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AO ILUSTRÍSSIMO SENHOR SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TRANSPORTES DA

CIDADE DE MARINGÁ – ESTADO DO PARANÁ.

Auto de Infração sob n.º 276910-B000566875

ANACLETO DO CARMO GIRALDELI, abaixo assinado,


brasileiro, casado, funcionário público federal aposentado, portador da Carteira de Identidade
RG nº 366.386 SSP/PR e da Carteira de Motorista sob n.º 00465403787, inscrito no CPF/MF
sob nº 005.313.919-49, com endereço à Rua Piratininga n.º 181, ap. 800, centro, fone: (44)
227-6052, na cidade de Maringá, Estado do Paraná, vem à presença de Vossa Senhoria, no
prazo legal, apresentar DEFESA PRÉVIA no auto de infração sob n.º 276910-
B000566875, expedido no dia 29 de julho de 2004, pela P.M.M./SETRAN, pelos seguintes
fatos e fundamentos:

Vislumbra-se que a multa foi imposta por agente municipal e


s.m.j., despreparado para o exercício da função, pois não poderia ter lavrado o auto de infração
com base no fato ocorrido no dia 09 de julho próximo passado, senão vejamos:

O Suplicante reside a poucos metros do local onde consta, no


referido auto de infração, que seu veículo estava estacionado em desacordo com a
regulamentação. O veículo encontrava-se estacionado neste local, haja vista que, no dia
anterior, por volta das 19:30 horas, o suplicante e proprietário do mesmo, havia acabado de
retirá-lo da garagem do edifício onde reside, quando o veículo apresentou problemas de
ignição, causando pane total em seu sistema elétrico, forçando, com isso, que o suplicante o
estacionasse às pressas para não causar problemas no tráfego da referida rua.

Como no horário do ocorrido, o suplicante não encontraria


nenhum estabelecimento aberto para fazer o reparo da avaria, foi forçado a deixar o veículo
pernoitar no local, para que no dia seguinte, em horário comercial, pudesse tomar as devidas
providências, o que foi feito.
Durante o lapso temporal de que o suplicante precisou para
aguardar a vinda do mecânico eletricista até o local do ocorrido, foi devidamente preenchido
pelo mesmo, os cartões do ESTAR, das 9:00 às 10:00 horas com um cartão válido para 60
minutos, e das 10:00 às 10:30 horas, com um cartão válido para 30 minutos.

Dessa forma, procedendo o suplicante corretamente e de acordo


com a regulamentação, a chegada desta autuação, causou ao mesmo muita surpresa, pois não
encontrou em seu veículo, qualquer notificação passível de ser regularizada no prazo de cinco
dias úteis, como é o procedimento utilizado neste caso.

Assim, o suplicante não teve a chance de efetuar tal


regularização na data aprazada pela falta da notificação em seu veículo, sendo que também,
não esperava por ela, pois agiu corretamente no preenchimento dos cartões, respeitando o lapso
de tempo em que seu veículo, permaneceu estacionado no local.

De forma alguma o suplicante concordaria com esta autuação,


pois além de proceder de acordo com o regulamento, não teve o conhecimento prévio, nem a
chance de regularizar qualquer notificação para evitar que fosse autuado indevidamente.

Fica evidenciado que há um despreparo ou falta de bom senso do


agente municipal de trânsito, certamente advindo de sua inexperiência, pois não é lógico, justo
e legal, que o suplicante seja autuado, pois agiu de acordo com o regulamento especificado
pela sinalização, além de não encontrar em seu veículo, nenhuma notificação passível de
regularização, que, ou não foi colocada corretamente pelo agente municipal sendo extraviada
pelo vento ou qualquer outra circunstância, ou foi retirada de má-fé por algum pedestre que por
ali transitava.

ISSO POSTO, é a presente para requerer o cancelamento da


autuação, pela notória falta de enquadramento entre o fato ocorrido e o previsto no inciso XVII
do artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro.

Termos em que,
Pede deferimento.

Maringá-Pr., 24 de agosto de 2004.

ANACLETO DO CARMO GIRALDELI


CNH nº 00465403787

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