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16/10/2018 MAÇONARIA E PSICANÁLISE | O Malhete

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MAÇONARIA E PSICANÁLISE
 Luiz Sergio Castro  08:39:00

Por Ir.'. João Anatalino


Que as modernas técnicas de psicanálise, e a
psicologia em particular, devem muito aos
filósofos gnósticos, todos os profissionais e
estudiosos desse ramo do conhecimento
humano sabem. Afinal, os dois mais famosos
pesquisadores do inconsciente humano,
Sigmund Freud e Carl Gustav Jung, foram
buscar nas produções desses estranhos filósofos
uma boa parte da inspiração para desenvolver
suas próprias pesquisas nesse campo. Como se
sabe, esses dois grandes exploradores das
profundezas da mente viveram e trabalharam
em um ambiente intelectual onde os mitos e as crenças que influenciam o comportamento humano eram
estudados á luz do arcabouço filosófico e científico á disposição dos pesquisadores na época. Nesse complexo
situavam-se os escritores e poetas do movimento conhecido como idealismo alemão, produtores de obras que
investigaram, pela primeira vez, a vida e a personalidade de Jesus, abstraindo a questão religiosa e o conteúdo
ideológico e emocional que ela naturalmente carrega, para situá-lo em um contexto histórico, onde apenas o
personagem e sua obra contam.[1]

Grande parte dessa febre intelectual pelas raízes do pensamento religioso foi provida pelos filósofos gnósticos
dos primeiros séculos do cristianismo. Jung, principalmente, sempre demonstrou um grande interesse no
pensamento gnóstico, Desde o início da sua carreira como psicanalista ele trabalhou com a possibilidade de
encontrar um elo entre as concepções gnósticas e as inspirações da psicanálise, conforme estavam sendo
desenvolvidas por Freud e ele próprio. É nesse sentido que ele viu nas complicadas teorias desenvolvidas por
esses estranhos pensadores uma clara relação entre os símbolos utilizados por eles e a fauna inconsciente da
psique humana, em relação aos mitos e lendas que a influenciavam na escolha de suas crenças.

POSTAGENS PO
Todos os biógrafos de Jung informam seu profundo interesse por assuntos gnósticos. Uma de suas
colaboradoras, Bárbara Hannah, ao escrever uma biografia do seu mestre, salienta o grande apreço que ele tinha
pelo gnosticismo: "Senti como se finalmente tivesse um círculo de amigos que me entendessem", disse ele, pois

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as concepções que eles tinham a respeito de certas teses, como o sofrimento do mundo e a sua vinculação a um
HOME de “vontade e representação” eram as mesmas que ele esposava. [2]
mecanismo

O grande problema, apontado por Jung em relação ao seu interesse por esses assuntos, era a falta de uma
literatura original. Em sua época, no início do século XX, ainda não haviam sido descobertos os pergaminhos da
biblioteca de Nag Hammadi. Dessa forma ele teve que se valer das poucas referências até então conhecidas,
particularmente dos relatos fragmentados e parciais, distorcidos pelos padres da Igreja Romana, em particular os
bispos Irineu e Hipólito, que eram inimigos figadais da experiência gnóstica. Na época Jung tinha em mãos
apenas os três códices redigidos em língua copta, o Codex Agnew, o Codex Bruce e o Codex Askew, que
continham as análises feitas pelos bispos da igreja ortodoxa, e eles continham, todos, pesadas críticas ao
gnosticismo, que era por eles considerado nada mais do que puras heresias. Ainda assim, Jung foi capaz de dar
uma importante contribuição aos estudos sobre o assunto, através da esclarecida interpretação que ele fez sobre
o tema, isolando o seu conteúdo filosófico da parte religiosa, fazendo com que as concepções desses estranhos POR QUE
filósofos passassem a ser vistas de um ângulo diferente daquele que sempre foi enfocado. O gnosticismo, com GOVERNO
Fonte: Diário Maçô
Jung passou a ser um assunto que interessava, não apenas á história da religião, mas também á psicologia. ACEITA
pertencem M
à Maçon
...
Embora não tenha constituído a razão principal, foi em grande parte por causa dos trabalhos de Jung,
associando as concepções gnósticas ás descobertas que a moderna psicologia fez acerca do conteúdo
inconsciente da mente humana, que a descoberta dos manuscritos da Biblioteca de Nag Hammadi assumiu tanta
importância no estudo do fenômeno cristão. Eles situaram a experiência cristã no contexto histórico-filosófico
da época, como assunto de verdadeiro interesse político e sociológico e não apenas no sentido religioso. A
Biblioteca de Nag Hammadi, como se sabe, constitui o maior acervo de escritos gnósticos originais já
descobertos na história. Contém escritos produzidos nos três primeiros séculos do cristianismo, e que serviram,
muitos deles, de base para a implantação de diversas igrejas cristãs pelo mundo todo. Esses escritos foram
condenados pelo Vaticano, no Conselho de Nicéia, e simplesmente foram banidos do mundo cristão. Mas
muitos foram salvos e escondidos por monges da seita cenobita em um mosteiro do Alto Egito, na região de
Nag Hammadi, sendo redescobertos em 1945.[3]

Jung, como era de se esperar, demonstrou, desde o início, um grande interesse pelas descobertas feitas em Nag
A GRAVID
Hammadi. Aliás, foi um de seus amigos e colaboradores, o professor Gilles Quispel, que tomou a iniciativa de MOMENTO
traduzir e publicar os livros de Nag Hammadi, colocando a disposição dos leitores a vasta literatura que o JoséBRASIL E
Maurício Guim
achado dos pastores árabes continha. Essa publicação recebeu o nome bem sugestivo de Jung Codex, em outra Potência ‒ eu

homenagem ao cientista que foi o responsável pelo renascimento de um assunto que havia sido sepultado pela
ditadura que a Igreja Católica impôs ao espírito ocidental durante quinze séculos.

Muito se tem perguntado sobre as verdadeiras opiniões de Jung a respeito do gnosticismo. Ao que parece, bem
antes dos modernos comentadores dessa disciplina terem chegado á conclusão de que o gnosticismo nunca foi
uma heresia, como queria a Igreja Romana, mas sim uma experiência espiritual individual que se propôs
justificar a doutrina cristã a partir dos ensinamentos da filosofia defendida pelos neoplatônicos, Jung já se
recusava a classificar as ideias gnósticas como heréticas ou destinadas a contradizer o credo cristão na sua
forma original. Para Jung os filósofos gnósticos eram apenas pessoas de grande sensibilidade, videntes que
“pescavam” no inconsciente coletivo da humanidade uma gama de símbolos e arquétipos compartilhados por
todos os povos do mundo, em todos os tempos, para dar sentido ás suas inspirações. Por isso, quando lhe
perguntaram se o gnosticismo era uma filosofia ou simplesmente um conjunto de mitos e concepções esotéricas
sem sentido, ele respondeu que, na sua opinião, os gnósticos não eram místicos que compunham meras fantasias
religiosas, mas que eles trabalhavam com coisas muito reais, existentes nas experiências interiores das pessoas.
O COBRID
Assim, ele identificou nas bizarras teses do gnosticismo uma forma original e poderosa de expressão da mente Ir.´. MAÇÔNIC
Didier Thierry -
M:. , quando “desce
humana, naquilo que ela tem de mais profundo e primordial, que é a sua estrutura arquetípica. O gnosticismo,
dizia Jung, em contraponto com o aristotelismo, admitido pelo Vaticano como a única formulação filosófica que
se adaptava ao cristianismo, era uma experiência psíquica na qual o homem procurava vivenciar a plenitude do
Ser, sem cogitar da forma, ou do caminho que essa experiência adotasse. Por isso a oposição, que desde logo 
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lhe fez a Igreja de Roma, cujo credo tinha pretensões de ser o único caminho certo para a união do homem com
HOME
Deus.

Jung pagou caro por essas opiniões a respeito do gnosticismo. Afinal, na altura em que ele as manifestou, ainda
era de temer a opinião oficial, defendida pela ortodoxia cristã, de que o gnosticismo era uma heresia, ou quando
muito, delírios metafísicos de uma plêiade de escritores místicos, inspirados pelo neoplatonismo. Até hoje
existe quem carimbe o trabalho de Jung de “não científico” em razão de suas opiniões a respeito dessa matéria,
pois segundo os ortodoxos, o gnosticismo não era coisa séria; em consequência, quem o tomasse para base em
qualquer trabalho científico também não o seria.

Na verdade, Jung não era um gnóstico no sentido comum do termo, ou seja, um místico. Inclusive os seus
próprios seguidores sempre negaram essa evidência, face ao uso pejorativo que essa expressão tem sido usada
nos meios acadêmicos. É justificável que os simpatizantes de Jung não gostassem muito de ver o seu mestre GRANDE
sendo chamado de místico, esotérico e termos afins. Até porque a psicologia, que era a disciplina com a qual ele
PAULO
Sereníssimo DE
Grão-
trabalhava, ainda hoje é malvista em alguns círculos médicos como uma ciência muito duvidosa em seus apoio maciço dos V
resultados. E ao vinculá-la á outra que se convencionou catalogar como “misticismo”, ou filosofia oculta, como
faz Sarane Alexandrian, por exemplo, muitos dos seguidores de Jung preferem negar que ele fosse um
gnóstico. [4],

Isso, em nossa visão, constitui uma falha de interpretação, pois o gnosticismo não se define como um conjunto
de doutrinas, mas sim como expressão simbólica de uma experiência psíquica, vivida em clima de intensa
religiosidade. A psicologia junguiana encontrou nessa experiência uma vivência espiritual, descrita em
linguagem poética e mitológica, que não obstante a dificuldade de traduzi-la em termos lógicos, inteligíveis á
maioria das pessoas, ainda assim traduz experiências perceptivas da mais alta significação para o entendimento
do comportamento humano. Como o próprio Jung reconheceu, os gnósticos não descreveram apenas os
aspectos conscientes e inconscientes da psique humana, mas também, e principalmente, exploraram de forma
empírica o inconsciente coletivo da humanidade e forneceram descrições e formulações das várias imagens e
forças arquetípicas que moldam esse inconsciente. Nesse sentido os gnósticos se aproximaram mais da “alma A ORIGEM
coletiva” do mundo do que os cristãos ortodoxos, que ao trabalhar com as expressões mais constrangedoras da SIMBOLIS
psique humana, ou seja, os componentes de defesa presentes no ego (egoísmo, procura pelo prazer, luxúria,
*PorBICÉFALA
Francisco Feit
conforto, etc) os colocaram na categoria de “vícios” que tinham que ser combatidos com comportamentos que milenar que, ao lon
mais mutilavam o espírito e o corpo das pessoas do que os salvava.

Já os gnósticos procuraram entendê-los para aprender a lidar com eles. E foi nessa atitude dos gnósticos que
Jung encontrou uma expressão particularmente valiosa da luta universal do homem para readquirir a plenitude
como Ser, através de um protagonismo ativo que tinha muito mais a ver com o livre arbítrio, que segundo eles,
Jesus tinha trazido á humanidade, do que com o atavismo dogmático que a Igreja de Roma tinha imposto ao
cristianismo oficial.[5].

Segundo o pesquisador Morton Smith, que descobriu o Evangelho Secreto de Marcos, um dos mais importantes
escritos gnósticos, os antigos seguidores da filosofia de Pitágoras e Platão eram chamados de gnósticos.
Destarte, a palavra Gnose, que significa Iluminação, Insigh, Conhecimento, Descoberta, sempre ligada á
experiência psíquica ou religiosa, aparece nos escritos de vários autores ligados á diversas escolas filosóficas,
que incluíam até padres ortodoxos como Orígenes e Clemente de Alexandria, por exemplo. Daí acreditar-se que
os monges cenobitas, supostos organizadores da Biblioteca de Nag Hammadi fossem estudiosos ecléticos e
Por O CICLOIsmail D
ecumênicos, pois a Biblioteca continha não só cópias dos tratados gnósticos e herméticos, mas também da Kennyo
República de Platão e de obras de outros escritores neoplatônicos. Os membros da suposta comunidade gnóstica administração tem
do Alto Egito provavelmente teriam definido a literatura gnóstica como qualquer escritura de valor espiritual,
capaz de produzir iluminação (gnosis) no leitor, como hoje faz a Maçonaria e a Rosa-Cruz.
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Esse é o interesse que ainda hoje, move os homens de espírito puro e de bons costumes a estudar o gnosticismo. 
Pois, como diz o professor Samael Aun Weor, “enquanto existir uma luz na individualidade mais recôndita da

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natureza humana, enquanto existirem homens e mulheres que se sintam semelhantes a essa luz, sempre haverá
HOME no mundo.”
gnósticos

A que eu saiba, não há nenhuma prova de que Jung tenha sido iniciado maçom. As pesquisas que fiz a respeito
não me deram informações que confirmassem essa assertiva, já aventada por outros autores, de que tanto Freud
quanto Jung tenham sido Irmãos. Há, entretanto, algumas ilações bastante interessantes a esse respeito que
levam a suspeitar alguma filiação desses grandes estudiosos da mente humana com a tradição maçônica. Pois
ela está bem presente nos trabalhos por eles desenvolvidos, através da forte ligação que eles têm com a Gnose,
principalmente em relação á sua simbologia, que também está presente, de uma maneira bem visível, na
Maçonaria. A propósito, o avô de Jung foi, comprovadamente, maçom regular, tendo sido, inclusive, Venerável
Mestre da Loja da cidade onde vivia, na Suíça.[6]

E nesse sentido é que apontamos para o interesse de todo maçom que queira realmente aprender no que consiste
a base espiritual da sua arte, que se aprofunde um pouco no estudo da obra do gnóstico Carl Gustav Jung. Na
sua teoria dos arquétipos se encontra uma substancial parte da estrutura espiritual da tradição maçônica. E nela
uma excelente ferramenta para viver a Maçonaria como uma grande experiência gnóstica.[7]

[1] O termo idealismo alemão designa um sistema filosófico desenvolvido por famosos pensadores alemães do
calibre de Kant, Fichte, Hegel e Schelling que influenciou toda a cultura europeia da época e continua até hoje a
mostrar a sua força. Na literatura influenciou um grupo de escritores na busca pelo Jesus histórico. Entre estes
os conhecidos Hermann Samuel Reimarus, David Friedrich Strauss, Ernest Renan e o grande médico e
humanista Albert Schwuartz, entre outros.

[2] Teses que eram, também, esposadas por Schopenhauer, para quem o mundo era composto por vontade e
representação (o que ele é e o que pensamos que ele é). É um pensamento que tem muito a ver com as teses
gnósticas, até porque ambas carregam uma grande influência do chamado neoplatonismo.

[3] A Biblioteca de Nag Hammadi contém um conjunto de escritos feitos por cristãos dos três primeiros séculos
da era cristã, que revelam uma visão esotérica e mística acerca de Jesus e sua doutrina. São diversos
“evangelhos” atribuídos a discípulos, como Filipe, Tiago, Judas etc, e outras pessoas que conviveram com
Jesus, tais como Maria Madalena, Nicodemos, José de Arimatéia, Pôncio Pilatos e outros. A esse respeito, ver
Os Evangelhos Gnósticos, publicado pela Editora Mercúryo, 1986.

[4] História da Filosofia Oculta- Saraiva Ed. 1986

[5] O gnosticismo era uma doutrina bem mais democrática do que o cristianismo ortodoxo. A Igreja Romana,
que no Concílio de Nicéia adotou o chamado “credo paulino”, transformou Jesus em uma espécie de ditador
espiritual. Só através da fé em Jesus, na doutrina da sua morte e ressurreição, dizia Paulo, o homem podia ser
salvo. No paraíso cristão só entrariam os batizados no sangue de Cristo. Já os cristãos gnósticos abriam essa
possibilidade para todas as pessoas, independente da religião que professassem. A salvação se dava pelo
conhecimento das coisas divinas e não pela fé. Através desse conhecimento, o homem podia libertar sua alma
(centelha divina) da prisão da matéria em que ela fora posta pelo “Deus mau” e se unir com seu Criador. Eram
várias as formas de gnosticismo, mas a que mais encantou os cristãos dos primeiros séculos foi aquela que via
uma contradição entre o Deus do Velho Testamento (o Deus dos judeus) e o Deus do Novo Testamento (o que
Jesus pregou). O primeiro, Deus dos judeus, era um Deus mau, que fez o mundo material. Por isso o mundo era
cheio de crimes, injustiças, dores e tragédias. Já o outro Deus, que Jesus revelou, era bom, compassivo,
tolerante. Mas este Deus era desconhecido, não tinha nome, era inacessível e não intervinha nas ações humanas.
Só podia ser atingido pelo conhecimento (gnosis) e pela prática de uma vida virtuosa e desapegada dos bens
materiais. Coisa que incomodava bastante os líderes católicos, que em sua maioria, estavam profundamente
envolvidos com o poder e as riquezas materiais.

[6] Vide o livro de Jean-Luc Maxence “Jung é a aurora da maçonaria” publicado pela Ed. Madras, 2010.

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HOMEinteressados no tema sugerimos a leitura da nossa obra “O Tesouro Arcano”, publicado pela Editora
[7]Aos
Madras, 2013

O TESOURO ARCANO
A Maçonaria e seu simbolismo iniciático
Ao longo da História, o espírito humano tem despendido muita
energia na tarefa de descobrir qual é o princípio que rege a vida
do universo e nem sempre foi bem-sucedido. Todavia, esse
princípio existe e, embora di cilmente se revele na sabedoria
consciente, ele é um bem compartilhado pela Mente Coletiva da
espécie humana, como muito bem notou Jung em suas
especulações a respeito dos arquétipos que informam o
Inconsciente Coletivo da humanidade.
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JUNG É A AURORA DA MAÇONARIA


A obra polifônica de Carl Gustav Jung, incitação a uma dinâmica
transcendente de transformação progressiva do Eu, demonstra
que esse caminhar não é possível a não ser pelo estudo dos
símbolos psíquicos do homem contemporâneo. Aqui, o
psicanalista junguiano Jean-Luc Maxence compara, com audácia,
esse processo de individuação de Jung à caminhada iniciática,
que não pode ser compreendida sem o conhecimento integrado
dos símbolos de sempre. Lembrando que nem a Franco-
Maçonaria e nem mesmo Jung inventaram o simbolismo, o
autor mostra, em uma linguagem acessível a todos, que a nova
ordem da psicologia analítica e a Ordem Maçônica herdaram o
código das tradições como linguagem universal. Este livro, releitura da obra de C. G. Jung
à luz de sua relação com o simbolismo alquímico e maçônico, é, sobretudo, uma viagem
surpreendente que permite compreender os vínculos que unem a Maçonaria do futuro e
a psicologia das profundezas. Jean-Luc Maxence avança, en m, para a hipótese de que,
ao mesmo tempo em que Jung faz arejar a psicologia do consultório, ele também faz com
que o franco-maçom saia de sua Loja discreta e sugere a todos o método iniciático. Dessa
forma, o autor ousa concluir: Jung é o futuro da Franco-Maçonaria...
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Editor Luiz Sergio Castro


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