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SEMANA 1
GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Calor específico
HABILIDADE(S):
28.1 Compreender o conceito de calor e sua medida.
28.1.1 Saber que o calor é uma forma de energia que passa de um corpo para outro devido à
diferença de
temperatura entre eles.
28.1.2 Conhecer como o conceito de calor evoluiu a partir do conceito de “calórico”.
28.1.4. Compreender o conceito de Capacidade Térmica e Calor Específico e suas unidades de
medida.
28.1.5. Resolver problemas envolvendo trocas de calor entre dois corpos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química
Matémática
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EXPERIMENTO
CALOR ESPECÍFICO
O experimento de hoje é muito simples. Se trata de observarmos uma grandeza física que
está presente em qualquer substância material.
O calor específico é uma propriedade que está relacionada à troca de calor (energia térmica)
entre o objeto ou substância com o meio ou outro objeto ou substância.
Quanto maior o calor específico de uma substância A, maior será a quantidade de energia
que essa substância A terá que perder, para diminuir sua temperatura, ou ganhar, para aumentar
sua temperatura.
O contrário também é verdade: se uma substância B possui o seu calor específico baixo, isso
significa que, B pode perder pouca energia que ainda assim sua temperatura irá abaixar bastante,
ou, caso B ganhe pouca energia, sua temperatura conseguirá subir bastante.
EXEMPLO
𝑐𝑎𝑙
𝑐á𝑔𝑢𝑎 =1
𝑔. °𝐶
𝑐𝑎𝑙
𝑐𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 = 0,1
𝑔. °𝐶
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Isso significa que: se você tiver 1g de água, você precisará ceder apenas 1 caloria de energia
(1cal = 4,18J) para que esse 1g eleve sua temperatura em 1°C.
No caso do ferro, se você tiver 1g de ferro, basta você ceder apenas 0,1 calorias de energia
para esse 1g de ferro para que ele eleve sua temperatura em 1°C.
Se cada substância perder a quantidade respectiva de energia, ou seja, a água perde 1cal e
o ferro 0,1cal, ambas a temperatura irá cair 1°C.
Note que para você alterar a temperatura do ferro, é muito mais fácil, pois você precisará de
bem menos energia do que para alterar a temperatura da água.
Uma substância com calor específica MAIOR, portanto, tende a trocar MENOS calor com o
exterior, assim como uma substância com calor específico MENOR, tende a trocar MAIS calor com
o exterior.
Vamos observar isso!
ITENS NECESSÁRIOS:
• Dois objetos de metal, por exemplo, duas colheres;
• Duas folhas de papel.
PROCEDIMENTOS:
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ATIVIDADES
1. Pegue as duas bolas de papel, a que estava no congelador e a que estava fora do
congelador. A que estava no congelador está mais fria do que a que estava fora do
congelador?
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2. Agora pegue os dois objetos de metal, o que estava no congelado e o que você deixou
fora. O objeto de metal estava no congelador está mais frio que o que estava fora?
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3. Entre as duas comparações, qual delas você diria que você sentiu que uma está mais fria
que a outra? Explique o que você sentiu de diferente entre a duas comparações.
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4. Compare agora os dois objetos que estavam fora do congelador. Pegue nos dois, o
objeto de metal que estava fora do congelador e a bola de papel que também estava fora
do congelador. A sensação de temperatura que você sente ao tocá-los é muito diferente?
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5. Agora compare o objeto de metal que estava no congelador e a bola de papel que estava
no congelador. Pegue os dois objetos, sinta e observe. A sensação de temperatura entre
esses dois e mais diferente ou menos diferente da situação anterior?
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6. Com base no fato do calor específico de cada uma dessas substâncias serem diferentes,
qual você diria que possui mais facilidade de alterar sua temperatura, o papel ou o metal?
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SEMANA 2
GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:
Energia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Teoria da Evolução
HABILIDADE(S):
Reconhecer que os seres vivos se transformam ao longo do tempo evolutivo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Biologia
Evidências Evolutivas.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia
História
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EXPERIMENTO
Darwin ficou conhecido por sua obra A Origem das Espécies, que contribuiu para o
entendimento da evolução e, atualmente, é considerada um dos livros acadêmicos de maior
influência na história.
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Por falta de alimento os tentilhões começavam a migrar paras as ilhas vizinhas daquele
arquipélago. Os alimentos nas outras ilhas eram outros, e vários tentilhões foram para ilhas
diferentes umas das outras.
Em suas observações, Darwin viu que variação e seleção produziram adaptações não só na
estrutura dos pés, mas também na forma e no tamanho dos bicos. Observou também que as
sementes eram a principal dieta dos tentilhões que viviam no solo. Todas as espécies de
tentilhões se alimentavam de sementes, mas havia diferenças nos tamanhos das sementes que
cada espécie conseguia consumir.
Essa aula prática visa simular como foi o processo de seleção natural que
ocorreu através da disponibilidade de alimentos na ilha.
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Pinça de sobrancelha;
• Alicate de unhas;
• Pregador de roupas;
• Pegador de gelo;
• Alicates de qualquer tipo;
• Sementes de milho, sementes de girassol, sementes de lentilha, alpiste ou
o grãos que você tiver em casa, como arroz, feijão, etc.
PROCEDIMENTOS:
• Coloque as sementes sobre uma mesa e utilizando os instrumentos
(pegadores), sem a ajuda das mãos, colete as sementes.
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ATIVIDADES
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SEMANA 3
GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Sensação térmica
HABILIDADE(S):
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química
Matemática
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EXPERIMENTO
SENSAÇÃO TÉRMICA
Temperatura é uma medida, uma grandeza, um valor que representa o quanto as partículas
e moléculas de uma substância estão se movimentando. A temperatura diz respeito à energia de
movimento dessas partículas. Ou seja, quanto maior a energia de movimento (energia cinética)
das partículas de uma substância, maior será o valor de sua temperatura.
Sensação térmica é de fato a sensação que sentimos quando estamos RECEBENDO CALOR
(energia térmica) ou PERDENDO CALOR. Por exemplo, quando tocamos em um objeto ou
substância, e esse objeto começa a roubar calor (energia térmica) de nossa mão, nós sentimos a
sensação de FRIO. Da mesma forma, quando tocamos em um objeto e esse objeto cede calor
para nós, nós sentimos a sensação de QUENTE.
No experimento de hoje, iremos ver que não podemos confiar na sensação térmica para
dizer sobre a temperatura de um objeto/substância.
ITENS NECESSÁRIOS:
• Duas vasilhas que caiba a sua mão com água.
PROCEDIMENTOS:
• Pegue uma vasilha, encha de água e deixe no congelador de sua geladeira por
aproximadamente 2 horas;
• Pegue a outra vasilha e encha de água e deixe fora da geladeira.
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• Após ter passado o tempo, tire a vasilha do congelador e deixe uma ao lado da outra.
• Agora você colocará uma de suas mãos sob a sua axila, aperte bem e deixe por
aproximadamente uns 5 minutos. A ideia aqui é que você esquente essa sua mão, de
modo que ele fique em uma temperatura próxima a sua temperatura corporal.
• Enquanto isso, você irá colocar a sua outra mão dentro da água gelada, na vasilha que
estava antes no congelador. Deixe essa mão imersa na água gelada, se ficar muito frio,
pode tirar. NÃO DEIXE SUA MÃO NA ÁGUA GELADA POR MUITO TEMPO!
• Repare que ao final, a diferença entre as temperaturas de suas mãos será relativamente
grande!
ATIVIDADES
1. Agora você irá colocar a mão que estava sob sua axila na água que estava fora do
congelador. Você sentiu que a temperatura da água está alta ou baixa?
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2. E agora você irá tirar a mão que estava na água gelada e colocar na água em
temperatura ambiente, ou seja, a água que estava fora da geladeira. Você sentiu que
a temperatura da água está agora maior ou menor?
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3. Note que a temperatura desta água que estava fora da geladeira na verdade sempre
foi a MESMA! Porém, a SENSÇÃO TÉRMICA que você sentiu com as suas duas mãos
era diferente. Em qual momento a água em temperatura ambiente pareceu estar mais
quente?
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4. Com base em que vimos sobre temperatura e sensação térmica, explique por que
com uma mão você sentiu a mesma água mais fria e com a outra mão você sentiu a
mesma água mais quente.
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SEMANA 4
GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Probabilidade.
HABILIDADE(S):
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Probabilidade
Sólidos geométricos
Teoria dos jogos
INTERDISCIPLINARIDADE:
Matemática
Biologia
Geografia
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EXPERIMENTO
PROBABILIDADE
Probabilidade é o estudo das chances de ocorrência de um resultado, que são obtidas pela
razão entre casos favoráveis e casos possíveis.
É por meio de uma probabilidade, por exemplo, que podemos saber desde a chance de
obter cara ou coroa no lançamento de uma moeda até a chance de erro em pesquisas.
Para calcularmos a probabilidade de um evento acontecer, não é difícil, mas antes temos que
entender dois conceitos, o conceito de evento e o conceito de espaço amostral.
EVENTO: Evento é o número de casos que nos interessa observar, ou também chamamos
de casos favoráveis. Por exemplo: se estamos interessados em observar qual a chance de sair cara
quando jogamos uma moeda, é só pegarmos o número de caras que que possui uma moeda.
Como sabemos que uma moeda só tem um lado cara e outro coroa, então o numero de cara é
igual a 1.
ESPAÇO AMOSTRAL: Já o espaço amostral significa o número total de casos diferentes
possíveis e uma observação. Por exemplo, na mesma situação do lançamento de uma moeda,
sabemos que ela tem apenas 2 lados, o lado cara e o lado coroa, não mais que isso. Portanto, o
espaço amostral no lançamento de uma moeda é igual a 2, ou seja, somamos o lado cara mais o
lado coroa.
𝐸𝑉𝐸𝑁𝑇𝑂𝑆
𝑃𝑅𝑂𝐵𝐴𝐵𝐼𝐿𝐼𝐷𝐴𝐷𝐸 =
𝐸𝑆𝑃𝐴Ç𝑂 𝐴𝑀𝑂𝑆𝑇𝑅𝐴𝐿
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Vamos então experimentar, observar e calcular essas probabilidades.
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Um dado de 6 lados, desses de jogos de tabuleiro.
• Um dado de 4 lados.
Caso você não tenha algum ou nenhum desses, você pode confeccioná-los de maneira
bem simples, basta você desenhar, recortar, dobrar e colar nos lugares certos as
seguintes figuras, e assim você terá um cubo regular, que é exatamente o formato de um
dado de 6 lados e um tetraedro regular, que é o formato de um dado de 4 lados.
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ATIVIDADES
2. Na sua opinião, em qual dos dados a chance de sair um número par é maior, no D4 ou no
D6?
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3. Calcule então a probabilidade de sair um número par em cada um dos dados.
4. Agora role o D4 e o D6 pelo menos umas 20 vezes cada um, e anote quantas vezes saiu o
número 4 em cada um. Se você compara quantidade de vezes que saiu o número 4 com a
vezes que não saiu o número 4, em cada um deles, essa comparação é igual, semelhante
ou diferente do resultado que você encontrou na questão 1? Explique.
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SEMANA 5
GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:
Propriedades coligativas
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Tonoscopia
HABILIDADE(S):
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química
Matemática
Física
Biologia
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EXPERIMENTO
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
TONOSCOPIA
SOLVENTE: De maneira breve, solvente é o líquido que base no qual outros elementos se
diluirão e se misturarão nele. O solvente mais comum é a água, e será o que utilizaremos em nosso
estudo.
SOLUTO: Já o soluto é a substância na qual você irá adicionar no seu solvente. Por
exemplo, se você adiciona sal em um copo d’água, a água é o solvente, enquanto que o sal será
o soluto. A partir desse momento, você terá agora o que chamamos na Química de SOLUÇÃO.
Ou seja, quando você tem um SOLUTO dissolvido em um SOLVENTE.
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PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR: Uma forma de entender esse conceito, é imaginar que na
superfície de qualquer líquido, algumas moléculas se desprendem desse líquido em forma de
vapor, assim como algumas moléculas de vapor, próximas à superfície desse líquido, se
condensam e tornam a incorporar àquele líquido. Quando a quantidade de moléculas que se
desprendem fica igual à que condensa, ali naquele espaço, se calcularmos o valor da pressão,
aquela é a PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR.
Portanto, quando temos um líquido muito volátil, ou seja, que evapora com muita
facilidade, isso significa que sua pressão máxima de vapor é alta.
E iremos no experimento de hoje alterar o valor dessa pressão máxima de vapor de nossa
solução, e isso mostrará efeitos visíveis provocados por essas diferenças nas propriedades
coligativas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
PROCEDIMENTOS:
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ATIVIDADES
1. Envie a fotos dos dois copos lado a lado, mostrando que os níveis de líquido estão iguais.
2. Envie agora a foto dos dois copos lado a lado comparando os seus níveis de líquido depois
de ter passado um dia inteiro.
3. Você conseguiu notar alguma diferença entre os níveis de líquido entre os dois copos após
ter passado um dia inteiro? Qual foi a diferença?
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4. Com base no que estudamos, tente explicar com suas palavras o que aconteceu com um
copo e com o outro copo.
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5. Há diferença no valor da pressão máxima de vapor entre os líquidos de cada copo? Qual
parece ter um valor maior?
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SEMANA 6
GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Combinações e contagem.
HABILIDADE(S):
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
INTERDISCIPLINARIDADE:
Matemática
Biologia
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EXPERIMENTO
ANÁLISE COMBINATÓRIA
No dia-a-dia, estamos acostumados a fazer contagens diretas como, por exemplo, quantos
dias faltam para o início de nossas férias, de quantas maneiras diferentes podemos combinar 3
blusas com 2 calças diferentes, quantos são os resultados possíveis ao lançar uma moeda duas
vezes seguidas, etc.
Em outras situações, entretanto, a enumeração torna-se muito trabalhosa ou, por vezes,
impraticável.
DIAGRAMA DA ÁRVORE
Vamos analisar o exemplo abaixo. Supomos que Maria tem 6 camisetas, 4 saias e 2
sapatos, quantas formas diferentes ela consegue se vestir?
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Saias
Sapatos
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Ao realizar a contagem iremos constatar a quantidade referente à 48 combinações
possíveis.
A outra forma que temos para resolver este problema é utilizando o Princípio Fundamental
da Contagem. No qual, basta você multiplicar:
6 x 4 x 2 = 48
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
• Camisetas
• Calças
• Calçados
PROCEDIMENTO:
• Escolha 2 ou mais camisetas de seu guardarroupa;
• Escolha 2 ou mais calças de seu guardarroupa;
• Escolha 2 ou mais pares de calçados que você possui.
ATIVIDADES
1. Quantas camisetas, calças e pares de calçados você separou para o seu experimento?
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2. Monte agora um diagrama de árvore de combinações para demonstrar todas as
combinações possíveis e envie uma imagem.
3. Qual o número de combinações possíveis?
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4. Agora, apenas calcule, sem necessariamente precisar contar o número de combinações,
utilizando o princípio fundamental da contagem. Demonstre seus cálculos.
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