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Goiânia
2023
2
Prefeito de Goiânia
Rogério Oliveira Cruz
Superintendência Pedagógica
Marcelo Ferreira de Oliveira
Diretor Pedagógico
Azésio Barreto Sobrinho
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Rua 227-A, n° 331, Qd. 67-D, Setor Leste Universitário 74610-060 Goiânia/GO - Telefone: (62) 3524-8905
https://www.sme.goiania.go.gov.br / smegoianiagabinete@gmail.com
3
SME. Secretaria Municipal de Educação.
Manual de Ações Inclusivas / Gerência de Inclusão,
Diversidade e Cidadania.
– SME; DIRPED; GERINC; 2023.
136 p.
Educação Especial 2. Manual 3. SME.
4
Lista de siglas e abreviaturas
6
Sumário
Introdução ............................................................................................................................... 10
1. Atendimento prestado pela Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania ............ 12
2. Auxiliar de Atividades Educativas (AAE) .................................................................... 12
3. Documentos de Encaminhamentos das crianças/estudantes para avaliação pela
Equipe Multidisciplinar ......................................................................................................... 13
Termo de Autorização .................................................................................................................... 14
Relatório de Encaminhamento – Educação Infantil .................................................................... 15
Relatório de Encaminhamento – Ensino Fundamental/EJA....................................................... 18
4. Atendimento Educacional Especializado (AEE) .......................................................... 21
5. Carteira e Cadeira Adaptada ......................................................................................... 24
6. Máquina Braille e Impressora Braille ........................................................................... 26
7. Convênio 015/2021 entre SEDUC e SME – Goiânia .................................................... 28
Fluxo Geral ...................................................................................................................................... 28
Fluxo Geral.............................................................................................................................. 29
Fluxo do Atendimento das Crianças/Estudantes com Deficiência Visual no Cap ..................... 29
Fluxo do Atendimento das crianças/estudantes pelo NAEH ....................................................... 32
Solicitação do atendimento pedagógico domiciliar .................................................................. 32
Solicitação do atendimento pedagógico em Classes Hospitalares ........................................... 36
8. Fluxo da prestação de serviços dos núcleos e centros relacionados à formação
continuada e à assessoria ....................................................................................................... 37
Quanto à formação continuada ...................................................................................................... 37
Quanto às Assessorias/Consultorias .............................................................................................. 37
Assessorias e/ou Consultorias Pedagógicas do NAAH/S.......................................................... 37
Assessorias e/ou Consultorias Pedagógicas do CAP................................................................. 37
Fluxo de assessoria do CAP e NAAH/S ......................................................................................... 38
9. Levantamento das Crianças/Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE) público-alvo da educação especial ............................................................................. 41
Orientações para o Preenchimento do Formulário de Levantamento de Dados sobre as
Crianças/Estudantes com NEE ...................................................................................................... 41
Deficiências ...................................................................................................................................... 44
10. Orientações às Unidades Educacionais sobre a Formação em Contexto .................... 48
11. Das atribuições do/da Auxiliar de Atividades Educativas no Atendimento à
Criança/Estudante com Necessidades Educacionais Especiais .......................................... 48
12. Orientações para a elaboração do Plano de Ação do Estudante com Necessidades
Educacionais Especiais ........................................................................................................... 53
Estruturação do Plano de Ação do/da Estudante com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE) – Ensino Fundamental e EJA ............................................................................................. 54
Parte II – Plano de Ação do/da Estudante com NEE ............................................................... 56
13. Orientações referentes ao Atendimento Educacional Especializado na SME - 2023 . 57
Lotação e quantitativo de crianças/estudantes ............................................................................. 59
7
Atribuições do/a professor/a de AEE............................................................................................. 60
Das áreas de atendimento do AEE................................................................................................. 61
Orientações Gerais para o Trabalho no AEE ............................................................................... 63
AEE in loco para o estudante com TEA nas SRM ....................................................................... 65
Momentos de Articulação com os/as professores/as do ensino comum ...................................... 67
Horário de Atendimento nas Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) .................................... 69
Orientações para o Atendimento nos CMAI e CAEE .................................................................. 69
CMAI ............................................................................................................................................ 69
CAEE ............................................................................................................................................ 71
Instrumentos específicos utilizados pelos/as professores/as do Atendimento Educacional
Especializado (AEE)........................................................................................................................ 74
Termo de Autorização de Uso de Imagem do Atendimento Educacional Especializado –
Criança/Estudante Menor .............................................................................................................. 74
Atendimento Educacional Especializado - AEE ........................................................................... 75
Plano de Atendimento Educacional Especializado....................................................................... 77
Cronograma de Atendimento In loco e Articulação dos/as Professores/as do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino Comum (Sala de
Recursos Multifuncionais – SRM) ................................................................................................. 81
Cronograma de Articulação de Acompanhamento dos/as Professores/as do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino Comum (CMAI e
CAAE) .............................................................................................................................................. 82
Relatório de Atendimento – AEE/Ensino Comum ....................................................................... 83
14. Das Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania.......................................... 84
15. Das Equipes Multidisciplinares ....................................................................................... 85
Avaliação das crianças/estudantes ................................................................................................. 87
Avaliação das crianças/estudantes com NEE para solicitação de Auxiliar de Atividades
Educativas (AAE) ............................................................................................................................ 88
Avaliação do contexto educacional ................................................................................................ 89
Formação in loco ............................................................................................................................. 89
Orientações pedagógicas às Unidades Educacionais .................................................................... 89
Acompanhamento das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) ............................................. 89
Adequação das carteiras e cadeiras adaptadas ............................................................................ 90
Organização da dinâmica semanal da Equipe deverá privilegiar .............................................. 90
Atuação das Equipes Multidisciplinares ....................................................................................... 90
Documentos e instrumentos............................................................................................................ 92
Instrumento de Avaliação do Contexto Educacional ............................................................... 92
Instrumento de Avaliação da Criança/Estudante – Eixo Cognitivo ....................................... 93
Instrumento de Avaliação do Estudante – Eixo de Linguagem .............................................. 94
8
Instrumento de Avaliação – Eixo Psicomotor ........................................................................... 95
Relatório de Acompanhamento Pedagógico ............................................................................. 96
Solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas .................................................................... 98
Solicitação de Atendimento Educacional Especializado .......................................................... 99
Solicitação de Atendimento – Ensino Especial ....................................................................... 100
Solicitação de Professor/a Intérprete de Libras ..................................................................... 101
16. Da Educação Bilíngue de Surdos .................................................................................. 102
Perfil do Guia Intérprete (trabalho com surdocego).................................................................. 103
Das Atribuições do Guia Intérprete (trabalho com surdocego) ................................................ 103
Das atribuições do/a professor/a de sala de recursos para crianças surdocegas ..................... 106
Orientações Gerais ao Coletivo de Profissionais da Unidade Educacional quanto à atuação
do/a Professor/a Intérprete de Libras-Português ....................................................................... 106
Do perfil do Intérprete de Libras................................................................................................. 108
Das atribuições do/a professor/a intérprete de libras-português .............................................. 108
Das Atribuições do/a Apoio Técnico Professor/ Educação Bilíngue de Surdos ....................... 110
Da Orientação e Organização do Trabalho do Apoio Técnico-Professor/Educação Bilíngue de
Surdos ............................................................................................................................................. 111
17. Das Ações de Prevenção e Enfrentamento às Violências ....................................... 112
18. Das Orientações às Unidades Educacionais ................................................................. 123
Planos ............................................................................................................................................. 123
Fichas ..................................................................................................................................... 124
19. Referências ...................................................................................................................... 129
9
Introdução
10
11
1. Atendimento prestado pela Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania
A presente Gerência realiza, diariamente, o atendimento presencial e através das redes
sociais às famílias/responsáveis, dando encaminhamento às solicitações feitas, para melhor
atender às necessidades das crianças/estudantes com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE), da Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME).
12
• Em caso de ausência injustificada da criança/estudante, por mais de 30 (trinta) dias
consecutivos, transferência de UE, ou reavaliação/reagrupamento da mesma para o
atendimento com o/a AAE na instituição, que gere servidor excedente, o diretor deverá
informar, imediatamente, de forma oficial, à CRE/DIRGES.
• Caso a criança/estudante deixe de receber acompanhamento do/a AAE, por encerramento
de contrato, exoneração, remoção, licenças ou outro motivo, a UE deverá comunicar,
oficialmente, à CRE/DIRGES, para providências de lotação de outro/a profissional.
• Nos dias em que não haja o comparecimento do/a AAE na UE, é vedada a dispensa das
crianças/estudantes atendidos, devendo a instituição se organizar, internamente, para o
atendimento.
• As orientações para o trabalho do/a AAE, no atendimento a criança/estudante, se encontram
descritas no presente documento e no Anexo V, da Lei nº 9.128, de 29 de dezembro de
20111.
A seguir os Instrumentos específicos para o encaminhamento e solicitação de
avaliação das crianças/estudantes com NEE nas Unidade Educacionais
1 BRASIL. Lei nº 9.128, de 29 de dezembro de 2011. Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos
dos Trabalhadores Administrativos da Educação do Município de Goiânia e dá outras providências. Disponível
em:
<https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2011/lo_20111229_000009128.html#:~:te
xt=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Plano%20de,Goi%C3%A2nia%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid
%C3%AAncias> Acesso 19 de janeiro de 2022.
13
Termo de Autorização
Eu, ________________________________________________________________________
responsável pelo/a estudante ____________________________________________________
________________________________________________________________matriculado/a
na Unidade Educacional________________________________________________________
Ensino Fundamental/EJA/Educação Infantil________________________________________,
série/agrupamento ________________________, turno_______________________________,
concordo com o encaminhamento para a avaliação que será feita pela Equipe Multidisciplinar
referentes às ações e serviços da educação especial.
________________________________________________________________
Assinatura do/a Responsável
14
Relatório de Encaminhamento – Educação Infantil
Nome:__________________________________________________________________________
Data de nasc.: _____/_____/_____ Agrupamento: _________Turno: ________________________
Idade que ingressou na Educação Infantil: ___. É assíduo na Unidade Educacional? Sim ( ) Não ( ).
Em caso de resposta negativa justifique:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Frequenta Unidade de atendimento especializado? ___________________________________.
Qual? ______________________________________________________________. Desde quando?
____________Frequenta Sala de Recursos Multifuncionais? _______________________________.
Em qual Unidade Educacional? ______________________________________________________.
Obs.: Caso a criança tenha laudo deverá acompanhar neste relatório a cópia do mesmo.
Caso a criança tenha laudo/relatório médico, a cópia deverá acompanhar este relatório.
MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:
15
2 – Descrição acerca da percepção da família em relação à criança em casa, no que se refere
ao seu desenvolvimento:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
3 – Descreva como a criança é percebida no aspecto cognitivo (imaginação, faz de conta,
raciocínio lógico, formação de conceitos, produção, expressão, linguagem, dentre outros):
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
4 - Descreva como a criança é percebida no aspecto socioafetivo (relacionamento interpessoal,
solidariedade, cooperação, respeito às normas, autoestima, motivação, tolerância à frustração,
independência, dentre outros):
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
5 - Descreva como a criança é percebida no aspecto psicomotor (sentar, engatinhar, andar,
movimentar, falar, desenhar, manipular objetos, orientação espaço - temporal e outros):
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
6- Quais as ações desenvolvidas pela Unidade Educacional para auxiliar a criança em suas
necessidades específicas, propostas no Plano de Intervenção são/foram elaboradas a partir do
diagnóstico inicial?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
16
7- Considerações do/a apoio-técnico professor/a:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Goiânia, ______/______/______
_____________________________________
________________________________________ _____________________________________
Assinatura por extenso dos/as Assinatura por extenso dos/as
Professores/as Coordenadores/as Pedagógicos/as
____________________________________ ______________________________
Assinatura por extenso do/a Diretor/a Assinatura por extenso do Apoio – CRE
17
Relatório de Encaminhamento – Ensino Fundamental/EJA
18
MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:
A- ( ) Dificuldade no desenvolvimento cognitivo
B- ( ) Dificuldade no desenvolvimento psicomotor ou motor
C- ( ) Dificuldade nas atividades de vida diária e prática
D- ( ) Dificuldades nas habilidades sociais
E- ( ) Apresenta habilidade que se destaca
1- Descreva como o/a estudante é percebido nos aspectos cognitivos: (percepção, memória
atenção, raciocínio, formação de conceitos, leitura, linguagem oral e escrita).
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
2- Descreva como o/a estudante é percebido nos aspectos psicomotores: (esquema corporal,
lateralidade, orientação espaço-temporal, coordenação motora, dentre outros).
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
4- Quais as ações desenvolvidas pela Unidade Educacional para auxiliar o/a estudante propostas
no Plano de Intervenção são/ foram elaboradas a partir do diagnóstico inicial?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
19
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Goiânia, _______/_______/_____
_____________________________________ _______________________________
_____________________________________ _______________________________
Assinatura por extenso dos/as Assinatura por extenso do/a
Professores/as Coordenadores/as Pedagógicos/as
_____________________________________ ________________________________
Assinatura por extenso do/a Diretor/a Assinatura por extenso do/a Apoio - CRE
20
4. Atendimento Educacional Especializado (AEE)
21
o Plano de Ação do/a estudante com NEE, para a efetivação do trabalho pedagógico na UE,
conforme orientações contidas no Anexo VI.
Para as crianças da Educação Infantil, as adaptações metodológicas para o
desenvolvimento das ações nas UE deverão ser realizadas pelo/a professor/a, sob a orientação
do/a coordenador/a pedagógico/a, apoio técnico-professor/a, Equipe Multidisciplinar da CRE e
professores/as do AEE, conforme documentação desta etapa, podendo ainda, a partir da
avaliação destes profissionais, ser registrado em documento específico para este fim, elaborado
pela instituição.
Os/as professores/as da UE deverão participar dos momentos de articulação com os/as
professores/as de AEE.
22
23
5. Carteira e Cadeira Adaptada
24
25
6. Máquina Braille e Impressora Braille
O/A estudante com deficiência visual precisa contar com um conjunto de recursos de
acessibilidade que lhe dê possibilidades de desenvolver suas potencialidades. Entre esses
recursos estão: ferramentas tecnológicas e materiais didáticos adicionais especializados que
apoiem os conteúdos dos diferentes componentes curriculares que compõem o currículo escolar,
como: impressora braille, máquina de datilografia braille, reglete, sorobã, notebook com ledor
de tela e outras tecnologias assistivas que auxilia o desenvolvimento do/a estudante.
Após a avaliação prévia e diante da constatação, pela Equipe Multidisciplinar, da
necessidade do uso da Máquina Braille ou impressora Braille pelo/a estudante, no que se refere
à sua especificidade e ao seu conhecimento do sistema Braille (leitura e escrita), a UE deverá
encaminhar solicitação do equipamento, oficialmente, via e-mail gerinc.sme@gmail.com.
A GERINC, caso haja possibilidade de disponibilização do recurso, orientará a direção
da UE a buscar o equipamento nesta Gerência. O equipamento deverá fazer parte do patrimônio
da UE.
Em caso de transferência do/a estudante, a CRE e a GERINC serão comunicadas para
possíveis encaminhamentos. Se o/a estudante for transferido/a para outra rede de ensino, a
direção da UE deverá devolver o equipamento à GERINC, mediante ofício.
26
27
7. Convênio 015/2021 entre SEDUC e SME – Goiânia
Fluxo Geral
28
atendidos nas Unidades Educacionais. Em sequência, a prorrogação deverá ser formalizada por
Termo Aditivo, a ser celebrado pelos partícipes antes do término da vigência do Convênio,
sendo expressamente vedada a celebração de Termo Aditivo com atribuição de vigência
retroativa.
Fluxo Geral
29
O acompanhamento pedagógico dos atendimentos oferecidos pelo CAP será feito,
sempre que necessário, pela GERINC, por meio do gestor do convênio da SME, em articulação
com as Equipes Multidisciplinares das CRE/SME.
30
31
Fluxo do Atendimento das crianças/estudantes pelo NAEH
O período para que seja autorizado o atendimento pelo NAEH precisa ser a partir de 60
(sessenta) dias de afastamento da criança/estudante, devidamente comprovado por atestado
médico. A UE que receba solicitações de atendimento pedagógico domiciliar com atestado cujo
período seja inferior a 60 (sessenta) dias, deve enviar atividades para a criança/estudante
realizar no período que ficará impossibilitado de frequentar à UE para que não fique em
defasagem de conteúdo, evitando, assim a evasão escolar e reprovação.
A UE, ao receber a solicitação, providenciará um/a professor/a que tenha
disponibilidade de estender a carga horária de 20 (vinte) horas no NAEH, para atender a
criança/estudante. Em sequência, encaminhará ofício de solicitação de atendimento e de
extensão de carga horária do/a professor/a, destinado ao e-mail da CRE a qual a UE esteja
jurisdicionada, com cópia para o NAEH, via e-mail naeh@seduc.go.gov.br, informando o ano
em que a criança/estudante está matriculada, anexando o atestado médico com o período de
afastamento.
Não é exigido o curso de especialização na área do atendimento educacional domiciliar
hospitalar, mas o/a professor/a candidato/a deve possuir o seguinte perfil:
● Ser Graduado/a em licenciatura ou pedagogia.
● Ser, preferencialmente, efetivo, ou contrato por tempo determinado.
● Ter disponibilidade de tempo e carga horária de acordo com o requerido para os
atendimentos.
● Possuir habilidades e competências para mediar a construção do conhecimento em
classes hospitalares multisseriadas.
32
● Possuir habilidades para a utilização de instrumentos de trabalho e aprendizagem que
utilizem Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs).
Nos casos em que não haja um/a professor/a na UE com disponibilidade para esse
atendimento, esta informação deve constar no ofício de solicitação.
O NAEH, ao receber a solicitação e seu(s) anexo(s), seguirá os seguintes trâmites:
1. Análise da documentação, em especial o atestado médico, sua adequação ao exigido.
2. Contato com professor/a candidato/a à vaga para marcar entrevista.
3. Entrevista do/a professor/a, a partir da indicação pela UE ou CRE.
4. Encaminhamento do/a professor/a para a Gerlot/Sede.
Após a devida modulação, o/a professor/a deve entregar a via original do memorando
de acréscimo à coordenação geral do NAEH que encaminhará, via SEI (16419), para a GEE e
via e-mail gerinc.sme@gmail.com, para a SME, ofício informando a modulação do/a
professor/a, para conhecimento e registro (via formulário que conterá os dados da
criança/estudante e do/a professor/a).
Serão feitas, pelo NAEH, todas as orientações pedagógicas para o atendimento e o
acompanhamento pedagógico deste/a professor/a.
O/A professor/a fará seu planejamento de acordo com o DC/GO Ampliado,
considerando os conteúdos bimestrais contidos neste documento, referentes aos respectivos
anos/agrupamentos das crianças/estudantes atendidos e, para tanto, conforme cronograma de
trabalho elaborado pelo NAEH, manterá contato com a equipe pedagógica da UE de origem da
criança/estudante.
O NAEH fará, com a CRE, a mediação entre a UE de origem da criança/estudante e a
família informando sobre o trabalho pedagógico realizado, bem como orientações sobre a
documentação pedagógica e médica (laudo/atestado) a serem entregues nas UE assegurando o
retorno.
Ao término do atendimento, conforme prazo informado no atestado médico e quando
não houver outros atestados em que constem novos períodos de afastamento da
criança/estudante, o NAEH encaminhará, via SEI (16419), para a GEE e via e-mail
gerinc.sme@gmail.com, para a GERINC, ofício informando o encerramento do atendimento
feito pelo/a professor/a, para conhecimento, registro e providências. A GERINC solicitará à
respectiva CRE, a qual a UE esteja jurisdicionada, via e-mail, o cancelamento de acréscimo de
carga horária do/a professor/a destinado ao atendimento educacional domiciliar.
33
No momento do referido término, caso haja solicitação de atendimento educacional
domiciliar a outra criança/estudante, seguir-se-á o trâmite da aprovação e informação pelo
NAEH à GERINC e GEE e, durante a vigência do acréscimo de carga horária, o/a professor/a
permanece modulado e continua a prestação de serviço a nova criança/estudante.
34
35
Solicitação do atendimento pedagógico em Classes Hospitalares
36
8. Fluxo da prestação de serviços dos núcleos e centros relacionados à formação
continuada e à assessoria
Quanto às Assessorias/Consultorias
37
● Atender às necessidades iniciais de qualificação de professores/as que atuam nas redes
pública e privada de ensino, facultando-lhes suportes necessários para uma ação
pedagógica inclusiva voltada para crianças/estudantes com deficiência visual.
● Oferecer aos/às professores/as suporte teórico e prático sobre as especificidades da
deficiência visual.
● Socializar o Sistema Braille como acesso à comunicação, ao conhecimento e
aprendizagem deste código.
● Apresentar as especificidades da Alfabetização e Prontidão.
● Apresentar recursos tecnológicos acessíveis como máquina Braille, computador,
Soroban, entre outros.
● Demonstrar materiais utilizados e adaptados nas diversas áreas do conhecimento, para
realização das aulas das crianças/estudantes DV.
● Compartilhar práticas aplicadas pelos profissionais com as crianças/estudantes DV que
auxiliam no desenvolvimento educacional.
38
Na última semana dos 90 (noventa) dias, Assessor e Assessorado, em uma ação conjunta,
fecham o Relatório Final de Assessoria que deverá ser assinado pelas partes.
O Centro/Núcleo informa a GEE, via SEI (16419) que a ação foi concluída.
A GEE informa à GERINC, via e-mail gerinc.sme@gmail.com, que a ação foi concluída.
A GERINC informa à UE, via SEI ou, na ausência deste, via e-mail institucional, que a ação
foi concluída e encerra-se o processo.
39
40
9. Levantamento das Crianças/Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais
(NEE) público-alvo da educação especial
Os dados das crianças/estudantes com NEE, matriculados nas UE da RME, deverão ser
disponibilizados por estas, ao final de cada semestre letivo, sendo disponibilizado o prazo de
15 (quinze) dias para preenchimento pela instituição.
As CRE encaminham às UE, via e-mail, o ofício com orientações e link para o
preenchimento do instrumento de levantamento das crianças/estudantes com NEE elaborados
pela GERINC, com as datas para o preenchimento e envio dos formulários.
A UE receberá o e-mail com as orientações e link com o formulário que deverá ser
preenchido com os dados solicitados das crianças/ estudantes com NEE, individualmente.
As UE que não apresentarem matrícula de crianças/estudantes com NEE, conforme
descrito nas orientações, não necessitam acessar o link para o preenchimento do referido
levantamento.
Os dados apurados por meio do Levantamento ampliam o conhecimento sobre a RME,
além de subsidiar ações pedagógicas específicas para as crianças/estudantes público-alvo da
educação especial, auxiliam na promoção de políticas públicas, possibilitando recursos
financeiros, pedagógicos e humanos para UE. Assim, é de suma importância o preenchimento
do Levantamento, sendo de responsabilidade da direção da instituição a efetivação desta ação.
41
Educação de Goiânia, com vistas à implementação de políticas públicas voltadas para o
processo de inclusão de todas as crianças/estudantes na RME.
Deverão ser considerados crianças/estudantes com NEE, no âmbito das Deficiências,
Síndromes, Transtorno do Espectro Autista, Altas Habilidades/Superdotação, bem como
Condutas Típicas, que apresentarem Laudo ou Relatório Médico, Relatório de Identificação de
Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), ou, ainda, aqueles que apresentarem Relatório
Multiprofissional e/ou Relatórios de Avaliação Neuropsicológica. A categoria das Condutas
Típicas é considerada neste instrumento apenas como levantamento estatístico, por não ser
considerado o público para o encaminhamento ao AEE.
Diante da ampliação do atendimento do AEE em alguns espaços, os/as estudantes
diagnosticados com dislexia ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
ou outro transtorno de aprendizagem, a partir da avaliação pedagógica realizada pela Equipe
Multidisciplinar, poderão ser encaminhados, preferencialmente, para atendimentos nos CMAI.
O instrumento deverá ser preenchido pelo diretor e/ou coordenador pedagógico das UE,
sob orientação dos/das apoios técnico-professores CRE/GEREJA e da Equipe Multidisciplinar
das Coordenadorias Regionais de Educação.
Para o preenchimento das questões, é necessário considerar as informações contidas nos
enunciados, bem como a correta categorização das crianças/estudantes com Laudo ou
Relatórios Médicos, Multiprofissionais e/ou de Avaliação Neuropsicológica.
Após o preenchimento e envio do instrumento pela UE, o mesmo será recebido
automaticamente pelo e-mail da GERINC, destinado ao Levantamento de crianças/estudantes
com Necessidades Educacionais Especiais.
Para esclarecimentos, seguem algumas definições preliminares das Deficiências,
Transtorno do Espectro Autista, Condutas Típicas e Altas Habilidades/Superdotação.
42
43
Deficiências2
Deficiência visual
Cegueira
Perda total da função visual ou pouquíssima capacidade de enxergar. Nesse caso, devem
ser disponibilizados a/ao estudante a aprendizagem e o uso do Sistema Braille de leitura e escrita,
o mais precocemente possível, bem como materiais didáticos acessíveis, recursos tecnológicos
e equipamentos adequados ao processo de comunicação.
Baixa Visão
Perda parcial da função visual. Nesse caso, o aluno possui resíduo visual, e seu potencial
de utilização da visão para atividades escolares e de locomoção é prejudicado, mesmo após o
melhor tratamento ou a máxima correção óptica específica. Desse modo, o aluno necessita de
recursos e materiais didáticos acessíveis, como, por exemplo, material em letra ampliada, dentre
outros.
Visão Monocular
Categoria que passou a ser considerada como deficiência visual recentemente, pela Lei
n. 14.126/2021 que entrou em vigor em março de 2021, e se constitui em uma perda parcial ou
total da função visual de um dos olhos. Nesse caso, o aluno possui visão preservada em apenas
um dos olhos e seu potencial de utilização da visão para atividades escolares e de locomoção é
prejudicado, mesmo após o melhor tratamento ou a máxima correção óptica específica,
necessitando de recursos e materiais didáticos acessíveis no processo de escolarização.
2
BRASIL. Atendimento Educacional Especializado: Ambiente hospitalar e domiciliar. Ministério da
Educação, 2022. Disponível em:
<https://avamec.mec.gov.br/#/curso/listar?query=ATENDIMENTO%20EDUCACIONAL%20ESPECIALIZAD
O> Acesso mar. de 2023.
44
Deficiência Auditiva
Deficiência Física
Paraplegia
Paralisia total ou parcial dos membros inferiores, afeta a totalidade ou parte do tronco,
das pernas e dos órgãos pélvicos.
Tetraplegia
Paralisia total ou parcial do corpo devido a lesão que afeta a medula espinhal a nível
cervical, causando perda dos movimentos do tronco, pernas e braços.
Hemiplegia
Paralisia total ou parcial das funções de um lado do corpo como consequência de lesões
cerebrais, como o AVC.
Paralisia cerebral
45
Nanismo
Causado por alterações genéticas, hormonais, nutricionais e ambientais que fazem com
que o corpo não cresça.
Deficiência Intelectual*
Deficiência Múltipla
Surdocegueira
Condutas Típicas
46
comportamentais. São diagnosticados por meio de Laudo ou Relatório Médico e fazem parte
destes quadros: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de
Déficit de Atenção (TDA), Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno Opositor
Desafiador (TOD) e outras. (BRASIL, 1994)
Síndromes
Síndrome de Down
3
CID-11, o Transtorno do Espectro do Autismo é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84. 0.
(OMS, 2022)
47
São caracterizadas pelo elevado potencial de “aptidões, talentos e habilidades”,
confirmadas em um alto nível de desempenho em diferentes áreas de atividades humanas, que
incluem “as áreas intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes”. (OLIVEIRA, et
al. 2020).
Em caso de dificuldades ou demais dúvidas referentes à compreensão ou preenchimento
do formulário, a UE poderá entrar em contato com a Gerência de Inclusão, Diversidade e
Cidadania, pelo e-mail gerinc.sme@gmail.com.
48
As atribuições do/da AAE no contexto educacional
49
50
No exercício de suas funções o/a AAE deverá
É vedado ao AAE
51
52
12. Orientações para a elaboração do Plano de Ação do Estudante com Necessidades
Educacionais Especiais
O Plano de Ação do/da estudante com NEE deverá ser elaborado para os estudantes com
perfil para o Atendimento Educacional Especializado, conforme Decreto nº 7.611/11, com
característica de deficiências (física, visual, auditiva, intelectual, surdocegueira ou múltipla),
Transtorno do Espectro Autista, dentre outros, e/ou Altas habilidades/Superdotação, de forma
individual, matriculados no Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) e EJA.
Na elaboração do Plano de Ação, o/a estudante surdo/a deverá ser avaliado, pelo
coletivo de professores/as, coordenação pedagógica da UE, apoios técnico-professor da: CRE,
GEREJA, educação bilíngue de Surdos e Equipe Multidisciplinar, observando suas
necessidades, habilidades e dificuldades. O Plano de Ação não será necessário se o/a estudante
apresentar apenas surdez e sim nos casos em que ele seja diagnosticado com outras deficiências
ou comorbidades.
O Plano de Ação do/a estudante com NEE deverá ser elaborado nas UE por cada
professor/a que o/a atende, sob a orientação e supervisão do coordenador pedagógico,
professor/a do AEE e Equipe Multidisciplinar da CRE, conforme preconiza a LDB nº 9.394/96,
em seu art. 59, inciso I, o qual estabelece que a prática pedagógica deve assegurar currículo,
métodos, técnicas e recursos educativos para o atendimento às necessidades dos/das estudantes.
O instrumento do Plano de Ação do/da estudante com NEE contém tópicos que
objetivam o direcionamento do trabalho após o reconhecimento das especificidades e coleta dos
dados sobre o estudante. O Plano deverá ser elaborado de acordo com a pesquisa e os estudos
feitos pelos/as professores/as, considerando as dificuldades, habilidades e necessidades
específicas do estudante, a fim de propor metodologias de diferenciação curricular, recursos,
adequações (das) e estratégias de acessibilidade (de) para intervenção pedagógica.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n.º 9.394/96, em seu Cap. V, art. 59, institui que:
4
Transtornos globais do desenvolvimento era descrito no CID 10, a partir de 2022 temos o CID-11, onde o
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84. 0. (OMS,
2022).
53
Conforme a Proposta Político-Pedagógica de Educação Inclusiva da Secretaria
Municipal de Educação e Esporte de Goiânia (GOIÂNIA, 2020, p. 22)
Parte I – Identificação
Identificação do/da Estudante
54
Estudante com Necessidades Educacionais Especiais (NEE)
Breve relatório da trajetória escolar do/da estudante. Descrever: a idade em que iniciou
sua vida escolar; se foi em instituição regular ou especializada; o processo de adaptação na UE;
se permaneceu fora da unidade por algum tempo, qual tempo e qual motivo.
Referências
55
Parte II – Plano de Ação do/da Estudante com NEE
56
Parte III – Avaliação do Plano de Ação
A avaliação deste instrumento deverá ser realizada no mínimo uma vez ao ano, revisada
e editada, sempre quando necessário. Devem ser verificados os objetivos alcançados e as
necessidades de redimensionamento das ações propostas diante da realidade e desenvolvimento
do/a estudante, de acordo com o planejado e, bem como, observado ao longo de todo o processo.
Desta forma, a observação do/a professor/a, para fins de avaliação do estudante, deve
estar focada no desenvolvimento do mesmo, de acordo com o planejamento pedagógico
previsto no calendário da RME, que deve contemplar as necessidades e especificidades da
criança/estudante com NEE. Ou seja, nunca o comparar com o restante da turma, mas sim
observar seus avanços de forma individual.
A avaliação deverá ser, assim como orientada para todos/as os/as estudantes,
quantitativa. De modo que, esta deve apontar o que o/a estudante consegue realizar, com seus
avanços e o que ainda precisa desenvolver, tendo como base o proposto no Plano de Ação.
Portanto, o/a professor/a deve compreender que o/a estudante será avaliado a partir dos
objetivos que foram estabelecidos no Plano de Ação para estudantes com NEE.
57
crianças/estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo 5 são aqueles que apresentam
alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Crianças/estudantes com altas
habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas,
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de
apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas
de seu interesse.
Conforme Nota Técnica 11/2010 são objetivos do AEE: prover condições de acesso,
participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializado de
acordo com as necessidades individuais das crianças/estudantes; garantir a transversalidade das
ações da educação especial no ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recursos
didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de
ensino. Deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para
garantir pleno acesso e participação das crianças/estudantes, bem como atender às suas
necessidades específicas e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Em atenção à Lei Federal nº 14.254/21 e Lei Estadual 21.507/22, a partir do ano de 2023,
a Rede Municipal de Educação de Goiânia ampliará o público-alvo para o Atendimento
Educacional Especializado passando a atender os/as estudantes diagnosticados/as com Dislexia
ou Transtorno do Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de
aprendizagem, a partir da avaliação pedagógica realizada pelas Equipes Multidisciplinares, que
poderão encaminhar as crianças/estudantes que assim necessitem, preferencialmente, para
atendimentos nos Centros Municipais de Apoio à Inclusão (CMAI).
Nesse mesmo viés, considera-se, ainda, a Lei 14.191/21, que define os serviços de apoio
educacional especializado, como o atendimento educacional especializado bilíngue, para
atender às especificidades linguísticas dos/das estudantes surdos/as com múltiplas deficiências.
De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009, Artigo 5º e 8º,
Parágrafo Único, o AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da
5
O Transtorno global do desenvolvimento era descrito no CID 10, a partir de 2022 com o CID-11, a nomenclatura
adotada passou a ser Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), identificado pelo código 6A02 em substituição
ao F84.0.
58
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não
sendo substitutivo à escolarização comum, podendo ser realizado, também, em Centro de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de Unidades conveniadas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) é realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), nos Centros
Municipais de Apoio à Inclusão (CMAI) e Centros de Atendimento Educacional Especializado
(CAEE) conveniados com a SME (APAE, CAE Renascer, CORAE e CAP).
59
Para assumir a função de coordenação pedagógica nas Unidades de AEE (CMAI ou
CAEE), o Profissional de Educação II deve comprovar Especialização em Educação
Especial/Atendimento Educacional Especializado, com carga horária mínima comprovada de
360 horas, conforme Art. 12 da Resolução MEC/CNE/CEB nº 04/09 e ter parecer favorável em
entrevista (oral e escrita) pela GERINC.
6
O quantitativo de professores/as lotados/as nos CAEE segue conforme deliberação dos Termos de Cooperação
com a SME.
60
2.2 - Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e nos demais ambientes da
escola.
2.3 - Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as
necessidades educacionais específicas das crianças/estudantes e os desafios que estes
vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo.
2.4 - Estabelecer a articulação com os/as professores/as da sala de aula comum e com
demais profissionais das Unidades Educacionais, visando a disponibilização dos serviços e
recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem das
crianças/estudantes nas atividades escolares; bem como as parcerias com as áreas intersetoriais.
2.5 - Orientar os/as demais professores/as e as famílias sobre os recursos pedagógicos e
de acessibilidade utilizados pela criança/estudante de forma a ampliar suas habilidades,
promovendo sua autonomia e participação.
2.6 - Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades
educacionais especiais das crianças/estudantes: ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
para crianças/estudantes surdos; ensino da Língua Portuguesa escrita, como segunda Língua,
para estudantes surdos; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA); ensino do
sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para
crianças/estudantes cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia
Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de
enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação e promoção de atividades para
o desenvolvimento das funções mentais superiores.
61
destas Unidades deverão elaborar, conjuntamente, o estudo de caso e os objetivos para o
atendimento, subdividindo-se para o mesmo de acordo com as especificidades elencadas para
cada área, conforme a seguinte organização:
Área Psicomotora
62
espaço-temporal, habilidades de coordenação motora, desenvolvimento do esquema e imagem
corporal, uso de TA de forma geral para as crianças/estudantes público do AEE.
63
Não é permitido ao/à professor/a da SRM assumir as funções pertinentes ao/à
professor/a regente e/ou Auxiliar de Atividades Educativas, na presença ou na ausência destes,
na Unidade Educacional em que atua.
As sextas-feiras serão destinadas para o/a professor/a do AEE realizar o planejamento,
estudos de caso, articulação, acompanhamento às Unidades Educacionais e formação
profissional. Os acompanhamentos e momentos de articulação com as Unidades Educacionais
de origem das crianças/estudantes serão registrados em instrumento específico “Relatório de
Atendimento – AEE/Ensino Comum”, devidamente assinado pela coordenação pedagógica da
Unidade Educacional.
Não é necessária a entrega de relatórios para a Unidade Educacional ou responsáveis
com dados sobre o atendimento do estudante no AEE da unidade, salvo casos em que for
imprescindível orientações específicas e escritas aos/às professores/as do ensino comum.
As orientações às famílias serão realizadas ao longo do semestre letivo, no horário do
atendimento dos estudantes, assim que se fizer necessário.
Não cabe ao/à professor/a do AEE se envolver em questões de ordem pessoal, no que
se refere à vida particular da criança/estudante e sua família.
O/A professor/a do AEE deverá participar, em caráter obrigatório, dos momentos de
formação promovidos pela Gerência de Formação dos Profissionais da SME ou pela GERINC,
de acordo com o calendário definido e divulgado, antecipadamente, às Unidades Educacionais.
Instrumentos específicos que deverão ser utilizados, elaborados, preenchidos e/ou
arquivados, pelo/a professor/a da SRM de acordo com a periodicidade definida pela GERINC:
Termo de Autorização de Uso de Imagem (anualmente); Autorização para Atendimento
(anualmente); Declaração de Atendimento (caso a família solicite); Plano de Atendimento
Educacional Especializado-PAEE (semestralmente); Planilha de Levantamento de Dados SRM
(mensalmente); Ficha de Frequência/Diário (diariamente); Cronograma de Articulação de
acompanhamento às Unidades Educacionais (mensalmente); Relatório de Atendimento
AEE/Ensino Comum (de acordo com os acompanhamentos). Os dados das crianças/estudantes
matriculados nas SRM deverão constar na Planilha de Levantamento de Dados SRM,
disponibilizadas via drive, até o quinto dia de cada mês, sendo encaminhada via ofício para a
respectiva Coordenadoria Regional de Educação, aos cuidados das Coordenadoras de Inclusão.
64
As Equipes Multidisciplinares deverão acompanhar o trabalho realizado pelo AEE,
tendo como objetivo orientar e subsidiar as atividades desenvolvidas pelos/as professores/as,
assim como o cumprimento das normas de organização e funcionamento destes espaços.
Instrumentos específicos que deverão ser utilizados, elaborados e/ou preenchidos pelo/a
professor/a de AEE nos CMAI e CAEE de acordo com a periodicidade definida pela GERINC:
Termo de Autorização de Uso de Imagem (anualmente); Autorização para Atendimento
(anualmente); Declaração de Atendimento (caso a família solicite); Plano de Atendimento
Educacional Especializado - PAEE (semestralmente); Planilha de Levantamento de Dados do
CMAI ou CAEE (trimestralmente); Ficha de Frequência/Diário (diariamente); Cronograma de
Articulação de acompanhamento às Unidades Educacionais (deverá ser encaminhado para a
GERINC mensalmente, até o quinto dia de cada mês); Relatório de Atendimento AEE/Ensino
Comum (de acordo com os acompanhamentos).
A GERINC deverá acompanhar o trabalho realizado pelo AEE nos CMAI e CAEE,
tendo como objetivo orientar e subsidiar as atividades desenvolvidas pelos/as professores/as,
assim como o cumprimento das normas de organização e funcionamento destes espaços.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista
aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I
ou II: I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da
interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não
verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em
desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;
65
● ou, ainda, com a ida do/a professor/a de SRM in loco, semanalmente à Unidade
Educacional da criança/estudante com TEA.
66
● Acompanhamento da implementação da proposta de atendimento elaborada, mediante
articulação com os profissionais da Unidade Educacional.
● Planejamento e elaboração do PAEE, no qual devem conter a identificação das
potencialidades, possibilidades, habilidades e necessidades da criança/estudante com
TEA, atentando-se para o estabelecimento de rotina e equilibração no ambiente
educacional, inicialmente.
Nesse liame, o AEE in loco consiste na proposição de parceria com a equipe pedagógica
que atende a criança ou o estudante e com a família para o estabelecimento da proposta de
intervenção e ações a serem desenvolvidas. Esse atendimento acontecerá de forma indireta, no
ambiente escolar da criança/estudante com TEA, visto que o objetivo é a formação de vínculos
com os pares e profissionais da Unidade Educacional e participação e permanência nas práticas
escolares junto a sua turma. Com o avanço dos objetivos traçados no PAEE, a qualquer tempo,
o/a professor/a da SRM informará à Equipe Multidisciplinar a transição da forma de
atendimento da criança/estudante com TEA para a frequência no espaço da SRM.
É importante ressaltar que a presença do/a professor/a da SRM na Unidade Educacional
deverá ser estritamente para tratar de assuntos diretamente ligados ao estudante/criança em
atendimento, devendo, assim, a equipe pedagógica desta unidade organizar e favorecer
momentos de articulação entre os envolvidos nas práticas pedagógicas direcionadas a ele, visto
que o AEE in loco acontecerá conforme disponibilidade de horário e organização do/a
professor/a da SRM, com vistas a respeitar as necessidades de todas as crianças/estudantes
atendidas e encaixar os horários de deslocamento semanal de acordo com suas possibilidades.
O AEE in loco para a criança/estudante com TEA se difere dos momentos regulares de
articulação dos/das professores/as de AEE com a ensino comum, de acordo com seus objetivos
e frequência, visto ser esta uma das demandas do AEE in loco, dentre as outras ações descritas
acima.
67
Multidisciplinares e iniciar o atendimento contactando a família, organizando os horários de
atendimento, articulando com os/as professores/as do ensino comum e elaborando o PAEE.
O estudo de caso e os objetivos do PAEE deverão ser elaborados de três a quatro
semanas após o encaminhamento, mantendo articulação com os/as professores/as do ensino
comum regularmente (semanalmente para os casos de TEA e, no mínimo, quinzenalmente para
os demais casos).
O campo da Avaliação dos resultados deverá ser estruturado até o final de cada semestre
de atendimento, com a definição da continuidade ou não dos atendimentos para o próximo
semestre.
Nos CMAI e CAEE, a coordenação pedagógica recebe a documentação de
encaminhamento da criança/estudante, por meio das Equipes Multidisciplinares e realiza o
contato com a família para a efetivação da matrícula no AEE. As equipes de professores/as,
após a matrícula, recebem da coordenação pedagógica a documentação da criança/estudante
para a definição, em uma primeira reunião para estudo de caso, de qual equipe realizará o
atendimento e a organização dos horários. A equipe de professores/as, ao receber a
criança/estudante, deverá iniciar a elaboração do PAEE - estudo de caso e objetivos - com
agendamento de momento de articulação com os/as professores/as do ensino comum, no turno
de escolarização da criança/estudante, após o início dos atendimentos, e de preferência in loco,
ou seja, na unidade em que a criança/estudante estiver matriculada, podendo ser realizado
também de forma virtual, quando não for possível acontecer presencialmente.
Nos momentos de articulação, a coordenação pedagógica dos CMAI e CAEE deverão
subdividir as crianças/estudantes com NEE, de maneira que, cada professor/a da equipe tenha
um grupo específico de crianças/estudantes para acompanhar e articular com os respectivos
professores/as do ensino comum (CEI, CMEI e Escola), durante o semestre, de forma, que a
articulação acontecerá no mínimo de 3 (três) vezes por semestre, para cada criança/estudante
com NEE.
O/a professor/a da Salas de Recursos Multifuncionais irá organizar o cronograma de
articulação com o/a professor/a do ensino comum, contemplando as especificidades de cada
criança/estudante com NEE, articulando mensamente com os professores do ensino comum.
Em casos específicos, para crianças/estudantes diagnosticados com TEA, acontecerá o
atendimento in loco semanalmente, nas Unidades Educacionais.
68
As orientações às famílias também poderão ser realizadas ao longo do semestre letivo,
no horário do atendimento das crianças/estudantes, sempre que necessário. Nos meses de junho
e dezembro, poderá ser organizada a Semana de Articulação com as Famílias, a fim de concluir
a elaboração do PAEE e fazer as últimas orientações, além do repasse das informações a
respeito do final do semestre.
Não é necessária a entrega de relatórios para a Unidade Educacional ou responsáveis
com dados sobre o atendimento da criança/estudante no AEE, salvo casos em que forem
imprescindíveis orientações específicas e escritas aos/às professores/as do ensino comum.
HORÁRIOS HORÁRIOS
7h15 – 8h05 13h15 – 14h05
8h10 – 9h 14h10 – 15h
9h – 9h15 15h – 15h15
9h15 – 10h05 15h15 – 16h10
10h10 – 11h 16h10 – 17h
CMAI
69
CMAI Brasil Di Ramos
CMAI Maria Thomé Neto
Equipes Caiado (professores/as por
(professores/as por turno)
turno)
A 3 3
B 3 3
C 3 3
D 3 3
E 3 3
Total de
15 15
Professores/as
A média utilizada para o cálculo foi de três crianças/estudantes por atendimento no AEE,
porém cada professor/a poderá atender até quatro crianças/estudantes por atendimento.
Os CMAI serão organizados por equipes compostas por três professores/as, conforme
perfil das crianças/estudantes. Nos estudos de casos, que devem ser realizados a cada semestre,
os/as professores/as da equipe, conjuntamente, devem deliberar e registrar no PAEE o
planejamento previsto, bem como as necessidades, dificuldades e particularidades de cada
criança/estudante.
70
Nos CMAI os atendimentos poderão ainda ser organizados de uma a duas vezes por
semana, conforme as características das crianças/estudantes e disponibilidade das
famílias/responsáveis.
As crianças/estudantes com maior comprometimento participarão de três
atendimentos/dia, de uma a duas vezes por semana; já aquelas crianças/estudantes com menor
comprometimento participarão de dois atendimentos/dia, de uma a duas vezes por semana. A
duração de cada atendimento será de quarenta minutos.
HORÁRIOS HORÁRIOS
7h15 – 7h55 13h15 – 13h55
8h – 8h40 14h – 14h40
8h45 – 9h25 14h45 – 15h25
9h25 – 9h40 15h25 – 15h40
9h45 – 10h25 15h45 – 16h25
10h30 – 11h10 16h30 – 17h10
CAEE
71
Os/as professores/as dos CAEE serão distribuídos em equipes para o atendimento,
conforme perfil das crianças/estudantes para a organização dos estudos de casos, que deverão
ser realizados no início dos atendimentos e a cada semestre de atendimento e registrado do
PAEE.
“Incluir é abraçar as diferenças, conviver com elas e aceitá-las por inteiro” – Mariana Moreno
72
73
Instrumentos específicos utilizados pelos/as professores/as do Atendimento Educacional
Especializado (AEE)
Eu_________________________________________________________________________,
_____________________ (nacionalidade), _____________________ (estado civil), inscrito/a
no RG. sob o n.º ____________, CPF/MF sob n.º ______________________________
residente à Rua _______________________________________________________________,
n.º___________, Setor_______________________________________________ em
______________________, Estado de _________________________________, representante
legal da criança/estudante _____________________________________________________
nascido/a aos_____/______/______, criança/estudante matriculado/a na UE
_____________________________________________________________. AUTORIZO, o
uso da imagem do/a meu/minha filho/a; neto/a; sobrinho/a durante o Atendimento Educacional
Especializado – AEE, realizado durante o ano de ____________, em todo e qualquer material
entre fotos e documentos, sejam estes destinados à divulgação ao público em geral ou interno,
estudos, campanhas e apresentações.
I – Folder de apresentação
II – Anúncios em revistas e jornais em geral
III – Home page (internet)
IV – Cartazes
V – Material de apresentação
VI – Outros materiais e documentos
Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito da imagem
de meu filho/a, sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à sua imagem ou
a qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 (duas) vias de igual teor e forma.
74
Atendimento Educacional Especializado - AEE
Autorização para Atendimento
criança/estudante__________________________________________________________
EJA/Série: _________, turno ____________, estou ciente de que o/a mesmo/a necessita de
que com 3 (três) faltas consecutivas e sem justificativas, o mesmo perderá sua vaga no
__________________________________________
Assinatura por extenso do/a responsável
75
Atendimento Educacional Especializado – AEE
Declaração de Atendimento
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO:
OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Goiânia, _____/____/_______
________________________________________
Assinatura do/a Diretor/a
76
Plano de Atendimento Educacional Especializado
1. Dados de identificação
2.Estudo de Caso
As questões abaixo têm por objetivo orientar o/a professor/a do Atendimento Educacional
Especializado (AEE) para propor um estudo de caso. Trata-se de um roteiro e, portanto, o/a
professor/a irá utilizá-lo sem a preocupação de responder, pontualmente, às perguntas e sem
limitar-se a elas.
A proposição do caso não deverá abordar apenas a queixa do/a professor/a e o tipo de
necessidade educacional especial da/o criança/estudante, ou dados clínicos a seu respeito. Ele
deverá descrever o contexto educacional ao qual está inserido a/o criança/estudante, abordando
suas dificuldades, habilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu
cotidiano escolar.
O roteiro não deve ser respondido como um questionário, mas como um texto único,
substituindo estas orientações no instrumento.
A) Informações referentes à/ao criança/estudante: idade, escolaridade, tipo de necessidade
educacional especial (se houver laudo médico, citar).
B) Informações sobre a/o criança/estudante:
● A/o criança/estudante gosta da escola?
● Tem amigos/as?
● Tem um/a colega predileto?
● Quais as atividades que ele mais gosta de fazer?
● Para ele, que atividades são mais difíceis? Por quê?
● A/o criança/estudante é capaz de expressar suas necessidades, desejos e interesses? De
que maneira?
● A/o criança/estudante costuma pedir ajuda aos/às professores/as? Por quê? Qual é a
opinião da/o criança/estudante sobre seus/suas professores/as?
● Por que ele acha importante vir à escola e estudar nela?
● Está satisfeito com os apoios (material pedagógico especializado, equipamentos,
informática acessível, intérprete, outros atendimentos) que dispõe no momento?
Desejaria ter outros? Quais?
77
C) Informações sobre a Unidade Educacional:
● A/o criança/estudante participa de todas as atividades e interage em todos os espaços
da Unidade Educacional? Como? Se não participa, por quê?
● Das atividades propostas para a turma, quais ele realiza com facilidade e quais ele não
realiza ou realiza com dificuldades? Por quê?
● Como é a participação da/o criança/estudante nas atividades propostas à sua turma?
Participa das atividades de forma integral, parcial ou não participa?
● Quais são as barreiras impostas pelo ambiente escolar, considerando as necessidades
específicas da/o criança/estudante?
● Que tipo de atendimento educacional e/ou clínico a/o criança/estudante já recebe e
quais são os profissionais envolvidos? (Família)
● O que os/as professores/as pensam sobre interesses e expectativas da/o
criança/estudante em relação à sua formação escolar?
● Como é essa criança/estudante do ponto de vista afetivo, cognitivo, familiar, motor,
social e outros?
● Qual a avaliação que o/a professor/a de sala de aula faz sobre o desempenho escolar
dessa criança/estudante?
● Quais as preocupações apontadas pelo/a professor/a de sala de aula e quais os apoios
que ele sugere para que a/o criança/estudante atinja os objetivos educacionais traçados
para sua turma?
● Como a comunidade escolar percebe a interação da/o criança/estudante com seus
colegas de turma?
● Quais as expectativas escolares do/a professor/a em relação a essa criança/estudante?
● Quais são as principais habilidades e potencialidades da/o criança/estudante, segundo
os/as professores/as?
● Qual é o motivo que levou o/a professor/a de sala de aula solicitar os serviços do AEE
para essa criança/estudante?
● A Unidade Educacional dispõe de recursos de acessibilidade para a/o criança/estudante,
tais como: informática acessível, materiais pedagógicos, mobiliário, entre outros? Quais
os recursos humanos e materiais de que a escola não dispõe e que são necessários para
essa criança/estudante?
● Quem avaliou os recursos utilizados por essa criança/estudante? Eles atendem às suas
necessidades?
● Como é o envolvimento afetivo, social da turma com a/o criança/estudante?
● Qual é a opinião da escola (colegas de turma, diretor, equipe pedagógica, professores/as
e profissionais administrativos) sobre seu desenvolvimento escolar?
D) Informações sobre a família/responsável:
78
● Quais as expectativas da família/responsável com relação ao desenvolvimento e
escolarização de seu filho/a?
3. Objetivos
Os objetivos são elencados de acordo com o estudo de caso. Fazer em tópicos observando as
áreas do atendimento, porém sem necessidade de identificá-las. Elencar objetivos claros e
definidos a partir da necessidade de subsidiar as dificuldades ou ampliar as habilidades da/o
criança/estudante, ou seja, o que se espera do desenvolvimento do mesmo a partir das
intervenções do AEE.
4. Organização do atendimento
● Período de atendimento:
● Frequência: duas vezes na semana ou conforme acordado com família e autorizado por
apoio da SME. Especificar os dias e horários.
● Tempo e composição de atendimento: _____ minutos
● Professor/a/Equipe do atendimento: nome apenas dos profissionais que atendem a/ao
criança/estudante.
5. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento da/o criança/estudante
Para cada objetivo deverá ser descrito uma atividade ou um conjunto de atividades para que o
mesmo seja alcançado. No desenvolvimento das atividades, deverá ser observada a viabilidade
para atender aos objetivos, a disponibilidade e a necessidade de adequação e/ou elaboração de
recursos, o tempo, o interesse da/o criança/estudante e a articulação entre o trabalho
desenvolvimento na sala de aula comum.
6. Seleção de materiais/recursos a serem produzidos e/ou adequados para, pelo e/ou com
a/o criança/estudante. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos
Liste os materiais que deverão ser produzidos e/ou adequados para atender às necessidades da/o
criança/estudante. Ex.: caderno de pautas ampliadas, apoio para os pés, engrossadores de lápis,
tesoura adaptada, recursos de comunicação, Tecnologia Assistiva e/ou outros. (Liste os recursos
e/ou materiais a serem adquiridos).
Liste os nomes ou tipos de instituições e/ou profissionais que poderão subsidiar a elaboração, a
construção ou a confecção de materiais e/ou recursos para a criança/estudante, bem como, as
adequações posturais, nos ambientes e mobiliários da instituição. Ex.: família/responsável,
profissionais da Unidade Educacional (diretor/dirigente, coordenadores, professores/as,
profissionais administrativos), Coordenadoria Regional de Educação (Apoio Técnico-
Professores e Equipe Multidisciplinar), colegas de turma/agrupamento da escola de origem e
instituições de atendimento especializado).
79
8. Quais pessoas receberão orientação do professor/a de AEE sobre os serviços e recursos
oferecidos a/ao criança/estudante
● Família/Responsável
● Profissionais da Unidade Educacional: diretor/dirigente, coordenadores, professores/as
e profissionais administrativos
● Coordenadoria Regional de Educação (Apoio Técnico-Professores e Equipe
Multidisciplinar)
9. Avaliação dos resultados
● O plano deverá ser avaliado durante toda a sua execução, diariamente e de forma
processual. Os/as professores/as devem relatar sua avaliação e os resultados obtidos
para que no final do semestre tenham condições de reestruturar o plano.
● Esses aspectos referem-se especialmente às mudanças observadas em relação a/ao
criança/estudante no contexto educacional, sendo estas positivas ou negativas para que
outros objetivos sejam adotados.
● Observar e registrar o que contribuiu para as mudanças constatadas e as repercussões
das ações do Plano de AEE no desempenho da/o criança/estudante, como também, as
mudanças no contexto familiar e em outros contextos possíveis e importantes de serem
observados e registrados.
● Conforme supracitado, as mudanças podem ser de caráter negativo ou positivo e ainda
diferentes do que se esperava com as intervenções, por isso, é importante registrar todas
as mudanças para que o Plano seja avaliado e reelaborado.
● Listar os resultados obtidos conforme objetivos propostos, sejam eles integral ou parcial.
● Descrever de forma sucinta as possíveis causas do não alcance dos objetivos.
● Os recursos foram suficientes, eficazes, viáveis ao desenvolvimento da/o
criança/estudante e das atividades propostas.
10. Reestruturação do Plano
Liste os pontos de reestruturação do Plano de AEE. Caso os objetivos do Plano não tenham sido
atingidos ou atingidos parcialmente, elencar novas possibilidades a partir de:
● pesquisas e implementação de outros recursos e/ou estratégias metodológicas para seu
uso;
● estabelecimento de novas parcerias;
● readequação de ambientes;
● orientação aos familiares/responsáveis e professores/as.
No caso dos CAEE e CMAI, todos devem conhecer as dificuldades e os avanços da/o
criança/estudante. O plano deve ser elaborado e reelaborado pelo coletivo de profissionais, a
fim de que, juntos, estabeleçam as metas para contemplar a/o criança/estudante.
80
Cronograma de Atendimento In loco e Articulação dos/as Professores/as do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino
Comum (Sala de Recursos Multifuncionais – SRM)
SRM:__________________________________________________________________
Nome do professor(a):____________________________________________________
81
Cronograma de Articulação de Acompanhamento dos/as Professores/as do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) com os/as Professores/as do Ensino Comum (CMAI e
CAAE)
Nome do professor(a):____________________________________________________
82
Relatório de Atendimento – AEE/Ensino Comum
OBJETIVOS
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
AÇÕES / INTERVENÇÕES /ORIENTAÇÕES/ ENCAMINHAMENTOS
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_____________________________________________
Professor/a de AEE
_____________________________________________
Coordenação Pedagógica
83
14. Das Coordenadoras da Inclusão, Diversidade e Cidadania
84
15. Das Equipes Multidisciplinares
Sendo assim, são necessários profissionais com formação específica para a avaliação
das crianças/estudantes desta Rede de acordo com os itens especificados, para o
encaminhamento ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), solicitação do Auxiliar de
Atividades Educativas (AAE), solicitação do/a Professor/a Intérprete de Libras, dentre outras
ações e outros recursos de acessibilidade.
Conforme Lei 13.146/2015, Art. 2º, §1º“os impedimentos nas funções e nas estruturas
do corpo” deverão ser avaliados por profissionais do eixo psicomotor; “os fatores
socioambientais, psicológicos e pessoais” deverão ser avaliados por profissionais do eixo
cognitivo; e “a limitação no desempenho de atividades e a restrição de participação” por
profissionais do eixo de linguagem, configurando a característica biopsicossocial da avaliação
da deficiência.
As Equipes Multidisciplinares deverão ser compostas por 04 (quatro) Profissionais de
Educação II (PE-II) efetivos, conforme a distribuição nos seguintes eixos:
85
Psicomotor
Cognitivo
Linguagem
86
Para a efetivação da modulação do profissional para compor a Equipe Multidisciplinar
será necessária a realização de entrevista na GERINC. Caso o parecer da entrevista seja
favorável, o profissional poderá ser modulado.
As ações das Equipes Multidisciplinares estarão centradas em três frentes: avaliações
pedagógicas das crianças/estudantes, formação in loco da equipe pedagógica,
familiares/responsáveis e orientações às UE, as quais estão descritas a seguir:
87
● Analisar o material escolar e as intervenções pedagógicas já realizadas pelos
profissionais da Unidade Educacional.
● Orientar a equipe pedagógica com relação às metodologias, estratégias e atividades a
fim de propor ações que viabilizem a inclusão das crianças/estudantes nas atividades do
cotidiano escolar.
88
Avaliação do contexto educacional
Formação in loco
89
Adequação das carteiras e cadeiras adaptadas
01 (um) período para a reunião com demais apoios da CRE; 01 (um) período semanal,
com a respectiva coordenadora da Inclusão, Diversidade e Cidadania, para os estudos de caso
regionalizados, recebimento e elaboração de documentos e organização dos atendimentos da
equipe ao longo da semana; e 01 (um) período (mensal) para reunião com a GERINC.
90
91
Documentos e instrumentos
1. Instrumento de Avaliação do Contexto Educacional; 2. Instrumento de Avaliação da
criança/estudante – eixo cognitivo; 3. Instrumento de Avaliação da criança/estudante – eixo da
linguagem; 4. Instrumento de Avaliação da criança/estudante – eixo psicomotor; 5. Relatório
de Acompanhamento Pedagógico; 6. Solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas (AAE);
7. Solicitação para o Atendimento Educacional Especializado (AEE); 8. Solicitação para o
Ensino Especial; 9. Solicitação de Professor/a Intérprete de Libras. Segue os instrumentos
mencionados:
7
Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das Unidades Educacionais.
92
Instrumento de Avaliação da Criança/Estudante – Eixo Cognitivo8
2. Relações pessoais:
2.1 Habilidades: fazer amigos/as; para conviver, para seguir regras sociais; se colocar no lugar
do outro; para resolução de conflitos, nos quais esteja envolvido (dentro da escola); controle
de suas emoções e impulsividade em situações de frustração.
3. Inserção social:
3.1 Relação social e de comunicação em várias situações de convívio (sala de aula, refeitório,
pátio do recreio, na Educação Física, etc.): valorização das ajudas (se as solicita, aceita/rejeita);
formas de convivência (hostil, solidário/a, dependente, autônomo).
4. Habilidades cognitivas:
Características funcionais do/a estudante de acordo com o esperado para seu desenvolvimento
(percepção, atenção, memória, representações mentais, metacognição, pensamento e a
linguagem por diferentes meios de expressão).
8
Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das instituições educacionais.
93
Instrumento de Avaliação do Estudante – Eixo de Linguagem9
9Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das Unidades Educacionais.
94
Instrumento de Avaliação – Eixo Psicomotor10
10
Este instrumento é de uso exclusivo da Equipe Multidisciplinar como direcionamento das ações específicas no
âmbito das Unidades Educacionais.
95
Relatório de Acompanhamento Pedagógico
Diretoria Pedagógica
Objetivo do acompanhamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Síntese do acompanhamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
96
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
________________________________________________________
Encaminhamentos:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Diretor/a _______________________________
___________________________ Coordenador/a __________________________
___________________________ Professor/a _____________________________
DIRPED Serv. Adm. _____________________________
97
Solicitação de Auxiliar de Atividades Educativas
Para: DIRGES/CRE
Criança/estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:
Após a análise do caso, realizado no dia ___ / ___/ ___, a equipe de apoios técnico-professores
da Equipe Multidisciplinar deferiu a solicitação do Auxiliar de Atividades Educativas, de forma
(individualizada/agrupada) (em caso de agrupamento, indicar com quem - nome completo).
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
Apoios Técnico-Professor – Equipe Multidisciplinar
98
Solicitação de Atendimento Educacional Especializado
Para:
Criança/Estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:
99
Solicitação de Atendimento – Ensino Especial
Para:
Criança/estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:
100
Solicitação de Professor/a Intérprete de Libras
Para: DIRGES/CRE
Criança/estudante: Data de Nascimento: / /
Escolaridade: Turno:
Unidade Educacional:
CRE:
101
16. Da Educação Bilíngue de Surdos
102
Caso a criança/estudante deixe de receber os serviços do/a professor/a intérprete de
Libras, por qualquer motivo, a UE deverá comunicar, oficialmente, à respectiva
CRE/DIRGES/GERLOT e GERINC.
103
• Facilitar o desenvolvimento de conceitos que favoreçam a aquisição de novas
aprendizagens.
• Promover a motivação para a participação nas atividades.
104
105
Das atribuições do/a professor/a de sala de recursos para crianças surdocegas
Deve-se considerar que o/a professor/a intérprete é indispensável, nas salas de aulas
comuns, para a garantia de acesso e permanência com aprendizagem dos estudantes/crianças
106
surdos/as. A responsabilidade pela educação dos/as estudantes/crianças surdos/as é de toda a
equipe pedagógica da UE e não somente do/a professor/a intérprete. Assim sendo, o/a
professor/a regente é a figura que tem a autoridade, no processo de ensino-aprendizagem, sendo
sua responsabilidade compartilhar, frequentemente, o plano de aula com o/a professor/a
intérprete, e em articulação com este/a, realizar as adequações linguísticas e pedagógicas,
conforme perfil dos/as estudantes/crianças surdos/as, executar o plano e avaliar o processo de
aprendizagem.
Para orientações, esclarecimentos e encaminhamentos pedagógicos, faz-se necessário o
suporte e acompanhamento do/a Professor/a Apoio Bilíngue responsável pela UE em que o
intérprete e/ou estudantes surdos/as estão vinculados.
Devido à modalidade de comunicação e expressão da Libras ser gestual-visual, o/a
estudante/criança surdos/as participam das situações de aprendizagem visualmente, uma vez
que as informações linguísticas são recebidas pelos olhos e produzidas gestualmente. Assim
sendo, podem necessitar de um tempo maior para se inteirar das atividades a serem
desenvolvidas. Ao propor atividades que envolvam imagens (vídeo, slides, cartazes,
tecnologias da informação e comunicação, entre outros), o/a professor/a intérprete e o/a
professor/a regente devem se atentar para os aspectos relacionados às condições de iluminação
e de alcance visual.
Não é permitido ao/à professor/a intérprete, assumir as funções pertinentes ao/à
professor/a regente e/ou AAE, na presença ou na ausência destes, na UE em que atua.
Não cabe ao/à professor/a intérprete se envolver em questões de ordem pessoal, no que
se refere à vida particular dos estudantes/crianças surdos/as e suas famílias.
O/A professor/a intérprete deverá participar, em caráter obrigatório, dos momentos de
formação, informação ou orientações promovidas pela GERFOR, conforme calendário de
formação estipulado e divulgado, antecipadamente, às UE.
O/A professor/a intérprete é parte integrante do coletivo de profissionais da UE em que
está modulado. Portanto, deve orientar suas atividades a partir do que é estabelecido por aquela
unidade, não comprometendo as diretrizes da SME.
Nos dias em que os/as estudantes/crianças surdos/as venham a faltar às aulas/atividades,
o/a professor/a intérprete não estará dispensado de suas funções. Ele deverá aproveitar o tempo
para exercer as atividades inerentes à função de Professor/a Intérprete de Libras: estudos,
107
elaboração de materiais didáticos bilíngues, acesso ao planejamento dos/as professores/as
regentes, dar aulas de Libras, entre outros.
O plano de ação e a avaliação é de responsabilidade dos/as professores/as regente/s. O
professor/a intérprete deverá contribuir nas orientações, discussões e na avaliação do processo
de desenvolvimento da aprendizagem dos/as estudantes/crianças surdas.
11
O Código de Ética e Linhas de Conduta do Intérprete de Língua Gestual constitui um instrumento fundamental,
com o objetivo de proteger o intérprete e os clientes surdos e ouvintes que solicitem os serviços do primeiro. Este
Código deverá constituir um guia de orientação a ser seguido pelo intérprete, permitindo-lhe adaptar-se às novas
e variadas situações que lhe surgirem. Disponível em:
<http://anapilg.pt/wp-content/uploads/2019/07/C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-e-Deontol%C3%B3gico-do-
ILGP_-ANAPI-LG.pdf> Acesso em 20 de janeiro de 2022.
108
• Planejar suas atividades didático-pedagógicas envolvendo a Tradução/Interpretação
da Libras-Língua Portuguesa.
109
• Participar de cursos, encontros, formações, promovidos pela Secretaria Municipal de
Educação, por meio da Superintendência/Diretoria Pedagógica/Gerência de Inclusão,
Diversidade e Cidadania e Coordenação Regional de Educação;
• Conhecer as Propostas Pedagógicas da SME para a Educação Infantil, Ensino
Fundamental e EJA, bem como programas, projetos e ações propostas pela DIRPED.
• Aprimorar/ampliar seus conhecimentos nas áreas linguística, tradutória e
pedagógicas.
• Informar às famílias, com ciência e participação da coordenação pedagógica, sobre
a importância do AEE Bilíngue (Libras como língua de ensino, instrução,
comunicação e interação e Língua Portuguesa escrita como língua de instrução)12
para os estudantes/crianças surdos/as que optaram pelo uso da Libras.
12 Para estas orientações, conforme Faria-Nascimento (2021, p.38), distinguimos cada um desses conceitos,
conforme se segue: a) Língua de instrução é a língua apresentada para os estudantes no material instrucional, em
formato impresso ou digital, em vídeo libras, escrita de sinais ou em português escrito; b) Língua de ensino é a
língua com a qual o/a professor/a ensina, escolariza, transmite o conhecimento linguístico e de mundo aos
estudantes; c) Língua de comunicação é a língua com a qual, no ambiente escolar, o estudante, o/a professor/a e
os demais profissionais da comunidade escolar transmitem uma mensagem e eventualmente recebem uma resposta.
Relaciona-se à linguagem como instrumento, como código capaz de transmitir uma mensagem ao receptor e; d)
Língua de interação é a língua com a qual o estudante estabelece contato com os outros, interage, dialoga, se
expressa.
110
d) Metodologias e estratégias de ensino de L1 e L2 para os surdos (Pedagogia da
Diferença, Pedagogia Visual, Pedagogia Surda)
e) Educação Bilíngue e Interculturalidade
f) Avaliação da Libras e do Português escrito como segunda língua para Surdos
111
As orientações quanto às especificidades educacionais, linguísticas, identitárias e
culturais dos surdos, bem como as políticas de implementação da Educação Bilíngue de Surdos
serão de responsabilidade da GERINC.
O Apoio Técnico-Professor / Educação Bilíngue de Surdos das CRE fará o
acompanhamento pedagógico nas instituições que tenham crianças/estudantes surdos
matriculados, conforme se segue:
13
(Física; Patrimonial; Moral; Psicológica; Sexual; Autoprovocada; Negligência/abandono; Evasão/
Infrequência; Conflito Familiar; Tentativa suicídio; Extrafamiliar/Comunitária; Exploração de criança/estudante;
Trabalho escravo; Trabalho infantil; Tráfico de drogas; Tráfico de pessoas).
112
• Preencher a Ficha de Comunicação Individual da Violência (SIMAC) e encaminhar
para: a) Conselho Tutelar14 da região onde reside (para providências cabíveis), b)
Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania (GERINC)15 para acompanhamento
e providências, c) Coordenadoria Regional de Educação (CRE)16 para conhecimento
do coordenador da ação de Prevenção à Violência.
• Preencher e enviar a ficha de Notificação Individual Sistema Informação de Agravos
do Ministério da Saúde (SINAN) e enviar para o e-mail da GERINC com cópia para
o e-mail da CRE de sua região. Caso a criança/estudante resida em outro município,
o Conselho responsável será aquele mais próximo da Unidade Educacional (UE).
Caso o/a estudante adulto/a não denuncie, a UE deverá notificar na Ficha SINAN e
encaminhar à Gerência de Vigilância às Violências e Promoção da Saúde - Secretaria Municipal
de Saúde (GEVVA/SMS), pelo e-mail notificaviolenciagoiana@gmail.com, com cópia para a
GERINC no e-mail gerinc.sme@gmail.com, GEREJA no e-mail dirped.ej@gmail.com, e a
CRE da sua região (para conhecimento). No uso de suas atribuições estas instâncias irão
acompanhar e participar dos estudos de caso mensalmente.
Importante ressaltar que após o encaminhamento para a Rede Intersetorial, os casos
seguem em sigilo, a fim de preservar os envolvidos/as. Casos reincidentes deverão ser
notificados novamente, independentemente do tipo de violência.
Nos casos de infrequência e em situação de negligência preencher a ficha SIMAC e
encaminhar para o Conselho Tutelar da região domiciliar da criança/estudante para averiguar,
acompanhar e articular com a GERINC e CRE (para acompanhamento e providências). Caso a
14
Conselho Tutelar Leste - e -mail ctestegyn@gmail.com;
Conselho Tutelar Norte - e-mail:cpgnorte@gmail.com;
Conselho Tutelar Campinas - e-mail:ctc-goiania@outlook.com;
Conselho Tutelar Noroeste) - e-mail:conselhonoroeste@hotmail.com ;
Conselho Tutelar Oeste - e-mail:ctgetegyn@gmail.com
Conselho Tutelar Sul - e-mail ctgcentrosul@gmail.com
15
Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania - GERINC - e-mail gerinc.sme@gmail.com
16
Coordenadoria Regional de Educação Brasil de Ramos Caiado - e-mail: crebrasilsme@gmail.com -Tel.:
62 3558-5681;
Coordenadoria Regional de Educação Central - e-mail: regionalcentral.sme.edu@gmail.com - Tel.:
35241730/35241729;
Coordenadoria Regional de Educação Jarbas Jayme - E-mail: urejarbasjayme@gmail.com; Tel.: 3524-1720;
Coordenadoria Regional de Educação Maria Helena Bretas – e-mail:
encaminhamentoscrebretas@gmail.com; Tel.: 3524- 2490/ 2491;
Coordenadoria Regional de Educação Maria Thomé Neto - e-mail: uremtn@gmail.com,Tel.: 3524 2202.
113
criança/estudante resida em outro município, o e-mail deverá ser encaminhado exclusivamente
à GERINC e CRE.
O conteúdo geral dos procedimentos pedagógicos de enfrentamento e prevenção à
violência é fundamentado nos referenciais legais.
114
● Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição
Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência
contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução
Penal; e dá outras providências.
Violência física
A violência física, compreende o uso da força física, que não se caracteriza como
acidental, ou seja, acontece de forma intencional, no intuito de ferir, vilipendiar o corpo do
outro, deixando marcas evidentes de lesões que provocam dor e sofrimento.
Violência psicológica/moral
115
Considera-se como sendo toda e qualquer forma de humilhação com atos que causam
estragos à identidade, autoestima e ao desenvolvimento do ser humano como: rejeição,
depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada, punições humilhantes, bem como
o uso indevido do ser humano para atender às necessidades psíquicas de terceiros.
Violência Sexual
Esta violência se caracteriza como sendo qualquer ação na qual uma pessoa, valendo-se
de sua posição de poder e fazendo uso de força física, coerção, intimidação ou influência
psicológica, com uso ou não de armas ou drogas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo e idade,
a ter, presenciar ou participar de alguma maneira de interações sexuais, ou a utilizar, de qualquer
modo, a sua sexualidade, com fins de lucro, vingança ou outra intenção. Incluem-se como
violência sexual situações de estupro, abuso incestuoso, assédio sexual, sexo forçado no
casamento, jogos sexuais e práticas eróticas não consentidas, impostas, pornografia infantil,
pedofilia, voyeurismo; manuseio, penetração oral, anal ou genital, com pênis ou objetos, de
forma forçada. Inclui, também, exposição coercitiva/ constrangedora a atos libidinosos,
exibicionismo, masturbação, linguagem erótica, interações sexuais de qualquer tipo e material
pornográfico. Igualmente, caracterizam a violência sexual os atos que, mediante coerção,
chantagem, suborno ou aliciamento, impeçam o uso de qualquer método contraceptivo ou
forcem ao matrimônio, à gravidez, ao aborto, à prostituição; ou que limitem ou anulem em
qualquer pessoa a autonomia e o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos. A violência
sexual é crime, mesmo se exercida por um familiar, seja ele pai, mãe, padrasto, madrasta,
companheiro/a, esposo/a.
Violência patrimonial
Esta violência tem por característica uma ideação suicida cuja principal particularidade
são as tentativas de suicídio através de autoagressão.
116
Negligência/abandono
Evasão/infrequência
Conflito Familiar
Tentativa de Suicídio
Extrafamiliar/Comunitária
Conforme artigo 149, do Código Penal, são elementos que caracterizam a redução a
condição análoga à de escravo: a submissão a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas, a
sujeição a condições degradantes de trabalho e a restrição de locomoção do trabalhador.
(BRASIL, 2003).
117
Trabalho Infantil
Tráfico de Drogas
Tráfico de pessoas
Bullying/Cyberbullying
Conflito Geracional
118
LGBTfobia
Intolerância Religiosa
Racismo
De acordo com o que dispõe na Lei nº. 14.532/2023, a discriminação racial ou étnico-
racial é caracterizada como sendo toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em
raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir
o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e
liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro
campo da vida pública ou privada.
Injúria Racial
Sexismo
Situação de Rua
119
unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória (Decreto n.º
7.053/2009).
Xenofobia
Link: <https://drive.google.com/drive/folders/1lLJLKFZR2G7e4L7cwt3erfChxvtul0PE>
120
121
122
18. Das Orientações às Unidades Educacionais
Planos
123
Fichas
124
125
126
127
128
19. Referências
129
_________. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Recursos
Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa. Brasília: MEC/SEESP,
Universidade Federal do Ceará, 2010. Disponível em: <https://lepedi-ufrrj.com.br/wp-
content/uploads/2020/09/Capa-1.pdf> Acesso mar. de 2023.
130
Brasília : Ministério da Saúde, 2016. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/viva_instrutivo_violencia_interpessoal_autoprovo
cada_2ed.pdf. Acesso em: 05 Mar. 2023
FLEITH, Denise de Souza (org.). A construção de práticas educacionais para alunos com
altas habilidades/superdotação. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em:
<https://www.gov.br/mec/pt-br/publicacoes-secretarias/semesp/a-construcao-de-praticas-
educacionais-para-alunos-com-altas-habilidades-superdotacao> Acesso em: mar. 2023.
131
_________. Lei Complementar n.º 091, de 26 de junho de 2000. Dispõe sobre o Estatuto
dos Servidores do Magistério Público do Município de Goiânia.. Disponível em:
<https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2000/lc_20000626_000
000091.html> Acesso mar. de 2023.
_______. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso mar. de 2023.
_______. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e
dá outras providências. Disponível em:
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