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sair do CASULO.
A REABILITAÇÃO
A falta de incentivo à autonomia pode ser um empecilho para o
desenvolvimento das pessoas com deficiência. Neste sentido, a família
desempenha um papel fundamental, pois os pais tem uma capacidade especial
de visualizar todo o potencial de seus filhos, estimulando suas habilidades e
competências, a despeito de eventuais limitações.
Cada pessoa com deficiência é única dentro do seu universo, ou seja,
cada história é uma história, assim como o grau de autonomia e necessidade
individual. Em alguns casos, o fato de a pessoa conseguir comer sozinha, já
representa uma grande autonomia, em outros, a conquista é poder ir sozinho
para o trabalho.
Quando uma pessoa com deficiência passa a ter consciência de suas
próprias escolhas, e pode ter uma postura mais autônoma diante da vida, os
ganhos psicológicos são muitos, como a autopercepção, a sensação de
pertencimento social e a elevação da autoestima.
A pessoa com deficiência incluída no mundo do trabalho passa a
perceber-se de forma positiva na sociedade, realizando suas próprias escolhas,
assumindo o protagonismo de sua existência, e, na maioria das vezes,
desmitificando o papel de coitado que historicamente a sua condição foi
marcada na nossa sociedade.
Quando se começa a trilhar este caminho, a pessoa com deficiência
consegue imprimir seu papel de cidadão, como parte integrante da construção
de sua comunidade. Ela passa a perceber a influência e a contribuição de sua
atividade profissional para o desenvolvimento de seu entorno, e muitas vezes
na mudança de condição social de sua família.