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Decodificando a Biologia do Trauma:

Manual prático para Liberar Traumas com mais


assertividade e rapidez

Cara(o) Terapeuta,

Você acabou de liberar o seu acesso ao material


exclusivo Decodificando a Biologia do Trauma: “Manual
prático para Liberar Traumas com mais assertividade e
rapidez".

Nas próximas linhas e parágrafos, você irá entender


como é possível liberar o trauma de forma
realmente eficiente.

Eu sei que talvez você já tenha explorado diversas


técnicas de terapia e abordagens para o tratamento de
traumas. No entanto, o que você está prestes a
descobrir vai além das metodologias convencionais.

Este material não é apenas sobre tratar sintomas, mas


sobre entender, em um nível biológico e sistêmico, a
natureza do trauma e sua influência na saúde mental e
emocional.
Quando falamos em entender o trauma em um nível
biológico, isso significa explorar como o trauma afeta o
corpo e suas respostas fisiológicas. Experiências
traumáticas podem ter um impacto profundo no sistema
nervoso, no equilíbrio hormonal e na saúde física geral.

Compreender o trauma em um nível sistêmico significa


considerar como o trauma influencia não apenas o
indivíduo, mas também seus relacionamentos, dinâmicas
familiares e sistemas sociais mais amplos.

O trauma pode ter efeitos em cascata que se estendem


além do indivíduo, afetando suas interações e
funcionamento em vários sistemas.

Ao compreender o trauma em nível biológico e sistêmico,


os terapeutas podem obter uma compreensão mais
abrangente de seu impacto e adaptar suas abordagens
de tratamento de acordo.

Esse entendimento permite que os terapeutas vão além


do simples tratamento dos sintomas e abordem as
causas profundas do trauma, levando a intervenções
mais eficazes e eficientes.
Dominar esse entendimento faz uma completa diferença
na hora do atendimento. Todos os dias, eu vejo
terapeutas alcançando grandes resultados,
simplesmente mudando a sua forma de atender.

Eu não estou falando sobre melhorar o seu marketing e


vendas. Eu estou falando sobre uma única mudança no
seu atendimento que pode te colocar em uma posição
de destaque como terapeuta.

Com esse conhecimento em mãos, você será capaz de


mudar a memória emocional de um trauma. Logo, isso te
dará uma VISIBILIDADE, AUTORIDADE e
principalmente um DIFERENCIAL na sua área de
atuação.

Mas a pergunta é: Como fazer isso (na prática)?

É exatamente isso que preparei para você nessa rápida


leitura. Aqui está um breve RESUMO do que você irá
aprender:

01- Biologia do Trauma: Uma visão profunda sobre


como o trauma afeta o corpo e a mente, indo além do
tratamento de sintomas para compreender a raiz do
problema.
02- Técnicas de Liberação: Você vai conhecer uma
pesquisa em neurociências que permitiu uma nova
abordagem para mudar a memória do aprendizado
associado ao trauma em uma única sessão, o que pode
transformar radicalmente sua prática terapêutica.

03- O Impacto do Trauma na Saúde Mental e


Emocional: Como o trauma molda a percepção e o
comportamento, e como você pode ajudar seus clientes
a superá-los (e muitas vezes, em um único atendimento).

Este é o conhecimento que vai nos guiar de agora em


diante.

Mas antes, vamos entender a grande diferença entre


liberar carga emocional e tratar um trauma.

Liberar carga emocional é uma parte do tratamento,


enquanto que trabalhar o trauma é algo que precisa
compreender “o todo".

- O que ocasionou?
- Se tem ou não uma carga emocional?
- Qual intensidade?
- O quanto de estresse há?
- Qual o aprendizado adquirido?
Quando falamos sobre a liberação de carga emocional
e o tratamento de traumas, estamos nos referindo a
dois aspectos distintos, mas interconectados, quanto ao
processo terapêutico. A liberação de carga emocional é
um passo crucial, mas é apenas uma parte do
tratamento mais abrangente do trauma.

A carga emocional, muitas vezes, é resultado de


experiências passadas que deixaram uma marca
profunda na psique do indivíduo. São emoções que
podem ser positivas, negativas ou neutras e são
influenciadas pela percepção, contexto e significado
associados a um evento específico. Estas emoções não
processadas podem manifestar-se de várias maneiras,
como ansiedade, depressão, ou até mesmo distúrbios
físicos.

No entanto, tratar um trauma vai além de simplesmente


lidar com as emoções retidas. Existem vários tipos de
traumas. Desde o trauma simples ou agudo, que é uma
resposta imediata e intensa a eventos altamente
estressantes, perigosos ou chocantes. Esse tipo de
trauma geralmente ocorre nas primeiras horas ou dias
após o evento. Não há um tempo específico definido,
mas se os sintomas persistirem além de um mês, pode
ser ajustado para Transtorno de Estresse
Pós-Traumático (TEPT). Eu falo mais dos tipos de
trauma no meu livro “A ÚLTIMA PEÇA: como resolver
traumas e questões profundas com o processo de
reconstrução da memória” (principalmente sobre um
específico que começa na infância).

Se você observar bem, nossos clientes só têm um tipo


de questão: um problema.

Agora, o problema dos nossos clientes não é o problema


em si. Mas é a forma como eles se comportam diante do
problema. E o que é o comportamento afinal?

O comportamento são as ações ou reações de um


indivíduo em resposta ao ambiente ao seu redor.
Tratando-se de um episódio marcante, podemos dizer
que uma pessoa irá agir ou reagir diante deste
acontecimento. Muitas vezes para se proteger, ou para
evitar que aconteça novamente.

Podemos dizer então, que a partir de uma experiência


traumática vivida, existe uma intensidade emocional e
um aprendizado adquirido para se adaptar no futuro. Na
Super Palestra chamada “Neuroplasticidade e
Trauma”, mostramos como certos circuitos do sistema
nervoso se tornam preferenciais e os três tipos de
aprendizados que mantêm o trauma ativo.

Trabalhar com o trauma significa entender a história


completa por trás dele, incluindo o que o causou, se
existe carga emocional associada, qual a
intensidade dessa carga e nível de estresse
envolvido, mas principalmente, qual o aprendizado que
irá determinar um novo comportamento.

Além disso, é crucial abordar o impacto fisiológico do


trauma. Pesquisas mostram que experiências
traumáticas podem causar mudanças duradouras no
cérebro, incluindo áreas responsáveis pela regulação
emocional e pelo processamento de memórias.

Portanto, antes de pensar em tratamento ou até mesmo


em qual a técnica mais adequada para resolver traumas,
é preciso compreender profundamente alguns
mecanismos, principalmente o mecanismo da memória e
o mecanismo do comportamento, afinal, um trauma
ficará guardado na memória e provocará um
determinado comportamento, não é sobre isso o que
estamos falando?
Para entender mais sobre o mecanismo de memória,
aprofundamos este assunto na Super Palestra “O
Cérebro Mais Estudado do Mundo”.

Em resumo, enquanto a liberação de carga emocional é


um componente vital, ela é apenas uma parte de um
processo mais amplo de tratar o trauma. Um tratamento
eficaz requer uma compreensão profunda dos
mecanismos cerebrais que sustentam o trauma, suas
causas e efeitos, para assim fazer uma melhor escolha
da estratégia para sua resolução. Ao abordar o trauma
desta maneira, podemos oferecer aos clientes uma
oportunidade de mudança verdadeira, rápida e
principalmente duradoura.

O Conceito de Atendimento Único na terapia de


traumas…

Se você quer escalar o seu negócio como terapeuta,


preste bem atenção nesse conceito.

O conceito de atendimento único desafia a noção


tradicional de terapia como um processo longo e
gradual, propondo em vez disso uma estratégia focada
e intensiva, capaz de abordar e resolver traumas em
uma única sessão na maioria das vezes. Este método
não só economiza tempo, mas também é profundamente
eficaz para muitos clientes, pois se concentra em
identificar e tratar a raiz do trauma de maneira direta e
assertiva.

Embora possa parecer ser algo novo, não é bem assim.


Ao longo da história, casos de resolução de traumas e
questões profundas já foram relatados, inclusive por
Freud. Sim, ele mesmo, o pai da psicanálise.

Já na década de 1980, Moshe Talmon, psicólogo e


pesquisador da Universidade de Pennsylvania, começou
a questionar porque seus pacientes não estavam
retornando após a primeira sessão. Ele descobriu que
eles estavam tão satisfeitos e que não sentiram
necessidade de continuar a terapia.

Pesquisas realizadas confirmaram que 70-80% das


pessoas que optam por uma única sessão ficam
satisfeitas e acreditam ter resolvido seu problema (Hoyt
& Talmon, 2014).

Em resumo: uma única sessão é a duração mais


frequente de uma terapia.
Isso não quer dizer que um único atendimento irá
resolver uma vida inteira, mas que é possível trabalhar
um problema específico, encontrar a origem e mudar o
aprendizado da experiência vivida (veremos como logo
adiante).

E é exatamente isso o que irá ocasionar uma mudança


de comportamento, e isso é o objetivo principal de
nossos clientes, agir de modo diferente diante da
realidade em que estão passando.

Como se destacar através do Conceito de


Atendimento Único?

Ao implementar esse modelo, você terá um diferencial


competitivo notável para qualquer negócio terapêutico.
Com essa abordagem, um terapeuta não só se destaca
no mercado, mas também proporciona um valor único e
tangível aos clientes.

E esse lugar de destaque pode acontecer ainda mais


rápido. Como?

Veja bem, o Brasil é o líder mundial com pessoas que


sofrem de ansiedade, segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS). Novos dados mostram que 86% dos
brasileiros sofrem com algum transtorno mental, além de
ansiedade, a depressão se apresenta também. E no
entanto, a grande maioria não recorre a tratamento. Já
parou para se perguntar por que isso acontece?

A resposta é simples: isso ocorre pelo fato de como a


terapia é percebida:

- Muito longa
- Muito cara
- Ou inadequada para muitos problemas/dificuldades

E é justamente quando você tiver uma opção MAIS


RÁPIDA, MAIS ACESSÍVEL E MAIS ADEQUADA que
você irá alcançar o seu lugar de destaque.

Quais as vantagens do Conceito de Atendimento


Único?

Aqui estão algumas maneiras de como esse conceito


pode diferenciar e favorecer o seu negócio como
terapeuta:

Eficiência Acelerada: pessoas que buscam soluções


para resolver transtornos emocionais, em sua grande
maioria, também sentem dor. Sim, dor emocional ou dor
social. Isso não é uma novidade, já que inúmeras
pesquisas já comprovaram que o cérebro aciona as
mesmas áreas tanto para dor física quanto para uma dor
emocional. Portanto, o tempo é um atrativo para clientes
que buscam abordagens rápidas e eficazes para resolver
seus problemas, diferenciando seu serviço dos métodos
mais prolongados.

Foco e Especialização: Especializar-se em


Atendimento Único demonstra um alto grau de foco e
expertise. Isso estabelece você como um especialista
em uma área nichada da terapia, atraindo clientes que
procuram um tratamento específico para resolução de
problemas específicos.

Resultados e Cases: Ao promover mudanças


profundas em uma única sessão, na grande maioria das
vezes, você cria histórias de sucesso poderosas e
testemunhos impactantes. Esses relatos de
transformações rápidas e eficazes são ferramentas de
marketing valiosas, aumentando a credibilidade e a
visibilidade do seu negócio.

Inovação e Liderança no Setor: Ao adotar o conceito


de Atendimento Único, você se posiciona na vanguarda
da inovação terapêutica. Isso não apenas eleva sua
reputação como líder de pensamento, mas também
oferece oportunidades para participar de conversas e
eventos que moldam o futuro da terapia.

Satisfação do Cliente: Uma abordagem que resolve


problemas de forma rápida e eficaz naturalmente leva a
uma maior satisfação do cliente. Clientes satisfeitos são
mais propensos a recomendar seus serviços a outros,
gerando um ciclo virtuoso de referências e novos
negócios.

Agora que você entendeu o conceito de atendimento


único e as suas vantagens, vamos entender na prática
o COMO liberar traumas utilizando esse conceito.

Preparado? Preparada?

Mas antes, vamos dar uma rápida passada por mais um


conceito muito importante e ao mesmo tempo
intrigante… O Conceito da Inflamação.

Você sabia que o trauma pode inflamar o corpo


físico e desenvolver algo crônico?

Essa relação da inflamação com o trauma gera um


estudo fascinante e cada vez mais relevante na terapia
moderna, inclusive foi tema de uma Super Palestra
chamada “Trauma, Estresse e Inflamação”. Hoje,
entenderemos como o trauma pode "inflamar" o corpo
físico, potencialmente levando a condições crônicas.

Este conhecimento enriquecido nos permitirá tratar


traumas de forma mais completa, segura e rápida.

Alguns pontos importantes:

Inflamação e Trauma: Há diversas pesquisas que


revelam que o trauma está correlacionado com
biomarcadores inflamatórios. As experiências
traumáticas evocam uma síndrome de resposta
inflamatória sistêmica (SIRS) que se caracteriza por uma
reação pró-inflamatória inicial sucedida por uma reação
antiinflamatória. Essa resposta imune tem o potencial de
resultar em deterioração do tecido, comprometimento de
múltiplos órgãos e imunossupressão. A inflamação pode
chegar no cérebro por algumas vias e provocar também
alterações de humor e bem-estar. Entender essa
conexão é crucial para desenvolver estratégias de
tratamento que abordam tanto os aspectos psicológicos
quanto fisiológicos do trauma.
Desprogramando a Carga Emocional: Uma das
grandes questões na terapia do trauma é se podemos
"desprogramar" a carga emocional ligada às
experiências traumáticas. Abordaremos técnicas de
reprocessamento emocional, que visam modificar a
maneira como as memórias traumáticas são
armazenadas no cérebro, reduzindo sua carga
emocional negativa.

Células e Memória Traumática: A ideia de que a


memória traumática pode ser armazenada em nível
celular é um tópico intrigante. Exploraremos como o
trauma pode influenciar a expressão genética e o
funcionamento celular, e como intervenções
terapêuticas podem potencialmente reverter ou mitigar
esses efeitos.

Programação e Reprogramação: Mito ou Verdade?


Analisaremos a validade científica por trás das ideias de
programação e reprogramação no contexto do trauma.
Esta análise será baseada em evidências científicas
atuais, proporcionando uma compreensão clara e
factual desses conceitos.

Aplicação Clínica: Integraremos esses conceitos em


estratégias práticas para o tratamento do trauma. Isso
inclui abordagens baseadas na reconsolidação da
memória, uma descoberta incrível que nos proporcionou
modelos eficazes na mudança da memória emocional.

Empoderamento do Cliente: Enfatizaremos a


importância de empoderar os clientes neste processo,
ajudando-os a entender como suas emoções podem
influenciar seus comportamentos. Isso inclui educá-los
sobre a biologia do trauma e as estratégias de
autogestão.

Ao entender o trauma de uma perspectiva


biopsicossocial, podemos oferecer uma abordagem
mais assertiva e eficiente para o tratamento.

Este enfoque não apenas alivia os sintomas, mas


também promove uma mudança mais profunda e
duradoura, fundamentada em sólidos princípios
científicos.

Está ficando claro?

Agora, chegou o momento de finalmente entender na


prática a Biologia do Trauma.

Pronto?
Então vamos lá.

O Segredo da Biologia do Trauma…

Preste bem atenção!


Entender a biologia do trauma é fundamental para
qualquer prática terapêutica focada em tratar
eficazmente as feridas emocionais e psicológicas.

O trauma não é somente algo que aconteceu no


passado, é algo que acontece hoje, que afeta o indivíduo
no momento presente. Simplificar este conceito
complexo para aplicações clínicas práticas envolve
desvendar como o trauma afeta o sistema nervoso, a
função cerebral e as respostas hormonais. Além do mais,
experiências e comportamentos podem influenciar a
expressão genética, através de polimorfismo genético, o
qual exploramos na Super Palestra “A Biologia do
Trauma”.

O trauma pode ativar o sistema de resposta ao estresse


do corpo, levando a um estado prolongado de "lutar ou
fugir". Esta ativação constante pode resultar em um
desequilíbrio hormonal, afetando a capacidade do corpo
de retornar a um estado de repouso.
Além disso, o trauma pode alterar a estrutura e a
funcionalidade de áreas específicas do cérebro, como o
hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas
mudanças podem influenciar a memória, o
processamento emocional e a tomada de decisões.

Percebeu algo importante até aqui?


Calma, não responda ainda.

Observe que a maioria dos clientes não procuram


resolver um trauma. Eles chegam com um problema, um
bloqueio, algumas vezes essas questões acompanham
uma dor emocional. São clientes que podem apresentar
e procurar ajuda por um estado depressivo ou com
excesso de ansiedade.

No atendimento é fundamental ter essa visão: que


problema o meu cliente está apresentando, como ele
está se comportando e quais são as decisões que ele
não está conseguindo tomar. Tudo isso podem ser
consequências de uma experiência vivida com uma
grande intensidade emocional negativa. Em outras
palavras, o trauma é o que ninguém vê, nem o cliente.

O mais importante, não é o acontecimento em si, mas


qual o aprendizado que esta pessoa associou. E é onde
precisamos chegar para entender como ele age assim no
presente. Diante disso, já começamos a ter uma pista de
qual abordagem precisaremos usar.

E é o que veremos agora.

Entendendo as Técnicas de Liberação…

Se você quer se destacar como terapeuta, você precisa


DOMINAR uma abordagem que possibilita a mudança do
aprendizado.

O motivo? É bem simples.

Todo comportamento, ou seja, a forma como o cliente


age diante de determinada situação, tem uma relação
com uma memória. Portanto, para mudar esse
comportamento, basta alterar a memória do aprendizado
ligada a ela.

Faz sentido para você?

E principalmente, como você vai oferecer uma solução


ao seu cliente se você não souber como explicá-la?
A verdade é que os clientes não querem saber sobre as
técnicas ou abordagens, eles só querem alguém que
apresente uma solução.

E nessa hora, como você irá apresentá-la?


Pense bem sobre isso na próxima vez em que estiver
diante de alguém que está procurando ajuda.

Vou dar um exemplo para ficar bem claro para você.


Veja só essa situação. Uma mulher de sessenta anos
procura uma terapeuta. Ela apresenta o seguinte
problema: me aposentei, fiz uma nova formação e
gostaria de trabalhar com isso agora, mas tenho muita
dificuldade em me expor, em divulgar o meu serviço.
Minha vida toda parece que fiquei sempre embaixo da
mesa. Inclusive, até me aposentar, sempre tive trabalhos
em que eu não precisava aparecer.

Percebe como os clientes não trazem o trauma, e sim


um determinado problema?

Por que ela tem esse comportamento, de não se expor,


que inclusive determinou até o tipo de trabalho durante
sua vida toda?
A resposta está em achar qual a experiência que a fez
adotar esse comportamento. Neste caso, foi uma
experiência na infância, onde a mãe estava com um
pedaço de pau na mão correndo atrás dos irmãos mais
velhos. E onde ela estava? Isso mesmo, embaixo da
mesa.

Nesse episódio houve emoção forte de medo, medo de


apanhar da mãe. Porém ela aprendeu algo: ficar
escondida evita a dor. Pronto! Ela evitou aparecer por
muito tempo em sua vida simplesmente para se proteger.
E talvez, pode até ter sido útil. Ela conseguiu sobreviver,
conseguiu um trabalho onde não havia ameaças. Mas
agora ela precisa se expor e se sente bloqueada. Isso é
mais do que natural diante do comportamento tão
fortalecido após tantas repetições.

Qual seria a solução para essa mulher?


O que fazer para ajudá-la?
Será que é possível mudar esse comportamento tão
enraizado?
Qual a abordagem mais adequada?

Inúmeras abordagens terapêuticas foram desenvolvidas


ao longo dos anos. São baseadas em sua maioria no
paradigma de que a memória do aprendizado não pode
ser alterada, e que a solução é excluir a mesma e criar
uma nova. Inclusive são baseadas em evidências
científicas. Isso é muito bom, é um sinal de que funciona.
Mas funciona em quanto tempo? Depende. Depende de
cada pessoa, de cada processo para excluir um
aprendizado e desenvolver um novo. Pode ser algo
rápido, como pode levar até anos.

Mas graças à ciência, esse jogo mudou.

Essa descoberta pode fazer seus atendimentos


serem mais assertivos e rápidos…

O tempo, aí o tempo. Quanto tempo, ah, quanto tempo?


Essa era a indagação de um psicólogo e neurocientista
chamado Karim Nader. Ele queria saber se realmente
uma memória poderia ser alterada, ao invés de ser
apagada para criar uma nova. E se isso fosse possível,
quanto tempo levaria.

E foi no ano 2000, que sua pesquisa na New York


University, mostrou que uma memória após ser evocada,
fica num estado de vulnerabilidade e pode ser alterada.
E mais, isso deveria ser feito em até seis horas.
Essa descoberta mudou o rumo da história. Diversas
universidades prosseguiram com seus estudos. Mais
recentemente, uma pesquisa publicada na revista
Nature, mostrou que encontrar significado positivo nas
memórias de eventos negativos atualiza a memória de
forma adaptativa, inclusive a atualização da memória se
manteve durante um ano, tempo máximo do teste.

A revelação de que as memórias, uma vez consolidadas,


voltam a um estado lábil e podem ser reconsolidadas
têm implicações clínicas significativas para vários
transtornos mentais, incluindo transtorno de estresse
pós-traumático (PTSD) entre outros.

Portanto, uma nova abordagem baseada na


reconsolidação da memória se mostra como uma nova
possibilidade de proporcionar um tratamento mais rápido
e mais assertivo para o cliente final. Esse processo é
possível porque as sinapses no cérebro (as redes de
ligações entre neurônios) estão sujeitas a processos de
plasticidade sináptica, isto é, de mudança.

Já existem abordagens baseadas na reconsolidação, e


uma delas é o PRM (Processo de Reconstrução da
Memória). O que antes era baseado em exclusão e
criação de uma nova memória, agora podemos nos
basear simplesmente na sua alteração, o que é um
processo muito mais rápido. Estas abordagens não são
apenas ferramentas para enfrentar o trauma, mas
também são meios de transformar radicalmente a prática
terapêutica, tornando-a mais eficiente e impactante.
-

O impacto do trauma na saúde mental e


emocional…

O impacto do trauma na saúde mental e emocional é


profundo e multifacetado, afetando a percepção, o
comportamento e o bem-estar geral de um indivíduo.
Compreender como o trauma molda esses aspectos é
de extrema importância para ajudar seus clientes a
superá-lo, especialmente quando se busca efetivar essa
mudança de uma forma mais rápida para aliviar o tempo
de dor emocional.

Alterações na Percepção e Cognição: O trauma pode


distorcer a maneira como um indivíduo percebe o
mundo e a si mesmo. Pode levar a pensamentos
negativos persistentes, sentimentos de desamparo e
desesperança, e uma visão distorcida da realidade.
Durante o atendimento, é essencial ajudar o cliente a
reconhecer e desafiar essas percepções distorcidas,
incentivando uma reavaliação mais realista e positiva de
suas experiências e crenças.

Impacto no Comportamento: Traumas frequentemente


levam a mudanças comportamentais, como o evitamento
de certas situações, hiper-vigilância, ou reações
exageradas a gatilhos. Em atendimentos baseados em
abordagens de reconsolidação da memória podem ser
utilizados para ajudar os clientes a desenvolver
estratégias de enfrentamento mais saudáveis,
substituindo comportamentos disfuncionais por respostas
adaptativas.

Regulação Emocional: O trauma pode resultar em


dificuldades na regulação emocional, levando a
explosões de raiva, tristeza profunda, ou ansiedade.
Ajudar a mudar o comportamento pode levar a uma
regulação emocional.

Empoderamento e Autoeficácia: Parte crucial da


resolução do problema de um cliente é educá-lo como e
porquê ele se comporta de determinada maneira. É um
processo metacognitivo, isto é, é ensiná-lo como ele
pensa, age e se comporta diante da realidade. Mas o
mais importante, é ensiná-lo também que é possível
mudar o comportamento e que ele tem uma
responsabilidade em reforçá-lo após o atendimento.

Ao abordar todos esses aspectos do trauma durante um


atendimento, você pode oferecer aos seus clientes uma
oportunidade única de iniciar um caminho transformador
rumo à mudança e ao bem-estar.

Este processo exige habilidade, empatia e uma


abordagem bem planejada, mas pode resultar em
mudanças significativas e duradouras na vida dos
clientes.

Agora que você conheceu todos os elementos


importantes, eu quero compartilhar com você uma
oportunidade especial.

Um Convite para Avançar na Jornada…

Se você chegou até o final deste material, quero


parabenizá-la(o) pelo comprometimento e dedicação.

Agora, você deve estar se perguntando: "E depois


disso, o que vem a seguir?". Pode ser que esteja
esperando por um programa mais avançado, formação
ou mentoria, não é mesmo?

Porém, aqui vai uma novidade.

Decidimos fazer algo especial para um seleto grupo,


oferecendo algo realmente didático, acessível e próximo
(tudo ao mesmo tempo).

Estou falando de um convite especial para você fazer


parte do nosso NOVO portal de membros.

Eu não estou falando da oportunidade de fazer parte


do seleto grupo de profissionais que estão levando a
sua carreira de terapeuta para um próximo nível.

Um próximo nível de atendimento


Um próximo nível de rotina
Um próximo nível de destaque
E principalmente um próximo nível de resultados.

Eu não estou falando apenas sobre o atendimento em si,


mas de todo o conhecimento envolvido. Você terá
acesso a um ACERVO de conteúdos sobre
neurociências, comportamentos, psicologia evolucionista,
psicobiologia, ciência cognitiva entre outros.
E isso representa uma valiosa oportunidade para
aprofundar o conhecimento e a compreensão dessas
disciplinas interconectadas. Este vasto repertório de
informações não apenas enriquecerá a prática clínica,
mas também proporcionará uma base sólida para a
análise crítica e a aplicação de abordagens inovadoras.

A constante atualização e exploração desses temas


capacitam o profissional a oferecer uma abordagem
integrada, considerando as complexidades das
interações cerebrais, comportamentais e psicológicas.

Essa riqueza de conhecimento contribui não apenas para


o desenvolvimento profissional, mas também para uma
prestação de serviços mais informada, abrangente e
eficaz no campo da saúde mental e comportamental.

Assuntos complexos e importantes, mas de uma forma


simples e relacionada ao atendimento, para que você
possa aprender ainda mais sobre os desafios do seu
cliente e ainda saber como apresentar a ele uma solução
mais adequada baseada no que há de mais atual em
pesquisa e ciência.

Em outras palavras, uma visão completa, transparente e


didática sobre como melhorar os seus resultados como
terapeuta.

Vamos falar desde a parte educacional até negócios. De


modelos de atendimento até mídias sociais.

Um portal de membros extremamente completo.

Ao fazer parte desta comunidade, você terá:

01- Acesso a um ACERVO de conteúdos.


02- Encontros ONLINE exclusivos.
03- Ferramentas práticas para aplicar: guias, modelos,
exemplos...
04- Momentos dedicados a discussões e
esclarecimento de dúvidas.
05- Informações atualizadas sobre as novas tendências
e descobertas.
06- Pesquisas científicas relacionadas à memória,
aprendizado, comportamentos.
07- Novas aulas exclusivas.

E mais, muito mais…

Parece muita coisa?


Sim. Mas veja quanto tempo talvez você gasta nas redes
sociais, em vídeos daqui, vídeos dali e continua com a
sensação de que sempre está faltando algo??!!!

E se você tivesse um ambiente, um espaço onde esse


conhecimento fosse focado somente em atender a essa
necessidade de compreender sobre comportamento
humano, tomada de decisão, de resolução de problemas
e questões emocionais?

É disso que estou falando, não é apenas uma área de


membros, é uma verdadeira rede social de interação,
além de todo o conteúdo simplificado.

E o melhor? Tudo isso está sendo oferecido por um


valor extremamente atrativo.

Apenas 47 mensais.

Por uma quantia literalmente simbólica, você poderá ter


ACESSO a todos estes benefícios e ampliar ainda mais
seu conhecimento e principalmente resultados como
terapeuta.

Pense no potencial de transformação que isso pode


trazer para a sua carreira.
Mas ATENÇÃO: Esta oferta especial é por tempo
limitado. Não perca a chance de fazer parte deste seleto
grupo de profissionais.

A decisão está nas suas mãos..

Clique aqui para fazer parte da nossa comunidade.

Nos vemos do outro lado ;)


Forte abraço!

Danielle Ballester
Pesquisadora em Comportamento Humano
Mestranda em Psicobiologia UFRN

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