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São três as principais obras nas quais Freud trata da questão do parricídio:
(i) Totem e Tabu (1913); (ii) Dostoiévski e o Parricídio e (iii) Moises e o
Monoteísmo. Todos são textos míticos com pretensão de verdade histórica. O
primeiro e o segundo buscam explicar a origem da humanidade e o terceiro
busca mostrar a origem do povo judeu e do judaísmo.
Com as obras: Édipo Rei, Hamlet e os Irmãos Karamazov, que tem em comum
o tema do parricídio, Freud consegue dar corpo as suas teorizações sobre o
Complexo de Édipo para pensar a vida psíquica dos sujeitos, bem como a
origem da civilização tal como a conhecemos hoje e isso fica evidente quando
lemos seu livro Totem e Tabu.
Nesse trabalho antropológico, Freud, narra que no início de tudo existia uma
horda primava governada por um macho violento e ciumento, que mantinha
para si todas as mulheres e expulsava os filhos homens à medida que
cresciam.
Certo dia, esses filhos que viviam no exílio voltaram e mataram o pai e logo
após a esse ato criaram um Totem para representar o pai morto. O ato do
assassinato do pai gerou dois Tabus: a proibição do assassinato do totem
(parricídio) e a proibição do acesso às mulheres do pai (incesto).