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Atividades de Educação Física

12º ano 1º Período


Avaliação complementar
Trabalho realizado no âmbito da disciplina lecionada pela docente
Joana Elias, de Educação Física
(02 de dezembro de 2023, Venda do Pinheiro)

Trabalho realizado por:

- Eva Pinho-nº 7

1
Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Vaivém.........................................................................................................................................4
Futebol.........................................................................................................................................5
Regras do jogo..........................................................................................................................6
Dimensões do campo...........................................................................................................6
Partes do jogo......................................................................................................................8
Interrupção definitiva do jogo..............................................................................................8
Definição de pontapé de saída.............................................................................................8
Procedimento de jogo..........................................................................................................9
Pontapé de saída..................................................................................................................9
Infrações e sanções..............................................................................................................9
Definição de bola ao solo.....................................................................................................9
Bola fora do jogo................................................................................................................10
Bola em jogo.......................................................................................................................10
Golo marcado.....................................................................................................................10
Equipa vencedora...............................................................................................................11
Passe......................................................................................................................................11
Drible......................................................................................................................................12
Remate em apoio e em suspensão.........................................................................................13
Danças Sociais............................................................................................................................15
História da Rumba..................................................................................................................16
Rumba Quadrada...................................................................................................................16
Esquemas da Rumba Quadrada..........................................................................................17
Passo Básico.......................................................................................................................17
Passos Progressivos............................................................................................................18
Volta e Contravolta............................................................................................................18
Atletismo....................................................................................................................................18
Salto em altura.......................................................................................................................19
Técnicas do Salto em Altura...............................................................................................21
Material necessário............................................................................................................22
Conclusão...................................................................................................................................23
Bibliografia.................................................................................................................................24

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Introdução

No âmbito da disciplina de educação física, foi-me proposto a realização do trabalho de


pesquisa dos temas que fiquei impossibilitada de treinar devido a um acidente durante um
jogo de futebol, com consequente fratura e lesão grave da rótula esquerda. Assim, os temas
do 1º período, do 12º ano, que abordarei neste relatório são: Vaivém, Futebol, Danças Sociais
e Atletismo. De modo a conhecer cada uma destas modalidades, procurarei pesquisar sites
oficiais para investigar e conhecer não só as regras e passos de cada uma das modalidades,
mas também algumas curiosidades e informações gerais. Sabendo que o conhecimento teórico
não poderá substituir a prática, um dos meus objetivos ao realizar este relatório é descobrir
quais as modalidades que tenho menos conhecimento e experiência para posteriormente
treinar após a minha total recuperação e poder integrar algumas delas na minha prática
desportiva.

De acordo (Desporto Escolar DGE, n.d.), a atividade física regular é um fator chave de proteção
para a prevenção e o controlo das doenças não transmissíveis (DNTs), como as doenças
cardiovasculares, a diabetes tipo 2 e alguns tipos de cancros daí a importância de a integrar no
meu dia-a-dia. A atividade física também beneficia a saúde mental, incluindo a prevenção do
declínio cognitivo e sintomas de depressão e ansiedade; e pode contribuir para a manutenção
do peso saudável e do bem-estar geral. Estimativas globais indicam que 27,5% dos adultos e
81% dos adolescentes não aderem às recomendações da OMS de 2010 para atividade física,
com quase nenhuma melhoria observada durante a última década. Existem também
desigualdades notáveis: os dados mostram que, na maioria dos países, raparigas e mulheres
são menos ativas do que rapazes e homens, e que há diferenças significativas nos níveis de
atividade física entre grupos de alta e baixa capacidade económica, e entre países e regiões.
Por todas estas razões mencionadas, pretendo recuperar o mais rápido possível para voltar a
ter uma vida ativa em que o desporto seja uma parte integrante do meu quotidiano e não
apenas uma disciplina para terminar o ensino secundário.

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Vaivém

De acordo com (Fitescola, 2021), o teste de vaivém consiste na execução do número máximo
de percursos realizados numa distância de 20 m a uma cadência pré-determinada. Este é o
teste recomendado para a avaliação da aptidão aeróbia.

Uma aptidão aeróbia elevada durante a infância e a adolescência relaciona-se com um menor
risco de doenças cardiometabólicas, obesidade, diabetes e outros problemas de saúde,
durante todo o ciclo de vida.

O equipamento necessário para este teste é: recinto interior ou exterior com espaço suficiente
para marcar um percurso de 20 m (mínimo de 22 m de comprimento). Quanto maior a largura
do espaço onde se realiza o teste, maior será o número de alunos que pode ser testado (é
recomendado 1 m de espaçamento entre alunos). São necessários ainda, cones, fita métrica,
rádio com leitor de CDs ou leitor de mp3 e o CD ou ficheiro áudio (mp3) do teste.

Imagem 1. Teste vaivém (Bateria de Testes, n.d.)

Segundo a (Fitescola, 2021), os professores deverão dar as seguintes instruções nesta


atividade:

1 - Certifique-se previamente que o dispositivo áudio e o ficheiro ou o CD a ser usado tem um


volume de som suficiente para que todos os alunos o consigam ouvir.

2 - Use os cones para delimitar o espaço onde o teste vai ser aplicado e assinale claramente o
princípio e o final do percurso de 20 m.

3 - Divida a turma em dois e emparelhe os alunos de forma a facilitar a avaliação. Explique aos
alunos que enquanto um grupo realiza o teste, o outro conta o número de percursos
realizados pelo outro grupo.

4 - Após identificar os grupos explique os procedimentos do teste:

A) O aluno a ser avaliado deve colocar-se na linha de partida enquanto o seu colega se
coloca atrás do mesmo, com uma boa visibilidade, pronto para efetuar a contagem dos
percursos.

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B) O aluno a ser avaliado corre ao longo do percurso de 20 m na distância marcada por
duas linhas, e deve tocar na linha quando ouve o sinal sonoro.

C) Ao sinal sonoro o aluno deve também inverter o sentido de corrida e correr até à
outra extremidade. Se o aluno atingir a linha antes do sinal sonoro, deverá esperar
pelo novo sinal sonoro para correr em sentido contrário. Idealmente, o aluno deve
controlar o ritmo de corrida de forma a chegar ao final dos 20 m um pouco antes do
sinal sonoro.

D) O sinal áudio ajuda o aluno a marcar a velocidade durante o percurso. Inicialmente


a velocidade é mais reduzida (8,5 km/h) e aumenta progressivamente (0,5 km/h a cada
minuto; 1 min é igual a uma etapa) até ao máximo de 120 percursos. Um sinal sonoro
indica o final de um percurso de 20 m, e um triplo sinal sonoro indica o final de cada
etapa.

E) Quando o aluno não consegue atingir a linha final do percurso ao sinal sonoro, deve
inverter de imediato o sentido da sua corrida, ainda que não tenha atingido a linha.

F) O aluno deve permanecer o máximo de tempo possível em prova e parar quando


não conseguir chegar à linha antes do sinal áudio em duas ocasiões, não
necessariamente consecutivas. A primeira falta será contabilizada para o resultado
final.

G) Após terminar o teste, cada aluno deverá realizar um retorno à calma, andando
numa área previamente selecionada pelo professor.

H) O aluno que está a registar os percursos deverá informar o colega do número total
de percursos efetuados, trocar de posição com o colega, e completar o teste de acordo
com as instruções de execução aqui descritas.

A interpretação dos resultados faz-se de acordo com as normas referidas na Plataforma da


FITescola. Esta plataforma tem como finalidade diagnosticar a aptidão física de cada aluno e da
população escolar e, ainda, incentivar a prática de atividade física/exercício adequado a cada
jovem. A plataforma, destina-se a todos os alunos do 1.º, 2.°e 3.° Ciclo do Ensino Básico e do
Ensino Secundário e gera informação dinâmica acerca da atividade física e da aptidão física dos
jovens em Portugal (DGE.MEC, 2023).

Futebol

De acordo com (Athnet, 2023), mais de 240 milhões de pessoas no mundo jogam futebol
regularmente, de acordo com a Federation Internationale de Football Association (FIFA). Este
jogo evoluiu do desporto de chutar uma bola rudimentar de pele de animal para um desporto
a nível mundial nos dias atuais.

Os registos existentes traçam a história do futebol há mais de 2.000 anos, na China antiga.
Grécia, Roma e partes da América Central também afirmam ter iniciado este desporto; mas foi
a Inglaterra que fez a transição do futebol, ou o que os britânicos e muitas outras pessoas no
mundo chamam de “futebol”, para o jogo que conhecemos hoje. Os ingleses são creditados

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por registar as primeiras regras uniformes para o desporto, incluindo a proibição de tropeçar
nos adversários e tocar a bola com as mãos.

O jogo de futebol será disputado por duas equipas compostas por um máximo de 11 jogadores
em cada uma, dos quais um será o guarda-redes. Nenhum jogo pode começar se uma das
equipas tiver menos de sete jogadores (FIFA, 2015/2016).

Os jogos podem jogar-se em superfícies naturais ou artificiais, de acordo com o regulamento


da competição. A cor das superfícies artificiais deve ser verde. Quando se utilizem superfícies
artificiais em jogos de competição entre equipas representativas de Federações filiadas na
FIFA, ou em jogos internacionais de competições de clubes, a superfície deverá cumprir os
requisitos do conceito de qualidade da FIFA para relva de futebol ou do International Artificial
Turf Standard, salvo se a FIFA autorizar uma dispensa especial.

Regras do jogo

As regras do futebol são estabelecidas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) e neste
trabalho apenas irei apresentar algumas pois caso contrário seria demasiado extenso.

Dimensões do campo

Ainda de acordo com a FIFA, o terreno de jogo deve ser retangular e marcado com linhas. Estas
linhas fazem parte integrante das áreas que delimitam. As duas linhas de marcação mais
compridas denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de baliza. O
terreno de jogo será dividido em dois meios campos por uma linha de meio campo que unirá
os pontos médios das linhas laterais.

O centro do campo é marcado com um ponto a meio da linha de meio campo, à volta do qual
será traçado um círculo com um raio de 9,15 metros. Poderá ser feita uma marcação fora do
terreno de jogo, a 9,15 metros do quarto de círculo de canto e perpendicular à linha de baliza
e à linha lateral, para assinalar a distância que deverá ser observada na execução de um
pontapé de canto.

O comprimento das linhas laterais deve ser superior ao das linhas de baliza.

Comprimento (linha lateral): mínimo 90 m e máximo 120 m

Largura (linha de baliza): · mínimo 45 m e máximo 90 m

Todas as linhas deverão ter a mesma espessura, como máximo de 12 centímetros.

Nos jogos internacionais:

Comprimento (linha lateral): mínimo 100 m e máximo 110 m

Largura (linha de baliza): mínimo 64 m e máximo 75 m

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Relativamente à área da baliza, são traçadas duas linhas perpendiculares à linha de baliza, a
5,50 m do interior de cada poste da baliza. Essas duas linhas prolongam-se para dentro do
terreno de jogo numa distância de 5,50 m e são unidas por uma linha paralela à linha de baliza.
O espaço delimitado por essas linhas e pela linha de baliza chama-se área de baliza.

Imagem 2. O campo de jogo (FIFA, 2015/2016)

De acordo com (FIFA, 2015/2016), as balizas são colocadas no centro de cada linha de baliza.
Elas são constituídas por dois postes verticais equidistantes das bandeiras de canto e unidos na
parte superior por uma barra transversal horizontal. Os postes e a barra deverão ser de
madeira, metal ou outro material aprovado.

Deverão ter forma quadrada, retangular, redonda ou elíptica e não deverão constituir nenhum
perigo para os jogadores.

A distância entre os dois postes é de 7,32 m e a distância do bordo inferior da barra transversal
ao solo é de 2,44 m.

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Imagem 3. Baliza (FIFA, 2015/2016)

Partes do jogo

O jogo compõe-se de duas partes de 45 minutos cada uma, a menos que outra duração tenha
sido combinada de comum acordo entre o árbitro e as duas equipas participantes. Qualquer
acordo respeitante a mudar a duração do jogo (por exemplo uma redução de cada parte a 40
minutos devido a razões de iluminação insuficiente) deve imperativamente ser feita antes do
pontapé de saída e estar em conformidade com o regulamento da competição.

Intervalo

Os jogadores têm direito a um descanso entre as duas partes e o intervalo não deve exceder
15 minutos. Os regulamentos das competições devem claramente definir a duração do
intervalo entre as duas partes. A duração do intervalo só pode ser modificada com o
consentimento do árbitro.

Recuperação do tempo perdido - Cada parte deve ser prolongada para recuperar todo o
tempo perdido ocasionado por:

• substituições

• exame das lesões dos jogadores

• transporte dos jogadores lesionados para fora do terreno de jogo

• perdas de tempo

• qualquer outra causa

A atribuição do tempo perdido é à discrição do árbitro.

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Pontapé de grande penalidade - Se um pontapé de grande penalidade tiver de ser executado
ou repetido, a duração de cada parte deve ser prolongada até que o pontapé de grande
penalidade seja concluído.

Interrupção definitiva do jogo

Um jogo interrompido definitivamente antes do seu termo deve ser repetido, salvo disposição
contrária estipulada no regulamento da competição.

Definição de pontapé de saída

O pontapé de saída é um processo de começar ou recomeçar o jogo:

• no início do jogo

• depois de ser marcado um golo

• no começo da segunda parte do jogo

• no começo de cada período dos prolongamentos, se for caso disso

Pode obter-se um golo diretamente dum pontapé de saída.

Procedimento de jogo

Antes do pontapé de saída do início do jogo ou prolongamento a escolha do campo é


determinada por um sorteio efetuado por meio de uma moeda. A equipa favorecida escolhe a
baliza em direção à qual ataca durante a primeira parte. À outra equipa será atribuída o
pontapé de saída do jogo. A equipa que escolheu o campo efetuará o pontapé de saída para
começar a segunda parte do jogo. No começo da segunda parte do jogo, as equipas trocam de
campo e atacam na direção contrária.

Pontapé de saída

Depois de uma equipa marcar um golo, será a equipa que sofreu o golo que procede ao novo
pontapé de saída. Todos os jogadores devem encontrar-se no seu próprio meio-campo. Os
jogadores da equipa que não executa o pontapé de saída devem encontrar-se pelo menos a
uma distância de 9,15m da bola, até que ela entre em jogo:

• a bola é colocada no solo sobre o ponto central


• o árbitro dá o sinal do pontapé de saída
• a bola entra em jogo logo que seja pontapeada e se mova para a frente
 o executante não pode jogar a bola uma segunda vez antes que esta tenha sido tocada
por outro jogador

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Infrações e sanções

Se o executante do pontapé de saída jogar a bola uma segunda vez antes que esta seja tocada
por outro jogador, um pontapé-livre indireto será concedido à equipa adversária no local em
que a infração foi cometida. Por qualquer outra infração ao procedimento do pontapé de
saída, o pontapé de saída será repetido.

Definição de bola ao solo

A bola ao solo é um método de recomeço de jogo quando, estando a bola ainda em jogo, é
necessário que o árbitro interrompa o jogo temporariamente por qualquer razão não
mencionada nas Leis do Jogo. Neste caso, o árbitro deixa cair a bola no solo no local onde ela
se encontrava no momento da interrupção, a não ser que se encontrasse dentro da área de
baliza, caso em que o árbitro fará o lançamento da bola sobre a linha da área de baliza paralela
à linha de baliza, no ponto mais próximo do local em que a bola se encontrava quando o jogo
foi interrompido. O jogo recomeça quando a bola toca no solo.

Em caso de infrações e sanções, a bola ao solo é novamente lançada:

• se é tocada por um jogador antes de entrar em contacto com o solo

• se sair do terreno de jogo depois de entrar em contato com o solo sem que nenhum
jogador lhe tenha tocado

Se a bola entra na baliza:

• se uma bola ao solo for diretamente rematada para a baliza adversária será concedido
um pontapé de baliza.
 se uma bola ao solo for diretamente rematada para a baliza da própria equipa, deve
ser concedido um pontapé de canto à equipa contrária.

Bola fora do jogo


A bola está fora de jogo quando:

• atravessar completamente a linha de baliza ou a linha lateral, quer junto ao solo quer
pelo ar o jogo seja interrompido pelo árbitro.

Bola em jogo
A bola está em jogo em todas as outras situações, inclusive quando:

• ressaltar para o terreno de jogo após ter embatido nos postes, na barra transversal ou
na bandeira de canto
• ressaltar para o terreno de jogo após ter tocado no árbitro ou num árbitro assistente
quando este se encontre dentro do terreno de jogo.

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Golo marcado
Um golo é marcado quando a bola transpõe completamente a linha de baliza, entre os postes
e por baixo da barra, desde que nenhuma infração às Leis do Jogo tenha sido previamente
cometida pela equipa a favor da qual o golo foi marcado.

Imagem 4. Bola na baliza (FIFA, 2015/2016)

Equipa vencedora

A equipa que marcar maior número de golos durante o encontro será a vencedora. Quando as
duas equipas marcarem o mesmo número de golos ou não marquem nenhum, o jogo termina
empatado.

Passe

Entre os diversos usos da noção de passe, podemos encontrar a sua utilização no âmbito do
desporto. Neste caso, o passe é levado a cabo quando um jogador envia a bola para um colega
da sua equipa (conceito.de, 2015). Assim, no futebol, um "passe" refere-se à ação de um
jogador transferir a posse de bola para um companheiro da equipa, movendo a bola
intencionalmente de um jogador para outro. O passe é uma habilidade fundamental no futebol
e é crucial para a criação de jogadas ofensivas e para manter o controle da bola durante o
jogo.

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Imagem 5. Passe (Futebol pensado blog, 2018)

Os tipos de passes mais habituais são:

• Passe Rasteiro: A bola é passada ao longo do chão para um companheiro da equipa.


Esse tipo de passe é comumente usado para manter a posse de bola e facilitar a
movimentação rápida;
• Passe em Altura: A bola é levantada no ar, passando por cima dos jogadores
adversários ou obstáculos. Este tipo de passe é frequentemente utilizado para alcançar
companheiros da equipa em distâncias maiores ou para superar a defesa adversária;
• Passe de Calcanhar: O jogador utiliza o calcanhar para passar a bola, muitas vezes
usado para surpreender os oponentes e manter a fluidez do jogo;
• Passe de Trivela: O jogador chuta a bola com a parte de fora do pé, proporcionando
um movimento curvo à bola. Esse tipo de passe é frequentemente usado para
contornar adversários;
• Passe de Letra: O jogador toca na bola com a parte interna do pé enquanto está no ar,
geralmente usado para passes rápidos e elegantes;
• Passe de Cabeça: Os jogadores podem passar a bola usando a cabeça, especialmente
útil em situações de cruzamento para a área.

Os passes são essenciais para a construção do jogo, possibilitando que as equipas avancem no
campo e criem oportunidades de golo. A precisão, o timing e a visão periférica são habilidades
importantes para um jogador de futebol eficaz ao realizar passes.

Drible

Driblar no futebol refere-se à habilidade de um jogador de evadir ou superar um adversário


enquanto mantém a posse da bola. É uma técnica fundamental, especialmente para jogadores
de ataque, pois permite que eles superem defensores e criem oportunidades para avançar no
campo, penetrar na defesa adversária e, eventualmente, criar oportunidades de golo.

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Imagem 6. Driblar (sportsessionplanner, 2023)

Existem várias maneiras de driblar, e os jogadores habilidosos muitas vezes combinam


diferentes movimentos para confundir os oponentes. Alguns dos métodos comuns de driblar
incluem:

• Drible de Finta: O jogador realiza movimentos rápidos e habilidosos com a bola, como
mudanças de direção repentinas e fintas, para enganar o defensor;
• Drible de Velocidade: O jogador usa sua velocidade para passar rapidamente pelo
defensor, muitas vezes realizando uma corrida rápida com a bola controlada;
• Drible de Corte: O jogador realiza um corte rápido, mudando bruscamente de direção
para superar o defensor;
• Drible de Perna: O jogador usa movimentos específicos com uma das pernas para
contornar o adversário, como um "rolinho" com a parte interna ou externa do pé;
• Drible de corpo: O jogador utiliza seu corpo para proteger a bola do defensor, girando
ou empurrando sutilmente a bola para longe do alcance do oponente;
• Drible de 360 graus: O jogador realiza um giro completo com a bola enquanto mantém
o controle, o que pode ser eficaz para superar defensores que tentam antecipar seus
movimentos.

Imagem 7. Diferença entre Passe e Drible (sportsessionplanner, 2023)

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O driblar requer não apenas habilidade técnica, mas também visão periférica, agilidade e
rapidez de raciocínio. Os jogadores que são capazes de driblar eficientemente podem ser uma
grande vantagem para as suas equipas, já que são capazes de desequilibrar a defesa adversária
e criar oportunidades de ataque. No entanto, também é uma habilidade que envolve riscos,
pois perder a posse da bola durante um drible pode resultar em contra-ataques por parte da
equipa adversária.

Remate em apoio e em suspensão

De acordo com, (senhoresporte, 2023), o remate é o ato de chutar a bola com precisão e força
em direção ao golo. É uma habilidade fundamental para qualquer jogador de futebol,
independentemente da posição em campo. Para realizar um remate eficaz, é essencial
dominar a técnica. De acordo com (Remate futebol, n.d.), entendemos por remate, toda a
ação técnico-tática exercida pelo jogador sobre a bola, com o objetivo de a introduzir na baliza
adversária.

O remate é a ação por excelência do futebol, a que na maioria das vezes, decide o resultado de
um jogo. O remate é uma explosão de carácter repentino, que necessita de uma grande
perfeição na sua execução.

O remate deve ser executado com potência e precisão. Ao rematar, o pé descreve um


movimento parecido ao do pêndulo e pela lei do pêndulo sabemos que o ponto máximo de
velocidade acontece ao passar pela vertical do ponto de sustentação.

O mais importante para um remate à baliza é uma boa colocação do pé de apoio e o


movimento repentino da perna livre. Os principais elementos incluem:

• Posicionamento do Corpo - O jogador deve posicionar o corpo de lado para o alvo,


com os olhos fixos na bola.
• Contato com a Bola - O pé de apoio deve ser colocado ao lado da bola, enquanto o pé
de chute faz contato com a parte inferior da bola.

O jogo de futebol é objetivado pela concretização de golo. Perseguir continuamente este


objetivo, vencendo a resistência organizada do adversário, é a tarefa mais importante e todos
os jogadores de uma e outra equipa têm de se esforçar por cumpri-la com maior frequência
possível.

Alguns remates mais comum são:

• Remate de Bola Parada: Em situações de bolas paradas, como faltas ou cantos, os


jogadores podem usar diferentes técnicas de remate, incluindo chutes diretos ao golo
ou passes para colegas da equipa;
• Remate de Pé Interno: É o tipo mais comum de remate, em que o jogador utiliza a
parte interna do pé para chutar a bola. Proporciona precisão e é frequentemente
usado em finalizações ao golo;

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• Remate de Pé Externo: Neste caso, o jogador utiliza a parte externa do pé para chutar
a bola. Pode ser útil para surpreender o goleiro ou para proporcionar um efeito
diferente à trajetória da bola;
• Remate de Bico: O jogador utiliza a ponta do pé para chutar a bola, proporcionando
mais potência ao remate. É comumente usado para chutes de longa distância;
• Remate de Voleio: O jogador chuta a bola no ar, antes que ela toque no chão. Os
chutes de voleio são frequentemente espetaculares e exigem técnica refinada;
• Remate de Meia Voleio: Similar ao voleio, mas o jogador realiza o chute logo após a
bola tocar no solo, oferecendo um desafio adicional;
• Remate de Chapa: O jogador utiliza a parte superior do pé (chapa do pé) para bater na
bola. Pode ser usado para proporcionar mais altura e efeito à trajetória;
• Remate de Trivela: O jogador chuta a bola com a parte externa do pé, proporcionando
um efeito curvo à trajetória. Muitas vezes usado para driblar o goleiro ou desviar a
bola de defensores;
• Remate de Elevação: O jogador chuta a bola com uma combinação de força e elevação
para superar obstáculos, como goleiros ou defensores;
• Remate de Bicicleta: O jogador, geralmente em um movimento acrobático, chuta a
bola no ar com uma perna elevada, enquanto está de costas para o gol. É um tipo de
remate espetacular usado em situações especiais;
• Remate de Cabeça: O cabeceamento é um tipo de remate muito frequente como
resposta a cruzamentos e cantos. É um gesto técnico que requer bastante tempo de
salto, impulsão e técnica para que seja possível imprimir força à bola.

Imagem 8. Remate com o interior do pé (Remate futebol, n.d.)

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Imagem 9. Remate de cabeça (Remate futebol, n.d.)

A escolha do tipo de remate depende da situação no campo, da posição do jogador e do


objetivo desejado, seja para marcar um golo, realizar um passe preciso ou criar uma jogada
ofensiva. Cada tipo de remate exige habilidade técnica e prática por parte dos jogadores.

Danças Sociais

A introdução da dança no currículo escolar genérico parece ser, pelo menos teoricamente,
uma mais-valia consensual. Vários são os autores que referem a urgência da inclusão da dança
na organização do currículo escolar, atendendo aos benefícios desta disciplina na formação
global e integral dos alunos, tal como procuraremos mostrar de seguida. Martins (1994)
considera que “a dança não deve ser privilégio daqueles que se dizem bem-dotados, ela deve
ser ministrada na educação comum como uma matéria de valor estético, formativo, físico e
espiritual. (Alves, 2012)”

De acordo (infoescola, n.d.), pode-se dizer que dança de salão é toda a dança social, ou seja,
que se dança a dois elementos de sexos opostos. Os mais variados ritmos são englobados pela
dança de salão. Segundo historiadores, as danças de casais tornaram-se populares no início do
século XIX, embora tenham surgido no século XIV, e evoluído nos séculos seguintes (apenas
entre os nobres). Segundo a mesma fonte, a dança de salão foi introduzida no Brasil em 1914,
a princípio com a valsa e a mazurca.

A dança enquanto atividade física integrante do currículo escolar pretende desenvolver


capacidades motoras evidenciando aptidão muscular e aptidão aeróbia, enquadradas na Zona
Saudável de Aptidão Física do programa FITescola já referida anteriormente. Pretende ainda
relacionar aptidão física e saúde e identificar os fatores associados a um estilo de vida
saudável, nomeadamente o desenvolvimento das capacidades motora. Deste modo, os jovens
desenvolvem as competências relacionadas com o Bem Estar/Saúde, Consciência e Domínio do
Corpo.

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História da Rumba

A mais lenta das cinco danças de salão latino-americanas de competição (Paso Doble, Samba,
Chá-chá-chá e Jive), a Rumba já foi uma dança de fertilidade e hoje continua a ser um jogo de
sedução entre homem e mulher. Se a música é a expressão dos nossos sentimentos, a Rumba
conta uma bela história de amor. Tal como muitas outras danças, também a Rumba nasceu no
seio da cultura e ritmos africanos, neste caso a dos negros que chegaram a Cuba durante o
século XVI, trazidos pelos espanhóis (passo base, n.d.). A própria palavra “Rumba” está
conotada com um ambiente festivo, significando mesmo “festa” ou “fiesta” à boa maneira
cubana. Um “rumbeiro” era uma pessoa festiva, que gostava de se divertir ou de “rumbear”.

As danças sociais podem ser progressivas ou não progressivas e a Rumba é uma dança latino
americana não progressiva que pode ter posição fechada ou aberta com compasso
quaternário. Os movimentos acontecem no sentido contrário aos dos ponteiros do relógio.

Rumba Quadrada

A Rumba quadrada insere-se nas danças sociais e tem como objetivo, o desenvolvimento das
competências relacionadas com o Bem Estar/Saúde, Consciência e Domínio do Corpo.
Aplicação de processos de manutenção e/ou elevação do nível funcional de aptidão física, na
perspetiva da saúde e do bem-estar (Estudo em casa, 2023).

Esquemas da Rumba Quadrada

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Imagem 10. Esquemas dos Passos da Rumba Quadrada (Estudo em casa, 2023)

Passo Básico

• O rapaz avança o pé esquerdo à frente e a rapariga realiza um apoio para trás com o
pé direito;
• No 2º apoio, o rapaz avança e afasta o pé direito do pé esquerdo, ficando os apoios à
largura dos ombros
• Em seguida junta o pé esquerdo
• A rapariga acompanha o movimento, recuando
• Para completar o passo, o par realiza o mesmo movimento, sendo que agora o rapaz
recua e a rapariga avança

Passos Progressivos

• O rapaz inicia o passo, avançando o pé esquerdo de forma lenta, seguindo-se 2 passos


rápidos para a frente (pés direito e esquerdo);

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• A continuidade do passo pode ser feita com o rapaz a reiniciar o movimento com o pé
direito;
• A rapariga acompanha o movimento, recuando;

Volta e Contravolta

• Partindo da posição base, o rapaz levanta o braço direito da rapariga e realiza 3 passos
laterais para a esquerda, enquanto a rapariga acompanha o deslocamento dando uma
volta sobre si mesma;
• Para realizar a contravolta, o rapaz realiza 3 passos laterais para a direita, enquanto a
rapariga acompanha o deslocamento, realizando uma volta sobre si mesma para a
esquerda.

Atletismo

De acordo (Desporto Escolar DGE, 2022-2023), o atletismo é conhecido como o “desporto-


base”, porque a sua prática corresponde a movimentos naturais do ser humano: correr, saltar
e lançar. O Atletismo reúne provas de pista: corridas (de velocidade, com e sem barreiras, de
fundo e meio-fundo) e concursos (saltos e lançamentos); provas combinadas (como o decatlo
e o heptatlo, que reúnem corridas e concursos); o pedestrianismo (maratona e outras corridas
de rua); corridas no campo (cross country); corridas em montanhas, no deserto ou nas praias e
marcha atlética.

O Atletismo é das modalidades desportivas mais antigas em termos de organização


competitiva. Nos Jogos Olímpicos que se iniciaram na Grécia Antiga no ano de 776 a. C., o
principal evento foi o Pentatlo, que compreendia o lançamento do disco, o salto em
comprimento e ainda luta livre. A própria palavra “Atletismo” tem raiz grega: “ATHI”, que
designa competição. Hoje em dia, a importância do Atletismo nesta competição é elucidada na
frase: “Os Jogos Olímpicos podem acontecer apenas com o Atletismo. Nunca sem ele.” O
programa original do Atletismo Olímpico da Era Moderna, iniciado em Atenas em 1896, foi, no
início, dirigido apenas aos homens. Incluíam-se as provas dos 100, 400, 800 e 1500 metros;
110 metros barreiras; saltos em altura, com vara, comprimento e triplo; lançamentos de peso
e disco; e uma prova especial: a maratona. A participação de atletas femininas nestas provas
só aconteceu, de forma regular, a partir de 1928. Nessa altura, e desde 1880, já se tinham
formado Associações de Atletismo um pouco por todo o mundo.

A Federação Internacional de Atletismo Amador (IAAF) foi fundada em 1912 e, a partir daí,
tornou-se na entidade responsável por todas as competições internacionais, formalizando e
credibilizando toda a competição. A Federação Portuguesa de Atletismo terá nascido em 1925,
com Fernando C. Pereira a tornar-se no primeiro presidente. É atribuído aos ingleses o mérito
da sistematização do Atletismo e a sua difusão na Europa e nos Estados Unidos da América. O

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povo inglês e alemão introduziram-no em toda a América Latina. Atualmente, a evolução do
Atletismo continua a verificar-se, embora num ritmo mais lento do que até aqui. Há cada vez
mais organização no que respeita às competições adaptadas ao nível dos participantes, e há
uma maior aposta nas relações internacionais estabelecidas entre países; há uma evolução nas
técnicas específicas de cada disciplina, tornando uma arte a sua interpretação; e há um
aperfeiçoamento no que diz respeito aos materiais, que permitem a evolução das técnicas e
desempenhos. É uma evolução da modalidade que se apoia no conhecimento (com recurso,
por exemplo, à Biologia, à Biomecânica, à Pedagogia e Psicologia) e que faz evoluir métodos de
ensino e de aprendizagem, métodos de treino e aperfeiçoamento de técnicas.

O desenvolvimento do Atletismo sustenta-se na compreensão da sociedade, resultando daí um


aumento de oportunidades de prática da modalidade. Promove-se a formação geral, a
recreação, a melhoria da condição física de cada um, e também o espetáculo, que muitas
vezes dá visibilidade a causas sociais.

Salto em altura

Imagem 11. Salto em altura (educacaofisicaantonio, 2014)

De acordo com (Matosinhos, n.d.), o salto em altura é uma disciplina do atletismo que consiste
na transposição de uma fasquia. Ao longo dos tempos, foram utilizadas inúmeras técnicas de
salto muito condicionadas pelas pistas que eram de cinza e pelas zonas de queda em areia.
Desde os Jogos Olímpicos do México, em 1968, as pistas passaram a ser em material sintético
(tartan) e as zonas de queda para os saltos verticais apetrechadas com colchões. Estes novos
materiais permitiram uma grande evolução técnica em muitas disciplinas do atletismo, com
particular incidência no salto em altura.

O aparecimento do Fosbury Flop, a técnica mais utilizada hoje pelos atletas de alta competição
é um exemplo paradigmático. O Fosbury é a técnica que devemos utilizar na escola porque

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permite uma evolução mais rápida e eficaz dos alunos. A técnica de tesoura não deve ser
usada, nem como forma de iniciação ao Fosbury, porque inclui uma sequência de movimentos
completamente diferente em todas as fases do salto.

A sequência de movimentos que precede o salto tem por objetivo potenciar ao máximo a
impulsão vertical e pode ser dividida nas seguintes fases: Corrida de aproximação; Impulsão;
Transposição; Queda.

A corrida de aproximação contém numa fase inicial 7 a 9 passadas e está dividida em duas
partes distintas: (1) uma inicial retilínea; (2) uma final em curva. Na corrida em linha reta o
aluno desloca-se em aceleração progressiva (aumentando gradualmente a velocidade de
deslocação) com um padrão de passado caracterizado por apoios ativos e grande amplitude.
Numa fase inicial podemos condicionar o padrão de passada e a trajetória a utilizar colocando
diferentes tipos marcas no solo (cones sinalizadores de segurança, ripas de persiana ou fitas
adesivas), para que os alunos adquiram uma melhor perceção do espaço. Na abordagem da
corrida em linha reta importa exercitar a modelação da frequência e amplitude de passada. A
colocação de ripas de persiana no solo a uma distância progressivamente aumentada
conduzem a um padrão de passada com apoios ativos e o aumento gradual da amplitude.

Imagem 11. Salto em altura (Matosinhos, n.d.)

Na corrida em curva, o aluno deve ser capaz de manter a trajetória previamente idealizada, em
equilíbrio, isto é, sem o desvio de um ou mais apoios o que pode comprometer toda a eficácia
com uma velocidade superior à utilizada na corrida em linha reta, que garanta os 3 últimos
apoios muito rápidos e ativos, determinantes para uma boa ação do pé de impulsão que deve
ser colocado no sentido da corrida. O aluno deve inclinar-se para o interior da curva de forma a
contrariar a força centrífuga, o que implica que o ombro exterior seja o mais elevado. Uma boa
inclinação para o interior, na corrida em curva permite transformar a velocidade horizontal em
impulsão vertical. Se a inclinação para o interior for insuficiente ou inexistente, o resultado da
ligação corrida-impulsão é um salto com trajetória oblíqua, para cima da fasquia e não na
vertical.

De acordo com (todo estudo, n.d.), as regras desta atividade são:

• Cada atleta tem direito a três saltos, sendo a melhor marca dos três saltos considerada
a pontuação do atleta na prova disputada.
• A altura inicial da fasquia é definida pela arbitragem. Após sua transposição, o atleta
tem direito a escolher a altura nos próximos saltos, desde que ela seja elevada em ao
menos dois centímetros.

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• Se o atleta transpõe a fasquia em uma determinada altura, essa mesma altura não
pode ser mantida na tentativa do salto subsequente.
• Caso o atleta derrube a fasquia ao saltá-la, o salto é anulado.
• Se o atleta não transpor a fasquia em suas três tentativas, é eliminado da prova.
• Se dois ou mais atletas empatarem em uma altura final, os critérios para definir a
melhor colocação são: o menor número de saltos na altura de empate e o menor
número de saltos falhos ao longo de toda a prova.
• Uma exceção é aplicada caso o empate seja relativo ao primeiro lugar da prova. Nesse
caso, aplica-se um salto extra para definir a melhor colocação.
• O salto deve ser impulsionado em um único pé. Se a impulsão ocorrer com os dois pés,
o salto é anulado.
• É considerado falha se o atleta derrubar a fasquia dos suportes após o salto, tocar o
solo no momento do salto de modo a adquirir vantagem e/ou tocar a fasquia ou as
barras de suporte quando correr sem saltar.
• Ao final da prova, a colocação dos atletas é definida conforme as melhores pontuações
nos saltos.

Técnicas do Salto em Altura

• Tesoura: essa técnica é utilizada como alternativa à técnica de impulsão com os dois
pés juntos, que foi proibida para evitar que a modalidade se tornasse uma disciplina
acrobática. Nela, o atleta deve levantar as pernas uma de cada vez, impulsionando-se
para o salto com a perna externa (mais distante da estrutura do sarrafo).
• Rolamento californiano: nessa técnica o atleta se impulsiona com a perna de dentro,
projetando o corpo lateralmente por cima da fasquia. Desse modo, mantém ambas as
pernas estendidas durante o salto e se prepara para realizar a queda de costas.
• Rolo ventral: também consiste na impulsão com a perna mais próxima à estrutura de
salto, seguida da projeção da perna de fora por cima da fasquia. Assim, o atleta a
transpõe ventralmente, ou seja, circunda-a de frente durante a fase aérea do salto.
• Fosbury flop: essa técnica é maioritariamente utilizada pelos atletas atualmente. Ela
consiste em um salto de cosas para a fasquia, em que o atleta passa primeiro sua
cabeça sobre ela, seguido dos ombros e das pernas, arqueando o corpo na fase aérea.

Embora consista numa ação humana fundamental (saltar), o salto em altura possui uma
organização interna bastante complexa como pudemos verificar nas descrições anteriores.

Material necessário

No Salto em Altura no Atletismo é posto uma barra horizontal presa por dois suportes em uma
determinada altura, e os atletas correm em direção à barra com o objetivo de saltá-la sem

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derrubá-la (Dicas Educação Física, n.d.). É necessário ainda um colchão para onde os atletas
irão cair após a realização do salto.

A técnica desse salto normalmente é feita de costa, pois dessa forma aumenta a impulsão do
atleta.

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Conclusão

A disciplina de educação física passou a ser obrigatória no ensino secundário em 1991, pelo
Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de fevereiro. Se para os alunos adversos à atividade física, esta
medida foi um obstáculo na obtenção de média para o acesso ao ensino superior, o grande
objetivo desta disciplina no secundário não é tanto influenciar as médias de acesso às
faculdades mas sim tem como objetivos contribuir para a formação integral dos alunos na
diversidade dos seus componentes fisiológicos, psicológicos, sociais e emocionais, através do
aperfeiçoamento das suas aptidões sensoriomotoras, da aquisição de uma saudável condição
física e do desenvolvimento da personalidade nos planos emocional, cognitivo, estético, social
e moral. Esta disciplina visa ainda promover a prática de atividades corporais, lúdicas e
desportivas, bem como o seu entendimento enquanto fatores de cultura e de concretização de
valores sociais, estéticos e éticos. Para mim, a atividade desportiva no secundário permite
ainda incentivar o gosto pelo exercício físico e pelas práticas desportivas, como meio
privilegiado de desenvolvimento pessoal, interpessoal e apoiar, estimular e desenvolver o
desportivismo, o espírito de equipa e as atitudes de cooperação, solidariedade, autonomia e
criatividade.

O acidente que me impossibilitou de participar nestas aulas de educação física permitiu-me


valorizar ainda mais a condição física como parte essencial do nosso bem-estar pois a
impossibilidade de mobilidade e vida fisicamente ativa é crucial para o nosso bem-estar
enquanto indivíduos e para podermos perspetivar um futuro cheio de oportunidades.

Com este trabalho teórico tive, no entanto, oportunidade de conhecer e aprofundar o


conhecimento técnico das diversas modalidades e assim progredir nos meus conhecimentos
sobre o desporto o que me permite manter o foco na minha recuperação pois eleva a minha
motivação de continuar a ter uma vida ativa.

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