Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
1. Objetivo: Hebreus, Tiago, Pedro, João, Judas e Apocalipse.
2. Modificação na ordem canônica: Judas com Pedro.
3. João em conjunto.
4. “Epístolas Gerais” ou “Católicas”.
5. Mencionam os destinatários em termos gerais.
a) Duas exceções: II e III João.
b) Hebreus, muitos não a consideram Epístola.
Introdução
1. Principal: conteúdo e mensagem.
2. O que? os escritores quiseram transmitir para seus
primeiros leitores.
3. Depois: aplicados nas comunidades de nossos dias.
4. Conheça o texto bíblico.
1
16/02/2024
Hebreus
1. Diversas perguntas devem ser feitas.
2. Muitas não posem ser respondidas com certeza.
3. Podem ser sugeridas algumas respostas, desde que seja
vista a possibilidade de sustentá-las com bom senso.
4. Autor: não sabemos.
5. Destinatários: não sabemos.
6. Nossa ignorância não é impedimento para uma boa
compreensão do valor teológico e espiritual.
Hebreus
“a única resposta adequada, dada pela fé cristã a essas
perguntas, é que o próprio Deus é seu Autor primário”. [...] os
cristãos “de todos os séculos são os leitores divinamente
desejados para este texto”.
Davidson, 1997, p. 1345.
Hebreus
Por intermédio deste texto Deus tem falado e continua falando
ao seu povo por meio de seu Espírito.
Em todos os aspectos, essa é uma das obras mais notáveis do NT.
Conscientemente retórica, cuidadosamente elaborada, habilmente
redigida em grego primoroso e apaixonadamente entusiasta de
Cristo, Hebreus oferece um número excepcional de inesquecíveis
noções que modelaram o cristianismo subsequente. (BROWN,
2004, p. 891).
• Muito do que se pretende saber sobre Hebreus é um enigma.
2
16/02/2024
Autoria
1. O escritor não se identifica.
2. Chamar de carta ou epístola já é bastante controverso.
3. Introdução de um livro; desenvolvimento em forma de
sermão – parênese – e termina em forma de carta.
4. Cuidado ao fazer afirmações ou chegar a conclusões
precipitadas.
Autoria
1. Tertuliano: atribui a Barnabé. Carece de testemunho.
a) Epístola de Barnabé – séc. II – estilo alegórico.
2. Clemente: Paulo escreveu em hebraico; Lucas traduziu para
o grego.
3. Orígenes: os pensamentos originais são de Paulo, a forma
de escrita e a linguagem final não.
4. Conexões ao nome de Paulo contribuíram para que lhe
fosse conferida autoridade apostólica.
Autoria
1. Muitas cópias: “A Epístola de Paulo aos Hebreus”.
2. Texto mais antigo: Beatty Papyrus II p46 (início séc. III) –
Hebreus faz parte da obra paulina, logo depois de
Romanos.
3
16/02/2024
Autoria
1. Igreja Ocidental: aceitação mais lenta da autoria paulina.
2. Alexandria e Roma: nas listas oficiais do final do século IV e
começo do século V, Hebreus fazia parte do “corpo paulino”.
3. Gradualmente o nome de Paulo foi introduzido no título da
obra, aparecendo já na Vulgata.
4. Outras sugestões: Apolo, Silas, Áquila (ou Prisca e Áquila) e
Filipe, o evangelista.
5. Lutero: Apolo era a sugestão mais aceita (At 18.24-28).
6. Maioria dos eruditos: não aceita a autoria paulina.
10
Autoria
1. Eusébio de Cesaréia (HE vi. 25.11.14): “quem escreveu a
epístola só Deus sabe certamente”.
2. B. F. Wescott: qualquer tentativa de colocar um nome para
o autor é devida à “má vontade de confessar francamente
nossa ignorância sobre uma questão que excita nosso
interesse”.
11
Autoria
Talvez seja mais sábio contentar-se em dizer “não sabemos”
e,
“satisfazer-nos com a ironia de que o orador mais sofisticado
e o mais elegante teólogo do NT é um desconhecido: Para
empregar sua própria descrição de Melquisedec (Hb 7,3), o
escritor de Hebreus permanece sem pai nem mãe, nem
genealogia”.
12
4
16/02/2024
Autoria
1. Qualidade do grego e domínio das Escrituras em grego -
judeu-cristão com boa educação helenística e algum
conhecimento das categorias filosóficas gregas.
2. Estilo hermenêutico alegórico: paralelos em Fílon e na
interpretação alexandrina.
3. Autoria “não-apostólica” (2.2-4).
13
Origem
1. Origem: mais desconhecida ainda.
2. Única pista explícita (13.24).
3. Presença de judeus romanos em Jerusalém durante o
Pentecostes (At 2.10).
4. A saudação em 13.24 e o pedido em 13.19, quando
associados a libertação de Timóteo (13.23-24) parece
sugerir que o autor estava em Roma.
5. Não podemos afirmar ao certo.
14
Data
1. Destinatários: 2ª. geração de cristãos (2.3).
2. 10.25; 12.4: a igreja estava sendo provada (Nero? Guerra
Judaica?).
3. Timóteo foi encarcerado, depois solto (13.23).
4. Entre os anos de 66 e 69 d.C., quando os judeus de
Alexandria e da Palestina se rebelaram contra o governo de
Roma.
5. Limite: I Clemente 36.1-5 – (final de 90 – eco a Hb 1.3-5, 7,
13)
6. Data mais sugerida: entre 60 e 90 d.C.
15
5
16/02/2024
Destinatários
1. Documentos mais antigos: “Aos Hebreus”.
2. Tertuliano (c. 200) conheceu o título latino, Ad Hebraeos.
3. Hebreu? israelita de nascimento e, segundo a religião, um
descendente de Abraão; da Palestina, de outro lugar?
4. Os crentes ainda não haviam resistido até o sangue (12.4).
5. Em Jerusalém houve perseguições cruéis (Estevão).
6. Os irmãos de Jerusalém eram pobres.
7. Impressão que eram ricos (13.1-2, 16 ; 6.10).
16
Destinatários
1. Conjecturas: judeus cristãos helenistas da diáspora.
2. Por volta do ano 200, o titulo “Aos Hebreus” aparece no
Beatty Papyrus II (p46).
3. Este documento já estava em uso no Egito e no Norte da
África.
4. Nenhum outro título jamais apareceu.
17
Destinatários
1. Desde a região de Jerusalém até Roma podem ser tidas
como comunidades destinatárias.
2. Comunidades cristãs de quase todas as cidades do mundo
antigo, em um ou outro período, vêm sendo sugeridas
como destinatários de Hebreus.
18
6
16/02/2024
Texto
1. Manuscritos mais importantes são Alexandrinos.
2. A tradição bizantina é representada pelos Unciais K e L
(século IX) e diversos minúsculos posteriores.
3. Ocidente: maior destaque D (Códice Claromontano, século
VI) e Antiga Latina.
4. O texto está bem preservado.
5. Gênero literário: começa como um tratado continua como
um sermão e termina como uma epístola.
6. Excessivo uso de alegoria.
19
Aceitação no Cânon
1. Não há uma lista formal de critérios que a Igreja primitiva
usava para determinar quais livros fariam parte do NT.
2. Três critérios principais.
1) Apostolicidade.
2) Concordar com os ensinamentos tradicionais cristãos.
3) Amplamente usado igrejas e reconhecido pelas igrejas
como um livro de autoridade.
20
Aceitação no Cânon
1. Atanásio (cartas de Páscoa 367 d.C.): primeira pessoa
conhecida a listar os 27 livros que encontramos hoje no NT.
2. Testemunhos: Marcião (c. 140), Muratório (c. 170),
Barocócio (c. 206), Apostólico (c 300), Celtenhão (c. 360),
Atanásio (c. 367), Diatessaron – de Taciano – (c. 170),
Antiga Latina (c. 200), Códice Sinaitico (c. 325), Antiga
Siríaca (c. 400), Nicéia (c. 325-40), Hipo (393), Cartago (397)
e, novamente, Cartago (419).
21
7
16/02/2024
Aceitação no Cânon
1. Hebreus: Códice Sinaítico, Atanásio; Concílio de Cartago
(397, repetindo-se em 419).
2. Classificação:
1) Homologoumena: aceito logo de início;
2) Pseudepígrafos: escritos falsos (autoria);
3) Antilegomena: autenticidade questionada por alguns
dos pais da igreja. Não foram reconhecidos de forma
universal por volta do século IV;
4) Apócrifos: “canonicidade temporal e local”, mas nunca
receberam um reconhecimento amplo ou permanente.
22
Aceitação no Cânon
1. Hebreus: a anonimidade do autor.
2. Por volta do século IV, sob a influência de Jerônimo e de
Agostinho, o texto de Hebreus recebeu seu lugar definitivo
dentro do cânon.
23
Propósito
1) Relacionado a quem eram os destinatários.
2) Não podemos examinar o propósito sem pressupor algumas coisas a
respeito dos destinatários e vice-versa.
3) Escrito para cristãos.
4) Conhecidos pelo autor:
a) Generosos (6.10); mas imaturos (5.11-14).
b) Estava inteirado da perseguição (10.32-24; 12.4).
c) Planejava visitá-los depressa (13.19-23).
24
8
16/02/2024
Propósito
1) Propósito: que os leitores se mantivessem firmes em sua
confissão (3.6, 14; 4.14; 10.23).
2) Repreensão aos que não se reuniam o bastante (10.24-25).
3) Perigo de cair no pecado (3.12-14).
4) Muitos estudiosos: grupo de judeus cristãos; começavam a
considerar o retorno ao judaísmo como uma forma de escapar
das perseguições (apostasia (6.4-9; 10.26-31).
25
Propósito
1) Cita o AT grego como uma pessoa que pressupõe o mesmo
conhecimento de seus leitores e que, além disso, estes
últimos reconheciam a autoridade dessas Escrituras.
26
Propósito
[...] tornar seus leitores plenamente cônscios, [...] da admirável revelação
e salvação dada por Deus aos homens, na pessoa de Cristo; [...] do
verdadeiro caráter celestial e eterno das bênçãos assim livremente
oferecidas e apropriadas pela fé; [...] dar-lhes plena consciência do lugar
de sofrimento e paciente persistência (mediante a fé) no presente caminho
terreno até o alvo do propósito de Deus, conforme demonstrado na
experiência e na obra do Capitão de nossa salvação e na disciplina de Deus
aplicada a todos os Seus filhos. [...] proporcionar-lhes consciência do
terrível julgamento que certamente sobrevirá a qualquer que, conhecendo
tudo isso, rejeitar tal revelação em Cristo. [...] o propósito complementar
do escritor é impeli-los a agir de conformidade com esse conhecimento.
(DAVIDSON, 1997, p. 1347).
27
9
16/02/2024
Propósito
Apostasia: Deserção, rebelião. O termo clássico grego
apostasia traz à mente um contexto político ou militar e
refere-se à rebelião contra a autoridade estabelecida. Na
maioria das versões em português a palavra apostasia (ARC 5;
ARA 2; NVI 2) aparece como uma referência à rebelião contra
o Senhor. É uma ideia bem presente. No AT o maior pecado
nacional de Israel, é a idolatria, ou o abandono do culto ao
Senhor (Êx 20.3; Dt 6.5,14; 29.14-28).
28
29
10
16/02/2024
Conteúdo
1) Tema geral: a supremacia incontestável do Filho de Deus.
2) O sacerdócio de Cristo é “melhor” que aqueles recomendados
na Lei Mosaica.
3) O propósito da revelação antecedente foi uma forma de
apontar para Cristo e para as bênçãos dele provenientes.
4) Tema da supremacia: repetidas vezes revelado pelos trechos
parenéticos (2.1-14; 3.7 – 4.11; 4.14 – 16; 5.11 – 6.12; 10.19 –
39; 12.1 – 13.17).
5) Advertência: não se voltar para as formas de piedade antes
conhecidas (risco de abandonar a fé cristã).
32
Conteúdo
1) Palavras chave: Antiga Aliança, Nova Aliança, superior e
melhor.
2) A glória da nova aliança em contraposição à antiga.
3) Resume a magnitude do sacrifício de Jesus que sobrepuja a
tudo, em contraposição a todos os sacrifícios do AT (9.14).
33
11
16/02/2024
Conteúdo
1) Caráter único da ação redentora de Jesus Cristo.
2) Três grandes ideias:
a) 1.1-5.10: majestade da pessoa de Jesus. Ele é superior aos
poderes celestiais, aos mundos angelicais e aos grandes
personagens do passado hebraico: Moisés, Josué e Arão.
b) 7.1-10.18: apresenta Jesus como o Sumo Sacerdote eterno
e misericordioso.
c) 11.1-12.29: o encontro vivo com a pessoa de Cristo e a
experiência pessoal de sua obra de salvação devem tornar-
se eficazes na vida das pessoas: na fé e na santificação.
34
Conteúdo
1) Reflexões teológicas: não são um fim em si mesmas.
2) Elas apontam para alguns breves trechos em que o escritor
chama a atenção dos fiéis que experimentaram Cristo em suas
vidas, para o imenso alcance de sua responsabilidade.
3) Alvo prático: as exortações, que sucedem a cada uma das
seções principais.
35
Introdução
Exórdio – A Palavra Final de Deus por Meio de Jesus
1) Desde o início, o autor de Hebreus destaca o caráter superior e
peremptório da revelação divina manifestada em Jesus Cristo.
2) O v. 4: serve de transição para abrir o caminho para o primeiro e
longo argumento em favor da superioridade de Jesus: “ele é
superior aos seres angélicos (1.5 – 14)”.
36
12
16/02/2024
37
39
13
16/02/2024
40
41
42
14
16/02/2024
45
15
16/02/2024
46
47
16
16/02/2024
49
50
51
17
16/02/2024
52
Resumo
1) O escritor põe em relevo a superioridade do novo pacto.
2) Novo Pacto: fundamentado sobre o sangue de Cristo
derramado na cruz do calvário; aspergido no santuário
celestial.
3) Exortação: amor mútuo; hospitalidade; simpatia; uso
saudável da moral; perigo da avareza; imitação dos líderes
que andam segundo o exemplo de fé de nosso Senhor.
4) Alerta contra ensinamentos distorcidos.
5) Aceitação conformada da perseguição.
6) Superioridade de Cristo: fator preponderante para evitar a
apostasia. 54
18
16/02/2024
Tiago
56
Tiago
1) Literatura de sabedoria.
2) Propósito: instruções para o bem viver;
cotidiano; compreensão das perplexidades
da vida (Jó; Pv; Ec).
3) Menos doutrinário; mais prático.
4) Muito negligenciado; considerado num
nível inferior aos documentos do NT.
5) Conteúdo: alguém que deve ter sido muito
próximo do Senhor Jesus durante seu
ministério.
57
19
16/02/2024
Tiago
1) Antilegomena, junto com 2Pd, 2 e 3Jo, e Ap.
2) Eusébio: autêntico e canônico.
3) Igreja latina: não aparece até Hilário (357), Jerônimo e
Agostinho – final do século IV.
4) Não consta no cânon Muratoriano, a lista dos livros do NT aceita
pela igreja em Roma durante o séc. II.
58
Tiago
59
Autoria
60
20
16/02/2024
Autoria
I. Nos registros do N. T. encontramos pelo menos cinco
homens que receberam este nome:
a) Filho de Zebedeu (Mc 1.19; 3.17; At 12.2);
b) Filho de Alfeu (Mc 3.18 e paralelos);
c) Pai do apóstolo Judas (Lc 6.16; At 1.13).
d) O Menor (Mc 15.40 e paralelos, filho de uma tal
Maria, cf. Mc 16.1);
e) Irmão de Jesus, filho de José e de Maria (Mc 6.3;
1Cor. 15.7, Gl 1.19; 2.9,12; At 12.17; Jd 1);
61
Autoria
62
Autoria
63
21
16/02/2024
Autoria
1. Ele se converteu após a Páscoa por uma aparição do
Senhor ressuscitado (1Cor 15.7);
64
Data
1. Sermão na Montanha: o autor conhece o tipo de ensinamento de
Jesus encontrado nos Evangelhos.
2. Esse relacionamento com a tradição de Jesus e, assumindo que este
seja de fato o irmão do Senhor, pode situar o documento talvez
antes de 62 d.C. Isto está em sintonia com os escritos de Flávio
Josefo (Antiguidades, xx, ix, i). Josefo informa que Tiago foi morto
por ordem do sumo sacerdote Anano.
65
Data
Os [...] escribas e fariseus puseram Tiago em pé sobre
o pináculo do templo [...] Então os mesmos escribas e
fariseus novamente disseram uns aos outros [...]
lancemo-lo para baixo, para que tenham medo e não
creiam nele. [...] Subiram pois e lançaram abaixo o
Justo. E diziam uns aos outros: “Apedrejemos a Tiago
o Justo!” E começaram a apedrejá-lo, porque ao cair
não chegou a morrer. Mas ele, virando-se, ajoelhou-se
e disse: “Eu te peço Senhor, Deus Pai: Perdoa-os,
porque não sabem o que fazem. [...]”. Tiago era já um
testemunho veraz para judeus e para gregos de que
Jesus é o Cristo. 66
22
16/02/2024
Pano de Fundo
1. A carta mostra a imagem de Tiago como um judeu
cristão conservador e leal observador da Lei;
Pano de Fundo
a) É bem provável que a carta tenha sido escrita em Jerusalém
durante o período que Tiago liderou a igreja cristã naquela
cidade.
b) O contexto social e econômico que perpassa a carta diz respeito
aos leitores e ao autor.
c) Procedência palestina:
a) Comerciantes que percorrem imensas regiões em busca de
lucro (4.13-17);
b) Proprietários de terras que residiam em outros locais e
acabavam tirando vantagem da força operária que se tornava
cada vez mais pobre e desprovida de terras (2.5-7; 5.1-6);
c) Acalorada controvérsia religiosa (4.1-3). 68
Pano de Fundo
1. Sensibilidade pelos pobres, conhecimento da tradição de Jesus,
referências às primeiras e às últimas chuvas, típicas do clima
palestinense (5.7);
69
23
16/02/2024
Destinatários
1. É direcionada a comunidades como uma voz
contra a cultura dominante (1.27);
70
Destinatários
1. O texto endereça sua carta “às doze tribos que
são da Dispersão” (taîs dódeka phylaîs taîs en
tê diasporâ;
71
Propósito
72
24
16/02/2024
Propósito
1. A moralidade da diáspora judaica deveria ser de
grande valor para a promoção de uma vida cristã
piedosa, inteligente e responsável;
2. Tiago exorta a transcenderem o judaísmo
formalista na prática, como já o haviam
transcendido em sua fé no Senhor Jesus Cristo;
3. Quem crê em Jesus como Messias deve portar-se
como verdadeiro discípulo do Mestre da Galileia
e não como os discípulos do grupo farisaico.
73
Propósito
1. Visa corrigir erros que os irmãos praticavam contra
a conduta genuinamente cristã;
2. Eles precisavam de carinho: sofriam castigos e
eram vítimas de opressão;
3. Encorajamento:
a) Disserta sobre o valor da vitória sobre a
tentação – provação (1.24);
b) frisa a origem do pecado (1.12-18)
c) e finaliza o capítulo exortando à prática da
Palavra de Deus.
74
Propósito
1. Aconselha seus leitores a como se conduzirem
diante de estranhos, como recebê-los e considerá-
los (2.1-6);
2. Admoesta-os a que tenham sua fé acompanhada
de boas obras e termina o texto com algum
material variado de cunho prático;
3. Principais temas teológicos: Deus, escatologia, fé,
obras e justificação, a lei, vida cristã, a sabedoria, a
pobreza e a riqueza.
75
25
16/02/2024
Esboço
SAUDAÇÃO (1.1)
REALIDADE CONTRA IMITAÇÃO (1.2-2.26)
I. Realidade em Caráter (Contra Imitação) (1.2-18)
II. Realidade em Culto Público (Contra Imitação) (1.19-27)
III. Realidade em Amor (Contra Imitação) (2.1-13)
IV. Realidade em Fé (Contra Imitação) (2.14-26)
MESTRES (3.1-18)
I. Responsabilidade Maior e Perigo Maior (3.1-12)
II. Sabedoria Verdadeira Contra Sabedoria Imitada (3.13-18)
O MUNDO CONTRA DEUS (4.1-5.20)
I. Prazeres (Como o Alvo da Vida) Contra Deus (4.1-10)
II. Submissão Contra a Presunção (4.11-5.6)
III. A Conduta Cristã Neste Mundo Transitório (5.7-20) 76
Mensagem
1. 54 imperativos. Demonstra que o autor escreve e exorta como
um pastor, a partir de sua experiência pessoal, para ajudar seus
leitores no viver uma vida cristã prática;
77
Mensagem
1. Ensinamento em linguagem similar ao dualismo entre luz e trevas
dos Manuscritos do Mar Morto: “o Pai das luzes” (1.17);
2. O sentido geral parece ser: sendo o Pai das luzes que concede dons
preciosos e perfeitos, Deus gera seguidores de Cristo pela palavra
da verdade e quer que eles sejam como as primícias que, na liturgia
judaica, pertencem ao Senhor (1.18).
78
26
16/02/2024
Mensagem
1. Os leitores não podem ser apenas ouvintes; devem demonstrar
seu efeito em suas vidas;
2. Não existe nada de teórico na religião defendida por Tiago (1.27);
3. A verdadeira religião se manifesta no cuidar das viúvas e órfãos
necessitados e no conservar-se sem ser contaminado pelo mundo.
79
Mensagem
1. Ao tratar da fé e obras o escritor inicia com a diatribe greco-romana;
2. Ilustra os resultados desastrosos da indiferença em relação às boas
obras;
3. Evoca exemplos bíblicos como Abraão e Raabe;
4. Traduz na prática a advertência de Cristo de que não é aquele que diz
“Senhor, Senhor” que entrará no reino do céu (Mt 7.21).
a) Os de fora poderiam julgar os cristãos pelo bom padrão, segundo o
qual a fé sem obras é morta.
80
Mensagem
1. 3.1 – 12 Exemplos: freios na boca de cavalo, leme num navio,
fogo, veneno, água salgada. O que uma língua solta pode causar,
principalmente da parte dos mestres;
81
27
16/02/2024
Mensagem
1. A fé precisa ser manifesta em obras e a língua demonstra a
sabedoria que vai na mente dos mestres.
a) “Pelos seus frutos os reconhecereis” (Mt 7.16) A sabedoria do
alto é identificada por seus frutos – pura, pacífica, moderada;
82
Tiago e Paulo
1. Gl 2.16; Rm 3.28: O homem não se justifica pelas obras da Lei, mas
pela fé em Jesus Cristo.
a) Contrasta com os ensinos de Paulo.
b) Tiago 2.24 “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e
não somente pela fé”.
83
Tiago e Paulo
1. A linguagem é bastante próxima; ambos apelam para o mesmo
exemplo de Abraão (Gn 15.6); o problema da fé/obras é bastante
importante para Paulo em Gálatas e Romanos, enquanto que para
Tiago é mais circunstancial.
84
28
16/02/2024
Tiago e Paulo
1. Paulo: “observância ritual” das obras prescritas pela Lei
mosaica, particularmente a circuncisão, não justificaria os
gentios:
a) Exigia a fé naquilo que Deus realizou em Cristo:
b) Uma fé que requeria o envolvimento da vida;
2. Demonstração da genuinidade da fé mediante as boas obras
produzidas pela fé (2.14-26).
3. Tiago escreve acerca da justificação pelas obras como evidência
externa, perante os homens, daquela fé interna.
85
Tg 1.4. [...] a fim de serdes perfeitos e Mt 5.48. Portanto, deveis ser perfeitos
íntegros, sem nenhuma deficiência. como o vosso Pai celeste é perfeito.
Tg 1.5. [...] peça-a a Deus, que a concede Mt 7.7. Pedi e vos será dado.
generosamente a todos sem recriminações.
Tg 1.19-20: Que cada um esteja [...] lento Mt 5.22 [...] todo aquele que se encolerizar
para encolerizar-se; pois a cólera do contra seu irmão [/irmã] terá de responder
homem não é capaz de cumprir a justiça de no tribunal.
Deus.
86
29
16/02/2024
90
30
16/02/2024
93
31
16/02/2024
94
95
96
32
16/02/2024
Reflexão
1. Tiago nos convida a examinar o coração e verificar como está a
nossa maturidade.
2. Os padrões propostos pelo estudo desta carta são:
a. Paciência;
b. Resistência às tentações e provações;
c. Obediência às Escrituras Sagradas;
d. Ausência de preconceitos;
e. Controle da língua;
f. Agir como pacificadores;
g. Tornar-se orientadores espirituais;
97
Reflexão
98
33
16/02/2024
A. 1 Pedro: Homologoumena.
B. Provavelmente Roma.
C. Tempo de perseguição.
D. Década de 60 - aproximadamente.
E. A perseguição rondava, e isso indica o reinado de Nero, ocasião
em que, de acordo com a tradição, deve ter ocorrido a morte de
Pedro.
100
101
102
34
16/02/2024
Introdução (1.1,2)
A VOCAÇÃO DO CRENTE: A SALVAÇÃO (1.3-2.10)
I — A Doutrina Exposta (1.3-12)
II — O Dever Imposto (1.13-25)
III — O Desígnio Demonstrado (2.1-10)
A CONDUTA DO CRENTE: SUBMISSÃO (2.11-3.12)
I — Submissão nas Relações Civis (2.13-17)
II — Submissão nas Relações Sociais (2.18-25)
III — Submissão nas Relações Domésticas (3.1-7)
A DISCIPLINA DO CRENTE: O SOFRIMENTO (3.13-5.11)
I — Disciplina no Mundo (3.13-4.6)
II — Disciplina na Igreja (4.7-5.7)
III — Disciplina nos Lugares Celestiais (5.8-11)
Conclusão (5.12-14) 104
105
35
16/02/2024
106
107
1. Comunidade cristã:
A. Viver em harmonia e amor (3.8-12);
B. Seguir o exemplo de Cristo que lhes indica como devem
sofrer, se necessário for, quando não tiverem cometido
erro algum (3.13-22).
2. Já que abandonaram o estilo pecaminoso de viver (4.1-6);
devem viver de maneira que resulte em louvor a Deus (4.7-
11).
108
36
16/02/2024
37
16/02/2024
114
38
16/02/2024
115
117
39
16/02/2024
118
119
120
40
16/02/2024
122
41
16/02/2024
125
42
16/02/2024
127
128
129
43
16/02/2024
131
132
44
16/02/2024
• Esboço:
I. Saudação (v.1-2)
II. O motivo da epístola (v.3-4)
III. A descrição dos falsos mestres (5-16)
IV. A resistência dos falsos mestres (17-23)
V. Doxologia (v.24-25)
133
134
135
45
16/02/2024
136
137
46
16/02/2024
47
16/02/2024
1. Datas: “por volta do ano 100 d.C.”; “cerca do ano 100 d.C.” e
“pouco depois do ano 100 d.C.” respectivamente para I, II e III
João.
2. Dockery: sugere que 90 d.C. é a data mais provável.
143
144
48
16/02/2024
145
49
16/02/2024
148
150
50
16/02/2024
151
152
153
51
16/02/2024
1. Destinação e propósito:
a) Senhora eleita – igreja;
b) Advertência contra os falsos mestres: não dê hospitalidade;
c) Ele pregam a respeito de um “conhecimento avançado”.
2. Mensagem:
a. Mandamento do amor
b. Viver segundo o mandamento
154
1. Destinação e propósito:
a. Gaio
b. Escreve acerca de uma carta anterior escrita à igreja, mas
Diótrefes havia suprimido a carta e recusara hospitalidade
para os mensageiros do ancião (v.9)
155
1. Mensagem:
a. Votos de prosperidade (conexão entre corpo e alma):
1) Italiana: Carissimo, io desidero che tu prosperi in ogni cosa
e goda buona salute, come prospera la tua anima;
2) Vulgata: carissime de omnibus orationem facio prospere te
ingredi et valere sicut prospere agit anima tua;
3) Espanhola: Amado, mi oración es que seas prosperado en
todas las cosas y que tengas salud, así como prospera tu
alma.
b. Petição de ajuda aos missionários itinerantes
c. Calúnia feita ao “ancião”
156
52
16/02/2024
Panorama do mundo
apocalíptico
O Juízo Final
Hieronymus Bosch, século XVI
Literatura Apocalíptica
1. Apocalipse: gênero literário caracterizado por uma revelação
de Deus por meio de sonhos ou visões de lugares ou seres
celestiais.
a) A visão se dá por meio de ascensões celestiais.
b) A intervenção de um mediador.
c) Ocasionalmente um livro celestial.
Literatura Apocalíptica
1. Ênfase: interesse pelo mundo
celestial e a sua influência:
a) Na história judaica e no destino do
mundo cósmico:
I. Principalmente no
relacionamento do povo judeu e
seus opressores:
a. Numa relação de resistência à
atuação destes.
53
16/02/2024
Literatura Apocalíptica
1. O mundo é misterioso, por isso a
mediação angelical.
2. Mundo oculto de anjos e demônios,
diretamente relevante para o destino
humano.
3. Julgamento escatológico.
4. A vida humana é limitada:
a) No presente pelo mundo sobrenatural;
b) No futuro pelo julgamento final.
5. Fornece uma estrutura para a
percepção dos problemas da vida.
Literatura Apocalíptica
1. Apocalipticismo: ideologia ou movimento social e
religioso influenciado pelo pensamento apocalíptico.
a) Ênfase: estudo do contexto social das comunidades ou
indivíduos, autores dos apocalipses.
2. Apocalíptica, pensamento apocalíptico: perspectiva
religiosa específica do plano final de Deus com relação à
história da humanidade, ou seja, Sua intervenção no
processo de opressão e oprimidos.
Literatura Apocalíptica
1. Propósito: “anunciar a Boa-Nova de Deus aos pobres em
época de perseguição e de perplexidade”.
2. Características:
a. Expressar tudo por meio de visões e símbolos;
b. Linguagem radical de oposição entre o bem e o mal;
c. Dividir a história em etapas para situar o momento
presente (1.19).
1) As coisas que tens visto;
2) As coisas que são;
3) As coisas que hão de acontecer.
54
16/02/2024
55
16/02/2024
Versículos 111-178
A figura do Nero redivivus, o
imperador que retorna dos
mortos como adversário
escatológico. A besta que
representa o anticristo no
Apocalipse de João (cap. 13
e 17).
56
16/02/2024
Origem da Apocalíptica
1. História dividida em 2 períodos: “o período em que havia
profetas, e o período ‘em que já não havia mais profetas’ (1Mc
9.27).
2. Falava-se de antigos profetas (Zc 1.4; 7.7).
3. Eclo 49.10: lista completa e encerrada: 12 profetas.
4. É neste momento que surge o movimento apocalíptico.
5. Um momento de transição do movimento profético para o
movimento apocalíptico.
Origem da Apocalíptica
57
16/02/2024
Origem da Apocalíptica
1. Texto profético:
a) Expresso habitualmente em forma poética;
b) Evidencia um orador que fala de forma clara;
c) Chamando “pelo nome as coisas, os acontecimentos e as
pessoas, porque querem ser entendidos em tudo pelos seus
ouvintes”.
2. Textos apocalípticos:
a) Expressos habitualmente em forma de prosa;
b) Narrados com uma linguagem enigmática para “esconder” o
sentido das palavras;
c) Dá preferência para parábolas, alegorias e símbolos.
Origem da Apocalíptica
• Profeta: • Apocalíptico:
a) Fala abertamente; a) Está debaixo de um
b) Denuncia a prática de opressor estrangeiro, com
opressão e injustiça de religião e crenças
pessoas que fazem parte diferentes;
da mesma nacionalidade, b) Obriga-se a falar não de
pertencentes à mesma forma clara, mas
religião e crenças. enigmática;
c) Para transmitir uma
mensagem subliminar aos
seus destinatários.
58
16/02/2024
Contexto sócio-político
1. Camponeses pobres de Judá viviam uma vida de opressão
e sofrimento causado por governantes maus.
2. O que mais doía: exploração dos seus próprios líderes
religiosos, que deveriam defender o menos favorecido.
3. Onde estava o Deus tão propagado pelos seus pais?
a) Será que a vida deles valia a pena?
b) Será que algo poderia mudar?
c) Como entender tudo isso?
Império Romano
A forma de governar dos romanos suscitou sentimento de
revolta; os judeus deixaram explicita em sua literatura
apocalíptica.
Império Romano
1. 63 a.C a 37 a.C.: revolta popular sem rumo
2. 37 a 4 a.C: repressão e desarticulação (nascimento de Jesus)
3. 4 a.C a 6 a.C.: revoltas messiânicas (infância de Jesus)
4. 6 d.C a 27 d.C: zelo pela Lei e tempo de revisão (idade adulta
de Jesus)
5. 27 a 69: reaparecem os profetas (Jesus anuncia a Boa-Nova,
morre e ressuscita)
6. 70 a 100: da destruição do Templo até o início do século II.
59
16/02/2024
Império Romano
1. Depois da destruição de Jerusalém, os fariseus se reorganizaram
em Jâmnia, elaboram a lista dos livros que deveriam ser
canonizados, excluindo os escritos produzidos no ambiente da
diáspora, nem os apocalípticos que haviam resistido contra a elite
de Jerusalém.
2. Os cristãos também elaboram o cânon específico e também
deixam de fora a maioria da literatura apocalíptica.
3. Sob o governo do Imperador Trajano (98-117), tanto fariseus como
cristãos foram perseguidos.
Apocalíptica e Cristianismo
1. No período do Império Romano foram produzidas outras
literaturas apocalípticas, além do Apocalipse de João.
2. Dois conjuntos de textos se destacam: os Oráculos Sibilinos e
os chamados “próprios apocalipses”.
3. Três apocalípticos sobreviveram à diáspora:
a) 2 Enoque (Enoque eslavônico);
b) 3 Baruc;
c) Testamento de Abraão.
A. Eles não contêm uma revisão histórica, mas envolvem
ascensões celestiais.
Apocalíptica e Cristianismo
1. NT: contém somente 1 livro puramente com o gênero
literário apocalíptico.
2. Os Evangelhos Sinóticos (Mt 8.20; Lc 9.58; Mc 2.10; 13.24-
26, 14.61-62), o livro de Atos (At 2.34-35; 7.56) e os escritos
de Paulo (1 Co 7.29-31; 1 Co 15.18; 2 Co 12.2-4; 1 Ts 4.15-
17; possuem certo grau da visão de mundo apocalíptica.
60
16/02/2024
Apocalíptica e Cristianismo
A diferença fundamental entre o apocalipticismo cristão e o
judaico do primeiro século é que o cristão propaga um Messias
que já esteve presente, se apresentando como Filho de Deus e
com poder sobre a morte, representado com a ressurreição.
Apocalipse de João
1. Livro da denúncia: – a denúncia que era a ferramenta mais
eficaz dos profetas já não existia mais, pois o movimento
profético havia desaparecido com o exílio babilônico, isso se
tornava conveniente para as autoridades, tanto civis como
religiosa (sacerdotes).
2. A mensagem apocalíptica além de denunciar as injustiças
sociais, incentiva o leitor à resistência.
Apocalipse de João
1. Livro de celebração: – a resistência e a denúncia servem para
unir e organizar o grupo que tem uma mística (vitória de Jesus
sobre a morte Ap 5.6).
2. Cada pequena vitória para o alcance com base em Ap 1.3 o
próprio livro sugere uma leitura em comunidade: “ler, escutar
(assimilar e discernir), denunciar (profetizar) e praticar
(resistir) juntos, movidos pela vitória do Ressuscitado,
celebrando desde já, nas pequenas conquistas”.
61
16/02/2024
Apocalipse de João
1. Livro do testemunho/martírio: O testemunho é o tronco que
gera os ramos anteriores (resistência, denúncia e celebração).
2. O domínio do Império Romano (político, econômico,
ideológico e religioso) tinha como uma de suas sustentações o
Culto ao imperador.
3. Quem não praticava o culto ao imperador era morto.
4. Muitos dos primeiros cristãos, em defesa de sua fé, resistiam,
mesmo que isso lhes custassem a própria vida.
5. Um dos pontos altos do Apocalipse é o clamor dos mártires
(Ap 6.10-11).
Apocalipse de João
1. Livro da felicidade: O livro apresenta, propositadamente, 7
bem aventuranças (Ap 1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7;
22.14), e considerando que o número 7, para os judeus, é
sinônimo de perfeição, pode-se perceber a mensagem de que
a felicidade é possível e realizável.
2. A citação mais importante é a de Ap 19.9, significa que:
Apocalipse de João
1. Livro urgente: ao longo do livro há referências de que o tempo
“está próximo” (Ap 1.3), “está esgotado” (Ap 10.6) e que tudo
está realizado (Ap 16.17).
2. O tempo que o autor se refere é “o tempo da resistência, da
denúncia, da celebração e da martíria que geram a felicidade
de ver realizado o projeto de Deus na história da
humanidade”.
3. Apocalipse um livro urgente para seus primeiros leitores como
para os leitores atuais.
62
16/02/2024
Apocalipse de João
1. Livro da esperança: Apocalipse devolve a esperança a quem
tem coragem de lutar pela liberdade e pela vida.
2. A esperança é realçada em textos como:
a) cap. 4: evidencia que Deus é o Senhor da história;
b) cap. 5: apresenta o Cordeiro, o Cristo ressuscitado, que
venceu a morte;
c) caps. 21 e 22: vislumbram a Nova Jerusalém que desce do
céu para a terra.
“O paraíso não está às nossas costas, e sim à nossa frente, no
horizonte de nossa história. É para lá que caminhamos. É para lá
que se dirige nossa esperança”
Apocalipse de João
1. O livro de Apocalipse não é um livro que deva ser lido sem o
recebimento de uma prévia orientação.
2. A forma da linguagem, em especial, as descrições de visões de
figuras enigmáticas, para alguns até assustadoras, criam
obstáculos e, ao mesmo tempo, fertiliza a imaginação das
pessoas, que se não bem preparadas, podem trazer
interpretações maléficas para a fé, até mesmo para a saúde
psíquica do ser humano.
Escolas e interpretações
O Juízo Final
Hieronymus Bosch, século XVI
63
16/02/2024
Escolas e Interpretações
1. Preterista: refere-se a eventos que ocorreram ou
ocorreriam no período em que viviam os destinatários.
2. Historicista: é um histórico profético da igreja e do
mundo, desde o tempo de João até o segundo advento.
3. Idealista: é um desdobrar de princípios em figuras. O
propósito não é falar de eventos específicos a virem. É
somente para ensinar verdades espirituais que podem ser
aplicadas a todas as situações.
4. Futurista: o livro, com a possível exceção dos três
primeiros capítulos, aplica-se totalmente ao futuro. 190
Preterista
1. Retrata as condições do Império na última parte do primeiro
século da presente era.
2. Objetivo: compreender e interpretar as difíceis situações
pelas quais passou a Igreja daquele tempo.
3. Apresenta como problema básico o fato de que foi,
justamente, a Roma cristã que caiu nas mãos dos godos em
476 d.C.
191
Preterista
1. O Apocalipse objetivava trazer esperanças aos cristãos
primitivos da Ásia.
2. O foco é que eles seriam libertados em breve de seus
sofrimentos decorrentes do domínio romano.
3. Besta: é a Roma imperial – Ap 13.
4. Falso profeta: classe sacerdotal asiática que aprovava e
incentivava o culto a Roma.
192
64
16/02/2024
Preterista
1. Chave para a compreensão: está na abertura (1.1a, 3).
2. Oferece uma pista indispensável: “Os eventos do Apocalipse
devem acontecer “em breve” [tachos] (v.1) porque “o tempo
está próximo [engys].”
3. Ao longo do NT a expressão tachos significa “depressa,
imediatamente, sem demora, brevemente”.
4. O vocábulo engys (próximo) também fala de uma proximidade
temporal.
5. João informou ao seu público que os eventos por ele escritos
deveriam acontecer no tempo de vida deles.
6. Os vocábulos encontram-se também na conclusão (22.6, 10).
193
Historicista
1. O Apocalipse propõe um esboço conciso do desenvolvimento
da Igreja desde o advento do Espírito Santo, no dia do
Pentecostes narrado em Atos dos Apóstolos, até a
consumação.
2. A história “secular” e a história cristã estão entrelaçadas.
3. Seus proponentes tentam interpretar os eventos de seu
próprio período da história preditos no livro bíblico.
194
Historicista
1. Essa interpretação pode levar à confusão.
2. Não há diretrizes claras quanto à quais eventos históricos
estariam sendo abordados.
3. Existem interpretações que atribuem a besta ao papado
romano e o falso profeta à Igreja de Roma.
4. Esta é uma interpretação dada pelas igrejas provenientes da
linha protestante.
5. Pergunta-se: como é que a “Igreja de Roma” compreende o
livro do Apocalipse?
195
65
16/02/2024
Historicista
1. No final do século XII, Joaquim de Fiore, m. em 1202, afirmava
que a besta emergida do mar (Ap 13.1), seria o Islã.
2. Babilônia era a Roma profana.
3. Algumas das sete cabeças da besta (Ap 17.3, 9, 10) eram os
governantes de seu tempo.
4. Após mais de um século, Francisco de Paris via o Anticristo
como um pseudo-papa.
5. Isto mostra a total divergência entre os estudiosos.
196
Historicista
1. Alguns consideram o Apocalipse como uma espécie de
calendário.
2. Os 7 selos e as 7 trombetas referem-se à Igreja primitiva e à Idade
Média.
3. Ap 10 e 11 é compreendido como o tempo da Reforma,
aplicando-se a mensagem da sétima trombeta à “Igreja
verdadeira”.
4. As duas bestas do Cap. 13 são, respectivamente, o papa e o
poder papal.
5. A destruição de Babilônia seria a queda do papado.
6. Se esta interpretação for aceita como válida, o “final dos tempos”
197
Historicista
1. Os intérpretes aplicam o livro à Igreja Ocidental, como se a Igreja
Oriental não existisse.
2. Às vezes recorrem a interpretações triviais que são não apenas
fantasiosas, mas que estão desonrando a Escritura.
3. Os métodos usados para calcular épocas na história com base nos
números apocalípticos são terrivelmente enganosos.
198
66
16/02/2024
Historicista
1. Em uma época de tanta relativização, é necessário levar a sério o
texto do Apocalipse, e da Bíblia como um todo, e não sair por aí
fazendo afirmações que o próprio escritor bíblico desconhece.
2. A Bíblia não pode servir para justificar crenças particulares ou
interesses partidários.
199
Idealista
1. Origens: hermenêutica alegórica defendida pelos pais da igreja de
Alexandria, notadamente por Clemente e Orígenes.
2. Vê na besta o poder satânico em qualquer meio que ele use para
trazer opressão à Igreja de Cristo.
3. O Cap. 12 valida, ao menos em parte, o entendimento desta escola.
4. Ali está pintado um quadro pesado do conflito no céu entre Satanás
e os anjos de Deus.
5. Contudo, o Apocalipse não sai do âmbito apocalíptico, entendido
como gênero. Além disso, todo o simbolismo apocalíptico preocupa-
se em primeiro lugar com os acontecimentos históricos que levam à
consumação dos tempos e à chegada definitiva do Reino de Deus 200
Idealista
1. Calkins: possibilidade de resumir a mensagem principal do livro em
5 breves proposições:
a. É uma convocação irresistível para viver heroicamente;
b. Contém apelos sem igual à resistência;
c. Fala que o mal está marcado para ser derrotado no fim;
d. Apresenta um quadro novo e maravilhoso de Cristo;
e. Revela-nos o fato que a história está na mente de Deus e nas
mãos de Cristo, como o autor e revisor dos destinos morais do
homem.
201
67
16/02/2024
Futurista
1. Originada em 1585.
2. Seu nascimento se deu em vista dos polêmicos ataques dos
protestantes contra a Roma papal.
3. Exatamente o oposto das teorias preteristas.
4. De cunho totalmente escatológico, o Apocalipse quer ser um livro
de “eventos” não cumpridos – notadamente após 4.1, e tanto
quanto possível deve fazer uso de uma hermenêutica literal
202
Futurista
1. Dentro desta escola há o conceito denominado
“dispensacionalismo”.
2. Está dividido em “dispensacionalismo clássico” e
“dispensacionalismo progressivo”.
3. É a interpretação mais popular do Apocalipse.
4. Teve sua origem somente no século XX como uma das variantes
do pré-milenarismo.
5. O termo utilizado por este movimento deriva do vocábulo bíblico
“dispensação”, que recorre à administração da “casa terrestre de
Deus”.
203
Futurista
1. Dispensacionalistas: dividem a “história da salvação em eras
históricas ou épocas para distinguir as administrações diferentes
do envolvimento de Deus no mundo”.
2. Cyrus I. Scofield foi o grande divulgador dessa escola.
3. Scofield definiu a dispensação como “um período de tempo
durante o qual o homem é testado em relação à obediência a
alguma revelação específica do testamento de Deus”.
204
68
16/02/2024
Futurista
1. A visão dispensacionalista, que faz distinção entre o Israel e a
igreja foi solidificada “na mente de muitos, como resultado de
dois eventos principais” no século XX:
a) O holocausto: que extraiu de muitos uma profunda compaixão
pelo povo judeu;
b) O renascimento do Estado de Israel no ano de 1948
205
Reflexão
1. O Apocalipse carrega uma mensagem de um irmão para outros
irmãos.
2. O vínculo que tem entre irmãos deve ser um companheirismo que
transcende o emocional.
3. É comunhão no sofrimento, na fé e na esperança.
4. Enquanto muitos se sentiriam honrados de ser considerados irmãos
dos crentes de Filadélfia, de outro lado se negariam a ter qualquer
vínculo com os cristãos de Laodicéia.
5. O autor declara-se irmão dos bons e dos maus, dos santos e dos
pecadores, dos renovados e dos conservadores, dos legalistas e dos
livres.
206
6. Tenham esperança!
Apocalipse de João
Introdução
O Juízo Final
Hieronymus Bosch. século XVI
69
16/02/2024
Autoria
1) Diferentemente de outros livros do NT.
menciona o autor (1.1,4,9; 22.8) .
2) Apresenta-se aos destinatários como
“companheiro na tribulação”.
3) Estava na ilha de Patmos “por causa da
palavra de Deus e do testemunho de
Jesus” (1.9).
a) Exílio, por causa da pregação do
evangelho.
4) Qual João?
208
Autoria
1) Igreja antiga: primeira metade do século II
– o apóstolo:
a) Justino, Papias e outros.
2) Até a metade do século III era considerado
em todo o Ocidente e em grande parte do
Oriente como livro de um apóstolo.
3) A polêmica com os Montanistas mudou a
história: davam valor especial ao
Apocalipse por causa do ensino sobre o
milênio (Ap 20.1-4). 209
Autoria
1) Dionísio (bispo de Alexandria – ½ séc. II):
apontou grandes diferenças linguísticas e
estilísticas entre o Apocalipse e os outros
escritos de João.
2) Até os séculos IX e X a autoria apostólica foi
questionada no Egito.
3) No restante do Oriente e no Ocidente a
autoria apostólica foi aceita após essa
época de insegurança no século IV.
4) Agostinho está de acordo com essa 210
posição.
70
16/02/2024
Autoria
1) Contra a autoria apostólica: argumentos
linguísticos e teológicos.
2) O cordeiro de Deus é amnos no
Evangelho, no Apocalipse é arnion.
3) O termo aparece em outro contexto e no
plural em Jo 21.25 (arnia).
4) Jerusalém no Evangelho é Hierosolyma,
no Apocalipse Ierousalem.
5) Ethnos no Apocalipse se refere aos povos
gentios, no Evangelho é o povo judeu. 211
Autoria
1) Argumento teológico.
2) Apocalipse: dedicado em grande parte à
escatologia futura.
3) Evangelho: defende em grande parte a
escatologia presente.
a) os crentes já passaram do juízo e estão
de posse da vida eterna.
4) Argumento histórico: o apóstolo já teria
morrido bem antes do final do primeiro
século.
212
Autoria
213
71
16/02/2024
Autoria
214
Destinatários
todas as épocas.
Local e Data
1) A revelação foi vista e escrita na província da Ásia em uma
época de tribulação para os cristãos.
2) A primeira perseguição sistemática foi realizada por
Domiciano (81-96).
3) A perseguição de Nero foi limitada a Roma.
4) Irineu (Adversus Haereses, V, 30.3.): a revelação foi vista e
registrada na época de Domiciano.
216
72
16/02/2024
Local e Data
1) Indicações a favor:
a) expectativa de perseguições oficiais (2.10);
b) já houve mártires e continuarão existindo (2.13; 6.9s);
c) uma perseguição geral está para acontecer (3.10; 17.6;
18.24; 19.2; 16.6; 20.4);
d) a imagem da besta alude o culto ao imperador
(13.4,12ss; 14.9,11; 16.2; 19.20);
e) O livro incentiva a um protesto inflamado contra Roma e
o culto ao imperador por causa da fé em Jesus Cristo.
2) Isso corresponde à situação sob Domiciano. 217
Local e Data
218
Local e Data
Começando a contagem dos 7
imperadores com Calígula:
1) 37-41 Calígula
2) 41-54 Cláudio
3) 54-68 Nero
4) 69-70 Vespasiano
5) 79-81 Tito
6) 81-96 Domiciano
219
73
16/02/2024
Local e Data
1) Domiciano é o 6º imperador. O seu
regime de terror já traz
perseguições.
2) Depois virá a figura terrível do
anticristo (Nero redivivus).
3) O Apocalipse quer preparar os seus
leitores para essa época.
4) O Apocalipse foi escrito na época de
Domiciano (1/2 da década de 90)
220
Local e Data
Inicio da contagem com Augusto:
1) 31 a.C. — 14 d.C. Augusto (Caesar
Octavianus)
2) 14.37 Tibério
3) 37-41 Calígula
4) 41-54 Cláudio
5) 54-68 Nero
6) 69-79 Vespasiano Data da redação (Ap
17.10)
7) 79-81 Tito (Ap 17.10) 221
Local e Data
222
74
16/02/2024
225
75
16/02/2024
226
227
76
16/02/2024
229
230
Apocalipse de João
Prólogo
Introdução
Dois ditos Proféticos
O Juízo Final
Hieronymus Bosch, século XVI
77
16/02/2024
Prólogo 1.1-3
1) Descrição do Livro (1.1-2)
a) Revelação de Jesus Cristo
2) Bem-aventurança concernente à recepção do livro (1.3)
a) Primeira de sete bem-aventuranças: 14.13; 16.15; 19.9; 20.6;
22.7,14.
b) Leitor X “ouvintes”: os cristãos se reuniam em grupos nas
várias cidades para ouvir a leitura pública.
c) Contexto litúrgico: leitor público, ouvintes e, especialmente,
aos praticantes.
d) O Tempo (kairos) está próximo: os destinatários são incitados
232
Introdução 1,4-6
(II) Marco epistolar (1.4-22.21).
1) Sete espíritos: totalidade, perfeição, completude
2) Primogênito dos mortos: a ressurreição de Jesus é o
acontecimento que inaugurou a nova era; ela é o sinal de que
o tempo de crise começou (rei universal; 1Cor 15.20-28).
3) Fez de nós uma Realeza de Sacerdotes: a obra de Jesus
cumpre a promessa de Ex 19.6. Ser uma realeza ou um reino
significa estar sob o governo de Deus e não sob o de Satanás.
4) Todas as pessoas que ouvem e obedecem a palavra de Deus
são sacerdotes: mediadores entre Deus e o restante da 233
humanidade.
78
16/02/2024
Experiência de Revelação
235
236
79
16/02/2024
Contexto – 1.9-10a
1. Companheiro participante (synkoinonos) na tribulação:
termo geral para designar aflição física e mental.
2. Frequentemente se refere aos sofrimentos relacionados à
crise do final dos tempos (Dn 12.1; Mt 24.21).
3. Parece que tempos de tribulação preparam o terreno para
a revelação de Deus ao homem.
4. Perseverança em Jesus: aceitação paciente de medidas
opressoras tomadas pelas autoridades contra os cristãos.
a) Lealdade como estilo de vida.
239
Contexto – 1.9-10a
80
16/02/2024
Contexto – 1.9-10a
1. Som de trombeta:
a) Tradicionalmente associado para descrever uma teofania
(Ex 19.16,19);
b) Associado ao final dos tempos.
241
81
16/02/2024
A Éfeso (2.1-7)
1. Éfeso: na Ásia menor era o centro de adoração a Ártemis.
2. V.2: líderes carismáticos itinerantes que visitavam Éfeso
consideravam-se comissionados pelo Senhor ressurreto ou por
congregações particulares para esta obra.
a) Não se deve aproveitar da hospitalidade da igreja.
3. Ele rejeita o seu ensino.
4. V.4. Aphiemi: deixar ir, abandonar.
a) Amor por Cristo e pelos irmãos.
244
A Éfeso (2.1-7)
1. V.5: ameaça figurativa que alude à descrição do revelador em 1.13
e à identificação da pessoa que fala em 2.1.
2. V.6: os antigos ligavam o grupo a Nicolau de Antioquia.
a) Clemente de Alexandria já questionava isso.
b) Hoje: conquistador(es) do povo
245
A Éfeso (2.1-7)
1. Vencer: prevalecer na batalha
contra Satanás.
2. Os cristãos terão tribulação,
mas se vencerem por meio de
sua persistência e perseverança
(1.9) serão recompensados.
3. Antecipa a descrição da nova
Jerusalém, que conterá a árvore
da vida (22.2).
4. Desfrutar da vida futura.
246
82
16/02/2024
A Esmirna (2.8-11)
1. Foi destruída em 600 a.C. Ficou assim 400 anos. Reconstruída.
2. A identificação do que fala na fórmula do comissionamento alude a
1.17-18.
3. Os membros corriam perigo de serem presos pelas autoridades, o
que poderia levar à execução.
a) A imagem de seu Senhor morto e ressurreto serve como modelo,
exortação e consolo.
4. V.9: os pobres expulsos pela Guerra Judaica (66-74 d.C.).
5. Thlipsis: pressionado, espremido.
6. Tribulum: debulhadora de grãos.
247
A Esmirna (2.8-11)
1. Nome “judeu” reivindicado por cristão.
2. Direito da comunidade judaica local ao nome “judeu” contestado.
3. Sinagoga de Satanás: os cristãos evitaram o uso do termo
sinagogue (Tg 2.2).
4. V.10: por trás daqueles que se opõem, o chefe dos espíritos maus é
visto como o poder e agente último.
5. Tentados: testados como metais no fogo.
6. Coroa da vida: vida eterna.
248
A Pérgamo (2.12-17)
1. Pérgamo: capital oficial da província.
2. Centro de adoração ao imperador na Ásia.
3. Atrás um monte (350m) coberto de templos e altares.
4. V.12: espada afiada prepara para a ameaça no v. 16.
5. Instrumento de julgamento contra os hereges.
6. Ela se contrapõe à “espada” do governador, com direito de
execução (lei da espada).
a) Poder sobre a vida e a morte.
249
83
16/02/2024
A Pérgamo (2.12-17)
1. Trono de Satanás: altar dedicado a Zeus; santuário de Asclépio;
dedicado a Roma e Augusto; sede do governo romano.
2. Tribunal do governador romano.
a) Autoridades: exigiam a proclamação “César é Senhor”
b) Cristãos: proclamavam “Jesus é Senhor”.
3. Satanás é instigador das medidas tomadas contra os cristãos pelas
autoridades locais.
4. Eles permanecem firmes, ainda nos dias de Antipas.
a) Condenado e morto à espada pelo procônsul romano.
250
A Pérgamo (2.12-17)
1. Doutrina de Balaão (bala’ “devorar”, ‘am “povo”); Nicolau (nike,
laós, “conquistador do povo”). Interessante, mas improvável.
2. Procuravam convencer os cristãos a aceitar os costumes pagãos
para evitar perseguição.
3. Havia uma tendência de afrouxar as exigências de At 15.20, 29,
como uma carta morta, incluindo as que proibiam comer carne
sacrificada a ídolos e a realização de casamentos proibidos pela lei
de Israel (Lv 18), mas aprovadas pelos costumes pagãos.
a) Esse afrouxamento teria reduzido as diferenças sociais entre os
cristãos e os seus vizinhos pagãos.
4. Mais possível: algo equivalente a uma participação simbólica nos
cultos pagãos. 251
A Pérgamo (2.12-17)
1. Qual o grau de exclusividade que a fidelidade requer?
2. Quando a assimilação se torna idolatria?
3. Participar em culto não cristão e não judaico ou
associar-se a gentios de um modo que pareça implicar
participação em seu culto.
4. Comer do maná escondido no céu, que seria revelado
no fim dos tempos (2Baruque 29.8, mas – Jo 6.27ss).
5. Psephos: pedra branca que permitia o acolhimento
livre nas assembleias. Admissão para a festa celestial.
6. “Novo nome” – Ap 2.17; 22.4
252
84
16/02/2024
A Tiatira (2.18-29)
1. Fundada por Seleuco I, em torno de 300 a.C. como cidade de tropas
do exército.
2. Olhos como chama de fogo: capaz de penetrar nos segredos de
todos os corações.
3. Latão: frequentemente símbolo de julgamento.
4. Criticada por permitir que um outro rival do ensino de João esteja
ativo em sua comunidade.
5. Jezabel.
6. Conhece as profundezas de Satanás.
7. Tiatira: conhecida por associações comerciais.
8. Estrela da manhã: os fiéis serão glorificados e imortalizados (22.16).
253
A Sardes (3.1-6)
1. Sardes: seus habitantes se destacavam pela
libertinagem.
2. Adoração de Cibele (Ártemis).
3. V.1: o Jesus ressurreto tem poder sobre os
anjos.
4. Havia muita atividade, mas estava morta.
5. Cultos formais.
6. Obras (in)perfeitas: não salvar, não edificar,
não ajudar.
254
A Sardes (3.1-6)
1. Imagem do ladrão (Ap 16.15; Mt 24.43; Lc 12.39; 1Ts 5.2; 2Pe 3.10):
usada para caracterizar a crise geral do fim.
2. Sê vigilante.
3. A cidade foi capturada 2X: Croesus; Antíoco.
4. Vestes brancas: corpos glorificados que os fiéis receberão após sua
morte ou por ocasião da ressurreição.
255
85
16/02/2024
A Filadélfia (3.7-13)
1. Adoração principal: Dionísio (Baco).
2. A carta se opõe aos judeus e não aos pagãos.
3. V.7. Chave de Davi (Is 22.22): intendente com autoridade exclusiva
sobre o acesso pessoal ao rei.
4. Jesus é o único mediador entre a humanidade e Deus.
5. Por meio de Jesus os cristãos têm acesso a Deus, e ninguém pode
privá-los desse acesso.
6. V.10: a promessa não significa ficar guardado da tribulação, mas
ser guardado no meio dela.
7. V.12. Coluna no templo de Deus: promessa que antecipa a visão
da nova Jerusalém (21.22; 22.3-4). Garantia de segurança eterna. 256
A Laodiceia (3.14-22)
1. Fundada por Antíoco II (261-246 a.C.) (esposa – Laodice).
2. Conhecida pela renomada escola de medicina.
257
A Laodiceia (3.14-22)
V 15: a escolha da figura da mornidão para caracterizar a ineficiência ou
falta de zelo dos laodicenses pode ter sido sugerida pelo suprimento de
água da cidade, que provinha das fontes termais de Denizli ao sul, que
ainda estava morna depois de correr por 8km em canos de pedra —
diferente da água fria que refrescava seus vizinhos em Colossos ou da
água quente cujas propriedades terapêuticas eram muito apreciadas
pelos habitantes de Hierápolis.
258
86
16/02/2024
A Laodiceia (3.14-22)
1. Acumulavam riqueza material.
2. A verdadeira suficiência de uma igreja precisa
vir de Deus (2Co 3.5), que é o único que supre
riquezas, vestimentas e saúde espirituais.
3. V.18: exortados a testemunhar sua fé cristã,
ainda que este testemunho acarrete rejeição
social e, possivelmente, hostilidade, acusação
diante das autoridades e morte.
4. Manufatura de mantos de lã preta chamados
laodicia (cobrir a vergonhosa nudez).
259
A Laodiceia (3.14-22)
1. Famoso pó da “Pedra da Frígia” usado pela escola de medicina.
260
A Laodiceia (3.14-22)
1. V.21: na época os cristãos constituíam o reino de Deus.
a) Eles reconheciam o governo de Deus.
b) Na nova era, eles participariam deste governo sobre a nova
criação (2.26-27; 5.10; 22.5).
2. A vitória deles, como a de Jesus, é conquistada por meio do
sofrimento e da morte (5.5,6; 12.11); os que sofrem com ele reinam
com ele (2Tm 2.12).
3. A mesma promessa foi feita com outras palavras no final da carta a
Tiatira (2.26-28).
261
87
16/02/2024
Atualização
1. V.22: o que o Espírito diz às igrejas.
2. A outras igrejas além das sete, sendo as sete, sem dúvida,
representantes de todas; e, com as devidas adaptações, às igrejas
do século XXI tão claramente quanto às do século I.
262
Apocalipse de João
Prólogo
Introdução
Dois ditos Proféticos
O Juízo Final
Hieronymus Bosch, século XVI
88
16/02/2024
Grande terremoto e Exército sobrenatural mata 1/3 Invasão da Palestina pelos reis do
6
distúrbios cósmicos da população da terra Oriente
265
7 As sete trombetas As sete taças Megaterremoto e saraiva
Chave Simbólica
Bem-aventuranças 1 2 3 4 5 6 7
?? Curiosidade ??
266
Os símbolos
1) Símbolo: em um contrato quebrava-se um objeto e cada um
carregava uma parte.
2) O símbolo relaciona duas partes que têm relação entre si.
267
89
16/02/2024
Os símbolos
1) O Filho do Homem (1.12-16): Messias, Jesus Cristo;
2) As sete estrelas (2.1-7): os 7 anjos das comunidades. Jesus
está presente em toda a Igreja, conhece tudo o que
acontece e avalia;
268
Prólogo 1.1-3
1) Descrição do Livro (1.1-2)
a) Revelação de Jesus Cristo
2) Bem-aventurança concernente à recepção do livro (1.3)
a) Primeira de sete bem-aventuranças: 14.13; 16.15; 19.9;
20.6; 22.7,14.
b) Leitor X “ouvintes”: os cristãos se reuniam em grupos
nas várias cidades para ouvir a leitura pública.
c) Contexto litúrgico: leitor público, ouvintes e,
especialmente, aos praticantes.
d) O Tempo (kairos) está próximo: os destinatários são
incitados a prestar atenção ao livro, porque o julgamento
269
Introdução 1,4-6
(II) Marco epistolar (1.4-22.21).
1) Sete espíritos: totalidade, perfeição, completude
2) Primogênito dos mortos: a ressurreição de Jesus é o
acontecimento que inaugurou a nova era; ela é o sinal de que
o tempo de crise começou (rei universal; 1Cor 15.20-28).
3) Fez de nós uma Realeza de Sacerdotes: a obra de Jesus
cumpre a promessa de Ex 19.6. Ser uma realeza ou um reino
significa estar sob o governo de Deus e não sob o de Satanás.
4) Todas as pessoas que ouvem e obedecem a palavra de Deus
são sacerdotes: mediadores entre Deus e o restante da
humanidade.
270
90
16/02/2024
identifica a si mesmo.
Experiência de Revelação
272
273
91
16/02/2024
Contexto – 1.9-10a
1. Companheiro participante (synkoinonos) na
tribulação: em geral designa aflição física e mental.
2. Frequentemente se refere aos sofrimentos relacionados
à crise do final dos tempos (Dn 12.1; Mt 24.21).
3. Parece que tempos de tribulação preparam o terreno
para a revelação de Deus ao homem.
4. Perseverança em Jesus: aceitação paciente de
medidas opressoras tomadas pelas autoridades contra
os cristãos.
a) Lealdade como estilo de vida. 276
92
16/02/2024
Contexto – 1.9-10a
Contexto – 1.9-10a
1. Som de trombeta:
a) Tradicionalmente associado para descrever uma teofania
(Ex 19.16,19; Is 58.1 – a trombeta que denuncia);
b) Associado ao final dos tempos.
278
93
16/02/2024
280
281
94
16/02/2024
A Éfeso (2.1-7)
1. Éfeso: na Ásia menor era o centro de adoração a Ártemis.
2. Há um templo consagrado a Júlio César.
3. Sob Cláudio recebeu o título de neocora (guardiã do
templo). Portanto, o culto imperial é dotado de um estatuto
provincial.
4. V.2: líderes carismáticos itinerantes que visitavam Éfeso
consideravam-se comissionados pelo Senhor ressurreto ou
por congregações particulares para esta obra.
a) Não se deve aproveitar da hospitalidade da igreja.
5. Ele rejeita o seu ensino. 285
95
16/02/2024
A Éfeso (2.1-7)
1. V.4. Aphiemi: deixar ir, abandonar.
a) Amor por Cristo e pelos irmãos.
2. A questão decisiva posta ao crente é saber se seu amor se
dirige a si mesmo ou a Deus, com o risco de desafiar a morte
(cf. 12.11).
3. V.5: ameaça figurativa que alude à descrição do revelador em
1.13 e à identificação da pessoa que fala em 2.1.
4. V.6: os antigos ligavam o grupo a Nicolau de Antioquia.
a) Irineu de Lião: Adversus Haereses Livro I 26,2 (p. 108).
b) Clemente de Alexandria já questionava isso. 286
A Éfeso (2.1-7)
1. Vencer: prevalecer na batalha contra Satanás.
2. A morte de Cristo é a sua vitória (5.5; 17.14).
3. Os cristãos terão tribulação, mas se vencerem
por meio de sua persistência e perseverança
(1.9) serão recompensados.
4. Comer da árvore da vida é a volta final do
Paraíso cujo acesso será aberto para os eleitos
fiéis.
5. Desfrutar da vida futura.
6. Antecipa a descrição da nova Jerusalém, que 287
A Esmirna (2.8-11)
1. Foi destruída em 600 a.C. Ficou assim 400 anos. Reconstruída.
2. A identificação do que fala na fórmula do comissionamento
alude a 1.17-18.
3. Os membros corriam perigo de serem presos pelas
autoridades, o que poderia levar à execução.
a) Cristo é apresentado como aquele que vive depois de morto.
b) A imagem de seu Senhor morto e ressurreto serve como
modelo, exortação e consolo.
4. V.9: os pobres expulsos pela Guerra Judaica (66-74 d.C.).
5. Thlipsis: pressionado, espremido. Tribulum: debulhadora de
grãos. Aqui significa perseguição.
288
96
16/02/2024
A Esmirna (2.8-11)
1. Nome “judeu” reivindicado por cristão.
2. Direito da comunidade judaica local ao nome “judeu” contestado.
3. Sinagoga de Satanás: os cristãos evitaram o uso do termo
sinagogue (Tg 2.2).
4. V.10: por trás daqueles que se opõem, o chefe dos espíritos maus é
visto como o poder e agente último.
A Pérgamo (2.12-17)
1. Pérgamo: capital oficial da província.
2. Centro de adoração ao imperador na Ásia.
3. Atrás um monte (350m) coberto de templos e altares (Hera,
Demetra, etc.).
4. O altar monumental da cidade alta talvez não servisse apenas a
Zeus, mas sim a todos os deuses.
5. Há também um templo dedicado a Atena na cidade alta.
6. Templos dedicados aos imperadores.
7. Desde 29 a.C. Augusto autorizou os asiatas a construir um templo
consagrado à deusa Roma e à sua própria pessoa.
8. A cidade demonstra um exemplo de devoção ao imperador. 290
A Pérgamo (2.12-17)
1. V.12: espada afiada prepara para a ameaça no v. 16.
2. Instrumento de julgamento contra os hereges.
3. Ela se contrapõe à “espada” do governador, com direito de
execução (lei da espada).
a) Poder sobre a vida e a morte.
291
97
16/02/2024
A Pérgamo (2.12-17)
1. Trono de Satanás. Pérgamo é particularmente satânica: o trono é,
no Apocalipse, o símbolo do exercício de um poder ou de uma
autoridade.
2. Tribunal do governador romano.
a) Autoridades: exigiam a proclamação “César é Senhor”
b) Cristãos: proclamavam “Jesus é Senhor”.
3. Satanás é instigador das medidas tomadas contra os cristãos pelas
autoridades locais.
4. Eles permanecem firmes, ainda nos dias de Antipas (bispo de
Pérgamo nos tempos de Domiciano).
a) A atividade de Satanás conseguir que ele fosse condenado e 292
A Pérgamo (2.12-17)
1. Doutrina de Balaão (bala’ “devorar”, ‘am “povo”); Nicolau (nike,
laós, “conquistador do povo”). Interessante, mas improvável.
2. Procuravam convencer os cristãos a aceitar os costumes pagãos
para evitar perseguição.
3. Havia uma tendência de afrouxar as exigências de At 15.20, 29,
como uma carta morta, incluindo as que proibiam comer carne
sacrificada a ídolos e a realização de casamentos proibidos pela lei
de Israel (Lv 18), mas aprovadas pelos costumes pagãos.
a) Esse afrouxamento teria reduzido as diferenças sociais entre os
cristãos e os seus vizinhos pagãos.
4. Mais possível: algo equivalente a uma participação simbólica nos
cultos pagãos. 293
A Pérgamo (2.12-17)
1. Qual o grau de exclusividade que a fidelidade requer?
2. Quando a assimilação se torna idolatria?
3. Carregar o nome de Cristo, no mundo idólatra, implica uma
obediência que exclui qualquer outro comprometimento.
4. Participar em culto não cristão e não judaico ou associar-se a gentios
de um modo que pareça implicar participação em seu culto.
5. Comer do maná escondido no céu, que seria revelado no fim dos
tempos (2Baruque 29.8, mas – Jo 6.27ss).
6. Psephos: pedra branca que permitia o acolhimento livre nas
assembleias. Admissão para a festa celestial.
7. “Novo nome” – Ap 2.17; 22.4. 294
98
16/02/2024
A Tiatira (2.18-29)
1. Fundada por Seleuco I, em torno de 300 a.C. como cidade de tropas
do exército.
2. Olhos como chama de fogo: capaz de penetrar nos segredos de
todos os corações.
3. Latão: frequentemente símbolo de julgamento.
4. Criticada por permitir que um outro rival do ensino de João esteja
ativo em sua comunidade.
5. Jezabel.
6. Conhece as profundezas de Satanás.
7. Tiatira: conhecida por associações comerciais.
8. Estrela da manhã: os fiéis serão glorificados e imortalizados (22.16).
295
A Sardes (3.1-6)
1. Sardes: seus habitantes se destacavam
pela libertinagem.
2. Adoração de Cibele (Ártemis).
3. V.1: o Jesus ressurreto tem poder sobre
os anjos.
4. Havia muita atividade, mas estava
morta.
5. Cultos formais.
6. Obras (in)perfeitas: não salvam, não
edificam, não ajudam. 296
A Sardes (3.1-6)
1. Imagem do ladrão (Ap 16.15; Mt 24.43; Lc 12.39; 1Ts 5.2;
2Pe 3.10): usada para caracterizar a crise geral do fim.
a) Sê vigilante.
2. A cidade foi capturada 2X: Croesus; Antíoco.
3. Vestes brancas: corpos glorificados que os fiéis receberão
após sua morte ou por ocasião da ressurreição.
297
99
16/02/2024
A Filadélfia (3.7-13)
1. Adoração principal: Dionísio (Baco).
2. V.7. Chave de Davi (Is 22.22): intendente com autoridade
exclusiva sobre o acesso pessoal ao rei.
3. Jesus é o único mediador entre a humanidade e Deus.
4. Por meio de Jesus os cristãos têm acesso a Deus, e ninguém pode
privá-los desse acesso.
5. V.10: a promessa não significa ficar guardado da tribulação, mas
ser guardado no meio dela.
6. V.12. Coluna no templo de Deus: promessa que antecipa a visão
da nova Jerusalém (21.22; 22.3-4). Garantia de segurança
eterna. 298
A Laodiceia (3.14-22)
1. Fundada por Antíoco II (261-246 a.C.) (esposa – Laodice).
2. Conhecida pela renomada escola de medicina.
299
A Laodiceia (3.14-22)
V 15: a escolha da figura da mornidão para caracterizar a
ineficiência ou falta de zelo dos laodicenses pode ter sido sugerida
pelo suprimento de água da cidade, que provinha das fontes
termais de Denizli ao sul, que ainda estava morna depois de correr
por 8km em canos de pedra — diferente da água fria que
refrescava seus vizinhos em Colossos ou da água quente cujas
propriedades terapêuticas eram muito apreciadas pelos
habitantes de Hierápolis.
300
100
16/02/2024
A Laodiceia (3.14-22)
1. Acumulavam riqueza material.
2. A verdadeira suficiência de uma igreja precisa
vir de Deus (2Co 3.5), que é o único que supre
riquezas, vestimentas e saúde espirituais.
3. V.18: exortados a testemunhar sua fé cristã,
ainda que este testemunho acarrete rejeição
social e, possivelmente, hostilidade, acusação
diante das autoridades e morte.
4. Manufatura de mantos de lã preta chamados
laodicia (cobrir a vergonhosa nudez). 301
A Laodiceia (3.14-22)
Famoso pó da “Pedra da Frígia” usado pela escola de medicina.
302
A Laodiceia (3.14-22)
1. V.21: na época os cristãos constituíam o reino de Deus.
a) Eles reconheciam o governo de Deus.
b) Na nova era, eles participariam deste governo sobre a nova
criação (2.26-27; 5.10; 22.5).
2. A vitória deles, como a de Jesus, é conquistada por meio do
sofrimento e da morte (5.5,6; 12.11); os que sofrem com ele reinam
com ele (2Tm 2.12).
3. A mesma promessa feita com outras palavras para Tiatira (2.26-28).
303
101
16/02/2024
Atualização
1. V.22: o que o Espírito diz às igrejas.
2. A outras igrejas além das sete, sendo as sete, sem dúvida,
representantes de todas; e, com as devidas adaptações, às igrejas
do século XXI tão claramente quanto às do século I.
304
102
16/02/2024
Sete selos
1 2 3 4 5 6 Sete trombetas
1 2 3 4 5 6 Sete taças
1 2 3 4 5 6 7
307
Os símbolos
1) O trono de Deus (4.1-11): a palavra trono ocorre mais
de 40 vezes; revela a presença, o poder e a grandeza de
Deus;
2) De Seu trono, Deus gera a ação libertadora dos povos.
308
Os símbolos
1) Ali se celebra o juízo do mundo e a grande Liturgia da
vitória.
2) A imagem do trono é tomada do AT (Is 6.1; Ez 1.26-28).
309
103
16/02/2024
Os símbolos
1) O Livro (rolo) do Cordeiro (5.6-12): representa a história, a
vida.
2) Está lacrado com 7 selos: significa que não
compreendemos o sentido.
3) Livro do destino: registra os acontecimentos do final dos
tempos (Dn 10.21; 1 Henoc 81.1-3).
4) O Cordeiro é um Cordeiro degolado, mas em pé; é Jesus
morto e ressuscitado.
312
104
16/02/2024
Os símbolos
1) Os 4 cavaleiros (6.1-8):
2) Ponto de partida simbólico Zc 1.8-11; 6.1-6:
a) Branco (arco): Jesus, o vencedor da morte;
b) Vermelho (espada): violência e guerra;
c) Preto (balança): o comércio da fome;
d) Verde (caveira): pestes e enfermidades.
314
315
105
16/02/2024
316
317
318
106
16/02/2024
319
320
Os símbolos
1) Decapitados pela Palavra (6.9-11): representam as
realidades que enfrentam as comunidades de Apocalipse.
2) Sofrem a perseguição e o martírio por dar testemunho de
fidelidade a Jesus e a sua Palavra.
321
107
16/02/2024
ressurreição do Cristo.
Os símbolos
1) Os 144.000 selados – com anel sinete (7.1-8): número
completo, a totalidade de um povo, aqueles que serão
salvos – 12 (tribos) x 12 (apóstolos) x 1000 (grande
quantidade) (multidão grande e completa – Beacon).
a) Trata-se de um censo para realizar o novo Êxodo (na
noite da Páscoa as casas foram seladas para serem
reconhecidas (Êx 12.7-14).
b) O exército do Cordeiro para lutar contra o mal.
c) Levam o nome de Deus, seu selo e marca, porque são
dEle e porque Deus lhes deu o Seu Nome. 324
108
16/02/2024
Os símbolos
1) Os 7 anjos (8.1-11.15): quando se fala em enviado,
temos que descobrir a mensagem que ele deve entregar.
a) A mensagem é mais importante que os mensageiros.
2) Apocalipse menciona anjos 67 vezes. Seu ofício:
transmitir a mensagem, a revelação de Deus e executar
as suas ordens.
3) Podem representar o próprio Cristo (1.1; 10.1), ou as
forças históricas e naturais da vida para glorificar a Deus
(5.11ss) e executar o seu Projeto Histórico (7.1; 8.2).
327
109
16/02/2024
328
330
110
16/02/2024
331
332
Os símbolos
1) O livro doce e amargo (10.1-11): Evangelho de Jesus – é
necessário aceitar e fazê-lo conhecido.
a) O livro da vida e da história (5.1);
b) Os livros das obras pessoais (20.12);
c) O livro profético (Apocalipse), que devemos escutar e
praticar (1.3.11; 22.18-19).
333
111
16/02/2024
Os símbolos
1) As duas testemunhas (11.1-13):
a) Moisés e Elias: anunciam o tema do juízo que
começa nos capítulos seguintes (Ml 3.22-23);
b) Pedro e Paulo: apóstolos martirizados que
representam o novo povo de Deus. O Reino chegou e
é necessário profetizar e dar testemunho.
334
335
Os símbolos
1) A mulher e a serpente (12.1-18):
a) Mulher:
A. Verdadeiro Israel: que coopera nos planos de Deus;
B. Igreja: perseguida que vive alimentada da Palavra de
Deus
C. Maria: que dá a luz a Jesus.
b) Dragão: é a “antiga serpente” (12.9).
c) O poder do mal, da morte, as instituições que impedem a
vida. Naquela época era o Império Romano, seus
imperadores. 336
112
16/02/2024
339
113
16/02/2024
340
341
342
114
16/02/2024
343
344
345
115
16/02/2024
346
347
348
116
16/02/2024
349
350
351
117
16/02/2024
352
353
354
118
16/02/2024
357
119
16/02/2024
358
359
120