pôde
haver a manifestação de defesa prévia, necessária para o desenvolvimento e
confirmação da autuação.

Finalmente, considerando que a Administração, segundo a Carta Magna de 1988,


deve orientar seus atos pela legalidade e moralidade e os atos que contiverem erros
de responsabilidade da Administração devem ser corrigidos até “ex-officio” vem
requerer de V Sª, para que aprecie o presente Recurso, e que ao final seja dado
PROVIMENTO, com o ARQUIVAMENTO do AIT, para que não seja cometida uma
Injustiça.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.

PARAUAPEBAS-PA, 17 de agosto de 2017.

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RAIMUNDO NONATO SOUSA DA SILVA

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