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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil: Formação de Tutores (2023)

Mariana Mangueira Figueiredo Queiroga Fernandes

Promovendo a Saúde Materno-Infantil: Estratégia de


Implementação da EAAB

Florianópolis, Outubro de 2023


Mariana Mangueira Figueiredo Queiroga Fernandes

Promovendo a Saúde Materno-Infantil: Estratégia de


Implementação da EAAB

Plano de Ação construído durante Curso


de Capacitação Estratégia Amamenta e Ali-
menta Brasil: Formação de Tutores, da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina, como
requisito para conclusão das atividades for-
mativas.

Monitor: Barbara Sabino Guimaraes


Coordenadora do Curso: Sheila Rubia Lindner

Florianópolis, Outubro de 2023


Mariana Mangueira Figueiredo Queiroga Fernandes

Promovendo a Saúde Materno-Infantil: Estratégia de


Implementação da EAAB

Plano de Ação construído durante Curso


de Capacitação Estratégia Amamenta e Ali-
menta Brasil: Formação de Tutores, da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina, como
requisito para conclusão das atividades for-
mativas.

Sheila Rubia Lindner


Coordenadora do Curso

Barbara Sabino Guimaraes


Monitor do trabalho

Florianópolis, Outubro de 2023


Apresentação
Este plano foi desenvolvido como parte do Curso Amamenta e Alimenta Brasil: formação
de tutores, com o objetivo de orientar a implementação bem-sucedida da Estratégia Ali-
menta e Amamenta Brasil (EAAB) em um município. A EAAB tem como foco a promoção
da amamentação e da alimentação adequada para crianças e mães, visando melhorar a
saúde materno-infantil.

Nossa estratégia se concentra em abordar um problema prioritário: a falta de conhecimento


e capacitação entre os profissionais de saúde e gestores municipais. Através de objetivos,
metas, e ações específicas, buscamos capacitar a equipe de saúde da Unidade Básica de
Saúde (UBS) e os gestores para promover eficazmente a amamentação e a alimentação
adequada, resultando em melhores práticas de saúde materno-infantil na comunidade.

Utilizaremos ferramentas de monitoramento, como questionários, planilhas e indicadores


de saúde, para acompanhar o progresso e avaliar o impacto da EAAB. O registro e incor-
poração do monitoramento no processo de trabalho são essenciais para garantir a eficácia
contínua das ações.

Nosso plano é dinâmico e flexível, ajustando-se às necessidades da equipe e da comunidade


ao longo do tempo. A colaboração entre todos os envolvidos é fundamental para o sucesso
desta estratégia, e estamos comprometidos em trabalhar juntos para promover a saúde
materno-infantil e melhorar a qualidade de vida das famílias em nosso município.

Palavras-chave: Aleitamento Materno, Capacitação Profissional, Comportamentos Sau-


dáveis, Educação em Saúde, Saúde Materno
Sumário

1 PLANO DE TRABALHO – PARTE 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 PLANO DE TRABALHO – PARTE 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3 PLANO DE TRABALHO – PARTE 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

4 PLANO DE TRABALHO – PARTE 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

5 PLANO DE TRABALHO – PARTE 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
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1 Plano de Trabalho – Parte 1

Como tutora formada pelo Curso Amamenta e Alimenta Brasil, meu papel na implan-
tação da EAAB (Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil) no município é crucial para o
sucesso da iniciativa. Para desempenhar esse papel de forma eficaz, é fundamental que
eu atue como um facilitador, educador e agente de mudança. Minhas responsabilidades
incluem:

• Educar e Capacitar: Minha principal função é educar e capacitar profissionais de


saúde, gestores municipais e outros envolvidos na implementação da EAAB. Isso en-
volve ministrar treinamentos, workshops e palestras, bem como fornecer orientações
individualizadas quando necessário;

• Assistência Técnica: Oferecer assistência técnica e apoio contínuo às equipes locais


envolvidas na EAAB. Isso pode incluir visitas regulares às unidades de saúde e
reuniões de acompanhamento para garantir que as práticas recomendadas estejam
sendo implementadas corretamente;

• Promoção da Amamentação e Alimentação Adequada: Promover ativamente a ama-


mentação e a alimentação adequada por meio de campanhas de conscientização,
atividades comunitárias e parcerias com organizações locais. Isso envolve colaborar
com líderes comunitários e grupos de mães para incentivar essas práticas;

• Monitoramento e Avaliação: Participar do processo de monitoramento e avaliação


da EAAB, coletando dados relevantes, acompanhando indicadores de desempenho
e relatando resultados às autoridades de saúde e gestores municipais.

Agora, em relação aos principais problemas identificados que têm relação com a im-
plantação da EAAB, com base nas informações coletadas das fontes mencionadas, pode-se
citar:

• Falta de Conhecimento e Capacitação: Muitos profissionais de saúde e gestores mu-


nicipais não têm conhecimento adequado sobre os benefícios da amamentação e da
alimentação adequada. Isso foi identificado por meio de conversas com profissionais
de saúde locais e observações diretas nas unidades de saúde.

Atingidos: Profissionais de saúde e gestores municipais.


Onde: Nas unidades de saúde e em reuniões da gestão municipal.

• Barreiras Culturais e Sociais: Algumas comunidades podem resistir à prática da


amamentação exclusiva e à introdução de alimentos complementares adequados de-
vido a crenças culturais ou falta de apoio familiar. Isso foi observado por meio de
reflexões pessoais sobre diagnósticos sociais.
10 Capítulo 1. Plano de Trabalho – Parte 1

Atingidos: Mães, crianças, famílias e comunidade.


Quando: Durante as práticas de amamentação e introdução de alimentos.
Onde: Nas comunidades locais.

• Falta de Recursos e Infraestrutura: Em algumas unidades de saúde, a falta de re-


cursos, como salas de apoio à amamentação e materiais educativos, dificulta a im-
plementação da EAAB. Isso foi identificado por meio de observações diretas nas
unidades de saúde.

Atingidos: Profissionais de saúde e mães.


Onde: Nas unidades de saúde.

• Desconexão entre Equipes: As equipes de saúde e gestores municipais nem sempre


estão alinhados em suas abordagens e prioridades em relação à EAAB. Isso foi
relatado por meio de conversas com profissionais de saúde e gestores municipais.

Atingidos: Profissionais de saúde e gestores municipais.


Quando: Durante as reuniões de planejamento e implementação.
Onde: Nas reuniões da gestão municipal e nas unidades de saúde.

• Falta de Engajamento Comunitário: Algumas comunidades não estão envolvidas ati-


vamente na promoção da amamentação e alimentação adequada. Isso foi observado
por meio de conversas com líderes comunitários.

Atingidos: Comunidades locais.


Quando: Durante as atividades comunitárias.
Onde: Nas comunidades locais.
Ao abordar esses problemas de forma colaborativa e estratégica, podemos contribuir
para o sucesso da implantação da EAAB no município, promovendo a saúde e o bem-estar
das crianças e das famílias.
11

2 Plano de Trabalho – Parte 2

Organizando a lista de problemas identificados por ordem de prioridade, com base em


sua relevância e impacto potencial, temos:

1. Falta de Conhecimento e Capacitação.

2. Barreiras Culturais e Sociais.

3. Desconexão entre Equipes.

4. Falta de Recursos e Infraestrutura.

5. Falta de Engajamento Comunitário.

Na minha perspectiva, considerando a lista de problemas priorizados, a Unidade Bá-


sica de Saúde (UBS) prioritária para a implantação da EAAB seria aquela que enfrenta
principalmente o problema número 1: a falta de conhecimento e capacitação por parte
dos profissionais de saúde e gestores municipais. É fundamental abordar essa questão
primeiro, pois a capacitação adequada é a base para a implementação bem-sucedida de
qualquer estratégia de saúde.
No entanto, para lidar com esse desafio e implantar a EAAB de forma eficaz, não seria
viável trabalhar sozinho. Seria essencial envolver outros atores, incluindo profissionais
de saúde, gestores municipais, organizações da sociedade civil, e até mesmo profissionais
de educação e líderes comunitários. A colaboração entre diferentes partes interessadas é
crucial para fornecer conhecimento especializado, recursos e apoio necessário.
Minha estratégia para sensibilizar a equipe da UBS, envolver a comunidade e obter
recursos seria a seguinte:
1. Sensibilização da Equipe da UBS:

• Realizar reuniões de sensibilização com a equipe da UBS para destacar a importância


da EAAB e os benefícios da amamentação e alimentação adequada;

• Identificar líderes dentro da equipe que possam atuar como defensores da EAAB e
facilitadores da capacitação.

2. Capacitação:

• Desenvolver um plano de capacitação abrangente, adaptado às necessidades da


equipe da UBS, com módulos de treinamento claros e recursos didáticos;

• Oferecer treinamentos regulares e acompanhamento personalizado para garantir que


todos os profissionais adquiram o conhecimento necessário.
12 Capítulo 2. Plano de Trabalho – Parte 2

3. Envolvimento da Comunidade:

• Realizar sessões de conscientização na comunidade sobre os benefÍcios da amamen-


tação e da alimentação adequada;

• Colaborar com lÍderes comunitários para organizar grupos de apoio à amamentação


e outras atividades educativas.

4. Obtenção de Recursos:

• Estabelecer parcerias com organizações locais, empresas e instituições que possam


fornecer recursos financeiros, materiais educativos e infraestrutura;

• Procurar por programas de financiamento governamental ou não governamental


disponíveis para iniciativas de saúde materno-infantil.

Essa estratégia visa abordar o problema prioritário, capacitar a equipe, envolver ativa-
mente a comunidade e obter os recursos necessários para a implementação bem-sucedida
da EAAB na UBS escolhida, com a esperança de que o sucesso inicial possa servir como
modelo para outras unidades de saúde no futuro.
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3 Plano de Trabalho – Parte 3

Problema Prioritário: Falta de Conhecimento e Capacitação.


a) Descrição do Problema: A falta de conhecimento e capacitação entre os
profissionais de saúde e gestores municipais se manifesta como uma lacuna significativa
na compreensão dos benefícios da amamentação e da alimentação adequada. Muitos desses
profissionais podem não estar atualizados sobre as diretrizes e práticas recomendadas em
relação à EAAB. Eles podem não estar cientes dos últimos avanços científicos ou das
melhores abordagens para promover essas práticas de saúde.
b) Causas e Consequências do Problema para a Oficina de Trabalho com
a Equipe de Implantação da EAAB:
Causas:

• Falta de Treinamento Adequado: Os profissionais de saúde e gestores podem


não ter recebido treinamento específico sobre a EAAB;

• Falta de Recursos para Capacitação: A falta de recursos financeiros e materiais


para a capacitação pode ser uma barreira;

• Desatualização das Práticas: A rápida evolução das diretrizes de saúde pode


resultar na desatualização dos conhecimentos e práticas.

Consequências:

• Implementação Ineficaz: A falta de conhecimento pode levar a uma implementa-


ção inadequada da EAAB, resultando em práticas de saúde materno-infantil menos
eficazes;

• Frustração e Resistência: A equipe de implantação pode se sentir frustrada e


resistente às mudanças se não estiver adequadamente informada sobre a importância
da EAAB;

• Baixo Envolvimento da Comunidade: A falta de conhecimento também pode


impactar o envolvimento da comunidade, pois a equipe pode não ser capaz de trans-
mitir informações precisas e confiáveis.

Para abordar esse problema na oficina de trabalho com a equipe de implantação da


EAAB, é essencial desenvolver um plano de capacitação abrangente que atenda às neces-
sidades específicas da equipe. Isso inclui a identificação das principais áreas de conheci-
mento em que eles estão menos informados, a criação de materiais educativos relevantes e
a implementação de estratégias de treinamento que sejam interativas e envolventes. Além
14 Capítulo 3. Plano de Trabalho – Parte 3

disso, é importante destacar as consequências negativas da falta de conhecimento e como a


capacitação adequada pode impactar positivamente na saúde das crianças e das famílias.
Estratégia para Organizar uma Oficina de Trabalho na UBS:

• Pré-Oficina:

– Realizar uma reunião preliminar com a equipe de saúde da UBS para apresen-
tar os objetivos da oficina e estabelecer expectativas;
– Coletar informações sobre as necessidades específicas de capacitação da equipe,
identificando lacunas de conhecimento.

• Planejamento da Oficina:

– Desenvolver um programa de oficina personalizado, abordando as lacunas de


conhecimento identificadas;
– Selecionar materiais educativos relevantes e recursos audiovisuais para enri-
quecer as sessões de treinamento;
– Definir uma agenda clara com atividades interativas, estudos de caso e discus-
sões em grupo.

• Execução da Oficina:

– Facilitar as sessões de treinamento de forma envolvente e interativa, incenti-


vando a participação ativa dos participantes;
– Promover discussões abertas e construtivas, permitindo que os profissionais
compartilhem suas experiências e dúvidas;
– Oferecer suporte individualizado quando necessário para abordar questões es-
pecíficas.

Incentivo ao Engajamento e Presença dos Envolvidos:

• Enfatizar a relevância da oficina, destacando como o conhecimento adquirido im-


pactará positivamente na qualidade dos cuidados de saúde prestados à comunidade;

• Enviar convites personalizados aos membros da equipe, destacando os benefícios da


participação;

• Realizar sessões de treinamento em horários convenientes para a equipe, levando em


consideração os turnos de trabalho.

Atividades Planejadas com as Equipes:

• Sessões de treinamento teórico e prático sobre amamentação e alimentação ade-


quada, abordando os principais conceitos, diretrizes e melhores práticas;
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• Estudos de caso para aplicação prática do conhecimento adquirido;

• Simulações de situações reais de atendimento para melhorar as habilidades práticas


da equipe;

• Discussões em grupo para compartilhar experiências e soluções.

Colocando em Prática o Método para Conseguir o Engajamento da Equipe


de Trabalho:
Implementei a estratégia mencionada, organizando uma oficina de trabalho na UBS
escolhida, com foco na capacitação sobre a EAAB e ênfase na resolução do problema
prioritário de falta de conhecimento e capacitação.

• Resultados Obtidos:

– A equipe da UBS demonstrou um alto nível de engajamento durante a oficina,


participando ativamente das discussões e atividades práticas;
– Houve uma melhora notável na compreensão da equipe sobre a importância
da EAAB e nas práticas recomendadas;
– Os profissionais de saúde relataram maior confiança em promover a amamen-
tação e a alimentação adequada entre as mães e as famílias atendidas na UBS;
– O feedback pós-oficina foi positivo, com os participantes expressando interesse
em continuar a receber treinamento e apoio nessa área.

Esses resultados iniciais são encorajadores e indicam que a estratégia de capacitação e


engajamento foi eficaz. No entanto, o acompanhamento contínuo e a monitorização serão
essenciais para garantir que as práticas de saúde materno-infantil melhorem e se sustentem
ao longo do tempo.
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4 Plano de Trabalho – Parte 4

Objetivos Gerais e Específicos para o Problema Prioritário (Falta de Conheciment


Objetivo Geral: Capacitar a equipe de saúde da UBS e os gestores municipais para
promoverem com eficácia a amamentação e a alimentação adequada, melhorando a saúde
materno-infantil na comunidade.
Objetivos Específicos:
1. Melhorar o Conhecimento: Aumentar o conhecimento da equipe sobre as
práticas recomendadas de amamentação e alimentação adequada, bem como os benefícios
associados.
2. Desenvolver Habilidades Práticas: Aprimorar as habilidades práticas dos
profissionais de saúde na promoção e apoio à amamentação, incluindo a resolução de
problemas comuns.
3. Conscientização sobre as Diretrizes: Garantir que a equipe esteja ciente e
atualizada sobre as diretrizes nacionais e internacionais relacionadas à amamentação e
alimentação adequada.
4. Promover o Engajamento da Comunidade: Capacitar a equipe para en-
volver efetivamente a comunidade local na promoção da amamentação e da alimentação
adequada.
Metas para o Enfrentamento do Problema:
1. Realizar com sucesso uma oficina de treinamento na UBS, atingindo uma taxa de
participação de pelo menos 80% da equipe de saúde e gestores.
2. Após a oficina, observar um aumento de pelo menos 30% no conhecimento da equipe
sobre as práticas de amamentação e alimentação adequada, medido por meio de avaliações
pré e pós-treinamento.
3. Implementar práticas aprimoradas de apoio à amamentação e alimentação adequada
na UBS, com um aumento de 20% no número de mães que mantém o aleitamento materno
exclusivo até o sexto mês de vida de seus bebês.
4. Estabelecer grupos de apoio à amamentação e educação alimentar comunitária com
a participação ativa de pelo menos 50% das mães da área de abrangência da UBS.
Desafios para a Organização do Processo de Trabalho e Ações para Enfrentá-
los:
Desafio 1: Resistência à Mudança: Alguns membros da equipe podem resistir às
mudanças nas práticas de saúde.

• Ação: Realizar sessões de sensibilização antes da oficina para destacar os benefícios


da EAAB, envolvendo exemplos de sucesso e evidências científicas.
18 Capítulo 4. Plano de Trabalho – Parte 4

Desafio 2: Falta de Recursos: A UBS pode enfrentar restrições orçamentárias e


de pessoal.

• Ação: Identificar parceiros externos e recursos adicionais que possam apoiar as ini-
ciativas da EAAB, como organizações não governamentais e empresas locais.

Desafio 3: Manutenção do Conhecimento: Garantir que o conhecimento adqui-


rido na oficina seja mantido a longo prazo.

• Ação: Estabelecer um plano de acompanhamento pós-oficina, que inclui treinamen-


tos de reforço, compartilhamento contínuo de recursos educacionais e uma comuni-
dade online para a equipe compartilhar experiências e aprendizados.

Desafio 4: Engajamento da Comunidade: Envolver efetivamente a comunidade


na promoção da EAAB pode ser desafiador.

• Ação: Colaborar com líderes comunitários e grupos de mães locais para criar ativi-
dades participativas e envolventes que atendam às necessidades da comunidade.

Através desses objetivos, metas e ações, a estratégia visa criar um ambiente de apren-
dizado contínuo e promover a melhoria das práticas de saúde relacionadas à amamentação
e à alimentação adequada na UBS, com a participação ativa da equipe de saúde, gestores
e comunidade local.
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5 Plano de Trabalho – Parte 5

Ferramentas de Monitoramento para Apoiar as Equipes de APS:


1. Planilhas de Acompanhamento: Utilização de planilhas simples para regis-
trar as atividades relacionadas à EAAB, incluindo datas de treinamentos, participantes,
tópicos abordados e materiais utilizados.
2. Questionários de Avaliação: Aplicação de questionários antes e após as sessões
de treinamento para avaliar o conhecimento adquirido pela equipe.
3. Relatórios de Participação: Manutenção de registros detalhados de participação
nas atividades, incluindo a presença nas oficinas, reuniões e grupos de apoio à comunidade.
4. Avaliação de Indicadores de Saúde: Monitoramento de indicadores de saúde
materno-infantil, como taxas de aleitamento materno exclusivo, frequência de consultas
pré-natais e estado nutricional das crianças.
Indicadores de Monitoramento do Impacto da EAAB:
1. Taxa de Aleitamento Materno Exclusivo: Percentual de bebês alimentados
exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida.
2. Frequência de Consultas Pré-Natais: Média de consultas pré-natais realizadas
por gestantes na UBS.
3. Estado Nutricional das Crianças: Percentual de crianças com idade entre 6 e
24 meses que estão em estado nutricional adequado.
4. Conhecimento da Equipe de Saúde: Avaliação do conhecimento da equipe de
saúde por meio de questionários pré e pós-capacitação.
Ações para Solucionar Problemas:

• Em caso de baixo comparecimento às atividades de capacitação, revisar a estratégia


de comunicação e sensibilização para envolver a equipe.

• Se houver dificuldades na implementação das práticas de amamentação e alimenta-


ção adequada, fornecer apoio técnico adicional e promover a troca de experiências
entre os profissionais.

Importância do Registro e Incorporação do Monitoramento:


Registrar as atividades de implementação da EAAB e incorporar o monitoramento ao
processo de trabalho é fundamental porque:

• Permite avaliar o progresso em relação às metas e objetivos estabelecidos.

• Identifica áreas que requerem ajustes ou intervenções adicionais.

• Facilita a prestação de contas aos gestores municipais e demais partes interessadas.


20 Capítulo 5. Plano de Trabalho – Parte 5

• Contribui para a melhoria contínua das práticas de saúde materno-infantil.

Autoanálise do Plano de Trabalho:


A experiência de planejar e testar as estratégias para iniciar meu trabalho como tutor
da implementação da EAAB foi desafiadora, mas extremamente enriquecedora. Foi gra-
tificante ver a equipe de saúde e os gestores municipais engajados e dispostos a aprender
e melhorar suas práticas.
As principais lições aprendidas incluem a importância da comunicação eficaz, adap-
tação das estratégias de capacitação às necessidades específicas da equipe e o valor do
monitoramento contínuo para avaliar o progresso e fazer ajustes quando necessário.
No futuro, pretendo continuar aprimorando minha abordagem, aprendendo com as
experiências e trabalhando em estreita colaboração com as equipes de APS para alcançar
os objetivos da EAAB e melhorar a saúde materno-infantil em nossa comunidade.
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Referências

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