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MENINGITE POR Criptococcus gattii EM

PACIENTE IMUNOCOMPETENTE:
RELATO DE CASO.
Martins, Eguimar R.*; Zanatta, Ana P.*; *; Oliveira, Elaine
S.*;. Gurgel, Ana C. M**. (Contato: emartinsmed@hotmail.com)
*Acadêmicos do Curso de Medicina Uningá
** Docente do Curso de Medicina Uningá

INTRODUÇÃO As meningites virais e RESULTADO Após o último resultado da


bacterianas são as mais comuns e cultura e exame micológico do LCR foi
altamente letais quando não tratadas iniciado Anfotericina B endovenosa 50
adequadamente, entretanto as meningites mg/dia, por 21 dias, com melhora do
fúngicas aparecem como diagnósticos quadro de cefaleia e rigidez. Seguiu em
diferencias que requerem outras formas alta hospitalar com fluconazol 400 mg/dia
de tratamento. A criptococose é uma por 8 semanas com tratamento de
micose sistêmica causada por duas manutenção completando seis meses.
espécies, o Cryptococcus neoformans, CONCLUSÃO A meningite na presença
que tem distribuição mundial, é sapróbio de sinais e sintomas não conclusivos
do solo e está presente em localidades norteia o médico a adoção terapêutica não
contaminadas por fezes de pombos, que precisa no início da doença, havendo a
geralmente acomete indivíduos necessidade de exames como análise de
imunocompetentes e Cryptococcus gattii, LCR, com culturas específicas. Visto que
sendo este causador de meningite esse caso foi concluído com êxito após a
criptococcica em indivíduos elucidação do agente causal diagnosticado
comprometidos imunologicamente. A em laboratório de ensino e pesquisa.
apresentação clínica mais frequente é a
meningoencefalite.
OBJETIVO: Relatar o caso clínico de REFERÊNCIAS:
uma paciente com meningite _ALMEIDA R. L. G.; MACHADO E. R. Cryptococcus spp. em
criptocóccica do tipo gattii sendo essa Pacientes com HIV/SIDA: Revisão da Literatura. Ensaios Cienc.,
Cienc. Biol. Agrar. Saúde, vol. 18, n. 1, p. 55-63, 2014.
imunocompetente.
_MOREIRA, T.A. et al. Criptococose: estudo clínico epidemiológico,
METODOLOGIA Baseado no relato de laboratorial e das variedades do fungo em 96 pacientes. Rev. Soc.
caso de uma paciente que iniciou com Bras. Med. Trop., v.39, n.3, p.255-258, 2006.

quadro de cefaléia e vômitos, fotofobia, _PINTO L. I. S; ALVEZ C. L. A criptococose meníngea em doentes


dor retrocular, rigidez de nuca com infecção HIV. Universidade do Porto – Portugal. 2010.

compatíveis com meningite. Em princípio _QUEIROZ J.P.A.F. et al. Criptococose: uma revisão bibliográfica.
Acta Vet. Bras., v.2, n.2, p.32-38, 2008.
a terapia foi voltada a etiopatogenia viral
baseado no resultado da pesquisa do _SILVA A. M. P.; GAGLIANI L. H. Diagnóstico e prevalência da
meningite criptococócica em pacientes portadores da sindrome da
Líquor Céfalo Raquidiano (LCR) e após imunodeficiênca adquirida – SIDA. Revista UNILUS Ensino e
Pesquisa. Vol. 11. N. 22 p.24-44. 2014.
avaliação da infectologista alterou para
bacteriana. Ainda sob regime de _SALDIVAR A. S. Meningitis criptocóccica. Rev. Nac. (Itauguá).
Vol. 5. N. 1. p. 34-43. 2013.
internamento foi diagnosticado meningite
por Criptococcus gattii através da cultura.

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