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RESTAURADORA III

Núcleo-pinos pré-fabricados

Objetivos: Elucidar a importância dos núcleos e discutir as suas variações características estruturais,
bem como técnicas de confecção.

Importância
● Dar condições biomecânicas à manutenção da prótese por um período de tempo razoável.
● Deve ter formato de dente preparado para reter a restauração protética.
○ A partir do munhão você tem que reproduzir
○ Dividir em 2 terços

Biomecânica é fundamental em tudo


Melhor material é a resina fotopolimerizável
Zircônia é muito difícil para fazer ajustes. Deve utilizar broca 1557

Tipos de Núcleo-Pinos

Fibra de vidro é o mais utilizado


Núcleo de preenchimento não é só tapar um buraco, precisa de anatomia.

Manter ou não a vitalidade pulpar


● Depende da estrutura remanescente pos-preparo
○ Metade da estrutura coronal, mantém a vitalidade
■ O terço cervical é a região responsável pela retenção friccional da coroa, que
auxiliará na neutralização da força que incide sobre a coroa.
■ Caso após o preparo o remanescente coronal não é suficiente à resistir as
● Depende da proximidade da polpa
● Depende da altura do remanescente coronário
● O dente tratado endodonticamente não é mais frágil
● A sonda milimetrada na borda do dente até o fundo da bolsa. Se for até 5mm está tudo bem,
mais de 5 mm já é considerado de risco.

Núcleo em dente vital- e se doer?


● Pode ser por causa do material
● Trauma

Dentes desvitalizados
● Férula=estrutura coronária remanescente
○ vários tipos de núcleos
○ Remanescente coronal de 1,5 a 2 mm de altura envolvendo todas as faces é indicado
● Pinos pré-fabricados
● Núcleo metálico fundido

Dentes desvitalizados
● Pinos pré-fabricados
● Núcleo metálico fundido
Dentes vitalizados
● Núcleos de preenchimento

Pinos pré-fabricados
● Dentes desvitalizados, com mais de ½ de estrutura coronária remanescente e o 1/3 cervical da
coroa preservado, o remanescente pode ser preenchido com material restaurador e pino
intracanal.
● Quando o dente tratado endodonticamente mantém boa parte do remanescente coronário após
o preparo.
● 2 mm ou mais de Férula.
Anatomização do pino
● Limpeza do pino
● Silano
● Resina no pino e colocar dentro do canal
○ Maior contato friccional
● Alcem core

Tipos de pinos pré-fabricados


Vantagens
● conservação da estrutura dental
● menor tempo de trabalho clínico
● custo reduzido
● resistência
○ Fratura da raiz
● fácil remoção

Desvantagens
● dificuldade de adaptação ao longo das paredes do canal
● radiolucidez (pinos de fibra de vidro - fio metálico)
○ Não aparece na radiografia

Pinos Metálicos
● Passivos - sem a presença de roscas
○ Lisos
● Ativos - passo longo ou passo curto
○ Rosqueados
● Pouco utilizados por possuírem condições mecânicas desfavoráveis
○ Não se utiliza mais
● Preenchem ⅔ da raiz

Vantagens:
● ?

Desvantagens:
● Número de sessões
● Passíveis de corrosão
● Anti-estéticos
● Alta rigidez: o material que tem muita rigidez, que seja maior que o do próprio dente, o dente
irá fraturar.
Técnicas e materiais:
● Grau de destruição
● Vitalidade
● O remanescente dental determina o tratamento restaurador a ser realizado
● A saliva atrapalha a adesão
Pinos cerâmicos
● Esteticamente favorável
● Mecanicamente desfavorável
● Pouco utilizados
○ Não são mais utilizados

Pinos de Fibras
● Carbono - não é estético
● Quartzo - estético porém custo elevado
● Vidro - estético e acessível
○ Os três apresentam bom comportamento mecânico por apresentarem módulo de
elasticidade semelhante ao da dentina e esmalte
○ O núcleo se flexiona junto com a dentina quando do recebimento da força.

● Vários fatores para definir se vai colocar fibra ou não


○ Exemplo: condição psicológica do paciente
○ Range os dentes?

Desobstrução do canal
● ⅔ a partir da borda do remanescente
● Ir até onde começa a inserção do dente no osso
● ???

Cimentação
● Fosfato de zinco
● Cimento de ionômero de vidro
● Cimento resinoso - mais utilizado
○ Para cimentação a base de resina

Núcleo metálico fundido


● Núcleo: reconstrução protética no remanescente dentário com função de reter a restauração
indireta. Em casos de grande destruição coronal.
● Pino: estrutura que retém o núcleo
○ Pouco remanescente coronário
○ Parte do pino tem que ser igual ou maior que a parte da coroa.
Função do núcleo metálico fundido
● retenção coronária para a restauração
● resistência contra fraturas
○ núcleos intra-radiculares não aumentam a resistência do dente desvitalizado
■ Se tiver que quebrar quebra o dente, mas não quebra o núcleo
● Igual ou maior o tamanho da coroa
● ⅔ do comprimento da raiz
● 3-5 mm aquém do terço apical
● O diâmetro deve apresentar um terço do diâmetro da raiz
Indicações de núcleo metálico fundidos
● grande destruição coronária (cárie, rest., fratura)
● envolvimento do 1/3 cervical (retenção friccional)
● coroa clínica muito curta
● dentes tratados endodonticamente (reforço)
● tornar paralelos pilares de PF

Dentes tratados endodonticamente: Aumenta a Incidência de fratura


● abertura coronária
● instrumentação do canal
● menos umidade: menos resiliência dentária

Vantagens
● Tradição
● Documentação científica
● Efetividade
● Boa adaptação
● Resistência
● Acessibilidade

Desvantagens
● número de sessões
● passível de corrosão
● anti-estáticos
● alta rigidez

Técnicas e materiais
● grau de destruição
● vitalidade
○ O remanescente dental determina o tratamento restaurador a ser realizado

Desvantagens Pino MF x Pino Pré-fabricado


● Remoção de estrutura sadia
● Rigidez - transmissão de tensões
● Muitas sessões clínicas
● Necessidade de procedimentos lab.
● Corrosão
● Estética

Confecções de NMF
Sequência:
● Remoção do material obturador
○ Instrumental de Lucas
■ Fazer caminho
○ Gates- cursor calibrado nos ⅔
■ Sequência 1/2/3
○ Broca de largo
● preparo do conduto
● preparo do remanescente coronário
○ Todo remanescente pontiagudo deveria ficar rombo, sem aresta
■ O metal não se adaptava a aresta
■ Hoje aproveitamos isso, pois a resina acomoda
● moldagem de conduto e confecção do núcleo
● preparo do núcleo
○ munhão
● fundição
○ Hoje, fresagem
● cimentação: antes dessa fase é bom fazer um raio x para checagem. Pode cimentar com
Ionômero de vidro

Confecção de fibra de vidro


Sequência:
● Remoção do material obturador
○ Desobstruir 1/3
● preparo do conduto
● preparo do remanescente coronário
● moldagem de conduto e confecção do núcleo
○ Seleção de cor
● Cimentação
● Preparo do núcleo

Remoção do material obturador


● Remover todo o material existente da câmara pulpar até a embocadura do conduto
● Eliminar as áreas de retenção da câmara pulpar, procurando preservar o máximo de estrutura
dentária possível.

Reabilitar paciente
● Guia anterior
● Guia canina
○ Devolver as guias do paciente
● Reabilitar = equilibrar funções do paciente
Preparo do remanescente Dentário
● Base de sustentação: espessura mínima de 1 mm de espessura
● Caixa no interior do canal a +/- 2 mm de profundidade

Preparo do Conduto
Deve ser analisado
● comprimento
● inclinação das paredes
● diâmetro
● Características superficial

Comprimento do pino
● ⅔ a 3⁄4 do comprimento da raiz. Maior ou igual a coroa clínica do dente.
● Perda óssea
○ Pino no comprimento equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida.
● deve ser feito uma radiografia após o preparo
● mínimo de 4 mm no terço apical. deve preservar o delta apical
● complicações: canal sub obturado ou cone de prata
● Maior ou igual a coroa clínica
● ⅔ do comprimento da raiz e do remanescente

Inclinação das paredes do conduto


● as paredes paralelas gera uma concentração de força no ápice
● …..
Diâmetro do pino
● O diâmetro é importante na retenção e na sua habilidade para resistir esforços mastigatórios
● ideal:
○ ⅓ do diâmetro da raiz
○ 1mm da espessura do dente
○ 1mm da espessura apical do pino
Preparo do canal
● Observar a remoção da guta
● Dentes multirradiculares possuem maior conduto
● Sistema de encaixe

Preparo do remanescente coronário


● Preparo coronário de acordo com o material restaurador escolhido

Moldagens de conduto e confecção do núcleo


● Direta: resinoplastia (mais prática)
● Indireta: Preparo de vários núcleos ao mesmo tempo e em casos de condutos divergentes
● Acréscimo de resina acrílica radicular
● acréscimo de resina acrílica na porção coronária (NMF)
● Acréscimo de resina foto na porção coronária (PFV)

Preparo do núcleo
● Conferir o formato do preparo selecionado

Fundição
● Cobre -alumínio: mais usado, mais barato e mais fácil de usar
● Níquel-cromo
● Prata-paládio
● Paládio
● Ouro

Cimentação
● Cimento de fosfato de zinco
● CIV
● Resinosos
● sequência
○ Remover provisório com saca prótese ou colher de dentina
○ Limpar preparo e conduto
○ Jato de óxido de alumínio no núcleo + limpeza com ácido fosfórico e enxágue com
água e por fim
○ …
○ …
Cimentação com cimento resinoso
Sequência
● Prova do pino
● Condicionamento ácido
● Lavagem com seringa
● Secagem com cone de papel
● aplicação do adesivo
● Retirada de excesso
● Inserção do cimento do conduto
● colocação do pino reembasado em resina
● Utilização dos pinos acessórios (quando não se faz anatomização do pino)
● Após a cimentação, cortar o excesso e confeccionar a parte coronária do núcleo
● matriz de acetato
● Escapes nos ângulos para diminuir escoamento cervical
● fotopolimerização

Conclusão
● o pino deve ser biomimético ou seja o mais próximo do dente para proteger a estrutura
dentária
● o pino deve ser resistente a fratura

PREPARO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO

1. Cortar a coroa com 3216 deixar 2 mm


a.

b.
2. Observar pela radiografia o CT para desobstruir ⅔ do canal. É interessante deixar uma
margem de segurança. Se os ⅔ for 14, faça 10 e depois confira com radiografia e desce mais 4
3. Considerar a inserção óssea se tem altura
4. O preparo deve ser cônico. Quando se utiliza pino de fibra não se preocupa tanto com a tanto
com a conicidade já o de metálico fundido é necessário ser cônico.
5. Dentes multirradiculares: entrar com largo no distal inferiores e paladinos superior.
6. Largo entra com cursos nos ⅔ fazendo movimentos circulares. A guta é um material mole e
não duro
7. Lavar com água e largo.
8. Secar com papel absorvente
9. preparou do remanescente:
a. Preparar com a 1014 um sulco cervical
b. 3216 passando meia broca
c. Fotos luana
10. Cortar a ponta do pinjet
11. Pinjet deve entrar o tamanho que foi desobstruído o dente e fazer uma marcação com lápis do
cumprimento
12. Passar vaselina dentro do conduto e por fora do dente. Pode se passar com a própria largo
dentro e pincel pelo lado de fora.
13. Preencher conduto com resina acrílica (vermelha)
14. Colocar o pinjet devagar dentro do conduto até a marcação com o lápis
15. Retirar os excessos do lado de fora e da uma colada nele pelo lado de fora com a resina
16. Aguardar e dar uma "fofada". Esperar 5 Minutos
17. Preencher a parte coronária sem deixar cair no término
18. Cortar o excesso de pinjet
19. Dá uma certa anatomização no pinjet dando a ele sulcos
20. Fazer uma leve convergência para oclusal nas axiais utilizando a 3216
21. Checar se o antagonista está uma distância de 2 a 3 mm

PREPARO DE PINO DE FIBRA

1. Conduto já preparado. TEM QUE ESTAR ISOLADO


2. Passar o silano de forma ativa no pino de fibra por 1 minuto com microbrush. Após,
volatilizar.
3. Passar o sistema adesivo e volatilizar
4. Não passar ácido fosfórico
5. Passar o KY (gel hidrossolúvel)
6. Colocar a resina composta no pino, fora do dente. Fazer a "minhoquinha"
7. Colocar o pino no conduto e polimerizar de 3 a 5 segundos, tira o pino e coloca de novo e
repete.. após isso, retirar o pino e polimerizar por 20 segundos.
8. Passar álcool 70 ou ácido fósforico no pino para higienizar
9. Passar silano no pino com resina com microbrush
10. Passar o cimento com o microbrush só no pino, esperar 5 Minutos e depois fotopolimerizar
por 20 segundos.
11. Passar o adesivo por fora e fotopolimerizar
12. Reconstruir a parte coronária com resina ou com cimento.
13. Refina o preparo com broca
14. Faz o molde
15. Faz provisório

CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA E DEFINITIVA

Cimentação
● Processo de unir partes com um cimento
● Negligenciada pelos dentistas
● Importante fazer o escoamento do cimento. O preparo é convergente para que o cimento escoe
● Depende da biomecânica
Cimentação provisória
● Fixação de uma prótese parcial ou fixa que seja provisória
● é feita com agente cimentantes classificados como provisórios
● Pasta de óxido de zinco com/sem eugenol
● Cimentos de hidróxido de cálcio (cimento forrador)

Indicações Provisória
1. Cimentação de prótese provisória
2. Avaliação de sobrecontornos
3. Grau de higienização
4. Pressão de pônticos
5. Correção estética
6. Recuperação do complexo dentina-polpa
7. Assentamento definitivo da peça
8. Contato proximal
9. Análise interna

Procedimentos
● Adaptação marginal
● Polimento e acabamento
● limpeza dos dentes pilares
● Umidade do sulco gengival
● Secar os dentes
● Seleção do agente cimentante
● Margens externas vaselinadas
● Aplicação do cimento corretamente manipulado
○ Antes disso, limpar a provisória, remover cimento que sobrar.
○ Deixar tudo seco.
● Eliminação dos excessos
● Orientações de higiene
Cimentação Definitiva

● Fixação da prótese definitiva


● Cimento de fosfato de zinco, Cimento de ionômero de vidro e cimentos resinosos
● Convencional
○ Fosfato de zinco
■ cimentação nao estética e que não precisa de adesividade
○ Ionômero de Vidro
○ Ionômero de vidro modificado por resina
● Adesivos
○ Resinosos
○ Autoadesivos

FOSFATO DE ZINCO
● Características:
○ Alta resistência à compressão
○ Fluidez adequada
○ espessura de película reduzida
○ Preço acessível
● Limitações:
○ Potencial de injúrias termoquímicas à polpa
○ Dissolução na cavidade oral
■ Um gap onde acumula alimento.
■ Cimento não adapta peça.
○ Falta de adesão às estruturas dentárias
○ Baixa resistência à tração
● Composição e reação química
○ Pó- óxido de zinco (90%); óxido de magnésio (10%)
○ Líquido- ácido fosfórico + água tamponada por íons
● Reação: pó >líquido>reação química > reação exotérmica
● Em dente vivo se utiliza o cimento de ionômero de vidro. Quando for fazer uma cimentação
de uma peça perto da polpa.
● Indicações
○ Núcleo metálico fundido
○ Coroas unitárias; metalocerâmicas, fundida, aluminizada (próteses convencionais que
não tem estética)
○ Próteses parciais fixas
● Propriedades mecânicas
○ Depende da relação pó e líquido
○ Rigorosamente Dosado: não perder a concha dosadora
○ Resistência à compressão após a 24 horas
○ Baixa resistência a tração comparada com alta resistência a compressão= natureza
friável
● Solúvel em água
● tempo de trabalho de 3 a 6 minutos e o tempo de presa de 5 a 14 minutos
● Deve-se fazer uma pressão digital, firme. 2 minutos pressionando e 5 min mantendo a posição
Deve ser feito em qualquer tipo de cimento. Isso serve para que ocorra escoamento. Deve ser
feito na direção do longo do eixo do dente
● manipulação:
○ Só manipular quando estiver pronto para a cimentação
○ Placa de vidro e espátula de 24
○ Pó: Agitar discretamente
○ Líquido girar e dosar perpendicular a placa
○ Divisão: 4 a 6 porções manipuladas em intervalos progressivos (60' a 90').
■ Amassando e rodando.


■ Não enxerguei mais pó, pego a outra parte
■ Não espatular rápido, sem desespero
● Fazendo rápido demais adiciona calor à reação, presa mais rápida
○ Ponto de fio ou ponto de bala (consistência).
○ Como qualquer cimento preciso fazer uma grande pressão digital (sempre ao longo do
eixo do dente), caso contrário a coroa se movimenta.
○ Remover excesso
● Cimento polimerizável
○ Polimerizar 4 seg, remover excesso, depois terminar de polimerizar
● Maior queixa em prótese é o ponto de contato proximal
● Fazer a manipulação só quando estiver tudo pronto

CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO


● Histórico
○ Inventado e 1971, a partir do desenvolvimento do cimento de silicato;
○ Wilson e Kent;
● Classificação
○ Tipo I: Cimentação de incrustações coroas próteses e dispositivos ortodônticos;
○ Tipo II: Restaurador;
○ Tipo III: Para forramentos ou base e selantes de cicatrículas e fissuras.
● Indicações CIV tipo I: tudo que não passe luz nem precise de estética
○ Cimentação definitiva de coroas;
○ Próteses parciais fixas;
○ Metálicas e mistas;
○ Coroas com estrutura de alumina;
○ Pinos e núcleos
● Propriedades (biológicas e mecânicas)
○ menor viscosidade e maior escoamento
○ Adesividade à estrutura dentária
○ Estética desfavorável
○ alta solubilidade
○ Liberação de flúor
○ Resistência a formação de cárie
○ Compatibilidade biológica
○ Coeficiente de alteração volumétrica térmica
○ menor resistência à compressão
● Manipulação
○ uso de espátula de plástico a de metal pode manchar
○ movimentos de aglutinação
○ rolos de algodão
○ pressão firme
○ após a presa retirar os excessos
○ aplicação de vibração na peça (opcional)

CIMENTOS RESINOSOS
● Ativação química,
○ Apresentado em forma de 2 pastas
○ Reação peróxido-amina
■ Amina pode oxidar e manchar a peça com o tempo
○ Reação de polimerização lenta
○ Alto grau de conversão
● Ativação física (luz)
○ Iniciador de canforoquinona
○ tempo de trabalho longo
○ Limitação de uso: não pode utilizar para cimentar pino e metalocerâmicas.
○ Quando for mexer com o cimento é bom desligar a luz porque pode polimerizar
● Ativação físico-química (dual)
○ Seria coringa se não manchasse as facetas
○ Apresenta fotoiniciadores e aminas
○ Tempo de presa médio 6 minutos
○ Reações independentes, mas há controvérsias, pois estudos sugerem que não tomam
presa sem luz
● Indicações
○ ?
● Vantagens
○ • Radiopacidade
○ • Propriedades mecânicas superiores
○ • Baixa solubilidade
○ " Força de união
○ • Estética
● Desvantagens
○ Sensibilidade técnica: adesivo
○ Dificuldade em remover excessos proximais:
■ Deve remover enquanto não toma presa
○ Maior custo
○ Maior número de etapas
● Conclusão

ESTÁGIO ATUAL DAS CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS 29/08/23

De 1956 até aproximadamente 1980, a restauração metalocerâmica foi praticamente a única forma de
utilizar as porcelanas.
● O objetivo era eliminar o metal

Restauração metal free: cerâmica Pura e Cerômeros


● cerâmica é uma porcelana e o cerômero é uma resina enriquecida com porcelana
● não passa luz pelo cerômero

Cerâmica
● Estética é excelente, bem semelhante ao dente. Depende do preparo e do trabalho do protético
● Isolante térmico e elétrico
● Mais DURA que os esmalte
● Biocompatibilidade
● Alta resistência à compressão
● Satisfaz aos anseios profissionais e do paciente
● Excelente potencial para simular aparência natural dos dentes

Tipos:
● Feldspática
○ Fracas, baixa resistência à fratura
○ Tem sido consideradas fracas para a utilização confiável na confecção de coroas de
cerâmica pura sem uma infra-estrutura metálica.
○ Contração durante a queima causa discrepância significativas na adaptação e nas
margens de restaurações, a não ser que cozimentos de correção sejam feitos.
● Rica em leucita

● Alumina
● Zircônia
○ cerâmica rica em óxido de zircônio
○ Indicação: Coroas unitárias, pontes parciais fixas
○ mais resistente
● Dissilicato de lítio
○ Cerâmica que vem pronta

Tipos de Cerâmicas


Indicação Principal
● Facetas Laminadas
● Onlay-Inlay
● Coroas puras

Passo a Passo Estratificação Cerâmica

Cerâmicas de Nova geração


Vantagens:
● Próteses dentais sem subestrutura metálica;
● Translucência;
● Opacidade;
● Semelhante ao dente natural;
● Supera prótese metalocerâmica;
● Resistência a degradação;
● Biocompatibilidade.

Desvantagem
● Custo elevado;
● Necessidade de equipamentos específicos;
● Baixa resistência à tração;
● Potencial superficial abrasivo;
● Resistência insuficiente para uso em região posterior.
○ A zircônia tem resistência para dentes posteriores.

Contra indicação (pelos estudos já nao sao mais contra indicações)


● Espessura insuficiente na face lingual
● coroa clínica curta
● mordida profunda
● bruxismo grave
Dissilicato de Lítio
● Os materiais vitrocerâmicos
● Vantagens: biocompatibilidade, resistência à compressão, elevado potencial de simular o
dente.
● Os cristais que o formam contém a trinca

E-max: maior quantidade de silicato de lítio.

Qualidades:
● Excelente biocompatibilidade.
● Resistência à compressão.
● Variedade de cores.
● Elevado potencial de simular a anatomia dos dentes.
● Utilizado tanto como uma coroa monolítica como também para construção de infra-estrutura.

Cimentar somente no dente de um lado, pois os dentes possuem diferentes mobilidades.

Preparo cerâmica pura


● Profundidade do desgaste incisal: 1,5mm, 2mm e 2-3mm respectivamente.
○ A menor necessidade.
● Término do preparo em chanfro largo.
○ Términos arredondados

Resistência flexural: Cristais articulares.


● A propagação das trincas é contida pelos cristais.

CIMENTAÇÃO

Os cimentos resinosos resinosos são mais indicados para coroas metal free
Deve ser lembrado de: cavidade rasa, profunda e subgengival
● Na cimentação adesiva deve ser feita uma proteção pulpar com ionomero
● Dente vital utiliza cimento foto e em dente não vital cimento dual

Cimento Dual
Passo a passo
● Condicionar a restauração.
○ Passar o ácido fluorídrico, lavar e secar.
○ Silanização: Aplico o silano e deixo enquanto condiciono o dente.
○ Pode aplicar também uma camada de adesivo.
○ Cimento adesivo.
● Condicionar o dente.
○ Passar o ácido fosfórico, lavar e secar.
○ Aplicar 3-4 camadas de adesivo.
■ Colocar a peça, para sair o excesso de adesivo.
■ Depois de remover os excessos, polimerizar o adesivo.

Peça de zircônia
● Como não é capaz de ser condicionada (devido ao alto grau de dureza), por isso não se usa
preparo ácido
● Utiliza cimento autopolimerizável dual, fosfato de zinco ou ionômero de vidro

PRÓTESES

Coroa Total Metálica


● Restauração totalmente metálica (todas as faces)
● Desgaste é menor, pq é só uma material

Indicação
● Restaurações individuais e retentores de PF
Contra Indicação
● questão estética
As ligas metálicas
● ouro; cobre-alumínio; liga de prata; prata-paládio; níquel-cromo

Coroa Metaloplástica
● mais barata que a de metal
● muito ruim
Indicações
● retentor de PF
● Quando o paciente entende que não abre mão de tudo da estética: porque só na parte na
vestibular que tem resina (mas acaba nos primeiros meses pq depois fica na cor do metal que
está sob)
Desvantagens
● maior desgaste da face vestibular
● instabilidade da cor : puxa a cor do metal
Ligas
● Ouro
● prata
● cobre-alumínio
● prata-paladino
● níquel-cromo

Coroa Metalocerâmica
Passos:
1. Moldagem
2. Prova do casquete em resina acrílica
a. Adaptação marginal
b. Registro de mordida em resina acrílica
c. Moldagem de transferência do casquete
3. Prova de copping metálico
a. Adaptação marginal
b. Registro de mordida
c. Moldagem de transferência do copping
d. Seleção de cor
4. Prova da coroa metalocerâmica
a. Contato proximal
b. Adaptação marginal
c. Oclusão
d. Forma e estética
5. Glaze
6. Cimentação

Coroa metaloplástica
Passos:

Coroa Total Metálica


1. Moldagem
2. Prova do casquete em resina acrílica
3. Prova do padrão de cera
4. Prova da coroa
5. cimentação

RMF/RESTAURADO CERÂMICO
1. Moldagem
2. Prova do padrão de cera
3. Prova de RMF
4. Cimentação

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