Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
O resumo simples deve ter um texto com parágrafo único, no máximo 150 palavras, em fonte Calibri,
tamanho 10, apresentando-se um texto claro e sucinto, e, obrigatoriamente apresentando o tema da
pesquisa, a problematização, o(s) objetivo(s) pretendido(s) pelo trabalho, justificando a sua
importância ou originalidade, os principais procedimentos metodológicos adotados, os resultados mais
expressivos e as conclusões, contendo no máximo 15 linhas. Abaixo do resumo devem aparecer as
palavras-chave:
INTRODUÇÃO
A sífilis, ou lues, é uma infecção venérea crônica causada pela espiroqueta Treponema
pallidum. Reconhecida de forma epidêmica pela primeira vez na Europa do século XVI,
quando ficou conhecida como a ‘’grande erupção’’, a sífilis é uma infecção endêmica em todas
as partes do mundo. O T. pallidum é um organismo fastidioso cujo único hospedeiro natural é
o ser humano. A fonte usual da infecção é o contato com lesão cutânea ou de mucosa de
parceiro sexual com sífilis (primária ou secundária) em estágio inicial (ROBBINS, 2018).
1
Trabalho apresentado no 1º Congresso Internacional Ciência e Sociedade (CICS 2023), promovido pelo Centro
Universitário Santo Agostinho, de 04 a 07 de outubro de 2023, em Teresina-PI.
2
Alice Marques Moreira Lima - Mestre em Saúde do Adulto pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA),
Saul Felipe Oliveira Véras – graduando em Medicina pela Universidade Estadual da Região Tocantina do
Maranhão (UEMASUL), Rennan Lima de Souza – graduando em Medicina pela Universidade Estadual da Região
Tocantina do Maranhão (UEMASUL), Lívia Borges Duailibe de Deus – graduando em Medicina pela Universidade
Estadual da Região Tocantina do Maranhão(UEMASUL), Raul Felipe Oliveira Véras - graduado em Enfermagem
pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Possuem 4 estágios de sinais e sintomas, de modo a começar pela primária, que
consiste no aparecimento de uma ferida que não possui dor, coceira, latência e pus,
geralmente é única, localizando-se na porção inicial de contato com a bactéria, aparecendo
entre o décimo e o nonagésimo dia, desaparecendo independente da adesão ao tratamento.
O segundo estágio, secundário, aparece entre a sexta e a vigésima quarta semana, após a
cicatrização, em conjunto com a evidência de manchas, as quais são ricas em bactérias,
explicitando sintomas como febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. As
mencionadas manchas desaparecem em algumas semanas, com ou sem tratamento, trazendo
assim, falsa impressão de cura. O terceiro estágio, também chamado de fase latente, é
assintomático, podendo ser dividido em recente (até um ano da infecção) e tardio (após um
ano da infecção), sendo interrompido pelo aparecimento de sintomas da sífilis secundária ou
da sífilis terciária. O quarto estágio (sífilis terciária) ocorre durante o primeiro ao
quadragésimo ano de infecção, a qual apresenta sintomas como lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, que podem acarretar a morte (BRASIL, 2022).
Por ser uma doença infecto-contagiosa, pode ser transmitida por diversas vias, como
através da relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada (sífilis adquirida),
verticalmente durante a gestação (sífilis congênita), indiretamente através de objetos
contaminados e via sanguínea. (RIBEIRO et al., 2021). O contato com as lesões contagiantes
(cancro duro e lesões secundárias) pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de
sífilis. (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006).
Nesse contexto, existem várias formas de diagnóstico identificadas por meio de 2
tipos: testes diretos ou imunológicos. O teste direto consiste na adoção de exames que
detectam o Treponema pallidum (bactéria causadora da sífilis) diretamente na lesão da pele
ou na úlcera. Contudo, o teste imunológico busca a identificação de anticorpos que o
organismo produz em reação ao contato com essa bactéria, aproximadamente 10 dias após o
aparecimento da úlcera sifilítica. Há duas variações de testes sorológicos: não treponêmicos
(anticorpos não específicos do treponema) como o VDRL (do inglês, Venereal Disease
Research Laboratory), o RPR (do inglês, Rapid Test Reagin) e o TRUST (do inglês, Toluidine Red
Unheated Serum Test) – este pouco encontrado no Brasil – ou testes treponêmicos
(anticorpos específicos do treponema) como o FTA-abs teste de anticorpos treponêmicos
fluorescentes com absorção), o ELISA (Ensaio imunossorvente ligado à e senzima - teste de
quimioluminescência) e o testes de hemaglutinação e aglutinação. Cada um deles possui
2
papel importante no diagnóstico, no controle de cura e na avaliação de reinfecção (FREITAS,
2019).
A lesão característica da sífilis primária é o protossifiloma ou cancro duro,
caracterizado por uma úlcera redonda, indolor, com superfície limpa e firme à palpação,
localiza-se, na maioria dos casos (95%), na genitália ou adjacências, o diagnóstico é feito pela
pesquisa direta do agente infectante. O método prático nesse estágio, teste direto, de
demonstração do Treponema pallidum é a microscopia em campo escuro, sendo os
espiroquetas reconhecidos no exsudato dos protossifilomas como tênues espirais prateadas e
brilhantes, móveis, frequentemente ondulantes e que podem apresentar movimentos
rotatórios. Outrossim, no estágio secundário, é possível a demonstração do espiroqueta em
campo escuro no exsudato dos condilomas planos ou em material colhido por punção do
linfonodo, sendo os testes sorológicos habitualmente positivos. Dessa forma, o teste
sorológico padrão não treponêmico mais comumente usado nesse estágio é o VDRL, o teste
treponêmico específico FTA-abs e o de microhemaglutinação, indicados quando se suspeita de
uma reação falsa positiva. Logo, soma-se a esses o diagnóstico da sífilis latente, sempre
positivo os exames sorológicos, e a sífilis terciária caracterizada por uma área de necrose
tecidual circundada por tecido de granulação, quase todos os sistemas orgânicos podem ser
afetados nesse estágio, de forma a afetar ossos, pele, sistema cardiovascular, sistema nervoso
e os olhos. Nesse terceiro estágio, os testes sorológicos são sempre positivos, sendo a
imunofluorescência (FTA-abs) o mais sensível. (PORTO, 2019).
Desse modo, quando se fala no tratamento de sífilis na gestação, a benzilpenicilina
benzatina é o único medicamento que efetivamente trata a gestante com sífilis e o feto, visto
que atravessa a barreira transplacentária. A administração da penicilina pode ser realizada em
serviços de saúde privados ou públicos, inclusive nas unidades de atenção primária à saúde
por médicos, enfermeiros ou farmacêuticos. A reação anafilática à benzilpenicilina benzatina é
um evento raro, que pode ocorrer em cerca de 0,002% dos casos. É importante que o
intervalo de sete dias entre as doses seja mantido e monitorado, para evitar perdas durante o
tratamento. As unidades de saúde devem realizar busca ativa de gestantes faltosas para
completar o esquema terapêutico. O tratamento realizado com medicamento diferente da
benzilpenicilina benzatina durante a gestação é considerado não adequado para evitar a
transmissão vertical. Ademais, o tratamento materno somente será considerado adequado se
tiver sido iniciado até 30 dias do parto e se o ciclo completo para o estágio clínico de sífilis
3
tiver sido administrado. Gestantes que não se enquadrem nesses critérios serão definidas
como inadequadamente tratadas.
A educação em Saúde na atenção primária deve ser embasada na prevenção da
doença, dando enfoque ao uso da camisinha, o não compartilhamento de objetos perfuro-
cortantes, a diminuição do número de parceiros sexuais e conscientização sobre a doença ao
hospedeiro, explicando as formas de tratamento e incentivando continuidade deste.
(SANTANA; BARBOSA; SANTOS, 2019).
Embora a descoberta da penicilina tenha contribuído sobremaneira para o tratamento
de sífilis, ainda é uma enfermidade que atinge todas as idades, mulheres e homens, além de
ocasionar abortos e debilidades congênitas. (MORAES; ARAUJO; BRAGA, 2016). Portanto, é
uma enfermidade que ocorre apenas em seres humanos, a qual é marcada por momentos de
atividade e latência. (ANDRADE, et al., 2018).
A infecção é considerada um problema de saúde pública e a maioria das mulheres
acaba tomando conhecimento da infecção quando estão no período gestacional. A falta de
sintomatologia e os seus períodos de latência a tornam silenciosa, o que dificulta a realização
do diagnóstico em tempo adequado, sendo assim maior o risco de transmissão vertical
(BRASIL, 2015).
No ano de 2015 e 2016 foram notificados no Brasil 70.087 casos de Sífilis em
gestantes, sendo 32.651 em 2015 e 37.436 em 2016 casos, com taxa de detecção de Sífilis em
gestantes de 10,8 e 12,4 respectivamente para cada 1000 nascidos vivos. No Maranhão foram
notificados 825 casos em 2015, com taxa de detecção de 7,0 e 756 casos em 2016, com taxa
de detecção de Sífilis em gestantes de 6,4 (BRASIL, 2017).
A Sífilis na gestação é um agravo de notificação desde 2005, por meio da portaria n 33
de 14 de junho de 2005, e nos últimos cinco anos o número de casos em gestantes tem
aumentado. Isso se dá por diversos fatores, dentre eles o aumento da cobertura de testagem,
redução do uso de preservativos, resistência dos profissionais da Atenção Básica em
administrar a penicilina, entre outros (BRASIL, 2005; BRASIL, 2017).
Na gestação ela pode causar, entre outros, abortamento tardio, natimorto, hidropsia
fetal e parto prematuro, e no recém-nascido ela pode se manifestar de forma precoce ou
tardia provocando baixo-peso, malformações, hepatomegalia, com ou sem esplenomegalia,
neurossífilis, entre outros (DAMASCENO, et al., 2014; VERONESI, 2015).
4
Assim, a pesquisa deve ser iniciada no pré-natal, durante os três trimestres de
gestação, através da pesquisa por VDRL ou RPR, sendo recomendada investigação com testes
mais específicos, como o FTA-ABS, a partir de títulos de 1:16 no VDRL (SONDA et al., 2013).
Dentre todas as regiões brasileiras, o Nordeste encontra-se na segunda colocação no
que se refere ao número de casos de sífilis gestacional, sendo o Estado do Maranhão aquele
com a maior parte dos casos. Fatores como vulnerabilidade social, desenvolvimento
deficitário, precárias condições de saúde e irrisória educação pré-natal são obstáculos à saúde
materna e fetal. Diante disto, a cidade de Imperatriz por se localizar no Estado brasileiro
(Maranhão) com os menores índices de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com os
dados do Censo de 2010, necessita de uma atenção contínua à vida das gestantes.
Além disso, tratar a sífilis gestacional no ambiente primário da unidade básica de
saúde agiliza o cuidado da grávida e do feto, de modo a coibir a superlotação da atenção
secundária e terciária de saúde.
Sendo assim, as orientações gerais devem ser passadas antes e durante a gravidez e
consistem no enfoque à promoção em saúde por meio de ações de informação, educação e
comunicação para as questões relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis. É,
portanto, importante o aconselhamento ao paciente procurando mostrar a necessidade da
comunicação ao parceiro e o estímulo ao uso dos preservativos na relação sexual. (RIBEIRO et
al., 2021).
Diante desse cenário, o rastreamento da sífilis durante o pré-natal é realizado através
do teste de VDRL que deve ser realizado o mais precoce possível, e depois deve ser repetido
por volta da 28ª e da 38ª semanas de gestação. (ARAUJO et al., 2006).
O objetivo da pesquisa foi identificar o perfil sócio demográfico e epidemiológico das
gestantes, analisando os aspectos que dificultam a prevenção, a redução da incidência e a
reinfecção, bem como também a prevalência em grupos específicos de mulheres. Ademais,
verificar as prováveis sequelas (sociais e de saúde) materna.
METODOLOGIA
5
período de 2012 a 2022, utilizando-se as seguintes variáveis: diagnóstico final, faixa etária da
mãe, raça ou cor, realização do pré-natal, momento do diagnóstico da sífilis materna,
esquema de tratamento materno, parceiro tratado e óbitos de sífilis congênita em menores
de um ano.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1 - Casos e taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida por ano de
diagnóstico. Brasil, 2011-2022.
Sífilis Adquirida Total 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
6
Casos 269 0 1 0 35 12 114 93 4 5 1 2 2
Taxa de
- 0,0 0,4 0,0 13,7 4,7 44,4 36,1 1,6 1,9 0,4 0,8 -
detecção
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 2.B - Distribuição percentual de casos de sífilis adquirida por sexo e ano de diagnóstico.
Brasil, 2011-2022.
Sífilis Adquirida Total 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Homens 38,7 - - - 71,4 33,3 36,0 25,8 75,0 80,0 - 100,0 50,0
Mulheres 61,3 - 100,0 - 28,6 66,7 64,0 74,2 25,0 20,0 100,0 - 50,0
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 3 - Casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com sífilis por ano
de diagnóstico. Brasil, 2005-2021
2005
Sífilis em
Total - 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Gestantes
2011
Casos 563 58 8 10 14 11 26 16 100 102 85 103 30
Taxa de
- - 1,7 2,0 2,7 2,1 5,3 3,2 19,0 19,6 17,7 21,5 -
detecção
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 4.A. - Casos de gestantes com sífilis segundo idade gestacional por ano de diagnóstico.
Brasil, 2005-2022.
2005
Idade
- 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Gestacional
2011
1° Trimestre 63 11 1 4 2 2 8 2 7 4 6 13 3
2° Trimestre 86 25 5 4 6 6 8 4 8 6 7 6 1
3° Trimestre 394 20 2 2 6 3 9 10 80 89 69 79 25
Idade
gestacional 20 2 - - - - 1 - 5 3 3 5 1
ignorada
Ignorado 0 - - - - - - - - - - - -
7
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 4.B - Distribuição percentual de casos de gestantes com sífilis segundo idade
gestacional por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2022.
2005
Idade
- 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Gestacional
2011
1° Trimestre 11,2 19,0 12,5 40,0 14,3 18,2 30,8 12,5 7,0 3,9 7,1 12,6 10,0
2° Trimestre 15,3 43,1 62,5 40,0 42,9 54,5 30,8 25,0 8,0 5,9 8,2 5,8 3,3
3° Trimestre 70,0 34,5 25,0 20,0 42,9 27,3 34,6 62,5 80,0 87,3 81,2 76,7 83,3
Idade
gestacional 3,6 3,4 - - - - 3,8 - 5,0 2,9 3,5 4,9 3,3
ignorada
Ignorado - - - - - - - - - - - - -
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 5.A - Casos de gestantes com sífilis segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil,
2005-2021.
2005 -
Faixa Etária Total 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
2011
10 a 14 anos 10 4 1 1 - - - - - 2 - 2 -
15 a 19 anos 148 13 3 - 6 4 5 10 30 26 21 23 7
20 a 29 anos 311 31 4 7 5 5 17 5 50 57 50 60 20
30 a 39 anos 81 9 - 2 1 2 4 1 16 16 13 15 2
40 anos ou
13 1 - - 2 - - - 4 1 1 3 1
mais
Ignorado - - - - - - - - - - - - -
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 5.B - Distribuição percentual de casos de gestantes com sífilis segundo faixa etária por
ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021.
2005 -
Faixa Etária Total 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
2011
10 a 14 anos 1,8 6,9 12,5 10,0 - - - - - 2,0 - 1,9 -
15 a 19 anos 26,3 22,4 37,5 - 42,9 36,4 19,2 62,5 30,0 25,5 24,7 22,3 23,3
20 a 29 anos 55,2 53,4 50,0 70,0 35,7 45,5 65,4 31,3 50,0 55,9 58,8 58,3 66,7
30 a 39 anos 14,4 15,5 - 20,0 7,1 18,2 15,4 6,3 16,0 15,7 15,3 14,6 6,7
8
40 anos ou
2,3 1,7 - - 14,3 - - - 4,0 1,0 1,2 2,9 3,3
mais
Ignorado 0,0 - - - - - - - - - - - -
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 6.A - Casos de gestantes com sífilis segundo escolaridade por ano de diagnóstico.
Brasil, 2005-2021.
2005 -
Escolaridade Total 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
2011
Analfabeto 0 - - - - - - - - - - - -
1ª a 4ª série
16 7 1 - 1 - 4 - 3 - - - -
incompleta
4ª série completa 8 - - 1 1 - - - - 4 - 2 -
5ª a 8ª série
153 18 2 2 5 4 5 3 36 27 21 20 10
incompleta
Fundamental
71 10 1 - 3 2 2 3 12 15 7 14 2
Completo
Médio
88 7 1 - 1 3 5 5 14 14 22 12 4
Incompleto
Médio Completo 187 14 2 4 3 1 10 1 23 36 33 47 13
Superior
9 - 1 1 - - - 1 1 2 - 2 1
Incompleto
Superior
6 - - 1 - - - - 2 1 - 2 -
Completo
Não se aplica 0 - - - - - - - - - - - -
Ignorado 25 2 - 1 - 1 - 3 9 3 2 4 -
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 6.B - Distribuição percentual de casos de gestantes com sífilis segundo escolaridade
por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021.
2005 -
Escolaridade Total 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
2011
Analfabeto - - - - - - - - - - - - -
1ª a 4ª série
2,8 12,1 12,5 - 7,1 - 15,4 - 3,0 - - - -
incompleta
4ª série completa 1,4 - - 10,0 7,1 - - - - 3,9 - 1,9 -
5ª a 8ª série
27,2 31,0 25,0 20,0 35,7 36,4 19,2 18,8 36,0 26,5 24,7 19,4 33,3
incompleta
Fundamental
12,6 17,2 12,5 - 21,4 18,2 7,7 18,8 12,0 14,7 8,2 13,6 6,7
Completo
Médio 15,6 12,1 12,5 - 7,1 27,3 19,2 31,3 14,0 13,7 25,9 11,7 13,3
9
Incompleto
Médio Completo 33,2 24,1 25,0 40,0 21,4 9,1 38,5 6,3 23,0 35,3 38,8 45,6 43,3
Superior
1,6 - 12,5 10,0 - - - 6,3 1,0 2,0 - 1,9 3,3
Incompleto
Superior
1,1 - - 10,0 - - - - 2,0 1,0 - 1,9 -
Completo
Não se aplica - - - - - - - - - - - - -
Ignorado 4,4 3,4 - 10,0 - 9,1 - 18,8 9,0 2,9 2,4 3,9 -
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 7.A - Casos de gestantes com sífilis segundo cor ou raça por ano de diagnóstico. Brasil,
2005-2021.
Raça ou Cor Total 2005 - 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Branca 72 7 1 - - 5 1 - 19 17 7 13 2
Preta 29 8 - - 3 1 1 - 7 - 6 2 1
Amarela 8 2 - 1 - - 1 - 2 1 - 1 -
Parda 445 41 6 9 11 5 21 15 70 84 71 85 27
Indígena 1 - 1 - - - - - - - - - -
Ignorada 8 - - - - - 2 1 2 - 1 2 -
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 7.B - Distribuição percentual de casos de gestantes com sífilis segundo cor ou raça por
ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021.
Raça ou Cor Total 2005 - 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Branca 12,8 12,1 12,5 0,0 0,0 45,5 3,8 0,0 19,0 16,7 8,2 12,6 6,7
Preta 5,2 13,8 0,0 0,0 21,4 9,1 3,8 0,0 7,0 0,0 7,1 1,9 3,3
Amarela 1,4 3,4 0,0 10,0 0,0 0,0 3,8 0,0 2,0 1,0 0,0 1,0 0,0
Parda 79,0 70,7 75,0 90,0 78,6 45,5 80,8 93,8 70,0 82,4 83,5 82,5 90,0
Indígena 0,2 - 12,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Ignorada 1,4 - 0,0 0,0 0,0 0,0 7,7 6,3 2,0 0,0 1,2 1,9 0,0
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 8.A - Casos de gestantes com sífilis segundo esquema de tratamento por ano de
diagnóstico. Brasil, 2017 -2019.
Esquema de Tratamento 2018 2019 2020 2021
Penicilina 95 90 83 101
10
Outro Esquema 1 1 - -
Não realizado 2 9 2 1
Ignorado 2 2 - 1
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 8.B - Distribuição percentual de casos de gestantes com sífilis segundo esquema de
tratamento por ano de diagnóstico. Brasil, 2017-2019.
Esquema de Tratamento 2018 2019 2020 2021
Penicilina 95,0 88,2 97,6 98,1
Outro Esquema 1,0 1,0 0,0 0,0
Não realizado 2,0 8,8 2,4 1,0
Ignorado 2,0 2,0 0,0 1,0
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 9.A - Casos de gestantes com sífilis segundo classificação clínica por ano de
diagnóstico. Brasil, 2005-2022.
Classificação 2005 -
Total 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Clínica 2011
Sífilis Primária 124 36 7 7 13 8 20 5 8 8 6 4 2
Sífilis Secundária 13 8 - - - 1 2 1 1 - - - -
Sífilis Terciária 22 5 1 1 - - - - 3 1 2 8 1
Sífilis Latente 358 3 - - - - - 7 71 90 73 88 26
Ignorado 46 6 - 2 1 2 4 3 17 3 4 3 1
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
Tabela 9.B - Distribuição percentual de casos de gestantes com sífilis segundo classificação
clínica por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2022.
Classificação 2005 -
Total 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Clínica 2011
Sífilis Primária 22,0 62,1 87,5 70,0 92,9 72,7 76,9 31,3 8,0 7,8 7,1 3,9 6,7
Sífilis Secundária 2,3 13,8 - - - 9,1 7,7 6,3 1,0 - - - -
Sífilis Terciária 3,9 8,6 12,5 10,0 - - - - 3,0 1,0 2,4 7,8 3,3
Sífilis Latente 63,6 5,2 - - - - - 43,8 71,0 88,2 85,9 85,4 86,7
Ignorado 8,2 10,3 - 20,0 7,1 18,2 15,4 18,8 17,0 2,9 4,7 2,9 3,3
11
FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. NOTAS: (1) Dados até 30/06/2022; (2) Dados preliminares para
os últimos 5 anos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANDRADE, A. et al. Diagnóstico tardio de sífilis congênita: uma realidade na atenção à saúde
da mulher e da criança no Brasil. Revista Paulista de Pediatria, v. 36, n. 3, p. 376-378, 2018.
12
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpp/v36n3/0103-0582- rpp-2018-36-3-00011.pdf.
Acesso em: 9 jan. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria n° 33/ 2005. Diário
Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, 14 de Junho de 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico- Sífilis Ano VI- vol 48 n° 36 ISSN ; 2358-
9450- Secretaria de Vigilância em Saúde – Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Brasília- DF Editora do Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sífilis 2021. Boletim epidemiológico, n. especial, out. 2021
Disponível em:< https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/boletins-
epidemiologicos/2021/sifilis/boletim_sifilis_2021_internet.pdf/view>. Acesso em: 09 jan.
2023.
13
DAMASCENO, A. et al. Sífilis na gravidez. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE),
v. 13, n. 3, 2014
FREITAS, Keila. Como fazer o diagnóstico da sífilis?. Dra Keila Freitas, 2019. Disponível em:
<https://www.drakeillafreitas.com.br/como-fazer-o-diagnostico-da-sifilis/>. Acesso em: 17
jan. 2023.
MORAES, A.; ARAÚJO, N.; BRAGA, T. Automedicação: revisando a literatura sobre a resistência
bacteriana aos antibióticos. Revista Eletrônica Estácio Saúde. v. 5, n. 1, p. 122-132, 2016.
Disponível em:< http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/article/
viewFile/2234/10 59>. Acesso em: 15 jan. 2023.
KUMAR, V.; ABBAS, A.; ASTER, J. Robbins patologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
RIBEIRO, G. et al. Sífilis na gravidez: uma revisão literária acerca do perfil epidemiológico,
diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba,
v.4, n.5, p. 23198-23209, set./out., 2021. Disponível em:<
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/38350/pdf>. Acesso em:
16 jan. 2023.
SANTANA, M.; BARBOSA, P. SANTOS, J.Sífilis gestacional na atenção básica. Diversitas Journal,
v. 4, n. 2, p. 403–419, 2019. Disponível em:
https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/783. Acesso em: 18 jan. 2023.
VERONESI: Tratado de Infectologia/ editor científico Roberto Focaccia – 5. Ed. rev. e atual.-
São Paulo: Editora Atheneu, 2015.
14