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Projeto de Estágio II -

APROXIMAR, Cooperativa de
Solidariedade Social, CRL.

Rafael Alexandre Carvalho Machado Nº 225462

Universidade de Lisboa

Instituto Superior das Ciências Sociais e


Políticas
Licenciatura em Serviço Social

2021/2022
Projeto de Estágio II -
APROXIMAR, Cooperativa de
Solidariedade Social, CRL.

Rafael Alexandre Carvalho Machado Nº 225462

Orientador Académico: Professora Doutora Helena Teles


Orientador Institucional: Dr.ª Joana Portugal

Universidade de Lisboa

Instituto Superior das Ciências Sociais e


Políticas
Licenciatura em Serviço Social

2021/2022
Índice

Introdução ................................................................................................................................. 1
1. Local de Estágio.................................................................................................................... 2
2.Tematica e Problemática ......................................................................................................3,4
3. O Serviço Social..................................................................................................................... 5
4. O Problema de Intervenção e de Investigação....................................................................... 6
5. Justificação da intervenção e da investigação.........................................................................7
6. Objetivos Gerais e Específicos ..............................................................................................8
7. Metodologia e Técnicas de Intervenção................................................................................. 9
8. Universo e Amostra.............................................................................................................. 10
9. Recursos Humanos, Materiais e Financeiros....................................................................... 11
10. Indicadores de Avaliação................................................................................................... 12
11. Planificação de Atividades e Tarefas................................................................................. 13
12. Cronograma........................................................................................................................ 14
Bibliografia ............................................................................................................................. 15
Introdução

No âmbito da licenciatura de Serviço Social, disponibilizada pelo Instituto Superior de


Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa, surge a unidade curricular de
Estágio II. 
Esta unidade curricular, denominada de Estágio II, conta com um documento
estrutural sendo este o Dossier de Estágio que serve de base organizadora, tendo como
objetivo a aplicação progressiva dos conhecimentos teóricos apreendidos ao longo da
licenciatura em Serviço Social, convergindo todo o conhecimento adquirido nas diversas
unidades curriculares, refletindo assim as aprendizagens pessoais e profissionais fulcrais para
a futura prática profissional enquanto Assistente Social. 
Este Estágio tem uma duração de 480 horas, distribuídas ao longo de 10 meses, sendo
realizado entre Outubro de 2021 até Julho de 2022. Neste sentido, á semelhança da realização
do Estágio I, o Estágio II será realizado na Aproximar, Cooperativa de Solidariedade Social
CRL, tendo como orientador institucional a Doutora Joana Portugal, e orientador académico a
Professora Doutora Helena Teles. 
Neste sentido, a planificação de estágio apresenta a seguinte estrutura: Local de
Estágio; A Temática e a Problemática; O Serviço Social; O Problema de Intervenção e
Investigação, Justificação da Investigação e da Intervenção; Objetivos Gerais e Específicos;
Planificação de Atividades e Tarefas; Metodologia e Técnicas; População-Alvo; Universo e
Amostra; Recursos Humanos, Materiais e Financeiros; Indicadores de Avaliação;
Cronograma; Bibliografia. 
Por fim, esta planificação não só obedece às diretrizes do ISCSP no que se refere às
regras de realização de trabalhos de cariz académico, mas também aos princípios éticos e
deontológicos pertencentes ao Código Deontológico dos Assistentes Sociais em Portugal.

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Local de Estágio

A Aproximar é uma Cooperativa de Solidariedade Social, criada em 2006 por um


pequeno grupo de profissionais com o objetivo de desenvolver e providenciar serviços e bens
que capacitem a comunidade e as organizações de forma sustentável. Esta detém a localização
das suas instalações na zona de Alfragide, detendo a área da Amadora como a sua área de
atuação, tendo o Bairro do Zambujal como principal foto de intervenção. (informações
retiradas de: https://www.aproximar.pt/). 
Neste sentido, o foco da instituição recai sobre a valorização do capital social e
humano das organizações e os seus stakeholders, tendo por base a inclusão como direito
humano, promoção de igualdade de oportunidades e oferta de serviços de excelência á
comunidade. Para além disto, a Aproximar detém a visão de uma projeção de
organizações eficientes e com impacto positivo nas comunidades onde operam. Por fim, os
valores basilares da instituição são os seguintes: empreendedorismo; igualdade de
oportunidades; excelência e inovação.
Neste alinhamento, a Aproximar detém quatro grandes áreas de intervenção, sendo
estas as seguintes: Educação, Formação e Capital Social; Sistema de Justiça Criminal;
Economia, Empreendedorismo e Empregabilidade e Envelhecimento Ativo e Cuidados ao
Dependente. Posto isto, a área onde o aluno estará a atuar será a da Economia,
Empreendedorismo e Empregabilidade, mais precisamente, no Gabinete de Inserção
Profissional, resultante de uma parceria entre a Aproximar e o Instituto de Emprego e
Formação Profissional. (ibem)  

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A Intervenção Comunitária na problemática do Desemprego

Num panorama geral, as quatro áreas de atuação da Aproximar, já mencionadas


anteriormente, todas convergem no que se define como desenvolvimento comunitário, tendo
em conta que, a missão e os valores da instituição recaem sobre o desenvolvimento do capital
social e na promoção de igualdade de oportunidades, gerando assim um impacto positivo na
comunidade. 
Posto isto, é necessário clarificar o termo “desenvolvimento comunitário”, que apesar
de amplo e complexo pode-se definir como:  

“Uma técnica de promoção do homem e da mobilização de recursos humanos institucionais,


mediante a participação ativa e democrática da população, no estudo, planeamento e
execução de programas ao nível de comunidades de base, destinadas a melhorar o seu nível
de vida” (Ander-Egg 1980:69 citado por Carmo, 1999:77) 

Deste modo. Pode-se afirmar que o desenvolvimento comunitário passa pela


intervenção junto das comunidades onde opera, trabalhando com as populações de modo a
que estas consigam de forma ativa se capacitarem, ou seja, define-se por um processo que tem
por objetivo criar condições que permita melhorar a vida das populações, aumentando assim o
seu nível de bem-estar, o que se traduz no Serviço Social como um empowerment numa escala
coletiva, gerando condições de progresso de cariz económico e social para a comunidade,
através da participação ativa da sua população. Para reforçar esta ideia, pode-se observar no
documento das Nações Unidas em 1950 intitulado de Progresso social através do
Desenvolvimento Comunitário, o seguinte excerto:  

“Processo tendente a criar condições de progresso económico e social para toda a


comunidade, com a participação ativa da sua população e a partir da sua iniciativa” 

Neste sentido, pode-se afirmar que o processo de desenvolvimento comunitário é


essencial e necessário perante a presença de um problema social na comunidade, pois tendo
em conta tal necessidade que “afeta um número significativo de pessoas e é julgado por estas
ou por um número significativo de outras, como uma fonte de dificuldade ou infelicidade e
considerada suscetível de melhoria, ou uma alegada situação incompatível com os valores de

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um significativo número de pessoas as quais concordam ser necessária uma ação
transformadora” (Rubington Weinberg, 1995, citado por Carmo, H, 2015, p.64), é de extrema
importância uma intervenção de forma a amenizar as consequências e conter o aumento da
dimensão do problema. 
Posto isto, podemos então fazer a ponte com a problemática do Desemprego.  
Primeiramente, é importante salientar a diferença etimológica dos termos “trabalho” e
“emprego”, de modo a conseguirmos enquadrar o conceito de “desemprego”. 
Sendo assim, o conceito de “trabalho” origina do latim “Tripalium” que se remetia a
um instrumento romano de tortura. Deste modo, a origem etimológica do conceito de
“trabalho” liga este termo a ideia de punição ou castigo, ou seja, uma atividade despojada de
satisfação por parte de quem a realiza. Contudo este também pode ser perspetivado como uma
atividade com caráter de regularidade e remunerada que produz bens e serviços. Como
define Blustein (Blustein, 2012, cit. por Hall e Mirvis, 2013, p. 209), que define trabalho
como “effort, activity, and human energy in given tasks that contribute to the overall social a
nd economic welfare of a given culture”. 
Em contrapartida, o conceito de “emprego”, por oposição ao de “trabalho”, é mais
estreito e conciso sendo que corresponde ao desempenho de uma atividade
remunerada,  Fryer & Payne (1986) definem emprego como “uma troca contratual,
regulamentada institucionalmente, entre duas partes, em que uma vende, e a outra compra
trabalho, normalmente por dinheiro, mas eventualmente por bens ou serviços”. 
Para este efeito, para se definir “desemprego”, tem que se ter em conta que não é
apenas uma oposição ao conceito de “emprego”, mas também como uma situação voluntária
ou involuntária do individuo, que se encontra em inatividade profissional. Segundo
Ingrid Liebeskind Sauthier (2009, p 5-12):   

“(…) uma construção jurídica e estatística sobre uma nova categoria social, traduzida pelas 
normas internacionais e pela reflexão do funcionamento da economia (…) resultado de um 
compromisso entre o intervencionismo do Estado, os sindicatos e a grande empresa, que 
perseguia a racionalização do trabalho”

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O Serviço Social

Atualmente, a definição mais recente e atualizada de Serviço Social, foi a aprovada


pela a Assembleia Geral da IFSW (International Federation of Social Workers) e a IASSW
(International Association Of Schools Of Social Work) em Julho de 2014, como: 

“O Serviço Social é uma profissão de intervenção e uma disciplina académica que


promove o desenvolvimento e a mudança social, a coesão social, o empowerment e a
promoção da Pessoa. Os princípios de justiça social, dos direitos humanos, da
responsabilidade coletiva e do respeito pela diversidade são centrais ao Serviço Social.
Sustentado nas teorias do Serviço Social nas ciências sociais, nas humanidades e nos
conhecimentos indígenas, o Serviço Social relaciona as pessoas com as estruturas sociais
para responder aos desafios da vida e à melhoria do bem-estar social.” 

Portanto, é verdadeiro afirmar-se que o Serviço Social é uma disciplina científica


resultante de uma evolução histórica de ação social que desenvolveu a sua dimensão técnica
de intervenção, gerando conhecimentos a partir das intervenções dos Assistentes Sociais ao
longo dos anos que gerou um corpo teórico próprio do Serviço Social.  

“O Serviço Social distingue-se, cada vez mais, por um esforço de elaboração


teórica e conceptual, de sistematização e fundamentação da sua experiência e atividade, que
está para além do conhecimento meramente prático da sociedade” ( Lagos, 2004:269). 

Paralelamente, o profissional em Serviço Social é um interventor social com uma


prática inter e multidisciplinar que atua com as pessoas numa lógica de cooperação. Sendo
assim, o Serviço Social é uma disciplina e uma profissão comprometida com princípios éticos
e políticos, sob a índole dos direitos humanos e justiça social. Em Portugal, a profissão de
Assistente Social enquadra-se no subgrupo “Especialistas das Ciências Sociais e Humanas” de
acordo com a Classificação Nacional das Profissões (IEFP, 1994). 

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Problema de intervenção e Investigação

No decorrer do processo de estágio, o aluno terá que desenvolver um projeto de


investigação, que vise responder a uma necessidade existente. Neste caso, o projeto de
investigação ira incidir sobre o Gabinete de Inserção Profissional (GIP). 
O GIP, apresenta-se como uma resposta social ao desemprego a partir da parceria
entre a Aproximar e o Instituto de Emprego e Formação Profissional. Existem atualmente
vários gabinetes deste tipo por todo o pais, existindo cerca de 110 na área de Lisboa. Neste
sentido, a existência destes gabinetes serve para desanuviar o Centro de Emprego, de modo a
se realizarem intervenções mais eficientes e locais, ou seja, a existência de vários gabinetes
em diferentes zonas resulta numa resposta mais rápida. 
Posto isto, o desenvolvimento do projeto de investigação do aluno passara por
elaborar e aprimorar a documentação teórica necessária para as intervenções com os clientes,
ou seja, fichas de caso eficientes e pormenorizadas de modo a facilitar os processos
individuais de modo a fornecer uma resposta social robusta e eficaz. 

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Justificação da Intervenção e da Investigação

Como já referido, o principal objetivo do projeto de investigação elaborado pelo aluno


passará pela elaboração da documentação teórica para as intervenções realizadas junto dos
utentes que se dirigem ao GIP da Aproximar. 
O principal foco do GIP, como já salientado, é desanuviar e aligeirar o Centro de
Emprego de modo a fornecer serviços de atendimento local mais rápidos e eficientes.
Contudo, é de se salientar que o GIP enquanto resposta social demonstra-se parcialmente
eficaz, visto que de facto a sua permanência mais perto das comunidades faz com que os
processos sejam mais rápidos, mas por consequência, estes gabinetes tem bastante afluência o
que resulta em intervenções despersonalizadas e bastante padronizadas não oferecendo assim
uma resposta social de facto eficaz e com impacto positivos. 
Para além disto, o foco na rapidez dos atendimentos a nível individual revela-se um
entrave para a realização de uma intervenção ideal dentro dos parâmetros do Serviço Social.
Sendo assim, necessário desviar o foco dos atendimentos e rápidos e em grande quantidade,
para uma intervenção mais profunda e elaborada. 
Paralelamente, outra dificuldade encontrada resultante na justificação do projeto de
investigação por parte do aluno, é o facto de não existir documentação escrita de cada caso,
ou seja, não existem processos individuais de cada utente que é auxiliado pelo GIP. 

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Objetivos Gerais e Específicos

Para a realização deste estágio foram definidos diversos objetivos, consolidando e


aprofundando os objetivos estabelecidos anteriormente em Estágio I.  
Assim, os principais objetivos a alcançar são: 

 Aprofundar o conhecimento sobre a Aproximar: 


-Complementar os conhecimentos já adquiridos sobre o funcionamento e trabalho da
Aproximar na área da Economia, Empreendedorismo e Empregabilidade durante o Estágio I; 
-Identificar as mudanças no funcionamento após a passagem do teletrabalho para o
atendimento aberto ao público presencial; 

 Contextualizar a intervenção do GIP: 


-Compreender o funcionamento e a intervenção do GIP junto da sua população alvo; 
-Caracterizar a população alvo do GIP; 
-Identificar a capacidade do GIP de dar resposta as necessidades da sua população-
alvo; 

 Aprofundar a temática do Desenvolvimento Comunitário na problemática do Desemprego: 


-Identificar e compreender a temática do Desenvolvimento Comunitário; 
-Explorar e contextualizar a problemática do Desemprego; 
-Construir um plano de intervenção para responder aos problemas identificados;

 Caracterizar a intervenção do Serviço Social na instituição: 


-Identificar os modelos, métodos e técnicas, bem como os princípios e valores da
profissão;
-Situar o diagnóstico, a planificação das ações, o acompanhamento e a avaliação da
intervenção;  

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Metodologia e Técnicas de Intervenção

Durante a realização do Estágio II, o método a ser utilizado, baseia-se


principalmente na observação participante e na recolha de dados e, tanto qualitativos como
quantitativos.

No que se refere a realização do estágio em si, será realizado o seguinte: 

 Registo das experiências de estágio no diário de campo; 


 Pesquisa bibliográfica;  
 Pesquisa documental; 
 Observação direta;  
 Observação indireta (leitura da linguagem não-verbal);  
 Entrevistas e/ou conversas formais   
 Participação nas aulas/tutorias;  
 Conversas formais e/ou esclarecimento de dúvidas com a orientadora institucional 
 de modo a aprofundar a informação retida; 
 Uma sistematização das informações recolhidas; 
 Redação de documentos; 
 Realização do plano de trabalho e relatório de estágio I; 
 Realização de um Projeto de Investigação; 

No que toca ao Projeto de Investigação e Intervenção, a metodologia a ser


aplicada engloba: 

 Pesquisa bibliográfica dos recursos sociais existentes; 


 Observação direta; 
 Participação em sessões de atendimento individuais; 
 Participação em sessões de atendimento coletivas; 
 Recolha de dados; 

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Universo e Amostra

A Amadora é um dos 16 Municípios constituintes do concelho de Lisboa. Segundo os


Censos de 2021, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), compreende uma
população de 10 347 892 habitantes. 
No que se refere ao universo ou população-alvo do estágio e consequentemente
projeto de investigação, estes serão todos os residentes no município da Amadora que se
encontrem em situação de desemprego, voluntario ou involuntário, ou que procurem uma
primeira experiência laboral no mercado de trabalho, e que deste modo precisam de ajuda e
acompanhamento. 
Para além disto, é importante referir que existem na área de Lisboa cerca de 110
Gabinetes de inserção Profissional do IEFP, sendo que dentro do município da Amadora
existem 4 destes, estando o aluno localizado no gabinete presenta na Aproximar.  
Deste modo, a amostra do projeto de investigação será os indivíduos que se encontre
em situação de desemprego, ou, que pretenda ingressar numa primeira experiência laboral que
se dirijam ao Gabinete de Inserção Profissional presente na Aproximar. Neste sentido, será
possível ao aluno analisar as características dos indivíduos que recorrem ao GIP, de modo, a
conseguir reunir informação que servira de base para a construção dos Processos Individuais
de Empregabilidade. 

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Recursos Humanos, Materiais e Financeiros

Ao longo do processo de estágio, o aluno irá necessitar de diversos recursos de


modo a garantir o melhor aproveitamento possível do estágio.  

Entre os recursos humanos identificados para a realização do estágio encontram-se: 

 O aluno; 
 A orientadora académica; 
 A orientadora institucional; 
 Outros profissionais da Aproximar (Psicólogos, Assistentes Sociais, etc.)  

Quanto aos recursos materiais, evidenciam-se: 

 O material informático (computador, internet, telemóveis para atendimentos); 


 O material físico (diário de campo, caderno destinado aos atendimentos, documentos
impressos, livros); 
 As infraestruturas, tanto do ISCSP como da Aproximar; 

Por fim, relativamente aos recursos financeiros destacam-se: 

 O custo das impressões realizadas; 


 O custo da deslocação do aluno; 

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Indicadores de Avaliação

Mediante a avaliação de Estágio II, esta terá uma vertente formativa e sumativa.
Formativo por existir momentos de avaliação ao longo do estágio, como a planificação do
mesmo e as tutorias em contexto académico. A sua vertente sumativa recai sobre o facto de o
relatório final de estágio, sendo a avaliação que mais tem peso na unidade curricular.  

O parecer da instituição acolhedora também contribuirá para a nota final do relatório


de Estágio II. 

 Os objetivos gerais e específicos foram alcançados com sucesso? 


 Que atividades foram consideradas pertinentes para alcançar os objetivos? 
 Quantas atividades foram realizadas durante o processo de estágio e quais tiveram mais
impacto para o sucesso do mesmo? 
 Qual o nível de aprofundamento desenvolvido pelo aluno relativamente ao conhecimento
da temática, da problemática e da instituição? 
 Qual a perceção do aluno em relação às respostas e políticas sociais existentes na área do
apoio social? 
 A orientadora demonstrou-se disponível para acompanhar o projeto de estágio?  
 Em que aspetos a realização do projeto de investigação contribuiu para a aprendizagem do
aluno na sua prática futura? 

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Planificação de Atividades e Tarefas

Objetivos Objetivos Atividades Metodolog Recursos Responsáv Duração


Gerais Específicos ia eis
Aprofunda Complementar os Tutorias; Registo Recursos Aluno; 480
ro conhecimentos já Elaboração das Humanos: Aproximar horas de
conhecime adquiridos sobre o e experiênci  aluno: ; estágio;
nto sobre a funcionamento e trabalho Entrega da as orientador Orientador Data de
Aproximar da Aproximar na área da Planificaçã de estágio; académico a início: 13
Economia, o Observaçã ; institucion de Outobro
Empreendedorismo e de Estágio; o orientador al de 2021;
Empregabilidade  Pesquisa direta; institucion Data de
Identificar as mudanças bibliográfi Colaboraçã al; fim: 26
no funcionamento após a ca, o restantes de julho
passagem do teletrabalho documenta com a membros de 2022;
para o atendimento l equipa da da equipa Avaliaçã
aberto ao público e DRES; da o
presencial legislativa; Participaçã Aproximar formativ
Contextual Compreender o Observaçã o ; a: este
izar a funcionamento e a o ativa; presente
intervençã intervenção do GIP junto Direta; Entrevistas Recursos  documen
o do GIP da sua população alvo Registo em ; Materiais: to e
Caracterizar a população diário de Pesquisa material i acompan
alvo do GIP campo; bibliográfi nformático hamento
Identificar a capacidade Realização ca, (ex: de
do GIP de dar resposta as de documenta computado aulas/tut
necessidades da sua entrevistas l r); orias;
população-alvo exploratóri e infraestrut Avaliaçã
Aprofunda Identificar e as legislativa; uras do o
ra compreender a temática e Tutorias ISCSP; Sumativ
temática do Desenvolvimento conversas infraestrut a:
do Comunitário informais; uras da relatório
Desenvolvi Explorar e contextualizar Investigaçã Aproximar final de
mento a problemática do o , estágio.
Comunitári Desemprego sobre a
o na Construir um plano de Transição Recursos
problemáti intervenção para Digital; Financeir
ca do responder aos problemas Elaboração os:
Desempreg identificados  de um custo das
o Diagnóstic impressões
Caracteriza Identificar os modelos, o ;
ra métodos e técnicas, bem Social e custo da
intervençã como os princípios e Proposta deslocação
o do valores da profissão de ;
Serviço Situar o diagnóstico, a Intervençã
Social na planificação das ações, o o;
instituição acompanhamento e a Intervençã
avaliação da intervenção o;
Término
do
Estágio II;
Entrega do
Relatório
Final;
Discussão
pública do
Relatório
de
Estágio II

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Cronograma

Atividades Organizadas Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro


Atividades curriculares
Tutorias da Unidade
Curricular
Elaboração do Plano de
Trabalho
Elaboração do Relatório
final de estágio II
Discussão pública do
relatório de estágio
Atividades do projeto de estágio
Integração na instituição
Conhecimento das insta-
ções da Aproximar
Observação direta e
indireta
Pesquisa bibliográfica
Registo em diário de
campo
Projeto de Investigação

Atividades Organizadas Março Abril Maio Junho Julho


Atividades Curriculares
Tutorias da Unidade
Curricular
Elaboração do Plano de
Trabalho
Elaboração do Relatório
final de estágio II
Discussão pública do
relatório de estágio
Atividades do Projeto de Estágio
Integração na instituição
Conhecimento das insta-
ções da Aproximar
Observação direta e
indireta
Pesquisa bibliográfica
Registo em diário de
campo
Projeto de Investigação

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Bibliografia

Blustein, D. L. (2013a). The Psychology of Working: A New Perspective for a New


Era. In David L. Blustein (Ed.), The Oxford Handbook of the Psychology of Working (pp.3-
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Comunitário”. Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Ciencias Sociais e Politicas. 

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https://www.apss.pt/wp-content/uploads/2018/12/
CD_AS_APSS_Final_APSS_AssembGeral25-10-2018_aprovado_RevFinal.doc-1-converted-
1-C%C3%B3pia.pdf

Instituto Nacional de Estatística (2021), “Variação da População Residente 20211-


2021 - Resultados Preliminares”. Disponivel em:
https://censos.ine.pt/scripts/db_censos_2021.html

Fryer, D. & Payne, R. (1986). Being Unemployed: A Review of the Literature on the
Psychological Experience of Unemployment. In C. L. Cooper & I. Robertson (Eds.),
International Review of Organizational and Organizational Psychology (pp. 235-278).
Chichester: Wiley.

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https://www.redalyc.org/pdf/3215/321549303006.pdf 
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