O documento discute a evolução da concepção de cidadania ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. No século XVIII, a batalha foi pela instituição da cidadania civil e direitos individuais. No século XIX, o foco passou para o direito político, como o voto. No século XX, a luta foi pelo reconhecimento de direitos sociais e econômicos, como educação e saúde.
O documento discute a evolução da concepção de cidadania ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. No século XVIII, a batalha foi pela instituição da cidadania civil e direitos individuais. No século XIX, o foco passou para o direito político, como o voto. No século XX, a luta foi pelo reconhecimento de direitos sociais e econômicos, como educação e saúde.
O documento discute a evolução da concepção de cidadania ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. No século XVIII, a batalha foi pela instituição da cidadania civil e direitos individuais. No século XIX, o foco passou para o direito político, como o voto. No século XX, a luta foi pelo reconhecimento de direitos sociais e econômicos, como educação e saúde.
De acordo com Marshall´s o século XVIII testemunhou a batalha da instituição da cidadania
civil, desde liberdade de falar, de pensamento e religião e direitos individuais de liberdade. No
curso do século XIX foi o aspecto político de cidadania, ou seja o direito da cidadania em participar do poder político que foi determinante, como o direito de voto. Finalmente no século XX a concepção de cidadania nos aspectos social e econômicos, ao reconhecer a educação, saúde, bem estar econômico e segurança foram lutas conquistadas.
A primeira reação é o movimento de ideias seguidas e opostas da assertiva de igualdade antes
da lei e dos direitos civis em geral – O componente civil de cidadania de Marshall.
A revolução da França começou basicamente com a rejeição do texto da declaração dos
direitos do homem, o que os revolucionários ficavam orgulhosos.
A segunda onda de reação foi a oposição universal do sufrágio (direito de voto).
Terceira onda reacionária foi a crítica contemporânea do estado província e para reforma de algumas de suas provisões.
Hirschman identificou três tipos de retóricas conservadoras que foram utilizados ao
longo da história: a tese da perversidade, que sustenta que ações para melhorar a ordem econômica, social ou política só servem para “exacerbar a situação que se deseja remediar” (Hirschman, 1992, p. 14), a tese da futilidade, que defende que as mudanças são sempre ilusórias, “pois as estruturas ‘profundas’ da sociedade permanecerão intactas” (Ibidem,p. 43), e a tese da ameaça, argumenta que o custo da determinada reforma é muito alto, porque “coloca em perigo outra preciosa realização anterior” (Ibidem, p. 15). A tese da perversidade diz que a tentativa de empurrar a sociedade em certa direção irá resultar em seu movimento, mas na direção oposta. A tese da futilidade diz que a tentativa de mudança é abortiva, que qualquer mudança alegada é foi ou será largamente superficial e ilusória, pois as estruturas profundas da sociedade continuarão intocáveis.
Hirschman chama de três reações ou ondas reacionárias que se opuseram ao
desenvolvimento da cidadania no Ocidente: a oposição à afirmação da igualdade perante a lei e dos direitos civil em geral. A reação ao sufrágio unversal e a critica contemporânea ao Welfare State. As três teses então dizem. Ameaça sustenta que o custo da reforma ou mudança proposta é alto demais pois coloca em perigo outra preciosa realização anterior. Perversidade diz que qualquer ação proposital para melhorar um aspecto de origem econômica, social ou política só serve para exarcebar a situação que se deseja remediar. Futilidade diz que as tentativas de transformação social serão infrutíferas, não conseguirão deixar uma mara.