Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
À
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Assunto: Consulta pública Projeto ABNT PR 2030 Ambiental, social e governança (ESG) – Conceitos, diretrizes e modelo de
avaliação e direcionamento para organizações
Comentários enviados pelo IBGC à consulta nacional de projeto de norma sobre práticas ambiental, social e governança (ASG).
www.ibgc.org.br
4. Contextualização: 4. Contextualização: O texto atual fala de sustentabilidade, mas não indica a
Sustentabilidade e ESG Sustentabilidade e ESG relação com ESG. É importante deixar claro que ESG
não é um conceito por si e tem diversas interpretações.
p. 10 p. 10 Nossa sugestão é esclarecer esse ponto, em linha com a
Sem texto correspondente Inserir o seguintre trecho: publicação Boas Práticas para uma Agenda ESG nas
organizações.
“ESG, por sua vez, não é um Link de acesso:
conceito, mas um acrônimo https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
originalmente empregado pelo x?PubId=24587 (p. 63).
mercado financeiro para se
referir aos aspectos
ambientais, sociais e de
governança utilizados na
avaliação do avanço das
organizações em direção à
sustentabilidade.”
www.ibgc.org.br
Corporativa (IBGC), as
privatizações…”
p. 12 p. 12 Os primeiros passos ocorreram com a edição da Lei
6.404, em 1976, que já continha em sua redação inicial
4.2.2 A governança 4.2.2 A governança boas práticas de governança corporativa. A reforma
corporativa corporativa dessa lei, em 2001, foi um marco, mas para a
consolidação, não para os primeiros passos.
(...) (...)
“A reformulação da Lei das “A promulgação da Lei das
S.A., a partir de 2001, foi um S.A., em 1976, foi um
grande marco” importante marco…”
p. 12 p, 12 Não existem leis de sociedades anônimas, mas uma lei
que rege as sociedades por ações ou anônimas, a Lei
4.2.2 A governança Substituir a redação atual ao das S.A.
corporativa lado por: "...e a aplicação da
Lei 6.404/1976 (Lei das S.A.)".
(...)
“... e as novas leis de
sociedades anônimas no país”
www.ibgc.org.br
“O termo ESG e seu conceito iniciativa “Who Cares Wins”,
foram propostos pela primeira …”
vez pela iniciativa “Who Cares
Wins”, …”
www.ibgc.org.br
“⎯ Ambientais: abordam o ⎯ Ambientais: abordam o
impacto das organizações no impacto das organizações no
meio ambiente.” meio ambiente e o impactos
de fatores do meio ambiente
no desempenho das
organizações.
p. 17 p. 17 É preciso reforçar reforçar as duas perspectivas ou a
dupla materialidade.
5.1.1 O que é o ESG 5.1.1 O que é o ESG
www.ibgc.org.br
gerando valor de forma
sustentável.
“Relato integrado;”
p. 108 Substituir por: A redação atual contempla apenas uma parte do
conceito de governança corporativa, colocando foco em
7.3 Eixo de governança Este eixo se refere ao sistema tomada de decisão e cumprimento de lei. Não é qualquer
de estruturas, práticas, tomada de decisão que exige atenção da governança
Este eixo se refere à estrutura políticas e procedimentos corporativa da organização. O cumprimento da lei é
interna da organização, destinados a direcionar e condição básica e obrigatória e remete mais a
formada por suas políticas, monitorar o cumprimento dos compliance do que a governança. Mais do que cumprir a
procedimentos, práticas objetivos estratégicos da lei, que é o mínimo, a boa governança deve se pautar
e controles utilizados para sua organização, harmonizando os por princípios e valores, como equidade, transparência e
gestão, para o cumprimento interesses das partes integridade.
de leis e normas, e para o interessadas e
direcionamento da
tomada de decisões.
www.ibgc.org.br
p. 110 Incluir as 15 medidas Lançada em 2020 pelo IBGC, a Agenda Positiva de
recomendadas pela Agenda Governança chama a atenção para questões
7.3.1.1.2 Exemplos de práticas Positiva de Governança do urgentes e convoca as principais lideranças empresariais
(...) IBGC (sócios, acionistas, conselheiros e
executivos) a agir em questões essenciais para a
sociedade, afirmando o papel fundamental da
agenda ESG para a longevidade das organizações. O
documento sugere medidas a serem tomadas pelos
líderes, apoiadas em seis pilares, a saber: (1) ética e
integridade; (2) diversidade e inclusão; (3) ambiental e
social; (4) inovação e transformação; (5) transparência e
prestação de contas; e (6) conselhos do futuro.
Link de acesso:
https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
x?PubId=24360
p. 111 Dispor de processo A avaliação do orgão máximo de governança e de seus
Dispor de processo formalizado para avaliação de membros, como o conselho de administração e dos
formalizado para avaliação de desempenho de sua diretoria, conselheiros individualmente, contribui para que o órgão
desempenho de sua diretoria do órgão de orgão de seja efetivo, faz parte da prestação de contas e permite o
governança e de seus aperfeiçoamento da governança da organização.
membros. Recomendamos como bibliografia sobre o tema a
publicação
Avaliação de Conselhos: Recomendações Práticas.
Link de acesso:
https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
x?PubId=24358
www.ibgc.org.br
p. 112 Incluir as seguintes práticas: De acordo com a publicação Boas Práticas para uma
● Definir e divulgar seus Agenda ESG nas organizações, é importante também
7.3.1.2.2 Exemplos de práticas temas materiais; transmitir credibilidade e garantir um papel relevante das
● Inserir e divulgar os informações ESG na definição da estratégia de negócios.
riscos e as Link de acesso:
oportunidades ESG aos https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
quais está exposta e as x?PubId=24587 (p. 63).
iniciativas adotadas
para o seu
gerenciamento;
● Definir um painel de
indicadores para os
temas mais críticos,
criar metas para
evolução e assegurar
uma disciplina de
acompanhamento da
performance.
p. 112 Sugere-se a inserção de mais De acordo com a publicação Boas Práticas para uma
orientações sobre a Agenda ESG nas organizações, é importante que a
7.3.1.2.2 Exemplos de práticas implementação do comitê de composição de um comitê de apoio aos conselheiros
sustentabilidade ou comitê deve ser adequada à estrutura da organização, não pode
ESG. Entre as principais ser grande demais a ponto de impedir a discussão
recomendações, é importante aprofundada de temas, nem tão pequena que não
destacar as seguintes: agregue perspectivas e visões complementares sobre o
● Apenas como tema. Seu caráter pode ser transitório, ou permanente,
referência, de três a conforme a evolução dos objetivos estratégicos.
www.ibgc.org.br
cinco membros no Link de acesso:
comitê, sendo ao https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
menos um conselheiro, x?PubId=24587 (p. 58).
para estimular e
otimizar as discussões
no conselho de
administração;
● Ser coordenado por um
conselheiro, com
funções claramente
definidas, evitando
atribuições genéricas
ou indefinidas;
● O executivo
responsável por
sustentabilidade ser
convidado frequente
das reuniões;
● Algum nível de
formalização: regimento
interno, dinâmica,
agenda de reuniões
definidas, pauta e ata –
medidas que fortalecem
a agenda na
organização;
www.ibgc.org.br
● Os comitês também
fazem parte dos
processos de avaliação
de desempenho, assim
como o conselho;
● Especialistas ou
consultores externos
para auxiliar no
entendimento de
conceitos e contribuir
com conhecimento
sobre temas
emergentes e
tendências.
p. 118 Sugere-se a inserção de mais De acordo com a publicação Compliance à luz da
práticas voltadas à governança corporativa, o investimento em comunicação
7.3.2.1.2 Exemplos de práticas comunicação e treinamento e treinamento, a fim de educar e conscientizar toda a
em compliance: cadeia de valor da organização sobre compliance, é
● Comunicações essencial para que o sistema seja efetivo.
regulares e frequentes; Link de acesso:
● Treinamentos regulares https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
e frequentes; x?PubId=23486 (p. 35).
● Treinamentos baseados
em risco;
● Participação de
terceiros em programas
de treinamento;
www.ibgc.org.br
● Envolvimento da função
de compliance no
treinamento de
aspectos de desvio de
conduta.
www.ibgc.org.br
p. 120 Sugere-se a inserção de mais De acordo com a publicação Boas Práticas para uma
práticas voltadas ao Agenda ESG nas organizações, a própria vulnerabilidade
.3.2.3.2 Exemplos de práticas engajamento de partes ou relação de dependência com o negócio pode
interessadas: prejudicar a visibilidade de suas demandas, por isso é
● Identificar públicos mais importante contar com ferramentas mais específicas e
vulneráveis, que podem efetivas de avaliação e resposta a suas demandas.
envolver populações ou Link de acesso:
grupos em condições https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
socioeconômicas x?PubId=24587 (p. 27).
desfavoráveis,
sub-representados ou
aqueles que sofrem
maior impacto e
consequências
negativas de uma
operação.
● Estabelecer um
cronograma de ações
com base nas
iniciativas priorizadas;
● Comunicar e definir
novas rodadas de
diálogo, para garantir
que o processo seja
contínuo.
www.ibgc.org.br
p. 122 Sugere-se a inclusão de Fonte: Boas Práticas para uma Agenda ESG nas
exemplos de fatores de riscos organizações.
7.3.3.1 Gestão de riscos do ESG: Link de acesso:
negócio https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
Ambientais x?PubId=24587 (p. 72).
● Mudanças climáticas
● Desastre natural
● Exploração irregular,
ilegal ou criminosa dos
recursos naturais
● Poluição do meio
ambiente
● Perda de
biodiversidade
Sociais
● Violação aos direitos
humanos
● Condições de trabalho,
saúde e segurança
● Tratamento irregular,
ilegal ou criminoso de
dados pessoais
● Falta de diversidade
● Assédio, discriminação
e preconceito
www.ibgc.org.br
Governança
● Integridade e controles
internos
● Gestão de riscos
corporativos
● Conflito de interesses
● Imagem e reputação
● Sucessão
p. 129 Sobre auditoria interna, De acordo com o Código das melhores práticas de
recomenda-se incluir a governança corporativa do IBGC, é boa prática de
7.3.3.3.2 Exemplos de práticas seguinte prática: governança o trabalho da auditoria interna estar alinhado
● Deve reportar-se ao com a estratégia da organização, por isso é importância
órgão mais alto de dela se reportar ao conselho de administração.
governança, com apoio Link de acesso:
do comitê de auditoria, https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
se existente x?PubId=21138 (p. 90).
p. 133 Sobre gestão da segurança da De acordo com a publicação do IBGC Papéis e
informação, sugerimos a Responsabilidades do Conselho na Gestão de Riscos
7.3.3.5.2 Exemplos de práticas inclusão de ações que cabem Cibernéticos, cabe ao conselho liderar a conscientização
serem seguidas pelo conselho e o comprometimento em relação à resiliência
de administração: cibernética. O conselho desempenha papel fundamental
● Definir papéis e ao garantir o alinhamento da estratégia do negócio com
responsabilidades da a estratégia de segurança da informação.
gestão de riscos Link de acesso:
cibernéticos da https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.asp
companhia (baseado no x?PubId=24537 (p. 11).
Modelo das Três Linhas
www.ibgc.org.br
do IIA), atentar para a
independência do
responsável pela
segurança cibernética
● Promover a discussão,
revisão e
monitoramento do
apetite a riscos
alinhado à estratégia da
companhia.
● Entender e
supervisionar os fatores
que influenciam a
cultura de gestão de
riscos cibernéticos.
● Discutir e aprovar as
diretrizes das políticas
de segurança
cibernética.
p. 137 p. 137 Neste trecho, o documento se apropria na íntegra de
uma definição do Código das melhores práticas de
7.3.4 Transparência na gestão 7.3.4 Transparência na gestão governança corporativa do IBGC sem as devidas
referências.
De acordo com o Código das De acordo com o Código das
Melhores Práticas de Melhores Práticas de
Governança Corporativa, Governança Corporativa do
transparência é um princípio e IBGC, transparência é um
www.ibgc.org.br
pilar básicos de governança princípio e pilar básicos de
que consistem no desejo de governança que “consistem no
disponibilizar para as partes desejo de disponibilizar para
interessadas as informações as partes interessadas as
que sejam de seu interesse, e informações que sejam de seu
não apenas aquelas impostas interesse, e não apenas
por disposições de leis ou aquelas impostas por
regulamentos. Não pode se disposições de leis ou
restringir ao desempenho regulamentos. Não pode se
econômico-financeiro, restringir ao desempenho
contemplando também os econômico-financeiro,
demais fatores (inclusive contemplando também os
intangíveis) que norteiam a demais fatores (inclusive
ação gerencial e que intangíveis) que norteiam a
conduzem à preservação e à ação gerencial e que
otimização do valor da conduzem à preservação e à
organização. otimização do valor da
organização”.
www.ibgc.org.br
assumindo integralmente as contas de sua atuação de
consequências de seus atos e modo claro, conciso,
omissões, e atuando com compreensível e tempestivo,
diligência e responsabilidade assumindo integralmente as
no âmbito dos seus papéis. consequências de seus atos e
omissões, e atuando com
diligência e responsabilidade
no âmbito dos seus papéis”.
Cordialmente,
IBGC
Diretoria de Vocalização e Influência
www.ibgc.org.br