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M
Ó 1 Ciência geográfica; O espaço – Revolução Técnico-Científica » 1
D 2 Orientação e movimentos da Terra; Coordenadas geográficas e fusos horários » 3
U 3 Cartografia e elementos de um mapa; Projeções cartográficas » 5
L Atividades discursivas » 6
O
S
PARA SALA
trumentos para a compreensão e a intervenção na realidade
ATIVIDADES social. É a chamada Geografia Marxista ou Crítica.
01 D 07 C
a) (F) A introdução de tecnologia não foi capaz de equili-
O texto-base da questão descreve o conceito de paisa-
brar o desenvolvimento econômico entre o campo
gem como aquilo que é possível perceber por meio dos
e a cidade.
sentidos físicos do corpo. Isso fica evidente em trechos
b) (F) A tecnificação do espaço geográfico pretende inte-
como: “[…] Vemos a natureza vendo o relevo, as rochas,
grar gradativamente o espaço industrial ao espaço
os climas, a vegetação, os rios etc.” e “[…] a natureza que
rural-agrário.
concebemos é a da experiência sensível [...]”.
c) (V) O desenvolvimento científico e tecnológico cria uma
infraestrutura que gera novas integrações socioes-
02 C paciais entre o campo e a cidade.
O trecho reflete as justificativas da expansão neocolonialista d) (F) A produtividade do campo está subordinada às
europeia, reforçando o papel que a ciência geográfica tinha inovações tecnológicas das unidades industriais.
nesse contexto para o Estado: o de fornecer informações e) (F) A cadeia produtiva da indústria produz transforma-
que permitissem conhecer e conquistar terras, facilitando o ções nas atividades rurais, subordinando o campo
domínio e o controle dos novos espaços conquistados. à cidade.
03 D 08 D
No fragmento extraído da obra Sentimento do mundo, O mundo globalizado organiza-se sobre a interdependên-
o poeta Carlos Drummond de Andrade traz na memó- cia existente entre todas as nações do planeta que têm seu
ria elementos que revelam o sentimento de saudade da embasamento caracterizado sobre uma constante evolução
pequena Itabira, cidade onde nasceu. dos meios de comunicação e transporte, caracterizando
uma rede global por meio da tecnologia da informação.
04 C
09 C
Para a corrente possibilista, pode haver influências recípro-
cas entre o ser humano e o meio natural, pois determi- A Revolução Tecnológica que surgiu na década de 1970
nado povo transforma o meio no decurso histórico a fim provocou uma profunda reestruturação econômica, criando
de garantir a sobrevivência. um novo mundo. A sociedade informacional flexibilizou as
empresas, aumentou a concorrência e diversificou as relações
05 A de trabalho, em uma nova forma de organização do espaço
global. Tais processos, em combinação e correlação, reper-
Para os geógrafos da corrente da Geografia Humanística, a
cutiram na conectividade dos agentes econômicos, fazendo
análise das mudanças espaciais não se prende apenas aos
com que, em um curto tempo, novas tecnologias e novos pro-
fatores físicos e sociais que incidem sobre a produção da pai-
dutos sejam criados.
sagem humana, mas inclui a percepção, a conduta e o senti-
mento das pessoas em relação às paisagens e aos lugares.
06 B
ATIVIDADES
PROPOSTAS
A segunda metade do século XX foi marcada por confrontos, 01 C
movimentos de libertação e questionamentos do sistema
mundial de dominação. A desigualdade na distribuição de Para a Geografia, o território é a dimensão política do espaço
riqueza entre os países do mundo, e no interior deles, e o e é determinado com base nas relações de poder.
atraso econômico em que vivem várias nações subdesenvol-
02 C
vidas do planeta foram fatos analisados historicamente e rela-
cionados com os conflitos que ocorriam no interior das classes a) (F) Na representação do espaço, a Geografia se utiliza
sociais e com a dominação colonialista. Buscando questio- dos diversos elementos da Cartografia (símbolos,
nar o papel assumido até então pela Geografia Tradicional, escalas, projeções etc.).
Pré-Vestibular – Livro 1
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13 E 02 B
A questão trata do processo de desterritorialização produ- A diferença de iluminação é causada pelo movimento que a
tiva de refinarias, cuja instalação deve priorizar a facilidade Terra executa em torno do seu eixo (rotação), originando a
de circulação do petróleo para diversos centros de con- sucessão dos dias e das noites. O movimento ocorre de oeste
sumo, necessitando de investimentos em tecnologia de para leste, o que justifica o Sol “se deitar” primeiro na França.
transportes e comunicações.
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A interpretação do fragmento revela uma ordem de ilumi-
A agricultura de precisão consiste na aplicação de técnicas nação da Terra que se dá em consequência do movimento
e tecnologias a fim de se obter um aumento na qualidade de rotação. A Terra gira de oeste para leste, justificando o
da produção. A automação da produção possibilita um nascer do Sol primeiro na cidade que se encontra a leste.
ganho de produtividade para a agricultura, reduzindo a
competitividade do pequeno produtor. 04 C
PROPOSTAS
em determinadas regiões.
ATIVIDADES
PARA SALA
ATIVIDADES movimento de translação da Terra em torno do Sol.
b) (F) As estações do ano destacadas na ilustração ocor-
rem durante o solstício de 21 de junho.
01 B c) (V) O início das estações de verão no Hemisfério Norte
O dia 21 de junho é a data de início do solstício de verão no e de inverno no Hemisfério Sul ocorre no ponto de
Hemisfério Norte, quando o Sol incide perpendicularmente maior afastamento da Terra em relação ao Sol (afélio).
ao Trópico de Câncer, e de início do solstício de inverno no d) (F) No período do ano considerado, o Sol incide per-
Hemisfério Sul. Considerando que o avião se encontra no pendicularmente à faixa atravessada pelo Trópico
meio da trajetória às 12h (horário de Brasília) na rota São de Câncer.
Paulo (SP) – Maringá (PR), no solstício de inverno, os raios e) (F) No período indicado, o Hemisfério Norte recebe
solares incidirão com ângulo oblíquo no lado direito do avião. maior quantidade de luz do que o Hemisfério Sul.
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02 A 07 D
Na data do voo, o Hemisfério Sul da Terra se encontra no É preciso partir da afirmação de que o Rio de Janeiro (Brasil)
solstício de verão, que inicia em 21 de dezembro, momento é o fuso de referência e lá são 17 horas. Feito isso, é preciso
em que o Sol incide perpendicularmente ao Trópico de
atentar-se apenas para as duas últimas colunas da tabela e
Capricórnio. A viagem foi realizada no sentido sul-norte
(Brasília-Belém) no período da manhã, logo, pode-se afir- perceber que Londres (Reino Unido) está localizada a +3h do
mar que nessa época do ano os raios solares incidirão ao fuso de referência (17 + 3) = 20 horas. San Francisco (EUA) está
longo de todo o tempo atrás e à direita da aeronave. localizada a −5h do fuso de referência (17 – 5) = 12 horas.
E por fim, Cairo (Egito) está localizado a +5h do fuso de
03 E referência (17+ 5) = 22 horas.
I. Devido à incidência dos raios solares, a superfície do pla-
neta se aquece durante o dia. A ausência dos raios solares 08 B
resfria a superfície durante a noite.
O Brasil possui 4 fusos horários. São Paulo (SP) fica no 2o fuso,
II. O ângulo de incidência da radiação solar é o máximo
com uma diferença de −3 h em relação a Greenwich. Já o
na Linha do Equador (ângulos de 90º) e diminui em
direção às regiões polares (áreas de alta latitude). estado do Mato Grosso do Sul fica no 3o fuso, com uma dife-
III. Por conta do movimento de translação e do eixo de rença de −4 h em relação a Greenwich. Logo, entre São Paulo
inclinação do planeta, a incidência da radiação solar e Mato Grosso do Sul, há uma diferença de 1 hora. Então, um
varia muito ao longo do ano nas regiões temperadas. avião que sai de São Paulo (SP) às 9h para Campo Grande (MS)
em uma viagem de uma hora pousa na capital sul-mato-gros-
04 B sense às 9h no horário local.
Quando em Porto Alegre (RS) são 8h do dia 1o de janeiro de
2010 (horário de verão), em Belém (PA), são 7h do mesmo dia,
09 B
pois se encontram no mesmo fuso e a capital paraense não
adota o horário de verão. Considerando que a viagem tem Utilizando os conhecimentos sobre coordenadas cartográfi-
duração de 2 dias e 8h, a família deve chegar a Belém às 15h cas, é preciso considerar que o primeiro número faz referência
do dia 3 de janeiro de 2010. à latitude, e, o segundo, à longitude. Logo, a alternativa A é
falsa, pois a latitude é zero. As alternativas C e D são falsas,
05 A pois a longitude é 120º Leste. O Meridiano de Greenwich
A diferença entre Manaus e Pequim é de 180º, que corres- corta o continente africano, que pouco ultrapassa os 50° L.
ponde a 12 horas. Quando João recebeu a ligação tele-
fônica às 9h da manhã da segunda-feira, em Manaus, os
relógios registravam 21h do dia anterior (domingo). 10 B
A Copa do Mundo de Futebol da FIFA de 2014 aconteceu
Domingo Segunda-feira
21h 22h 23h 24h 01h 02h 03h 04h 05h 06h 07h 08h 09h
no Brasil, quando o país estava entrando no inverno. Com
Maria João
base nessa informação, os países do Hemisfério Norte
Manaus Pequim (Rússia, Alemanha e Croácia) entravam no verão no mesmo
período citado.
60° W 45° 30° 15° 0 15° 30° 45° 60° 75° 95° 105° 120° E
Meridiano de
Greenwich
11 E
06 C
Considerando o movimento do Sol no céu, a melhor opção é
A disputa da medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016 entre inserir a entrada de raios a leste, para aproveitar a incidência
Brasil e Alemanha foi realizada às 17h30 do dia 20 de agosto
solar no período da manhã, tanto no inverno quanto no verão.
de 2016. Considerando que o jogo foi realizado no Rio de
Janeiro (45° W.Gr.) e transmitido em tempo real para a capital
da Alemanha, Berlim (150° E.Gr.), a diferença horária é de 4 12 B
horas. Sabendo-se que, na ocasião, Berlim seguia o horário
de verão com o acréscimo de 1 hora, o jogo foi, portanto, Em razão da inclinação do eixo da Terra (23°27'30"), no pri-
transmitido às 22h30, conforme o esquema a seguir. meiro dia de inverno do Hemisfério Sul, os raios solares inci-
dem perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer. Dessa
18:30' 19:30' 20:30'
Berlim 21h30 forma, as sombras do Brasil estarão para o sul. No Brasil,
Rio de Janeiro
com horário de quanto maior o afastamento da cidade em relação ao Equa-
17h30
verão 22h30
dor, maior será o comprimento das sombras. A cidade de
45° W 30° W 15° W 0° 15° E
Macapá, cortada pela Linha do Equador, apresenta menor
Meridiano de
Greenwich comprimento de sombra projetada pela vareta.
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Módulo 3
02 a) A
alteração de tamanho nas áreas continentais, na pro-
jeção de Mercator, ocorre de forma que há, no Equador,
distorções pequenas que vão se ampliando conforme
se dá a aproximação dos polos. Já na projeção de Peters,
independentemente da latitude, as proporções entre
os tamanhos das áreas dos continentes permanecem as
mesmas.
b) As formas continentais, na projeção de Mercator, possuem
deformações menores em latitudes baixas, havendo uma
ampliação dessas deformidades nas latitudes médias e
altas. Na projeção de Peters, por sua vez, há mais distor-
ções nas representações das formas devido aos contornos
dos continentes com alongamentos norte-sul, em latitu-
des baixas, e com achatamento longitudinal em latitudes
médias e altas.
03 a) A
projeção cilíndrica é realizada de modo que são projeta-
dos em um cilindro os pontos que formam a Terra, tornan-
do-se um plano, o mapa, quando essa forma é aberta. Essa
projeção apresenta distorções polares e, usualmente, é uti-
lizada para representar planisférios. Já na projeção cônica,
os pontos que formam a Terra se projetam em um cone
que, ao ser aberto, se torna o mapa. Essa projeção é pro-
pícia para representar áreas de latitudes médias e médias
altas. Na projeção plana (também chamada de azimutal),
por sua vez, parte-se de um ponto central (o azimute) para
representar áreas do planeta sobre um plano. Costuma-se
utilizar essa projeção para confeccionar mapas polares;
contudo, por meio dela, pode-se representar a Terra par-
tindo-se de um ponto qualquer.
b) Na projeção de Peters, destaca-se a área proporcional
dos continentes, havendo a distorção de suas formas,
enquanto, na de Mercator, evidencia-se a forma, ocor-
rendo a distorção das áreas continentais.
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