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FINANCEIRA
MATERIAL DE APOIO
AVALIAÇÕES:
Regime Domiciliar:
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O aluno terá direito as tarefas substitutivas idênticas às aplicadas em classe
(prova ou trabalho) referente ao período de suas faltas abonadas (mediante a concessão
do regime domiciliar deferido e expedido pela secretaria). Sendo possível, é importante
que o aluno mantenha contato com os professores por e-mail.
Presenças:
Justificativa de faltas:
Composição do material:
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O material de apoio apresentado foi elaborado com base na bibliografia
apresentada e com participação de diversos professores da disciplina. Este material
deverá ser utilizado unicamente para auxiliar a compreensão dos assuntos abordados em
sala de aula, não podendo em hipótese alguma ser utilizado para fins comerciais.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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INTRODUÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBJETIVO DA DISCIPLINA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 4a. Edição. São Paulo:
Atlas, 2009.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12ª ed.São Paulo:
Person, 2010.
ROSS, Stephen A. et all. Princípios de Administração Financeira. 2ª ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR
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CEPEFIN FEA/USP Ribeirão Preto. Finanças Corporativas de Longo Prazo: Criação de
Valor com Sustentabilidade Financeira. Vol. 2. São Paulo: Editora Atlas, 2007
Comissão de Valores Mobiliários. www.cvm.gov.br
FIPECAFI FEA/USP. Curso de Mercado Financeiro. São Paulo: Editora Atlas, 2010
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 18ª Ed. Rio de Janeiro:
Editora Qualitymark,2010.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária. 8ª Ed. São Paulo: Editora
Atlas, 2009.
HOJI, Masakazu. Práticas de Tesouraria: Cálculo Financeiro de Tesouraria. São Paulo:
Editora Atlas, 2001.
MÁLAGA, Flávio K. Análise de Demonstrativos Financeiros e da Performance
Empresarial. São Paulo: Editora Saint Paul, 2010.
MARQUES, José Augusto Veiga da Costa et all. Análise Financeira das Empresas. Rio
de Janeiro: Editora Freitas Bastos, 2008.
PADOVEZE, Clóvis; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Análise Das Demonstrações
Financeiras. 3ª Edição. São Paulo, 2011.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIEL, Randoph; JAFFE, Jeffrey F., Jaffe. Administração
Financeira: Corporate Finance. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
SANTI FILHO, Armando de; OLINQUEVITCH, José Leônidas. Análise de Balanços
para Controle Gerencial. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 1989.
SECURATO, José Roberto. Cálculo Financeiro das Tesourarias. 4ª Ed. São Paulo:
Editora Saint Paul, 2009.
SILVA, Edson Cordeiro da. Como Administrar o Fluxo de Caixa das Empresas. 4ª
edição. São Paulo: Editora Atlas, 2010. SECURATO, José Roberto; SECURATO, José
Cláudio. Mercado Financeiro: conceitos, cálculo e análise de investimento. 3ª Ed. São
Paulo: Editora Saint Paul, 2009.
ZDANOWICZ. José Eduardo. Fluxo de Caixa. 8 edição. Porto Alegre: Editora Sagra
Luzzatto, 2000.
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1.1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS BÁSICOS
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Demonstração do resultado do Exercício, são importantes fontes de informações para
elaboração de análise e planejamento financeiro.
Decisões de investimento
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implicações a longo prazo. O Custo Médio Ponderado de Capital é uma medida eficaz
para este tipo de decisão.
Decisão de financiamento
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a.) A responsabilidade civil do administrador pode resultar em situações tais
como: obrigação de indenizar a sociedade por perdas e danos causadas por qualquer ato
ilícito cometido, por culpa ou dolo, dentro de suas atribuições (vazamento de
informações confidenciais da empresa, por exemplo); por descumprir as deliberações
dos sócios da sociedade; ou com violação da Lei (um exemplo pode ser citado um
determinado fabricante de veículo cujo cinto de segurança não era eficiente em
momentos de colisão) ou do contrato social, em especial pelo não cumprimento dos seus
deveres legais (como o de diligência, de lealdade, de não agir em conflito de interesses
com a sociedade, usar a empresa como fiadora de seus amigos ou parentes, por
exemplo) atuando com desvio de finalidade (empresa industrial que passa a
comercializar sem ter realizado a devida alteração social) ou com confusão patrimonial
(ex. Pagando os gastos pessoais ou de sua família). Em tais ocasiões, o administrador,
poderá responder pelos danos causados à sociedade com seus bens pessoais.
Acrescente-se que nada impede que um prejudicado mova processo não apenas
contra a empresa, mas também contra os sócios e seus administradores. Ou seja, o
administrador responde PESSOALMENTE por prejuízos que causarem (Código Civil
art. 50 e Lei das S.A. 6404/76 art. 158), como, por exemplo, nas relações de consumo.
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e) A responsabilidade criminal, ocorre quando, por exemplo, o administrador
aprovar o fornecimento ou oferta de produtos ou serviços nas condições proibidas pelo
Código de Defesa do Consumidor (condições de oferta e qualidade), omitir sobre o
perigo do produto nas embalagens ou publicidade (a tintura de cabelo, o cigarro, bebida
etc) ou não informar corretamente dados técnicos do produto (ex. micro-ondas). As
penas variam de 1 mês a 2 anos de detenção e multa.
Em suma, ao longo do tempo foi ampliada de forma significativa a
responsabilidade dos administradores das empresas. Portanto, cabe a eles adotarem as
cautelas necessárias nos atos de gestão, a fim de evitar futuros prejuízos. Na hipótese do
administrador causar danos à empresa, surgiu no mercado uma modalidade específica
de seguro para conselheiros, diretores e administradores. Este seguro surgiu em 1960
nos Estados Unidos, para atender as necessidades das empresas de capital aberto
pagarem as indenizações de ações voltadas contra os seus administradores. Em 1995
este tipo de seguro foi introduzido no Brasil para proteger os administradores de
empresas que estavam lançando ADR’s (títulos) na bolsa de valores Americana. Em
1997, em função da abertura do mercado e das privatizações, a procura pelo seguro no
Brasil aumentou em mais de 500%, por parte dos administradores estrangeiros que
vieram assumir cargos em empresas no país.
Em virtude das mudanças na legislação, aumentou a procura do seguro por parte
dos administradores de Fundos de Pensão. Com a entrada em vigor do Novo Código
Civil (NCC), instituído pela Lei nº 10.406, de 10.01.2002, visto que ocorreram
alterações significativas no tocante às obrigações e responsabilidade dos
administradores nas sociedades.
O NCC, ao contrário do regime anterior, permite que toda sociedade possa ser
administrada por terceiros estranhos ao quadro societário, ou seja, que não sejam sócios
e a responsabilidade do administrador, sócio ou não, sempre será solidária e ilimitada
para com a sociedade e terceiros que se relacionam com a mesma. Essa regra vale para
todos os tipos societários em nossa legislação.
Em 1993, Michael Eisner, presidente da Disney, recebeu US$ 230 milhões, uma
das maiores quantias pagas por uma empresa a um executivo em um único ano, quantia
esta maior que o PIB de alguns países. O curioso é que os acionistas dessa empresa não
reclamaram da quantia paga a seu principal executivo, dado que, sob seu comando, os
lucros da Disney nesse período saltaram de US$ 60 milhões para US$ 2 bilhões entre
1984 a 1995. O valor de mercado da empresa aumentou em mais de US$ 25 bilhões,
provocando um aumento de 14 vezes no valor do investimento dos acionistas.
Roberto Goizueta, da Coca-Cola, aumentou o valor da empresa em um período
de dez anos em aproximadamente US$ 50 bilhões.
Andy Grave, da Intel, obteve lucros em torno de 40% ao ano para os acionistas
da empresa na década de 90.
O que esses extraordinários executivos fizeram?
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1.6. PROFISSIONAIS DA ÁREA DE FINANCEIRA E
OPORTUNIDADES DE CARREIRA
Tesoureiro
Administração de caixa
Administração de crédito e cobrança
Administração do risco
Câmbio
Decisão de financiamento
Decisão de investimento
Planejamento e controle financeiro
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Proteção de ativos
Relações com acionistas e investidores
Relações com bancos
Controller
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Caixa, onde as receitas e despesas são reconhecidas somente no momento em que
efetivamente ocorrem as respectivas entradas e saídas de caixa.
O direito influencia diretamente a administração financeira ao impor normas de
condutas às organizações e aos seus participantes.
A tesouraria é vista como uma das áreas mais importantes para o bom
funcionamento de uma empresa, possibilitando os negócios, buscando reduzir custos
com visão de maior rentabilidade nas aplicações e projetos, tendo assim maior fluxo de
caixa.
• Contas a pagar: cabe a essa conta um eficiente controle gerencial, pois através
dele obtemos informações importantes para o planejamento das atividades financeiras,
apoiando assim nas tomadas de decisões.
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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO TEXTO
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6.) A meta da Administração Financeira poderá conflitar com a maximização
do lucro, de cinco formas. Discuta brevemente essas cinco razões, mostrando como elas
dão suporte à meta da Administração Financeira.
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7.) É verdade que “se uma empresa for lucrativa sua sobrevivência está
garantida”? Explique.
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ESTUDO DE CASO
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- Isto é muito bom! É como eu trabalho. Não importa nada a não ser vender cada
vez mais, pois maior será meu rendimento. E, se o lucro for maior, os dividendos não
serão maiores?
- Não necessariamente. Na nossa empresa os dividendos são pagos obedecendo ao
mínimo legal previsto na Lei 6.404/76 aos acionistas preferenciais, nada recebendo o
acionista ordinário.
- Você quer dizer que nem todo lucro vai para os acionistas.
- Exatamente. Uma parte vai para os diretores, outra para os preferenciais e,
finalmente, a maior parte é reinvestia dentro da empresa.
- Você quer dizer que o retorno dos acionistas não é satisfatório?
- Sei lá. Vamos retornar ao trabalho já estamos atrasados.
Terminado o almoço cada um retorna ao seu departamento. Todavia, Maria fica
com algumas dúvidas.
4.) Qual do seguinte deveria ser considerado como uma vantagem da firma
individual na sua forma de organização?
a.) Largo acesso aos mercados de capitais.
b.) Responsabilidade ilimitada.
c.) Um pool de especialistas.
d.) Lucros tributados em somente um nível.
5.) Uma razão comum para as sociedades limitadas converterem-se para a forma
de organização em corporação é que a sociedade:
a.) Enfrenta rapidamente exigências de financiamento crescentes.
b.) Deseja evitar a dupla taxação dos lucros.
c.) Emitiu todas as suas ações.
d.) Contratos expiram após dez anos de uso.
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6.) Uma corporação é considerada fechada quando:
a.) Seus títulos não são negociados em Bolsas de valores.
b.) O valor de mercado das ações é estável.
c.) Opera numa pequena área geográfica.
d.) O administrador também serve como o conselho de diretores.
7.) Quando o acionista A vende suas ações ordinárias da Baiser ao mesmo tempo
em que o acionista B compra a mesma quantidade da Baiser, a empresa recebe:
a.) O valor do dólar da transação.
b.) A quantia de dólares da transação, menos a comissão de corretagem.
c.) Somente o valor nominal das ações ordinárias.
d.) Nada, trata-se somente de movimentação de patrimônio entre pessoas.
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2. RELATÓRIOS CONTÁBEIS FUNDAMENTAIS
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Permanente
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido
Capital social
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d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de
reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.
É importante destacar que nas empresas em que o ciclo operacional tiver duração
maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o
prazo desse ciclo.
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Em outras palavras: “Reconhece as receitas no momento da venda e as despesas,
quando incorridas.”
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3. AMBIENTE FINANCEIRO NAS EMPRESAS – SUBDIVISÕES DO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
MERCADO FINANCEIRO
MERCADO DE
MERCADO DE MERCADO
CRÉDITO
CAPITAIS CAMBIAL MERCADO
PRAZOS CURTO,
MÉDIO E PRAZOS CURTO, À VISTA E A CURTO
MONETÁRIO
ALEATÓRIOS. MÉDIO, LONGO E PRAZO
INDETERMINADO À VISTA CURTO E
Financiamentos: Transformação da CURTÍSSIMO PRAZO
Capital de Giro, Financiamentos:
Moeda Estrangeira
Capital Fixo, Capital de Giro, Controle da Liquidez
em Moeda Nacional
Habitação, Rural e Capital Fixo, Bancária
e Vice-Versa
Consumo. Underwriting, Ações
e Debêntures.
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Para facilitar nossa compreensão, vamos detalhar cada um deles:
BANCOS COMERCIAIS
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O Banco Central controla esta capacidade de multiplicação de moeda pelo
instrumento “recolhimento compulsório” (o BACEN define se há compulsório, sobre
que produtos ele incide, qual percentual deve ser depositado compulsoriamente e se há
remuneração). Quando o Banco Central estabelece compulsório sobre algum produto
(normalmente depósitos à vista e a prazo) ou quando aumenta o percentual cobrado, ele
está retirando dinheiro de circulação (e vice-versa), alterando o “efeito multiplicador de
moeda”. No caso do depósito à vista, caracterizado pelos saldos paralisados em contas
correntes, o percentual atualmente é de 43%.
Dentre os principais produtos de crédito oferecidos pelos bancos comerciais,
podemos citar as linhas de desconto de títulos, adiantamento sob caução de títulos,
crédito pessoal, crédito rural, cheque especial, financiamento de capital de giro e
operações de câmbio, entre muitas outras.
Estes bancos têm ainda a prestação de serviços como outro foco de atuação,
onde podemos citar cobrança, ordens de pagamento, transferência de recursos,
pagamento de cheques, recebimento de impostos e tarifas públicas, custódia de valores,
serviços de câmbio, entre muitos outros.
BANCOS DE INVESTIMENTO
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Esse mercado tem por funções básicas contribuir para o desenvolvimento
econômico, atuando como propulsor de capitais para os investimentos, estimulando a
formação da poupança privada e permitir e orientar a estruturação de uma sociedade
pluralista, baseada na economia de mercado e permitindo a participação coletiva de
forma ampla na riqueza e nos resultados da economia.
Os principais títulos negociados são ações, debêntures e commercial papers,
sendo que a distribuição e prestação de serviços do mercado de capitais brasileiro é feito
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sociedades corretoras de valores
mobiliários, sociedades distribuidoras de valores mobiliários, bancos de investimento,
bancos de desenvolvimento, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros, mercado
de balcão organizado, administradores de carteira, agentes autônomos de investimento,
investidores institucionais, pessoas físicas e jurídicas não financeiras e estrangeiros,
além das empresas de liquidação e custódia de valores.
AÇÕES
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ações do tipo ordinária e no máximo 2/3 em ações do tipo preferencial. Possuem como
principais características:
Os ganhos com ações para os acionistas se dão sob a forma de proventos, que a
empresa distribui considerando seus resultados no exercício do período. Os proventos
mais comuns são:
Dividendos: São valores representativos de parte do lucro líquido da empresa
no exercício corrente ou em exercícios passados, correspondente ao percentual mínimo
de 25%, que são distribuídos anualmente a seus acionistas. As ações negociadas em
bolsa anterior a distribuição dos dividendos são denominadas, como ações “Com ou
Cheias”, que dão ao seu portador o direito de receber proventos distribuídos pela
empresa. Após a distribuição do dividendo as ações da empresa passam a ser negociadas
como “Ex ou Vazias”, pois os direitos ao provento já foram exercidos.
Bonificação: Recebimento gratuito de novas ações proporcionalmente a
quantidade possuída pelo acionista decorrente da incorporação de reservas de lucro ao
capital social. A bonificação pode ser feita mediante a emissão de novas ações ao valor
nominal ou aumentando esse valor nominal das ações (carimbo).
Juros sobre capital próprio: Remuneração originada pela retenção de lucros
retidos em exercícios anteriores. A grande vantagem dessa modalidade de provento, é
que o valor pago ao acionista é contabilizado como custo e, portanto o imposto de
Renda pago pela empresa torna-se menor.
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Direitos de Subscrição: Os atuais acionistas têm preferência na subscrição de
novas ações.
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iniciadas e encerradas no mesmo dia (daytrade), que somente poderão ser compensados
com ganhos em operações da mesma espécie (daytrade).
O Sicalc (Sicalc – Secretaria da Receita Federal – Apuração de I.R.) foi
desenvolvido para auxiliar o contribuinte no cálculo de acréscimos legais e emissão do
Darf para pagamento. O código da receita (DARF) para recolhimento de “ganho de
capital” de pessoa física é 6015 e de pessoa jurídica é 3317. Este programa executa o
cálculo da multa e dos juros moratórios para os pagamentos efetuados após a data de
seu vencimento e imprime Darf, tanto para pagamentos em atraso, quanto para
pagamentos no prazo, através do endereço:
https://pagamento.serpro.gov.br/sicalcweb/default.asp?TipTributo=1&FormaPagto=1
DEBÊNTURES
COMMERCIAL PAPERS
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como instrumento para financiamento do capital de giro, tais como, pagamento de
impostos, aquisição de matéria-prima e eventuais imprevistos de caixa. Uma
característica importante é que esses títulos só podem ser emitidos por empresas de
capital aberto S/A’s.
O Commercial Paper apresenta como característica mais atraente a flexibilidade
e a livre determinação de prazos, e no momento da emissão dos títulos à emissora e o
investidor discutem não apenas o percentual de juros como também os prazos.
Os Commercial Papers podem ser classificados em:
Financial papers, que são emitidos por empresas ligadas à área financeira e
como estas fornecem constantemente capitais de curto prazo, precisam obter constantes
recursos também de curto prazo, sendo o seu principal meio de captação de capital.
Além das financeiras, também as empresas de holdings bancárias utilizam-se destes
papéis para os seus negócios. Portanto, o financial paper é emitido continuamente e em
grande volume, para atender às constantes necessidades de capital.
Industrial papers, que são emitidos por empresas de atividades gerais, para
atender às suas necessidades temporárias e sazonais de recursos. Como essas empresas
normalmente não precisam de capital elevado a curto prazo e nem continuamente,
emitem seus títulos através de distribuidores com elevadas taxas de juros.
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de comércio exteriores, impacta diretamente sobre os importadores e exportadores de
bens e serviços.
Taxa de câmbio real: Os economistas e o mercado empresarial consideram
a taxa de câmbio real, que envolve em seu cálculo a influência da inflação no mercado
nacional e no mercado estrangeiro.
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LFT Letras Financeiras do Rendimento pós-fixado definido pela taxa Selic.
Tesouro
LTN Letras do Tesouro Rendimento prefixado definido pelo deságio sobre o valor
Nacional nominal.
NTN-B Notas do Tesouro Juros de cupom e valor nominal atualizado pela variação do
Nacional Série B IPCA (Índice de preços ao Consumidor Ampliado calculado
pelo IBGE).
NTN-C Notas do Tesouro Juros de cupom e valor nominal atualizado pela variação do
Nacional Série C IGP-M calculado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas.
NTN-D Notas do Tesouro Juros de cupom e valor nominal atualizado pela variação da
Nacional Série D cotação de venda do dólar dos EUA (variação da taxa média de
câmbio ponderada pelo volume de negociações da moeda
estrangeira no decorrer do dia).
NTN-F Notas do Tesouro Rendimento prefixado definido pelo deságio sobre o valor
Nacional Série F nominal. Existe pagamento semestral de cupom, diferenciando-
se da LTN.
NTN-H Notas do Tesouro Juros de cupom e valor nominal atualizado pela Taxa
Nacional Série H Referencial – TR (obtida a partir da TBF, Taxa Básica
Financeira, por meio de um redutor definido pelo BACEN).
4. FUNDAMENTOS DE TESOURARIA
4.2. CICLOS
CICLO ECONÔMICO
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Os ciclos econômicos são caracterizados por um movimento de um grande
número de atividades e embora os ciclos econômicos se repitam, são caracterizados por
períodos de expansão e contração da atividade econômica, não necessariamente
periódicos, ocorrendo em economias de mercado.
Os pensamentos kaleckiano e keynesiano falam sobre as flutuações econômicas
relacionando-as com as oscilações no patamar da demanda efetiva da economia,
enfatizando a importância da sobreacumulação e do subinvestimento sobre a
determinação do nível garantido da demanda efetiva. Os marxistas defendem que as
flutuações econômicas no capitalismo seriam em gerais cíclicas, próprio da dialética do
sistema capitalista, onde os fatores que geram o boom semeam também o declínio, vice-
versa, sucessivamente.
O ciclo econômico refere-se então às flutuações recorrentes e periódicas da
atividade econômica a longo prazo, determinadas pela variação do nível de lucro dos
empresários e de investimento na expansão ou reposição do estoque de capital.
CICLO FINANCEIRO
CICLO OPERACIONAL
REGIME DE COMPETÊNCIAS
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cria-se uma obrigação em contas a pagar e em fevereiro, por ocasião do pagamento,
deduz-se o valor pago de contas a pagar e reduz-se o valor do caixa.
REGIME DE CAIXA
Vantagens:
a) Cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e
pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais;
b) Permite que a cultura de administrador pelo caixa seja introduzida mais
rapidamente nas empresas;
c) As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente.
Desvantagens:
a) O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos;
b) A falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em
usar as partidas para classificar os recebimentos e pagamentos.
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Atividades de financiamento são os recursos obtidos do passivo não
circulante e do patrimônio líquido. No circulante devem ser incluídos os empréstimos e
financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e
os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
5. ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
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Os Principais indicadores de atividade de caixa são: o giro de estoques, o
giro de clientes (ou contas a receber) e o giro de fornecedores (ou de contas a
pagar).
MODELO SIMPLIFICADO
(+) Entradas
Tempo(n)
(-) Saídas
MODELO DETALHADO
Entradas ( ) Saídas ( )
Tempo(n)
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6. ÍNDICES DE ATIVIDADE
Onde:
Estoque inicial + Compras - Estoque Final = Custo dos Produtos Vendidos
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Definição: A idade da contas a pagar pode servir ao administrador para decidir
sobre a política de aplicação de recursos e sobre a necessidade de financiamento da
produção, o que afetará diretamente o fluxo de caixa da empresa.
PMRE+ PMRV
QPR=
PMPC
CICLO OPERACIONAL - CO
Fluxograma:
PRODUÇÃO E
COMPRAS
ESTOCAGEM
VENDAS DE
CAIXA
MERCADORIAS
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Fórmula:
CO = PMRE + PMRV
Fórmula:
CF = PMRE + PMRV – PMPC
ou CO – PMPC
GIRO DE CAIXA
GCx = __360__
CF
Casos práticos:
PMRE = 63 dias;
PMRV = 113 dias;
Qual o CO dessa empresa?
CO = 63 + 113 = 176 dias.
40
PMPC = 68 dias.
Qual o CF dessa empresa?
CF = 176 – 68 = 108 dias.
COMPRA
MATÉRIA VENDA
PRIMA FATURA
PAGAMENTO RECEBIMENTO
CICLO FINANCEIRO
CICLO OPERACIONAL
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Representa o volume mínimo de recursos financeiros de que uma empresa
necessita para financiar suas atividades operacionais. Para calcular o SMOC (Saldo
Mínimo Operacional de Caixa) é necessário estimar o valor do SAC (Saídas Anuais de
Caixa) que corresponde aos valores desembolsados para pagamento de fornecedores de
mercadorias ou matérias-primas, como também para cobrir as despesas operacionais.
Para facilitar o entendimento faremos o uso de um exemplo numérico. Supondo que os
valores previstos de saídas de caixa anual fossem: pagamento de fornecedores R$
200.000,00 e pagamento das despesas operacionais R$ 100.000,00. Portanto, o total do
SMOC é de R$ 300.000,00. Considerando que o Giro do Caixa fosse de 6 vezes. O
valor do Caixa Operacional Mínimo é de R$ 50.000,00 (R$ 300.000,00: 6 vezes). O
Saldo Mínimo Operacional de Caixa é representado pela seguinte relação:
SAC
SMOC=
GCx
CMO = DTA
GC
Onde:
EXERCÍCIOS:
1.) Uma determinada empresa está planejando os seus períodos médios, tanto de
estoque, pagamento e recebimento. De acordo com os dados, responda:
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b.) PMRE = 50 dias, PMRV = 40 dias e CF = 59 dias. Qual é o CO?
43
seus ciclos financeiro, operacional e QPR das duas situações? Qual apresenta melhor
resultado?
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7. ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
7.1. OBJETIVO
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Outro fator importante na política de duplicatas a receber, é o montante de
recursos que a empresa pode investir, pois os volumes de recursos investidos em capital
de giro podem determinar maiores ou menores volumes de vendas, ou seja, se a empresa
possuir recursos limitados, terá dificuldade em conceder crédito a prazos mais longos
comprometendo a ampliação das vendas. Por outro lado, se a empresa estiver em
condições de investir em duplicatas a receber, ao flexibilizar o crédito corre o risco de
aumentar o volume de inadimplência, cabendo ao administrador financeiro buscar o
equilíbrio que minimize o dilema risco-retorno.
Quando a empresa vende seus produtos a prazo, a principal decisão a ser
tomada, é a que se refere à concessão do crédito. Nesse momento o administrador
financeiro se vê a frente de três questões básicas:
A quem vender?
Quanto vender?
Em que condições vender?
A análise da concessão do crédito tem que ser baseada em dois aspectos
fundamentais. Primeiramente, nas fontes de informações disponíveis combinadas com a
evolução da conjuntura econômica e em segundo lugar, em uma forte dose de bom
senso, pois muitas vezes vale aceitar um determinado risco considerando que o cliente
tem potencial para tornar-se regular e confiável futuramente.
Os C’s do Crédito
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a empresa afrouxa os padrões de crédito, aumenta a chance (risco) de uma conta a
receber tornar-se incobrável, afetando o lucro de forma negativa.
O estabelecimento dessas exigências mínimas envolve geralmente o grupamento
dos clientes em diversas categorias de risco, as quais visam, normalmente, mediante o
uso de probabilidades, mensurarem o custo das perdas associadas às vendas realizadas a
um ou vários clientes de características semelhantes. Assim, para cada classe ou
categoria de clientes tem-se um custo (probabilidade) de perdas pelo não recebimento
das vendas efetuadas a prazo.
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promove uma redução do custo de capital. A adoção dessa política afeta identicamente o
nível das despesas gerais de crédito, notadamente as perdas com devedores duvidosos.
Política de cobrança
As políticas de cobrança têm por objetivo definirem os vários critérios e
procedimentos possíveis de ser adotado por uma empresa, visando ao recebimento, na
data de seus vencimentos, dos diversos valores a receber. Maior ampliação nos prazos
normais de cobrança de uma empresa pode acarretar, entre outras consequências, um
aumento nos custos de inadimplência (provisão para devedores duvidosos) e uma
elevação no custo de capital pelo maior investimento em vendas a prazo.
De outra forma, a adoção de medidas mais rígidas de cobrança pode refletir-se
sobre as vendas, mediante uma retração por parte dos consumidores. Deve a empresa
procurar um procedimento mais próximo do “ideal”.
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O orçamento de contas a receber consiste na conversão de todas as receitas
constantes no planejamento econômico para o regime de caixa, ou seja, para a data
prevista de seus respectivos recebimentos.
8. ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
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Produtos em elaboração – itens que estão passando pelo processo de
produção.
Produtos acabados – itens que foram produzidos e ainda não foram
vendidos.
50
Devido à distância do fornecedor e seus prazos de entregas serem irregulares,
deve-se ter um estoque de segurança maior dentro da empresa, devendo lembrar que o
estoque de segurança deverá ser estabelecido com certa cautela, pois é responsável pela
imobilização de capital de estoque, pois o mesmo deverá ser equilibrado. Na verdade,
esse estoque deverá existir com a intenção de compensar as incertezas com relação ao
fornecimento da demanda.
Sistema ABC
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Quantas unidades devem ser pedidas de cada vez?
Quando um pedido deve ser emitido?
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Controles diferentes utilizados com classificações diferentes podem ser os
seguintes:
Sendo:
Exemplo:
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secador em estoque durante um ano custa 25% do valor do produto e a loja opera 52
semanas por ano.
Aplicando a fórmula:
Ponto de reencomenda
Exemplo:
- Lote Econômico – 1.000 unidades
- Tempo de Reposição – 2 semanas
- Consumo – 50 unidades por semana
- Estoque de segurança – 100 unidades
Quando o nível de estoque chegar a 200 unidades novo pedido deve ser feito.
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9. GESTÃO FINANCEIRA DE ESTOQUE E LOGÍSTICA
O MRP original data dos anos 60, quando as letras queriam dizer Material
Requirements Planning (planejamento das necessidades de materiais), agora chamado
de MRP Um ou MRP I. O MRP I permite que as empresas calculem quantos materiais
de determinado tipo são necessários e em que momento e para isso, ele utiliza os
pedidos em carteira, assim como uma previsão para os pedidos que a empresa acha que
irá receber, verificando todos os ingredientes ou componentes que são necessários para
completar esses pedidos, garantindo que sejam providenciados a tempo.
Através da ilustração a seguir, podemos perceber a ligação de todos os
departamentos da empresa com o MRP:
55
engenharia, assim como analisem as aplicações quanto à necessidade de materiais.
Oliver Wight, que, juntamente com Joseph Orlicky, é considerado o pai do MRP
moderno, descreveu o planejamento dos recursos de manufatura como um plano global
para a empresa.
Utilizando o exemplo de uma festa, podem-se verificar as diversas implicações
da demanda futura. Você pode querer obter um sistema de som mais forte, conseguindo
emprestado de um amigo algumas caixas de som; você terá que planejar para garantir
que no momento de montar a festa, o equipamento adicional esteja disponível e você
sabia o que fazer com ele. De forma similar a festa tem implicações financeiras. Você
pode ter que conseguir um aumento de seu cheque especial, com seu gerente ou,
temporariamente, ampliar o limite do seu cartão de crédito. Novamente, isto pode
requerer algum planejamento antecipado em termos de alguns telefonemas, assim como
um cálculo prévio do quanto irá custar sua festa e consequentemente, de quanto crédito
extra você necessita. Tanto as aplicações em termos de finanças, como de
equipamentos, podem variar, caso você aumente o número de convidados de 40 para 80.
De forma similar, se postergar a festa por um mês, todas suas decisões irão mudar.
Empresas de manufatura podem fabricar e vender diferentes variações de
produtos finais, para centenas de clientes regulares, assim como para centenas de
clientes que só compram ocasionalmente e muitos desses clientes podem variar sua
demanda pelos produtos. O MRP II ajuda as empresas a planejar estas decisões com
antecedência, de forma que o planejamento de necessidades de materiais continua sendo
o coração de qualquer sistema MRP I ou II.
GESTÃO DA DEMANDA
CARTEIRA DE PEDIDOS
56
A função de vendas na maioria das empresas, normalmente gerencia uma
carteira de pedidos dinâmica e mutante, composta por pedidos confirmados de clientes,
que pode ser um registro em papel numa empresa pequena, mas tende a consistir em um
arquivo de computador em empresas médias e grandes. Normalmente, essa carteira de
pedidos conterá informações sobre cada pedido de um cliente e para o processo de
cálculo das necessidades de materiais do MRP I, são de particular interesse os registros
do que exatamente cada cliente pediu, em que quantidade e em que momento.
PREVISÃO DE DEMANDA
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combinação variável de pedidos firmes e previsões. O resultado da atividade da gestão
da demanda é uma predição sobre o futuro em termos de que os clientes irão comprar e
esta informação, é a fonte mais importante para o programa-mestre de produção.
PROGRAMA-MESTRE DE PRODUÇÃO
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venda. No inventário, custos como mão-de-obra, custos indiretos e administrativos não
são inclusos.
Custos Operacionais: Esses custos revelam o quanto foi o gasto no processo
de transformação do inventário, para taxa de produção, como por exemplo, mão-de-obra
direta e indireta, eletricidade, entre outros.
Esses indicadores estão diretamente ligados aos indicadores financeiros.
Exemplo: Se uma empresa obtiver aumento da taxa de produção mantendo os outros
custos operacionais constantes, aumentará os 3 indicadores financeiros citados
anteriormente.
Outro problema tratado pelo OPT, são os gargalos da produção que podem ser
máquinas, pessoas, tempo, e o OPT busca a melhoria desses gargalos e procura não
despender muito esforço e tempo em locais que não são considerados gargalos para a
produção. O OPT não é uma forma alternativa ao MRP, mas sim um complemento, já
que são possíveis de utilizarem juntos.
As grandes empresas para manterem sua estrutura competitiva no mercado
necessitam adquirir e implantar uma ou mais ferramentas da produção, enquanto que as
pequenas e médias empresas (PMEs) precisam buscar outras estratégias, pois os
recursos financeiros necessários para aquisição dessas ferramentas são elevados, além
de que o retorno é demorado e em função de sua produção geralmente ser em pequena
escala, dificulta justificar esse custo de implantação.
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5 - Uma hora ganha num recurso não gargalo é um engano.
6 - O lote de transferência não pode ser e, frequentemente não deveria ser, igual
ao lote de processamento.
7 - O lote de processamento deve ser variável e não fixo.
8 - Os recursos-gargalo além de definirem o fluxo do sistema, definem também
o seu estoque.
9 - A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser
consideradas simultaneamente e não sequencialmente. Os lead-times (tempos de espera
ou preparação) são um resultado da programação e não podem ser assumidos à
priori”.
60
estoques de todas as organizações e isso depende da sua atividade, seus recursos
disponíveis, do mercado no qual está inserida, dos seus concorrentes e de muitos outros
fatores que influenciam direta e indiretamente a administração empresarial.
61
e por isso, o foco dos negócios sempre deve estar no cliente, sem deixar de lado os
resultados positivos e os lucros e a gestão eficaz dos estoques é uma mina de ouro para
aumentar a receita de qualquer empresa. O maior desafio é minimizar o risco entre a
sobra ou a falta de produtos para atender o cliente, mas esse risco sempre existirá,
devendo ser minimizado. A seguir, alguns dos fatores que podem auxiliar a reduzir tal
risco em relação ao estoque:
Nível de serviço ao cliente: Resumidamente falando, esse nível de serviço ao
cliente é medido pelas vendas perdidas por falta de mercadoria, que pode gerar vários
impactos negativos. Em óptica, a troca por produtos e marcas substitutos ocorre
frequentemente em função da grande variedade disponível e da falta de estabilidade nos
prazos de reposição e entrega das mercadorias.
Relações entre indústria e varejo: Há bons indicadores nesse sentido para
melhorar tal quadro. Do lado da indústria, a evolução crescente dos sistemas de
distribuição e logística fará o produto chegar mais rápido ao lugar certo e na hora certa.
Do lado do varejo, a necessidade de administrar seus estoques de forma sistemática e
profissional, passando a avaliar as suas necessidades de reposição de forma mais
acurada e realista, garante ordens de compra com prazo suficiente para produção e
entrega, sendo preciso encontrar o ponto de equilíbrio para acabar com a fama de "tudo
para ontem" do varejo e a de "tudo para depois de amanhã" da indústria.
Representantes de venda: Eles nunca foram tão importantes como hoje, pois o
verdadeiro valor de suas visitas está na compreensão cada vez maior das necessidades
de seus clientes e cabe a esse "novo representante" a apresentação de novidades, além
de características e diferenciais tanto da empresa quanto dos produtos e das marcas que
representa. É pura orientação de marketing: não basta mais vender e entregar
mercadorias, a ordem agora é "atender o cliente", no sentido mais completo da
expressão.
Cobertura de estoque: Outro fator importante, que compreende o tempo
necessário para manter mercadorias em estoque e cobrir as vendas previstas. Pode ser
medida por meio da seguinte fórmula:
Cobertura = Estoque em determinada data (quantidade ou valor)
Previsão de vendas (quantidade ou valor)
A medida certa. Quanto comprar? Quando o assunto é quanto comprar, cada
caso deve ser avaliado conforme previsão de necessidade específica e isso inclui análise
de dados no que diz respeito à localização dos pontos de venda, tamanho do mercado,
análise da concorrência, área de exposição nas lojas, vendas, tempo de reposição por
parte de fornecedores, variações demográficas em termos de renda, sexo, idade etc. A
medida exata da compra desafia o profissional de compras a equilibrar os benefícios de
um alto giro com o risco da falta de mercadorias.
Mãos dadas: Gestão de estoque e planejamento de compras andam todo o
tempo juntos, a estratégia de compra muda se o produto for de moda, básico, sazonal,
ou ainda de "evento", como os produtos vendidos somente em ocasiões específicas. É
necessário planejar, planejamento é solo fértil para minimizar os riscos e garantir o
sucesso dos negócios, além de ser a base para decisões importantes.
Cadeia de suprimentos: Quando um produto passou pelo caixa e
definitivamente chegou às mãos do cliente, pressupõe-se que tudo correu muito bem
nesse longo caminho. É um processo complexo que envolve desde o fornecedor de
minúsculos parafusos até a loja, com eficácia em todas as suas etapas e esse é o mundo
ideal da cadeia de suprimentos. Para o seu perfeito funcionamento, deve-se combinar
eficiência em vários processos como velocidade de reposição, tempo de comunicação
62
das quantidades de compra, tempo de produção, tipo de transporte, processos de
recebimento, conferência e inspeção de mercadorias, entre outros.
Cada vez mais, os clientes querem escolher o melhor entre uma incrível
variedade de produtos, com o melhor preço, que atenda às suas necessidades e desejos
em termos de quantidade, tempo e lugar. E, diante de todos esses quereres, tem de
ocorrer um verdadeiro "abastecimento sincronizado" em todas as etapas da cadeia, tudo
deve acontecer no tempo certo e quanto menos imprevistos houver, melhor.
63
3. Distribuição, que administra a demanda do cliente e os canais de distribuição.
Compreende o estoque do produto acabado, a armazenagem, o transporte e a entrega ao
cliente.
A quantidade de produtos de qualquer cadeia depende em grande parte da
quantidade de manuseios que sofrem os materiais, das distâncias que percorrem (e o
tempo que tardam em percorrê-las) e do nível de estoque que existe nos armazéns,
podendo ser medida de duas formas:
Em dinheiro - o custo monetário de todo material que chega ao canal. Isto nos
diz quanto capital está imobilizado em forma de estoque.
Em tempo (lead time) - tempo em que uma unidade de material levaria para
percorrer todo o canal desde que entra até sair. Este parâmetro nos diz qual é a nossa
distância ao cliente em tempo para poder reagir ante a novas demandas de mercado.
Segundo Lemes Júnior (2002), “o capital de giro pode ser entendido como o
valor dos recursos aplicados pela empresa para movimentar o ciclo operacional, este por
sua vez, é o espaço de tempo decorrente entre a entrada da matéria prima na empresa até
o recebimento das vendas dos produtos acabados resultantes”.
Para Braga (1994), “o capital de giro refere-se aos recursos aplicados no ativo
circulante, composto principalmente por estoques, contas a receber e disponibilidades.
A correta administração do capital de giro é uma questão fundamental à boa saúde
financeira de uma empresa, visto que o capital de giro tem importante participação no
desempenho operacional. Uma das possíveis consequências é que os planos de longo
prazo podem não se concretizar, caso a gerência da empresa não cuide das questões
financeiras cotidianas as quais envolvem administração do fluxo de caixa,
acompanhamento do prazo para pagamento de compras e recebimento das vendas, entre
outras”.
A “necessidade de capital de giro é fruto do descompasso entre entradas e saídas
de caixa’”. Nesse sentido, Assaf Neto e Silva (1997) enfatizam que a necessidade de
capital de giro surge da falta de sincronismo entre as atividades de produção, vendas e
cobrança.
Gitman (2002) destaca que “as saídas de caixa são relativamente previsíveis,
enquanto que as entradas são mais difíceis de serem previstas”. Deste modo, quanto
mais previsíveis forem às entradas de caixa, menor será a necessidade de capital de giro
para a empresa.
64
Uma administração inadequada do capital de giro pode resultar em graves
problemas financeiros, podendo levar a empresa a uma situação de insolvência.
Nesse sentido, pode-se dizer que a administração do capital de giro envolve dois
aspectos fundamentais:
O primeiro aspecto a ser considerado é o sincronismo entre entradas e saídas
monetárias. Quanto mais previsíveis forem as entradas e saídas de caixa, menor será a
necessidade de capital de giro.
O segundo aspecto se refere ao nível de atividade da empresa. Quanto maior
o nível de atividade, ou seja, o volume de vendas, maior a necessidade de capital de
giro.
À medida que o volume de vendas aumenta é necessário um correspondente
aumento em estoques, duplicatas a receber e caixa. No entanto, a sazonalidade dos
negócios pode determinar variações nas necessidades de recursos ao longo do tempo e
diante do contexto do mercado em que atuam, as empresas formalizam estratégias de
administração do capital de giro, avaliando os investimentos correntes e buscando os
passivos mais adequados. Para suprir necessidades eventuais ou constantes de capital de
giro, as empresas podem optar por uma das várias opções oferecidas pelo mercado
financeiro, mas é necessário conhecer detalhadamente todas as possibilidades de
financiamento oferecidas pelo mercado para que se possa proceder à escolha correta.
Fatores como taxa de juros e risco influenciam diretamente na escolha de fontes de
financiamento que podem levar tanto a lucros como a prejuízos.
CCL = AC - PC
Muitas pessoas afirmam que quanto maior for o CCL, melhor será a condição
de liquidez da empresa. Apesar de estar um pouco certa esta afirmativa, é preciso
destacar que a qualidade da liquidez, tomando como base o CCL, dependerá do
segmento em que a empresa atua.
Para uma empresa em funcionamento, é possível encontrarmos CCL negativo
com boa liquidez, como ocorre em muitos supermercados, que compram a prazo e
vendem a vista. Por outro lado, uma empresa pode ter CCL positivo e apresentar
dificuldade financeira, dependendo apenas da incompatibilidade dos prazos de
realização dos ativos circulantes, em face dos vencimentos de suas obrigações de curto
prazo.
Através da expressão acima se pode obter as seguintes informações financeiras
sobre a empresa:
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Para exemplificar, o CCL POSITIVO deve ser calculado utilizando os seguintes
valores:
R$ 700 (AC), R$ 600 (PC), R$ 100 (RLP), R$ 50 (ELP), R$ 600 (AP) e R$
750 (PL).
Com objetivo ilustrativo, o valor do CCL de acordo com os resultados:
CCL = R$ 700 – R$ 600 = R$ 100
Análise: Dos R$ 700 investidos no ativo circulante, R$ 600 são financiados com
recursos de curto prazo (passivo circulante). A outra parte, ou seja, R$ 100 (R$ 700 - R$
600), corresponde ao CCL, tendo como origem recursos de longo prazo da empresa
(exigível de longo prazo e patrimônio líquido).
CCL nulo: indica que a empresa não apresenta folga financeira, os recursos
de curto prazo são suficientes para honrar as obrigações do mesmo período, porém, essa
condição pode comprometer o equilíbrio financeiro em uma situação de crescimento
sazonal da atividade da empresa;
Análise: Demonstra-se um CCL negativo de R$ 100 (R$ 600 -R$ 700), indicando
que, dos R$ 600 aplicados no ativo permanente, R$ 100 são provenientes do passivo
circulante. Essa empresa, além de financiar totalmente o ativo circulante com recursos
de curto prazo (passivo circulante), utiliza R$ 100 do passivo circulante para financiar
recursos investidos no permanente ou no realizável a longo prazo. Uma empresa com
CCL negativo (passivo circulante maior que o ativo circulante) demonstra possuir uma
estrutura financeira em que os recursos de longo prazo não são suficientes para cobrir os
investimentos permanentes, devendo-se utilizar de recursos do passivo circulante para
complementar a diferença.
66
10.3. NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO - CGL
Muitas vezes mesmo que o AC seja maior que o PC, a empresa poderá ter
dificuldade de pagamento, isto porque suas dívidas está vencendo com rapidez maior do
que os valores se transformam em dinheiro. Podemos assim, recorrer então ao CGL (Ex:
desconto de duplicatas) para cobrir o caixa.
Capital de Giro Líquido – CGL é a conjugação das duas variáveis: Longo Prazo
(LP) e Capital de Giro Próprio (CDG). É obtido através da diferença entre a soma do
Patrimônio Líquido e Exigível a Longo Prazo e a soma do Ativo Permanente e
Realizável a Longo Prazo. Isto é, diferença entre o Passivo Não Circulante (PNC) e
Ativo Não Circulante (ANC).
Ou:
CGL = PNC - ANC
67
tesouraria global ao menor custo e sem desencadear desequilíbrios conjunturais ou
estruturais de tesouraria.
Deverá construir-se o modelo que mais se ajusta a cada empresa, tendo em conta
a sua atividade e/ou sazonalidade e controlar mensalmente o plano de investimentos e o
plano financeiro, mas para a qualidade desta análise é fundamental que todos os
departamentos contribuam corretamente na sua elaboração, de forma que se façam os
ajustes/correções necessárias o mais rápido possível. Em caso de desvios, o gestor
financeiro deverá corrigir os orçamentos e fazer novas previsões.
Como já sabemos, o planeamento financeiro é o processo seguido por uma
empresa para se informar recursos financeiros que tem ao seu dispor, de que
recursos necessita e onde pode procurar recursos adicionais.
SALDO DE TESOURARIA
68
de atividade. Todavia, tal como nos demais sinalizadores econômico-financeiros, há que se observar
a performance de outros indicadores - inclusive NCG/vendas - e estes com o setor, permitindo,
assim, verificar o desempenho global da empresa.
69
em um determinado período de tempo. Deve retratar a previsão das necessidades de
recursos ou as sobras de caixa que ocorrerão no período em questão.
É uma ferramenta que permite ao administrador financeiro identificar as
necessidades e oportunidades financeiras de curto prazo.
O objetivo do orçamento de caixa é dar subsídios ao administrador financeiro
para planejar e controlar o fluxo de recursos da empresa e fornece componentes básicos
para que se possam formular as estratégias que serão utilizadas para o financiamento do
volume de vendas previsto para o período.
Ao traçar as diretrizes do planejamento das disponibilidades, a empresa busca
atingir algumas metas entre as quais se destacam:
70
As contas não operacionais compreendem a movimentação de recursos
financeiros que, embora sejam importantes para a geração de lucros, não está
diretamente relacionada com a atividade principal da empresa. São exemplos de contas
operacionais para empresas industriais:
EXEMPLO:
71
(0,30)
Outros Recebimentos 30.000
Total de Recebimentos 210.000 320.000 340.000
72
Amortizações 20.000
Total de Pagamentos 213.000 418.000 305.000
Observação:
A empresa apresentou um Saldo Final de Caixa em Setembro no valor de
$50.000, que será incluído como Saldo Inicial de Caixa no mês de Outubro.
A companhia gostaria de manter como uma reserva para necessidades não
programadas um saldo mínimo de caixa de R$25.000 em Outubro; R$ 20.000,00 em
Novembro R$ 15.000,00 em Dezembro.
Custo médio de empréstimos: 5% a.m.
Rendimento médio de aplicações: 1% a.m.
73
Desenvolver o uso racional e eficiente do disponível.
Auxiliar na análise dos valores a receber e estoques, para que se possa julgar
a conveniência em aplicar nesses itens ou não.
Exercícios:
74
A empresa faz 20% do total de suas vendas a dinheiro e cobra 40% de suas
vendas em cada um dos meses seguintes à venda. Outros recebimentos são esperados: $
12.000 em setembro e abril, $ 15.000 em janeiro e março, além de $ 27.000 em
fevereiro.
Previsão de Compras
Compras a Vista (0,10)
Compras 1 mês (0,50)
Compras 2 meses (0,40)
Salários (0,20 das vendas)
75
Aluguel
Juros
Veículo
Dividendo
Imposto de Renda
Dispêndio de Capital
Total de Pagamentos
ORÇAMENTO DE CAIXA
1 – Entrada de Caixa
1.1 – Receitas Financeiras
1.2 – Total de Receitas
(1 + 1.1)
2 – Saída de Caixa
2.1 – Despesas Financeiras
2.2 – Total de Saídas
(2 + 2.1)
3 – Saldo do período/mês
(1.2 – 2.2)
4 – Saldo Inicial de Caixa
5–Disponibilidade
Acumulada (±3 + 4)
6 – Saldo Mínimo de Caixa
7 – Superávit ou Déficit
(5 – 6)
8 – Empréstimos a Captar
9 – Aplicações no Mercado
Aberto
10 – Amortizações
11 - Resgates
12 - Saldo Final de Caixa
A empresa faz 20% do total de suas vendas a dinheiro e cobra 60% de suas
vendas, para 1 mês e os 20% restantes para 2 meses seguintes à venda.
Maio(2008)..........180.000
Junho ...................180.000
Julho.....................360.000
Agosto..................540.000
Setembro..............720.000
Outubro................360.000
Maio(2008)............90.000
Junho .....................90.000
Julho.....................126.000
Agosto..................882.000
Setembro..............306.000
Outubro................234.000
Previsão de Compras
Compras a Vista (0,10)
Compras 1 mês (0,75)
Compras 2 meses (0,15)
Salários
Aluguel
77
Depreciação
Despesas Gerais
Imposto de Renda
Prestação (estúdio)
Total de Pagamentos
ORÇAMENTO DE CAIXA
1 – Entrada de Caixa
1.1 – Receitas Financeiras
1.2 – Total de Receitas
(1 + 1.1)
2 – Saída de Caixa
2.1 – Despesas Financeiras
2.2 – Total de Saídas
(2 + 2.1)
3 – Saldo do período/mês
(1.2 – 2.2)
4 – Saldo Inicial de Caixa
5–Disponibilidade
Acumulada (±3 + 4)
6 – Saldo Mínimo de Caixa
7 – Superávit ou Déficit
(5 – 6)
8 – Empréstimos a Captar
9 – Aplicações no Mercado
Aberto
10 – Amortizações
11 - Resgates
12 - Saldo Final de Caixa
A empresa fatura 30% do total de suas vendas à vista e cobra 40% de suas
vendas após 30 dias e os últimos 30% após 60 dias. Outras entradas de caixa esperadas
são de R$ 22.000 em janeiro e fevereiro. A empresa paga 20% de suas compras à vista,
paga 40% das compras no mês seguinte e 40% dois meses depois.
78
Pagamento de salários perfaz 20% das vendas do mês. O aluguel de R$ 30.000
precisa ser pago mensalmente. Em fevereiro vence o prazo para pagamento de impostos
no valor de R$50.000. A empresa pretende fazer um investimento de capital no valor de
R$ 50.000 em janeiro. O valor de seguros a pagar é de R$ 6.000 ao mês, enquanto o
saldo de caixa esperado em 31 de dezembro de 2007 é de R$ 50.000.
Previsão de Compras
Compras a Vista (0,20)
Compras 1 mês (0,40)
Compras 2 meses (0,40)
Salários (0,20 das vendas do mês)
79
Aluguel
Juros
Veículo
Investimento de Capital
Impostos
Seguros
Total de Pagamentos
ORÇAMENTO DE CAIXA
1 – Entrada de Caixa
1.1 – Receitas Financeiras
1.2 – Total de Receitas
(1 + 1.1)
2 – Saída de Caixa
2.1 – Despesas Financeiras
2.2 – Total de Saídas (2 + 2.1)
3 – Saldo do período/mês (1.2 – 2.2)
4 – Saldo Inicial de Caixa
5–Disponibilidade Acumulada (±3 + 4)
6 – Saldo Mínimo de Caixa
7 – Superávit ou Déficit (5 – 6)
8 – Empréstimos a Captar
9 – Aplicações no Mercado Aberto
10 – Amortizações
11 - Resgates
12 - Saldo Final de Caixa
80
Março Abril Maio Junho Julho
Faturamento
Recebido no mês
Recebido no mês seguinte
Recebido após 60 dias
(1) Total das Entradas de Caixa
Custo de Produção
Pagamento a Vista
Pagamento no mês seguinte
Empréstimo Bancário
Despesas de Vendas e Adm.
Dividendos
(2) - Total das Saídas de Caixa
ORÇAMENTO DE CAIXA
1 – Entrada de Caixa
1.1 – Receitas Financeiras
1.2 – Total de Receitas (1 + 1.1)
2 – Saída de Caixa
2.1 – Despesas Financeiras
2.2 – Total de Saídas (2 + 2.1)
3–Saldo do período/mês
(1.2 – 2.2)
4 – Saldo Inicial de Caixa
5–Disponibilidade Acumulada
(±3 + 4)
6 – Saldo Mínimo de Caixa
7 – Superávit ou Déficit (5 – 6)
8 – Empréstimos a Captar
9– Aplicações no Mercado
Aberto
10 – Amortizações
11 - Resgates
12 - Saldo Final de Caixa
5) Desenvolva o fluxo de caixa da empresa Monarona Serviços de Manutenção
Predial Ltda, para os meses de janeiro a julho, sabendo-se os seguintes dados:
a) Uma empresa queria iniciar suas atividades em janeiro, logo, no dia
02/janeiro procurou alugar um galpão, e para isso fez um contrato de 6 (seis) meses com
o proprietário. Neste contrato constava o pagamento antecipado de três meses no valor
de $ 4.000,00 (ao mês) e a partir do quarto mês reajustaria o valor em 10% até o final do
contrato;
b) Comprou no dia 10/janeiro alguns equipamentos no valor de $18.000,00, à
serem pagos em duas parcelas iguais, sendo uma à vista e outra após 30 dias;
c) Ainda em janeiro, já conseguiu um cliente para executar um serviço de
manutenção no valor de $30.000,00, que serão recebidos em 3 partes iguais, sendo a
primeira a vista;
d) Ainda em janeiro teve que pagar seus 4 funcionários (número de funcionários
para executar uma obra em um prédio), sendo que cada um recebe 10% sobre o valor da
obra, pagos proporcionalmente ao recebimento junto ao cliente. Os funcionários não são
81
registrados pela CLT, eles possuem contrato de trabalho ligado a prestação de serviços,
ou seja, empreitam o serviço prestado;
e) No dia 10/fevereiro a empresa efetuou um seguro de obra por $2.000,00, que
serão pagos em 4 (quatro) parcelas iguais sendo a primeira a vista;
f) Pagou as parcelas de fevereiro devidas à seus funcionários;
g) Também em fevereiro, a empresa conseguiu um contrato com uma
administradora de condomínios comerciais para efetuar 5 obras em prédios diferentes,
com o valor total de $150.000,00, que deverão ser pagos em 5 parcelas iguais, sendo
que o início da obra seria em 1/março já com o pagamento da primeira parcela também
em março;
h) Em março a empresa teve de pagar aos funcionários a parcela relativa aos
valores de execução de obras no mês;
i) Pagou à vista, em março $4.500,00 de material de construção, utilizados nas
obras;
j) Comprou em março um computador de $2.000,00 que vai ser pago em duas
parcelar, sendo a primeira de 40% do valor do produto em 30 dias após a compra e o
restante após 60 dias da compra;
k) A empresa conseguiu mais um sócio e com isso teve uma entrada de dinheiro
de $30.000,00 recebidos em abril;
l) Ainda em abril os dois sócios definiram uma retirada pró-labore mensal de
$1.500,00 para cada, até o final do ano e já fez o acerto dos funcionários no mês;
m)A empresa pagou em abril 3.850,00 de impostos sobre prestação de serviços;
n) Em maio a empresa pegou $ 50.000,00 emprestados junto ao banco para
investir em uma sede própria, e por esse empréstimo vai pagar 10 parcelas iguais no
valor de $6000,00, iniciando o primeiro pagamento após 30 dias;
o) Em maio a empresa teve de pagar $3.000,00 de indenização a um condômino,
por danos em seu escritório causados pela obra, que não tinha seguro;
p) No mês de maio já acertou as dívidas com seus funcionários;
q) Em junho a empresa comprou um terreno a vista no valor de $30.000,00;
r) Também em junho contratou uma empresa especializada em coberturas para
efetuar a execução de um galpão, por isso vai pagar $30.000,00, sendo que o pagamento
será efetuado em duas parcelas, uma a vista e outra para 30 dias;
s) Pagou em junho $2.500,00 de impostos de INSS;
t) Pagou os funcionários que devia parcelas em junho;
u) Em julho a empresa gastou $500,00 com a mudança para sede própria.
Supondo que a empresa tenha um saldo de caixa de $ 52.000,00 no começo
de janeiro, e queira manter um saldo mínimo mensal de R$ 10.000,00, determine os
saldos de caixa no final de cada mês.
Esperam-se juros bancários de 3% ao mês e rentabilidade das aplicações
financeiras de 2% ao mês.
Empréstimos
Total das
Entradas de
82
caixa
Aluguel do
Galpão
Equipamentos
Funcionários
Seguros
Material de
Construção
Computador
Pró-Labore
ISS
INSS
Pagamento de
Empréstimos
Indenização
Terreno
Cobertura do
Galpão
Mudança
Total das
Saídas de
Caixa
83
4 – Saldo
Inicial de Caixa
5–
Disponibilidade
Acumulada (±3
+ 4)
6 – Saldo
Mínimo de
Caixa
7 – Superávit
ou Déficit (5 –
6)
8 –
Empréstimos a
Captar
9– Aplicações
no Mercado
Aberto
10 –
Amortizações
11 - Resgates
12-Saldo Final
de Caixa
Quando as empresas têm excesso de caixa, por certo período, estas podem
aproveitar esses recursos e procurar oportunidade de aumentar ganhos financeiros. O
mais tradicional instrumento de aplicação de recursos das empresas [e de captação das
instituições financeiras] é o Certificado de Depósito Bancário. É título de renda fixa
[emitido pelas instituições financeiras] que paga juros pré-fixado ou pós-fixado aos seus
investidores. Os custos associados aos rendimentos desse ativo é o Imposto de Renda
84
[IR] e Imposto Sobre Operações Financeiras [IOF]. Ambos os tributos têm alíquotas
progressivas. Por ser um ativo de liquidez diária, o IOF tem alíquota decrescente ao
prazo, zerando a partir do trigésimo dia. A seguir, estão as tabelas de IR e IOF
publicadas pela Receita Federal.
IR para o mercado de renda fixa:
Númer
Número (*)% IOF Sobre o de (*)% IOF Sobre
de Dias o Rendimento Dias o Rendimento
PRAZO
01 96 16 ALÍQUOTA
46
02
Até 180 dias 93 17 43
22,50%
03 90 18 40
De04
181 até 360 dias
86 19 20,00%
36
De05 83
361 até 720 dias 20 33
17.50%
06 80 21 30
Acima de 720 dias 15,00%
07 76 22 26
08 73 23 23
09 70 24 20
10 66 25 16
11 63 26 13
12 60 27 10
13 56 28 06
14 53 29 03
15 50 30 00
A Cia. Vale Verde tem um superávit de caixa pelo período de 20 dias. No valor
de R$5.000.000,00. Para auferir rendimentos fez aplicação em CDB no Banco Azul
S.A., à taxa nominal bruta de 26,50% ao ano. Com base nessas informações, pede-se:
Valor bruto:
85
Cálculo do valor do juro
Cálculo de IR:
86
Portanto, dos 26,50% ao ano prometido pelo banco, depois de descontados os
custos de impostos, somente 'sobrou' 13,03% ao ano, sem descontar a inflação do
período.
COMMERCIAL PAPER
A Cia. Alfa decidiu captar R$ 20 milhões por meio de Commercial Paper, pelo
prazo de 120 dias. Aos investidores é oferecida uma taxa de desconto [deságio] de 4,5%
sobre o valor de face. Os custos de emissão equivalem a 1% do valor nominal do papel.
Com base nessas informações, pede-se:
87
Cálculos dos custos:
[1] Desconto:
[2] Despesas de emissão:
Primeiro porque esses papéis são considerados sem risco; segundo, porque o
Brasil paga as taxas mais altas de juro de mundo. Por exemplo, enquanto o tesouro
americano paga taxa nominal em torno de 1,5% ao ano, o Brasil paga, em média, por
esses títulos, 12% ao ano. Terceiro, as instituições financeiras preferem comprar títulos
públicos a emprestar aos deficitários de poupança. Assim, por exemplo, as instituições
financeiras autorizados a captar poupança tradicional do público remuneram esse título
de renda fixa em torno de 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial [que é uma
percentagem do IPCA]. São esses os motivos pelos quais as instituições financeiras
compram títulos públicos.
88
Por que o governo vende títulos públicos?
O governo usa a emissão de títulos públicos para financiar seu déficit público
[despesas maiores do que as receitas]. Outra finalidade a regular a liquidez do mercado,
principalmente para controlar a inflação. Sabemos que a inflação é um processo de
aumento constante de preços e uma das ferramentas que o Banco Central do Brasil
[guardião da moeda] usa para diminuir a oferta de crédito pelas instituições financeiras
é a venda de títulos públicos. Com isso, diminui a oferta de dinheiro no mercado de
crédito, mas isso é possível com o aumento da taxa de juro.
Quando o país passa por processo de deflação [queda constante dos preços], o
governo recompra os títulos das instituições financeiras, a fim de aumenta a oferta de
crédito ao mercado para evitar um processo denominado recessão [queda da oferta de
crédito, queda na demanda por bens e serviços, e, consequentemente, queda na atividade
da economia: indústria, comércio e serviços].
TESOURO DIRETO
O governo federal criou uma forma específica para que as pessoas físicas
comprassem e vendessem títulos públicos. Esse programa é denominado de Tesouro
Direto. A CBLC é a depositária desses papéis. Entre as vantagens para as pessoas
físicas aplicarem nesses papéis podemos citar:
89
NTN-B 15/05/2015 IPCA 5,03% a.a.
NTN-F 01/01/2017 Prefixado 11,62% a.a.
NTN-B 15/05/2015 IPCA 5,08% a.a.
Principal
Carlos Ferreira comprou uma fração de LTN negociada a R$ 885,63 a 284 dias
úteis do vencimento. Com base nessas informações, pede-se:
Dados do exercício.
A taxa SELIC é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se
balizam no Brasil e é a taxa básica utilizada como referência pela política monetária,
sendo sua meta estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Conforme o Banco Central do Brasil o conceito de taxa Selic é:
É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e
ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos
federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de
ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as
operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de
recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda
assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que
estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as
instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades
91
corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores
mobiliários.
Metodologia de cálculo
na qual
92
18 de Abril de 2012 9,00
30 de Agosto de 2012 7,50
10 de Outubro de 2012 7,25
17 de Abril de 2013 7,50
29 de Maio de 2013 8,00
10 de Julho de 2013 8,50
28 de Agosto de 2013 9,00
9 de Outubro de 2013 9,50
27 de Novembro de 2013
NORMATIVOS
93
Exemplo de cálculo de debêntures
A Cia. Vale do Rio Azul, depois de todos os passos para emissão de debêntures,
fez um lançamento no dia 01/08/2010 de R$5.000.000,00 [cada cédula da debênture
possui o valor nominal de R$1.000,00], a fim de expandir sua planta industrial na
cidade de São José dos Pinhais, no Paraná. Essas debêntures têm as seguintes
características: [a] escriturais [b] não conversíveis em ação, [c] prazo de cinco anos, [d]
pagará juros semestrais de 5,5%; [e] anualmente será corrigida com base no IGP-M; [f]
as debêntures foram lançadas com deságio de 4%; [g] a taxa de underwriting é 2,5%.
Letras financeiras são títulos emitidos por instituições financeiras, que consistem
em promessa de pagamento.
Podem ser emitidas por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de
investimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, caixas econômicas,
companhias hipotecárias ou sociedades de crédito imobiliário;
Remuneração: taxas de juros prefixadas, combinadas ou não com taxas
flutuantes ou índices de preço;
Prazo mínimo: 24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do
vencimento;
Podem ser recompradas pelas instituições financeiras emissoras em
montante que não ultrapasse 5% do total emitido;
Devem ter valor nominal unitário igual ou superior a R$ 300 mil;
Pagamento de rendimentos em intervalos de, no mínimo, 180 dias.
94
O sistema de liquidação por sua vez, está interligado com os serviços da Central
Depositária da BM&FBOVESPA, responsável pela atualização e coordenação de
pagamentos (dividendos, juros sobre capital próprio etc.) e outros eventos relacionados
aos ativos sob sua guarda. Os registros de propriedade das letras financeiras, bem como
suas movimentações, são feitos em contas individualizadas e mantidos sob
responsabilidade da corretora escolhida pelo investidor.
Informações adicionais sobre os serviços de liquidação e custódia de renda fixa
na BM&FBOVESPA podem ser obtidas em Serviços – Liquidação e Custódia.
ORIGEM HISTÓRICA
95
Decreto Lei n.º 2.044 de 31 de Dezembro de 1908. O Código Civil de 2002 tem valor
supletivo (art. 903).
A letra de câmbio é mais usada em operações de crédito entre financiadoras e
comerciantes, enquanto em operações mercantis internas a prazo o título mais comum é
a duplicata.
Entre as opções estão as LCI´s, Letras de Crédito Imobiliário, que são papéis de
renda fixa lastreados em créditos imobiliários garantidos por hipotecas ou por alienação
fiduciária de um bem imóvel e que dão aos seus tomadores direito de crédito pelo valor
nominal, juros e atualização monetária, se for o caso.
Os bancos comerciais, múltiplos, a Caixa Econômica Federal e demais intuições
que têm autorização do Banco Central para realizar operações de crédito imobiliário
poderão emitir LCI’s, cuja contratação deve ser, obrigatoriamente, registrada na Cetip.
Ou seja, estas instituições financeiras utilizam parte de suas carteiras de créditos
imobiliários como lastro para uma aplicação financeira que pode ser oferecida a seus
clientes. Os recursos aplicados, desta forma, são direcionados para financiamentos
habitacionais.
As LCI’s podem ser garantidas por um ou vários créditos imobiliários, mas a
soma do principal das letras emitidas não pode exceder o valor total dos créditos
imobiliários detidos pela instituição que a emitiu.
PRAZOS
TRIBUTAÇÃO
Vale lembrar que algumas LCI’s são oferecidas ao investidor em uma operação
vinculada com um contrato de swap indexado a um percentual do CDI. Ou seja, ao
invés de receber seu retorno indexado à TR (como ocorre na grande maioria das
aplicações relacionadas a financiamento imobiliário, como a poupança, por exemplo) o
investidor tem uma aplicação que paga um percentual do CDI.
Neste caso, considerando pessoas físicas e condomínios, haverá incidência de
Imposto de Renda sobre o resultado positivo entre a remuneração de LCI (TR + Juros) e
a variação do CDI.
96
SOMENTE PARA GRANDES INVESTIDORES
97
bancários, por exemplo, podem se beneficiar dessa forma de se financiar]. Uma das
vantagens da securitização de recebíveis é que a empresa não compromete seus índices
de liquidez. A securitização também é conhecida como operação off balance [fora do
balanço].
Recebíveis são todos os diretos que as empresas têm a receber pelas suas vendas
a prazo. Muitas vezes, esse direito não está totalmente líquido, mas podem se tornarem
líquido pela sua securitização. Securitizar significa dar esses ativos [créditos a receber]
como garantia para que uma empresa [que compra esses ativos] possa emitir títulos de
crédito [lastreados nesses recebíveis]. Há, portanto, uma transformação de uma dívida
de curto prazo de um cliente, em lastro para captação de recursos de longo prazo
[debêntures e commercial paper, por exemplo,]. A seguir, se mostrada a estrutura do
processo de securitização de recebíveis.
CLIENTES
1
TRUSTEES AGÊNCIA DE RATING AUDITOR
98
captados pela emissão de títulos privados. Não há descasamento entre os pagamentos
dos clientes [recebíveis] e o pagamento de juros e amortização da dívida. Enquanto
àqueles são recebimentos de curto prazo; o pagamento e amortização pela emissão da
dívida são de longo prazo.
INVESTIDORES - são os compradores dos títulos emitidos pela SPE. Em
geral, são fundos de pensão, corretoras, planos de saúde, seguradoras, fundos de
investimentos e clube de investimentos; além de pessoas físicas. Estes recebem juros
periodicamente e o principal na maturação do título.
TRUSTEE - é sinônimo de SPE. Têm as mesma funções e características. É
o representante legal junto à SPE dos interesses dos investidores.
AGÊNCIA DE RATING - são agências especializadas em atribuir notas ao
risco dos recebíveis. Essa nota, em geral, é alta, pois esses ativos têm liquidez a curto
prazo.
AUDITORIA - o auditor tem a função de verificar a veracidade das
informações dadas pelas empresas originadoras; elaborar relatórios da situação da SPE
para o Truste.
Resolveu, então, vender 100% dos seus recebíveis para a SPE Auxiliadora S.A.,
nas seguintes condições:
Esses recebíveis tem um fluxo mensal, médio, de R$ 833,33 mil, durante 12
meses;
Taxa de cessão dos recebíveis para a SPE [deságio]: 2%;
Colateral: 20%.
99
Portanto, a SPE avaliaria a carteira de recebíveis da Santa Clara em
R$8.812.784,35.
100
Atualmente o Brasil se tornou um player global. Suas empresas tornaram-se
internacionais e os títulos de recursos nesse mercado são os chamados bônus. São títulos
privados lançados por empresas nacionais no mercado internacional.
Há uma divisão nesse mercado de títulos privados, quando empresas brasileiras
lançam títulos no mercado internacional, recebem a denominação de eurobônus, que são
títulos de longo prazo. Para captar recursos de curto prazo, temos a denominação de
euro notas.
15.1. EUROBÔNUS
Os eurobônus são títulos emitidos por empresa de longo prazo. Assim, se uma
empresa brasileira (Petrobrás, Vale do Rio Doce entre outras) desejar captar recursos no
exterior de longo prazo, estes são denominados de eurobônus (não há qualquer relação
com moeda euro, do bloco econômico da Europa).
As principais características dos eurobônus são:
São títulos ao portador;
Paga juros anuais;
Podem conter a cláusula de conversibilidade em ações ordinárias da
empresa;
Não têm muita proteção dado pelo emissor (empresa);
O dólar americano é a moeda dominante;
As taxas de juros podem ser fixas ou flutuantes;
A Cia. Vale do Rio Doce fez em 09/91, o lançamento de 200 milhões de dólares
de eurobônus sindicalizado (grupo de bancos de investimentos multinacional) pelo
Citicorp, com prazo de três anos, com opção de recompra pelo investidor (Cia. Vale do
Rio Doce) ao final de dois anos. Criado com juro semestral, cuja taxa nominal é 10% ao
ano. Além do mais foi lançado com deságio, sendo lançada a 964,04 do valor de face
[valor de lançamento do título a uma base 1.000]. [Exemplo adaptado de FORTUNA, p.
425].
101
[2] O valor de face [nominal] de cada título: R$1.000,00.
[3] O valor do colocação no mercado com deságio: R$964,04.
.
[6] Fluxo de caixa do investidor.
R$ 50
R$ 1,000.00
R$ 50 R$ 50 R$ 50
0
1 2 3 4 Semestre
R$ 964.04
15.2. EURONOTES
São títulos de curto prazo [de três a seis meses, no mercado internacional],
A taxa base é a LIBOR [taxa de juro dos bancos europeus],
Os bancos comerciais avalizam esses papéis para as empresas [não há pool
de bancos multinacionais para a colocação desses papéis];
No Brasil, não há incidência de IOF nem IR sobre as remessas de juros para
pagamentos dos investidores externos.
102
da Libor [London Interbank Offered Rater] mais 0, 625% ao ano, contados a partir da
data de cada desembolso e pagos semestralmente. O repasse para os tomadores no
Brasil foi à forma de um empréstimo em moeda indexada à variação cambial em relação
ao dólar. (Exemplo adaptado de FORTUNA, 431).
Com base nessas informações, pede-se:
[a] Qual o desembolso efetuado pela empresa, no semestre, sabendo que a
variação da Libor nesse período foi 0,581% (semestres].
Taxa total semestral do empréstimo: [0,625%/2] +0,581%, resultando em
0,8935% ao semestre.
US$30,000,000.00
1 2 3 4 5 6 Semestre
US$268,050.00
US$30,000,000.00
16. LEASING
103
financiá-lo: alugando esse bem (móveis ou imóveis) por meio de uma operação
denominada leasing (aluguel).
Disponível há mais de 34 anos no mercado brasileiro, o leasing é fundamentado
na concepção econômica de que o que importa para uma arrendatária é a utilização, não
a propriedade de um bem.
A arrendadora comprará o bem do fornecedor escolhido pela arrendatária. Após
a entrega do bem, a arrendatária deverá cumprir com as obrigações assumidas no
contrato de arrendamento mercantil firmado entre as partes como: pagamento das
parcelas referentes às contraprestações, dos valores convencionados a título de VRG –
Valor Residual Garantido se houver, e na hipótese de veículos, do IPVA, multas e
demais obrigações inerentes ao bem conforme disposto na Lei nº 11.649/08.
A escolha do bem
São de responsabilidade da arrendatária a escolha do bem, o seu preço e o seu
fornecedor. A arrendatária indica e solicita à arrendadora a aquisição do bem que será
objeto do contrato de arrendamento mercantil.
Um contrato sob medida
Os contratos de arrendamento mercantil estabelecem o direito à posse provisória
do bem pela arrendatária, ficando sempre assegurada a propriedade à arrendadora. Em
caso de infração contratual, deverá a arrendatária restituir de imediato o bem à
arrendadora.
As condições contratuais serão estabelecidas de comum acordo entre as partes,
no que se refere aos tipos de bens e serviços, ao prazo do arrendamento, aos valores das
contraprestações e das parcelas de VRG, a sua forma de atualização e do valor para a
opção de compra.
VRG - Valor Residual Garantido
O VRG é estabelecido apenas nos contratos de arrendamento mercantil
financeiro. Trata-se de valor contratualmente garantido pela arrendatária, como mínimo
que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese
da devolução do bem e desde que cumpridas todas as obrigações pecuniárias
estabelecidas no contrato.
O VRG será sempre utilizado para liquidar o valor da opção de compra do bem
arrendado, conforme pactuado no contrato de arrendamento mercantil. O pagamento do
VRG poderá ser:
Ato: pago pela arrendatária no início do contrato.
Parcelado: parcelas pagas na vigência do contrato, nos mesmos vencimentos das
contraprestações.
Final: pago no encerramento do contrato.
104
seguintes opções: devolver o bem à arrendadora, prorrogar o prazo do contrato ou
exercer a opção de compra do bem pelo seu valor de mercado, à época de tal opção.
A manutenção, a assistência técnica e os serviços correlatos à operacionalidade
do bem arrendado podem ser de responsabilidade da arrendadora ou da arrendatária,
conforme previsão contratual.
Cálculo da depreciação.
FÓRMULA:
106
A engenharia financeira é uma engenharia dos processos financeiros de uma
instituição (uma empresa, um órgão público, uma instituição filantrópica, uma ONG,
etc). Trata de seu fluxo de caixa futuro, seus métodos e organização de sua tesouraria,
seus processos de remuneração e faz a análise dos processos financeiros estratégicos
para a tomada de decisões. Permite, entre suas áreas de atuação, a construção de
modelos quantitativos para gestão de custos e riscos.
FUNDAMENTOS
107
As variáveis financeiras algumas podem ser definidas previamente, para efeito
do cálculo do valor do preço da movimentação dos produtos em pauta segundo o
enfoque de permitir a participação efetiva do setor privado que é a remuneração do
capital privado.
É preciso conceituar e clarificar as diferenças fundamentais entre as chamadas
taxas internas de retorno do projeto e do acionista, para o estabelecimento da justa
remuneração do capital.
Sob a ótica do projeto, a TIR do projeto pode ser definida como a rentabilidade
estimada do empreendimento, em relação ao investimento realizado. Matematicamente,
é a taxa de desconto que anula o VPL do fluxo de caixa do projeto. A TIR do projeto
representa a rentabilidade intrínseca ao mesmo, na medida que é calculada no fluxo de
caixa no conceito “All Equity Cost of Capital”, ou seja, considerando que o projeto seja
financiado 100% por recursos dos acionistas.
O VPL do projeto é o valor atual do fluxo de caixa do projeto, a uma
determinada taxa de desconto, que deve ser igual ao custo de oportunidade,
normalmente calculado a taxa de 12% ao ano, no Brasil. Fisicamente, o VPL significa
que o acionista terá recuperado todo o capital investido e terá ainda, como resultado
adicional, o valor do próprio VPL.
O Discounted Payback Period é o período de tempo estimado para a recuperação
de um investimento, quando o VPL torna-se nulo, e significa o ponto a partir do qual o
fluxo de caixa acumulado do projeto se torna positivo.
Sob a ótica do acionista, a TIR leva em conta a alavancagem financeira do
empreendimento, ou seja, a influência do endividamento na elaboração do fluxo de
caixa. Para se ter o fluxo de caixa resultante do acionista, tem que se considerar a
parcela de capital de terceiros no financiamento do empreendimento. A TIR do
acionista, também conhecida como TIR alavancada, representa a taxa de juros que anula
o VPL do fluxo.
O valor decorrente do preço da movimentação de carga com a aplicação do
modelo sistêmico de engenharia financeira, necessariamente corresponderão a TIR do
Acionista, tanto maior, quanto melhor for as condicionantes financeiras que envolvem
os empréstimos que variam de empresa para empresa.
Entretanto, quando agentes externos ao contrato de concessão influenciam no
equilíbrio financeiro, como a redução tarifária estabelecida unilateralmente pelo poder
concedente, por exemplo, o reequilíbrio terá que ser feito por meio da TIR do acionista.
Segundo Mac Dowell (2004), para análise do VPL do projeto e da TIR do
acionista, além de envolver as mesmas variáveis da TIR de projeto, são necessários
acrescentar as variáveis, capital próprio, capital de terceiros, prazo de carência,
indicadores econômicos (VPL, TIR e payback), prazo de amortização, taxa de juros,
taxa real de juros, empréstimo-ponte, project finance,, flat fees (taxas pagas aos agentes
financeiros que intermediam as operações), commitment fee (taxa de comprometimento
de um empréstimo), conta reserva (conta mantida por empresas que tomam
empréstimos, com caução de recursos garantindo percentual dos empréstimos
concedidos), índice de cobertura do serviço da dívida (Índice que mede a capacidade de
pagamento do serviço da dívida pela empresa), índice de liquidez corrente (Índice que
mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo de uma empresa),
exigível em longo prazo e alavancagem financeira (percentual dos recursos da empresa
que é fornecido por terceiros).
Como todas essas condicionantes são próprias de cada empresa perante os seus
agentes financeiros, reforça a tese que a remuneração a ser levada a efeito para o
108
estabelecimento do valor do preço da movimentação de carga se utiliza a TIR de
Projeto. Entretanto, quando ações externas ao contrato ocorrem, como a redução
unilateral no valor da tarifa de pedágio, por exemplo, como ocorreu em alguns estados
nas concessões rodoviárias, e ou o não cumprimento da cláusula de reajuste como em
outros setores (energia) por parte do Poder Concedente, vale o VPL e a TIR do
Acionista para o estabelecimento do Equilíbrio Econômico – Financeiro do Contrato.
109
also meet tests of being probable , measurable and meaningful . A distinção formal de
contabilidade entre itens dentro ou fora do balanço pode ser bastante detalhada e
dependerá até certo ponto, em julgamentos da administração, mas em termos gerais, um
item deve aparecer no balanço da empresa, se é ativo ou passivo que a empresa possui
ou é legalmente responsável por ativos ou passivos incertos também deve atender testes
de ser provável, mensurável e significativa.
Quando a empresa apresenta ciclo financeiro deficitário [quando deve pagar suas
contas antes de receber suas vendas], uma das formas de captar recursos junto à
instituições financeiras é o desconto de duplicatas. Ou seja, antecipa o recebimento de
recursos. Mas para antecipar esse recebimento, incorre em ônus: paga juros, despesas
bancárias e imposto sobre operações financeiras [IOF]. Vamos exemplificar uma
operação de desconto de duplicatas.
A Cia. Serra Bonita, em virtude de compromissos de curto prazo e por não
dispor de recursos naquele momento, leva duplicatas no valor de R$100.000,00 para
serem descontadas no Banco Conservador S.A., vinte dias antes do vencimento. Para
descontar esses títulos o banco operara com taxa nominal de 2,72% (exemplo de taxa
média praticada no mercado) ao mês, mais despesas bancárias que totalizam R$20,00. O
adiantamento do valor ao cliente se configura para a Receita federal como uma
operação equivalente a empréstimo, por isso, incide imposto sobre operações
financeiras (IOF), cuja alíquota (taxa de juro para o fisco é denominada de alíquota) é
atualmente 3% ao ano. Veja que, nesta operação, existe uma triangulação: Sacado (que
compra a mercadoria a prazo), o sacador (vendedor da mercadoria) e o banco (que
antecipa o pagamento devido pelo sacado).
110
. Devemos dividir a alíquota (lembre-se
que esse é o nome dado à taxa de juro para imposto) por 36.000 porque devemos
transformar a taxa anual [3% a.a. :3%/360] ao dia [o ano comercial tem 360 dia] e
transformar a porcentagem [%] em coeficiente [3/100].
.
Portanto, a empresa irá receber (creditado na conta da empresa): R$98.002,69.
Outra fonte de recursos que a empresa pode utilizar para suprir suas necessidade
de curto prazo é a conta garantida (cheque especial) que os bancos, do qual a empresa é
correntista, colocam à disposição das empresas. Essa fonte de recursos também é
denominada de capital de giro rotativo. Vamos supor que a nossa empresa (Cia. Serra
Bonita), em vez de fazer uma operação de desconto de duplicatas, use o cheque
especial, cujo limite é R$100.000,00 junto ao Banco do Povo S.A., cuja taxa média
mensal para esse tipo de operação é 6,33% ao mês (por exemplo). A seguir está o
quadro do demonstrativo da movimentação da conta rotativa de empresa:
111
DATA HISTÓRICO CRÉDITO DÉBITO SALDO D/C
40,787.00 Saque 10,000.00 10,000.00 D
40,791.00 Impostos 15,000.00 25,000.00 D
40,798.00 Fornecedor 60,000.00 85,000.00 D
40,804.00 Saque 8,300.00 93,300.00 D
40,807.00 Fornecedor 6,700.00 100,000.00 D
40,808.00 Cliente 100,000.00 100,000.00 C
Percebemos que o juro pelo uso do cheque especial foi superior ao juro do
desconto da duplicata (visto que o juro do desconto da duplicata é 2,72% ao mês;
enquanto que o juro do cheque especial é 6,33%ao mês).
112
Cálculo do Imposto sobre operação financeira (IOF).
Para o cálculo do IOF dessa operação, vamos usar o prazo médio da operação
(vamos chegar ao mesmo valor se fizéssemos para cada valor devedor em prazos
diferentes).
Custo total [CT] = juro + IOF + taxa bancária → CT = 2.134,90 + 84,32 + 20,00
→ CT = 2.239,22. No desconto de duplicatas esse custo total foi R$1.997,31, diferença
de R$241,91 ou 10,80% menor.
Comparação de estratégia entre fazer uma operação de desconto de duplicata
ou de utilizar o cheque especial, nas mesmas condições de prazo e valor da
operação.
113
A formação de preço de uma operação de Hot Money tem como base a taxa do
CDI (Certificado de depósito Interbancário), que são aplicações feitas entre instituições
financeiras (bancos superavitários no fim do dia empresta dinheiro ao bancos que
deficitários).
1º dia: 4,10% ao mês over [taxa com base no CDI, acrescida de spread];
2º dia: 4,20% ao mês over;
3º dia: 4,15% ao mês over.
A cada operação diária incide IOF (3% ao ano). Esta é uma operação com
capitalização composta. Com base nessas informações, elabore uma planilha de
desembolso para a empresa e calcule a taxa efetiva da operação.
1º dia da operação.
[a] Valor da operação: R$5.000.000,00
O juro do primeiro dia será R$6.833,33. Este deverá ser acrescido ao principal
(R$5.000.000). Portanto, ao final do primeiro dia de operação o saldo devedor da
empresa será R$5.006.833,33.
2º dia da operação.
[a] Valor da operação: R$5.006.833,33
114
[c] Cálculo do juro no 2º dia:
Esse valor [juro do 2º dia, será adicionado ao montante do início da operação do
2º dia [R$5.006.833,33]. O montante da dívida no segundo dia da operação será
R$5.013.842,90.
3º dia da operação.
[a] Valor da operação: R$5.013.842,90
115
podia comprar esmalte e alicate, era a passadeira que comprou seu próprio ferro e
passou a trabalhar em casa, retomando o controle da família, era o empreendedor que
comprou quatro garrafas térmicas e soldou um engradado na sua bicicleta e vendia café
nas construções civis às 5 horas da manhã. O pagamento era dentro da realidade de cada
um: você recebe por semana? Então pague por semana. Você recebe por mês: então
pague por mês. Você recebe quinzenalmente: então pague quinzenalmente.
Atualmente, os bancos múltiplos pouco incentivam o uso do microcrédito, pois
as linhas de crédito normais destes bancos possuem normalmente taxas de juros mais
elevadas, elevando o “spread” bancário destas instituições.
No dia 01 de setembro de 2011 a Cia. Belo Monte faz uma venda à empresa
Santa Helena S.A. mercadorias no valor de R$ 5 milhões. Esse valor está assim
composto:
[a] Valor sem impostos: R$ 3.300.500;
[b] Valor do ICMS: R$ 724.500 [alíquota de 18% no Estado de São Paulo];
[c] IPI: R$ 500.000 [alíquota de 10%];
[d] PIS/COFINS: R$ 475.000 [alíquota de 9,5%].
O Banco do XYZ S.A. ofereceu uma operação de vendor à Belo Monte (que é
cliente do banco), dado que a Santa Helena é uma cliente tradicional e de bom conceito
de crédito. Então, a Belo Monte resolve dar um desconto no valor da venda de 10%
(sobre o valor sem impostos), pois nesse caso em vez de uma venda a prazo (que irá
afetar o caixa da empresa), torna-se uma operação à vista (é o banco que vai financiar o
comprador). Portanto, o preço da venda sem impostos é R$ 2.970.450. O ICMS será de
116
recolhimento, mesmo sem ainda tê-los recebidos; podendo inclusive, ter de recorrer a
financiamentos para recolhê-los.
Nas operações de vendor, como nas operações de Desconto de Duplicatas, o
banco tem direito de regresso contra o avalista (que é a empresa vendedora). Direito de
regresso, significa que se o comprador não honrar seus compromissos, o banco cobra do
vendedor.
117
Exemplo de operação de factoring.
A Empresas Francisco & Lourdes Irmãos S/C, fez vendas com cheques pré-
datados no valor de R$ 2.000,00, que vencem daqui a 40 dias. Como necessita
urgentemente fazer caixa, para pagamentos improrrogáveis, vende esses títulos à
empresa de Factoring Factor. Esta aplica um fator de deságio sobre esses cheques de
21,77% (ou 1,2177), que tem a seguinte composição:
[a] taxa de juro 8,44% no período [40 dias, ou 6,33% ao mês];
[b] 3% de ISS [por se tratar de uma empresa de serviços];
[c] 0,33% de IOF [pelo prazo de 40 dias];
[d] 10% de taxa de risco. Portanto, a Francisco & Lourdes Irmãos S/C, receberá
da Factor:
BANCOS FACTORING´S
Capta recursos e empresta dinheiro - faz intermediação Não capta recursos
Empresta dinheiro Compra créditos
Há direito de regresso contra a empresa Não há direito de regresso contra a empresa
Cobra juros pelo uso do dinheiro por determinado prazo Aplica um fator pela compra de títulos
Instituições financeira - autorizada pelo Banco Central Empresa comercial
Desconta títulos e faz financiamentos Compra títulos créditos
Cliente é seu devedor A empresa sacada é o devedor
IOF e IR ISS e IOF
118
19. OPERAÇÕES DE PROTEÇÃO DAS OPERAÇÕES ATIVAS E
PASSIVAS DAS EMPRESAS
DERIVATIVOS: SWAPS
AGENTES
119
HEDGER ESPECULADOR ARBITRADOR
HEDGER
ESPECULADOR
ARBITRADOR
SWAP [troca]
121
Resultado Não há fluxo Banco Paga Empresa paga
CENÁRIO 1. Neste cenário, a taxa de juro não variou. Portanto, não houve
necessidade de troca de fluxo de caixa entre os agentes econômicos.
Note, que nesse caso, supondo que o empréstimo tenha sido feito no Banco Beta
S.A., não houve perdas entre os agentes, mas somente troca de fluxo de caixa que estes
ganhariam ou perderiam se os eventos ocorressem.
EMPRESA. Se a taxa de juro caísse, pagaria menos pelo empréstimos. Como
travou a posição, passou esse ganho para a possível perda de fluxo de caixa do banco.
Pagaria juro se a taxa de juro subisse, a empresa pagaria mais juros ao banco; mas como
travou a posição com o banco, este deixou de ganhar esse fluxo de caixa.
BANCO. Se a taxa de juro caísse, perderia fluxo de caixa para a empresa, mas
como este, também, travou essa posição, não perdeu fluxo de caixa em relação à taxa
prefixada. Se a taxa de juro subisse, o ganho de fluxo de caixa, repassou para a empresa,
pois esta travou sua posição.
Em qualquer situação, a empresa receberia juros de R$143.686,73. E o banco,
que concedeu o empréstimo receberia também R$143.686,73. Não haveria troca de
fluxo de caixa entre empresa e banco. Se a taxa de juro caísse, a empresa só pagaria de
juro ao banco R$126.377,38; e receberia de seus clientes R$143.686,73. Portanto, teria
um ganho de R$17.309,35. Mas parte desse ganho repassou para o banco: R$12.300,00
[5.000 contratos de 1.000 a R$2,46]. Portanto, ainda auferiu um fluxo de caixa de
R$5.009,35.
Se a taxa de juro subisse a empresa pagaria ao banco R$149.417,86. E receberia
de seus clientes R$143.686,73. O banco perderia um extra de juros de R$5.731,13. Mas
pelo contrato de SWAP o banco pagaria à empresa R$5.700,00 [5.000 contratos de
1.000 a R$1,14]. Ainda assim, teria um ganho de R$31,13.
122
(determinação de que a quantidade de dinheiro em circulação deveria ter lastro em
ouro), as moedas dos países tornaram-se muito voláteis, dificultando as transações
comerciais. Com a introdução dos swaps de moedas, o comércio internacional passou a
ancorar-se em moedas mais fortes, permitindo o fluxo dos negócios.
TIPOS (EXEMPLOS)
DESPEDIDA...
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Desejo todas as cores desta vida... Todas as alegrias que puderem sorrir... Todas
as músicas que puder emocioná-los...
Para esta nova fase,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices... Que suas famílias estejam mais
unidas... Que suas vidas sejam mais bem vividas... Gostaria de lhes desejar tantas outras
coisas...
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que vocês tenham muitos desejos... Desejos grandes e que
eles possam te mover a cada minuto, rumo a FELICIDADE !!!
Que todos possam ter a posse do seu destino... e que com isso projetem e
executem um brilhante futuro... Sucesso, saúde, discernimento, “VALOR AOS PAIS” e
muitas, muitas alegrias... Parabéns por mais um semestre !!!
PROFESSOR ALEXANDRE
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