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Blog > Negócios > Formação Empreendedora > Modelo de Negócio: o que é e quais os tipos mais famosos?

O que é um Modelo de Negócio?


Modelos de Negócios Tradicionais
Novos Modelos de Negócios
O caminho para tornar sonhos e
ideias em um negócio promissor
é árduo e exige disciplina!

Entenda o que é um Modelo de Negócio e


conheça os tipos mais famosos!
Aprenda o que é um Modelo de Negócio, conheça alguns de seus tipos e entenda qual modelo
se adequa mais dependendo do nicho de cada mercado.

Por: Thiago Coutinho


Publicado em 15/07/2020 | Atualizado há 1 ano | 8 min de leitura

Na hora de abrir uma empresa, uma das primeiras coisas a se fazer é decidir qual será seu tipo de
modelo de negócio. São várias opções, ainda mais agora com o surgimento de novos modelos,
que vieram para suprir as necessidades do mundo atual, depois do processo que conhecemos
como transformação digital.
Nesse artigo vamos abordar os seguintes temas para que você entenda tudo sobre os modelos
de negócios:

O que é um Modelo de Negócio?

Modelos de Negócios Tradicionais;

Novos Modelos de Negócios;

Mas antes de falarmos sobre alguns tipos de modelos de negócios tradicionais e outros mais
novos, precisamos conversar sobre o que é um modelo de negócio, não é mesmo? Então vamos à
definição!

O que é um Modelo de Negócio?

De acordo com definição do SEBRAE, de 2016, “o modelo de negócios é a forma como a


empresa cria, entrega e captura valor”. Sendo assim, não existe uma “receita de bolo”, pelo
contrário, o modelo dependerá da sua proposta de valor e das características da empresa.
Mas como definir isso? Para isso, existe o Canvas, principal ferramenta na elaboração de um
modelo de negócios. Essa ferramenta permite observar todos os pontos fundamentais de um
plano de negócios em apenas uma folha.

Como você pode perceber, nesse quadro podemos contemplar parceiros chave, atividades chave,
fontes de custos, fontes de receita, segmento de clientes, estruturas de custo, entre outros pontos
de suma importância para a elaboração de uma estratégia de negócio. O modelo foi introduzido
no mercado por Alexander Osterwalder em seu livro Business Model Generation (A Geração dos
Modelos de Negócio).

Quer aprender mais sobre o Business Model Canva?

Então temos um presente para você! E para que você possa começar a aprender agora,
disponibilizamos para você um e-book gratuito que te ensinará de uma maneira mais
aprofundada sobre a ferramenta e como aplicá-la em seu negócio, procurando esclarecer os
principais fatores envolvidos na criação e funcionamento de um empreendimento. Clique na
imagem abaixo e aproveite!

Agora, vamos te mostrar os principais tipos de modelos de negócios existentes. Vamos lá?

Modelos de Negócios Tradicionais

Agora que você já viu o que é um modelo de negócio, chegou a hora de vermos alguns dos tipos
mais famosos de modelos de negócios tradicionais.

1. Franquia

Esse é um tipo bem tradicional e famoso de modelo de negócio, mas não existe uma definição
única para franquia, porém vale ressaltar que essa é uma modalidade diferente de uma empresa
Spin-off. Para simplificar, podemos dizer que esse é um modelo para distribuição e
comercialização de produtos e serviços.
O modelo que mais tem representado as franquias atuais é a Franquia de Negócio Formatado
(Business Format Franchising), que pode ser melhor visualizado no quadro abaixo.

Existem inúmeros exemplos de franquias famosas, como o McDonald’s, Chilli Beans, o Boticário,
Havaianas, entre outras.

2. Assinatura

Outro velho conhecido é o modelo de assinatura. Seu funcionamento é simples: a empresa


concede produtos ou serviços ao usuário mediante o pagamento de uma taxa, geralmente
mensal.
É bastante usado no mercado de entretenimento ou de divulgação de informação, como jornais
e revistas. Para se sustentar, esse modelo precisa estar constantemente em busca de qualidade,
se não pode perder usuários por cancelamento de assinatura.
Para atrair clientes, empresas que usam esse modelo de negócio costumam oferecer grandes
descontos para novos usuários por um determinado período de tempo. Em alguns casos,
a empresa pode até oferecer um período de assinatura gratuita.
Alguns exemplos de empresas que utilizam esse modelo são: Netflix, Sky, Exame, Veja, Vivo, entre
outras.

3. Recarga

O modelo de recarga tem como objetivo oferecer um produto, mas lucrar, com a venda de
insumos, para que o produto continue funcionando.
Mesmo que esse modelo de negócio seja o tradicional, podemos pensar em exemplos até na área
de tecnologia que apoiam ele.
Um dos exemplos seriam as empresas que fabricam impressoras, uma vez que a principal fonte
de renda dessas empresas é a venda de cartuchos de tinta, e não das máquinas.

Novos Modelos de Negócios

Antes de mostrarmos os mais famosos novos modelos de negócios, precisamos falar sobre qual
foi a necessidade de criá-los.
A criação desses modelos se dá por dois fatores principais: a nova cultura de consumo que
temos atualmente e também, as novas formas de produção, ambos causados por essa
transformação digital que o mundo passa nas últimas décadas, tornando necessário que a
empresa migre para esse novo mundo digital.

1. Freemium

Podemos dizer que essa é uma variação moderna do modelo de assinatura. Nesse modelo, temos
ofertas de serviços Free e Premium, e o usuário escolhe em qual deseja se encaixar. Isso permite
alcançar mais usuários, que podem ser convencidos pelo serviço gratuito a migrar para o
Premium.

Nesse modelo de negócio, costuma existir um investimento pesado em ofertas do serviço


Premium a preços muito abaixo por períodos de até 3 meses para fisgar os usuários com as
vantagens de se pagar uma assinatura, além de vários planos especiais do tipo família ou
universitário, como é o caso de um dos exemplos mais famosos desse modelo, o Spotify.

2. Isca e Anzol

Nesse modelo, um produto é vendido com uma baixa margem de lucro, enquanto um outro, do
qual o primeiro depende, é vendido com uma alta margem de lucro. Um bom exemplo é a
máquina de café Nespresso, que é relativamente barata, enquanto suas cápsulas possuem um
valor mais elevado.

Outra empresa que usa com sucesso esse modelo é a Gillette, fazendo com que muitas vezes
esse modelo também seja chamado de “Barbeador e Lâmina”.

3. Marketplace

Aqui entram os grandes impérios varejistas, como as Lojas Americanas, Walmart, Mercado Livre,
Netshoes e vários outros. Mas como funciona esse modelo de negócio? De forma simples, uma
loja menor aluga um espaço em uma loja maior, seja ela virtual ou física. Esse “aluguel” é pago
através de uma porcentagem das vendas.
Com isso, pequenas empresas, que teriam muita dificuldade em entrar no mercado, ganham
visibilidade e conseguem expandir suas vidas através da imagem e da massa de visitantes dessas
grandes empresas.

Existem algumas desvantagens também, pois além de gerar uma certa dependência com
relação ao marketplace no qual se está inserido, na maior parte dos casos sua marca não é
lembrada, mas sim a loja na qual foi comprado o produto. Afinal, geralmente dizemos que
compramos tal coisa nas Lojas Americanas, mas nem lembramos de qualquer outra marca.

4. Negócios Sociais

Que tal unir o útil ao agradável? É isso o que esse modelo de negócio se propõe a fazer ao
mesclar objetivos sociais e ambientais com fins lucrativos. E atualmente, com todas as
preocupações que se tem nessas áreas, esse modelo vem ganhando cada vez mais força.
Empresas que usam esse modelo se preocupam com sua imagem e buscam o desenvolvimento
social, geralmente focando em classes menos favorecidas. O Brasil possui alguns bons exemplos
nessa vertente, como a Solidarium, que desenvolve canais de comercialização não convencionais
para produtores mais pobres.

Outra empresa brasileira que se destaca nesse ramo é a Tekoha, que comercializa produtos
artesanais criados por comunidades de todo o Brasil, ajudando esses produtores a ter um alcance
que nem poderiam imaginar.

5. Economia Colaborativa

Esse modelo de negócio é uma verdadeira febre atualmente. Vai dizer que nunca ouviu falar em
Uber e Airbnb? Empresas desse tipo agem como uma conexão entre interesses econômicos de
pessoas distintas.
Pegando a Uber como exemplo, temos uma situação em que uma pessoa tem um carro e quer
usá-lo para transportar passageiros em troca de algum ganho financeiro. Do outro lado, temos
pessoas que querem se transportar com a rapidez e comodidade de um carro, mas procurando
tarifas mais em conta.

Assim, a Uber entra como a conexão entre essas duas pessoas, através de uma plataforma que
busca garantir a segurança para ambos os lados. Isso se aproxima do conceito de que todos
ganham, de certa forma.

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Thiago Coutinho
Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em
estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz
de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias
para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais,
ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou
posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação
Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001,
atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de
treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em
congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e
internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como
professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo.
Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos
segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a
oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor
de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior
e melhor escola on-line de gestão do Brasil.

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