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ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR
Conteúdo
1. Introdução;
2. Conhecimento estratégico;
3. Atributos e responsabilidades;
4. Aspectos legais
5. Segurança do cenário do acidente;
6. Biossegurança;
7. Suporte básico de vida;
8. Avaliação primária;
9. Desobstrução das vias aéreas;
10. Reanimação cardiopulmonar;
11. Avaliação secundária;
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12. Hemorragia e choque hemorrágico;
13. Trauma de extremidade;
14. Queimaduras
15. Técnicas de Transporte
16. Atividade Prática
Introdução
Definições
Primeiros socorros - procedimentos realizados por
pessoas treinadas com o intuito de manter o acidentado
vivo até a chegada do atendimento pré-hospitalar
especializado.
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Introdução
Princípio do tempo de platina
Chegar à vítima no menor tempo possível, para realizar assistência
básica à vida, estabilizá-la e iniciar transporte para o hospital.
Tempo ideal: até 10 min
“Saber fazer o certo, na hora certa pode significar a diferença entre a vida e a
morte”
Princípio do tempo de ouro
Chegar à vítima no menor tempo possível, realizar assistência
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básica à vida, estabilizá-la, iniciar transporte e chegar no hospital
adequado onde deve receber assistência emergencial por equipe
médica.
Tempo ideal: até 60 min
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Atributos e
responsabilidades
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Atributos
Um bom socorrista deve possuir os seguintes
atributos básicos:
1. Autocontrole;
2. Capacidade de raciocinar sob stress;
3. Liderança;
4. Responsabilidade.
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Responsabilidades
Os socorristas devem:
1. Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI’s);
2. Identificar riscos no ambiente e possíveis lesões no acidentado;
3. Promover condições de segurança no cenário do acidente;
4. Iniciar assistência pré-hospitalar ao vitimado, sem permitir
qualquer tipo de segregação;
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5. Acionar as autoridades competentes e equipes profissionais;
6. Registrar as informações para subsidiar análises técnicas e de
autoridades competentes.
Aspectos legais
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Aspectos legais
Omissão de socorro (Artigo 135 – Código Penal)
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“A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e é triplicada, se resulta em morte”.
Aspectos legais
Alteração de local de crime – Todo local de acidente é
potencialmente um local de crime e alvo de investigação, razão pela
qual dever ser preservado para a análise e perícia e apuração, pela
autoridade policial (delegado de polícia da área) de
responsabilidade penal.
Para efeito de exame do local de crime, não deverá ser alterado o estado
das coisas, a não ser que seja absolutamente necessário.
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Necessidade de socorro imediato às vítimas
Risco de vida para os socorristas
Risco de vida para outras pessoas ou risco de novos acidentes
Risco de vida para a(s) vítima(s)
Impossibilidade física de acesso à(s) vítima(s)
Impossibilidade de outra forma de salvamento
cenário
Segurança do
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Segurança do cenário
Sinalização e isolamento
são fundamentais para assegurar a segurança das equipes vítimas
e populares.
Sinalização é a forma de indicação ou advertência quanto à
existência de obstáculos ou riscos.
Isolamento visa compartimentar setores classificando-os áreas de
maior ou menor risco através da demarcação de zonas (zona
quente, zona morna ou zona fria).
Observe: Na zona quente só devem permanecer os
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profissionais que poderão auxiliar o(s) acidentado(s).
Zona quente
Zona morna
Zona fria
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SINALIZAÇÃO DA CENA
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BIOMECÂNICA DO TRAUMA
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OBJETIVOS DO MÓDULO:
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CONCEITO DE BIOMECÂNICA
CAVITAÇÃO
CAVITAÇÃO
COLISÕES AUTOMOBILÍSTICAS
Três momentos de colisão:
1) O veículo colide com o obstáculo ou outro veículo;
2) O ocupante não contido colide com a parte interna do veículo;
3) Os órgãos internos do ocupante colidem uns com os outros ou
com a parede interna.
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Colisões Frontais
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
Cabeça:
•TCE
•Compressão cerebral
•Estiramentos dos vasos opostos
•Hemorragias intracranianas
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
Pescoço:
•Hiperextenção
•Hiperflexão
•Lesões à medula espinhal
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
Tórax:
•Ruptura da aorta descendente
•Pneumotórax (Paper Bag/fratura de costela)
•Contusões cardíacas e pulmonares
•Tórax instável
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
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COLISÕES LATERAIS
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
•Tórax instável
•Fratura no pescoço
•Lesões nos órgãos
do lado da colisão
•Ferimentos na cabeça
•Colisões entre os passageiros
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
COLISÕES TRASEIRA
Lesões Associadas
•Lesão do pescoço (chicote)
*Obs: Posicionamento correto do
encosto.
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
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Colisões Frontais/Ejeção
COLISÕES DE MOTOCICLETAS
Lesões Associadas
•Lesões potenciais na cabeça e coluna como na colisão
frontal veicular, com graves sequelas;
COLISÕES DE MOTOCICLETAS
Air bag
MECANISMOS DE CONTENÇÃO
ATROPELAMENTOS
Vítima adulta
ATROPELAMENTOS
Vítima criança
ATROPELAMENTOS
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Biossegurança
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Biossegurança
Definição
Biossegurança - deve ser entendido como o conjunto
de condutas que visam proteger todo aquele que auxilie
ou preste socorro ao vitimado, do contato direto com
agentes biológicos, microorganismos patogênicos.
Portas de entrada:
•
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Olhos;
• Ouvidos;
• Nariz;
• Boca;
• Uretra;
• Ânus;
• Ferimentos, dentre outras.
Biossegurança
Medidas de prevenção e controle de infecção
• Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doença
infecto-contagiosa;
• Acondicionar materiais e equipamentos que forem contaminados em
sacos apropriados para posterior limpeza e desinfecção;
• Depositar pérfuro-cortantes em recipientes;
• Descontaminar o compartimento de transporte do veículo;
• Recolher o lixo pré-hospitalar, acondicioná-los em sacos próprios e
depositá-los no lixo infectante do hospital;
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O lixo produzido no atendimento pré-hospitalar é classificado como lixo hospitalar, deve ser
depositado no lixo biológico do hospital onde a vítima for entregue.
Vida
Suporte Básico de
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primária
Avaliação
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Avaliação primária
Objetivo
Identificar, no menor tempo possível, situações que
comprometam ou venham a comprometer a vida do acidentado
nos primeiros minutos após o acidente.
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Avaliação primária
Lembre-se dos procedimentos:
Segurança
certifique-se que você, a vítima e todos estão seguros.
Ambiente
Condições de segurança do cenário
Isolar a área
Avaliar biomecânica do acidente
Questionar testemunhas
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Biossegurança
Utilizar barreiras de proteção
Demais EPIs necessários
Avaliação primária
• Aproximação &
posicionamento adequado
– Sentido podal-cranial;
– Joelhos ao solo ao lado da vítima;
Avaliar responsividade
Repousar as mãos nos ombros e efetuando leves
toques, chamar o vitimado:
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Promovendo estimulo de dor no trapézio se não
há resposta aos primeiros chamamentos.
ETAPAS E ORDEM DE PRORIDADE
Etapa X: Hemorragias eXsanguinantes
(graves)
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Avaliação primária
Se responsiva e necessitando de ajuda (ABC)
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ausente)
AS TÉCNICAS PARA ABERTURA DAS VIAS AÉREAS SÃO:
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Avaliação primária
Se NÃO responsiva (CAB)
Circulação
Realizar compressão torácica externa
Boca-máscara-AMBU
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cardiopulmonar
Reanimação
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Reanimação cardiopulmonar
O que é parada cardíaca?
É a incapacidade do coração gerar fluxo
sanguíneo, oxigênio e energia ao encéfalo.
O coração deixa de bombear sangue
efetivamente.
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Assistolia;
Fibrilação ventricular ou Taquicardia ventricular.
Reanimação cardiopulmonar
Objetivo
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CONDUTA:
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SBV
⮚Paradas testemunhadas com uma única pessoa: acione ajuda antes de iniciar RCP;
⮚Paradas não testemunhadas com uma única pessoa: faça 2 minutos de RCP
antes de acionar ajuda.
SBV
Sequência De Atendimento
Compressões De Qualidade
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SBV
Tração da mandíbula
SBV
Cânula orofaríngea
SBV
Ventilações
⮚ Ventilar de maneira adequada, causando expansão visível de tórax;
⮚ Evitar quantidade excessiva de ventilações ou com muita força.
⮚ Usar dispositivos de barreira
Pocket Mask Bolsa-Válvula-Máscara
SBV
Desfibrilação - Adultos
Forneça RCP.
Quando
disponível , use o
DEA Se indicado,
imediatamente. aplique o
Reinicie RCP.
choque.
Forneça RCP.
Quando
disponível , use o
DEA
Se indicado,
imediatamente.
aplique o
choque. Reinicie RCP.
PCR
30
compressões x 2
ventilações x 2
minutos
PR
1
ventilação x 5-6
segundos x Reavalia pulso
2 minutos
SBV
PCR
30
compressões x 2
ventilações x 2
minutos
PR
1
ventilação x 3-5
segundos x Reavalia pulso
2 minutos
SBV
PCR
15
compressões x 2
ventilações x 2
minutos
PR
1
ventilação x 3-5
segundos x Reavalia pulso
2 minutos
SBV
Ativação de apoio
(USA ou UR ou USB)
Não respira e tem pulso Não respira e não tem pulso Respira e tem pulso
OBS : Se apenas 1 socorrista faça 30x2 até aparecer alguém para revezar ou
demais situações para interromper a RCP.
SBV
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Desobstrução das vias aéreas
Obstrução das vias aéreas (OVACE)
Terminologia usada para as vítimas de engasgo que necessitam
socorro. Como identificar a obstrução respiratória?
Deve-se agir se notarem os seguintes sinais de obstrução:
• Oxigenação inadequada e aumento da dificuldade para respirar;
• Tosse silenciosa;
• Cianose e incapacidade para falar ou respirar.
A pessoa com dificuldade para respirar leva as mãos ao pescoço (sinal universal de engasgo)
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Pergunte à vítima consciente:
“Você está engasgado?”
Se a vítima sinalizar afirmativamente com a cabeça, a ajuda será necessária
Desobstrução das vias aéreas
Primeiros socorros no OVACE
Vítima consciente com OVACE (presenciado):
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Conduta:
• Realizar manobra de Heimlich
Desobstrução das vias aéreas
Manobra de Heimilich
Descrição:
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3. Fecha o punho de uma das mãos e posiciona, com o
polegar para dentro, entre o umbigo e o processo
xifóide.
4. Com a outra mão, envolve o punho e realizar
compressões abdominais com
movimentos sequenciais para cima.
Desobstrução das vias aéreas
Manobra de Heimilich
Descrição:
• As compressões visam lançar as vísceras contra o
diafragma e, por conseqüência, reduzir o volume e
aumentar a pressão intra-torácica, para expulsar a
obstrução por corpo estranho.
• É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco a oito
vezes.
• Cada compressão deve ser vigorosa o suficiente para
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deslocar o corpo estranho.
• Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deve ser
interrompida e deve ser iniciada a reanimação
cardiorrespiratória
Desobstrução das vias aéreas
Vítima inconsciente é vítima irresponsiva.
Conduta:
• Posicionar vítima em decúbito dorsal
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• Iniciar compressão torácica externa
Desobstrução das vias aéreas
Golpes no dorso e compressão torácica externa (menores de 01 ano de idade)
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8. Inspecionar cavidade oral;
9. Checar respiração;
10. Se objeto não for expulso, efetuar 2 sopros;
11. Reiniciar procedimentos.
secundária
Avaliação
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Avaliação secundária
Objetivo
Identificar lesões que, no primeiro momento, não comprometem
a vida do acidentado, mas, se não forem adequadamente
tratadas, poderão comprometê-la nas horas seguintes.
Objetivos específicos:
• Quantificar os sinais vitais enfocando frequência respiratória,
frequência cardíaca e pressão arterial;
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• Realizar exame céfalo-caudal, buscando através da inspeção e
palpação por sinais e sintomas indicativos de trauma.
Avaliação secundária
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Exame céfalo-caudal
Quantificação dos
sinais vitais
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Quantificação dos sinais vitais
Frequência respiratória
Adulto 12 a 20 Inc/min
Criança 15 a 30 Inc/min
Bebê 20 a 50 Inc/min
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Quantificação dos sinais vitais
Frequência cardíaca
Adulto 60 a 100 bpm
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Alterações na frequência e volume do
pulso representam dados importantes
no atendimento pré-hospitalar.
Quantificação dos sinais vitais
Pressão arterial
Adulto: 120 X 80 mmHg
Análise: 140 90
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+20 40 +10
120 X 80 mmHg
-20 -10
100 70
Exame céfalo caudal
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Exame céfalo caudal
Objetivo:
Procurar, através da inspeção e palpação,
por sinais e sintomas sugestivos de
traumas, seguindo uma sequência de
prioridades, para adoção de medidas de
correção, estabilização e priorização do
transporte.
1. Cabeça
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2. Pescoço
3. Tórax
4. Abdome
Sinais ≠ Sintomas
5. Pelve
6. Extremidades
Exame céfalo caudal
Elementos da anamnese
Durante o exame céfalo-caudal devemos
obter informações da vítima e/ou
testemunhas, quando pertinentes à
situação .
A – Alergias;
M – Medicações;
P – Patologias prévias;
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L – Local, eventos associados, mecanismo
do trauma e ambiente do acidente;
A – Alimentação, horário da última refeição.
Exame céfalo caudal
Crânio:
capacete ósseo que protege encéfalo
(CÉREBRO/CEREBELO/TRONCO ENCEFÁLICO -
PONTE, BULBO, MESENCÉFALO)
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Exame céfalo caudal
Sinais e sintomas
Ânsia de vômito ou vômito
Tontura ou desmaio
Lapso de memória
Dor de cabeça intensa e persistente
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Exame céfalo caudal
Na avaliação secundária procurar por:
Deformidades cranianas sangrantes
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(sinal de guaxinim)
Equimose na parte posterior da orelha
(sinal de battle)
Pupilas com tamanhos diferentes
Exame céfalo caudal
Pupilas as pupilas em condições normais são
simétricas e fotorreagentes (reagem com a luz)
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Pupila dilatada: midríase Ambiente escuro, ausência de
oxigenação cerebral, uso de drogas.
Anisocóricas = pupilas de tamanho diferente
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Fratura de clavícula ou das três
primeiras costelas
Dormência, perda de
sensibilidade e/ou motricidade
Priapismo
Exame céfalo caudal
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Fratura das costelas flutuantes do hemitórax esquerdo
Lesão de baço
Risco de choque hemorrágico
Fratura das costelas flutuantes do hemitórax direito
Lesão de fígado
Risco de choque hemorrágico
Exame céfalo caudal
Inspecionar à procura de:
Fratura de esterno
Lesão no coração
Risco de tamponamento cardíaco
Ferida aspirante
Realizar curativo valvulado (curativo de três pontos)
Risco de pneumotórax hipertensivo
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Exame céfalo caudal
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de pelve
Grande perda sanguínea
Perna flexionada resistindo a posição anatômica
Fratura de pelve ou luxação da articulação do fêmur
Exame céfalo caudal
Inspecionar à procura de:
Deformidade, crepitação, inchaço, dor
Irrigação sanguínea periférica (≤ 2 seg.)
Coloração e temperatura entre as peles
Retirar anéis, relógio, pulseiras...
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Não re-introduzir ossos ante a fratura exposta;
Exame céfalo caudal
Fratura de fêmur:
Deformidade na coxa
Pés de Charles Chaplin
Diminuição do tamanho do membro fraturado
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Não utilizar tração de fêmur:
• fratura exposta;
• lesão articular (luxação e entorse);
• múltiplas fraturas.
Exame céfalo caudal
No dorso procurar por:
Sangramentos
Espículas ou objetos aderidos
Suspeita de fraturas
Indicação de provável trauma
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Avaliar quando promover rotação.
Atenção
Vítima na prancha longa + colar cervical e coxim
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Vítima presa com tirantes (excesso fixo)
Monitorar sinais vitais
ELEVAÇÃO A CAVALEIRO
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ROLAMENTO EM MONOBLOCO 90 GRAUS
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ROLAMENTO EM MONOBLOCO 180 GRAUS
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IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA EM PÉ
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REMOÇÃO DE CAPACETE
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curativos
Hemorragias e
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Hemorragias e curativos
Objetivo
Controlar hemorragia e prevenir estado de choque;
Conhecer noções básicas da fisiopatologia
Objetivos específicos:
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• Conhecer os efeitos fisiopatológicos de uma grande hemorragia;
• Realizar contenção dos sangramentos externos com os curativos
adequados;
• Identificar e prevenir o estado de choque hemorrágico;
• Reconhecer em que circunstâncias o torniquete é indicado.
Hemorragias e curativos
Conceito
– Hemorragia é perda sanguínea para o meio extravascular.
Classificação
Hemorragia interna
não há solução na continuidade da pele;
o sangue fica retido em cavidades naturais ou extravasa por orifícios naturais.
Hemorragia externa
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há solução na continuidade da pele.
Hemorragia arterial
sangue vermelho “vivo”, em forma de jato.
Hemorragia venosa
sangue escuro, escorre na área lesionada.
Hemorragias e curativos
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Hemorragias e curativos
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Hemorragias e curativos
Classificação
CLASSE I
Perda de 10% a 15% do volume sangüíneo;
Alterações mínimas na fisiologia.
CLASSE II
Perda de 15% a 30% do volume sangüíneo;
Taquicardia; Sinal precoce do choque
PA sistólica normal;
PA diastólica eventualmente elevada por vaso
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constrição;
Pressão de pulso diminuída (PA sístole – PA diástole);
Ansiedade e;
Retardo no enchimento capilar.
Hemorragias e curativos
Classificação
CLASSE III
• Perda de 30% a 40% do volume sanguíneo;
• Frequência cardíaca acima de 120 bpm;
• Frequência respiratória elevada;
• Pulso fino e rápido;
• Pressão de pulso diminuída onde muitas vezes não se
consegue diferenciar PA sistólica da PA diastólica;
• Hipotensão arterial sistólica;
• Confusão mental.
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CLASSE IV
• Perda acima de 40% do volume sanguíneo;
• Pressão arterial praticamente indetectável;
• Confusão e coma.
Hemorragias e curativos
Controle das hemorragias externas
Curativo compressivo
Curativo oclusivo
Torniquete
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Hemorragias e curativos
Amputação
Lesões específicas
Ferida
Evisceração
aspirante
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Objeto
impactado
Choque
hemorrágico
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Choque hemorrágico
Choque hemorrágico
Colapso do sistema cardiovascular decorrente da perda
aguda de sangue, repercutindo na inadequada perfusão e
oxigenação dos tecidos e que poderá causar à morte.
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Sangue – perda do sangue ou plasma
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Pele fria e pegajosa
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Afrouxar roupas e retirar calçados
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Trauma de extremidade
Objetivo geral:
Conhecer os principais traumas de extremidades e as
intervenções pré-hospitalares
Objetivo específico:
– Diferenciar fratura, luxação e entorse;
– Conhecer as técnicas de imobilização;
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– Executar imobilizações das lesões esqueléticas.
Trauma de extremidade
Revisão esqueleto
• O corpo humano adulto possui cerca de 206 ossos e mais de 700
músculos;
• Os ossos nas crianças menores são mais flexíveis que no adulto;
• O processo de maturação óssea estende-se até os 20 anos
aproximadamente;
• osteoporose é mais comum nas mulheres;
• Os ossos são estruturas vivas como qualquer órgão do corpo
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humano (possuem vascularização e inervação e dependem também de
oxigênio e de nutrientes para sua sobrevivência).
Trauma de extremidade
Divisão do esqueleto
Esqueleto axial
Esqueleto apendicular
Classificação dos ossos
Ossos longos
Ossos curtos
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Ossos laminares (planos)
Ossos alongados
Ossos pneumáticos
Ossos irregulares
Ossos sesamóides
Ossos suturais
Trauma de extremidade
Definição de fratura
é qualquer interrupção na continuidade de
um osso.
Classificação de fratura
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Trauma de extremidade
Sobre fratura
• Embora fraturas sejam comuns nos acidentes,
raramente representam risco à vida isoladamente;
• Pode indicar risco de morte quando associado a lesão
vascular (hemorragias);
• As situações com aspectos impressionantes não devem
desviar a atenção do tratamento de lesões com risco de
morte em outras áreas do corpo.
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Trauma de extremidade
Característica das fraturas
Impotência
Dor Deformidade Edema Crepitação óssea
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funcional
Trauma de extremidade
Condutas pré-hospitalares
Garantir a maior estabilidade da estrutura fraturada
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Não reintroduzir ossos expostos e controlar
sangramentos .
Trauma de extremidade
Condutas pré-hospitalares
Retirar anéis, pulseiras, adereços
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Manter os dedos visíveis após imobilização
1000 a
125ml Costela 2000ml
Fêmur
250 a Acima
Rádio/Ulna Pelve de
500ml 1000ml
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500 a
Úmero
750ml
Trauma de extremidade
Definição de Luxação
Ocorre quando a cabeça do osso, devido
a um mecanismo de trauma, está fora da
cápsula articular,posição anatômica.
Definição de Entorse
Ocorre quando a articulação realiza um
movimento além do seu grau de
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amplitude normal, podendo lesionar
ligamentos ao redor da articulação.
Trauma de extremidade
Impotência
funcional;
Dor;
Deformidade;
entorse
luxação e
Característica da
Palidez;
Alteração
anatômica
Edema;
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Encurtamento ou
alongamento*.
* luxação
Trauma de extremidade
Condutas pré-hospitalares
A tala deve ultrapassar 20cm antes e depois da articulação
lesada
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Não movimente a articulação
FERIMENTOS
Definição:
Agressão a integridade física.
O socorrista deve ficar atento quanto a localização, profundidade e extensão.
Classificação:
Abertos: perda da continuidade da superfície.
Fechados ou contusos: abaixo da pele, não há perda da continuidade na
superfície.
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SL 11.2 / Pg 000
Tipos de ferimentos
Escoriações ou abrasivos:
São ferimentos superficiais
de sangramento discreto e
muito doloroso.
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Incisivos: Bordas regulares, são produzidos por
objetos cortantes podendo atingir órgãos profundos
como músculos, tendões e nervos.
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SL 11.2 / Pg 000
Lacerações:
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Pérfuro-contuso:
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Contundente: lesão provocada por objetos pesados e sem
corte ou pelo choque do corpo contra estrutura semelhante.
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Amputação traumática:
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Objeto encravado
- Penetram a pele e se fixam criando orifícios não
naturais ao corpo
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PROCEDIMENTOS COM
OBJETOS CRAVADOS
CONTROLAR SANGRAMENTO;
ESTABILIZAR O OBJETO.
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Queimaduras
Função
• Proteção contra
infecções e lesões
• Prevenção contra
perda de líquidos
• Regulação da
temperatura
• Contato sensorial com
o meio ambiente
Camadas:
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• Epiderme
• Derme
• Tecido subcutâneo
Queimaduras
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Queimaduras
Zona de coagulação
Dano irreversível;
Zona de estase
Fluxo sanguíneo prejudicado;
Recuperação variável
Zona de hiperemia
Vasodilatação;
Geralmente se recupera.
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Queimaduras
Severidade da queimadura
Para que se possa determinar a gravidade
da queimadura é necessário observar:
Profundidade da queimadura;
Extensão corporal atingida;
Localização;
Idade da vítima;
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Presença de lesões associadas;
Doenças preexistentes e
Inalação de gases aquecidos
Queimaduras
Queimadura de 1ºgrau:
Atinge epiderme.
Geralmente provocada pela exposição ao sol.
Características:
Hiperestesia¹
Eritema².
Discreto ou nenhum edema.
Presença de perfusão.
Pele quente e seca;
Sem cicatrizes
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¹ Sensibilidade excessiva a qualquer estímulo
² Rubor congestivo da pele, por via de regra temporário
Queimaduras
Queimadura de 2ºgrau:
Atinge epiderme e derme.
Geralmente provocada por escaldaduras,
chamas, líquidos superaquecidos.
Características:
Muito dolorosa
Hiperemia¹
Flictena (bolha²).
Aparência rosea
ou esbranquiçada
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(2º grau profundo).
Superfície úmida;
Cicatrizes variáveis.
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Indolor¹
Vasos trombosados.
Tecido enegrecido (carbonizado),
aperolado, esbranquiçado, mosqueado.
Cicatrizes.
Adulto
Criança
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Queimaduras
Localização
Envolvimento de áreas críticas:
Face;
Palmas das mãos; Inalação de gases aquecidos
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Seios;
Articulações;
Circulares.
Queimaduras
Lesões associadas
Lesões traumáticas:
Trauma de crânio;
Fraturas;
Hemorragias...
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OBRIGADO
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RONDINELLY FRANCO