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1

Secretaria Municipal de Educação


Superintendência Pedagógica
Diretoria Pedagógica

Diretrizes das Ações Inclusivas da Rede Municipal de


Educação de Goiânia

Goiânia
2023
2
Prefeito de Goiânia
Rogério Oliveira Cruz

Secretário Municipal de Educação


Wellington de Bessa Oliveira

Superintendência Pedagógica
Marcelo Ferreira de Oliveira

Diretor Pedagógico
Azésio Barreto Sobrinho

Gerente de Inclusão, Diversidade e Cidadania


Lianna Marya Peixoto Gusmão

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania


Caroline Lemes Feliciano
Euder Arrais Barretos
Flávia Rodrigues Fernandes
Genessi Borba Gomes Alves Santos
Isabel Pereira Rocha Morais
Jeferson Lisboa Aves
Jussimária Almeida dos Santos
Luciana Ferreira Machado
Zilmar Mendes Ferreira Garcia

Gerência de Formação dos Profissionais da SME – GERFOR


Márcia Marques Paes Leme
Valéria Galdino
Vanda Eterna Carneiro Campos Teles

CMAI Brasil Di Ramos Caiado


Simony Jacob da Silva

Sala de Recursos Multifuncional


Ana Carolina Cardoso Soares
Marília Soares de Oliveira

Rua 227-A, n° 331, Qd. 67-D, Setor Leste Universitário 74610-060 Goiânia/GO - Telefone: (62) 3524-8905
https://www.sme.goiania.go.gov.br / smegoianiagabinete@gmail.com

3
SME. Secretaria Municipal de Educação.
Manual de Ações Inclusivas / Gerência de Inclusão,
Diversidade e Cidadania.
– SME; DIRPED; GERINC; 2023.
136 p.
Educação Especial 2. Manual 3. SME.

4
Lista de siglas e abreviaturas

AAE - Auxiliar de Atividades Educativas


AH/SD - Altas Habilidades/Superdotação
Art. - Artigo
BNCC - Base Nacional Comum Curricular
CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa
CAEE - Centro de Atendimento Educacional Especializado
Cap. - Capítulo
CAPSi -Centro Estadual de Atenção Psicossocial e Infanto-juvenil
CAS - Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com
Surdez
CEB - Câmara de Educação Básica
CEI - Centros de Educação Infantil
CF - Constituição Federal
CID - Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde
CIEV-LGBT - Comissão Interministerial de Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais
CMAI - Centro Municipal de Apoio à Inclusão
CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil
CNE - Conselho Nacional de Educação
CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CRAS - Centro de Referência de Assistência Social
CRE - Coordenadoria Regional de Educação
CRE Brasil - Coordenadoria Regional de Educação Brasil de Ramos Caiado
CRE Bretas - Coordenadoria Regional de Educação Maria Helena Bretas
CRE Jarbas - Coordenadoria Regional de Educação Jarbas Jayme
CRE Thomé - Coordenadoria Regional de Educação Maria Thomé Neto
CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social
CRER - Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo
dB - Decibéis
DC Goiânia-EJA - Documento Curricular para Goiânia – EJA
DC-GO - Documento Curricular para Goiás
DEPAI - Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais
DI - Deficiência Intelectual
DIPEBS - Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos
DIRADM - Diretoria de Administração e Finanças
DIREDU - Diretoria Educacional
DIRGES - Diretoria de Gestão de Pessoas
DIRPED - Diretoria Pedagógica
DPCA - Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente
DPEE - Diretoria de Políticas de Educação Especial
DPEGO - Defensoria Pública do Estado de Goiás
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
EJA - Educação de Jovens e Adultos
EPI - Equipamento de Proteção Individual
ESF - Estratégia de Saúde na Família
GAB - Gabinete
5
GCM - Guarda Civil Metropolitana
GEE - Gerência de Educação Especial
GERFOR - Gerência de Formação dos Profissionais da Educação da SME
GERINC - Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania
GERPA - Gerência de Planejamento de Ações Articuladas
GVV - Gerência de Vigilância às Violências e Acidentes
HAJ - Hospital Araújo Jorge
HC - Hospital das Clínicas
HDS - Hospital Dermatológico Sanitário
HDT -Hospital de Doenças Tropicais
HGG - Hospital Geral de Goiânia
HMI - Hospital Materno Infantil
HUGO - Hospital de Urgência de Goiânia
HUGOL - Hospital Estadual Governador Otávio Lage de Siqueira
Hz - Hertz
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MEC - Ministério da Educação
MI - Membro Inferior
MJ/MS-PR - Ministério da Justiça e Segurança Pública da Presidência da República
MPGO -Ministério Público do Estado de Goiás
MS - Membro Superior
NEABI/SME - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da Secretaria Municipal de
Educação de Goiânia
OMS - Organização Mundial da Saúde
PE - Profissionais de Educação
PNGATI - Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas
PRIS - Programa de Referência em Inclusão Social - PUC Goiás
PROLIBRAS - Proficiência no uso e no ensino de língua brasileira de sinais (Libras)
PSE - Programa Saúde na Escola
QI - Quoeficiente de Inteligência
RME - Rede Municipal de Educação de Goiânia
SDH - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
SEB - Secretaria de Educação Básica
SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
SEDUC/GO - Secretaria de Educação de Goiás
SEESP - Secretaria de Educação Especial
SIMAC - Ficha de Comunicação Individual da Violência Sistema de informação Municipal de
agravos e comunicação.
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SME Secretaria Municipal de Educação de Goiânia
SPM-PR - Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
SRM - Sala de Recursos Multifuncionais
SUS - Sistema Único de Saúde
TDA - Transtorno do Déficit de Atenção
TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
TEA - Transtorno do Espectro Autista
TOD - Transtorno Opositor Desafiador
UE - Unidade Educacional

6
Sumário
Introdução ............................................................................................................................... 10
1. Atendimento prestado pela Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania ............ 12
2. Auxiliar de Atividades Educativas (AAE) .................................................................... 12
3. Documentos de Encaminhamentos das crianças/estudantes para avaliação pela
Equipe Multidisciplinar ......................................................................................................... 13
Termo de Autorização .................................................................................................................... 14
Relatório de Encaminhamento – Educação Infantil .................................................................... 15
Relatório de Encaminhamento – Ensino Fundamental/EJA....................................................... 18
4. Atendimento Educacional Especializado (AEE) .......................................................... 21
5. Carteira e Cadeira Adaptada ......................................................................................... 24
6. Máquina Braille e Impressora Braille ........................................................................... 26
7. Convênio 015/2021 entre SEDUC e SME – Goiânia .................................................... 28
Fluxo Geral ...................................................................................................................................... 28
Fluxo Geral.............................................................................................................................. 29
Fluxo do Atendimento das Crianças/Estudantes com Deficiência Visual no Cap ..................... 29
Fluxo do Atendimento das crianças/estudantes pelo NAEH ....................................................... 32
Solicitação do atendimento pedagógico domiciliar .................................................................. 32
Solicitação do atendimento pedagógico em Classes Hospitalares ........................................... 36
8. Fluxo da prestação de serviços dos núcleos e centros relacionados à formação
continuada e à assessoria ....................................................................................................... 37
Quanto à formação continuada ...................................................................................................... 37
Quanto às Assessorias/Consultorias .............................................................................................. 37
Assessorias e/ou Consultorias Pedagógicas do NAAH/S.......................................................... 37
Assessorias e/ou Consultorias Pedagógicas do CAP................................................................. 37
Fluxo de assessoria do CAP e NAAH/S ......................................................................................... 38
9. Levantamento das Crianças/Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE) público-alvo da educação especial ............................................................................. 41
Orientações para o Preenchimento do Formulário de Levantamento de Dados sobre as
Crianças/Estudantes com NEE ...................................................................................................... 41
Deficiências ...................................................................................................................................... 44
10. Orientações às Unidades Educacionais sobre a Formação em Contexto .................... 48
11. Das atribuições do/da Auxiliar de Atividades Educativas no Atendimento à
Criança/Estudante com Necessidades Educacionais Especiais .......................................... 48
12. Orientações para a elaboração do Plano de Ação do Estudante com Necessidades
Educacionais Especiais ........................................................................................................... 53
Estruturação do Plano de Ação do/da Estudante com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE) – Ensino Fundamental e EJA ............................................................................................. 54
Parte II – Plano de Ação do/da Estudante com NEE ............................................................... 56
13. Orientações referentes ao Atendimento Educacional Especializado na SME - 2023 . 57
Lotação e quantitativo de crianças/estudantes ............................................................................. 59

7
Atribuições do/a professor/a de AEE............................................................................................. 60
Das áreas de atendimento do AEE................................................................................................. 61
Orientações Gerais para o Trabalho no AEE ............................................................................... 63
AEE in loco para o estudante com TEA nas SRM ....................................................................... 65
Momentos de Articulação com os/as professores/as do ensino comum ...................................... 67
Horário de Atendimento nas Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) .................................... 69
Orientações para o Atendimento nos CMAI e CAEE .................................................................. 69
CMAI ............................................................................................................................................ 69
CAEE ............................................................................................................................................ 71
Instrumentos específicos utilizados pelos/as professores/as do Atendimento Educacional
Especializado (AEE)........................................................................................................................ 74
Termo de Autorização de Uso de Imagem do Atendimento Educacional Especializado –
Criança/Estudante Menor .............................................................................................................. 74
Atendimento Educacional Especializado - AEE ........................................................................... 75
Plano de Atendimento Educacional Especializado....................................................................... 77
Cronograma de Atendimento In loco e Articulação dos/as Professores/as do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino Comum (Sala de
Recursos Multifuncionais – SRM) ................................................................................................. 81
Cronograma de Articulação de Acompanhamento dos/as Professores/as do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino Comum (CMAI e
CAAE) .............................................................................................................................................. 82
Relatório de Atendimento – AEE/Ensino Comum ....................................................................... 83
14. Das Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania.......................................... 84
15. Das Equipes Multidisciplinares ....................................................................................... 85
Avaliação das crianças/estudantes ................................................................................................. 87
Avaliação das crianças/estudantes com NEE para solicitação de Auxiliar de Atividades
Educativas (AAE) ............................................................................................................................ 88
Avaliação do contexto educacional ................................................................................................ 89
Formação in loco ............................................................................................................................. 89
Orientações pedagógicas às Unidades Educacionais .................................................................... 89
Acompanhamento das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) ............................................. 89
Adequação das carteiras e cadeiras adaptadas ............................................................................ 90
Organização da dinâmica semanal da Equipe deverá privilegiar .............................................. 90
Atuação das Equipes Multidisciplinares ....................................................................................... 90
Documentos e instrumentos............................................................................................................ 92
Instrumento de Avaliação do Contexto Educacional ............................................................... 92
Instrumento de Avaliação da Criança/Estudante – Eixo Cognitivo ....................................... 93
Instrumento de Avaliação do Estudante – Eixo de Linguagem .............................................. 94
8
Instrumento de Avaliação – Eixo Psicomotor ........................................................................... 95
Relatório de Acompanhamento Pedagógico ............................................................................. 96
Solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas .................................................................... 98
Solicitação de Atendimento Educacional Especializado .......................................................... 99
Solicitação de Atendimento – Ensino Especial ....................................................................... 100
Solicitação de Professor/a Intérprete de Libras ..................................................................... 101
16. Da Educação Bilíngue de Surdos .................................................................................. 102
Perfil do Guia Intérprete (trabalho com surdocego).................................................................. 103
Das Atribuições do Guia Intérprete (trabalho com surdocego) ................................................ 103
Das atribuições do/a professor/a de sala de recursos para crianças surdocegas ..................... 106
Orientações Gerais ao Coletivo de Profissionais da Unidade Educacional quanto à atuação
do/a Professor/a Intérprete de Libras-Português ....................................................................... 106
Do perfil do Intérprete de Libras................................................................................................. 108
Das atribuições do/a professor/a intérprete de libras-português .............................................. 108
Das Atribuições do/a Apoio Técnico Professor/ Educação Bilíngue de Surdos ....................... 110
Da Orientação e Organização do Trabalho do Apoio Técnico-Professor/Educação Bilíngue de
Surdos ............................................................................................................................................. 111
17. Das Ações de Prevenção e Enfrentamento às Violências ....................................... 112
18. Das Orientações às Unidades Educacionais ................................................................. 123
Planos ............................................................................................................................................. 123
Fichas ..................................................................................................................................... 124
19. Referências ...................................................................................................................... 129

9
Introdução

A Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), por meio da Gerência de


Inclusão, Diversidade e Cidadania (GERINC), embasada nos referenciais da legislação e
orientações do Ministério da Educação referentes à educação inclusiva, como: Decreto nº
7.611/2011, Nota Técnica nº 04/2014, Nota Técnica nº 19/2010, Nota Técnica nº 11/2010, Nota
Técnica nº 55/2013, Resolução CNE/CEB nº 04/2009, Lei nº 9.128/11, e Lei nº 13.146/2015 –
Lei Brasileira de Inclusão, Lei nº 14.191/21, dentre outros, institui o documento intitulado
Manual das Ações Inclusivas da Rede Municipal de Goiânia, com o objetivo de operacionalizar
as ações inclusivas, nos âmbitos da educação especial, da educação bilíngue de surdos e da
educação para a diversidade e cidadania, já executadas por esta Secretaria, abordando os
aspectos metodológicos e procedimentais para a sua efetivação, a partir das concepções e
princípios fundamentados nas propostas para a Educação Infantil, Educação Fundamental da
Infância e da Adolescência e Educação de Jovens e Adultos.
Sendo assim, seguem as ações vinculadas à GERINC, com seus respectivos
procedimentos a serem adotados para a efetiva implementação nas Unidades Educacionais.

10
11
1. Atendimento prestado pela Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania
A presente Gerência realiza, diariamente, o atendimento presencial e através das redes
sociais às famílias/responsáveis, dando encaminhamento às solicitações feitas, para melhor
atender às necessidades das crianças/estudantes com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE), da Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME).

2. Auxiliar de Atividades Educativas (AAE)

A Unidade Educacional (UE) da RME, ao receber a criança/estudante com NEE, que


necessita de auxílio para alimentação, higiene e/ou locomoção, deverá solicitar, oficialmente, a
presença da Equipe Multidisciplinar, encaminhando a documentação da mesma – Termo de
Autorização e Relatório de Encaminhamento (Educação Infantil e Ensino Fundamental),
além dos Relatórios/Laudos Médicos, quando houver, exclusivamente para o e-mail da
Coordenadoria Regional de Educação (CRE) a qual a Unidade Educacional está jurisdicionada,
a fim de realizar a avaliação inicial da criança/estudante com relação à necessidade de
atendimento pelo Auxiliar de Atividades Educativas (AAE).
• Essa avaliação da criança/estudante será realizada pelo grupo pedagógico da Unidade
Educacional, por entrevista com pais e/ou responsáveis e posteriormente, os relatórios de
solicitação de avaliação serão encaminhados para as Equipes Multidisciplinares das
Coordenadorias, se necessário. O período médio de observação da criança/estudante na
Unidade Educacional será de 10 (dez) dias letivos, à exceção de casos específicos que pode
ter um período de avaliação inicial inferior.
• Após a constatação da necessidade do/a AAE, será elaborado, pela Equipe Multidisciplinar,
um parecer de solicitação de AAE, identificando o caráter do atendimento da criança/
estudante, que será encaminhado pela CRE para Diretoria de Gestão de Pessoas (DIRGES),
responsável pela modulação de servidores.
• O acompanhamento da criança/estudante atendido pelo/a AAE na UE será feito, contínuo e
sistematicamente, pelo/a apoio técnico-professor da CRE/Gerência de Educação de Jovens
e Adultos (GEREJA), com a orientação da Equipe Multidisciplinar, a fim de avaliar o
desenvolvimento do mesmo quanto aos critérios estabelecidos, possibilitando novas formas
de organização do atendimento.

12
• Em caso de ausência injustificada da criança/estudante, por mais de 30 (trinta) dias
consecutivos, transferência de UE, ou reavaliação/reagrupamento da mesma para o
atendimento com o/a AAE na instituição, que gere servidor excedente, o diretor deverá
informar, imediatamente, de forma oficial, à CRE/DIRGES.
• Caso a criança/estudante deixe de receber acompanhamento do/a AAE, por encerramento
de contrato, exoneração, remoção, licenças ou outro motivo, a UE deverá comunicar,
oficialmente, à CRE/DIRGES, para providências de lotação de outro/a profissional.
• Nos dias em que não haja o comparecimento do/a AAE na UE, é vedada a dispensa das
crianças/estudantes atendidos, devendo a instituição se organizar, internamente, para o
atendimento.
• As orientações para o trabalho do/a AAE, no atendimento a criança/estudante, se encontram
descritas no presente documento e no Anexo V, da Lei nº 9.128, de 29 de dezembro de
20111.
A seguir os Instrumentos específicos para o encaminhamento e solicitação de
avaliação das crianças/estudantes com NEE nas Unidade Educacionais

3. Documentos de Encaminhamentos das crianças/estudantes para avaliação pela


Equipe Multidisciplinar

1 BRASIL. Lei nº 9.128, de 29 de dezembro de 2011. Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos
dos Trabalhadores Administrativos da Educação do Município de Goiânia e dá outras providências. Disponível
em:
<https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2011/lo_20111229_000009128.html#:~:te
xt=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Plano%20de,Goi%C3%A2nia%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid
%C3%AAncias> Acesso 19 de janeiro de 2022.

13
Termo de Autorização

Eu, ________________________________________________________________________
responsável pelo/a estudante ____________________________________________________
________________________________________________________________matriculado/a
na Unidade Educacional________________________________________________________
Ensino Fundamental/EJA/Educação Infantil________________________________________,
série/agrupamento ________________________, turno_______________________________,
concordo com o encaminhamento para a avaliação que será feita pela Equipe Multidisciplinar
referentes às ações e serviços da educação especial.

Goiânia, _____ de _________________________________ de _____________.

________________________________________________________________
Assinatura do/a Responsável

Carimbo da Unidade Educacional

14
Relatório de Encaminhamento – Educação Infantil

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA

Nome:__________________________________________________________________________
Data de nasc.: _____/_____/_____ Agrupamento: _________Turno: ________________________
Idade que ingressou na Educação Infantil: ___. É assíduo na Unidade Educacional? Sim ( ) Não ( ).
Em caso de resposta negativa justifique:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Frequenta Unidade de atendimento especializado? ___________________________________.
Qual? ______________________________________________________________. Desde quando?
____________Frequenta Sala de Recursos Multifuncionais? _______________________________.
Em qual Unidade Educacional? ______________________________________________________.

Obs.: Caso a criança tenha laudo deverá acompanhar neste relatório a cópia do mesmo.
Caso a criança tenha laudo/relatório médico, a cópia deverá acompanhar este relatório.

DADOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS


Mãe: ____________________________________________________________________________.
Pai: _____________________________________________________________________________.
A criança mora com: _______________________________________________________________.
Endereço residencial:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Contatos telefônicos: Residencial: ___________. Trabalho:____________. Celular:_____________.
Recado:_____________________.

DADOS DA Unidade Educacional

Nome do CMEI/CEI/Escola: _______________________________________________________.


Telefone: ____________________________________.
Professores/as: ___________________________________________________________________.
Coordenador/a pedagógico/a: _______________________________________________________.

MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:

A- ( ) Dificuldades no aspecto motor


B- ( ) Dificuldades na linguagem
C- ( ) Dificuldade na interação social
D- ( ) Dificuldade no desenvolvimento cognitivo
E- ( ) Dificuldade nas atividades de vida diária
F- ( ) Demonstra dificuldades no sistema sensorial (visão, audição, olfato, paladar e tato)
G- ( ) Apresenta habilidade que se destaca

15
2 – Descrição acerca da percepção da família em relação à criança em casa, no que se refere
ao seu desenvolvimento:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
3 – Descreva como a criança é percebida no aspecto cognitivo (imaginação, faz de conta,
raciocínio lógico, formação de conceitos, produção, expressão, linguagem, dentre outros):
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
4 - Descreva como a criança é percebida no aspecto socioafetivo (relacionamento interpessoal,
solidariedade, cooperação, respeito às normas, autoestima, motivação, tolerância à frustração,
independência, dentre outros):
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
5 - Descreva como a criança é percebida no aspecto psicomotor (sentar, engatinhar, andar,
movimentar, falar, desenhar, manipular objetos, orientação espaço - temporal e outros):
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
6- Quais as ações desenvolvidas pela Unidade Educacional para auxiliar a criança em suas
necessidades específicas, propostas no Plano de Intervenção são/foram elaboradas a partir do
diagnóstico inicial?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

16
7- Considerações do/a apoio-técnico professor/a:

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Goiânia, ______/______/______

_____________________________________

________________________________________ _____________________________________
Assinatura por extenso dos/as Assinatura por extenso dos/as
Professores/as Coordenadores/as Pedagógicos/as

____________________________________ ______________________________
Assinatura por extenso do/a Diretor/a Assinatura por extenso do Apoio – CRE

Carimbo da Unidade Educacional

17
Relatório de Encaminhamento – Ensino Fundamental/EJA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO/A ESTUDANTE:


Nome:___________________________________________________________________________
Data de nasc. ____/_____/____ Ensino Fundamental/Série:____________ EJA/Série: ___________.
Turno:_______________. Idade que iniciou a escolarização? ______.
Apresenta lacuna na trajetória escolar? ( ) sim ( ) não Descreva:
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________.
É assíduo na Unidade Educacional? Sim ( ) Não ( ). Em caso de resposta negativa justifique:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Frequenta unidade de atendimento especializado? Qual? ___________________________________
Desde quando? ___________ Frequenta Sala de Recursos Multifuncionais? ____________. Em qual
Unidade Educacional? _____________________________________________________________.
Obs.: Caso o/a estudante tenha laudo médico deverá acompanhar neste relatório a cópia do/a
mesmo/a.
Caso o/a estudante tenha laudo médico, a cópia deverá acompanhar este relatório.

DADOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS


Mãe: ____________________________________________________________________________
Pai: _____________________________________________________________________________
O/A estudante mora com: ___________________________________________________________
Endereço residencial:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Contatos telefônicos:
Residencial___________________Trabalho___________________________Celular:____________
Recado:______________________

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA Unidade Educacional


Nome da Escola: __________________________________________________________________.
Telefone: ________________________________________________________________________.
Professores/as: ____________________________________________________________________.
Coordenador/a pedagógico/a: ________________________________________________________.

18
MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:
A- ( ) Dificuldade no desenvolvimento cognitivo
B- ( ) Dificuldade no desenvolvimento psicomotor ou motor
C- ( ) Dificuldade nas atividades de vida diária e prática
D- ( ) Dificuldades nas habilidades sociais
E- ( ) Apresenta habilidade que se destaca

1- Descreva como o/a estudante é percebido nos aspectos cognitivos: (percepção, memória
atenção, raciocínio, formação de conceitos, leitura, linguagem oral e escrita).
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

2- Descreva como o/a estudante é percebido nos aspectos psicomotores: (esquema corporal,
lateralidade, orientação espaço-temporal, coordenação motora, dentre outros).
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

3- Descreva como o/a estudante é percebido nos aspectos socioafetivos (relacionamento


interpessoal, solidariedade, cooperação, respeito às normas, autoestima, motivação, tolerância à
frustração, independência, dentre outros):
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

4- Quais as ações desenvolvidas pela Unidade Educacional para auxiliar o/a estudante propostas
no Plano de Intervenção são/ foram elaboradas a partir do diagnóstico inicial?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

19
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

5- Considerações do/a apoio-técnico professor/a:


_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Goiânia, _______/_______/_____

_____________________________________ _______________________________

_____________________________________ _______________________________
Assinatura por extenso dos/as Assinatura por extenso do/a
Professores/as Coordenadores/as Pedagógicos/as

_____________________________________ ________________________________
Assinatura por extenso do/a Diretor/a Assinatura por extenso do/a Apoio - CRE

Carimbo da Unidade Educacional

20
4. Atendimento Educacional Especializado (AEE)

As Unidades Educacionais, ao receberem a criança/estudante com Necessidades


Educacionais Especiais (NEE), público-alvo do Atendimento Educacional Especializado
(AEE), qual seja criança/estudante com Deficiência Intelectual, Física, Visual, Auditiva,
Múltipla, Surdocegueira, Transtornos Globais do Desenvolvimento ou Altas
Habilidades/Superdotação, deverão realizar a avaliação diagnóstica dos mesmos para o
preenchimento do Relatório de Encaminhamento.
Para as crianças/estudantes que não apresentarem Laudo ou Relatório Médico,
(conforme Nota Técnica nº 04, de 2014/MEC/SECADI/DPEE) e que demonstram
características para o atendimento no Atendimento Educacional Especializado (AEE),
conforme perfil do público específico indicado, deverá ser realizada avaliação diagnóstica
pelo/a professor/a regente, sob a orientação do/a coordenador/a pedagógico/a e apoio técnico-
professor/a da CRE/GEREJA, a fim de constatar as dificuldades e limitações específicas para
o preenchimento do Relatório de Encaminhamento.
Após a avaliação diagnóstica, as UE deverão encaminhar a documentação necessária:
Relatório de Encaminhamento, Termo de Autorização do responsável e Laudos/Relatórios
Médicos quando houver, via ofício, exclusivamente para o e-mail da CRE a qual a instituição
está jurisdicionada.
Mediante o recebimento da documentação, a Equipe Multidisciplinar realizará nas UE
a avaliação da criança/estudante, por meio da apreciação do Relatório de Encaminhamento, da
observação e entrevista com o mesmo, da análise de sua produção (leitura, escrita e raciocínio-
lógico), da análise de seu material escolar, do diálogo com coordenadores e professores/as, da
observação do contexto educacional e, se necessário, entrevista com os pais e/ou responsáveis.
Após a avaliação da Equipe Multidisciplinar, será elaborado por esta, caso seja
constatada a necessidade, parecer de solicitação para o Atendimento Educacional Especializado,
nas Salas de Recursos Multifuncionais ou Centros de Atendimento Educacional Especializado
(CMAI e CAEE).
O parecer de solicitação do AEE deverá ser encaminhado pelas CRE às SRM ou
instituições de AEE.
Para os/as estudantes do Ensino Fundamental e EJA, após o encaminhamento, deverá
ser elaborado pelos/as professores/as, sob a orientação do/a coordenador/a pedagógico/a, apoio
técnico-professor/a CRE/GEREJA, Equipe Multidisciplinar da CRE e professores/as do AEE,

21
o Plano de Ação do/a estudante com NEE, para a efetivação do trabalho pedagógico na UE,
conforme orientações contidas no Anexo VI.
Para as crianças da Educação Infantil, as adaptações metodológicas para o
desenvolvimento das ações nas UE deverão ser realizadas pelo/a professor/a, sob a orientação
do/a coordenador/a pedagógico/a, apoio técnico-professor/a, Equipe Multidisciplinar da CRE e
professores/as do AEE, conforme documentação desta etapa, podendo ainda, a partir da
avaliação destes profissionais, ser registrado em documento específico para este fim, elaborado
pela instituição.
Os/as professores/as da UE deverão participar dos momentos de articulação com os/as
professores/as de AEE.

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23
5. Carteira e Cadeira Adaptada

Após a avaliação prévia pela Equipe Multidisciplinar e constatada a necessidade do uso


da carteira e cadeira adaptada, pela criança/estudante, a UE deverá encaminhar a solicitação do
mobiliário adaptado, oficialmente, à DIRADM/GERPAT, com cópia para a CRE a qual a UE
esteja jurisdicionada.
A GERPAT, de posse da solicitação, orientará a direção da UE sobre as possibilidades
de retirada do mobiliário.
Com o mobiliário tombado e montado na UE, a direção solicitará à CRE, via e-mail, a
adaptação do mesmo à criança/estudante, que será feita mediante agendamento com a Equipe
Multidisciplinar, a qual será responsável pela adaptação na instituição, com a presença da
criança/estudante.
O mobiliário acompanha a criança/estudante nas UE da RME em que estiver
matriculado e sua transferência deverá ser realizada, oficialmente, entre as instituições e
acompanhada pelo Equipe Multidisciplinar da CRE, por meio de ofícios de entrega e
recebimento do mobiliário.
Caso a criança/estudante seja transferida para outra rede de ensino, a direção da UE
deverá devolver o mobiliário à GERPAT.

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6. Máquina Braille e Impressora Braille

O/A estudante com deficiência visual precisa contar com um conjunto de recursos de
acessibilidade que lhe dê possibilidades de desenvolver suas potencialidades. Entre esses
recursos estão: ferramentas tecnológicas e materiais didáticos adicionais especializados que
apoiem os conteúdos dos diferentes componentes curriculares que compõem o currículo escolar,
como: impressora braille, máquina de datilografia braille, reglete, sorobã, notebook com ledor
de tela e outras tecnologias assistivas que auxilia o desenvolvimento do/a estudante.
Após a avaliação prévia e diante da constatação, pela Equipe Multidisciplinar, da
necessidade do uso da Máquina Braille ou impressora Braille pelo/a estudante, no que se refere
à sua especificidade e ao seu conhecimento do sistema Braille (leitura e escrita), a UE deverá
encaminhar solicitação do equipamento, oficialmente, via e-mail gerinc.sme@gmail.com.
A GERINC, caso haja possibilidade de disponibilização do recurso, orientará a direção
da UE a buscar o equipamento nesta Gerência. O equipamento deverá fazer parte do patrimônio
da UE.
Em caso de transferência do/a estudante, a CRE e a GERINC serão comunicadas para
possíveis encaminhamentos. Se o/a estudante for transferido/a para outra rede de ensino, a
direção da UE deverá devolver o equipamento à GERINC, mediante ofício.

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7. Convênio 015/2021 entre SEDUC e SME – Goiânia

Fluxo Geral

Toda e qualquer solicitação e/ou comunicado entre as secretarias, referente às atividades


proposta no Convênio, deve ser feita, via SEI (16419) ou, na ausência deste, via e-mail
institucional da Gerência de Educação Especial (GEE) da Secretaria de Estado da Educação
(SEDUC), gee@seduc.go.gov.br, e Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania (GERINC)
da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), gerinc.sme@gmail.com, sob a
responsabilidade dos gestores dos Convênios de suas respectivas instâncias.
As ações relativas à implementação do referido Convênio devem ser acompanhadas e
registradas pelos respectivos gestores de cada instância, os quais deverão promover o
monitoramento e a avaliação do cumprimento do objeto do presente Convênio, nos termos da
Lei Federal nº 8.666/93. Os gestores do Convênio devem avaliar, trimestralmente, o
desenvolvimento das atividades propostas no Convênio, considerando-se o resultado da
pesquisa de satisfação realizada com os pais/responsáveis pelas crianças/estudantes atendidos
pelas instituições.
A SEDUC, por meio do Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas com
Deficiência Visual (CAP) ou do Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar (NAEH) ou
do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), deve encaminhar à
SME/GERFOL, mensalmente, até o quinto dia útil do mês subsequente, via e-mail
gefol.sme@gmail.com, com cópia para gerinc.sme@gmail.com, a frequência dos Profissionais
da Rede Municipal de Educação de Goiânia, disponibilizados aos referidos centros e núcleos
especializados.
A SEDUC e a SME devem divulgar o desenvolvimento das atividades propostas no
Convênio desenvolvidas e os seus resultados, atentando-se pelas devidas nomenclaturas e
logomarcas atualizadas.
Considerando-se os 24 (vinte e quatro) meses de vigência do Convênio, conforme
primeiro termo aditivo do mesmo Convênio, a contar da data de sua assinatura, a saber, a partir
de 27/09/2022 e, nos moldes dos itens 2.3 e 2.4 da cláusula segunda - Da Vigência e da
Prorrogação do Prazo e da cláusula sétima – “Da Renovação”, as partes deverão pronunciar-se
sobre a renovação deste Convênio, impreterivelmente, com antecedência de 90 (noventa) dias
antes do encerramento, assegurando assim os direitos das partes e das crianças/estudantes

28
atendidos nas Unidades Educacionais. Em sequência, a prorrogação deverá ser formalizada por
Termo Aditivo, a ser celebrado pelos partícipes antes do término da vigência do Convênio,
sendo expressamente vedada a celebração de Termo Aditivo com atribuição de vigência
retroativa.

Fluxo Geral

Fluxo do Atendimento das Crianças/Estudantes com Deficiência Visual no Cap

A UE da RME, ao receber a criança/estudante com Deficiência Visual (DV), deverá


solicitar, oficialmente, a presença da Equipe Multidisciplinar da CRE da SME, a fim de realizar
a avaliação da criança/estudante com NEE, para os devidos encaminhamentos, incluindo-se os
ofertados pelo AEE. Documentação necessária: Relatório de Encaminhamento e Termo de
Autorização, além dos Relatórios/Laudos Médicos, quando houver, exclusivamente para o e-
mail da CRE a qual a UE seja jurisdicionada.
O encaminhamento da Equipe Multidisciplinar para o CAP será feito por e-mail:
capgoiania@seduc.go.gov.br, aos cuidados do Serviço Social.
Nos casos em que o CAP receba crianças/estudantes da SME por demanda espontânea
deve comunicar à GERINC via e-mail gerinc.sme@gmail.com, para ciência, com os devidos
dados de identificação, da UE e do período de atendimento no Centro.
A referida avaliação da criança/estudante será realizada mediante entrevista com grupo
diretivo e professores/as, pais e/ou responsáveis (quando necessário) e observação da mesma
na UE, sendo finalizada com a análise desses dados em estudo de caso pelas Equipes
Multidisciplinares das CRE.
Considerando-se que o CAP é um Centro que oferece serviços especializados para
pessoas com deficiência visual (cegueira e baixa visão), que contemplam, mas vão além dos
oferecidos pelo AEE, após a constatação da necessidade de atendimentos educacionais
especializados para essa população, será feito, pela Equipe Multidisciplinar da CRE, os devidos
encaminhamentos para as SRM, para os CMAI e/ou para o CAP, dentre outros;
O acompanhamento pedagógico da criança/estudante DV, na UE, será feito, contínua e
sistematicamente, pelo/a apoio técnico-professor/a da CRE/GEREJA/SME em articulação com
a Equipe Multidisciplinar, a fim de avaliar o desenvolvimento do mesmo quanto aos critérios
estabelecidos, possibilitando novas formas de organização do atendimento.

29
O acompanhamento pedagógico dos atendimentos oferecidos pelo CAP será feito,
sempre que necessário, pela GERINC, por meio do gestor do convênio da SME, em articulação
com as Equipes Multidisciplinares das CRE/SME.

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Fluxo do Atendimento das crianças/estudantes pelo NAEH

Solicitação do atendimento pedagógico domiciliar

Para a solicitação do atendimento pedagógico domiciliar, a família/responsável deve


procurar a UE de origem da criança/estudante onde está matriculado, com o atestado médico,
constando as seguintes informações:
1. Motivo que a criança/estudante está impossibilitada de frequentar a UE (Diagnóstico da
Patologia, CID e outros).
2. Período de afastamento da criança/estudante.

O período para que seja autorizado o atendimento pelo NAEH precisa ser a partir de 60
(sessenta) dias de afastamento da criança/estudante, devidamente comprovado por atestado
médico. A UE que receba solicitações de atendimento pedagógico domiciliar com atestado cujo
período seja inferior a 60 (sessenta) dias, deve enviar atividades para a criança/estudante
realizar no período que ficará impossibilitado de frequentar à UE para que não fique em
defasagem de conteúdo, evitando, assim a evasão escolar e reprovação.
A UE, ao receber a solicitação, providenciará um/a professor/a que tenha
disponibilidade de estender a carga horária de 20 (vinte) horas no NAEH, para atender a
criança/estudante. Em sequência, encaminhará ofício de solicitação de atendimento e de
extensão de carga horária do/a professor/a, destinado ao e-mail da CRE a qual a UE esteja
jurisdicionada, com cópia para o NAEH, via e-mail naeh@seduc.go.gov.br, informando o ano
em que a criança/estudante está matriculada, anexando o atestado médico com o período de
afastamento.
Não é exigido o curso de especialização na área do atendimento educacional domiciliar
hospitalar, mas o/a professor/a candidato/a deve possuir o seguinte perfil:
● Ser Graduado/a em licenciatura ou pedagogia.
● Ser, preferencialmente, efetivo, ou contrato por tempo determinado.
● Ter disponibilidade de tempo e carga horária de acordo com o requerido para os
atendimentos.
● Possuir habilidades e competências para mediar a construção do conhecimento em
classes hospitalares multisseriadas.

32
● Possuir habilidades para a utilização de instrumentos de trabalho e aprendizagem que
utilizem Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs).

Nos casos em que não haja um/a professor/a na UE com disponibilidade para esse
atendimento, esta informação deve constar no ofício de solicitação.
O NAEH, ao receber a solicitação e seu(s) anexo(s), seguirá os seguintes trâmites:
1. Análise da documentação, em especial o atestado médico, sua adequação ao exigido.
2. Contato com professor/a candidato/a à vaga para marcar entrevista.
3. Entrevista do/a professor/a, a partir da indicação pela UE ou CRE.
4. Encaminhamento do/a professor/a para a Gerlot/Sede.

Após a devida modulação, o/a professor/a deve entregar a via original do memorando
de acréscimo à coordenação geral do NAEH que encaminhará, via SEI (16419), para a GEE e
via e-mail gerinc.sme@gmail.com, para a SME, ofício informando a modulação do/a
professor/a, para conhecimento e registro (via formulário que conterá os dados da
criança/estudante e do/a professor/a).
Serão feitas, pelo NAEH, todas as orientações pedagógicas para o atendimento e o
acompanhamento pedagógico deste/a professor/a.
O/A professor/a fará seu planejamento de acordo com o DC/GO Ampliado,
considerando os conteúdos bimestrais contidos neste documento, referentes aos respectivos
anos/agrupamentos das crianças/estudantes atendidos e, para tanto, conforme cronograma de
trabalho elaborado pelo NAEH, manterá contato com a equipe pedagógica da UE de origem da
criança/estudante.
O NAEH fará, com a CRE, a mediação entre a UE de origem da criança/estudante e a
família informando sobre o trabalho pedagógico realizado, bem como orientações sobre a
documentação pedagógica e médica (laudo/atestado) a serem entregues nas UE assegurando o
retorno.
Ao término do atendimento, conforme prazo informado no atestado médico e quando
não houver outros atestados em que constem novos períodos de afastamento da
criança/estudante, o NAEH encaminhará, via SEI (16419), para a GEE e via e-mail
gerinc.sme@gmail.com, para a GERINC, ofício informando o encerramento do atendimento
feito pelo/a professor/a, para conhecimento, registro e providências. A GERINC solicitará à
respectiva CRE, a qual a UE esteja jurisdicionada, via e-mail, o cancelamento de acréscimo de
carga horária do/a professor/a destinado ao atendimento educacional domiciliar.

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No momento do referido término, caso haja solicitação de atendimento educacional
domiciliar a outra criança/estudante, seguir-se-á o trâmite da aprovação e informação pelo
NAEH à GERINC e GEE e, durante a vigência do acréscimo de carga horária, o/a professor/a
permanece modulado e continua a prestação de serviço a nova criança/estudante.

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35
Solicitação do atendimento pedagógico em Classes Hospitalares

O atendimento pedagógico na Unidade de Saúde é ofertado a todas as


crianças/estudantes matriculados na rede pública de ensino, que permaneçam internados a curto
e/ou a longo prazo e em tratamentos ambulatoriais nas seguintes instituições conveniadas:
Hospital Araújo Jorge (HAJ); Hospital Geral de Goiânia (HGG); Hospital de Doenças Tropicais
(HDT); Hospital das Clínicas (HC); Hospital Materno Infantil (HMI); Hospital de Urgência de
Goiânia (HUGO); Hospital Estadual Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), Santa
Casa de Misericórdia de Goiânia; Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo
(CRER); Hospital Dermatológico Sanitário (HDS).
Este atendimento do/a professor/a ocorre da seguinte forma:
• O/A professor/a apresenta a proposta pedagógica do NAEH aos pacientes e acompanhantes
e os convida para participarem da Classe Hospitalar.
• Realiza a escuta pedagógica a respeito da história de vida, escolar e de saúde dos pacientes
hospitalizados ou em tratamento.
• Preenche o formulário de identificação da criança/estudante.
• Aplica atividade de avaliação diagnóstica da criança/estudante.
• Elabora Planos de Aulas e realiza a mediação de aprendizagem de forma individualizada ou
no coletivo. As crianças/estudantes impossibilitados de se locomoverem são atendidos no
próprio leito.
• Elabora Relatório Diário, após o término dos atendimentos pedagógicos.
• Elabora Relatório de Avaliação Bimestral das atividades pedagógicas desenvolvidas
durante o tempo do atendimento educacional hospitalar. O método de avaliação do processo
educacional hospitalar é consonante ao modelo utilizado na UE na qual a criança/estudante
está matriculada.
• Encaminha o Relatório de Avaliação Bimestral para a UE. Ao receber este documento, a
UE deverá analisar, deliberar e protocolar no dossiê do/a estudante.

36
8. Fluxo da prestação de serviços dos núcleos e centros relacionados à formação
continuada e à assessoria

Quanto à formação continuada

Serão disponibilizadas, aos/às professores/as de AEE, Equipe Multidisciplinar e


professores/as regentes com estudantes DV da SME, vagas nos cursos de formação continuada
e de aperfeiçoamento nas modalidades presencial e EAD, nos temas inerentes ao atendimento
da criança/estudantes com deficiência visual (cegueira e baixa visão), ofertados pelo CAP.
Para estes profissionais que atuam com crianças/estudantes que apresentem
indícios/características de Altas Habilidades/Superdotação serão oferecidas pelo NAAH/S
formação continuada, quanto ao conhecimento teórico e a prática pedagógica. Para tanto, os
referidos profissionais receberão informativos, pela SME, a respeito dos cursos em questão e
farão a inscrição, livremente, conforme divulgado pelos Núcleos e Centros da SEDUC.

Quanto às Assessorias/Consultorias

Assessorias e/ou Consultorias Pedagógicas do NAAH/S

Têm por objetivo promover o reconhecimento e auxiliar o/a professor/a de AEE no


processo de identificação e/ou potencialização das Altas Habilidades/Superdotação
(AH/SD), bem como, facilitar a ação educativa, estabelecendo intervenções que possibilitem o
atendimento adequado às singularidades das crianças/estudantes com AH/SD no ensino regular.
Para que estas ações aconteçam o Núcleo criou protocolos a serem seguidos com a
função de estruturar a aplicação de instrumentos na sondagem de crianças/estudantes indicados
e na potencialização destes, identificados com AH/SD.
Espera-se que com as assessorias/consultorias do NAAH/S que as crianças/estudantes
sejam reconhecidas, identificadas e acompanhadas no desenvolvimento do seu potencial
cognitivo, emocional e social por meio de ações e atividades enriquecedoras e estimulantes.

Assessorias e/ou Consultorias Pedagógicas do CAP

As assessorias e/ou consultorias pedagógicas do CAP tem por objetivo:

37
● Atender às necessidades iniciais de qualificação de professores/as que atuam nas redes
pública e privada de ensino, facultando-lhes suportes necessários para uma ação
pedagógica inclusiva voltada para crianças/estudantes com deficiência visual.
● Oferecer aos/às professores/as suporte teórico e prático sobre as especificidades da
deficiência visual.
● Socializar o Sistema Braille como acesso à comunicação, ao conhecimento e
aprendizagem deste código.
● Apresentar as especificidades da Alfabetização e Prontidão.
● Apresentar recursos tecnológicos acessíveis como máquina Braille, computador,
Soroban, entre outros.
● Demonstrar materiais utilizados e adaptados nas diversas áreas do conhecimento, para
realização das aulas das crianças/estudantes DV.
● Compartilhar práticas aplicadas pelos profissionais com as crianças/estudantes DV que
auxiliam no desenvolvimento educacional.

Fluxo de assessoria do CAP e NAAH/S

A UE encaminha solicitação de assessoria para a CRE na qual está jurisdicionada, com


relatório de encaminhamento e por ofício, via e-mail.
Equipe Multidisciplinar realiza avaliação pedagógica e coleta dados, junto à
Coordenação Pedagógica, e encaminha a criança/estudante para a SRM, nos casos em que não
esteja recebendo o Atendimento Educacional Especializado.
A Equipe Multidisciplinar orienta o/a Professor/a da SRM a solicitar assessoria por
ofício à GERINC, via e-mail gerinc.sme@gmail.com. Essa Equipe faz o devido
acompanhamento pedagógico durante o processo de assessoria.
A GERINC valida a solicitação de assessoria e envia para a GEE via SEI (16419) ou,
na ausência deste, via e-mail institucional gee@seduc.go.gov.br.
A GEE encaminha a solicitação ao Centro/Núcleo, via SEI.
O Centro/Núcleo delibera um/a professor/a assessor/a que entrará em contato com o/a
professor/a da SRM solicitante para alinhar o Cronograma de Assessoria e apresentar o
Planejamento de Assessoria para um período máximo de 90 (noventa) dias corridos, a partir do
envio da solicitação via SEI.

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Na última semana dos 90 (noventa) dias, Assessor e Assessorado, em uma ação conjunta,
fecham o Relatório Final de Assessoria que deverá ser assinado pelas partes.
O Centro/Núcleo informa a GEE, via SEI (16419) que a ação foi concluída.
A GEE informa à GERINC, via e-mail gerinc.sme@gmail.com, que a ação foi concluída.
A GERINC informa à UE, via SEI ou, na ausência deste, via e-mail institucional, que a ação
foi concluída e encerra-se o processo.

39
40
9. Levantamento das Crianças/Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE) público-alvo da educação especial
Os dados das crianças/estudantes com NEE, matriculados nas UE da RME, deverão ser
disponibilizados por estas, ao final de cada semestre letivo, sendo disponibilizado o prazo de
15 (quinze) dias para preenchimento pela instituição.
As CRE encaminham às UE, via e-mail, o ofício com orientações e link para o
preenchimento do instrumento de levantamento das crianças/estudantes com NEE elaborados
pela GERINC, com as datas para o preenchimento e envio dos formulários.
A UE receberá o e-mail com as orientações e link com o formulário que deverá ser
preenchido com os dados solicitados das crianças/ estudantes com NEE, individualmente.
As UE que não apresentarem matrícula de crianças/estudantes com NEE, conforme
descrito nas orientações, não necessitam acessar o link para o preenchimento do referido
levantamento.
Os dados apurados por meio do Levantamento ampliam o conhecimento sobre a RME,
além de subsidiar ações pedagógicas específicas para as crianças/estudantes público-alvo da
educação especial, auxiliam na promoção de políticas públicas, possibilitando recursos
financeiros, pedagógicos e humanos para UE. Assim, é de suma importância o preenchimento
do Levantamento, sendo de responsabilidade da direção da instituição a efetivação desta ação.

Orientações para o Preenchimento do Formulário de Levantamento de Dados sobre as


Crianças/Estudantes com NEE
O instrumento para levantamento de dados sobre crianças/estudantes com Necessidades
Educacionais Especiais (NEE) é constituído por um formulário com questões online disponível
no link enviado para o e-mail da Unidade Educacional, que deverá ser preenchido,
individualmente, para cada criança/estudante com NEE matriculado, de acordo com as
orientações descritas a seguir. Será disponibilizado para consulta, em arquivo anexo ao e-mail
com as orientações e link para o preenchimento do instrumento, um modelo do formulário de
levantamento de dados.
O preenchimento do formulário de Levantamento sobre as crianças/estudantes com
NEE pelas UE é de suma importância e têm por finalidade atender às diferentes solicitações do
Ministério da Educação (MEC) e subsidiar o Estudo de Rede da Secretaria Municipal de

41
Educação de Goiânia, com vistas à implementação de políticas públicas voltadas para o
processo de inclusão de todas as crianças/estudantes na RME.
Deverão ser considerados crianças/estudantes com NEE, no âmbito das Deficiências,
Síndromes, Transtorno do Espectro Autista, Altas Habilidades/Superdotação, bem como
Condutas Típicas, que apresentarem Laudo ou Relatório Médico, Relatório de Identificação de
Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), ou, ainda, aqueles que apresentarem Relatório
Multiprofissional e/ou Relatórios de Avaliação Neuropsicológica. A categoria das Condutas
Típicas é considerada neste instrumento apenas como levantamento estatístico, por não ser
considerado o público para o encaminhamento ao AEE.
Diante da ampliação do atendimento do AEE em alguns espaços, os/as estudantes
diagnosticados com dislexia ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
ou outro transtorno de aprendizagem, a partir da avaliação pedagógica realizada pela Equipe
Multidisciplinar, poderão ser encaminhados, preferencialmente, para atendimentos nos CMAI.
O instrumento deverá ser preenchido pelo diretor e/ou coordenador pedagógico das UE,
sob orientação dos/das apoios técnico-professores CRE/GEREJA e da Equipe Multidisciplinar
das Coordenadorias Regionais de Educação.
Para o preenchimento das questões, é necessário considerar as informações contidas nos
enunciados, bem como a correta categorização das crianças/estudantes com Laudo ou
Relatórios Médicos, Multiprofissionais e/ou de Avaliação Neuropsicológica.
Após o preenchimento e envio do instrumento pela UE, o mesmo será recebido
automaticamente pelo e-mail da GERINC, destinado ao Levantamento de crianças/estudantes
com Necessidades Educacionais Especiais.
Para esclarecimentos, seguem algumas definições preliminares das Deficiências,
Transtorno do Espectro Autista, Condutas Típicas e Altas Habilidades/Superdotação.

42
43
Deficiências2

Deficiência visual

Consiste na perda toda ou parcial da visão, congênita ou adquirida, em nível variável.


Pode ser classificada como cegueira, baixa visão e visão monocular.

Cegueira

Perda total da função visual ou pouquíssima capacidade de enxergar. Nesse caso, devem
ser disponibilizados a/ao estudante a aprendizagem e o uso do Sistema Braille de leitura e escrita,
o mais precocemente possível, bem como materiais didáticos acessíveis, recursos tecnológicos
e equipamentos adequados ao processo de comunicação.

Baixa Visão

Perda parcial da função visual. Nesse caso, o aluno possui resíduo visual, e seu potencial
de utilização da visão para atividades escolares e de locomoção é prejudicado, mesmo após o
melhor tratamento ou a máxima correção óptica específica. Desse modo, o aluno necessita de
recursos e materiais didáticos acessíveis, como, por exemplo, material em letra ampliada, dentre
outros.

Visão Monocular

Categoria que passou a ser considerada como deficiência visual recentemente, pela Lei
n. 14.126/2021 que entrou em vigor em março de 2021, e se constitui em uma perda parcial ou
total da função visual de um dos olhos. Nesse caso, o aluno possui visão preservada em apenas
um dos olhos e seu potencial de utilização da visão para atividades escolares e de locomoção é
prejudicado, mesmo após o melhor tratamento ou a máxima correção óptica específica,
necessitando de recursos e materiais didáticos acessíveis no processo de escolarização.

2
BRASIL. Atendimento Educacional Especializado: Ambiente hospitalar e domiciliar. Ministério da
Educação, 2022. Disponível em:
<https://avamec.mec.gov.br/#/curso/listar?query=ATENDIMENTO%20EDUCACIONAL%20ESPECIALIZAD
O> Acesso mar. de 2023.

44
Deficiência Auditiva

Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um


decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e
3.000Hz (BRASIL, 2005, parágrafo único)

Deficiência Física

É a limitação do funcionamento físico motor, de causa hereditária, congênita ou


adquirida, que pode gerar a paralisia dos membros inferiores e/ou superiores, isto é, uma
alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos, acarretando o comprometimento da
função física, excluindo-se as deformidades estéticas e outras que não produzam dificuldades
para o desempenho de funções (BRASIL, 2007).

Conheça alguns tipos de deficiência física:

Paraplegia

Paralisia total ou parcial dos membros inferiores, afeta a totalidade ou parte do tronco,
das pernas e dos órgãos pélvicos.

Tetraplegia

Paralisia total ou parcial do corpo devido a lesão que afeta a medula espinhal a nível
cervical, causando perda dos movimentos do tronco, pernas e braços.

Hemiplegia

Paralisia total ou parcial das funções de um lado do corpo como consequência de lesões
cerebrais, como o AVC.

Paralisia cerebral

Lesão no sistema nervoso central caracterizada por alterações neurológicas permanentes


que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo resultando em limitações psicomotoras.

Amputação ou ausência de membro

Perda total ou parcial de um ou mais membros do corpo.

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Nanismo

Causado por alterações genéticas, hormonais, nutricionais e ambientais que fazem com
que o corpo não cresça.

Membros com deformidade congênita ou adquirida

Exceto as estéticas e que não produzem dificuldade para o funcionamento de funções).

Deficiência Intelectual*

Caracteriza-se pela limitação significativa tanto no funcionamento intelectual como no


comportamento adaptativo que se expressam nas habilidades conceituais, sociais e práticas.
Reflete no funcionamento intelectual inferior à média (QI) 70-75, associado a limitações
adaptativas em, pelo menos, duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar,
adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções
acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade. É diagnosticado por
meio de Laudo ou Relatório Médico, especificado com Retardo Mental: F70 – Leve, F71 –
Moderado, F72 - Grave, F73 – Profundo, F79 – Geral, não especificado. (BRASIL, 2022).

Deficiência Múltipla

Refere-se ao conjunto de duas ou mais deficiências associadas, de ordem física,


sensorial, mental, emocional ou de comportamento social que produzem alterações no nível de
desenvolvimento, nas possibilidades funcionais, na comunicação, na interação social e na
aprendizagem (BRASIL, 2006).

Surdocegueira

Trata-se da incapacidade total ou parcial de visão e audição simultaneamente. Não se


trata da somatória de duas deficiências que requerem intervenções distintas. A surdocegueira
exige intervenções específicas e próprias. Portanto, a pessoa surdocega tem necessidades
específicas, as quais não representam a soma da surdez e da cegueira, em razão das dificuldades
que se estabelecem na aquisição da linguagem e na orientação e mobilidade. Trata-se de uma
deficiência única (BRASIL, 2022).

Condutas Típicas

Manifestações de comportamento típicas de pessoas que apresentam quadros


psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que acarretam problemas emocionais, sociais e

46
comportamentais. São diagnosticados por meio de Laudo ou Relatório Médico e fazem parte
destes quadros: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de
Déficit de Atenção (TDA), Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno Opositor
Desafiador (TOD) e outras. (BRASIL, 1994)

Síndromes

Conjunto de sinais e sintomas observáveis em vários processos patológicos diferentes e


sem causa específica.

Síndrome de Down

Distúrbio genético causado pela presença do cromossomo 21, podendo apresentar


habilidade cognitiva abaixo da média ou deficiência intelectual.

Transtornos do Espectro Autista (TEA)

A criança/estudante com transtorno do espectro autista é aquele que apresenta: um


quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais e na comunicação ou estereotipias motoras. Representam uma categoria na qual estão
agrupados transtornos que têm em comum as funções do desenvolvimento afetadas, como a
interação social recíproca, comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos e
estereotipados. Sob essa classificação, conforme descrito na CID-113 estão:

6A02 – Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)


6A02.0 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com
comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6A02.1 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com
comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;
6A02.2 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com
linguagem funcional prejudicada;
6A02.3 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com
linguagem funcional prejudicada;
6A02.5 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com
ausência de linguagem funcional;
6A02.Y – Outro Transtorno do Espectro do Autismo especificado;
6A02.Z – Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado.

Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD)

3
CID-11, o Transtorno do Espectro do Autismo é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84. 0.
(OMS, 2022)

47
São caracterizadas pelo elevado potencial de “aptidões, talentos e habilidades”,
confirmadas em um alto nível de desempenho em diferentes áreas de atividades humanas, que
incluem “as áreas intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes”. (OLIVEIRA, et
al. 2020).
Em caso de dificuldades ou demais dúvidas referentes à compreensão ou preenchimento
do formulário, a UE poderá entrar em contato com a Gerência de Inclusão, Diversidade e
Cidadania, pelo e-mail gerinc.sme@gmail.com.

10. Orientações às Unidades Educacionais sobre a Formação em Contexto

A Unidade Educacional, ao perceber a necessidade de orientações e Formações em


Contexto na instituição, no que diz respeito aos temas referentes à educação inclusiva e ao
atendimento das crianças/estudantes com Necessidades Educacionais Especiais,
Transtornos/Distúrbios de Aprendizagem, condutas típicas ou dificuldades acentuadas de
aprendizagem, deverá encaminhar ofício à respectiva CRE, solicitando a presença da Equipe
Multidisciplinar e ou do Apoio Técnico Professor/Educação Bilíngue de Surdos, para efetivar
a solicitação.
Os profissionais das UE deverão participar das formações disponibilizadas pela
GERFOR em articulação com a GERINC, no contexto da Educação Inclusiva.
As orientações e documentação disponibilizadas pela GERINC deverão ser amplamente
divulgadas para os profissionais da UE (efetivos, temporários, veteranos e novatos).

11. Das atribuições do/da Auxiliar de Atividades Educativas no Atendimento à


Criança/Estudante com Necessidades Educacionais Especiais
Conforme descrito na Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008) e demais diretrizes e orientações do Ministério da Educação, o/a
Auxiliar de Atividades Educativas (AAE) será modulado na UE em que houver
crianças/estudante(s) com NEE, que exijam apoio nas atividades de alimentação, higienização
e locomoção.
O/A AAE deverá cumprir 6 (seis) horas diárias de trabalho e acompanhar um ou mais
crianças/estudantes, após a avaliação destes pela Equipe Multidisciplinar. Seu trabalho será de
auxiliar e acompanhar a(s) crianças/estudante(s) nas atividades ou necessidades aqui descritas,
ou realizá-las pelo(s)/pela(s) mesmo(s)/mesma(s), quando este(s) não apresentar(em) condições
para tal.

48
As atribuições do/da AAE no contexto educacional

● Nas atividades educativas propostas pelos/as professores/as, dentro e fora da sala de


aula, inclui a utilização e organização do material pedagógico e pessoal das crianças e
estudantes.
● Na alimentação em sala de aula, refeitório e em espaços extraclasse, conforme
atividades propostas para a turma, em seu horário de trabalho, observando as restrições
alimentares, quando existirem.
● Na utilização adequada do vaso sanitário, lavatório e ducha higiênica.
● Na rotina do uso do banheiro.
● No banho, higienização e troca de fraldas descartáveis, de maneira adequada.
● Na higienização bucal.
● Na higienização, quando houver sialorreia.
● No vestir-se e pentear-se.
● No lavar as mãos.
● Na utilização do bebedouro.
● Na orientação postural na cadeira de rodas, na carteira, no colchonete ou na cadeira
higiênica.
● Na locomoção e atividades motoras no contexto escolar e extraclasse, propostas para a
turma.
● Na transferência das crianças/estudantes da cadeira de rodas para o vaso sanitário,
cadeira higiênica, colchonetes, brinquedos e para outros mobiliários.
● Na utilização adequada de muleta, andador, cadeiras de rodas, cadeira higiênica, órteses
e próteses, conforme relatório médico ou orientações da família.
● No monitoramento e controle dos movimentos involuntários: tiques, espasmos,
tremores e flapping, de maneira adequada.
● Na mediação das ações de auto e hetero agressão, intervir para proteger a
criança/estudante, cuidando para que não ofereça risco para si e para outros.
● Na identificação de escaras de decúbito, que podem surgir nos usuários de cadeiras de
rodas, informando à família/responsáveis.
● Na mediação de condutas adaptativas.
● Na utilização adequada de vestimenta, inclusive, Equipamentos de Proteção Individual
(EPI), quando for o caso

49
50
No exercício de suas funções o/a AAE deverá

● Trabalhar para aquisição e/ou desenvolvimento da autonomia e independência das


crianças/estudantes.
● Contribuir para o maior tempo de permanência das crianças/estudantes, com qualidade,
na sala de aula.
● Favorecer a socialização das crianças/estudante em seu ambiente educacional.
● Favorecer o acolhimento e manutenção da frequência da criança/estudante no ambiente
escolar.
● Registrar, diariamente, as dificuldades e avanços do desenvolvimento das
crianças/estudante no âmbito das atividades de vida diária e social.
● Participar, obrigatoriamente, das ações formativas promovidas pela SME, no mesmo
turno de lotação.
● Realizar o estudo das orientações disponibilizadas pela GERINC referentes a sua área
de atuação.

É vedado ao AAE

● Exercer atividades específicas da docência, como regência ou assumir o trabalho


pedagógico com as crianças/estudantes no lugar do/a professor/a.
● Assumir as atividades de Agente de Apoio Educacional ou de Assistente Administrativo
Educacional.
● Envolver-se nas relações familiares. Caso seja necessário comunicar com a família, que
o faça com o apoio e a mediação da Coordenação e/ou Direção.
● Medicar a criança/estudante. Em casos de emergência, a UE entrará em contato com
responsável ou serviço de emergência.
● Realizar ou trocar curativos.
● Medicar; aferir pressão arterial; verificar glicemia; higienizar ou trocar sondas: oronasal,
nasogástrica, nasoentérica, bexiga, vesical e outras.
● Oferecer à criança/estudante lanche ou qualquer outro alimento diferente do habitual.
● Retirar a criança/estudante da sala de aula, sem necessidade específica.
● Ausentar-se com a criança/estudante do espaço escolar, exceto em casos de eventos
externos da SME e com a devida autorização do responsável.
● Evitar o uso de acessórios que oferecem riscos à criança/estudante ou a si mesm

51
52
12. Orientações para a elaboração do Plano de Ação do Estudante com Necessidades
Educacionais Especiais
O Plano de Ação do/da estudante com NEE deverá ser elaborado para os estudantes com
perfil para o Atendimento Educacional Especializado, conforme Decreto nº 7.611/11, com
característica de deficiências (física, visual, auditiva, intelectual, surdocegueira ou múltipla),
Transtorno do Espectro Autista, dentre outros, e/ou Altas habilidades/Superdotação, de forma
individual, matriculados no Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) e EJA.
Na elaboração do Plano de Ação, o/a estudante surdo/a deverá ser avaliado, pelo
coletivo de professores/as, coordenação pedagógica da UE, apoios técnico-professor da: CRE,
GEREJA, educação bilíngue de Surdos e Equipe Multidisciplinar, observando suas
necessidades, habilidades e dificuldades. O Plano de Ação não será necessário se o/a estudante
apresentar apenas surdez e sim nos casos em que ele seja diagnosticado com outras deficiências
ou comorbidades.
O Plano de Ação do/a estudante com NEE deverá ser elaborado nas UE por cada
professor/a que o/a atende, sob a orientação e supervisão do coordenador pedagógico,
professor/a do AEE e Equipe Multidisciplinar da CRE, conforme preconiza a LDB nº 9.394/96,
em seu art. 59, inciso I, o qual estabelece que a prática pedagógica deve assegurar currículo,
métodos, técnicas e recursos educativos para o atendimento às necessidades dos/das estudantes.
O instrumento do Plano de Ação do/da estudante com NEE contém tópicos que
objetivam o direcionamento do trabalho após o reconhecimento das especificidades e coleta dos
dados sobre o estudante. O Plano deverá ser elaborado de acordo com a pesquisa e os estudos
feitos pelos/as professores/as, considerando as dificuldades, habilidades e necessidades
específicas do estudante, a fim de propor metodologias de diferenciação curricular, recursos,
adequações (das) e estratégias de acessibilidade (de) para intervenção pedagógica.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n.º 9.394/96, em seu Cap. V, art. 59, institui que:

“Os sistemas de ensino assegurarão aos estudantes com deficiência, transtornos


globais do desenvolvimento4 e altas habilidades ou superdotação:
I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades”.

4
Transtornos globais do desenvolvimento era descrito no CID 10, a partir de 2022 temos o CID-11, onde o
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84. 0. (OMS,
2022).

53
Conforme a Proposta Político-Pedagógica de Educação Inclusiva da Secretaria
Municipal de Educação e Esporte de Goiânia (GOIÂNIA, 2020, p. 22)

[...] pensar no atendimento às necessidades de todos é considerar um ensino que


consiga dar respostas à diversidade na sala de aula, a partir da elaboração de um plano
de ensino organizado que contemple oportunidades igualitárias de acesso ao conteúdo
trabalhado, independentemente de suas condições biopsicossociais. Esta perspectiva
da ação docente se configura no conceito de diferenciação curricular.

As propostas para a construção de um currículo comprometido com práticas escolares


inclusivas, que abarca a problematização das identidades e diferenças, ao contrário do que se
pensa e se faz, “[...] não implicam um ensino adaptado para alguns alunos, mas sim um ensino
diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias
capacidades, sem discriminações e adaptações” (ROPOLI et.al., 2010, p. 21).

A questão central da aula inclusiva é a capacidade que o docente tem de organizar as


situações de ensino de modo a tornar possível personalizar as experiências comuns de
aprendizagem, ou seja, chegar ao maior nível possível de interação entre os estudantes
e participação de todos nas atividades propostas, sem perder de vista as necessidades
concretas de cada um e em particular daqueles com maior risco de exclusão em termos
de aprendizagem e participação” (Blanco, R., 1999). Na prática inclusiva o modo
como se organiza o ensino é determinante para que todos os alunos(as) construam
aprendizagens significativas e participem o máximo possível das atividades da sala de
aula. Muitas das dificuldades vividas pelos alunos(as) no processo de aprendizagem
derivam da maneira como o(a) professor(a) organiza este processo, das metodologias
que utiliza, dos materiais, dos critérios e procedimentos de avaliação etc. (BRASIL,
2006, p. 175)

Este Plano deverá, portanto, subsidiar as ações pedagógicas para a criança/estudante


com NEE, favorecendo o processo de aprendizagem, ao utilizar metodologias diferenciadas,
possibilitando a avaliação contínua e processual, além de privilegiar o registro desse processo,
de modo a esclarecer o fazer pedagógico desenvolvido e os resultados obtidos.

Estruturação do Plano de Ação do/da Estudante com Necessidades Educacionais


Especiais (NEE) – Ensino Fundamental e EJA

Parte I – Identificação
Identificação do/da Estudante

Nome, Data de Nascimento, Filiação, Endereço, UE, Ensino Fundamental e EJA.

54
Estudante com Necessidades Educacionais Especiais (NEE)

Descrever: o Laudo ou Relatório Médico; a medicação, caso fizer uso; o


acompanhamento com o/a Auxiliar de Atividades Educativas, o/a professor/a intérprete de
Libras, caso houver; o Atendimento Educacional Especializado, caso houver.

Histórico da trajetória escolar do estudante

Breve relatório da trajetória escolar do/da estudante. Descrever: a idade em que iniciou
sua vida escolar; se foi em instituição regular ou especializada; o processo de adaptação na UE;
se permaneceu fora da unidade por algum tempo, qual tempo e qual motivo.

Relato da família e instituição

Descrever: a) o comportamento apresentado pelo/a estudante em família; b) as


expectativas da família em relação à aprendizagem do/da estudante; c) a assiduidade do/da
estudante na instituição regular e no AEE; d) o perfil de acompanhamento e participação da
família/responsável nas atividades escolares do/da estudante; e) o acompanhamento pelo
Conselho Tutelar, DEPAI, DPCA, Juizados da Infância e Juventude, Ministério Público ou
outros, caso houver.

Referências

Livros, textos, revistas, artigos e orientações dos momentos de articulação do


Atendimento Educacional Especializado, que servirão como subsídio para elaboração e
execução do Plano de Ação para o/a estudante com NEE, conforme sugestões a seguir.

55
Parte II – Plano de Ação do/da Estudante com NEE

PLANO DE AÇÃO DO/DA ESTUDANTE COM NEE


Proposta de Intervenção Pedagógica
Dificuldades/Potencialidades Objetivos
Metodologia/Estratégias Pedagógicas Recursos Materiais
/Necessidades
Descrever as dificuldades Caso seja necessária a Planejar ações e intervenções pedagógicas Listar materiais e
apresentadas pelo/a estudante no adequação dos objetivos estruturadas com estratégias visando atingir os equipamentos, bem como
ambiente escolar, elencando também para o/a estudante, recursos
objetivos para o desenvolvimento cognitivo, social pedagógicos
suas habilidades e potencialidades descrever aqui. e integração do/da estudante nas atividades adquiridos ou confeccionados
para se perceber as possibilidades de desenvolvidas pela instituição, tais como: pela escola, orientados ou não
intervenção pedagógica específicas pelo Atendimento
⚫ Reorganização da dinâmica da sala de aula e Educacional Especializado,
para o atendimento das necessidades elaboração de atividades diferenciadas para a que possam ser utilizados
apresentadas pelo/a estudante, de turma. como ferramentas
acordo com o componente curricular. pedagógicas para o
⚫ Atendimento compartilhado de
desenvolvimento do
professores/as. estudante.
⚫ Utilização de recursos visuais, comunicação
aumentativa ou alternativa, materiais e técnicas
(manejo comportamental, por exemplo) adequados
à necessidade do estudante.
⚫ Construção de Portfólio do estudante.
Elaboração de recursos pedagógicos e de
acessibilidade, além de estratégias que promovem
a participação dos estudantes nas atividades em
sala de aula.

56
Parte III – Avaliação do Plano de Ação

A avaliação deste instrumento deverá ser realizada no mínimo uma vez ao ano, revisada
e editada, sempre quando necessário. Devem ser verificados os objetivos alcançados e as
necessidades de redimensionamento das ações propostas diante da realidade e desenvolvimento
do/a estudante, de acordo com o planejado e, bem como, observado ao longo de todo o processo.
Desta forma, a observação do/a professor/a, para fins de avaliação do estudante, deve
estar focada no desenvolvimento do mesmo, de acordo com o planejamento pedagógico
previsto no calendário da RME, que deve contemplar as necessidades e especificidades da
criança/estudante com NEE. Ou seja, nunca o comparar com o restante da turma, mas sim
observar seus avanços de forma individual.
A avaliação deverá ser, assim como orientada para todos/as os/as estudantes,
quantitativa. De modo que, esta deve apontar o que o/a estudante consegue realizar, com seus
avanços e o que ainda precisa desenvolver, tendo como base o proposto no Plano de Ação.
Portanto, o/a professor/a deve compreender que o/a estudante será avaliado a partir dos
objetivos que foram estabelecidos no Plano de Ação para estudantes com NEE.

13. Orientações referentes ao Atendimento Educacional Especializado na SME - 2023

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), conforme Decreto nº 7.611, de 17


de dezembro de 2011, que regulamenta a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), compreende o conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, podendo ser oferecido
para: complementar a formação das crianças e dos estudantes com deficiências e/ou Transtornos
Globais do Desenvolvimento/Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou suplementar à
formação de crianças/estudantes com altas habilidades ou superdotação.
De acordo com a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (BRASIL, 2008) considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos
de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras,
pode ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. As

57
crianças/estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo 5 são aqueles que apresentam
alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Crianças/estudantes com altas
habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas,
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de
apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas
de seu interesse.
Conforme Nota Técnica 11/2010 são objetivos do AEE: prover condições de acesso,
participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializado de
acordo com as necessidades individuais das crianças/estudantes; garantir a transversalidade das
ações da educação especial no ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recursos
didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de
ensino. Deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para
garantir pleno acesso e participação das crianças/estudantes, bem como atender às suas
necessidades específicas e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Em atenção à Lei Federal nº 14.254/21 e Lei Estadual 21.507/22, a partir do ano de 2023,
a Rede Municipal de Educação de Goiânia ampliará o público-alvo para o Atendimento
Educacional Especializado passando a atender os/as estudantes diagnosticados/as com Dislexia
ou Transtorno do Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de
aprendizagem, a partir da avaliação pedagógica realizada pelas Equipes Multidisciplinares, que
poderão encaminhar as crianças/estudantes que assim necessitem, preferencialmente, para
atendimentos nos Centros Municipais de Apoio à Inclusão (CMAI).
Nesse mesmo viés, considera-se, ainda, a Lei 14.191/21, que define os serviços de apoio
educacional especializado, como o atendimento educacional especializado bilíngue, para
atender às especificidades linguísticas dos/das estudantes surdos/as com múltiplas deficiências.
De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009, Artigo 5º e 8º,
Parágrafo Único, o AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da

5
O Transtorno global do desenvolvimento era descrito no CID 10, a partir de 2022 com o CID-11, a nomenclatura
adotada passou a ser Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), identificado pelo código 6A02 em substituição
ao F84.0.

58
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não
sendo substitutivo à escolarização comum, podendo ser realizado, também, em Centro de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de Unidades conveniadas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) é realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), nos Centros
Municipais de Apoio à Inclusão (CMAI) e Centros de Atendimento Educacional Especializado
(CAEE) conveniados com a SME (APAE, CAE Renascer, CORAE e CAP).

Lotação e quantitativo de crianças/estudantes

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será efetivado por Profissionais de


Educação II, de qualquer área do conhecimento (Pedagogia, Educação Física, Arte, Matemática,
Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Ciências Biológicas, Geografia ou História) com
especialização em Educação Especial/Atendimento Educacional Especializado, com carga
horária mínima comprovada de 360 horas, conforme orientação do Art. 12 da Resolução
MEC/CNE/CEB nº 04/09.
O/A professor/a de AEE deverá ser lotado/a como PE-II/AEE, independente da área do
conhecimento na qual é licenciado/a e concursado/a, seguindo os critérios de seleção.
Os/as candidatos/as à vaga passarão, impreterivelmente, por análise de Currículo Lattes
e entrevista a ser realizada pela Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania, de forma oral
e escrita, por meio de preenchimento de um instrumento cujo teor abrangerá normativas federais
e às orientações para o AEE nas redes públicas de ensino. A lotação só será efetuada pela
Diretoria de Gestão de Pessoas (DIRGES), mediante parecer favorável da GERINC.
Para lotação no AEE, o/a professor/a deverá assinar, na GERINC, termo de
disponibilidade para realizar 60h e, no caso das SRM e CMAI, a lotação será obrigatoriamente
60h. Para os CAEE, a lotação será preferencialmente de 60h.
Para a substituição de professores/as de AEE, os/as candidatos/as deverão passar pelo
mesmo procedimento de entrevista, análise de currículo e parecer pela GERINC. Somente serão
dispensados/as da entrevista aqueles candidatos/as que já estejam lotados/as no CAEE, SRM e
CMAI e farão acréscimo de carga horária para a referida substituição.

59
Para assumir a função de coordenação pedagógica nas Unidades de AEE (CMAI ou
CAEE), o Profissional de Educação II deve comprovar Especialização em Educação
Especial/Atendimento Educacional Especializado, com carga horária mínima comprovada de
360 horas, conforme Art. 12 da Resolução MEC/CNE/CEB nº 04/09 e ter parecer favorável em
entrevista (oral e escrita) pela GERINC.

Quantitativo de crianças/estudantes por professor/a de AEE:


Servidor Carga
Número de crianças/estudantes
horária
Professor/a de SRM 60h Até 28 por professor/a/60h
Professor/a do CMAI 60h Até 60 por professor/a/equipe/60h
6
Professor/a do CAEE 30h ou 60h Até 24 por professor/a/equipe/30h

Nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), o/a professor/a é responsável por


organizar o trabalho a ser desenvolvido, articular com os/as professores/as do ensino comum e
orientar as Unidades Educacionais. Possui, ainda, atribuição de atender, planejar, articular e
elaborar os recursos de acessibilidades de forma individual, de acordo com as especificidades
de cada criança/estudante. Realizar, quando se aplicar, o atendimento in loco das
crianças/estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo nos dias de atendimento. Bem
como, atender as necessidades das crianças/estudantes com indícios de Altas
Habilidades/Superdotação.

Atribuições do/a professor/a de AEE

São atribuições do/a professor/a de AEE, conforme Resolução nº 4, de 2 de outubro de


2009, Nota Técnica nº. 011/2010/MEC/SEESP/GAB e Lei 14.191/21:
2.1 - Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE da criança/estudante, contemplando:
a identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas das crianças/estudantes;
a definição e a organização das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade;
o tipo de atendimento; o cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em
pequenos grupos.

6
O quantitativo de professores/as lotados/as nos CAEE segue conforme deliberação dos Termos de Cooperação
com a SME.

60
2.2 - Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e nos demais ambientes da
escola.
2.3 - Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as
necessidades educacionais específicas das crianças/estudantes e os desafios que estes
vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo.
2.4 - Estabelecer a articulação com os/as professores/as da sala de aula comum e com
demais profissionais das Unidades Educacionais, visando a disponibilização dos serviços e
recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem das
crianças/estudantes nas atividades escolares; bem como as parcerias com as áreas intersetoriais.
2.5 - Orientar os/as demais professores/as e as famílias sobre os recursos pedagógicos e
de acessibilidade utilizados pela criança/estudante de forma a ampliar suas habilidades,
promovendo sua autonomia e participação.
2.6 - Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades
educacionais especiais das crianças/estudantes: ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
para crianças/estudantes surdos; ensino da Língua Portuguesa escrita, como segunda Língua,
para estudantes surdos; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA); ensino do
sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para
crianças/estudantes cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia
Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de
enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação e promoção de atividades para
o desenvolvimento das funções mentais superiores.

Das áreas de atendimento do AEE

O trabalho do/a/s professor/a/es/as de AEE será direcionado pelo Plano de Atendimento


Educacional Especializado (PAEE), no qual deverá constar objetivos elencados a partir do
estudo de caso realizado pelo(s) mesmo(s), indicando ações para o atendimento nas áreas de:
Área de Comunicação e Tecnologia Assistiva; Área de Desenvolvimento Cognitivo e Área
Psicomotora.
Quando o atendimento for realizado na (SRM), o mesmo deverá elaborar o PAEE com
o estudo de caso e os objetivos para o atendimento contemplando as referidas áreas. Quando o
atendimento for realizado no CMAI e CAEE conveniados à SME, as equipes de professores/as

61
destas Unidades deverão elaborar, conjuntamente, o estudo de caso e os objetivos para o
atendimento, subdividindo-se para o mesmo de acordo com as especificidades elencadas para
cada área, conforme a seguinte organização:

Área de Comunicação e Tecnologia Assistiva

Os/as professores/as do AEE deverão avaliar a criança/estudante com relação à


necessidade de adequações pertinentes ao desenvolvimento do trabalho pedagógico com a
elaboração de recursos e construção de orientações referentes à Tecnologia Assistiva (TA) e
possibilidades de acessibilidade pedagógica, Comunicação Aumentativa e/ou Alternativa,
Atividades de Vida Autônoma e Social (AVAS), habilidades sociais e adaptativas e
possibilidades comunicativas. Está ainda vinculada à adequação de estratégias, por exemplo,
para: a criança/estudante com deficiência visual (ampliações e sistema Braille), a
criança/estudante com deficiência física ou múltipla (adequações de TA, AVAS), a
criança/estudante com deficiência intelectual (TA, habilidades sociais, adaptativas e
comunicativas), a criança/estudante com TEA (Comunicação Alternativa, TA, habilidades
sociais, adaptativas e comunicativas), e/ou outros casos que necessitarem de mediações
referentes à comunicação oral e/ou gráfica.

Área de Desenvolvimento Cognitivo

Os/as professores/as do AEE deverão avaliar a criança/estudante com relação à necessidade de


adequações pertinentes às propostas do trabalho pedagógico com a elaboração de recursos e
construção de orientações referentes à diferenciação curricular e ao desenvolvimento de
habilidades acadêmicas, intelectuais e executivas. Visa à adequação de estratégias vinculadas,
por exemplo, ao desenvolvimento das funções mentais superiores: atenção, abstração,
generalização, percepção, linguagem, criatividade, memória, concentração, raciocínio-lógico e
outras. Visa, ainda, suplementar o currículo das crianças/estudantes com Altas
Habilidades/Superdotação.

Área Psicomotora

- Os/as professores/as do AEE deverão avaliar a criança/estudante com relação à necessidade


de adequações pertinentes às propostas do trabalho pedagógico, com a elaboração de recursos
e construção de instruções referentes à orientação e mobilidade, adequação postural, orientação

62
espaço-temporal, habilidades de coordenação motora, desenvolvimento do esquema e imagem
corporal, uso de TA de forma geral para as crianças/estudantes público do AEE.

Orientações Gerais para o Trabalho no AEE

O AEE deverá ser institucionalizado pelo Projeto Político-Pedagógico das Unidades


Educacionais, conforme estabelece a Nota Técnica Nº 62/2011/MEC/SECADI/DPEE e
Resolução CNE Nº 04/2009, e nos CMAI e CAEE conforme Nota Técnica SECADI/GAB/Nº
55/2013.
As crianças/estudantes que fazem parte do público da Educação Especial serão
atendidas no AEE pelo/a Professor/a de AEE, que deverá realizar agrupamentos por
especificidades, podendo atender individualmente e/ou em grupos de até quatro estudantes.
Os atendimentos do AEE serão organizados com a duração de cinquenta minutos, duas
vezes por semana, exceto para os atendimentos realizados nos CMAI que serão de quarenta
minutos. Para casos específicos, avaliados pelo/a professor/a do AEE e Equipe Multidisciplinar,
conforme a necessidade, a duração do atendimento da criança/estudante poderá ser diferenciada.
As crianças/estudantes poderão ser agrupadas para o atendimento, conforme as
especificidades dos mesmos, observando a disponibilidade de organização familiar.
O atendimento das crianças/estudantes deverá ser embasado e direcionado pelo Plano
de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), elaborado semestralmente, e sua avaliação
será realizada, também semestralmente, e registrada no referido instrumento.
Caso a criança/estudante tenha alcançado os objetivos propostos no PAEE, será
desligado do atendimento do AEE.
Frequência da criança/estudante no AEE: três faltas sem justificativa, o/a professor/a do
AEE entrará em contato com a família e/ou responsável. Em caso de reincidência de mais três
faltas, sem justificativa, deverá ser solicitada a presença do responsável para oficializar o
desligamento do atendimento no AEE.
As crianças/estudantes não frequentes no ensino comum não poderão frequentar o AEE,
pois seu objetivo precípuo é complementar ou suplementar o processo de ensino e
aprendizagem nesse espaço.

63
Não é permitido ao/à professor/a da SRM assumir as funções pertinentes ao/à
professor/a regente e/ou Auxiliar de Atividades Educativas, na presença ou na ausência destes,
na Unidade Educacional em que atua.
As sextas-feiras serão destinadas para o/a professor/a do AEE realizar o planejamento,
estudos de caso, articulação, acompanhamento às Unidades Educacionais e formação
profissional. Os acompanhamentos e momentos de articulação com as Unidades Educacionais
de origem das crianças/estudantes serão registrados em instrumento específico “Relatório de
Atendimento – AEE/Ensino Comum”, devidamente assinado pela coordenação pedagógica da
Unidade Educacional.
Não é necessária a entrega de relatórios para a Unidade Educacional ou responsáveis
com dados sobre o atendimento do estudante no AEE da unidade, salvo casos em que for
imprescindível orientações específicas e escritas aos/às professores/as do ensino comum.
As orientações às famílias serão realizadas ao longo do semestre letivo, no horário do
atendimento dos estudantes, assim que se fizer necessário.
Não cabe ao/à professor/a do AEE se envolver em questões de ordem pessoal, no que
se refere à vida particular da criança/estudante e sua família.
O/A professor/a do AEE deverá participar, em caráter obrigatório, dos momentos de
formação promovidos pela Gerência de Formação dos Profissionais da SME ou pela GERINC,
de acordo com o calendário definido e divulgado, antecipadamente, às Unidades Educacionais.
Instrumentos específicos que deverão ser utilizados, elaborados, preenchidos e/ou
arquivados, pelo/a professor/a da SRM de acordo com a periodicidade definida pela GERINC:
Termo de Autorização de Uso de Imagem (anualmente); Autorização para Atendimento
(anualmente); Declaração de Atendimento (caso a família solicite); Plano de Atendimento
Educacional Especializado-PAEE (semestralmente); Planilha de Levantamento de Dados SRM
(mensalmente); Ficha de Frequência/Diário (diariamente); Cronograma de Articulação de
acompanhamento às Unidades Educacionais (mensalmente); Relatório de Atendimento
AEE/Ensino Comum (de acordo com os acompanhamentos). Os dados das crianças/estudantes
matriculados nas SRM deverão constar na Planilha de Levantamento de Dados SRM,
disponibilizadas via drive, até o quinto dia de cada mês, sendo encaminhada via ofício para a
respectiva Coordenadoria Regional de Educação, aos cuidados das Coordenadoras de Inclusão.

64
As Equipes Multidisciplinares deverão acompanhar o trabalho realizado pelo AEE,
tendo como objetivo orientar e subsidiar as atividades desenvolvidas pelos/as professores/as,
assim como o cumprimento das normas de organização e funcionamento destes espaços.
Instrumentos específicos que deverão ser utilizados, elaborados e/ou preenchidos pelo/a
professor/a de AEE nos CMAI e CAEE de acordo com a periodicidade definida pela GERINC:
Termo de Autorização de Uso de Imagem (anualmente); Autorização para Atendimento
(anualmente); Declaração de Atendimento (caso a família solicite); Plano de Atendimento
Educacional Especializado - PAEE (semestralmente); Planilha de Levantamento de Dados do
CMAI ou CAEE (trimestralmente); Ficha de Frequência/Diário (diariamente); Cronograma de
Articulação de acompanhamento às Unidades Educacionais (deverá ser encaminhado para a
GERINC mensalmente, até o quinto dia de cada mês); Relatório de Atendimento AEE/Ensino
Comum (de acordo com os acompanhamentos).
A GERINC deverá acompanhar o trabalho realizado pelo AEE nos CMAI e CAEE,
tendo como objetivo orientar e subsidiar as atividades desenvolvidas pelos/as professores/as,
assim como o cumprimento das normas de organização e funcionamento destes espaços.

AEE in loco para o estudante com TEA nas SRM

Para os casos de crianças/estudantes com TEA, que, segundo a Lei nº 12.764 de 27 de


dezembro de 2012, em seu Art. 1º, §1º, esclarece que:

§ 1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista
aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I
ou II: I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da
interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não
verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em
desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;

O Atendimento Educacional Especializado para este público deverá ser avaliado,


enquanto suas possibilidades de funcionamento, de acordo com as características e condições
da própria criança/estudante com TEA. Quando for encaminhado para o AEE nas Salas de
Recursos Multifuncionais, esta avaliação será feita pelo/a professor/a da SRM junto à Equipe
Multidisciplinar que efetivou o encaminhamento, a fim de estabelecerem o melhor formato para
o atendimento, o qual pode ocorrer de duas formas:
● com a frequência do estudante no espaço da SRM;

65
● ou, ainda, com a ida do/a professor/a de SRM in loco, semanalmente à Unidade
Educacional da criança/estudante com TEA.

Para os casos em que se observam mais comprometimentos na interação social,


estruturação e equilibração no ambiente educacional, rigidez ou inflexibilidade para aceitação
de novos espaços de convivência e/ou ausência de comunicação verbal, mostra-se necessária a
opção do AEE em que o/a professor/a deste atendimento se desloca, semanalmente, até a UE
da criança/estudante, o chamado AEE in loco. Esta forma de atendimento se encontra
respaldada pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(PNEEPEI/2008), regulamentada pelo Decreto nº 7.611/11, em seu fascículo de número 9 (nove)
da coleção “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”, o qual se intitula:
“Transtornos Globais do Desenvolvimento”, nome até então utilizado, o qual foi modificado
para Transtorno do Espectro Autista (TEA) com a publicação do DSM-V. A leitura deste
fascículo se torna imprescindível e extremamente indicada para os/as professores/as de AEE
que trabalham com crianças/estudantes com TEA, inclusive para que orientem e estimulem os
profissionais das Unidades Educacionais que recebem este público a, também, conhecerem este
documento.
As necessidades decorrentes das crianças/estudantes com TEA, requerem organização
no cotidiano escolar, nesse atendimento in loco, o/a professor/a do AEE auxiliará na elaboração
de recursos de acessibilidade e sistematização da rotina de acordo com as especificidades de
cada um.
O atendimento da criança ou do estudante diagnosticado com TEA poderá acontecer in
loco, caso seja avaliada, inicialmente, a sua necessidade, mediante a(o):
● Deslocamento semanal do/a professor/a de SRM à Unidade Educacional.
● Observação da criança/estudante neste ambiente.
● Identificação de características e necessidades de adequações ou de recursos
pedagógicos de acessibilidade.
● Planejamento e confecção dos recursos de acessibilidade pertinentes para a utilização
no ambiente educacional.
● Orientação dos profissionais da unidade com relação ao atendimento à criança/estudante
com TEA e suas especificidades.

66
● Acompanhamento da implementação da proposta de atendimento elaborada, mediante
articulação com os profissionais da Unidade Educacional.
● Planejamento e elaboração do PAEE, no qual devem conter a identificação das
potencialidades, possibilidades, habilidades e necessidades da criança/estudante com
TEA, atentando-se para o estabelecimento de rotina e equilibração no ambiente
educacional, inicialmente.

Nesse liame, o AEE in loco consiste na proposição de parceria com a equipe pedagógica
que atende a criança ou o estudante e com a família para o estabelecimento da proposta de
intervenção e ações a serem desenvolvidas. Esse atendimento acontecerá de forma indireta, no
ambiente escolar da criança/estudante com TEA, visto que o objetivo é a formação de vínculos
com os pares e profissionais da Unidade Educacional e participação e permanência nas práticas
escolares junto a sua turma. Com o avanço dos objetivos traçados no PAEE, a qualquer tempo,
o/a professor/a da SRM informará à Equipe Multidisciplinar a transição da forma de
atendimento da criança/estudante com TEA para a frequência no espaço da SRM.
É importante ressaltar que a presença do/a professor/a da SRM na Unidade Educacional
deverá ser estritamente para tratar de assuntos diretamente ligados ao estudante/criança em
atendimento, devendo, assim, a equipe pedagógica desta unidade organizar e favorecer
momentos de articulação entre os envolvidos nas práticas pedagógicas direcionadas a ele, visto
que o AEE in loco acontecerá conforme disponibilidade de horário e organização do/a
professor/a da SRM, com vistas a respeitar as necessidades de todas as crianças/estudantes
atendidas e encaixar os horários de deslocamento semanal de acordo com suas possibilidades.
O AEE in loco para a criança/estudante com TEA se difere dos momentos regulares de
articulação dos/das professores/as de AEE com a ensino comum, de acordo com seus objetivos
e frequência, visto ser esta uma das demandas do AEE in loco, dentre as outras ações descritas
acima.

Momentos de Articulação com os/as professores/as do ensino comum

O/A professor/a do AEE (SRM) deverá receber a documentação de encaminhamento da


criança/estudante (Relatório de Encaminhamento, Termo de Autorização, Parecer da Equipe
Multidisciplinar, laudos ou relatórios médicos quando houver), por meio das Equipes

67
Multidisciplinares e iniciar o atendimento contactando a família, organizando os horários de
atendimento, articulando com os/as professores/as do ensino comum e elaborando o PAEE.
O estudo de caso e os objetivos do PAEE deverão ser elaborados de três a quatro
semanas após o encaminhamento, mantendo articulação com os/as professores/as do ensino
comum regularmente (semanalmente para os casos de TEA e, no mínimo, quinzenalmente para
os demais casos).
O campo da Avaliação dos resultados deverá ser estruturado até o final de cada semestre
de atendimento, com a definição da continuidade ou não dos atendimentos para o próximo
semestre.
Nos CMAI e CAEE, a coordenação pedagógica recebe a documentação de
encaminhamento da criança/estudante, por meio das Equipes Multidisciplinares e realiza o
contato com a família para a efetivação da matrícula no AEE. As equipes de professores/as,
após a matrícula, recebem da coordenação pedagógica a documentação da criança/estudante
para a definição, em uma primeira reunião para estudo de caso, de qual equipe realizará o
atendimento e a organização dos horários. A equipe de professores/as, ao receber a
criança/estudante, deverá iniciar a elaboração do PAEE - estudo de caso e objetivos - com
agendamento de momento de articulação com os/as professores/as do ensino comum, no turno
de escolarização da criança/estudante, após o início dos atendimentos, e de preferência in loco,
ou seja, na unidade em que a criança/estudante estiver matriculada, podendo ser realizado
também de forma virtual, quando não for possível acontecer presencialmente.
Nos momentos de articulação, a coordenação pedagógica dos CMAI e CAEE deverão
subdividir as crianças/estudantes com NEE, de maneira que, cada professor/a da equipe tenha
um grupo específico de crianças/estudantes para acompanhar e articular com os respectivos
professores/as do ensino comum (CEI, CMEI e Escola), durante o semestre, de forma, que a
articulação acontecerá no mínimo de 3 (três) vezes por semestre, para cada criança/estudante
com NEE.
O/a professor/a da Salas de Recursos Multifuncionais irá organizar o cronograma de
articulação com o/a professor/a do ensino comum, contemplando as especificidades de cada
criança/estudante com NEE, articulando mensamente com os professores do ensino comum.
Em casos específicos, para crianças/estudantes diagnosticados com TEA, acontecerá o
atendimento in loco semanalmente, nas Unidades Educacionais.

68
As orientações às famílias também poderão ser realizadas ao longo do semestre letivo,
no horário do atendimento das crianças/estudantes, sempre que necessário. Nos meses de junho
e dezembro, poderá ser organizada a Semana de Articulação com as Famílias, a fim de concluir
a elaboração do PAEE e fazer as últimas orientações, além do repasse das informações a
respeito do final do semestre.
Não é necessária a entrega de relatórios para a Unidade Educacional ou responsáveis
com dados sobre o atendimento da criança/estudante no AEE, salvo casos em que forem
imprescindíveis orientações específicas e escritas aos/às professores/as do ensino comum.

Horário de Atendimento nas Sala de Recursos Multifuncionais (SRM)

Os atendimentos serão organizados de uma a duas vezes por semana, conforme as


características, comprometimento das crianças/estudantes e disponibilidade das famílias. Serão
distribuídos ao longo da semana, priorizando-se a frequência de duas vezes: às 2ª e 4ª feiras ou
3ª e 5ª feiras; ou ainda, uma vez por semana, em qualquer dia de 2ª a 5ª feira, com 50 minutos
cada. Para as crianças/estudantes com TEA de acordo com a avaliação acontecerá in loco.

HORÁRIOS HORÁRIOS
7h15 – 8h05 13h15 – 14h05
8h10 – 9h 14h10 – 15h
9h – 9h15 15h – 15h15
9h15 – 10h05 15h15 – 16h10
10h10 – 11h 16h10 – 17h

Orientações para o Atendimento nos CMAI e CAEE

CMAI

Os Centros Municipais de Apoio à Inclusão Maria Thomé Neto e Brasil Di Ramos


Caiado são Unidades de Educação Especial públicas da Rede Municipal de Educação de
Goiânia, que se configuram como Centros de Atendimento Educacional Especializado,
conforme Resolução CNE/CEB nº 04/2009, Artigo 5º e 8º, Parágrafo Único, alínea “c”.
Os quantitativos de professores/as para cada equipe estão dispostos a seguir:

69
CMAI Brasil Di Ramos
CMAI Maria Thomé Neto
Equipes Caiado (professores/as por
(professores/as por turno)
turno)
A 3 3
B 3 3
C 3 3
D 3 3
E 3 3
Total de
15 15
Professores/as

Os/as professores/as a serem modulados/as nos CMAI, a fim de atender a deliberação


do Art. 13, da Resolução CNE Nº 4/2009, Nota Técnica nº 11/2010 (SEESP/GAB) e Item 1.3
do Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais
(MEC/SEESP/2010), deverão assinar, na GERINC, termo de disponibilidade para realizar 60h.
Isso se justifica pela necessidade de atendimento da criança/estudante no contraturno e de se
estabelecer a articulação com os/as professores/as da sala de aula comum e com demais
profissionais das Unidades Educacionais (no turno da criança/estudante), visando à
disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação
e aprendizagem dos estudantes nas atividades escolares, conforme Manual de Ações Inclusivas
Ofício Circular 015/2022).

CMAI Maria Thomé CMAI Brasil Di Ramos


Quantitativo de
Neto Caiado
criança/estudantes*
AEE (5 equipes) (5 equipes)
(CMAI) Por professor/a/Equipe/dia 30 30
Por unidade/dia 150 150
Por unidade Até 360 Até 360

A média utilizada para o cálculo foi de três crianças/estudantes por atendimento no AEE,
porém cada professor/a poderá atender até quatro crianças/estudantes por atendimento.

Horários do AEE para o CMAI

Os CMAI serão organizados por equipes compostas por três professores/as, conforme
perfil das crianças/estudantes. Nos estudos de casos, que devem ser realizados a cada semestre,
os/as professores/as da equipe, conjuntamente, devem deliberar e registrar no PAEE o
planejamento previsto, bem como as necessidades, dificuldades e particularidades de cada
criança/estudante.

70
Nos CMAI os atendimentos poderão ainda ser organizados de uma a duas vezes por
semana, conforme as características das crianças/estudantes e disponibilidade das
famílias/responsáveis.
As crianças/estudantes com maior comprometimento participarão de três
atendimentos/dia, de uma a duas vezes por semana; já aquelas crianças/estudantes com menor
comprometimento participarão de dois atendimentos/dia, de uma a duas vezes por semana. A
duração de cada atendimento será de quarenta minutos.
HORÁRIOS HORÁRIOS
7h15 – 7h55 13h15 – 13h55
8h – 8h40 14h – 14h40
8h45 – 9h25 14h45 – 15h25
9h25 – 9h40 15h25 – 15h40
9h45 – 10h25 15h45 – 16h25
10h30 – 11h10 16h30 – 17h10
CAEE

Os Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) são Unidades de


Educação Especial comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos,
conveniadas à Rede Municipal de Educação de Goiânia, que se configuram conforme
Resolução CNE/CEB nº 04/2009, Artigo 5º e 8º, Parágrafo Único, alínea “d”. Vinculados à
SME, em regime de convênio total, são: APAE – Escola Helena Antipoff, CAE Renascer –
Associação Pestalozzi, e CORAE. As orientações para o funcionamento, organização
pedagógica e demais particularidades a serem seguidas por estas instituições estão descritas na
Nota Técnica MEC nº 55/2013.

Quantitativos APAE CAE Renascer CORAE


Crianças/ 40 + 56
60 270
Estudantes (Estimular***)
AEE
6 meses a 13 anos e
Faixa etária 2 anos a 5 anos e 11 meses 6 meses a 5 anos
11 meses
Estudantes 112 + 64 (PPP**) 80 104
EE* 6 meses a 5 anos e 11 6 meses a 13 anos e
Faixa etária 3 a 14 anos
meses 11 meses
Total de estudantes 236 350 210
Professores/as/30h 48 55 35
* Ensino Especial é o ensino regular na modalidade da Educação Especial que atende as crianças/estudantes com maior comprometimento
cognitivo que ainda não têm condições de serem atendidos no ensino comum.
** PPP – Programa Primeiros Passos atende crianças de 6 meses a 1 ano e 11 meses (conforme descrito no Termo do Acordo de Cooperação).
*** Estimular: Programa do AEE para o atendimento das crianças/estudantes de 6 meses a 3 anos e 11 meses.

71
Os/as professores/as dos CAEE serão distribuídos em equipes para o atendimento,
conforme perfil das crianças/estudantes para a organização dos estudos de casos, que deverão
ser realizados no início dos atendimentos e a cada semestre de atendimento e registrado do
PAEE.

Horários do AEE para o CAEE

Os atendimentos serão organizados de uma a duas vezes por semana, conforme as


características, comprometimento das crianças/estudantes e disponibilidade das famílias. Serão
distribuídos ao longo da semana, priorizando-se a frequência de duas vezes: às 2ª e 4ª feiras ou
3ª e 5ª feiras; ou ainda, uma vez por semana, em qualquer dia de 2ª a 5ª feira, com quarenta
minutos cada.
HORÁRIOS HORÁRIOS
7h15 – 7h55 13h15 – 13h55
8h – 8h40 14h – 14h40
8h45 – 9h25 14h45 – 15h25
9h25 – 9h40 15h25 – 15h40
9h45 – 10h25 15h45 – 16h25
10h30 – 11h10 16h30 – 17h10

“Incluir é abraçar as diferenças, conviver com elas e aceitá-las por inteiro” – Mariana Moreno

72
73
Instrumentos específicos utilizados pelos/as professores/as do Atendimento Educacional
Especializado (AEE)

Termo de Autorização de Uso de Imagem do Atendimento Educacional Especializado –


Criança/Estudante Menor

Eu_________________________________________________________________________,
_____________________ (nacionalidade), _____________________ (estado civil), inscrito/a
no RG. sob o n.º ____________, CPF/MF sob n.º ______________________________
residente à Rua _______________________________________________________________,
n.º___________, Setor_______________________________________________ em
______________________, Estado de _________________________________, representante
legal da criança/estudante _____________________________________________________
nascido/a aos_____/______/______, criança/estudante matriculado/a na UE
_____________________________________________________________. AUTORIZO, o
uso da imagem do/a meu/minha filho/a; neto/a; sobrinho/a durante o Atendimento Educacional
Especializado – AEE, realizado durante o ano de ____________, em todo e qualquer material
entre fotos e documentos, sejam estes destinados à divulgação ao público em geral ou interno,
estudos, campanhas e apresentações.

A presente autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso da imagem acima


mencionada em todo território nacional, sob qualquer forma e meios, ou sejam em destaques:

I – Folder de apresentação
II – Anúncios em revistas e jornais em geral
III – Home page (internet)
IV – Cartazes
V – Material de apresentação
VI – Outros materiais e documentos

Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito da imagem
de meu filho/a, sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à sua imagem ou
a qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 (duas) vias de igual teor e forma.

Goiânia, ____ de ________________________ de 20____


Assinatura do Responsável Legal: _______________________________________________
Nome do/a crianças/estudante/a: _________________________________________________
Telefone para contato: _________________________________________________________

74
Atendimento Educacional Especializado - AEE
Autorização para Atendimento

Eu ___________________________________________________________ responsável pela

criança/estudante__________________________________________________________

matriculado/a na Unidade Educacional ____________________________________________,

no/a Educação Infantil/Agrupamento: _________, Ensino Fundamental/Ano: _________,

EJA/Série: _________, turno ____________, estou ciente de que o/a mesmo/a necessita de

Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Unidade Educacional/Instituição

______________________________________, no turno ________________. Portanto,

assumo o compromisso de acompanhá-lo no AEE nos dias estabelecidos, ciente também de

que com 3 (três) faltas consecutivas e sem justificativas, o mesmo perderá sua vaga no

Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Caso a família não aceite o AEE, justifique o motivo:


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Goiânia, _______ de __________________ de _________.

__________________________________________
Assinatura por extenso do/a responsável

75
Atendimento Educacional Especializado – AEE

Declaração de Atendimento

Declaro que o/a criança/estudante________________________________________________


_______________________________________________________, recebe Atendimento
Educacional Especializado (AEE) na Instituição/Unidade Educacional
___________________________________________________________________________

ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO:

Dias e horários de atendimentos semanais:


( ) segunda-feira das ___________ às ___________
( ) terça-feira das ___________ às ___________
( ) quarta-feira das ___________ às ___________
( ) quinta-feira das ___________ às ___________
Forma de atendimento: ( ) individual ( ) coletivo

OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Goiânia, _____/____/_______

Assinatura do/a Professor/a do AEE Assinatura por extenso do/a


Coordenador/a Pedagógico/a

________________________________________
Assinatura do/a Diretor/a

76
Plano de Atendimento Educacional Especializado

(citar aqui o nome da instituição de AEE)

1. Dados de identificação

Nome da/o criança/estudante: ___________________________________________________


Data de nascimento: _____/_____/_____ Turno: ____________________________________
Unidade Educacional do ensino comum: ___________________________________________
Educação Infantil/Agrupamento:_______ Ensino Fundamental / Série: ______ EJA /
Série:____
Professor/a(es/as) do ensino comum:______________________________________________

2.Estudo de Caso

As questões abaixo têm por objetivo orientar o/a professor/a do Atendimento Educacional
Especializado (AEE) para propor um estudo de caso. Trata-se de um roteiro e, portanto, o/a
professor/a irá utilizá-lo sem a preocupação de responder, pontualmente, às perguntas e sem
limitar-se a elas.
A proposição do caso não deverá abordar apenas a queixa do/a professor/a e o tipo de
necessidade educacional especial da/o criança/estudante, ou dados clínicos a seu respeito. Ele
deverá descrever o contexto educacional ao qual está inserido a/o criança/estudante, abordando
suas dificuldades, habilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu
cotidiano escolar.
O roteiro não deve ser respondido como um questionário, mas como um texto único,
substituindo estas orientações no instrumento.
A) Informações referentes à/ao criança/estudante: idade, escolaridade, tipo de necessidade
educacional especial (se houver laudo médico, citar).
B) Informações sobre a/o criança/estudante:
● A/o criança/estudante gosta da escola?
● Tem amigos/as?
● Tem um/a colega predileto?
● Quais as atividades que ele mais gosta de fazer?
● Para ele, que atividades são mais difíceis? Por quê?
● A/o criança/estudante é capaz de expressar suas necessidades, desejos e interesses? De
que maneira?
● A/o criança/estudante costuma pedir ajuda aos/às professores/as? Por quê? Qual é a
opinião da/o criança/estudante sobre seus/suas professores/as?
● Por que ele acha importante vir à escola e estudar nela?
● Está satisfeito com os apoios (material pedagógico especializado, equipamentos,
informática acessível, intérprete, outros atendimentos) que dispõe no momento?
Desejaria ter outros? Quais?

77
C) Informações sobre a Unidade Educacional:
● A/o criança/estudante participa de todas as atividades e interage em todos os espaços
da Unidade Educacional? Como? Se não participa, por quê?
● Das atividades propostas para a turma, quais ele realiza com facilidade e quais ele não
realiza ou realiza com dificuldades? Por quê?
● Como é a participação da/o criança/estudante nas atividades propostas à sua turma?
Participa das atividades de forma integral, parcial ou não participa?
● Quais são as barreiras impostas pelo ambiente escolar, considerando as necessidades
específicas da/o criança/estudante?
● Que tipo de atendimento educacional e/ou clínico a/o criança/estudante já recebe e
quais são os profissionais envolvidos? (Família)
● O que os/as professores/as pensam sobre interesses e expectativas da/o
criança/estudante em relação à sua formação escolar?
● Como é essa criança/estudante do ponto de vista afetivo, cognitivo, familiar, motor,
social e outros?
● Qual a avaliação que o/a professor/a de sala de aula faz sobre o desempenho escolar
dessa criança/estudante?
● Quais as preocupações apontadas pelo/a professor/a de sala de aula e quais os apoios
que ele sugere para que a/o criança/estudante atinja os objetivos educacionais traçados
para sua turma?
● Como a comunidade escolar percebe a interação da/o criança/estudante com seus
colegas de turma?
● Quais as expectativas escolares do/a professor/a em relação a essa criança/estudante?
● Quais são as principais habilidades e potencialidades da/o criança/estudante, segundo
os/as professores/as?
● Qual é o motivo que levou o/a professor/a de sala de aula solicitar os serviços do AEE
para essa criança/estudante?
● A Unidade Educacional dispõe de recursos de acessibilidade para a/o criança/estudante,
tais como: informática acessível, materiais pedagógicos, mobiliário, entre outros? Quais
os recursos humanos e materiais de que a escola não dispõe e que são necessários para
essa criança/estudante?
● Quem avaliou os recursos utilizados por essa criança/estudante? Eles atendem às suas
necessidades?
● Como é o envolvimento afetivo, social da turma com a/o criança/estudante?
● Qual é a opinião da escola (colegas de turma, diretor, equipe pedagógica, professores/as
e profissionais administrativos) sobre seu desenvolvimento escolar?
D) Informações sobre a família/responsável:

● Qual é a opinião da família/responsável sobre a vida escolar da/o criança/estudante?


● A família/responsável se envolve com a escola? Participa de reuniões, de
comemorações ou outras atividades da escola?
● Tem consciência dos direitos de seu filho/a à educação inclusiva? Exige a garantia de
seus direitos?
● A família/responsável identifica habilidades, necessidades e dificuldades na vida
pessoal e escolar da/do criança/estudante? Quais?

78
● Quais as expectativas da família/responsável com relação ao desenvolvimento e
escolarização de seu filho/a?
3. Objetivos

Os objetivos são elencados de acordo com o estudo de caso. Fazer em tópicos observando as
áreas do atendimento, porém sem necessidade de identificá-las. Elencar objetivos claros e
definidos a partir da necessidade de subsidiar as dificuldades ou ampliar as habilidades da/o
criança/estudante, ou seja, o que se espera do desenvolvimento do mesmo a partir das
intervenções do AEE.

4. Organização do atendimento

● Período de atendimento:
● Frequência: duas vezes na semana ou conforme acordado com família e autorizado por
apoio da SME. Especificar os dias e horários.
● Tempo e composição de atendimento: _____ minutos
● Professor/a/Equipe do atendimento: nome apenas dos profissionais que atendem a/ao
criança/estudante.
5. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento da/o criança/estudante

Para cada objetivo deverá ser descrito uma atividade ou um conjunto de atividades para que o
mesmo seja alcançado. No desenvolvimento das atividades, deverá ser observada a viabilidade
para atender aos objetivos, a disponibilidade e a necessidade de adequação e/ou elaboração de
recursos, o tempo, o interesse da/o criança/estudante e a articulação entre o trabalho
desenvolvimento na sala de aula comum.

6. Seleção de materiais/recursos a serem produzidos e/ou adequados para, pelo e/ou com
a/o criança/estudante. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos

Liste os materiais que deverão ser produzidos e/ou adequados para atender às necessidades da/o
criança/estudante. Ex.: caderno de pautas ampliadas, apoio para os pés, engrossadores de lápis,
tesoura adaptada, recursos de comunicação, Tecnologia Assistiva e/ou outros. (Liste os recursos
e/ou materiais a serem adquiridos).

7. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de


materiais

Liste os nomes ou tipos de instituições e/ou profissionais que poderão subsidiar a elaboração, a
construção ou a confecção de materiais e/ou recursos para a criança/estudante, bem como, as
adequações posturais, nos ambientes e mobiliários da instituição. Ex.: família/responsável,
profissionais da Unidade Educacional (diretor/dirigente, coordenadores, professores/as,
profissionais administrativos), Coordenadoria Regional de Educação (Apoio Técnico-
Professores e Equipe Multidisciplinar), colegas de turma/agrupamento da escola de origem e
instituições de atendimento especializado).

79
8. Quais pessoas receberão orientação do professor/a de AEE sobre os serviços e recursos
oferecidos a/ao criança/estudante

● Família/Responsável
● Profissionais da Unidade Educacional: diretor/dirigente, coordenadores, professores/as
e profissionais administrativos
● Coordenadoria Regional de Educação (Apoio Técnico-Professores e Equipe
Multidisciplinar)
9. Avaliação dos resultados

● O plano deverá ser avaliado durante toda a sua execução, diariamente e de forma
processual. Os/as professores/as devem relatar sua avaliação e os resultados obtidos
para que no final do semestre tenham condições de reestruturar o plano.
● Esses aspectos referem-se especialmente às mudanças observadas em relação a/ao
criança/estudante no contexto educacional, sendo estas positivas ou negativas para que
outros objetivos sejam adotados.
● Observar e registrar o que contribuiu para as mudanças constatadas e as repercussões
das ações do Plano de AEE no desempenho da/o criança/estudante, como também, as
mudanças no contexto familiar e em outros contextos possíveis e importantes de serem
observados e registrados.
● Conforme supracitado, as mudanças podem ser de caráter negativo ou positivo e ainda
diferentes do que se esperava com as intervenções, por isso, é importante registrar todas
as mudanças para que o Plano seja avaliado e reelaborado.
● Listar os resultados obtidos conforme objetivos propostos, sejam eles integral ou parcial.
● Descrever de forma sucinta as possíveis causas do não alcance dos objetivos.
● Os recursos foram suficientes, eficazes, viáveis ao desenvolvimento da/o
criança/estudante e das atividades propostas.
10. Reestruturação do Plano

Liste os pontos de reestruturação do Plano de AEE. Caso os objetivos do Plano não tenham sido
atingidos ou atingidos parcialmente, elencar novas possibilidades a partir de:
● pesquisas e implementação de outros recursos e/ou estratégias metodológicas para seu
uso;
● estabelecimento de novas parcerias;
● readequação de ambientes;
● orientação aos familiares/responsáveis e professores/as.

No caso dos CAEE e CMAI, todos devem conhecer as dificuldades e os avanços da/o
criança/estudante. O plano deve ser elaborado e reelaborado pelo coletivo de profissionais, a
fim de que, juntos, estabeleçam as metas para contemplar a/o criança/estudante.

80
Cronograma de Atendimento In loco e Articulação dos/as Professores/as do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino
Comum (Sala de Recursos Multifuncionais – SRM)

SRM:__________________________________________________________________

Nome do professor(a):____________________________________________________

Data Nome da(s) criança(s) Nome da Unidade Turno (matutino ou


ou estudante(s) com Educacional vespertino)
NEE

81
Cronograma de Articulação de Acompanhamento dos/as Professores/as do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino Comum (CMAI e
CAAE)

( ) CMAI BRASIL ( ) CMAI THOMÉ ( )APAE ( )CORAE ( ) CAE RENASCER

Nome do professor(a):____________________________________________________

Nome da(s) Nome da Turno Data da 1ª Data da 2ª Data da 3ª


criança(s) ou Unidade (matutino ou articulação articulação articulação
estudante(s) Educacional vespertino)
com NEE

82
Relatório de Atendimento – AEE/Ensino Comum

Nome da criança/estudante: _____________________________________________________


Data de nascimento:_____/_____/_____ Turno: _____________________________________
Unidade Educacional: _________________________________________________________
Educação Infantil/Agrupamento: _______ Ensino Fundamental/Ano: ________
EJA/Série:_____
Professor/a/es/as do ensino comum: ______________________________________________
Coordenador/a
Pedagógico:_______________________________________________________
Data: _____/_____/______
Professor/a de AEE: ___________________________________________________________
Instituição/UE do AEE:________________________________________________________

OBJETIVOS
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
AÇÕES / INTERVENÇÕES /ORIENTAÇÕES/ ENCAMINHAMENTOS
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

_____________________________________________
Professor/a de AEE

_____________________________________________
Coordenação Pedagógica

83
14. Das Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania

As Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania lotados nas CRE têm a função


de estabelecer a comunicação direta com a GERINC e sobre as demandas pedagógicas
referentes à inclusão, diversidade e cidadania a saber:
● Responsável pela articulação direta com a GERINC de todas as demandas referentes à
Inclusão, Diversidade e Cidadania;
● Realizar os encaminhamentos advindos das UE para avaliação da Equipe
Multidisciplinar, solicitando o Auxiliar de Atividades Educativas (AAE) e Atendimento
Educacional Especializado (AEE) e professor/as intérprete de Libras;
● Desenvolver a leitura dos relatórios de acompanhamento feitos pelas Equipes
Multidisciplinares, bem como, os utilizados para encaminhamentos, respostas a órgãos
como: Ministério Público, Defensoria Pública, Juizados, Conselhos Tutelares e outros;
● Participação em reuniões e formações com a GERINC, Equipe Multidisciplinar e Apoio
Bilíngue de Surdos;
● Participar das reuniões Intersetoriais e acompanhar os casos de Prevenção e
Enfrentamentos aos casos de violências;
● Coordenar junto à GERINC o trabalho das Equipes Multidisciplinares e Apoios
Bilíngues de Surdos;
● Promover articulação com os Apoios Técnico-Professores das CRE;
● Atendimento aos pais ou responsáveis na CRE;
● Preenchimento de Planilhas e levantamentos solicitados pela GERINC;
● Participar da elaboração de documentos e pareceres relacionados às demandas
pedagógicas referentes à inclusão, diversidade e cidadania.

As Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania não devem ocupar outras


funções, se não as que foram definidas no presente documento, considerando que possuem
atuação pedagógica específica, não sendo de sua competência participação em reuniões e
articulações de cunho administrativo.

84
15. Das Equipes Multidisciplinares

As Equipes Multidisciplinares moduladas nas Coordenadorias Regionais de Educação


(CRE), uma por CRE, desempenharão suas funções nas UE de acordo com os direcionamentos
da GERINC/CRE, embasadas nos referenciais da legislação e orientações do MEC referentes à
educação inclusiva, como: Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC, 2008); Saberes e Práticas da Inclusão: Avaliação para a identificação das
necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2006); Lei n.º 13.146/2015 – Lei Brasileira de
Inclusão; Manual de Orientação para o Programa de Implementação das Salas de Recursos
Multifuncionais (BRASIL, 2010); Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica, Nota Técnica n.º 04/2014, Nota Técnica n.º 19/2010, dentre outros.
A Lei n.º 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão), orienta a necessidade da
especificidade na formação das Equipes Multidisciplinares, no art. 2º, ao especificar que:

§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por


equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.

Sendo assim, são necessários profissionais com formação específica para a avaliação
das crianças/estudantes desta Rede de acordo com os itens especificados, para o
encaminhamento ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), solicitação do Auxiliar de
Atividades Educativas (AAE), solicitação do/a Professor/a Intérprete de Libras, dentre outras
ações e outros recursos de acessibilidade.
Conforme Lei 13.146/2015, Art. 2º, §1º“os impedimentos nas funções e nas estruturas
do corpo” deverão ser avaliados por profissionais do eixo psicomotor; “os fatores
socioambientais, psicológicos e pessoais” deverão ser avaliados por profissionais do eixo
cognitivo; e “a limitação no desempenho de atividades e a restrição de participação” por
profissionais do eixo de linguagem, configurando a característica biopsicossocial da avaliação
da deficiência.
As Equipes Multidisciplinares deverão ser compostas por 04 (quatro) Profissionais de
Educação II (PE-II) efetivos, conforme a distribuição nos seguintes eixos:

85
Psicomotor

Um (01) PE-II/Educação Física, preferencialmente, com especialização em


psicomotricidade;

Cognitivo

Um (01) PE-II licenciado em qualquer área do conhecimento e, preferencialmente, com


formação em psicologia; e

Linguagem

Dois (02) PE-II licenciados em qualquer área do conhecimento e com especialização


em psicopedagogia, ou 01 (um) licenciado com especialização em psicopedagogia e 01 (um)
licenciado com formação em fonoaudiologia.

A composição das Equipes Multidisciplinares, com profissionais de educação


distribuídos em eixos de trabalho, com formações específicas para o desempenho das ações,
está em consonância com o Estatuto do Magistério Público Municipal de Goiânia, Lei
Complementar n.º 91, de 26 de junho de 2000, que estabelece em seu art. 3º, que: “A carreira
do Magistério, para os fins desta lei, é constituída do cargo de Profissional da Educação, que
será estruturado em classes, segundo os níveis de formação exigidos para o seu provimento”.
Observa-se, ainda, no art. 6º que:

§ 1º é vedado ao servidor do Magistério o exercício de atribuições diversas das


inerentes a seu cargo, ressalvando-se apenas para o desempenho de funções
transitórias de natureza especial,
§ 2º a Secretaria Municipal de Educação analisará e autorizará as exceções a esta
regra. (grifos nossos)

As atribuições, de acordo com as especificidades dos eixos, também coadunam com o


art. 8º, o qual ressalta que:

Compreendem-se como atividades da Administração Escolar os atos inerentes à


direção, assessoramento e assistência em Unidades Educacionais com atribuições
básicas pertinentes ao ensino, bem como nas unidades regionais e em unidade da
Secretaria Municipal de Educação, com atribuições educacionais específicas.

86
Para a efetivação da modulação do profissional para compor a Equipe Multidisciplinar
será necessária a realização de entrevista na GERINC. Caso o parecer da entrevista seja
favorável, o profissional poderá ser modulado.
As ações das Equipes Multidisciplinares estarão centradas em três frentes: avaliações
pedagógicas das crianças/estudantes, formação in loco da equipe pedagógica,
familiares/responsáveis e orientações às UE, as quais estão descritas a seguir:

Avaliação das crianças/estudantes

Os apoios da Equipe Multidisciplinar, na UE, deverão avaliar as crianças/estudantes,


em seu contexto de aprendizagem: sala de aula, aula de educação física, recreio e atividades
extras, nos aspectos referentes às suas características funcionais e às competências curriculares,
observando o desenvolvimento das habilidades básicas: psicomotoras e motoras; cognitivas,
comunicativas e de linguagem; comportamentais, socioafetivas e vinculares. As observações e
avaliações deverão ser direcionadas conforme instrumento de cada eixo da Equipe (Psicomotor,
Cognitivo e de Linguagem), a fim de subsidiar os estudos de caso regionalizados para a
deliberação e elaboração das solicitações de atendimento. As avaliações somente serão
realizadas nas UE após o recebimento da solicitação pela Equipe Multidisciplinar, caso o
encaminhamento não seja feito, as Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania
deverão orientar as UE quanto à importância do encaminhamento de solicitação pela equipe
pedagógica.
As avaliações deverão ser de caráter pedagógico, observando e analisando
criteriosamente os seguintes aspectos:

● Deslocar-se à UE, observar a criança/estudante em todo o contexto escolar (sala de aula,


recreio e demais espaços).
● Realizar a avaliação prévia com a criança/estudante por meio de atividades pedagógicas
(leitura, escrita e raciocínio lógico) e atividades lúdicas (quebra-cabeça, jogos de
memória, dentre outros), de acordo com a especificidade de cada eixo.
● Estabelecer diálogo com os/as profissionais da UE e analisar a documentação
disponibilizada pelos profissionais particulares que atendam a criança/estudante para
coleta de mais dados que se fizerem necessários.

87
● Analisar o material escolar e as intervenções pedagógicas já realizadas pelos
profissionais da Unidade Educacional.
● Orientar a equipe pedagógica com relação às metodologias, estratégias e atividades a
fim de propor ações que viabilizem a inclusão das crianças/estudantes nas atividades do
cotidiano escolar.

A referida avaliação pedagógica realizada pelas Equipes Multidisciplinares deverá ser


considerada, enquanto parte do processo avaliativo da criança/estudante.
As avaliações das crianças/estudantes são direcionadas em duas frentes:

Avaliação das crianças/estudantes com NEE para solicitação de Auxiliar de Atividades


Educativas (AAE)
A Equipe Multidisciplinar comparecerá na UE para avaliar as crianças/estudantes com
solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas, a partir do encaminhamento realizado pelas
instituições, via e-mail direcionado à CRE a qual esteja jurisdicionada.

Na avaliação pedagógica realizada pela Equipe Multidisciplinar serão analisados o


contexto educacional da criança/estudante, como também eventuais comprometimentos
referentes à higiene, locomoção e alimentação e as possibilidades de atendimento individual,
agrupado e/ou possível reorganização da UE para o atendimento, conforme Nota Técnica n.º
19/2010, MEC/SEESP/GAB.
Solicitações do AAE, nos casos específicos serão elaboradas após a avaliação em estudo
de caso pela Equipe, na qual, serão deliberadas as possibilidades de disponibilização deste
serviço que não sejam contemplados neste documento.

Avaliação dos estudantes para o Atendimento Educacional Especializado

A Equipe Multidisciplinar comparecerá na UE para avaliar as crianças/estudantes


mediante solicitação de Relatório de Encaminhamento. Constatada a necessidade, e sendo
público-alvo da Educação Especial poderão ser encaminhados para o AEE, disponibilizado nas
SRM, CMAI (Brasil di Ramos Caiado e Maria Thomé Neto), assim como conveniadas à SME:
APAE, CORAE, CAE Renascer e CAP.

88
Avaliação do contexto educacional

Os apoios da Equipe Multidisciplinar deverão observar a estrutura e o funcionamento


organizacional da UE, a ação pedagógica, recursos de ensino e aprendizagem, estratégias
metodológicas e perspectivas avaliativas, a fim de analisar suas influências no processo de
desenvolvimento da criança/estudante, conforme instrumento específico para essa finalidade,
Relatório de Encaminhamento – Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA (anexo).

Formação in loco

As formações in loco nas UE referentes à educação inclusiva serão realizadas pela


Equipe Multidisciplinar mediante solicitação. As mesmas deverão ser formalizadas
oficialmente e enviadas para o e-mail da respectiva CRE a qual esteja jurisdicionada, indicando
a temática e as possibilidades de organização e agendamento da UE.
A Equipe Multidisciplinar deverá se organizar para a realização do momento formativo
nas UE, com possibilidade de participação de outros/as profissionais, conforme indicação da
necessidade, viabilizando a efetivação da proposta solicitada.

Orientações pedagógicas às Unidades Educacionais

As orientações referentes à educação inclusiva serão realizadas em todos os momentos


em que a Equipe Multidisciplinar estiver presente nas UE, quanto às propostas e possibilidades
de intervenção com as crianças/estudantes, registrando-as no Relatório de Acompanhamento.

Acompanhamento das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM)

As Equipes Multidisciplinares realizarão o acompanhamento das SRM mensalmente,


conforme as Atribuições do/a Professor/a do AEE. Deverão orientar a utilização dos
documentos e instrumentos deste atendimento, bem como a elaboração e efetivação do Plano
de Atendimento Educacional Especializado das crianças/estudantes. Deverá ser realizada a
avaliação do/a professor/a da SRM periodicamente, conforme suas atribuições e perfil.

89
Adequação das carteiras e cadeiras adaptadas

Após o recebimento das carteiras e cadeiras na UE, a Equipe Multidisciplinar realizará


as adequações ergonômicas das mesmas para as crianças/estudantes na UE mediante solicitação.
As coordenadoras de Inclusão, Diversidade e Cidadania deverão auxiliar na organização
e distribuição da Equipe Multidisciplinar para a realização das avaliações, que poderão ser
distribuídas no mínimo, em duplas, para os casos em que haja laudo médico e em caso de
crianças/estudantes sem laudo, amparados pela Nota técnica n.º 4/2014, a equipe se ampliará.
Em casos específicos a coordenadora da Equipe Multidisciplinar deverá acompanhar o processo
de avaliação.

Organização da dinâmica semanal da Equipe deverá privilegiar

01 (um) período para a reunião com demais apoios da CRE; 01 (um) período semanal,
com a respectiva coordenadora da Inclusão, Diversidade e Cidadania, para os estudos de caso
regionalizados, recebimento e elaboração de documentos e organização dos atendimentos da
equipe ao longo da semana; e 01 (um) período (mensal) para reunião com a GERINC.

Atuação das Equipes Multidisciplinares

Na oportunidade, esclarecemos que os apoios pedagógicos das Equipes


Multidisciplinares não devem ocupar outras funções, senão as que foram definidas no presente
Manual, bem como o descrito no Regimento Interno da Secretaria Municipal de Educação (Art.
39, inciso XVI do Decreto n.º 182/2021), considerando que as Equipes Multidisciplinares são
constituídas por profissionais com atuação específica em cada eixo norteador para realizar a
avaliação das crianças/estudantes e atender às demandas das UE referentes à educação
inclusiva, que foram definidas em três frentes de trabalho: acompanhamento e avaliação dos
estudantes, formação in loco e orientações às Unidades Educacionais.

90
91
Documentos e instrumentos
1. Instrumento de Avaliação do Contexto Educacional; 2. Instrumento de Avaliação da
criança/estudante – eixo cognitivo; 3. Instrumento de Avaliação da criança/estudante – eixo da
linguagem; 4. Instrumento de Avaliação da criança/estudante – eixo psicomotor; 5. Relatório
de Acompanhamento Pedagógico; 6. Solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas (AAE);
7. Solicitação para o Atendimento Educacional Especializado (AEE); 8. Solicitação para o
Ensino Especial; 9. Solicitação de Professor/a Intérprete de Libras. Segue os instrumentos
mencionados:

Instrumento de Avaliação do Contexto Educacional7

O contexto educacional como âmbito da avaliação: dimensões e aspectos da ação


pedagógica nas Unidades Educacionais.

1. Aspectos filosóficos: qual a visão da Unidade Educacional quanto à educação inclusiva?


(é pensada em uma abordagem crítica, reflexiva ou como determinação das políticas
educacionais a serem cumpridas?)
2. Aspectos estruturais:
● Localização da Unidade Educacional.
● Organização do espaço físico – como é utilizado: acessibilidade, biblioteca, sala de
leitura, ambiente informatizado, sala para atendimento individual/pequenos grupos;
quadra de esporte.
● Sala de Recursos Multifuncionais.

3. Aspectos funcionais - Ação Pedagógica:


● O Projeto Político-Pedagógico da Unidade Educacional contempla a proposta específica
para os estudantes com NEE.
● Organização do atendimento aos estudantes com NEE.
● Plano de intervenção pedagógica para os estudantes dos anos Iniciais e Finais e/ou o
Plano de Ação para o NEE, público-alvo da Educação Especial.
● Organização da sala de aula.
● Organização das séries/agrupamento.
● Os recursos de ensino e aprendizagem utilizados pela Unidade Educacional.
● As estratégias metodológicas para o ensino dos conteúdos.

7
Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das Unidades Educacionais.

92
Instrumento de Avaliação da Criança/Estudante – Eixo Cognitivo8

O eixo cognitivo como âmbito da avaliação: dimensões e aspectos do


desenvolvimento psicossocial e afetivo dos/as estudantes.

1. Equilíbrio pessoal e afetivo-emocional:


1.1 Imagem que tem de si mesmo.
1.2 Autoestima: corpo; competência curriculares.
1.3 Aceitação: na família; pelos/as professore/as; com os amigos (vizinhos, colegas e
outros).
1.4 Manifestações de: tristeza; apatia, inquietude, evidência de alterações de humor
(comportamentos, como se sente e se percebe).

2. Relações pessoais:
2.1 Habilidades: fazer amigos/as; para conviver, para seguir regras sociais; se colocar no lugar
do outro; para resolução de conflitos, nos quais esteja envolvido (dentro da escola); controle
de suas emoções e impulsividade em situações de frustração.

3. Inserção social:
3.1 Relação social e de comunicação em várias situações de convívio (sala de aula, refeitório,
pátio do recreio, na Educação Física, etc.): valorização das ajudas (se as solicita, aceita/rejeita);
formas de convivência (hostil, solidário/a, dependente, autônomo).

4. Habilidades cognitivas:
Características funcionais do/a estudante de acordo com o esperado para seu desenvolvimento
(percepção, atenção, memória, representações mentais, metacognição, pensamento e a
linguagem por diferentes meios de expressão).

5. Avaliar o grau de desenvolvimento dessas competências- possibilidades e dificuldades.

8
Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das instituições educacionais.

93
Instrumento de Avaliação do Estudante – Eixo de Linguagem9

O eixo da linguagem como âmbito da avaliação: dimensões e aspectos do


desenvolvimento da linguagem e comunicação oral e escrita.

1. Tem intenção comunicativa (inicia e/ou mantém diálogo).


2. Expressa seus interesses, (através de observação informal).
3. Formas de expressão que utiliza, recursos utilizados, há outros meios de comunicação
(através de observação).
4. Compreende contextos: consignas, recados, histórias ouvidas e diálogos (através de
conversa informal).
5. Reconhece seu nome, palavras, sílabas e letras, quando solicitado (usar material escolar
do estudante).
6. Consegue escrever seu próprio nome, outras palavras, frases e textos quando solicitados
(através de ditado ou autoditado).
7. Compreende textos escritos e/ou imagens, identifica a ideia principal (apresentar textos
e/ou imagens compatíveis à sua escolaridade ou textos de seu próprio material escolar).
8. Consegue ordenar os fatos em sequência lógica temporal por meio de figuras.
9. Utiliza diferentes códigos: oral, escrito, gráfico, numérico e pictórico quando solicitado.
10. Representa as ideias centrais do texto lido (por ele mesmo), de parágrafos ou frases, por
meio de palavras, gestos, sinais linguísticos, desenhos.
11. Entende o vocabulário empregado no texto lido.
12. Identifica os principais personagens de um texto, os fatos e os fenômenos.
13. Utiliza de conectivos como preposições e conjunções em sua oralidade e na escrita.
14. Nível de leitura que se encontra.
15. Utiliza de estratégias para memorizar (através de observação e conversa informal).
16. Consegue resolver situações problemas apresentados oralmente, se precisa utilizar de
recursos materiais/concretos (inferências necessárias para a busca de soluções)
consegue fazer o registro; como faz.
17. Apresenta alguma dificuldade na comunicação oral e/ou escrita; qual(is)?

9Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das Unidades Educacionais.

94
Instrumento de Avaliação – Eixo Psicomotor10

O eixo psicomotor como âmbito da avaliação: dimensões e aspectos do


desenvolvimento motor e psicomotor das crianças e estudantes.

● Observar e avaliar os fatores psicomotores: tonicidade, equilíbrio, lateralidade, esquema


corporal, noção espaço-temporal, praxia global e praxia fina.
● Visualizar a criança/estudante em diversos espaços, em sala de aula, na aula de educação
física, no pátio, durante o recreio, nos momentos de alimentação.
● Analisar a corporeidade, observar os segmentos corporais, se a criança/estudante tem
fluência gestual, a presença de desvios posturais, a independência para se movimentar,
se sofre quedas e acidentes, se realiza movimentos involuntários, compreendendo a
forma como a criança/estudante, por meio do corpo, explora o espaço e os objetos do
seu entorno, revelando suas potencialidades, seus limites, seu repertório de movimentos
e o uso do espaço com o corpo.
● Colher informações sobre os tipos de brincadeiras e jogos preferidos, inclinação para
atividades individuais ou coletivas e como são estabelecidas as relações com os pares e
com os/as adultos.
● Dialogar com a criança/estudante sobre os jogos, brincadeiras, práticas corporais,
experimentações corporais, atividades lúdicas já desenvolvidas com a família, no
âmbito do lazer e no ambiente escolar em sua trajetória.
● Analisar se a criança/estudante tem alterações sensoriais em relação a certos tipos de
sons, cores, alimentos, texturas, dificuldade em tocar e ser tocado e também na relação
com o próprio corpo, nível de consciência corporal, busca de sensações intensas,
hipermotricidade.
● Dialogar com o/a professor/a de educação física sobre a participação/desenvolvimento
da criança/estudante na aula.

10
Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das Unidades Educacionais.

95
Relatório de Acompanhamento Pedagógico

Diretoria Pedagógica

Unidade Educacional: ____________________________________________________


Data: ____/____/____ Turno: _________________
Nível/modalidade: ( ) Educação Infantil ( ) Anos Iniciais ( ) Anos Finais ( ) EJA

Apoio Técnico-Professor: ___________________________________________________

Objetivo do acompanhamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Síntese do acompanhamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

96
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
________________________________________________________

Encaminhamentos:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Diretor/a _______________________________
___________________________ Coordenador/a __________________________
___________________________ Professor/a _____________________________
DIRPED Serv. Adm. _____________________________

97
Solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas

Para: DIRGES/CRE
Criança/estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:

- Descrição do diagnóstico do/da criança/estudante.


- Descrever a/o criança/estudante quanto aos aspectos avaliados (higiene, alimentação e
locomoção) e das necessidades apresentadas com relação aos mesmos.

Após a análise do caso, realizado no dia ___ / ___/ ___, a equipe de apoios técnico-professores
da Equipe Multidisciplinar deferiu a solicitação do Auxiliar de Atividades Educativas, de forma
(individualizada/agrupada) (em caso de agrupamento, indicar com quem - nome completo).

Goiânia, _____ de ______________ de ___________.

_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
Apoios Técnico-Professor – Equipe Multidisciplinar

98
Solicitação de Atendimento Educacional Especializado

Para:
Criança/Estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:

Neste relatório deve constar:


• Descrição de Relatório/Laudo Médico (quando houver).
• Breve relato da trajetória escolar da criança/estudante.
• Descrição das observações, entrevistas realizadas e avaliação prévia realizada
considerando os eixos psicomotor, cognitivo e de linguagem.
• Análise do material escolar da criança / estudante (não é necessário descrever neste
documento as observações relacionadas ao contexto educacional).
• Principais dados coletados por meio do diálogo com os profissionais que atendem a
criança/estudante e com o mesmo.

Goiânia, _____ de ______________ de ___________.


____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
Apoios Técnico-Professor – Equipe Multidisciplinar

99
Solicitação de Atendimento – Ensino Especial

Para:
Criança/estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:

• Descrição de Relatório/Laudo Médico (quando houver).


• Breve relato da trajetória escolar da criança/estudante.
• Descrição das observações, entrevistas realizadas e avaliação prévia realizada
considerando as limitações da criança/estudante que justificam o encaminhamento
ao Ensino Especial.

Goiânia, _____ de ______________ de ___________.


____________________________________
____________________________________
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Apoios Técnico-Professor – Equipe Multidisciplinar

100
Solicitação de Professor/a Intérprete de Libras

Para: DIRGES/CRE
Criança/estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:

Goiânia, _____ de ______________ de ___________.


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Apoios Técnico-Professor – Equipe Multidisciplinar

101
16. Da Educação Bilíngue de Surdos

A UE, ao receber a criança/estudante com indicativo de perda auditiva, deverá


encaminhar ofício para o e-mail da CRE a qual a instituição esteja jurisdicionada, solicitando a
avaliação prévia, com a seguinte documentação: Relatório de Encaminhamento, Termo de
Autorização do responsável, laudos dos exames (audiometria).
A Equipe Multidisciplinar da CRE, junto ao Apoio Técnico-Professor/Educação
Bilíngue de Surdos, avaliará a necessidade de a criança/estudante receber o atendimento do/a
professor/a intérprete de Libras.
Uma vez comprovada a necessidade de a criança/estudante receber o atendimento do/a
professor intérprete de Libras, a UE deverá convocar a família, junto ao Apoio Técnico-
Professor/Educação Bilíngue de Surdos, para informar aos responsáveis sobre o processo de
atendimento.
A documentação da criança/estudante surda (audiometria, laudo, documentos pessoais,
relatório de acompanhamento, pareceres da avaliação e de solicitação do/a professor/a
intérprete de Libras), protocolizada pela Equipe Multidisciplinar na CRE/DIRGES/GERLOT,
deverá ser inserido, pelo/a Apoio Técnico Professor/Educação Bilíngue de Surdos, no drive do
e-mail: equipebilinguesme@gmail.com.
Posteriormente, a DIRGES/GERLOT encaminhará o/a professor/a intérprete de
Libras à GERINC para ser orientado quanto aos procedimentos relativos à função. Após
isso, a DIRGES/GERLOT o encaminhará à UE.
A Equipe Multidisciplinar solicitará, se necessário, atendimentos à criança/estudante
surda com múltiplas deficiências, nos CAEE, SRM ou CMAI.
O acompanhamento pedagógico na UE e do AEE Bilíngue, será feito, contínua e
sistematicamente, pelo/a Apoio Técnico Professor/Educação Bilíngue de Surdos, em
articulação com a Equipe Multidisciplinar e com as Coordenadoras de Inclusão, Diversidade e
Cidadania da CRE, sob a orientação e articulação com a GERINC.
Em caso de ausência não justificada da criança/estudante surdo, por mais de 7 (sete)
dias ou transferência de unidade, o/a diretor/a deverá informar, oficialmente, via e-mail à
respectiva CRE/DIRGES/GERLOT e GERINC, para análise e encaminhamento necessários
quanto à continuidade ou não da oferta dos serviços da Educação Bilíngue de Surdos.

102
Caso a criança/estudante deixe de receber os serviços do/a professor/a intérprete de
Libras, por qualquer motivo, a UE deverá comunicar, oficialmente, à respectiva
CRE/DIRGES/GERLOT e GERINC.

Perfil do Guia Intérprete (trabalho com surdocego)

• Ter Licenciatura Plena em qualquer área


• Ter Proficiência para a tradução/interpretação de Libras-Português-Libras
• Compreender a importância da diversidade linguística e cultural da comunidade
surda, a fim de contribuir nos aspectos pedagógicos do coletivo educacional
• Ter conhecimento sobre os aspectos históricos, culturais e identitários do povo Surdo

• Ter conhecimento a respeito da Educação Bilíngue e Intercultural de Surdos


• Ter conhecimento a respeito da especificidade da aprendizagem e desenvolvimento
da pessoa surdocega (congênito ou não)

Das Atribuições do Guia Intérprete (trabalho com surdocego)

• Trabalhar a singularidade da pessoa surdocega (congênito ou não) de forma


diferenciada, para apresentar o mundo a esses sujeitos, atuando além dos conteúdos
escolares, respeitando o tempo de aprendizagem dos conteúdos.
• Trabalhar no sentido que a criança/estudante surdocega adquira língua, linguagem e
esteja apta a se comunicar.
• Facilitar e tornar compreensível o acesso à informação do ambiente pelo fato de que
as informações auditivas e visuais estarem indisponíveis ou restringidas.
• Facilitar a comunicação receptiva e expressiva por todas as formas antecipando
eventos futuros.
• Compreender o significado da comunicação expressiva, dos sinais e símbolos
utilizados pela pessoa surdocega.
• Promover o bem-estar social e emocional da pessoa surdocega.
• Desenvolver e manter uma relação interativa baseada na confiança, estabelecendo
um vínculo positivo.
• Entender o impacto da perda auditiva e visual na aprendizagem.

103
• Facilitar o desenvolvimento de conceitos que favoreçam a aquisição de novas
aprendizagens.
• Promover a motivação para a participação nas atividades.

104
105
Das atribuições do/a professor/a de sala de recursos para crianças surdocegas

• Trabalhar a singularidade da pessoa surdocega (congênito ou não) de forma


diferenciada, para apresentar o mundo a esses sujeitos, atuando além dos conteúdos
escolares, respeitando o tempo de aprendizagem dos conteúdos
• Trabalhar no sentido que a criança/estudante surdocega adquira língua, linguagem e
esteja apta a se comunicar
• Planejar, criar, experimentar situações que favoreçam o desenvolvimento afetivo,
cognitivo, social, motor e a comunicação das crianças/estudantes surdocegas
• Favorecer experiências sensoriais e perceptivas (auditivas, olfativas, gustativas,
visuais e cinestésicas) em atividades funcionais
• Orientar a locomoção independente no ambiente escolar
• Promover situações que favoreçam o ajustamento pessoal e social
• Trabalhar com o ensino da Libras Tátil e código braille ou em tipo ampliado em alto-
relevo, quando a criança surdocega estiver apta para essas atividades
• Organizar materiais que possam ser utilizados na comunicação não verbal, quando
for o caso, ajustados às necessidades individuais de cada criança como, por exemplo,
organizar os calendários de atividades com os objetos de referência
• Trabalhar com as atividades de vida diária (esta nomenclatura está atualizada?)
• Adaptar material em relevo
• Desempenhar o papel de guia-intérprete, favorecendo a autonomia da
criança/estudante surdocega
• Orientar os pais e a comunidade sobre a aprendizagem e desenvolvimento da
comunicação da criança/estudante surdocega
• Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola
• Elaborar plano de trabalho em conjunto com o/a professor/a da sala regular de ensino

Orientações Gerais ao Coletivo de Profissionais da Unidade Educacional quanto à atuação


do/a Professor/a Intérprete de Libras-Português

Deve-se considerar que o/a professor/a intérprete é indispensável, nas salas de aulas
comuns, para a garantia de acesso e permanência com aprendizagem dos estudantes/crianças

106
surdos/as. A responsabilidade pela educação dos/as estudantes/crianças surdos/as é de toda a
equipe pedagógica da UE e não somente do/a professor/a intérprete. Assim sendo, o/a
professor/a regente é a figura que tem a autoridade, no processo de ensino-aprendizagem, sendo
sua responsabilidade compartilhar, frequentemente, o plano de aula com o/a professor/a
intérprete, e em articulação com este/a, realizar as adequações linguísticas e pedagógicas,
conforme perfil dos/as estudantes/crianças surdos/as, executar o plano e avaliar o processo de
aprendizagem.
Para orientações, esclarecimentos e encaminhamentos pedagógicos, faz-se necessário o
suporte e acompanhamento do/a Professor/a Apoio Bilíngue responsável pela UE em que o
intérprete e/ou estudantes surdos/as estão vinculados.
Devido à modalidade de comunicação e expressão da Libras ser gestual-visual, o/a
estudante/criança surdos/as participam das situações de aprendizagem visualmente, uma vez
que as informações linguísticas são recebidas pelos olhos e produzidas gestualmente. Assim
sendo, podem necessitar de um tempo maior para se inteirar das atividades a serem
desenvolvidas. Ao propor atividades que envolvam imagens (vídeo, slides, cartazes,
tecnologias da informação e comunicação, entre outros), o/a professor/a intérprete e o/a
professor/a regente devem se atentar para os aspectos relacionados às condições de iluminação
e de alcance visual.
Não é permitido ao/à professor/a intérprete, assumir as funções pertinentes ao/à
professor/a regente e/ou AAE, na presença ou na ausência destes, na UE em que atua.
Não cabe ao/à professor/a intérprete se envolver em questões de ordem pessoal, no que
se refere à vida particular dos estudantes/crianças surdos/as e suas famílias.
O/A professor/a intérprete deverá participar, em caráter obrigatório, dos momentos de
formação, informação ou orientações promovidas pela GERFOR, conforme calendário de
formação estipulado e divulgado, antecipadamente, às UE.
O/A professor/a intérprete é parte integrante do coletivo de profissionais da UE em que
está modulado. Portanto, deve orientar suas atividades a partir do que é estabelecido por aquela
unidade, não comprometendo as diretrizes da SME.
Nos dias em que os/as estudantes/crianças surdos/as venham a faltar às aulas/atividades,
o/a professor/a intérprete não estará dispensado de suas funções. Ele deverá aproveitar o tempo
para exercer as atividades inerentes à função de Professor/a Intérprete de Libras: estudos,

107
elaboração de materiais didáticos bilíngues, acesso ao planejamento dos/as professores/as
regentes, dar aulas de Libras, entre outros.
O plano de ação e a avaliação é de responsabilidade dos/as professores/as regente/s. O
professor/a intérprete deverá contribuir nas orientações, discussões e na avaliação do processo
de desenvolvimento da aprendizagem dos/as estudantes/crianças surdas.

Do perfil do Intérprete de Libras

• Ter Licenciatura Plena em qualquer área.


• Ter Proficiência para a tradução/interpretação de Libras-Português-Libras.
• Compreender a importância da diversidade linguística e cultural da comunidade
surda, a fim de contribuir nos aspectos pedagógicos do coletivo educacional.
• Ter conhecimento sobre os aspectos históricos, culturais e identitários do povo Surdo.
• Ter conhecimento a respeito da Educação Bilíngue e Intercultural de Surdos.

Das atribuições do/a professor/a intérprete de libras-português


Professor/a Intérprete de Libras (PE-II), considerando as questões éticas 11 , tem o
objetivo de mediar, de forma imparcial e em Libras-Língua Portuguesa, as situações de
aprendizagens, contribuindo para o acesso, permanência, desenvolvimento e participação
do/a estudante/criança surdo/a, com qualidade em todas as ações realizadas pelas UE, atuando
ainda como um dos referenciais naquelas instituições quanto à promoção da cultura/identidade
surda e da implementação da Educação Bilíngue de Surdos enquanto modalidade educacional.
Assim sendo, são atribuições do/a Professor/a Intérprete de Libras:
• Participar dos planejamentos semanais e/ou mensais realizados pela UE, bem como
ciclos de estudos, encontros pedagógicos, reuniões da instituição, entre outros.
• Ter acesso ao planejamento do/a professor/a regente com a antecedência mínima
para adequação da sua tradução/interpretação no momento das aulas.

11
O Código de Ética e Linhas de Conduta do Intérprete de Língua Gestual constitui um instrumento fundamental,
com o objetivo de proteger o intérprete e os clientes surdos e ouvintes que solicitem os serviços do primeiro. Este
Código deverá constituir um guia de orientação a ser seguido pelo intérprete, permitindo-lhe adaptar-se às novas
e variadas situações que lhe surgirem. Disponível em:
<http://anapilg.pt/wp-content/uploads/2019/07/C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-e-Deontol%C3%B3gico-do-
ILGP_-ANAPI-LG.pdf> Acesso em 20 de janeiro de 2022.

108
• Planejar suas atividades didático-pedagógicas envolvendo a Tradução/Interpretação
da Libras-Língua Portuguesa.

• Elaborar materiais bilíngues a serem utilizados durante o processo ensino


aprendizagem do/a estudante/criança surdo/a.
• Interpretar/traduzir todas atividades pedagógicas aplicadas pelo/a Professor/a
Regente, garantindo a mediação/comunicação no processo de ensino aprendizagem.
• Registrar em caderno próprio o que foi trabalhado diariamente em sala de aula ou
nos momentos de atendimento com as/os crianças/estudantes surdos/as.
• Contribuir com o preenchimento de instrumentos de registros a serem utilizados nas
situações cotidianas, para favorecer a integração/interação entre todos/as as/os
crianças/estudantes.
• Interpretar/traduzir reuniões e eventos que envolvam UE e comunidade quando
houver a presença de surdos/as, promovendo a comunicação de surdos/as com
ouvintes da comunidade escolar.

• Esclarecer à comunidade escolar, acerca de suas atribuições, seus objetivos e


metodologias de trabalho, sendo de responsabilidade da UE prover, para este fim,
espaços e momentos, de acordo com sua organização.
• Desenvolver um trabalho articulado com o/a professor/a regente e/ou AAE, quando
for o caso, desde o planejamento até a realização das situações de aprendizagens.
• Contribuir com esclarecimentos e sugestões acerca dos diferentes recursos
metodológicos e estratégias a serem utilizados com os/as estudantes/crianças
surdos/as.
• Informar ao coletivo de profissionais da Unidade Educacional a respeito das
especificidades do processo ensino-aprendizagem dos estudantes/crianças surdos.
• Planejar e realizar, junto com o/a professor/a coordenador/a, momentos de interação
e ensino da Libras, prioritariamente para os/as estudantes/crianças das turmas em que
atua, respeitando o horário definido. Quando possível, para demais turmas, desde
que devidamente planejado pela UE e que os/as estudantes/crianças surdos/as da sala
de referência não fiquem desassistidos/as em relação ao trabalho do/a professor/a
intérprete de Libras.

109
• Participar de cursos, encontros, formações, promovidos pela Secretaria Municipal de
Educação, por meio da Superintendência/Diretoria Pedagógica/Gerência de Inclusão,
Diversidade e Cidadania e Coordenação Regional de Educação;
• Conhecer as Propostas Pedagógicas da SME para a Educação Infantil, Ensino
Fundamental e EJA, bem como programas, projetos e ações propostas pela DIRPED.
• Aprimorar/ampliar seus conhecimentos nas áreas linguística, tradutória e
pedagógicas.
• Informar às famílias, com ciência e participação da coordenação pedagógica, sobre
a importância do AEE Bilíngue (Libras como língua de ensino, instrução,
comunicação e interação e Língua Portuguesa escrita como língua de instrução)12
para os estudantes/crianças surdos/as que optaram pelo uso da Libras.

Das Atribuições do/a Apoio Técnico Professor/ Educação Bilíngue de Surdos


• Seguir o cronograma de atendimento às instituições, a pauta de
acompanhamento, fazer relatório de acompanhamento padrão, entre outros,
conforme orientação da CRE, por meio da Coordenação de Inclusão, Diversidade e
Cidadania das CRE, em articulação com a GERINC.
• Acompanhar o trabalho pedagógico nas Unidades Educacionais da SME que tenham
crianças/estudantes surdos matriculados, no sentido de orientar as ações que
envolvam a implementação da Educação Bilíngue e Intercultural de Surdos;
• Contribuir com a formação em contexto dos profissionais da educação, em parceria
com o/a professor/a intérprete, considerando as temáticas a seguir:
a) Papel do/a Professor/a Intérprete de Libras na Unidade Educacional
b) Aspectos históricos, culturais e identitários do povo Surdo
c) Especificidades linguísticas da Libras

12 Para estas orientações, conforme Faria-Nascimento (2021, p.38), distinguimos cada um desses conceitos,
conforme se segue: a) Língua de instrução é a língua apresentada para os estudantes no material instrucional, em
formato impresso ou digital, em vídeo libras, escrita de sinais ou em português escrito; b) Língua de ensino é a
língua com a qual o/a professor/a ensina, escolariza, transmite o conhecimento linguístico e de mundo aos
estudantes; c) Língua de comunicação é a língua com a qual, no ambiente escolar, o estudante, o/a professor/a e
os demais profissionais da comunidade escolar transmitem uma mensagem e eventualmente recebem uma resposta.
Relaciona-se à linguagem como instrumento, como código capaz de transmitir uma mensagem ao receptor e; d)
Língua de interação é a língua com a qual o estudante estabelece contato com os outros, interage, dialoga, se
expressa.

110
d) Metodologias e estratégias de ensino de L1 e L2 para os surdos (Pedagogia da
Diferença, Pedagogia Visual, Pedagogia Surda)
e) Educação Bilíngue e Interculturalidade
f) Avaliação da Libras e do Português escrito como segunda língua para Surdos

• Elaborar o cronograma (dia, horário, local, carga horária, público-alvo e temática) o


qual deverá ser construído e articulado, previamente, com a coordenação pedagógica
da Unidade Educacional. As supramencionadas temáticas poderão ser ampliadas
conforme a necessidade de cada UE.
• Conscientizar as famílias, junto à coordenação pedagógica, acerca da
importância do contato do surdo com outros surdos fluentes na Libras, bem como
aprendizagem e uso da Libras por todos, considerando o pleno desenvolvimento
linguístico e a aprendizagem global desses sujeitos.
• Contribuir na qualificação do trabalho do acompanhamento pedagógico executado
pelas CRE, em articulação com os demais Apoios Técnico-Professores das Gerências
da DIRPED no que se refere à implementação da Educação Bilíngue de Surdos.
• Colaborar na qualificação da oferta do Atendimento Educacional Especializado
Bilíngue ao estudante/criança surdo matriculado nas Unidades Educacionais da SME
de Goiânia.
• Participar das formações continuadas ofertadas pela SME, por meio da GERFOR
e/ou instituições parceiras.
• Realizar estudos teóricos, estudos de caso, pesquisas e elaboração de materiais
didáticos bilíngues de ensino de segunda língua na CRE ou na instituição
educacional acordada entre a coordenadoria e esse servidor.

Da Orientação e Organização do Trabalho do Apoio Técnico-Professor/Educação


Bilíngue de Surdos
A estrutura organizacional do trabalho cotidiano dos Apoio Técnico Professor /
Educação Bilíngue de Surdos tais como cronograma de atendimento às instituições, pauta de
acompanhamento, relatórios, entre outros, será conforme orientação da GERINC em
articulação com as Coordenadoras de Inclusão, Diversidade e Cidadania das CRE.

111
As orientações quanto às especificidades educacionais, linguísticas, identitárias e
culturais dos surdos, bem como as políticas de implementação da Educação Bilíngue de Surdos
serão de responsabilidade da GERINC.
O Apoio Técnico-Professor / Educação Bilíngue de Surdos das CRE fará o
acompanhamento pedagógico nas instituições que tenham crianças/estudantes surdos
matriculados, conforme se segue:

Período Ação Local


Um período Realizar estudos teóricos, estudos de caso,
por semana pesquisas e elaboração de materiais didáticos
CRE ou na instituição na
bilíngues de ensino de segunda língua na
educacional acordada
educacional acordada entre a coordenadoria e esse
servidor.
Um período Participar de reuniões com o coletivo de
por semana profissionais da CRE em que está modulado,
CRE
conforme organização de cada Coordenadoria.

Um período Participação do Apoio Técnico


por mês Professor/Educação Bilíngue de Surdos no “GTE
SME/GERFOR
de Apoio Bilíngue: implementação da Educação
Bilíngue de Surdos na SME”

O apoio Técnico-Professor / Educação Bilíngue de Surdos fará acompanhamento


pedagógico do atendimento educacional especializado bilíngue ofertado nas salas de recursos
multifuncionais da SME ou em núcleos e centros especializados próprios ou conveniados.

17. Das Ações de Prevenção e Enfrentamento às Violências

As ações de prevenção e enfrentamento às violências institucionais e domésticas, são


serviços educacionais prestados pela SME por meio da GERINC, cuja execução se dá por meio
de ações intrasetoriais (CRE/Superintendências/gerências/núcleos) e intersetoriais com os
órgãos competentes no âmbito do município de Goiânia.
A UE ao detectar na criança/estudante indicativo de violência13, deverá:

13
(Física; Patrimonial; Moral; Psicológica; Sexual; Autoprovocada; Negligência/abandono; Evasão/
Infrequência; Conflito Familiar; Tentativa suicídio; Extrafamiliar/Comunitária; Exploração de criança/estudante;
Trabalho escravo; Trabalho infantil; Tráfico de drogas; Tráfico de pessoas).

112
• Preencher a Ficha de Comunicação Individual da Violência (SIMAC) e encaminhar
para: a) Conselho Tutelar14 da região onde reside (para providências cabíveis), b)
Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania (GERINC)15 para acompanhamento
e providências, c) Coordenadoria Regional de Educação (CRE)16 para conhecimento
do coordenador da ação de Prevenção à Violência.
• Preencher e enviar a ficha de Notificação Individual Sistema Informação de Agravos
do Ministério da Saúde (SINAN) e enviar para o e-mail da GERINC com cópia para
o e-mail da CRE de sua região. Caso a criança/estudante resida em outro município,
o Conselho responsável será aquele mais próximo da Unidade Educacional (UE).
Caso o/a estudante adulto/a não denuncie, a UE deverá notificar na Ficha SINAN e
encaminhar à Gerência de Vigilância às Violências e Promoção da Saúde - Secretaria Municipal
de Saúde (GEVVA/SMS), pelo e-mail notificaviolenciagoiana@gmail.com, com cópia para a
GERINC no e-mail gerinc.sme@gmail.com, GEREJA no e-mail dirped.ej@gmail.com, e a
CRE da sua região (para conhecimento). No uso de suas atribuições estas instâncias irão
acompanhar e participar dos estudos de caso mensalmente.
Importante ressaltar que após o encaminhamento para a Rede Intersetorial, os casos
seguem em sigilo, a fim de preservar os envolvidos/as. Casos reincidentes deverão ser
notificados novamente, independentemente do tipo de violência.
Nos casos de infrequência e em situação de negligência preencher a ficha SIMAC e
encaminhar para o Conselho Tutelar da região domiciliar da criança/estudante para averiguar,
acompanhar e articular com a GERINC e CRE (para acompanhamento e providências). Caso a

14
Conselho Tutelar Leste - e -mail ctestegyn@gmail.com;
Conselho Tutelar Norte - e-mail:cpgnorte@gmail.com;
Conselho Tutelar Campinas - e-mail:ctc-goiania@outlook.com;
Conselho Tutelar Noroeste) - e-mail:conselhonoroeste@hotmail.com ;
Conselho Tutelar Oeste - e-mail:ctgetegyn@gmail.com
Conselho Tutelar Sul - e-mail ctgcentrosul@gmail.com
15
Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania - GERINC - e-mail gerinc.sme@gmail.com
16
Coordenadoria Regional de Educação Brasil de Ramos Caiado - e-mail: crebrasilsme@gmail.com -Tel.:
62 3558-5681;
Coordenadoria Regional de Educação Central - e-mail: regionalcentral.sme.edu@gmail.com - Tel.:
35241730/35241729;
Coordenadoria Regional de Educação Jarbas Jayme - E-mail: urejarbasjayme@gmail.com; Tel.: 3524-1720;
Coordenadoria Regional de Educação Maria Helena Bretas – e-mail:
encaminhamentoscrebretas@gmail.com; Tel.: 3524- 2490/ 2491;
Coordenadoria Regional de Educação Maria Thomé Neto - e-mail: uremtn@gmail.com,Tel.: 3524 2202.

113
criança/estudante resida em outro município, o e-mail deverá ser encaminhado exclusivamente
à GERINC e CRE.
O conteúdo geral dos procedimentos pedagógicos de enfrentamento e prevenção à
violência é fundamentado nos referenciais legais.

● Lei n.º 12.461, de 26/07/2011 – Estabelece a notificação compulsória dos atos de


violência praticados contra o idoso atendido em serviço de saúde.
● Lei n.º 11.340, de 07/08/2006 – Lei Maria da Penha. Cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher e dá outras providências.
● Lei nº 12.845, de 01/08/2013 – Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de
pessoas em situação de violência sexual.
● Lei n.º 8.069/1990 – Estatuto da Criança e Adolescente.
● Portaria Interministerial n.º 288, de 24 de março de 2014 (SPM, MJ e MS) – Estabelece
orientações para a organização e integração do atendimento às vítimas de violência
sexual, pelos profissionais de segurança pública e pelos profissionais de saúde do
Sistema Único de Saúde (SUS), quanto à humanização do atendimento e ao registro de
informações e coleta de vestígios.
● Constituição de 1988 – Instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, sob a proteção
de Deus.
● Lei n.º 9.394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
● Lei 10.639/2003, a qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
cultura afro-brasileira e indígena”.
● Lei n.º 11.645/2008 - Torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-
brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.
● Resolução CEB/CNE n.º 04/2012 – Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos.

114
● Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição
Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência
contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução
Penal; e dá outras providências.

Os conceitos expostos têm como objetivo colaborar e orientar à escuta e à observação


permanentes da criança/estudante, por parte dos profissionais da educação. Os indicadores, uma
vez observados, serão objetos de notificação e diagnóstico para elaboração de ações
pedagógicas interventivas, como forma de assegurar a permanência da criança/estudante
vitimizado, com desenvolvimento e qualidade na aprendizagem.
Nesse contexto, a compreensão que se tem das violências trata-se de um fenômeno
complexo e multifatorial, por isso, precisa ser acolhida, cuidada, protegida em seus direitos.
Nesse caso é preciso um olhar singular.
As ações de Enfrentamento às violências, especificamente o monitoramento e a
prevenção, são efetivadas a partir das notificações realizadas pelas UE. Essa prática pedagógica
combativa é fundamentada nas definições conceitual e tipológica das violências expressas no
Viva: instrutiva notificação de violência interpessoal e autoprovocada (2016)17.

Violência física

A violência física, compreende o uso da força física, que não se caracteriza como
acidental, ou seja, acontece de forma intencional, no intuito de ferir, vilipendiar o corpo do
outro, deixando marcas evidentes de lesões que provocam dor e sofrimento.

Violência psicológica/moral

17 Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e


Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Viva: instrutiva notificação de violência interpessoal e
autoprovocada [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – 2. ed. – Brasília: Ministério da
Saúde. 2016.

115
Considera-se como sendo toda e qualquer forma de humilhação com atos que causam
estragos à identidade, autoestima e ao desenvolvimento do ser humano como: rejeição,
depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada, punições humilhantes, bem como
o uso indevido do ser humano para atender às necessidades psíquicas de terceiros.

Violência Sexual

Esta violência se caracteriza como sendo qualquer ação na qual uma pessoa, valendo-se
de sua posição de poder e fazendo uso de força física, coerção, intimidação ou influência
psicológica, com uso ou não de armas ou drogas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo e idade,
a ter, presenciar ou participar de alguma maneira de interações sexuais, ou a utilizar, de qualquer
modo, a sua sexualidade, com fins de lucro, vingança ou outra intenção. Incluem-se como
violência sexual situações de estupro, abuso incestuoso, assédio sexual, sexo forçado no
casamento, jogos sexuais e práticas eróticas não consentidas, impostas, pornografia infantil,
pedofilia, voyeurismo; manuseio, penetração oral, anal ou genital, com pênis ou objetos, de
forma forçada. Inclui, também, exposição coercitiva/ constrangedora a atos libidinosos,
exibicionismo, masturbação, linguagem erótica, interações sexuais de qualquer tipo e material
pornográfico. Igualmente, caracterizam a violência sexual os atos que, mediante coerção,
chantagem, suborno ou aliciamento, impeçam o uso de qualquer método contraceptivo ou
forcem ao matrimônio, à gravidez, ao aborto, à prostituição; ou que limitem ou anulem em
qualquer pessoa a autonomia e o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos. A violência
sexual é crime, mesmo se exercida por um familiar, seja ele pai, mãe, padrasto, madrasta,
companheiro/a, esposo/a.

Violência patrimonial

Caracteriza-se por exploração imprópria, ilegal através de subtração, destruição, perda,


dano, e retenção de bens, valores, objetos, documentos pessoais, do ser humano/vítima sem
consentimento deste.

Violência Autoprovocada/Auto infligida

Esta violência tem por característica uma ideação suicida cuja principal particularidade
são as tentativas de suicídio através de autoagressão.

116
Negligência/abandono

Define-se como a omissão quanto ao provimento das necessidades e cuidados básicos


para o desenvolvimento do ser humano, sejam eles físicos, emocionais e sociais, sendo o
abandono um exemplo explícito de negligência.

Evasão/infrequência

A UE, ao observar os indicadores de violência, infrequência e evasão escolar, seja por


observação ou por denúncia explícita.

Conflito Familiar

Ocorre entre os parceiros íntimos e entre os membros da família, principalmente no


ambiente da casa, mas não unicamente (MINAYO, 2006). Justifica-se pela ausência,
displicência ou omissão de ações e atitudes que se traduzem em prejuízos à liberdade, ao bem-
estar, à integridade física e psicológica as quais dificultam o processo de desenvolvimento do
ser humano.

Tentativa de Suicídio

Compreende-se como uma tentativa individual através de atos de autoagressão com o


intuito de ceifar a própria vida, que por vezes não acontece.

Extrafamiliar/Comunitária

É um tipo de violência interpessoal que acontece no ambiente social


(comunidade/vizinhança) realizado por um membro não familiar conhecido ou não, com o
intuito de causar dano.

Exploração de criança/estudante/Trabalho escravo

Conforme artigo 149, do Código Penal, são elementos que caracterizam a redução a
condição análoga à de escravo: a submissão a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas, a
sujeição a condições degradantes de trabalho e a restrição de locomoção do trabalhador.
(BRASIL, 2003).

117
Trabalho Infantil

Se caracteriza por qualquer tipo de atividade laboral exercida por crianças e


adolescentes abaixo da idade mínima legal, obrigatório ou não, com ou sem remuneração em
ambientes precários e insalubre que coloca em risco o crescimento e o desenvolvimento da
infância nos seus estados do bem-estar físico, psíquico, social e moral.

Tráfico de Drogas

Conforme previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006, caracteriza-se o ilícito, por


qualquer tipo de venda, compra, produção, armazenamento, entrega ou fornecimento, mesmo
que gratuito, de drogas sem autorização ou em desconformidade com a legislação pertinente.

Tráfico de pessoas

Segundo o Viva: instrutivo de notificação de violência doméstica, sexual e outras


violências (BRASIL, 2016), tráfico de pessoas, inclui o recrutamento, o transporte, a
transferência, o alojamento de pessoas, recorrendo à ameaça, ao rapto, à fraude, ao engano, ao
abuso de autoridade, ao uso da força ou de outras formas de coação, ou à situação de
vulnerabilidade, para exercer a prostituição ou o trabalho sem remuneração, incluindo o
doméstico, escravo ou de servidão, casamento servil ou para a remoção e comercialização de
seus órgãos, com emprego ou não de força física.

Bullying/Cyberbullying

São exemplos de um tipo de violência psicológica hostil, recorrente e repetidamente que


acontece com maior evidência em ambientes escolares e em outros espaços como as redes
sociais com o objetivo de intimidar e prejudicar o outro violentamente.

Conflito Geracional

De acordo com o Viva: instrutivo de notificação de violência doméstica, sexual e outras


violências (BRASIL, 2016) este conflito está relacionado às discrepâncias culturais, sociais ou
econômicas entre duas gerações, que pode ser causada por trocas de valores ou conflitos de
interesse entre gerações mais jovens e gerações mais idosas.

118
LGBTfobia

É a violência motivada e praticada em razão da orientação sexual ou da identidade de


gênero presumida da vítima, podendo esta ser membro da população LGBT.

Intolerância Religiosa

É um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou a


quem não segue uma religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana.

Racismo

De acordo com o que dispõe na Lei nº. 14.532/2023, a discriminação racial ou étnico-
racial é caracterizada como sendo toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em
raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir
o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e
liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro
campo da vida pública ou privada.

Injúria Racial

Consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a


condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. (Lei 14.532/2023)

Sexismo

Se traduz como uma ideologia embasada em um suposto prestígio do poder masculino


sobre o feminino, sendo assim, reflete em um conjunto de condutas construídas, aprendidas e
reforçadas culturalmente – cujo exercício está na tentativa e no controle da moral e da conduta
femininas.

Situação de Rua

Considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui em


comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência
de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas
como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as

119
unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória (Decreto n.º
7.053/2009).

Xenofobia

Trata-se uma forma de discriminação social que compreende aversão a pessoas de


diferentes culturas e nacionalidades. Considerada como crime de ódio, a xenofobia apresenta-
se através da humilhação, do constrangimento, das agressões física e moral àquele/a que não é
natural do lugar do/a agressor/a.

Álcool e outras drogas

Se caracteriza pela dependência de álcool e outras drogas. Considera-se os transtornos


mentais e de comportamentos decorrentes do uso de substância psicoativa.

O procedimento para o encaminhamento de casos de violência (suspeita ou confirmada)


se dará da seguinte forma:

A UE, após preencher a Ficha de Notificação Individual ao Conselho Tutelar (Anexo


XI), deverá encaminhar, oficialmente, ao Conselho Tutelar, à GERINC e à CRE, a Ficha de
Notificação Individual (SIMAC), nos casos de evasão e infrequência escolar.

Nos casos de violência, a UE deverá encaminhar imediatamente a documentação


diretamente via e-mail para o Conselho Tutelar (Ficha SIMAC), à Gerência de Vigilância às
Violências e Promoção à Saúde-SMS (Ficha SINAN) à GERINC e à CRE (Fichas SINAN e
SIMAC).

Link: <https://drive.google.com/drive/folders/1lLJLKFZR2G7e4L7cwt3erfChxvtul0PE>

Será realizado, pela GERINC, o mapeamento mensal dos casos notificados, em


instrumento próprio, os quais serão disponibilizados às CRE, por meio de uma ação articulada
com a Coordenadora de Inclusão, Diversidade e Cidadania, podendo esta, solicitar aos diretores
das UE notificadoras a participação nos estudos de casos regionalizados.

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121
122
18. Das Orientações às Unidades Educacionais

É papel da UE conhecer a Rede de Atendimento Psicossocial local (CREAS, CRAS,


PSF, PSE), articulando as ações de prevenção à violência e firmando parceria junto à Rede de
Atendimento Especializado da região, além de elaborar ações de prevenção à violência, a partir
do Projeto Político-Pedagógico anual da Unidade Educacional (UE).
Ficará ao encargo da UE mapear, semestralmente, as ações de prevenção à violência e enviar à
GERINC (para Políticas Públicas) e à CRE (para conhecimento). Seguem alguns documentos
que irão permear estas ações e estudos no contexto escolar.

Planos

• Plano de ação educacional para atendimento, acolhimento, e desenvolvimento dos


educandos vitimizados pelas violências na Rede Municipal de Goiânia. Disponível
em:
• <https://drive.google.com/file/d/1K9q3wXh79eXWd5zmFxr4zRWQvMGnrKBy/view
?usp=sharing>
• Caderno de orientações aos profissionais da educação para prevenção e atendimento
dos casos de violências sexuais contra crianças e adolescentes. Link:
http://www2.defensoria.go.def.br/assets/divulgacao/Apostila%20caderno%20de%20or
ienta%C3%A7%C3%B5es%20aos%20profissionais%20da%20educa%C3%A7%C3%
A3o%20FINAL.pdf

• Cartilha de serviços em saúde mental de jovens e adolescentes em Goiânia - go.


• Disponível em
<https://drive.google.com/file/d/1LXgnhtg4SUSAQl2BUWH5RtBuq7_xdQGF/view?
usp=sharing>

• Plano de Ação Educacional para atendimento e acolhimento e interação escolar dos


indígenas Warao Migrantes Refugiados da Secretaria Municipal de Educação de
Goiânia. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1NFCwYZNHScUsqqE6ik5WmuTn-
GLIUgR7/view?usp=sharing>

• Plano de Ação Educacional para atendimento, acolhimento e integração escolar dos


estudantes do socioeducativo da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia.
• Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1RvjtmYFGqJwQ2sdbTqr3x1XEsBxT5DKo/view?us
p=sharin>

123
Fichas

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127
128
19. Referências

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Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Brasília: MEC/SEESP, Universidade
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Habilidades/Superdotação. Brasília: MEC/SEESP, Universidade Federal do Ceará, 2010.
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