Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Núcleo-pinos pré-fabricados
Objetivos: Elucidar a importância dos núcleos e discutir as suas variações características estruturais,
bem como técnicas de confecção.
Importância
● Dar condições biomecânicas à manutenção da prótese por um período de tempo razoável.
● Deve ter formato de dente preparado para reter a restauração protética.
○ A partir do munhão você tem que reproduzir
○ Dividir em 2 terços
Tipos de Núcleo-Pinos
Dentes desvitalizados
● Férula=estrutura coronária remanescente
○ vários tipos de núcleos
○ Remanescente coronal de 1,5 a 2 mm de altura envolvendo todas as faces é indicado
● Pinos pré-fabricados
● Núcleo metálico fundido
Dentes desvitalizados
● Pinos pré-fabricados
● Núcleo metálico fundido
Dentes vitalizados
● Núcleos de preenchimento
Pinos pré-fabricados
● Dentes desvitalizados, com mais de ½ de estrutura coronária remanescente e o 1/3 cervical da
coroa preservado, o remanescente pode ser preenchido com material restaurador e pino
intracanal.
● Quando o dente tratado endodonticamente mantém boa parte do remanescente coronário após
o preparo.
● 2 mm ou mais de Férula.
Anatomização do pino
● Limpeza do pino
● Silano
● Resina no pino e colocar dentro do canal
○ Maior contato friccional
● Alcem core
Desvantagens
● dificuldade de adaptação ao longo das paredes do canal
● radiolucidez (pinos de fibra de vidro - fio metálico)
○ Não aparece na radiografia
Pinos Metálicos
● Passivos - sem a presença de roscas
○ Lisos
● Ativos - passo longo ou passo curto
○ Rosqueados
● Pouco utilizados por possuírem condições mecânicas desfavoráveis
○ Não se utiliza mais
● Preenchem ⅔ da raiz
Vantagens:
● ?
Desvantagens:
● Número de sessões
● Passíveis de corrosão
● Anti-estéticos
● Alta rigidez: o material que tem muita rigidez, que seja maior que o do próprio dente, o dente
irá fraturar.
Técnicas e materiais:
● Grau de destruição
● Vitalidade
● O remanescente dental determina o tratamento restaurador a ser realizado
● A saliva atrapalha a adesão
Pinos cerâmicos
● Esteticamente favorável
● Mecanicamente desfavorável
● Pouco utilizados
○ Não são mais utilizados
Pinos de Fibras
● Carbono - não é estético
● Quartzo - estético porém custo elevado
● Vidro - estético e acessível
○ Os três apresentam bom comportamento mecânico por apresentarem módulo de
elasticidade semelhante ao da dentina e esmalte
○ O núcleo se flexiona junto com a dentina quando do recebimento da força.
Desobstrução do canal
● ⅔ a partir da borda do remanescente
● Ir até onde começa a inserção do dente no osso
● ???
Cimentação
● Fosfato de zinco
● Cimento de ionômero de vidro
● Cimento resinoso - mais utilizado
○ Para cimentação a base de resina
Vantagens
● Tradição
● Documentação científica
● Efetividade
● Boa adaptação
● Resistência
● Acessibilidade
Desvantagens
● número de sessões
● passível de corrosão
● anti-estáticos
● alta rigidez
Técnicas e materiais
● grau de destruição
● vitalidade
○ O remanescente dental determina o tratamento restaurador a ser realizado
Confecções de NMF
Sequência:
● Remoção do material obturador
○ Instrumental de Lucas
■ Fazer caminho
○ Gates- cursor calibrado nos ⅔
■ Sequência 1/2/3
○ Broca de largo
● preparo do conduto
● preparo do remanescente coronário
○ Todo remanescente pontiagudo deveria ficar rombo, sem aresta
■ O metal não se adaptava a aresta
■ Hoje aproveitamos isso, pois a resina acomoda
● moldagem de conduto e confecção do núcleo
● preparo do núcleo
○ munhão
● fundição
○ Hoje, fresagem
● cimentação: antes dessa fase é bom fazer um raio x para checagem. Pode cimentar com
Ionômero de vidro
Reabilitar paciente
● Guia anterior
● Guia canina
○ Devolver as guias do paciente
● Reabilitar = equilibrar funções do paciente
Preparo do remanescente Dentário
● Base de sustentação: espessura mínima de 1 mm de espessura
● Caixa no interior do canal a +/- 2 mm de profundidade
Preparo do Conduto
Deve ser analisado
● comprimento
● inclinação das paredes
● diâmetro
● Características superficial
Comprimento do pino
● ⅔ a 3⁄4 do comprimento da raiz. Maior ou igual a coroa clínica do dente.
● Perda óssea
○ Pino no comprimento equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida.
● deve ser feito uma radiografia após o preparo
● mínimo de 4 mm no terço apical. deve preservar o delta apical
● complicações: canal sub obturado ou cone de prata
● Maior ou igual a coroa clínica
● ⅔ do comprimento da raiz e do remanescente
Preparo do núcleo
● Conferir o formato do preparo selecionado
Fundição
● Cobre -alumínio: mais usado, mais barato e mais fácil de usar
● Níquel-cromo
● Prata-paládio
● Paládio
● Ouro
Cimentação
● Cimento de fosfato de zinco
● CIV
● Resinosos
● sequência
○ Remover provisório com saca prótese ou colher de dentina
○ Limpar preparo e conduto
○ Jato de óxido de alumínio no núcleo + limpeza com ácido fosfórico e enxágue com
água e por fim
○ …
○ …
Cimentação com cimento resinoso
Sequência
● Prova do pino
● Condicionamento ácido
● Lavagem com seringa
● Secagem com cone de papel
● aplicação do adesivo
● Retirada de excesso
● Inserção do cimento do conduto
● colocação do pino reembasado em resina
● Utilização dos pinos acessórios (quando não se faz anatomização do pino)
● Após a cimentação, cortar o excesso e confeccionar a parte coronária do núcleo
● matriz de acetato
● Escapes nos ângulos para diminuir escoamento cervical
● fotopolimerização
Conclusão
● o pino deve ser biomimético ou seja o mais próximo do dente para proteger a estrutura
dentária
● o pino deve ser resistente a fratura
b.
2. Observar pela radiografia o CT para desobstruir ⅔ do canal. É interessante deixar uma
margem de segurança. Se os ⅔ for 14, faça 10 e depois confira com radiografia e desce mais 4
3. Considerar a inserção óssea se tem altura
4. O preparo deve ser cônico. Quando se utiliza pino de fibra não se preocupa tanto com a tanto
com a conicidade já o de metálico fundido é necessário ser cônico.
5. Dentes multirradiculares: entrar com largo no distal inferiores e paladinos superior.
6. Largo entra com cursos nos ⅔ fazendo movimentos circulares. A guta é um material mole e
não duro
7. Lavar com água e largo.
8. Secar com papel absorvente
9. preparou do remanescente:
a. Preparar com a 1014 um sulco cervical
b. 3216 passando meia broca
c. Fotos luana
10. Cortar a ponta do pinjet
11. Pinjet deve entrar o tamanho que foi desobstruído o dente e fazer uma marcação com lápis do
cumprimento
12. Passar vaselina dentro do conduto e por fora do dente. Pode se passar com a própria largo
dentro e pincel pelo lado de fora.
13. Preencher conduto com resina acrílica (vermelha)
14. Colocar o pinjet devagar dentro do conduto até a marcação com o lápis
15. Retirar os excessos do lado de fora e da uma colada nele pelo lado de fora com a resina
16. Aguardar e dar uma "fofada". Esperar 5 Minutos
17. Preencher a parte coronária sem deixar cair no término
18. Cortar o excesso de pinjet
19. Dá uma certa anatomização no pinjet dando a ele sulcos
20. Fazer uma leve convergência para oclusal nas axiais utilizando a 3216
21. Checar se o antagonista está uma distância de 2 a 3 mm
Cimentação
● Processo de unir partes com um cimento
● Negligenciada pelos dentistas
● Importante fazer o escoamento do cimento. O preparo é convergente para que o cimento escoe
● Depende da biomecânica
Cimentação provisória
● Fixação de uma prótese parcial ou fixa que seja provisória
● é feita com agente cimentantes classificados como provisórios
● Pasta de óxido de zinco com/sem eugenol
● Cimentos de hidróxido de cálcio (cimento forrador)
Indicações Provisória
1. Cimentação de prótese provisória
2. Avaliação de sobrecontornos
3. Grau de higienização
4. Pressão de pônticos
5. Correção estética
6. Recuperação do complexo dentina-polpa
7. Assentamento definitivo da peça
8. Contato proximal
9. Análise interna
Procedimentos
● Adaptação marginal
● Polimento e acabamento
● limpeza dos dentes pilares
● Umidade do sulco gengival
● Secar os dentes
● Seleção do agente cimentante
● Margens externas vaselinadas
● Aplicação do cimento corretamente manipulado
○ Antes disso, limpar a provisória, remover cimento que sobrar.
○ Deixar tudo seco.
● Eliminação dos excessos
● Orientações de higiene
Cimentação Definitiva
FOSFATO DE ZINCO
● Características:
○ Alta resistência à compressão
○ Fluidez adequada
○ espessura de película reduzida
○ Preço acessível
● Limitações:
○ Potencial de injúrias termoquímicas à polpa
○ Dissolução na cavidade oral
■ Um gap onde acumula alimento.
■ Cimento não adapta peça.
○ Falta de adesão às estruturas dentárias
○ Baixa resistência à tração
● Composição e reação química
○ Pó- óxido de zinco (90%); óxido de magnésio (10%)
○ Líquido- ácido fosfórico + água tamponada por íons
● Reação: pó >líquido>reação química > reação exotérmica
● Em dente vivo se utiliza o cimento de ionômero de vidro. Quando for fazer uma cimentação
de uma peça perto da polpa.
● Indicações
○ Núcleo metálico fundido
○ Coroas unitárias; metalocerâmicas, fundida, aluminizada (próteses convencionais que
não tem estética)
○ Próteses parciais fixas
● Propriedades mecânicas
○ Depende da relação pó e líquido
○ Rigorosamente Dosado: não perder a concha dosadora
○ Resistência à compressão após a 24 horas
○ Baixa resistência a tração comparada com alta resistência a compressão= natureza
friável
● Solúvel em água
● tempo de trabalho de 3 a 6 minutos e o tempo de presa de 5 a 14 minutos
● Deve-se fazer uma pressão digital, firme. 2 minutos pressionando e 5 min mantendo a posição
Deve ser feito em qualquer tipo de cimento. Isso serve para que ocorra escoamento. Deve ser
feito na direção do longo do eixo do dente
● manipulação:
○ Só manipular quando estiver pronto para a cimentação
○ Placa de vidro e espátula de 24
○ Pó: Agitar discretamente
○ Líquido girar e dosar perpendicular a placa
○ Divisão: 4 a 6 porções manipuladas em intervalos progressivos (60' a 90').
■ Amassando e rodando.
○
■ Não enxerguei mais pó, pego a outra parte
■ Não espatular rápido, sem desespero
● Fazendo rápido demais adiciona calor à reação, presa mais rápida
○ Ponto de fio ou ponto de bala (consistência).
○ Como qualquer cimento preciso fazer uma grande pressão digital (sempre ao longo do
eixo do dente), caso contrário a coroa se movimenta.
○ Remover excesso
● Cimento polimerizável
○ Polimerizar 4 seg, remover excesso, depois terminar de polimerizar
● Maior queixa em prótese é o ponto de contato proximal
● Fazer a manipulação só quando estiver tudo pronto
CIMENTOS RESINOSOS
● Ativação química,
○ Apresentado em forma de 2 pastas
○ Reação peróxido-amina
■ Amina pode oxidar e manchar a peça com o tempo
○ Reação de polimerização lenta
○ Alto grau de conversão
● Ativação física (luz)
○ Iniciador de canforoquinona
○ tempo de trabalho longo
○ Limitação de uso: não pode utilizar para cimentar pino e metalocerâmicas.
○ Quando for mexer com o cimento é bom desligar a luz porque pode polimerizar
● Ativação físico-química (dual)
○ Seria coringa se não manchasse as facetas
○ Apresenta fotoiniciadores e aminas
○ Tempo de presa médio 6 minutos
○ Reações independentes, mas há controvérsias, pois estudos sugerem que não tomam
presa sem luz
● Indicações
○ ?
● Vantagens
○ • Radiopacidade
○ • Propriedades mecânicas superiores
○ • Baixa solubilidade
○ " Força de união
○ • Estética
● Desvantagens
○ Sensibilidade técnica: adesivo
○ Dificuldade em remover excessos proximais:
■ Deve remover enquanto não toma presa
○ Maior custo
○ Maior número de etapas
● Conclusão
De 1956 até aproximadamente 1980, a restauração metalocerâmica foi praticamente a única forma de
utilizar as porcelanas.
● O objetivo era eliminar o metal
Cerâmica
● Estética é excelente, bem semelhante ao dente. Depende do preparo e do trabalho do protético
● Isolante térmico e elétrico
● Mais DURA que os esmalte
● Biocompatibilidade
● Alta resistência à compressão
● Satisfaz aos anseios profissionais e do paciente
● Excelente potencial para simular aparência natural dos dentes
Tipos:
● Feldspática
○ Fracas, baixa resistência à fratura
○ Tem sido consideradas fracas para a utilização confiável na confecção de coroas de
cerâmica pura sem uma infra-estrutura metálica.
○ Contração durante a queima causa discrepância significativas na adaptação e nas
margens de restaurações, a não ser que cozimentos de correção sejam feitos.
● Rica em leucita
○
● Alumina
● Zircônia
○ cerâmica rica em óxido de zircônio
○ Indicação: Coroas unitárias, pontes parciais fixas
○ mais resistente
● Dissilicato de lítio
○ Cerâmica que vem pronta
Tipos de Cerâmicas
○
○
Indicação Principal
● Facetas Laminadas
● Onlay-Inlay
● Coroas puras
Desvantagem
● Custo elevado;
● Necessidade de equipamentos específicos;
● Baixa resistência à tração;
● Potencial superficial abrasivo;
● Resistência insuficiente para uso em região posterior.
○ A zircônia tem resistência para dentes posteriores.
Qualidades:
● Excelente biocompatibilidade.
● Resistência à compressão.
● Variedade de cores.
● Elevado potencial de simular a anatomia dos dentes.
● Utilizado tanto como uma coroa monolítica como também para construção de infra-estrutura.
CIMENTAÇÃO
Os cimentos resinosos resinosos são mais indicados para coroas metal free
Deve ser lembrado de: cavidade rasa, profunda e subgengival
● Na cimentação adesiva deve ser feita uma proteção pulpar com ionomero
● Dente vital utiliza cimento foto e em dente não vital cimento dual
Cimento Dual
Passo a passo
● Condicionar a restauração.
○ Passar o ácido fluorídrico, lavar e secar.
○ Silanização: Aplico o silano e deixo enquanto condiciono o dente.
○ Pode aplicar também uma camada de adesivo.
○ Cimento adesivo.
● Condicionar o dente.
○ Passar o ácido fosfórico, lavar e secar.
○ Aplicar 3-4 camadas de adesivo.
■ Colocar a peça, para sair o excesso de adesivo.
■ Depois de remover os excessos, polimerizar o adesivo.
Peça de zircônia
● Como não é capaz de ser condicionada (devido ao alto grau de dureza), por isso não se usa
preparo ácido
● Utiliza cimento autopolimerizável dual, fosfato de zinco ou ionômero de vidro
PRÓTESES
Indicação
● Restaurações individuais e retentores de PF
Contra Indicação
● questão estética
As ligas metálicas
● ouro; cobre-alumínio; liga de prata; prata-paládio; níquel-cromo
Coroa Metaloplástica
● mais barata que a de metal
● muito ruim
Indicações
● retentor de PF
● Quando o paciente entende que não abre mão de tudo da estética: porque só na parte na
vestibular que tem resina (mas acaba nos primeiros meses pq depois fica na cor do metal que
está sob)
Desvantagens
● maior desgaste da face vestibular
● instabilidade da cor : puxa a cor do metal
Ligas
● Ouro
● prata
● cobre-alumínio
● prata-paladino
● níquel-cromo
Coroa Metalocerâmica
Passos:
1. Moldagem
2. Prova do casquete em resina acrílica
a. Adaptação marginal
b. Registro de mordida em resina acrílica
c. Moldagem de transferência do casquete
3. Prova de copping metálico
a. Adaptação marginal
b. Registro de mordida
c. Moldagem de transferência do copping
d. Seleção de cor
4. Prova da coroa metalocerâmica
a. Contato proximal
b. Adaptação marginal
c. Oclusão
d. Forma e estética
5. Glaze
6. Cimentação
Coroa metaloplástica
Passos:
RMF/RESTAURADO CERÂMICO
1. Moldagem
2. Prova do padrão de cera
3. Prova de RMF
4. Cimentação