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CEAG 2/2020
O meio ambiente em que vivemos exerce influência sobre nós de maneira “direta e indireta”. Além
disso, nós ao interagirmos com esse meio, e exercemos, também, nossa influência sobre ele. É uma via de
mão dupla, ambos, o meio ambiente e nós, se modificam quando interagem.
No entanto, como foi dito, as pessoas também exercem sua influência sobre o meio em que vivem.
Assim, ao se depararem com tais normas e valores, elas os assimilam de acordo com suas inclinações e
predisposições, o que resulta na “mudança de comportamento nos limites de seus próprios padrões
pessoais”.
Ao nos depararmos com essa Educação, vemos que ela pode ser feita de maneira
“formal/sistemática” e “organizada”, ou seja, de maneira institucionalizada em Escola ou Igreja, por
exemplo, as quais seguem um modelo planejado.
De outra forma, a Educação pode ser “desorganizada” e sem critérios sistematizados como são os
exemplos da educação que ocorre nos lares ou ambientes sociais em que as pessoas vivem. Quando a
Educação se dá dessa forma, esta é considerada “informal/assistemática”, pois não segue um plano ou
planejamento preestabelecido.
Diante disso, inferimos que a Educação pode ser entendida como “o preparo para a vida – meio
formal” e “o preparo pela vida – meio informal”.
Podemos falar em tipos de educação: educação social, religiosa, cultural, política, moral,
profissional etc.
Dos tipos listados, temos que aquele que melhor se relaciona com um “Treinamento”, que visa a
consecução de tarefas estabelecidas, é a “Educação Profissional”.
A “Educação Profissional” é aquela que melhor se relaciona com um “Treinamento”, que visa a
consecução de tarefas estabelecidas.
Essa prática, no entanto, apesar de possuir características profissionais, não se assemelha a que
praticamos nos dias atuais. “A origem da Educação Profissional atual remonta aos meados do final do
século XVIII, a partir da Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra”.
Esse cenário criou a necessidade da rápida disseminação das técnicas produtivas para as gerações
mais novas, e isso forçou a institucionalização da Educação Profissional. É nesse ambiente, de busca por
produção e abundância de mercadorias, que “começa a serem evidenciadas as noções de mão de obra
como recurso imprescindível para o andamento e continuidade da Revolução Industrial”. Para a
Sociedade Industrial, eram necessárias Escolas de Artes e Ofícios que garantissem maior efetividade no
processo educacional.
A formação do trabalhador no Brasil tem seu início “no período da colonização”, onde os índios e
escravos eram treinados para exercerem os ofícios mais pesados, e por isso, pertencentes às classes menos
favorecidas pelos governantes daquela época. Os “Estudos Acadêmicos”, e aqueles voltados para o
desenvolvimento das ciências, eram “reservados para as Elites da Sociedade Brasileira”.
Dessa forma, em 1930, quando começou a Industrialização no Brasil, e houve a preocupação com
uma adequação formação de mão de obra especializada, “a Inspetoria do Ensino Profissional Técnico, a
partir do Ministério da Educação e Saúde Pública, começa a supervisionar as Escolas de Aprendizes
Artífices, que eram ligadas ao Ministério da Agricultura”. Essa remodelação promoveu uma considerável
“expansão e melhoria dessas Escolas, além de políticas de criação de novas Escolas Industriais e
introdução de novas especializações nas Escolas existentes”.
Esse período é marcado, também, pela “Constituição de 1937, primeira Constituição do Brasil a
abordar especificamente o Ensino Profissional, Técnico e Industrial”.
* assistencialista – refere-se à forma como era encarada a Educação Profissional, aquela coisa de
que tal Educação era destinada às classes menos favorecidas, destinadas aos filhos de seus operários e
associados...
A alteração da redação do artigo 39, da LDBEN (Lei n.º 9.394/1996), por meio da
“Lei n.º 11.741/2008”, demonstrando de maneira clara, a “integração da Educação Profissional às
modalidades de Educação Brasileira”, definiu que a Educação Profissional e Tecnológica “se integra aos
diferentes níveis e modalidades de Educação e às dimensões do Trabalho, da Ciência e da Tecnologia”.
Sendo assim, o referido artigo muda a expressão “Educação Profissional” para “Educação Profissional
e Tecnológica”.
Promoveu uma considerável expansão e melhoria das Escolas de Aprendizes Artífices, além de políticas
de criação de novas Escolas Industriais e introdução de novas especializações nas Escolas existentes:
A Supervisão das Escolas de Aprendizes Artífices (ligadas ao Ministério da Agricultura), pela Inspetoria
do Ensino Profissional e Técnico, a partir Ministério da Educação e Saúde Pública.
Segundo a Constituição de 1937, a quem competia colaborar com o Estado no dever de criar, na esfera
de sua especialidade, Escolas de Aprendizes, que eram destinadas aos filhos de seus operários e
associados:
As Indústrias e os Sindicatos Econômicos.
Alterou o aspecto assistencialista dado à Educação Profissional, para uma perspectiva voltada à
Inclusão Social e Certificação Profissional:
Lei n.º 9.394/1996 – Segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN).
Definiu que a Educação Profissional e Tecnológica “se integraria aos diferentes níveis e modalidades de
Educação e às dimensões do Trabalho”, da Ciência e da Tecnologia, mudando a expressão “Educação
Profissional” para “Educação Profissional e Tecnológica”:
A alteração da redação do artigo 39, da LDBEN (Lei n.º 9.394/1996), por meio da Lei n.º 11.741/2008.
A “Educação Profissional” nas Organizações pode ser compreendida por meio de “3 (três)”
etapas independentes:
1 – Formação Profissional;
2 – Desenvolvimento Profissional; e
3 – Treinamento.
É a etapa que “prepara e forma” uma pessoa para a “realização das atividades relacionadas a
uma profissão”, dentro de um determinado mercado. Ela “busca a qualificação de uma pessoa para que
ela possa exercer uma futura profissão”. É normalmente “feita nas Escolas” ou até mesmo “nas próprias
Organizações”.
Essa etapa visa “aperfeiçoar” uma pessoa para um “crescimento profissional em uma carreira
dentro de uma Organização”. Além disso, busca também “tornar a pessoa mais produtiva no exercício de
um Cargo”. Possui um “escopo menor do que a formação profissional” e seus objetivos “proporcionam
os conhecimentos que ultrapassam aqueles exigidos no Cargo”, preparando os profissionais para novos
desafios e funções. São ofertadas “nas próprias Organizações ou em Instituições especializadas em
Desenvolvimento de Pessoal”.
Essa etapa “possui objetivos de alcance imediatos”, busca “fornecer as capacidades necessárias
para o exercício de um determinado Cargo”. Também é “ofertado nas próprias Organizações ou em
instituições especializadas em Treinamentos”. Possui um “cronograma e rotinas bem estabelecidos” que
procuram cumprir um programa sistemático que consiga adaptar o profissional a suas atividades atuais
no menor tempo possível. O Treinamento é “aplicável às pessoas em todos os níveis e setores da
Organização”. “Adapta a pessoa para um Cargo ou função”.
São conceitos parecidos, todavia, para que não haja confusão na hora da avaliação, perceba que,
no “Desenvolvimento Profissional”, o sujeito já tem o(a) conhecimento/capacidade para o exercício do
Cargo, ele só está passando por um processo para se tornar “mais produtivo”. O cara já é Médico, tem a
capacidade para o exercício do Cargo, mas para se desenvolver como Médico, fez a Residência em
Cirurgia.
No que diz respeito ao Treinamento, o sujeito não dispõe da(o) capacidade/conhecimento para o
exercício do Cargo, que será “fornecido(a)” no Treinamento. O cara já é Cirurgião, mas precisa aprender
a utilizar o equipamento para realizar cirurgia por vídeo, ou seja, embora seja Cirurgião, ele não tem
capacidade de lidar com o tal equipamento para fazer a cirurgia por vídeo.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Educação Corporativa é uma prática de Gestão de Pessoas que tem como principal objetivo
promover o desenvolvimento dos colaboradores, a Gestão do Conhecimento e o crescimento da Empresa.
Nas palavras de Jeanne Meister, referência no trabalho com Educação Corporativa, essa prática
seria um “guarda-chuva estratégico para desenvolver e educar funcionários, clientes, fornecedores e
comunidade, a fim de cumprir as estratégias da Organização”.
Em um contexto como o nosso no Brasil, em que o conhecimento que o Estado fornece é cada vez
mais insuficiente, as empresas pararam de esperar que os colaboradores tivessem todas as habilidades
necessárias para o trabalho já desenvolvidas e começaram a criar seus próprios sistemas de
capacitação. “Ao invés de esperarem que as escolas tornem seus currículos mais relevantes para a
realidade empresarial, [as corporações] resolveram percorrer o caminho inverso e trouxeram a escola
para dentro da empresa”, completa Meister.
https://sambatech.com/blog/insights/educacao-corporativa/
Cuidado!!! “... “constitui um processo”, e NÃO necessariamente um local em que todos participam de
uma variedade de experiências de aprendizagem, necessárias para melhorar seu desempenho no trabalho...”
Para compreendermos melhor, vemos que a função do T&D, no entendimento atual, “converte-se
em uma Educação Corporativa”, no momento que se estabelece como um processo educacional “dentro
das Organizações”. (ou seja, o processo de Treinamento e Desenvolvimento – T&D –, que antes acontecia
fora do ambiente da Empresa, ao se converter em Educação Corporativa, passou a existir “dentro” da
Empresa). Elas adotam uma postura atenta ao processo educacional, isto é, educadora. Essa readequação
é devido às atuais exigências sociais que colocam as Organizações diante de desafios que exigem
mudanças consistentes. Essa readequação da função do T&D, em Educação Corporativa, se dá
principalmente em virtude de:
Perceba que não se discute a mudança da atividade-fim das Organizações, mas mudanças em
algumas funções de sua estrutura, no caso, a função de T&D.
Para isso, é importante que a Organização, por meio da Educação Corporativa, ofereça soluções
de aprendizagem para cada família de Cargos. Toda essa perspectiva busca a promoção de um paradigma
que seja capaz de manter uma consciência situacional sobre a importância de uma educação constante,
pautada em “Estratégias Organizacionais”.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Deve ser feito um esforço para que a percepção da divisão entre o trabalho manual e do trabalho
mental seja suprimida e ceda lugar a “estruturas complexas e integradas”, o que exige um perfil
profissional capaz de lidar com esse novo cenário.
Todo esse dinamismo da Sociedade atual impõe às Organizações o desafio de adotar estratégias
para o Treinamento e Desenvolvimento de seu pessoal. A Educação Corporativa, como solução para esses
desafios, ganha expressão e “promove nas Organizações mudanças estruturais” que “se relacionam com
as formas de aprender e desenvolver soluções de aprendizagem cada vez mais efetivas”. Diante disso, é
necessário que seja vencida a ideia de que a aprendizagem necessita de uma sala de aula para ocorrer, ao
contrário, “deve-se cultivar a perspectiva de que a aprendizagem sempre ocorre, de maneira formal ou
informal, nos ambientes específicos de aprendizagem ou fora deles”.
A Educação a Distância – EaD, possui uma relação muito próxima com a realização da Educação
Corporativa. Somado a isso, temos que elas são aceitas pelos seus respectivos públicos. A EaD, em
particular, cresce tanto no meio acadêmico como no meio organizacional, tendo intensificado esse
crescimento “a partir da década de 1990”. As Organizações, com intuito de atender cada vez mais um
maior número de pessoas, acabam optando por aderir a EaD.
Cuidado!!! A “Educação a Distância” pode ser entendida como uma modalidade de ensino que
promove Treinamentos ou formas de educação com uma distância “física” e “temporal*”, entre os
“Alunos e os Instrutores”, e que usa diversos meios, tais como: a correspondência postal ou eletrônica, o
telefone, o rádio, a internet, o fax entre outros.
*... temporal – refere-se à forma assíncrona da comunicação. Como exemplo, uma mensagem pode
ser enviada e não precisa ser respondida naquele exato momento, geralmente se efetiva por cartas, e-mails
etc.
E-LEARNING
Uma solução, entre outras possíveis soluções da EaD, que “promove melhorias no desempenho
por meio do uso das tecnologias disponibilizadas pela internet”. As Organizações que fazem uso do e-
learning podem optar pela “imersão total ou mista”, com “atividades presenciais ou virtuais”.
Com outras palavras, E-learning é toda forma de ensino praticada “eletronicamente”, que
emprega recursos “computacionais” e “audiovisuais” para promover o aprendizado a uma pessoa, a um
grupo ou a uma comunidade. Por exemplo, quando sentamos à frente de um computador, para assistirmos
a uma aula no Youtube, estamos fazendo uso do E-learning.
Diante das possibilidades que a EaD possui, a Educação Corporativa vem optando cada vez mais
por essa modalidade de Educação (EaD). Isso implica:
A expansão da EaD vem se tornando uma realidade, principalmente pelo maior “uso da internet e das
intranets”, acompanhadas pela evolução da Tecnologia da Informática. As aulas presenciais nas
Organizações e algumas universidades estão sendo substituídas pelas aulas virtuais proporcionadas pela EaD.
A modalidade de ensino EaD oferta a informação fazendo uso de mecanismos para criação e
compartilhamento de conteúdos virtuais. Ela facilita a aprendizagem daqueles que experimentam as suas
potencialidades.
Graças à adoção da EaD nas Organizações, “os funcionários aprendem muitas vezes em seu
local de trabalho, no seu ritmo e tempo”. Eles consomem os “conteúdos elaborados pela própria
Organização”, diminuindo os entraves para a realização de cursos de capacitação e aumentando os
recursos investidos na área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, divulgando também a “cultura
e valores organizacionais”. (CEAG FINAL 2-2019)
Cuidado!!! Pode-se dizer, então, que a Educação a Distância surge como uma das principais
soluções para a capacitação de trabalhadores nas médias e grandes Organizações. A adoção dessa
modalidade, nos cursos oferecidos pelas Organizações, tem obtido um considerável aumento. Dentre os
principais motivos para isso, podemos citar: o elevado custo da educação tradicional, em Instituições
particulares renomadas; a fixação de horários; a grande relevância de uma formação continuada; as
limitações quanto ao espaço, que por vezes impede o deslocamento de trabalhadores; a evolução das
tecnologias de comunicação.
A EaD conta com diversos recursos, e um dos mais importantes é o “Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA)”. Ele dá suporte às atividades mediadas por tecnologias além de proporcionar um
ambiente voltado à aprendizagem. O “AVA” permite a integração de diversas tecnologias tais como
vídeos, podcasts, HTML, planilhas eletrônicas entre outras. Ele integra linguagens e informações,
organizando todos esses recursos de modo a garantir um ambiente interativo entre pessoas e objetos de
aprendizagem virtuais.
Cuidado!!! O AVA também promove a “socialização de produções” (todos têm acesso ao que é
produzido), buscando atingir objetivos educacionais nos mais diversos níveis.
Cuidado!!! Socialização de produções – Visa atingir objetivos educacionais nos mais diversos
níveis.
Além disso, o AVA tem a possibilidade de ser “adaptativo”, no intuito de oportunizar uma melhor
relação entre o “conteúdo e seu público”. A melhor tecnologia, se não for feita por pessoas e para as
pessoas, não assegura que as ações desenvolvidas para a Educação Corporativa obtenham sucesso.
Cuidado!!! O foco desse processo, portanto, são as pessoas envolvidas, “tanto as que elaboram
quanto as que utilizam os conteúdos disponibilizados”.
Cuidado!!! Pode-se dizer, então, que o AVA é um sistema computacional disponível na Internet,
destinado ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias da informação e da comunicação. Permite
integrar várias mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver
interação entre as pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista
atingir determinados objetivos e é um “grande aliado da EaD”.
Diante do que já foi dito, é possível afirmar que o “AVA”, bem como o “E-learning”, ambos são
ferramentas da EaD.
TREINAMENTO
Um método para se desenvolver nos funcionários novos e antigos, habilidades essenciais para o
desempenho de um trabalho. (habilidades que não se tinha)
Uma experiência de aprendizagem que busca a mudança permanente dos funcionários, de tal
forma que seu desempenho no trabalho melhore. (entenda-se como a possibilidade de exercer
uma nova atividade dentro do cargo)
Uma experiência que ajuda as pessoas a ganharem “efetividade” em seus trabalhos, pois
melhora suas atitudes, possibilita minimizar a incidência de erros, promove maior produtividade
entre outros aspectos positivos. Por meio dele se aprende fazendo, reavalia-se procedimentos e
se mudam comportamentos. Ele pode ajudar a consecução dos objetivos da Organização,
oportunizando aos profissionais de todos os níveis a obtenção de conhecimentos, a realização de
práticas e a observação de condutas requeridas pelos objetivos organizacionais.
Existem aqueles sinais mais fáceis de se identificar, esses são normalmente relacionados
diretamente “à produtividade”, isto é, a diminuição na produtividade indica a necessidade de um
Treinamento. Esses sinais podem incluir a qualidade inferior da produção, mais acidentes, taxas mais
elevadas de rejeições e diminuição nos números de produção. Além disso, “um avanço tecnológico” pode
impor aos funcionários uma necessidade de Treinamento assim como uma mudança na rotina dos
processos de trabalho. Qualquer um desses sinais podem sugerir que as habilidades dos trabalhadores
precisam ser ajustadas.
1 – Transmissão de “informações”;
2 – Desenvolvimento de “habilidades”;
3 – Desenvolvimento ou “modificação de atitudes”; e
4 – Desenvolvimento de “conceitos”.
1 – TRANSMISSÃO DE “INFORMAÇÕES”:
... as informações são sobre o trabalho, os produtos e serviços da Organização.
... conhecimentos mais genéricos.
... conhece melhor a sua Organização.
2 – DESENVOLVIMENTO DE “HABILIDADES”:
... preenchimento de pedidos, cálculo dos preços etc.
... Trata-se de um Treinamento voltado diretamente para as “tarefas” a serem executadas.
4 – DESENVOLVIMENTO DE “CONCEITOS”:
... relacionados com a filosofia da Organização e com a ética profissional.
... elevar o nível de abstração de ideias e de filosofias.
O Chefe só poderá esperar resultados positivos se tiver condições de comunicar com clareza as
políticas da Organização, os objetivos e metas da unidade que dirige e as exigências das tarefas cuja
incumbência transmite à sua equipe.
Diante do que foi visto, temos que os principais “Objetivos do Treinamento” são:
(ou seja, em uma estrutura “não” burocrática, o Treinamento é do interesse da “Gerência”, e não
de um “setor específico”)
Uma Organização (Organização burocrática) que estabelece um setor como responsável pelo
Treinamento “retira” essa responsabilidade da “Gerência”, isto é, de cada “Gestor”. (ou seja, na
Organização burocrática, a Gerência não tem a preocupação com o Treinamento, já que tem um “setor
específico” responsável pelo Treinamento)
Cabe ressaltar que, no conceito de Treinamento, “está implícita a atuação da Gerência” – seja na
demonstração de um procedimento novo, seja na explicação de uma atividade ou em seu acompanhar e
comunicar –, “mas não está implícita a sua responsabilidade, o seu comprometimento”.
Para além da Organização burocrática, podemos pensar o Treinamento como sendo uma
“responsabilidade de linha ou execução” e “função de staff ou assessoria”.
Com isso, as atividades de Treinamento partem de uma política que reconhece o treino (execução e
avaliação do Treinamento) como responsabilidade de cada Gestor (Linha), que deve receber a assistência
especializada (levantamento e programação do Treinamento) (Staff) a fim de enfrentar essa
responsabilidade. Para realizar essa política, pode-se providenciar treinadores e divisões de treinos
especializados.
Segue um comentário para esclarecer um pouco mais (esse valeu a pena deixar no resumo):
“Atualmente, gerir as competências humanas dentro das Instituições Públicas é um grande desafio e uma
questão estratégica. Em épocas passadas, em que o cenário era permanente e pouco mudava, órgão de Recursos
Humanos (fosse ele um departamento, uma supervisão ou uma divisão) era o único responsável pela rotina
funcional dos servidores. Era um sistema centralizador e fechado, distante das principais decisões da instituição.
Hoje, Era da Informação, época de cenário de incertezas e imprevisibilidades, este sistema fechado e
burocrático está desaparecendo. Agora, o conceito central da Gestão de Pessoas é “responsabilidade de linha e
função staff,”. Isto significa que, paulatinamente, as operações burocráticas de RH estão se transformando em uma
área de consultoria interna para preparar e orientar os Gestores dos vários níveis para essa nova realidade.
Com isso, os Gestores são os verdadeiros Gestores de pessoas dentro da Instituição; são eles os
responsáveis pelas decisões e ações a respeito de pessoas; são eles que conhecem mais de perto o perfil de cada
servidor, sob sua tutela, não o setor de Recursos Humanos.
Os Gestores de linha são os responsáveis pelo desempenho de sua equipe; ele é o responsável direto pela
satisfação de seus liderados. O Gestor de linha tem autoridade para tomar todas as decisões relacionadas à sua
área de atuação, as suas operações e os seus liderados. Nesse modelo descentralizado e contemporâneo, a área de
RH passa a ser uma unidade de negócio dentro da instituição. Como tal, ela deve atender às demandas dos
Gestores, deve orientar, treinar e desenvolver.
Linha e Staff, cada um no seu papel, trabalhando pela excelência dos serviços públicos prestados”.
(MARQUES SO BMA, CEAG 1/2020).
Retomando um significado de Treinamento, percebe-se que ele visa preparar as pessoas para o
desempenho de determinadas “funções” mediante um “processo contínuo” de atualização dos
procedimentos pertinentes ao “Cargo ocupado”, sendo considerado item indispensável para as
Organizações que desejam a “qualidade total”.
O Setor Público, ao priorizar as ações de Treinamento, com todas as suas especificidades, promove
o bem público a todos os cidadãos e, a partir de efetivas ações de Treinamento e Desenvolvimento, seus
funcionários poderão executar suas atividades com mais competência.
Vale considerar que o “Treinamento sozinho “NÃO” garante a relação positiva e permanente do
que foi estudado no ambiente de trabalho e sua prática laboral”.
Existe uma “relação direta” entre um “trabalho psicossocial recebido pelos funcionários” e o
“impacto do Treinamento no trabalho”. Isso faz com que seja fundamental a adoção de estratégias pós-
Treinamento que avaliem, no local de trabalho, o impacto do Treinamento das habilidades aprendidas e
também verifique as características do ambiente que possam comprometer o Treinamento, a aprendizagem
e a aquisição de novas competências.
O Treinamento, como vimos, pode ser entendido como um “investimento organizacional destinado
a minimizar a diferença entre o atual desempenho da equipe de trabalho e os Objetivos Institucionais
propostos”. Ele seria toda e qualquer atividade de qualificação, formação ou aperfeiçoamento do pessoal
de uma Organização, realizada sistematicamente, visando compatibilizar o desempenho das atividades
com as exigências do Cargo em que ocupam cada um dos funcionários. Seria um conjunto de práticas
adotadas pelas Organizações para desenvolver nos trabalhadores “Conhecimentos, Habilidades e
Atitudes” (CHA) indispensáveis para o desenvolvimento do trabalho.
Cuidado!!!
Quando se fala em Treinamento, fala-se em um processo que oferta capacitação necessária para o exercício
de um Cargo, visando uma necessidade imediata, alinhada aos Objetivos Institucionais.
Não confundir com a Formação Profissional, que tem por objetivo a qualificação/formação (começar do
zero), para que uma pessoa possa exercer uma “futura” profissão.
Não se deve, tampouco, confundir com o Desenvolvimento Profissional, que tem por objetivo o crescimento
profissional em uma carreira, dentro de uma Organização, partindo do principio de que já havia conhecimento – a
preocupação precípua é a carreira da pessoa.
Podemos verificar que o Treinamento pode ser usado pelas Organizações que desejam manter seus
funcionários preparados para as “demandas ambientais” e também é um “aliado para a motivação”, pois
os funcionários, ao perceberem o interesse da Organização em desenvolver suas habilidades, eles se veem
como parte fundamental para o sucesso da Organização e essa sensação de pertencimento possibilita uma
melhoria do clima organizacional.
CICLO DO TREINAMENTO
Um Treinamento bem estruturado traz diversos benefícios às Organizações, mas para chegar até a
sua etapa de execução, ele depende de uma análise detalhada e do apoio por parte dos Gestores para que se
tenha uma política de que o Treinamento valerá os recursos mobilizados.
Em grande parte das Organizações, não há políticas bem definidas para o Treinamento e
progressão na carreira, e, geralmente, estão relacionadas com a “permanência no Cargo” e “tempo de
serviço”. Por isso, a política de Treinamento deve acompanhar todo o trabalho relacionado às ações de
T&D.
Também é importante sensibilizar os profissionais diante dos benefícios do desenvolvimento de
novas habilidades para a realização de suas tarefas além de garantir suporte Organizacional visando
oferecer oportunidades para se utilizar o que foi aprendido
Existem várias maneiras de se escolher quais habilidades devem ser focalizadas, quando se planeja
um Treinamento. Entre outras maneiras, pode-se falar em:
Assim, o Treinamento percorre uma sequência programada de acontecimentos, que podem ser
entendidos como “um processo cujo ciclo se refaz a cada vez que repete”.
RETROAÇÃO
- Avaliação dos Resultados.
– Retroação: Avaliação dos procedimentos do Treinamento por meio dos resultados de pesquisas
“informais” ou “estruturadas”.
Conforme o que é apresentado na tabela abaixo, também podemos ver o Treinamento envolvendo
um processo composto de “4 (quatro)” etapas:
?
ou a posteriori);
- Análise de problemas
de Pessoal; e
- Análise de relatórios e
outros dados.
Cuidado!!! Perceba que, se na avaliação de um Treinamento, for verificado que os resultados foram
insatisfatórios, deverá se realizar um “novo diagnóstico da situação”, ou seja, refazer o levantamento das
necessidades. Caso haja constatação de resultados satisfatórios, basta realizar nova implementação ou
ação.
______________________________________________________________________________
D – D I A, onde:
D – Diagnóstico – Levantamento ;
D – Decisão – Programa ou Operação;
I – Implementação – Execução; e
A – Avaliação – Avaliação.
______________________________________________________________________________
– Sempre que houver o termo “análise”, será relativo ao Levantamento das Necessidades do Treinamento...
– Sempre que houver termos que remeta à “pergunta”, será relativo ao Programa de Treinamento...
– Sempre que houver o termo “aplicação”, será relativo à Execução do Treinamento...
– Sempre que houver os termos “acompanhamento/verificação/comparação”, será relativo à Avaliação do
Treinamento...
Nesse sentido, o Treinamento, visto como Responsabilidade de Linha (execução) e Função de Staff
(assessoria), pode assumir vários formatos nas Organizações, indo desde um modelo que centraliza as ações
no pessoal de Staff (assessoria), até um modelo descentralizado que envolve o pessoal de Linha (execução).
– Levantamento de necessidades;
Excessivamente – Programação; – Nenhuma responsabilidade de
centralizado – Execução; e linha.
– Avaliação de resultados.
– Levantamento de necessidades;
Centralizado
– Programação; e – Execução;
(a segunda muda de lado)
– Avaliação de resultados.
– Programação;
Descentralizado
– Levantamento de necessidades. – Execução; e
(a segunda muda de lado)
– Avaliação de resultados.
– Levantamento de necessidades;
Excessivamente – Nenhuma responsabilidade de – Programação;
descentralizado staff. – Execução; e
– Avaliação de resultados.
A tabela abaixo mostra o “bizural” das características para a Função de Staff (assessoria) e para
a Responsabilidade de Linha (execução), conforme cada modelo organizacional.
1 2 3 4
Função de Staff (assessoria) Responsabilidade de Linha (execução)
Modelo Equilibrado
Para facilitar o entendimento, voltemos à página 19 desse resumo, onde afirma que o “Treinamento é do
interesse da Gerência”, e não de um “setor específico”. Pela definição, o modelo é “excessivamente centralizado”
quando todo o processo do Treinamento (Levantamento de necessidades, Programação, Execução e Avaliação de
resultados) fica, somente, com a Função de Assessoria (Staff), que por dedução, entendo que seja o “Gerente”, o
ponto de partida. Dessa forma, o “Gerente faz tudo” e os “subordinados não fazem nada”. Análago a esse
entendimento, quando o modelo é “excessivamente descentralizado”, o Gerente não faz nada, deixando tudo sobre
a responsabilidade dos subordinados.
Corroborando com o entendimento acima, perceba que na coluna da tabela da página 27, onde constam as
atribuições de “Responsabilidade de Linha”, há uma informação afirmando que as referidas atribuições (Execução
e Avalição) estão no “ÓRGÃO ONDE ESTÁ LOCALIZADO O EMPREGADO”. Sendo assim, continuo
entendendo que, em um modelo “equilibrado”, a Gerência (acessoria – Staff) fica com o Levantamento de
necessidades e Programação, e os Empregados (execução – Linha) ficam com a Execução e Avaliação do
Treinamento.
Ademais, em uma Organização ideal, para os moldes atuais, deve-se haver o “equilíbrio”, quando a divisão
do processo de Treinamento (Linha – execução e Staff – assessoria) deve ser equitativamente distribuída,
respeitando a atuação desses dois setores envolvidos.
Essa primeira etapa corresponde ao “Diagnóstico do que deve ser realizado – Diagnóstico da
situação”.
Essa análise envolve o “estudo de toda a Organização”, considerando sua “missão, o ambiente
socioeconômico e tecnológico” no qual a Organização está inserida, “seus recursos, seus objetivos, a
distribuição dos recursos” para consecução dos objetivos entre outros aspectos. Essa análise responde,
por exemplo, a questões sobre “o que deve ser ensinado ao longo prazo e estabelece uma filosofia de
Treinamento” a partir das informações obtidas que caracterizam a Organização.
Na Análise Organizacional, se “determina onde o Treinamento dará ênfase”. Neste sentido, essa
análise “deverá verificar todos os fatores como força de trabalho, eficiência organizacional, clima
organizacional” entre outros que permitem calcular os custos e os benefícios esperados do Treinamento.
Deverá comparar esses resultados a outras estratégias que também visam atingir os Objetivos
Organizacionais, para então determinar a política em relação ao funcionamento e abrangência do
Treinamento na Organização.
Realizar essa etapa dependerá sempre da maneira como a identificação da necessidade foi
realizada. Deve-se considerar que “o Sistema de Treinamento não se mantém isolado do Sistema
Organizacional” que o envolve e dos seus Objetivos. Assim, os “Objetivos de Treinamento estão ligados
sistemicamente com as necessidades e com a cultura da Organização”.
A Análise dos Recursos Humanos pode ser realizada por meio da verificação dos seguintes dados:
Ressalta-se que tais dados, continuamente analisados, “permitem avaliar as lacunas atuais e as
futuras” dentro de prazos determinados, devido a mudanças relacionadas a questões trabalhistas,
econômicas e dos planos da própria Organização. O Sistema de Treinamento, ou seja, os Recursos
Humanos como um todo, “deve ser constantemente revisto e atualizado”, para o estabelecimento de um
adequado Treinamento.
– A Análise dos Recursos Humanos busca “verificar se os Recursos Humanos são quantitativamente e
qualitativamente adequados”; e
A partir daqui, vê-se a possibilidade de um mesmo fator ser analisado em mais de um nível, porém
com finalidades diferentes. Assim, por exemplo, analisar a Força de Trabalho no Nível Organizacional
teria o objetivo de definir se o Treinamento terá ênfase nesse fator ou não. No entanto, analisar a Força de
Trabalho no nível dos Recursos Humanos teria o objetivo de descobrir o número de funcionários que
necessitam de Treinamento para o seu adequado dimensionamento.
Podemos imaginar, também, uma Análise dos Recursos Humanos que verifique a descrição dos
Cargos para definir qualitativamente o Treinamento, isto é, o quanto precisaria aprofundar ou aumentar a
carga de Treinamento diante de certas exigências para os Cargos. Seguida de uma Análise das Operações e
Tarefas que compõem esses Cargos para listar as habilidades, conhecimentos e atitudes necessárias para
compor o Treinamento.
Com isso, compreende-se que um mesmo fator pode ser analisado em mais de um nível, porém com
finalidades diferentes.
Então, o exemplo de “Análise da Força de Trabalho”, citada acima, “pode ocorrer tanto na
Análise Organizacional quanto na Análise dos Recursos Humanos”, tendo cada nível o seu objetivo.
Cargo: no Setor Público, adquire conotações mais específicas. Os Cargos Públicos podem ser
vistos como as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressadas por um Agente,
previstas em número certo, com denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de Direito
Público e criadas por Lei. Esse conceito denota a característica mais rígida de um Cargo Público, ao qual
“não podem ser acrescentadas características, funções, tarefas sem passar por aprovação legal”.
Isso torna possível estabelecer uma relação do mais amplo (Cargo) para o mais restrito (Tarefa)
como mostra a figura abaixo:
ATIVID.
TAREFA ATIVID.
TAREFA ATIVID.
ATIVID.
Muitas vezes, “um mesmo Cargo” é “ocupado por funcionários diferentes” “que possuem tarefas
diferentes”, isso variará de Organização para Organização. A flexibilidade da distribuição das funções e
tarefas dependerá dos desenhos dos Cargos adotados pela Organização.
Como já foi dito, a “Análise de Operações e Tarefas” consiste em “determinar que tipos de
comportamentos os funcionários devem exibir para desempenhar as funções de seus Cargos”. Além do
que vimos até aqui, essa Análise, geralmente, consiste nas seguintes informações relacionadas com uma
tarefa ou conjunto de tarefas:
Cuidado!!! Perceba que não se fala em análise “quantitativa” e “qualitativa” dos Cargos,
descartando qualquer possibilidade de “Análise de Recursos Humanos”.
Em outros termos, uma necessidade de Treinamento ao nível do Cargo, evidenciada por uma
Análise de Operações e Tarefas, é uma discrepância entre as exigências do Cargo e as habilidades atuais
do funcionário que o ocupa. A “Análise de Operações e Tarefas” permite a elaboração do Treinamento
para cada Cargo de “modo isolado”, a fim de que o ocupante adquira as habilidades necessárias para o
seu desempenho.
Cuidado!!! Gestor de Linha – a ele cabe a responsabilidade pela percepção das dificuldades
provocadas pela insuficiência de Treinamento (Retroação/Avaliação).
– Avaliação do desempenho:
Avaliações de desempenho que permita descobrir os funcionários que “executam suas tarefas a
seguir de um nível esperado”, e observar os setores da Organização que demandam uma atenção
imediata dos responsáveis pelo Treinamento.
– Observação:
– Questionários:
– Solicitação de gerentes:
Entrevistas com os responsáveis pelos vários setores que demonstrem os problemas solucionáveis
por meio do Treinamento.
– Reuniões interdepartamentais:
– Exame de trabalhadores:
– Modificação do trabalho:
Sempre que modificações totais ou parciais nas rotinas de trabalho sejam introduzidas, torna-se
necessário o Treinamento dos funcionários nos novos métodos e processos de trabalho.
– Entrevista de saída:
Um bom momento para conhecer sua opinião sobre a Organização é na saída de um funcionário
da Organização. Por meio de uma entrevista, é possível que apareçam várias necessidades com soluções
relacionadas ao Treinamento.
– Relatórios:
Além de tudo o que vimos até agora, existem também alguns “Indicadores” de Necessidades de
Treinamento. Existem “2 (dois)” tipos de indicadores:
1 – Indicadores “a priori”:
2 – Indicadores “a posteriori”:
Cuidado!!! Esses que estão destacados acima, parecem dizer respeito a “problemas de pessoal”.
Perceba que um mesmo processo pode ter indicadores “a priori” e “a posteriori”, como é o caso
das “faltas”. Uma Organização pode ter, por exemplo, um número elevado de faltas no último ano e, no
entanto, as faltas estarem diminuindo expressivamente no ano corrente. Isso mostra que o Levantamento
de Necessidades deve ser bem realizado para que tudo seja considerado a fim de se obter o máximo de
informações.
Feito o diagnóstico do Treinamento, segue-se a etapa de seleção dos meios para “mitigar” as
necessidades percebidas. Uma vez efetuado o Levantamento das Necessidades de Treinamento, passa-se
então para a elaboração de um Programa de Treinamento.
O “Programa de Treinamento” traz diversas vantagens quando respaldado por uma criteriosa
Análise do “Ambiente Organizacional”, onde se observa o comportamento dos funcionários perante as
mudanças desejadas e sendo implantando respeitando as peculiaridades da Organização. Tomando esses
cuidados, é possível diminuir as chances de insucessos, como o “desperdício de recursos” ou a
“insatisfação dos Gestores e dos funcionários”.
Treinador ou
Quem vai treinar?
Instrutor.
Assunto ou conteúdo do
Em que treinar?
Treinamento.
Métodos de
Como treinar?
Treinamento.
Época do Treinamento e
Quando treinar?
horário.
Volume, duração ou
Quanto treinar?
intensidade.
Objetivo ou resultados
Para que treinar?
esperados.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
– Definição dos recursos necessários para implementação do Treinamento, como tipo de treinador
ou instrutor, recursos audiovisuais, máquinas, equipamentos ou ferramentas necessários, materiais,
manuais etc;
– Número de pessoas;
– Disponibilidade de tempo;
– Grau de habilidade, conhecimentos e tipo de atitudes;
– Características pessoais de comportamento; e
– Controle e avaliação dos resultados.
1 – Quanto ao USO:
2 – Quanto ao TEMPO:
3 – Quanto ao LOCAL:
1 – QUANTO AO USO:
... com técnicas da leitura, recursos audiovisuais, instrução programada e instrução assistida por
computador.
– Técnicas da leitura;
– Recursos audiovisuais;
– Instrução programada (técnicas “autoinstrucionais”); e
– Instrução assistida por computador (técnicas “autoinstrucionais”) .
Utilizam técnicas voltadas para “mudança de percepção” como meio “para mudar atitudes” e
“desenvolver Relações Humanas”, como é o caso de liderança. Usam também a técnica de “roleplaying”
(jogo de interpretar personagens), o “Treinamento da sensitividade”, “Treinamento de grupos” entre
outras.
Como são mistas, envolvem “as técnicas orientadas para o conteúdo” e “as técnicas orientadas
para o processo”.
– Os Estudos de Casos;
– Conferências;
– Simulações e jogos;
– Técnicas on the job (no local de trabalho);
– Treinamento de iniciação;
– Instrução no Cargo;
– Treinamento de orientação; e
– Rotação de Cargos, entre outras.
2 – QUANTO AO TEMPO:
A integração de um funcionário novo ao seu trabalho é feita por meio de uma programação
sistemática. Muitas vezes é conduzida pelo seu Chefe imediato, por um instrutor especializado ou por um
colega. Comumente trabalha informações sobre:
O Treinamento, “depois” do ingresso no trabalho, pode ser feito considerando o “local” de realização.
3 – QUANTO AO LOCAL:
– Também conhecido como “on the job”, esse se refere ao Treinamento que se desenvolve
enquanto o funcionário executa tarefas no próprio local do trabalho.
NO LOCAL DE TRABALHO
Descrição
“on the job”
– Ocorre numa sala de aula ou outro local preparado para atividades educativas;
– A maioria dos Treinamentos realizados fora do local de trabalho “geralmente é complementar
ao Treinamento no local de trabalho”; e
– A vantagem que oferece é “possibilitar ao funcionário maior atenção ao Treinamento”, o que
não é possível quando o mesmo está envolvido na realização das tarefas no local de trabalho.
O quadro abaixo traz as principais técnicas de Treinamento fora do local de trabalho, que são:
Fora do local
Descrição
de trabalho
Palestras. Comunicar “habilidades interpessoais” – palestras para adquirir “habilidades” e saber lidar com os
conflitos “interpessoais”...
Técnicas ou resolução de “problemas específicos” – palestras, usualmente ministradas nas OM, para se
ensinar a gerenciar as finanças, que pode ser um “problema específico”...
EXECUÇÃO DO TREINAMENTO
Os Alunos são os profissionais que necessitam aprender ou melhorar seus conhecimentos sobre
alguma atividade ou trabalho e se dedicam a aprender o que não sabem.
Assim, “tanto os Alunos”, “quanto os Instrutores” “podem ser auxiliares, chefes, gerentes, o
encarregado ou gerente de Treinamento”. (Quanto o assunto é aquisição de conhecimento, não cabe a
estratificação hierárquica. Como exemplo, no curso de “selva”, soldado bota pra “torar” em Coronel,
General...)
– O Treinamento estabelece a relação entre a Instrução, isto é, o ensino organizado de certa tarefa
ou atividade e a aprendizagem.
– O Treinamento deve ser feito com todo o pessoal da Organização, “em todos os níveis e funções”;
– A manutenção do Treinamento envolve esforço e entusiasmo por parte de todos que estejam
envolvidos com o conteúdo do Treinamento;
– Deve ser “visto como um investimento” e “não como uma despesa”; e
– Os chefes devem manter um espírito de cooperação e apoio para a execução do Treinamento.
A “ÚLTIMA etapa” do processo de Treinamento é a avaliação da sua eficiência por meio dos
resultados obtidos. Nesta etapa deve considerar três aspectos:
Bizu: perceba que, na maioria das vezes, se fala em “Organização” ou “se refere à Organização”.
Bizu: perceba que sempre se fala em “produção/produtividade” ou a algo que envolva “a produção”.
Diante do que vimos, o “Treinamento” parece ser uma resposta lógica diante de um cenário
dinâmico que impõe novos critérios para a efetividade e crescimento de uma Organização.
“Alguns” Gestores resistem ao Treinamento de seus profissionais, parecendo ter receio em perder
seus investimentos com a perda do profissional. Preferem recrutar, no mercado, funcionários com
experiência e Treinamento.
Ainda “são POUCOS” os que veem o Treinamento como uma forma de reduzir custos e aumentar a
produtividade.
A “MAIORIA” dos Gestores parece considerar o Treinamento “como uma despesa” e não um
investimento.
Por outro lado, as Organizações estão cada vez mais preocupadas com o retorno do investimento
de suas iniciativas. Com isso, as medidas de retorno do investimento estão fazendo parte, cada vez mais,
do processo de avaliação do Treinamento. Abre-se uma oportunidade para indicar, por meio de valores,
os custos e os benefícios decorrentes do Treinamento, consolidando assim a importância do Treinamento e
desenvolvimento do pessoal.
– Fim –
RELEMBRANDO...
A Educação Profissional nas Organizações pode ser compreendida por meio de “3 (três)” etapas
independentes:
1 – Formação Profissional;
2 – Desenvolvimento Profissional; e
3 – Treinamento.
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1 – Transmissão de “informações”;
2 – Desenvolvimento de “habilidades”;
3 – Desenvolvimento ou “modificação de atitudes”; e
4 – Desenvolvimento de “conceitos”;
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O Levantamento das Necessidades de Treinamento pode ser efetuado em “3 (três)” diferentes Níveis de
Análise:
1 – Quanto ao USO:
2 – Quanto ao TEMPO:
3 – Quanto ao LOCAL: