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ÍNDICE

Introdução..........................................................................................................................1
Fundamentação teórica......................................................................................................2
Causas................................................................................................................................2
Diagnóstico........................................................................................................................3
Prognostico........................................................................................................................4
Funções..............................................................................................................................4
Complicações....................................................................................................................5
Tratamento.........................................................................................................................6
Prevenção..........................................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................9
Referencia. Bibliográfica.................................................................................................10

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Introdução

A amigdalite é uma condição médica comum que envolve a inflamação das


amígdalas, que são estruturas linfoides localizadas na parte de trás da garganta. Esta
condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas e é frequentemente
associada a sintomas como dor de garganta, dificuldade para engolir, febre, inchaço das
amígdalas e gânglios linfáticos cervicais aumentados.

Além disso, a amigdalite recorrente ou crônica pode impactar significativamente


a qualidade de vida dos pacientes, levando a considerações sobre a remoção cirúrgica
das amígdalas (tonsilectomia).

Esta introdução tem como objetivo fornecer uma visão geral abrangente da
amigdalite, abordando sua etiologia, manifestações clínicas, opções de tratamento e
considerações clínicas relevantes. A compreensão aprofundada desta condição é
fundamental para garantir o diagnóstico preciso, o manejo eficaz e o bem-estar dos
pacientes afetados.

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Fundamentação teórica

A amigdalite é uma condição médica comum que afeta as amígdalas, que são
estruturas linfoides localizadas na parte de trás da garganta. Esta condição pode ser
causada por infecções virais ou bacterianas e é frequentemente associada a sintomas
como dor de garganta, dificuldade para engolir, febre, inchaço das amígdalas e gânglios
linfáticos cervicais aumentados.

A amigdalite pode impactar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em


crianças e adolescentes. A forma bacteriana, especialmente quando causada por
Streptococcus pyogenes, requer tratamento com antibióticos para prevenir complicações
potenciais, como febre reumática. Além disso, a amigdalite recorrente ou crônica pode
impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, levando a considerações
sobre a remoção cirúrgica das amígdalas (tonsilectomia).

Causas

A amigdalite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, incluindo


vírus, bactérias e, em alguns casos, fungos. As infecções virais são responsáveis pela
maioria dos casos de amigdalite, enquanto as infecções bacterianas, especialmente
aquelas causadas pelo Streptococcus pyogenes, também desempenham um papel
significativo. Aqui estão mais detalhes sobre as causas da amigdalite:

 Infecções virais: Vários vírus podem desencadear amigdalite, incluindo o vírus


Epstein-Barr (causador da mononucleose infecciosa), adenovírus, rinovírus,
influenza, parainfluenza e outros. A amigdalite viral é comum e geralmente se
resolve por conta própria, sem a necessidade de tratamento antibiótico.
 Infecções bacterianas: O Streptococcus pyogenes, também conhecido como
estreptococo do grupo A, é uma das principais causas de amigdalite bacteriana.
Outras bactérias, como o Staphylococcus aureus, também podem desencadear
infecções das amígdalas. A amigdalite bacteriana pode ser mais grave do que a
viral e, em alguns casos, requer tratamento com antibióticos para prevenir
complicações.
 Outras causas: Em casos menos comuns, a amigdalite pode ser causada por
fungos, como Candida albicans, especialmente em pessoas com sistema

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imunológico comprometido. Além disso, fatores não infecciosos, como alergias,
irritantes ambientais e refluxo gastroesofágico, também podem contribuir para a
inflamação das amígdalas em alguns indivíduos.

É importante ressaltar que a causa da amigdalite pode influenciar o manejo


clínico da condição. Por exemplo, a amigdalite bacteriana frequentemente requer
tratamento com antibióticos, enquanto a amigdalite viral geralmente é tratada de forma
sintomática, com foco no alívio dos sintomas. O diagnóstico preciso da causa subjacente
da amigdalite é essencial para garantir o tratamento adequado e a prevenção de
complicações.

Diagnóstico

O diagnóstico da amigdalite geralmente é feito com base na história clínica,


exame físico e, em alguns casos, testes laboratoriais. Aqui estão os principais métodos
usados para diagnosticar a amigdalite:

 História clínica e exame físico: O médico geralmente começa avaliando os


sintomas do paciente, como dor de garganta, dificuldade para engolir, febre,
inchaço das amígdalas, entre outros. Durante o exame físico, o médico pode
observar as amígdalas em busca de sinais de inflamação, pus ou outras
anormalidades.
 Testes laboratoriais: Em casos suspeitos de amigdalite bacteriana, o médico
pode realizar um teste rápido de antígeno estreptocócico (TRAE) para detectar a
presença de Streptococcus pyogenes. Se o TRAE for positivo, confirma-se a
presença de uma infecção estreptocócica. Em alguns casos, o médico pode
solicitar uma cultura de garganta para identificar o agente infeccioso causador da
amigdalite.
 Exames complementares: Em situações mais complexas ou quando há suspeita
de complicações, o médico pode solicitar exames complementares, como
hemograma completo, para avaliar a contagem de glóbulos brancos, ou exames
de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, para avaliar
o tamanho das amígdalas e possíveis complicações.

O diagnóstico preciso da causa subjacente da amigdalite é essencial para garantir


o tratamento adequado. Com base nos resultados dos testes e exames, o médico pode

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determinar se a amigdalite é de origem viral, bacteriana ou fúngica, o que influenciará o
plano de tratamento. É importante buscar orientação médica para obter um diagnóstico
preciso e o tratamento adequado para a amigdalite.

Prognostico

O prognóstico da amigdalite geralmente é bom, especialmente quando a condição é


diagnosticada e tratada adequadamente. Aqui estão alguns aspectos importantes a
considerar em relação ao prognóstico da amigdalite:

 Amigdalite viral: A maioria dos casos de amigdalite viral melhora por conta
própria dentro de uma a duas semanas, com tratamento sintomático para alívio
da dor e febre. O prognóstico é geralmente favorável, e complicações são raras.
 Amigdalite bacteriana: A amigdalite causada por bactérias, especialmente o
Streptococcus pyogenes, geralmente responde bem ao tratamento com
antibióticos. Quando diagnosticada e tratada precocemente, a maioria dos
pacientes apresenta melhora rápida dos sintomas e um bom prognóstico. No
entanto, se não tratada adequadamente, a amigdalite bacteriana pode levar a
complicações, como febre reumática e glomerulonefrite.
 Complicações: Em casos raros, a amigdalite não tratada ou mal tratada pode
levar a complicações, como abscessos periamigdalianos (acúmulo de pus ao
redor das amígdalas), obstrução das vias aéreas superiores, febre reumática,
glomerulonefrite e propagação da infecção para outras áreas, como os seios
paranasais.
 Amigdalectomia: Em alguns casos de amigdalite recorrente ou crônica, pode
ser recomendada a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia). A
amigdalectomia é um procedimento comum e seguro, e muitas vezes resulta em
alívio duradouro dos sintomas.

Funções

As amígdalas, que são as estruturas frequentemente afetadas pela amigdalite,


desempenham várias funções importantes no sistema imunológico e respiratório. Aqui
estão algumas das principais funções das amígdalas:

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 Defesa imunológica: As amígdalas fazem parte do sistema imunológico e
desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções. Elas
são compostas por tecido linfoide, que contém glóbulos brancos, como linfócitos
e macrófagos, que ajudam a combater e destruir patógenos, como vírus e
bactérias, que entram no corpo através da boca e do nariz.
 Filtragem de patógenos: As amígdalas atuam como uma barreira protetora,
ajudando a filtrar e capturar patógenos que entram no corpo através da
respiração e da ingestão de alimentos. Isso ajuda a prevenir a disseminação de
infecções para outras partes do corpo.
 Produção de anticorpos: As amígdalas são capazes de produzir anticorpos em
resposta à exposição a patógenos. Esses anticorpos ajudam a fortalecer a
resposta imunológica do corpo e a combater infecções.
 Resposta imunológica adaptativa: As amígdalas desempenham um papel
importante na resposta imunológica adaptativa, ajudando o corpo a reconhecer e
lembrar-se de patógenos específicos, o que pode fornecer imunidade a longo
prazo contra infecções repetidas.
 Regulação da inflamação: As amígdalas desempenham um papel na regulação
da resposta inflamatória do corpo, ajudando a controlar a inflamação em
situações de infecção e lesão.

Complicações

A amigdalite, que é a inflamação das amígdalas, pode levar a várias


complicações se não for tratada adequadamente. Alguns exemplos de complicações
associadas à amigdalite incluem:

 Abscesso periamigdaliano: Em casos graves de amigdalite, pode ocorrer um


abscesso periamigdaliano, que é um acúmulo de pus ao redor das amígdalas.
Isso pode causar dor intensa, dificuldade para engolir, febre e inchaço na região
da garganta.
 Infecções secundárias: A amigdalite pode levar ao desenvolvimento de
infecções secundárias, como otite média (infecção do ouvido médio), sinusite
(infecção dos seios paranasais) e faringite estreptocócica.

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 Dificuldade para respirar: Em casos de amigdalite grave, o inchaço das
amígdalas pode levar à obstrução das vias aéreas superiores, causando
dificuldade respiratória.
 Febre reumática: A amigdalite estreptocócica não tratada pode aumentar o
risco de desenvolver febre reumática, uma doença inflamatória que afeta o
coração, as articulações, a pele e o cérebro.
 Glomerulonefrite: A amigdalite estreptocócica não tratada também pode
aumentar o risco de desenvolver glomerulonefrite, uma condição na qual os rins
ficam inflamados.
 Infecções recorrentes: Se a amigdalite não for tratada adequadamente, pode
levar a infecções recorrentes das amígdalas, o que pode resultar em
complicações adicionais.

É importante buscar atendimento médico se houver suspeita de amigdalite ou se


os sintomas persistirem, para receber um diagnóstico preciso e um plano de tratamento
adequado. Em alguns casos, a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia) pode
ser considerada como forma de tratamento, especialmente em casos de amigdalite
recorrente ou crônica.

Tratamento

O tratamento da amigdalite pode variar dependendo da causa subjacente da


inflamação das amígdalas. No entanto, aqui estão algumas opções comuns de
tratamento para a amigdalite:

 Repouso e hidratação: Descansar e manter-se bem hidratado é fundamental


para ajudar o corpo a combater a infecção e aliviar os sintomas.
 Medicamentos para alívio dos sintomas: O uso de analgésicos como
paracetamol (Tylenol) ou ibuprofeno (Advil, Motrin) pode ajudar a reduzir a
febre, a dor de garganta e o desconforto.
 Antibióticos: Se a amigdalite for causada por uma infecção bacteriana, como a
amigdalite estreptocócica, o médico pode prescrever antibióticos, como
penicilina ou amoxicilina, para combater a infecção.

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 Anti-inflamatórios: Em alguns casos, anti-inflamatórios não esteroidais
(AINEs), como ibuprofeno, podem ser prescritos para reduzir a inflamação e
aliviar a dor.
 Gargarejos com água salgada: Fazer gargarejos com água morna e sal pode
ajudar a aliviar a dor de garganta e reduzir a inflamação das amígdalas.
 Sprays ou pastilhas para a garganta: Produtos de venda livre, como sprays
anestésicos ou pastilhas para a garganta, podem proporcionar alívio temporário
da dor e da irritação.

Em casos de amigdalite recorrente ou crônica, ou se houver complicações


graves, como abscessos periamigdalianos, o médico pode considerar a remoção
cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia) como forma de tratamento.

É importante procurar orientação médica para receber um diagnóstico preciso e


um plano de tratamento adequado, especialmente se os sintomas persistirem ou se
houver suspeita de complicações.

Prevenção

A prevenção da amigdalite pode ser desafiadora, pois ela pode ser causada por
vírus e bactérias comuns que estão presentes no ambiente. No entanto, algumas medidas
podem ajudar a reduzir o risco de contrair amigdalite ou minimizar a gravidade dos
sintomas. Aqui estão algumas estratégias de prevenção:

 Higiene das mãos: Lavar as mãos regularmente com água e sabão,


especialmente após tossir, espirrar ou estar em contato com pessoas doentes,
pode ajudar a reduzir a transmissão de vírus e bactérias que podem causar
amigdalite.
 Evitar contato próximo com pessoas doentes: Evitar o contato próximo com
pessoas que tenham infecções respiratórias, como resfriado, gripe ou amigdalite,
pode ajudar a reduzir o risco de contrair a doença.
 Vacinação: Receber vacinas contra doenças infecciosas, como a vacina contra a
gripe e a vacina contra o vírus Epstein-Barr (causador da mononucleose
infecciosa), pode ajudar a prevenir infecções que podem levar à amigdalite.

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 Evitar compartilhar utensílios e objetos pessoais: Evitar compartilhar copos,
talheres, toalhas e outros objetos pessoais com pessoas que possam estar
infectadas pode ajudar a reduzir o risco de contrair infecções que podem levar à
amigdalite.
 Manter um estilo de vida saudável: Manter um sistema imunológico saudável
por meio de uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, sono
adequado e redução do estresse pode ajudar a fortalecer a capacidade do corpo
de combater infecções.
 Evitar fumar e exposição ao fumo passivo: O tabagismo e a exposição ao
fumo passivo podem aumentar o risco de infecções respiratórias, incluindo a
amigdalite.

Embora essas medidas possam ajudar a reduzir o risco de contrair amigdalite, é


importante lembrar que nem sempre é possível prevenir completamente a doença,
especialmente em ambientes onde a transmissão de vírus e bactérias é comum. Em caso
de dúvidas ou preocupações sobre a prevenção da amigdalite, é recomendável consultar
um médico para obter orientações personalizadas.

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Conclusão

Em resumo, a amigdalite é uma condição médica comum que pode afetar


pessoas de todas as idades. Compreender sua etiologia, manifestações clínicas e opções
de tratamento é fundamental para garantir o diagnóstico preciso, o manejo eficaz e o
bem-estar dos pacientes afetados. A pesquisa contínua e a conscientização sobre a
amigdalite são essenciais para melhorar a qualidade de vida daqueles que sofrem com
essa condição.

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Referencia Bibliográfica

Título: "Tonsillectomy or Adenotonsillectomy versus Non-Surgical Management for OSA in


Children" Autores: Stacey L. Ishman, MD, MPH, Raouf S. Amin, MD, Shalini Parikh, MD,
MPH, Ron B. Mitchell, MD, and the Pediatric Otolaryngology Working Group on Sleep
Disordered Breathing Publicação: Pediatrics, Volume 134, Issue 2, August 2014, Páginas 206-
214 DOI: 10.1542/peds.2014-0510

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