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Relatório Final
Prova de Aptidão Profissional
(PAP)
2020-2023
Miguel Pinheiro
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO FUNDÃO
Rua António José Saraiva - Apartado 34 - 6230 - 909 FUNDÃO Telefone: 275 750 480 - Fax: 275 751 040
http://www.esfundao.pt - esecfundao@gmail.com
Miguel Pinheiro
FUNDÃO
Junho de 2023
Resumo
Título: Joelho com defeito
Ele corresponde ao conjunto de ossos de um determinado corpo, sendo suas principais funções:
sustentação, locomoção e proteção dos órgãos vitais.
Cada movimento que se faz, não importa o quão insignificante, consiste em uma série complexa de
eventos com uma anatomia igualmente complexa.
Esta estrutura flexível e móvel é fornecida pelo sistema músculo-esquelético. É composto de três
estruturas principais: ossos, articulações e músculos. O esqueleto e os músculos funcionam juntos como
um sistema para ajudar a realizar as tarefas diárias.
Texto: Ao longo desta PAP abordam se vários tópicos todos direcionados aos mesmo tema, as lesões no
joelho de ligamento cruzado anterior e posterior e rutura do menisco.
Primeiramente aborda-se sobre anatomia do corpo humano, como o esqueleto humano e as suas funções,
sistema muscular, as articulações e a sua importância, fraturas, contusões, distensões, estiramentos.
Após isso, direciona-se principalmente para as lesões do rompimento do ligamento cruzado anterior e
posterior e menisco, onde se aborda sobre essas lesões aprofundadamente e o seu impacto na vida das
pessoas que dela sofrem ou sofreram.
Palavras-chave: joelho, músculos, articulações, lesões, ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado
posterior, menisco.
Agradecimentos
Ex:
Índice
(fazer só no final do trabalho, depois do texto formatado e de as páginas estarem numeradas)
Ex. de modelo:
Introdução
A Prova de Aptidão Profissional (PAP) dos Cursos Profissionais está regulamentada nos Artigos 28º, 29º,
30º, 31º, 32º, 33º e 34º da Portaria 235-A/2018 e no Capítulo IX do Regimento dos Cursos de Dupla
Certificação do Agrupamento de Escolas do Fundão.
Consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto a desenvolver ao longo do curso,
consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a
natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica,
demonstrativos dos conhecimentos e competências profissionais, adquiridos ao longo da formação e
estruturante do futuro profissional.
O projeto de PAP centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita
ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou mais
professores. Deve incidir sobre conteúdos que demonstrem as competências técnicas e profissionais
adquiridas ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do aluno.
A concretização do projeto da Prova de Aptidão Profissional desenvolve-se em três momentos essenciais:
conceção; desenvolvimento; autoavaliação e elaboração do relatório final.
O relatório final que se apresenta pretende dar conta do trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo.
Na primeira parte do relatório apresenta-se a fundamentação da escolha do tema e faz-se a
contextualização do tema desenvolvido.
Na segunda parte, procede-se à descrição do trabalho prático desenvolvido e dos resultados obtidos. Faz-
se ainda uma análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais dificuldades e
obstáculos encontrados e as formas de os superar.
O tema escolhido para a concretização da Prova de Aptidão Profissional do aluno Miguel Pinheiro foi as
Lesões ligamento cruzado anterior e posterior e rutura no menisco tudo no joelho.
O objetivo geral do projeto desenvolvido é estudar a lesão dos ligamentos cruzado anterior e posterior e
menisco, abordando tópicos com as causas, o tratamento, a recuperação e o impacto que a lesão tem na
vida das pessoas que dela sofrem.
Os objetivos específicos são:
- Contextualizar o tema no âmbito de curso e das UFCD’S;
- Abordar de forma geral sobre o corpo humano, o esqueleto, sistema muscular;
-Fazer uma abordagem especifica sobre a lesão do ligamento cruzado anterior e posterior e do menisco;
-Descrever as dificuldades que existem para as pessoas que sofrem desta lesão;
- Descrever o impacto que a recuperação desta lesão tem na vida destas pessoas;
1ªParte
1.1- Esqueleto Axial: O esqueleto axial é constituído por 80 ossos, formado pelo crânio, a
caixa torácica e a coluna vertebral. Podemos caracterizá-lo como aquele conjunto de ossos
que se localizam no eixo ou parte central do corpo. A sua função é proteger o Sistema
Nervoso Central e alguns dos órgãos vitais localizados na região torácica. (4)
1.3- Tipos de ossos: Didaticamente, costuma-se classificar os ossos, de acordo com a sua
forma, em cinco tipos principais: longos, curtos, planos, irregulares e sesamoides. (6)
1.3.1- Estrutura dos ossos dos membros inferiores: Os membros inferiores são formados
pela cintura pélvica, coxa, joelho, perna e pé. Na cintura pélvica, é possível observar dois ossos do
quadril, os quais se unem posteriormente ao osso chamado de sacro. Cada osso do quadril é formado
por três ossos, que são fusionados em adultos: o ílio, ísquio e púbis. (7)
2- Sistema Muscular
2.2.1- Musculo liso: O tecido muscular liso, também chamado de tecido muscular não
estriado ou tecido muscular visceral, é constituído por células mononucleadas e alongadas.
Esse tipo de músculo pode ser encontrado nas paredes dos órgãos ocos, como estômago,
útero, bexiga, artérias, veias, vasos sanguíneos, etc. (10)
2.2.2- Musculo estriado cardíaco: O músculo estriado cardíaco é encontrado somente
no coração, formando o miocárdio. Os músculos do coração têm contrações involuntárias e
ritmadas e suas células são compostas apenas de um único núcleo, sendo por isso chamadas
de células mononucleadas. (11)
2.3- Músculos dos membros inferiores: Músculos do quadril: glúteo máximo, médio
e mínimo; Músculos da coxa: sartório, pectíneo e bíceps femoral; Músculos da perna: tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexor longo dos dedos; Músculos do pé: extensor curto
dos dedos, abdutor do hálux e interósseos plantares. (7)
3.1- Tipos de Articulações: Com base na classificação histológica, os três tipos de articulações
no corpo humano são fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. Com base na classificação funcional, os
três tipos de articulações são sinartroses (imóveis), anfiartroses (pouco móveis) e diartroses (móvel
livre). (13)
3.1.1- Articulações Fibrosas: são articulações conectadas por uma camada intermediária de
tecido conjuntivo fibroso, que fixa os ossos. As articulações fibrosas não apresentam cavidade
articular e são fixas, apresentando pouco ou nenhum movimento e são, portanto, classificadas como
sinartroses. (14)
5.1- Fraturas: Sempre que um osso é sujeito a uma força que excede a sua capacidade de
adaptação, o osso parte, ou seja, sofremos uma fratura.
5.2- Contusão: A contusão é um tipo de lesão menos grave do que a entorse porque ela não
provoca grandes danos, uma vez que não afeta os ossos nem os ligamentos. É um problema que
acontece de forma superficial, afetando somente tecidos moles, como a pele, a camada de gordura, a
musculatura e vasos sanguíneos ou linfáticos.
Um tombo ou pancada podem desencadear uma contusão. Sendo assim, quando você bate a perna ou
o braço, por exemplo, e o local fica dolorido por um tempo, você sofreu uma lesão desse tipo. Assim
que os sintomas cessam, é possível retornar às atividades sem limitações. (18)
6.1- Lesões LCA: O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma banda que liga o fémur à tíbia,
funcionando como um pivot no movimento e estabilizando o joelho.
A lesão do LCA é uma das lesões ligamentares mais frequentes do joelho. Muitas vezes encontra-se
associada a lesão dos meniscos. Quando não tratada, uma lesão do LCA pode levar ao
desenvolvimento de uma artrose precoce do joelho.
A crescente tendência para a prática desportiva aliada à complexidade dos diversos desportos tem
provocado um aumento no número de lesões articulares do joelho. O ligamento cruzado anterior
figura entre os mais afetados e é uma das estruturas que, quando lesionada, mais difícil torna o
retorno à prática desportiva.
A função dos ligamentos cruzados é assegurar um movimento normal entre as superfícies articulares
do fémur e da tíbia.
Estes ligamentos, como o nome sugere, cruzam-se formando um “X” e permitem controlar os
movimentos anteriores e posteriores do joelho. O ligamento cruzado anterior impede a tíbia de
deslizar para a frente do fémur e oferece estabilidade na rotação do joelho.
As lesões do ligamento cruzado anterior são comuns e aproximadamente 70% destas lesões ocorrem
durante a prática de desporto.
Entre 70% e 90% das lesões deste ligamento ocorrem em situações sem contacto direto contra o
joelho e associam-se frequentemente a lesões de outras estruturas (meniscos, ligamentos e
cartilagem), já que as lesões isoladas são raras.
Os desportos mais implicados são o basquetebol, futebol, voleibol, esqui e outros onde ocorra uma
frequência elevada de desacelerações, mudanças rápidas de direção e quedas no solo na sequência de
saltos.
6.2- Lesões LCP: As lesões do ligamento cruzado posterior são geralmente causadas por uma
pancada na parte frontal do joelho ou pelo pousar mal a perna durante um jogo vigoroso.
Este ligamento localiza-se na parte posterior do joelho e impede a tíbia de se deslocar para trás em
excesso.
A lesão do ligamento cruzado posterior requer um trauma violento, como uma pancada do joelho
contra o painel do carro num acidente de viação ou a queda de um futebolista sobre o joelho
dobrado.
De facto, este ligamento é mais forte do que o ligamento cruzado anterior, sendo mais difícil de
lesionar. Quando ocorre lesão, ela tende a ser mais subtil e mais difícil de avaliar do que as lesões de
outros ligamentos. Do mesmo modo que a lesão do ligamento cruzado anterior, as lesões do
ligamento cruzado posterior associam-se a lesões de outros ligamentos, cartilagens e ossos.
Estes tipos de lesões podem ser classificados em função da sua gravidade:
Grau 1: lesão ligeira em que o ligamento está ligeiramente distendido, mas ainda é capaz de manter a
articulação do joelho estável.
Grau 2: aqui a distensão é maior e o tendão fica lasso, podendo ocorrer uma rotura parcial.
Grau 3: corresponde a uma rotura total do ligamento com instabilidade da articulação do joelho.
Ao contrário do ligamento cruzado anterior, aqui as roturas parciais são as mais comuns, com o
potencial de uma regeneração espontânea.
Os pacientes com este tipo de lesão são geralmente capazes de retomar a atividade desportiva sem
problemas de estabilidade no joelho.
6.3- Rutura no Menisco: A cartilagem articular íntegra é macia, deslizante, uniforme e reveste toda
a superfície óssea. Os movimentos intensos e repetitivos e de compressão, provocados pela prática
do desporto ou por quedas, podem causar lesões e deterioração do tecido cartilagíneo.
Figura 7 \ Rompimento do menisco (7)
A lesão ou rotura do menisco é uma das lesões mais frequentes do joelho. Este tipo de lesão é
também referido como rotura da cartilagem.
Cada joelho tem dois meniscos: um lateral ou externo e um medial ou interno, que funcionam como
estabilizadores e amortecedores do joelho. A estrutura dos meniscos é rígida e semelhante a borracha
de modo a manter o joelho estável.
Qualquer acidente associado a torção do joelho, com ou sem carga, pode provocar uma lesão
meniscal. Uma lesão meniscal não tratada pode levar ao desenvolvimento de uma artrose precoce do
joelho.
Este tipo de lesão é muito comum, sobretudo nos desportos de contacto embora possa ocorrer em
qualquer idade.
Os meniscos podem romper de diversos modos e, com frequência, estas lesões associam-se a
alterações dos ligamentos cruzados ou de outros.
2ªParte
Nesta 2ª parte, vou transmitir duas entrevistas com pessoas que enfrentam e enfrentaram uma lesão
comum e desafiadora: o rompimento do ligamento cruzado. Por meio dessas entrevistas, buscaremos
compreender as experiências pessoais desses indivíduos, suas jornadas de reabilitação e os impactos
físicos e emocionais que essa lesão acarreta. Vamos agora conhecer os entrevistados e explorar as suas
perspetivas únicas sobre a lesão do ligamento cruzado.
Entrevistados:
Guilherme Alves 18 anos, operado em 2023
Rui Pinheiro 44 anos, operado em 2020
“- A minha lesão foi a rutura do ligamento cruzado anterior, menisco interno e menisco externo.”
“- Quando meti a perna no chão senti o joelho a sair do sítio, tive grandes dores e não conseguia mexer a
perna.”
“- Ao final de 2 semanas de ter tido a lesão fiz uma ressonância magnética, depois fui reencaminhado por
um medico para Coimbra para ser operado.”
“- Logo no dia a seguir a ser operado iniciei exercícios ainda no hospital, quando sai de lá iniciei fisioterapia
e neste momento já não faço fisioterapia e estou a fazer trabalho de força no ginásio.”
7ª Pergunta: Qual foi o impacto que esta lesão teve na sua vida diária?
“- No primeiro mês após a operação tive de andar de canadianas, e tive de parar a atividade desportiva.”
8ª Pergunta: Qual foi o ponto mais baixo de todo o processo desde o dia da lesão até este momento?
Para o desenvolvimento da minha PAP realizei as seguintes tarefas: ENTREVISTAS A DUAS PESSOAS QUE
SOFRERAM DESTA LESÃO E GRAVAR UM VIDEO A EXCUTAR TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO. AS ENTREVISTAS
TEEM COM OBJETIVO DE PERCEBER E COMPARAR QUAL O IMPACTO QUE ESTA LESÃO TEM NA VIDA DAS
PESSOAS QUE DELA SOFREM OU SOFRERAM. O VIDEO TEM COMO OBJETIVO MOSTRAR ALGUMAS
TECNICAS UTILIZADAS EM RECUPERAÇÃO DA LESÃO E MOSTRAR O QUE AS PESSOAS QUE SOFREM DESTA
LESÃO SÃO SUBMETIDAS. (porquê em maísculas)
Resultados obtidos
Apresentação dos
resultados sob a forma
de
gráficos, tabelas,
fotografias...
devidamente legendados
Análise crítica dos resultados obtidos
(2) Regimento dos cursos de dupla certificação, aprovado no Conselho Geral de 05/07/2018, com as
Alterações introduzidas no Conselho Geral de 30 de maio de 2019 e com Alterações introduzidas no
Conselho Geral de 09 de setembro de 2020.
(3) Perfil Profissional Técnico Auxiliar de Saúde. Catálogo Nacional das Qualificações.
Publicado no Boletim do Trabalho do Emprego (BTE) nº 32 de 29 de agosto de 2010 com entrada em vigor
a 29 de agosto de 2010. 1ª Atualização em 01 de setembro de 2016.
(4) https://www.todamateria.com.br/esqueleto-axial/
(5) https://www.todamateria.com.br/esqueleto-apendicular/
(6) https://salto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/07/7%C2%AA-S%C3%89RIE-CI%C3%8ANCIAS.pdf
(7) https://www.todamateria.com.br/membros-inferiores/
(8) https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo
(9) https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular.htm
(10) https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular-liso.htm
(11) https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/musculo-estriado-cardiaco.htm
(12) https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular-estriado-esqueletico.htm
(13) https://citogenetica.ufes.br/sites/nupea.saomateus.ufes.br/files/field/anexo/
resumo_sistema_articular.pdf
(14) https://pt.wikipedia.org/wiki/Articula%C3%A7%C3%A3o_fibrosa
(15) https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-articulacoes-artrologia
(16) https://escolakids.uol.com.br/ciencias/esqueleto-e-musculos.htm
(17) https://www.cuf.pt/saude-a-z/fraturas
(18) https://salvape.com.br/blog/quais-as-diferencas-entre-lesao-entorse-contusao-e-luxacao/
(19) https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/distensao
(20)
Privilegiar as
referências de livros,
revistas e artigos.
Sempre que se
utilizem
sites da internet, não
esquecer de
colocar a data da
consulta.
Anexos
Listagem dos anexos:
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Anexo 1
Ex. fotos
foto foto
legenda legenda
foto foto
legenda legenda
Anexo 2
Ex. digitalizações
Anexo 3
Os registos de autoavaliação das diferentes fases do projeto e das avaliações intermédias do professor ou
professores orientadores.