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De acordo com Marshall´s o século XVIII testemunhou a batalha da instituição da cidadania

civil, desde liberdade de falar, de pensamento e religião e direitos individuais de liberdade. No


curso do século XIX foi o aspecto político de cidadania, ou seja o direito da cidadania em
participar do poder político que foi determinante, como o direito de voto. Finalmente no
século XX a concepção de cidadania nos aspectos social e econômicos, ao reconhecer a
educação, saúde, bem estar econômico e segurança foram lutas conquistadas.

A primeira reação é o movimento de ideias seguidas e opostas da assertiva de igualdade antes


da lei e dos direitos civis em geral – O componente civil de cidadania de Marshall.

A revolução da França começou basicamente com a rejeição do texto da declaração dos


direitos do homem, o que os revolucionários ficavam orgulhosos.

A segunda onda de reação foi a oposição universal do sufrágio (direito de voto).

Terceira onda reacionária foi a crítica contemporânea do estado província e para reforma de
algumas de suas provisões.

Hirschman identificou três tipos de retóricas conservadoras que foram utilizados ao


longo da história: a tese da perversidade, que sustenta que ações para melhorar a
ordem econômica, social ou política só servem para “exacerbar a situação que se
deseja remediar” (Hirschman, 1992, p. 14), a tese da futilidade, que defende que as
mudanças são sempre ilusórias, “pois as estruturas ‘profundas’ da sociedade
permanecerão intactas” (Ibidem,p. 43), e a tese da ameaça, argumenta que o custo da
determinada reforma é muito alto, porque “coloca em perigo outra preciosa
realização anterior” (Ibidem, p. 15).
A tese da perversidade diz que a tentativa de empurrar a sociedade em certa direção
irá resultar em seu movimento, mas na direção oposta.
A tese da futilidade diz que a tentativa de mudança é abortiva, que qualquer
mudança alegada é foi ou será largamente superficial e ilusória, pois as estruturas
profundas da sociedade continuarão intocáveis.

Hirschman chama de três reações ou ondas reacionárias que se opuseram ao


desenvolvimento da cidadania no Ocidente: a oposição à afirmação da igualdade
perante a lei e dos direitos civil em geral. A reação ao sufrágio unversal e a critica
contemporânea ao Welfare State.
As três teses então dizem. Ameaça sustenta que o custo da reforma ou mudança
proposta é alto demais pois coloca em perigo outra preciosa realização anterior.
Perversidade diz que qualquer ação proposital para melhorar um aspecto de origem
econômica, social ou política só serve para exarcebar a situação que se deseja
remediar. Futilidade diz que as tentativas de transformação social serão infrutíferas,
não conseguirão deixar uma mara.

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