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NUTRIÇÃO
Tomo 7
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Material Específico – Nutrição – Tomo 7 – CQA/UNIP
NUTRIÇÃO
TOMO 7
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Material Específico – Nutrição – Tomo 7 – CQA/UNIP
Questão 1
Questão 1.1
O Programa Nacional de Alimentação do Escolar (PNAE), que visa à segurança alimentar e
nutricional dos escolares, tem apresentado avanços em relação a seus objetivos, gestão e
execução. Acerca do que o nutricionista responsável técnico pelo programa deve considerar
ao realizar o planejamento de suas atividades, avalie as afirmações a seguir.
I. Devem ser observados o perfil epidemiológico da população atendida e a vocação
agrícola da região ao se realizar o planejamento do cardápio.
II. Pelo menos 30% dos gêneros alimentícios do cardápio devem ser provenientes da
agricultura familiar.
III. Devem estar presentes no cardápio semanal, pelo menos, três porções de frutas e
hortaliças, e as bebidas à base de frutas podem substituir a oferta de frutas in natura.
IV. O uso de bebidas açucaradas de baixo teor nutricional é permitido na alimentação, desde
que, no máximo, ocorra duas vezes por semana.
V. Doces, preparações semiprontas ou alimentos concentrados devem ser restritos nos
cardápios escolares.
É correto apenas o que se afirma em
A. I, II e V.
B. I, III e IV.
C. I, IV e V.
D. II, III e IV.
E. II, III e V.
1. Introdução teórica
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Há alunos que trocam as refeições ofertadas na escola por alimentos vendidos nas
cantinas escolares e há alunos que estudam em escolas que não fazem parte do PNAE.
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Tendo em vista esse panorama, surgiram orientações federais para a criação de cantinas
escolares saudáveis.
Em 2020, foi publicada a Resolução Nº 6, de 08 de maio de 2020, que dispõe sobre o
atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Em relação às diretrizes do programa, o artigo 5 dispõe que:
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lado, a detecção de sinais e sintomas de agravos em saúde deve ser considerada, pois
promove ações positivas no ambiente coletivo. Nesse espaço, entre os ideais, a promoção
de uma alimentação saudável é imprescindível.
2. Indicações bibliográficas
• BRASIL. Resolução CFN N° 380/2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do
nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área
de atuação, e dá outras providências. Disponível em <
file:///C:/Users/User/Downloads/areas_atuacao_nutricionistas_res_380.pdf>. Acesso em
29 de jun. 2016.
• BRASIL. Ministério da Educação. Fundo nacional de desenvolvimento da educação.
Resolução/CD/FNDE N° 26 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da
alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de
Alimentação escolar – PNAE. Disponível em
<http://www.rebrae.com.br/banco_arquivos/arquivos/legislacao_pnae/Nova%20Resolu
%C3%A7%C3%A3o%20PNAE%2026%20de%2017-06-2013.pdf>. Acesso em 13 mai.
de 2014.
• BRASIL. Ministério da educação. Fundo nacional de desenvolvimento da educação. Nota
Técnica Nº 01, de 15 de janeiro de 2014. Restrição da oferta de doces e preparações
doces na alimentação escolar. Disponível em
<file:///C:/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20documentos/Downlo
ads/nota_tecnica_02-2014_doce-e-preparacoes-doces%20(2).pdf>. Acesso em 17 nov.
de 2014.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno do gestor do PSE/Ministério da Saúde, Ministério
da Educação. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 68 p.: il. Disponível
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_gestor_pse.pdf>. Acesso em 29
abr. 2016.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Programa saúde na escola. Disponível em
<http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php>. Acesso em 29 abr. 2016.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Manual das cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação
saudável/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.56 p.: il. color. Série B. Textos
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Questão 2
Questão 2.2
Uma nutricionista que atua em uma equipe de saúde ampliada da Atenção Básica atendeu
uma adolescente de 16 anos de idade, com baixo nível socioeconômico, que cursa o 8º ano
do Ensino Fundamental, com as seguintes características: peso: 72,7kg; altura: 165cm;
índice de massa corporal (IMC) = 26,73kg/m2; estágio de Tanner: P5, M5; idade da
menarca: 10 anos; consumo alimentar: 1º dia: 2600kcal, 2º dia: 3000kcal, 3º dia: 2800kcal.
A adolescente relatou baixo consumo de frutas, verduras e derivados do leite.
Pelo menos três vezes na semana a adolescente faz refeições fora do domicílio.
Com relação a essa avaliação nutricional e tema correlato, assinale a alternativa correta.
A. A adolescente encontra-se na fase de estirão do crescimento e, por esse motivo,
recomenda-se um plano alimentar para manutenção do peso atual.
B. A idade, o peso e a composição corporal da adolescente são informações suficientes para
a avaliação do seu estado nutricional.
C. A necessidade média estimada (EAR=Estimated Average Requirement) utilizada na
avaliação dietética é o valor de ingestão de um nutriente, estimado para atender às
necessidades de 50% dos indivíduos de um grupo específico.
D. A necessidade energética estimada (EER=Estimated Energy Requeriment) da
adolescente pode ser calculada pela média de consumo energético de, pelo menos, três
dias de consumo alimentar.
E. A adolescente necessita de suplementação medicamentosa de 1300mg de cálcio, devido
ao baixo consumo de leite e derivados.
1. Introdução teórica
1.1. Adolescência
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Figura 2 - As diversas fases de desenvolvimento puberal, considerando os pêlos pubianos em ambos os sexos e a genitália
no sexo masculino.
Disponível em <http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=52#>. Acesso em 17 nov. 2015.
Sexo feminino
• P1 - fase de pré-adolescência (não há pelugem).
• P2 (9-14 anos) - presença de pelos longos, macios e ligeiramente
pigmentados ao longo dos grandes lábios.
• P3 (10-14,5 anos) - pelos mais escuros e ásperos sobre o púbis.
• P4 (11-15 anos) - pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é
consideravelmente menor que a do adulto.
• P5 (12-16,5 anos) - pelugem do tipo adulto, cobrindo todo o púbis e a
virilha.
Sexo masculino
• P1 - fase de pré-adolescência (não há pelugem).
• P2 (11-15,5 anos) - presença de pelos longos, macios e ligeiramente
pigmentados na base do pênis.
• P3 (11,5-16 anos) - pelos mais escuros e ásperos sobre o púbis.
• P4 (12-16, 5 anos) - pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é
consideravelmente menor que a do adulto.
• P5 (15-17 anos) - pelugem do tipo adulto, estendendo-se até a face
interna das coxas.
Genitália (sexo masculino)
• G1 (9,5-13,5 anos) - pré-adolescência (infantil).
• G2 (10-13,5 anos) - crescimento da bolsa escrotal e dos testículos, sem
aumento do pênis.
• G3 (10,5-15 anos) - ocorre também aumento do pênis, inicialmente em
toda a sua extensão.
• G4 (11,5-16 anos) - aumento do diâmetro do pênis e da glande,
crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele escurece.
• G5 (12,5-17 anos) - tipo adulto (MENESES, OCAMPOS E TOLEDO, 2008).
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Quadro 1. Equações para estimativa da necessidadede energética (EER – estimated energy requirements) para
adolescentes eutróficos segundo sexo e nível de atividade física.
Sexo Equação
Masculino EER= 88,5-61,9 x (idade em anos) + atividade física x [(26,7 X peso em kg) +
903 x (estatura em m)] + 25 (Kcal de energia em deposição)
Feminino EER= 135,5-30,8 x (idade em anos) + atividade física x [(10 X peso em kg)
+934 x(estatura em m)] +25(kcal de energia em deposição)
Fonte. Otten, Hellwig e Meyers, 2006.
Os níveis de atividade física (AF) são: sedentário (AF=1 para meninos e meninas),
pouco ativo (AF=1,13 para meninos e AF=1,16 meninas), ativo (AF=1,26 para meninos e
AF= 1,31 meninas) e muito ativo (AF=1,42 para meninos e AF=1,56 meninas) (OTTEN,
HELLWIG e MEYERS, 2006).
1.2. EAR
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1.4. Macronutrientes
1.5. Micronutrientes
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2. Indicações bibliográficas
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<http://www.who.int/dietphysicalactivity/publications/trs916/download/en/>. Acesso em
02 fev. 2016.
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Questão 3
Questão 3.3
As Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) hospitalares são sistemas complexos e
dinâmicos que têm como principal objetivo a assistência nutricional. Considerando uma UAN
de hospital público de grande porte, modalidade autogestão, sistema de distribuição
descentralizado e que fornece 1000 refeições/dia, assinale a opção correta.
A. O ciclo PDCA (do inglês: Plan=Planejamento, Do=Executar, Check=Controlar, Act=Agir)
é uma ferramenta de qualidade que permite a melhoria contínua dos processos, portanto
é aplicável às UANs.
B. A cozinha geral propicia maior variedade de preparações quando comparada à cozinha
dietética, que possibilita menor variedade.
C. O sistema de compras por pregão eletrônico, apesar de apresentar mais agilidade no
processo licitatório, não pode ser aplicado em hospitais públicos.
D. A variedade das preparações do cardápio deve ser priorizada para os pacientes que
apresentam inapetência, em substituição do receituário padrão que limita a elaboração
de novas preparações.
E. Os fluxos das UANs hospitalares não devem levar em consideração os seus cruzamentos,
a fim de evitar possíveis riscos de contaminação alimentares.
1. Introdução teórica
1.1. UANS
Abreu, Spinelli e Zanardi (2009) definem a UAN como um serviço organizado que
compreende uma sucessão de atividades para ofertar refeições balanceadas, com base nos
aspectos higiênicos, nas necessidades dos comensais e nos limites financeiros da instituição.
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Segundo, Popolim (2007), esses diferentes tipos de gestão são classificados conforme
segue.
• Autogestão: a própria empresa possui e gerencia a UAN, produzindo
refeições que serve a seus funcionários.
• Concessão: a empresa cede seu espaço de produção e distribuição para um
particular ou para uma empresa especializada em administração de
restaurantes, livrando-se dos encargos da gestão de UAN.
• Refeição transportada: a UAN está estabelecida em uma empresa
especializada na produção de refeições, transportando e distribuindo para
um local conveniado que não dispõe de cozinha, somente de refeitório.
1.3. Qualidade
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2. Indicações bibliográficas
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Questão 4
Questão 4.4
A alfarroba é uma vagem utilizada na indústria de alimentos para produção de goma e
espessantes. A farinha extraída da polpa dessa vagem, quando torrada e moída, permite a
obtenção de um pó usado em substituição ao cacau na produção de várias preparações
culinárias doces. Um bolo de alfarroba produzido segundo receita elaborada no laboratório
de técnica dietética de uma universidade apresentou, para cada 100g avaliados, uma
diferença de 410kcal a menos quando comparado a um bolo de chocolate de massa pronta.
Essa diferença é proveniente, principalmente, da diferença de composição do item gorduras
totais.
Disponível em <http://www.unicamp.br>. Acesso em 8 ago. 2013 (com adaptações).
A análise calórica realizada das duas receitas e as informações nutricionais apresentadas nas
tabelas avaliam que é possível recomendar o consumo do bolo de alfarroba para indivíduos
com
A. doença celíaca, porque o pó de alfarroba, se comparado ao pó de chocolate, tem menor
teor de gorduras totais e saturadas e maior teor de fibras alimentares, além disso, a
massa preparada com pó de alfarroba não apresenta glúten.
B. dislipidemias, porque o pó de alfarroba, se comparado ao pó de chocolate, tem menor
teor de gorduras totais e saturadas, além de apresentar semelhante teor de fibras
alimentares.
C. constipação intestinal, porque o pó de alfarroba, se comparado ao pó de chocolate, tem
menor teor de gorduras totais e saturadas e maior teor de fibras alimentares.
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1. Introdução teórica
O fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua L.), árvore nativa dos países mediterrâneos,
pode ser utilizado em receitas como substituto do cacau. Por meio dele, obtém-se a polpa
que, após secagem, trituração e torrefação, dá origem ao pó ou à farinha de alfarroba, de
cor e sabor similares ao cacau (MEDEIROS e LANNES, 2010).
Compostos estimulantes, como a cafeína e a teobromina, presentes no cacau e
considerados por diversos autores como fatores antinutricionais não são encontrados na
farinha de alfarroba. Esse produto é obtido da mistura de derivados de cacau (Theobroma
cacao L.): chocolate é a massa de cacau e manteiga de cacau, com outros ingredientes,
contendo no mínimo 25% (g/100g) de sólidos totais de cacau, segundo a Resolução RDC Nº
264, de 22 de setembro de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Tanto a alfarroba quanto o cacau são isentos de glúten, mas eles podem ser
utilizados em preparações que contenham glúten, como bolos e bolachas. O pó de chocolate
apresenta maior teor proteico e de gorduras do que a alfarroba, mas o teor de fibras é
semelhante em ambos os alimentos, ainda que, nos produtos apresentados na questão, o pó
de cacau apresente um teor de fibras um pouco maior.
Nota-se, nas tabelas, que a porção usada de chocolate é o dobro da porção da tabela
da composição de alfarroba.
2. Indicações bibliográficas
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Questões 5, 6 e 7
Questão 5.5
Projeção da obesidade em meninos de 5 a 9 anos no período de 1975 a 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis
(DCNT) no Brasil, 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
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Questão 6.6
O conceito de saúde construído na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), cujos pressupostos
ainda hoje são considerados a base de discussão para as práticas neste campo no Brasil, é assim
definido: “Em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições de alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso
e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, é principalmente resultado das
formas de organização social, de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis
de vida”.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Relatório Final da 8a Conferência Nacional de Saúde. 17 a 21 de março de 1986.
Questão 7.7
A alimentação é fator de proteção — ou de risco — para a ocorrência de grande parte das doenças e
causas de morte atuais. Por essa razão, considera-se que a inserção universal, sistemática e
qualificada de ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde, integrada às demais
ações já garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), poderá ter importante impacto na saúde das
pessoas, famílias e comunidades.
Organização Pan-Americana da Saúde. Linhas de cuidado: hipertensão arterial e diabetes. Brasília, 2010 (com adaptações).
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III. Orientar o consumo diário de três porções de frutas e três porções de legumes nas
refeições diárias para todas as famílias.
IV. Avaliar a resolubilidade das ações de alimentação e nutrição assistida realizadas pelas
equipes de Saúde da Família, no âmbito federal.
É correto apenas o que se afirma em
A. I e II. B. I e III. C. III e IV. D. I, II e IV. E. II, III e IV.
1. Introdução teórica
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Figura 1. Benefícios na atuação sobre fatores ambientais e comportamento saudável ao longo do ciclo de vida.
Disponível<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf>. Acesso em 3 mai. 2016.
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Questão 8
Questão 8.8
A produção de refeições e Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs), de modo geral,
obedece aos princípios da organização de trabalho taylorista, com ritmo acelerado, gestão
de múltiplas tarefas, às vezes em condições de trabalho inadequadas. Nesse contexto,
considere um funcionário de 43 anos de idade, que trabalha há 15 anos em uma UAN
institucional. Há cinco anos ele vem relatando cansaço, dores musculares, fraqueza,
alterações do sono, com reflexos na saúde e no comportamento: hipertensão, dispepsia,
taquicardia, tensão e ansiedade. Considere, ainda, que recentemente a empresa em que
esse funcionário trabalha recebeu visita de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego,
que identificou o descumprimento de requisitos exigidos nas seguintes Normas
Regulamentadoras (NR): NR-6, NR-7, NR-9 e NR-17.
Com base na situação hipotética relatada acima, avalie as afirmações a seguir.
I. A NR-7 sugere a elaboração, pelas empresas empregadoras, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de se promover e preservar a
saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
II. Os Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) devem estabelecer critérios e
mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas,
considerando dados obtidos nas avaliações realizadas no controle médico previsto na NR-
7.
III. Para evitar acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, é necessário implantar um
conjunto de medidas técnicas, educativas, médicas e psicológicas, cabendo ao
empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança no trabalho.
IV. Uma UAN bem planejada, entre outras vantagens, proporciona aumento da
produtividade, redução de acidentes de trabalho e da ocorrência de doenças relacionadas
ao trabalho, o que pode contribuir para minimizar os sintomas apresentados pelo referido
funcionário.
É correto apenas o que se afirma em
A. I e II. B. I e IV. C. II e III. D. I, III e IV. E. II, III e IV.
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1. Introdução teórica
Grande parte dos acidentes de trabalho e das doenças em profissionais pode ser
evitada pela implantação de medidas técnicas, educativas, médicas e psicológicas, a fim de
se eliminarem condições inseguras do ambiente ou de instruir os trabalhadores com práticas
preventivas (ABREU; SPINELLI e PINTO, 2016).
As empresas, incluindo as Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), devem ter uma
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), com o intuito de prevenir acidentes,
melhorar a qualidade do ambiente de trabalho e promover a preservação da vida e da saúde
do trabalhador.
Para a redução dos acidentes de trabalho e a prevenção de doenças profissionais, o
Ministério do Trabalho e Emprego instituiu as normas reguladoras relativas à segurança e à
saúde do trabalho.
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ÍNDICE REMISSIVO
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