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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA


FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS-LÍNGUA PORTUGUESA

DÉBORA ALEXANDRA LOPES DE OLIVEIRA


MANOELA CORREA FERREIRA

RESENHA CRÍTICA: DUAS ORIENTAÇÕES DO PENSAMENTO FILÓSOFO


LINGUÍSTICO.

ABAETETUBA
2023
DÉBORA ALEXANDRA LOPES DE OLIVEIRA
MANOELA CORREA FERREIRA

RESENHA CRÍTICA: DUAS ORIENTAÇÕES DO PENSAMENTO FILOSOFO


LINGUÍSTICO.

Atividade apresentada ao Curso de


Letras/Português da Universidade
Federal do Pará para disciplina de
Filosofia da linguagem.
Orientação: Raimunda Dias Duarte

Abaetetuba
2023
Nó início do capítulo 4 do livro Marxismo e filosofia da linguagem, o autor
começa com alguns questionamentos acerca da linguagem. O texto explana
sobre duas orientações principais que consistem em isolar e delimitar a
linguagem, são elas : subjetivismo idealista e objetivismo abstrato.
O subjetivismo idealista é decorrente pelo ato da fala, que pode ser
sintetizado em posições. A primeira, é a língua como um processo criativo
interrupto de construção. A segunda, são as leis de criação da linguística como
criação significativa analógica a criação artística. E a última, é a língua
enquanto produto acabado. Sendo Wilhelm Humboldt um dos mais importantes
representantes da primeira tendência .
O autor trás também, o psicologismo empirista de Wunt e discípulos, que
se resume em que todos os fatos da língua, sem exceção, prestam-se a uma
explicação fundada na psicologia individual sobre uma base Waluntarista.
Nota-se, ao decorrer do capítulo, que vários outros representantes
contemporâneos são citados para a contribuição do entendimento do
subjetivismo idealista, que nomeia uma corrente do pensamento linguístico,
que se interessa sobretudo por observar a língua como uma atividade de
criação individual.
A segunda definição da orientação do pensamento filosófico se trata do
objetivismo abstrato que é definido como um "arco-íris" imóvel que domina o
fluxo da realidade fundamental da língua e interação verbal. Para esta corrente,
a língua não pode ser alterada, pois suas leis linguísticas fazem parte de um
sistema fechado, neste pensamento não há espaço para qualquer tipo de
ideologia nos fatos linguísticos. Continuamente, o atos individuais da fala são
vistos como uma "deformidade" que mancham a forma normativa. Portanto,
para objetivismo abstrato a língua e a história são duas coisas que devem estar
separadas.
A partir daí, o autor discorre sobre a principal diferença entre as duas
orientações: a forma normativa, para o subjetivismo individual, não passa de
"resíduos deteriorados da evolução linguística", mas para o objetivismo
abstrato, são esses resíduos que dão forma a língua.
Voloshinov também distingue as duas tendências e caracteriza cada
uma em quatro princípios, no subjetivismo abstrato ele diz que a língua sendo
uma atividade, um processo criativo uma lei da psicologia individual e análoga
á criação artística.
Já no subjetivismo individual, seus quatro princípios são a língua como
um sistema instável, imutável de formas linguísticas, para Voloshinov as leis
linguísticas que estabelecem ligações entre os signos linguísticos. Logo, as
ligações linguísticas específicas nada tem haver com valores ideológicos e os
atos individuais da fala.
Ao iniciar o capítulo com alguns questionamentos e perguntas a serem
respondidas desperta no leitor um interesse por saber mais sobre o conteúdo
que foi apresentado, e como ele será desenvolvido ao decorrer do livro, se as
respostas serão adequadamente respondidas, o que acaba prendendo o leitor
ao decorrer da texto, e o instigando. Logo, nota-se que as abordagens feitas
detalhadamente facilitam o entendimento e os vários pesquisadores juntamente
com suas pesquisas são de suma importância para o enriquecimento do
conhecimento de qualquer pessoa que está lendo. Portanto, a leitura é sem
dúvida imprescindível para todos os profissionais da área educação e para
alunos que estão em processo de aprendizagem.

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