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ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR
Conteúdo
1. Introdução;
2. Conhecimento estratégico;
3. Atributos e responsabilidades;
4. Aspectos legais
5. Segurança do cenário do acidente;
6. Biossegurança;
7. Suporte básico de vida;
8. Avaliação primária;
9. Desobstrução das vias aéreas;
10. Reanimação cardiopulmonar;
11. Avaliação secundária;

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12. Hemorragia e choque hemorrágico;
13. Trauma de extremidade;
14. Queimaduras
15. Técnicas de Transporte
16. Atividade Prática
Introdução
Definições
Primeiros socorros - procedimentos realizados por
pessoas treinadas com o intuito de manter o acidentado
vivo até a chegada do atendimento pré-hospitalar
especializado.

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Introdução
Princípio do tempo de platina
Chegar à vítima no menor tempo possível, para realizar assistência
básica à vida, estabilizá-la e iniciar transporte para o hospital.
Tempo ideal: até 10 min

“Saber fazer o certo, na hora certa pode significar a diferença entre a vida e a
morte”
Princípio do tempo de ouro
Chegar à vítima no menor tempo possível, realizar assistência

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básica à vida, estabilizá-la, iniciar transporte e chegar no hospital
adequado onde deve receber assistência emergencial por equipe
médica.
Tempo ideal: até 60 min
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Atributos e
responsabilidades

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Atributos
Um bom socorrista deve possuir os seguintes
atributos básicos:

1. Autocontrole;
2. Capacidade de raciocinar sob stress;
3. Liderança;
4. Responsabilidade.

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Responsabilidades
Os socorristas devem:
1. Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI’s);
2. Identificar riscos no ambiente e possíveis lesões no acidentado;
3. Promover condições de segurança no cenário do acidente;
4. Iniciar assistência pré-hospitalar ao vitimado, sem permitir
qualquer tipo de segregação;

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5. Acionar as autoridades competentes e equipes profissionais;
6. Registrar as informações para subsidiar análises técnicas e de
autoridades competentes.
Aspectos legais

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Aspectos legais
Omissão de socorro (Artigo 135 – Código Penal)

“deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco


pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida
ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; não pedir,
nesses casos, o socorro a autoridade pública”.

Pena: detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa.

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“A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e é triplicada, se resulta em morte”.
Aspectos legais
Alteração de local de crime – Todo local de acidente é
potencialmente um local de crime e alvo de investigação, razão pela
qual dever ser preservado para a análise e perícia e apuração, pela
autoridade policial (delegado de polícia da área) de
responsabilidade penal.
Para efeito de exame do local de crime, não deverá ser alterado o estado
das coisas, a não ser que seja absolutamente necessário.

Dentre as causas que justificam a alteração do local estão:

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Necessidade de socorro imediato às vítimas
Risco de vida para os socorristas
Risco de vida para outras pessoas ou risco de novos acidentes
Risco de vida para a(s) vítima(s)
Impossibilidade física de acesso à(s) vítima(s)
Impossibilidade de outra forma de salvamento
cenário
Segurança do

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Segurança do cenário
Sinalização e isolamento
são fundamentais para assegurar a segurança das equipes vítimas
e populares.
Sinalização é a forma de indicação ou advertência quanto à
existência de obstáculos ou riscos.
Isolamento visa compartimentar setores classificando-os áreas de
maior ou menor risco através da demarcação de zonas (zona
quente, zona morna ou zona fria).
Observe: Na zona quente só devem permanecer os

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profissionais que poderão auxiliar o(s) acidentado(s).

Zona quente

Zona morna

Zona fria
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SINALIZAÇÃO DA CENA
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BIOMECÂNICA DO TRAUMA

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OBJETIVOS DO MÓDULO:

- RELACIONAR A VÍTIMA COM A CENA DO ACIDENTE

- PRINCIPAIS COLISÕES EM ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

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CONCEITO DE BIOMECÂNICA

É o processo de vistoria no local do


acidente para determinar que lesões possam ter
resultado das forças (energia) e da movimentação
envolvida.
Peso dos órgãos durante impacto
Órgão Peso Peso durante impacto
Normal
36 km/h 72 km /h 108km/h
Baço 0,25 Kg 2,5 kg 10 kg 22,5 kg
Coração 0,35 kg 3,5 kg 14 kg 31,5 kg
Cérebro 1,5 kg 15 kg 60 kg 135 kg
Fígado 1,8 kg 18 kg 72 kg 162 kg
Corpo 70 kg 700 kg 2800 kg 6300 kg
É o processo pelo qual o
tecido do corpo humano é
arremessado para longe de sua
posição original criando uma
cavidade.

CAVITAÇÃO
CAVITAÇÃO
COLISÕES AUTOMOBILÍSTICAS
Três momentos de colisão:
1) O veículo colide com o obstáculo ou outro veículo;
2) O ocupante não contido colide com a parte interna do veículo;
3) Os órgãos internos do ocupante colidem uns com os outros ou
com a parede interna.

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Colisões Frontais

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
Cabeça:
•TCE
•Compressão cerebral
•Estiramentos dos vasos opostos
•Hemorragias intracranianas

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
Pescoço:
•Hiperextenção
•Hiperflexão
•Lesões à medula espinhal

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
Tórax:
•Ruptura da aorta descendente
•Pneumotórax (Paper Bag/fratura de costela)
•Contusões cardíacas e pulmonares
•Tórax instável

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
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COLISÕES LATERAIS

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
Lesões Associadas
•Tórax instável
•Fratura no pescoço
•Lesões nos órgãos
do lado da colisão
•Ferimentos na cabeça
•Colisões entre os passageiros

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
COLISÕES TRASEIRA

Lesões Associadas
•Lesão do pescoço (chicote)
*Obs: Posicionamento correto do
encosto.

COLISÕES AUTOMOBILÍSITICAS
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Colisões Frontais/Ejeção

COLISÕES DE MOTOCICLETAS
Lesões Associadas
•Lesões potenciais na cabeça e coluna como na colisão
frontal veicular, com graves sequelas;

•Fraturas bilaterais de fêmur;

COLISÕES DE MOTOCICLETAS
Air bag

É complementar ao cinto e não substituto;


É eficiente somente no primeiro impacto;
Pode causar lesões na face
*Obs: Os mecanismos são desenvolvidos
para adultos e com estatura média

MECANISMOS DE CONTENÇÃO
ATROPELAMENTOS
Vítima adulta

ATROPELAMENTOS
Vítima criança

ATROPELAMENTOS
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Biossegurança

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Biossegurança
Definição
Biossegurança - deve ser entendido como o conjunto
de condutas que visam proteger todo aquele que auxilie
ou preste socorro ao vitimado, do contato direto com
agentes biológicos, microorganismos patogênicos.

Portas de entrada:

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Olhos;
• Ouvidos;
• Nariz;
• Boca;
• Uretra;
• Ânus;
• Ferimentos, dentre outras.
Biossegurança
Medidas de prevenção e controle de infecção
• Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doença
infecto-contagiosa;
• Acondicionar materiais e equipamentos que forem contaminados em
sacos apropriados para posterior limpeza e desinfecção;
• Depositar pérfuro-cortantes em recipientes;
• Descontaminar o compartimento de transporte do veículo;
• Recolher o lixo pré-hospitalar, acondicioná-los em sacos próprios e
depositá-los no lixo infectante do hospital;

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O lixo produzido no atendimento pré-hospitalar é classificado como lixo hospitalar, deve ser
depositado no lixo biológico do hospital onde a vítima for entregue.
Vida
Suporte Básico de

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primária
Avaliação

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Avaliação primária
Objetivo
Identificar, no menor tempo possível, situações que
comprometam ou venham a comprometer a vida do acidentado
nos primeiros minutos após o acidente.

Situações que comprometem o funcionamento dos sistemas


respiratório ou circulatório.

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Avaliação primária
Lembre-se dos procedimentos:
Segurança
certifique-se que você, a vítima e todos estão seguros.

Ambiente
Condições de segurança do cenário
Isolar a área
Avaliar biomecânica do acidente
Questionar testemunhas

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Biossegurança
Utilizar barreiras de proteção
Demais EPIs necessários
Avaliação primária
• Aproximação &
posicionamento adequado
– Sentido podal-cranial;
– Joelhos ao solo ao lado da vítima;
Avaliar responsividade
Repousar as mãos nos ombros e efetuando leves
toques, chamar o vitimado:

“CIDADÃO, CIDADÃO ESTÁ ME OUVINDO?”

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Promovendo estimulo de dor no trapézio se não
há resposta aos primeiros chamamentos.
ETAPAS E ORDEM DE PRORIDADE
Etapa X: Hemorragias eXsanguinantes
(graves)
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Avaliação primária
Se responsiva e necessitando de ajuda (ABC)

A Abrir vias aéreas e controle cervical;


Estabilização manual da cabeça;
Instalação do colar cervical.

B Ventilação (presente ou ausente)

C Circulação (pulso carotídeo – presente ou

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ausente)
AS TÉCNICAS PARA ABERTURA DAS VIAS AÉREAS SÃO:

Manobra de inclinação da cabeça – elevação do queixo – casos clínicos


Manobra de empurre mandibular – casos de trauma

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Avaliação primária
Se NÃO responsiva (CAB)
Circulação
Realizar compressão torácica externa

Abrir vias aéreas e controle cervical;

Boca-máscara-AMBU

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cardiopulmonar
Reanimação

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Reanimação cardiopulmonar
O que é parada cardíaca?
É a incapacidade do coração gerar fluxo
sanguíneo, oxigênio e energia ao encéfalo.
O coração deixa de bombear sangue
efetivamente.

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Assistolia;
Fibrilação ventricular ou Taquicardia ventricular.
Reanimação cardiopulmonar
Objetivo

• Reconhecer a parada cardiorrespiratória;


• Realizar reanimação cardiopulmonar nas vítimas
irresponsivas, se respiração agônica ou inexistente,
obedecendo o protocolo peculiar a cada faixa etária;
• Realizar desfibrilação automática externa.

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CONDUTA:

• Reconhecer a irresponsividade: “sem respiração ou respiração


anormal (gasping)”;
• Realizar compressão torácica externa visando garantir oxigenação
encefálica.
Reanimação cardiopulmonar
Protocolo RCP

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SBV

Cadeia Da Sobrevivência Pediátrica

⮚Paradas testemunhadas com uma única pessoa: acione ajuda antes de iniciar RCP;
⮚Paradas não testemunhadas com uma única pessoa: faça 2 minutos de RCP
antes de acionar ajuda.
SBV

Sequência De Atendimento

Compressões Abrir Vias Aéreas Boa Respiração


SBV

Compressões De Qualidade

⮚ Fornece artificialmente fluxo sanguíneo para o cérebro, coração e


pulmões.

⮚ Frequência das compressões entre 100 e 120 por minuto para


todas as faixas etárias.

⮚ Profundidade das compressões entre 5cm e 6cm em


adultos/adolescentes, cerca de 5cm para crianças e cerca de 4cm
para lactentes.

⮚ Minimizar as interrupções, não mais que 10 segundos;


COMPRESSÃO TORÁCICA CONTÍNUA

 Local para posicionar as mãos nas compressões

Adultos/Adolescentes Crianças Lactentes

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SBV

⮚ Permitir o retorno total do tórax após cada compressão.

Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões


SBV

Importância da RCP de qualidade

Importancia da RCP de qualidade


SBV

Abertura De Vias Aéreas – Técnicas

⮚Assegure que as vias aéreas estejam pérvias antes de


realizar as ventilações.

Inclinação da cabeça – elevação do queixo


SBV

⮚Assegure que as vias aéreas estejam pérvias antes de


realizar as ventilações.

Tração da mandíbula
SBV

⮚Assegure que as vias aéreas estejam pérvias antes de


realizar as ventilações.

Cânula orofaríngea
SBV

Ventilações
⮚ Ventilar de maneira adequada, causando expansão visível de tórax;
⮚ Evitar quantidade excessiva de ventilações ou com muita força.
⮚ Usar dispositivos de barreira
Pocket Mask Bolsa-Válvula-Máscara
SBV

Desfibrilação - Adultos

Forneça RCP.

Quando
disponível , use o
DEA Se indicado,
imediatamente. aplique o
Reinicie RCP.
choque.

Obs: Se o choque não for indicado


e o paciente não mostra sinais de recirculação espontânea,
reinicie a RCP.
SBV
Desfibrilação - Crianças

Forneça RCP.

Quando
disponível , use o
DEA
Se indicado,
imediatamente.
aplique o
choque. Reinicie RCP.

Obs: Se o choque não for indicado


e o paciente não mostra sinais de recirculação espontânea,
reinicie a RCP.
SBV

Ciclos de atendimento – Adulto atendido sozinho e em


equipe

PCR
30
compressões x 2
ventilações x 2
minutos

PR
1
ventilação x 5-6
segundos x Reavalia pulso
2 minutos
SBV

Ciclos de atendimento – Criança E Lactente Atendido


Por Um Único Socorrista

PCR
30
compressões x 2
ventilações x 2
minutos

PR
1
ventilação x 3-5
segundos x Reavalia pulso
2 minutos
SBV

Ciclos de atendimento – Criança E Lactente Atendidos


Em Equipe

PCR
15
compressões x 2
ventilações x 2
minutos

PR
1
ventilação x 3-5
segundos x Reavalia pulso
2 minutos
SBV

Não Havendo Dispositivos Para Monitorar O Tempo,


Usar Os Ciclos Conforme Tabela Abaixo
SBV

Algoritmo De SBV Para Adultos


Nível de Consciência

Verificação da Respiração e pulso simultaneamente de 5 a 10 segundos

Ativação de apoio
(USA ou UR ou USB)

Não respira e tem pulso Não respira e não tem pulso Respira e tem pulso

Tratamento de PR Tratamento de PCR Posição de Recuperação*


1 ventilação a 30 compressões x 2 Somente se aguardar
cada 5 segundos ventilações com transporte
– checa pulso a troca do
cada 2 min. compressor a cada
2 minutos*.
SBV

Algoritmo De SBV Para Adultos - Continuação


DEA Pronto para
Uso

DEA analisa o ritmo

Ritmo Chocável Ritmo Não Chocável


Aplique 1 choque e reinicie Reinicie RCP imediatamente
RCP imediatamente até nova até nova análise do DEA ou
análise do DEA ou até que a até que a vítima mostre
vítima mostre sinais de sinais de retorno da
retorno da circulação. circulação.

OBS : Se apenas 1 socorrista faça 30x2 até aparecer alguém para revezar ou
demais situações para interromper a RCP.
SBV

Até quando tentar a reanimação?


Somente cesse a RCP em caso de:

⮚ Início de rigor mortis;


⮚ Exaustão dos socorristas após os revezamentos;
⮚ Determinação pelo Suporte Avançado de Vida (SAV ) ou regulação
médica;
⮚ Transferência do paciente a outra equipe;
⮚ Retorno espontâneo da circulação, manifestado por movimentos,
retorno da consciência e/ou respiração normal.
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Desobstrução das
vias aéreas

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Desobstrução das vias aéreas
Obstrução das vias aéreas (OVACE)
Terminologia usada para as vítimas de engasgo que necessitam
socorro. Como identificar a obstrução respiratória?
Deve-se agir se notarem os seguintes sinais de obstrução:
• Oxigenação inadequada e aumento da dificuldade para respirar;
• Tosse silenciosa;
• Cianose e incapacidade para falar ou respirar.
A pessoa com dificuldade para respirar leva as mãos ao pescoço (sinal universal de engasgo)

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Pergunte à vítima consciente:
“Você está engasgado?”
Se a vítima sinalizar afirmativamente com a cabeça, a ajuda será necessária
Desobstrução das vias aéreas
Primeiros socorros no OVACE
Vítima consciente com OVACE (presenciado):

Normalmente associado a ingestão de alimentos.


A vítima leva as mãos ao pescoço, e subitamente é incapaz de
falar, tossir e respirar.
A vítima apresenta cianose (pele azulada) ou esforços exagerados
para respirar.
Inexistem movimentos respiratórios ou estes não são detectados.

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Conduta:
• Realizar manobra de Heimlich
Desobstrução das vias aéreas
Manobra de Heimilich

Descrição:

1. O socorrista se posiciona atrás da vítima, abraçando-


a, passando os braços por baixo dos braços do
vitimado
2. Manter uma base firme. Uma das pernas fletidas entre
as pernas da vítima.

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3. Fecha o punho de uma das mãos e posiciona, com o
polegar para dentro, entre o umbigo e o processo
xifóide.
4. Com a outra mão, envolve o punho e realizar
compressões abdominais com
movimentos sequenciais para cima.
Desobstrução das vias aéreas
Manobra de Heimilich
Descrição:
• As compressões visam lançar as vísceras contra o
diafragma e, por conseqüência, reduzir o volume e
aumentar a pressão intra-torácica, para expulsar a
obstrução por corpo estranho.
• É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco a oito
vezes.
• Cada compressão deve ser vigorosa o suficiente para

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deslocar o corpo estranho.
• Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deve ser
interrompida e deve ser iniciada a reanimação
cardiorrespiratória
Desobstrução das vias aéreas
Vítima inconsciente é vítima irresponsiva.

• Obstrução causada por corpo estranho, queda da base


da língua, traumas graves, patologias ou mesmo
decorrer de uma parada cardiorrespiratória entre
outros.

Conduta:
• Posicionar vítima em decúbito dorsal

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• Iniciar compressão torácica externa
Desobstrução das vias aéreas
Golpes no dorso e compressão torácica externa (menores de 01 ano de idade)

1. Segurar o bebê com a face voltada para baixo, repousando o tronco


sobre o antebraço;
2. Segurar firmemente a cabeça da criança pela mandíbula;
3. Manter a cabeça do bebê mais baixa que o tronco;
4. Efetuar 5 golpes no dorso entre as escápulas;
5. Girar o bebê posicionando a face para cima;
6. Efetuar 5 compressões torácicas, um dedo abaixo da linha mamilar;
7. As manobras poderão ser realizadas posicionando o lactente com o
dorso ou tronco no colo;

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8. Inspecionar cavidade oral;
9. Checar respiração;
10. Se objeto não for expulso, efetuar 2 sopros;
11. Reiniciar procedimentos.
secundária
Avaliação

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Avaliação secundária
Objetivo
Identificar lesões que, no primeiro momento, não comprometem
a vida do acidentado, mas, se não forem adequadamente
tratadas, poderão comprometê-la nas horas seguintes.

Objetivos específicos:
• Quantificar os sinais vitais enfocando frequência respiratória,
frequência cardíaca e pressão arterial;

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• Realizar exame céfalo-caudal, buscando através da inspeção e
palpação por sinais e sintomas indicativos de trauma.
Avaliação secundária

Quantificação dos sinais vitais:


Freqüência respiratória
Freqüência cardíaca
Pressão arterial

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Exame céfalo-caudal
Quantificação dos
sinais vitais

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Quantificação dos sinais vitais
Frequência respiratória
Adulto 12 a 20 Inc/min

Criança 15 a 30 Inc/min

Bebê 20 a 50 Inc/min

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Quantificação dos sinais vitais
Frequência cardíaca
Adulto 60 a 100 bpm

Criança 75 a 120 bpm

Bebê 120 a 160 bpm

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Alterações na frequência e volume do
pulso representam dados importantes
no atendimento pré-hospitalar.
Quantificação dos sinais vitais

Pressão arterial
Adulto: 120 X 80 mmHg

Análise: 140 90

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+20 40 +10
120 X 80 mmHg
-20 -10
100 70
Exame céfalo caudal

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Exame céfalo caudal

Objetivo:
Procurar, através da inspeção e palpação,
por sinais e sintomas sugestivos de
traumas, seguindo uma sequência de
prioridades, para adoção de medidas de
correção, estabilização e priorização do
transporte.
1. Cabeça

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2. Pescoço
3. Tórax
4. Abdome
Sinais ≠ Sintomas
5. Pelve
6. Extremidades
Exame céfalo caudal
Elementos da anamnese
Durante o exame céfalo-caudal devemos
obter informações da vítima e/ou
testemunhas, quando pertinentes à
situação .

A – Alergias;
M – Medicações;
P – Patologias prévias;

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L – Local, eventos associados, mecanismo
do trauma e ambiente do acidente;
A – Alimentação, horário da última refeição.
Exame céfalo caudal
Crânio:
capacete ósseo que protege encéfalo
(CÉREBRO/CEREBELO/TRONCO ENCEFÁLICO -
PONTE, BULBO, MESENCÉFALO)

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Exame céfalo caudal
Sinais e sintomas
Ânsia de vômito ou vômito
Tontura ou desmaio
Lapso de memória
Dor de cabeça intensa e persistente

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Exame céfalo caudal
Na avaliação secundária procurar por:
Deformidades cranianas sangrantes

Sangramento pelo nariz com líquor

Sangramento pelo ouvido com líquor

Edema e equimose ao redor dos olhos

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(sinal de guaxinim)
Equimose na parte posterior da orelha
(sinal de battle)
Pupilas com tamanhos diferentes
Exame céfalo caudal
Pupilas as pupilas em condições normais são
simétricas e fotorreagentes (reagem com a luz)

Isocóricas = pupilas de mesmo tamanho


Normais: Fotorreagentes = reagem com a luz
Pupila contraída: miose Ambiente iluminado, intoxicação
exógena e uso de drogas.

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Pupila dilatada: midríase Ambiente escuro, ausência de
oxigenação cerebral, uso de drogas.
Anisocóricas = pupilas de tamanho diferente

Acidente Vascular Cerebral, Trauma Crânio Encefálico


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Exame céfalo caudal
Inspecionar e palpar:
Pescoço sem levantar a cabeça
Traquéia
Pulso carotídeo
Suspeitar de lesão cervical:
Trauma de crânio

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Fratura de clavícula ou das três
primeiras costelas
Dormência, perda de
sensibilidade e/ou motricidade
Priapismo
Exame céfalo caudal

Inspecionar à procura de:


Fratura de clavícula ou das três primeiras costelas
Trauma cervical
Risco de tetraplegia
Fratura da quarta a décima costela
Lesão pulmonar
Risco de pneumotórax

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Fratura das costelas flutuantes do hemitórax esquerdo
Lesão de baço
Risco de choque hemorrágico
Fratura das costelas flutuantes do hemitórax direito
Lesão de fígado
Risco de choque hemorrágico
Exame céfalo caudal
Inspecionar à procura de:
Fratura de esterno
Lesão no coração
Risco de tamponamento cardíaco

Ferida aspirante
Realizar curativo valvulado (curativo de três pontos)
Risco de pneumotórax hipertensivo

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Exame céfalo caudal

Inspecionar à procura de:


Abdome em tábua
Hemorragia interna
Evisceração

Inspecionar a pelve a procura de:


Dor a palpação com ou sem crepitação - fratura

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de pelve
Grande perda sanguínea
Perna flexionada resistindo a posição anatômica
Fratura de pelve ou luxação da articulação do fêmur
Exame céfalo caudal
Inspecionar à procura de:
Deformidade, crepitação, inchaço, dor
Irrigação sanguínea periférica (≤ 2 seg.)
Coloração e temperatura entre as peles
Retirar anéis, relógio, pulseiras...

Imobilizar com talas que ultrapassem o tamanho do osso;

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Não re-introduzir ossos ante a fratura exposta;
Exame céfalo caudal
Fratura de fêmur:
Deformidade na coxa
Pés de Charles Chaplin
Diminuição do tamanho do membro fraturado

Imobilizar da axila ao tornozelo, externamente e da virilha


ao tornozelo, internamente.
A perna não pode ser utilizada como tala.

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Não utilizar tração de fêmur:
• fratura exposta;
• lesão articular (luxação e entorse);
• múltiplas fraturas.
Exame céfalo caudal
No dorso procurar por:
Sangramentos
Espículas ou objetos aderidos
Suspeita de fraturas
Indicação de provável trauma

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Avaliar quando promover rotação.

Realizar rotação quando for posicionar a


vítima na prancha longa.
Exame céfalo caudal
Registrar as informações
Observar o princípio da hora de ouro
Iniciar transporte com a vítima estabilizada
Assegurar o suporte básico de vida

Atenção
Vítima na prancha longa + colar cervical e coxim

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Vítima presa com tirantes (excesso fixo)
Monitorar sinais vitais
ELEVAÇÃO A CAVALEIRO

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ROLAMENTO EM MONOBLOCO 90 GRAUS

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ROLAMENTO EM MONOBLOCO 180 GRAUS

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IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA EM PÉ

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REMOÇÃO DE CAPACETE

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curativos
Hemorragias e

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Hemorragias e curativos

Objetivo
Controlar hemorragia e prevenir estado de choque;
Conhecer noções básicas da fisiopatologia

Objetivos específicos:

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• Conhecer os efeitos fisiopatológicos de uma grande hemorragia;
• Realizar contenção dos sangramentos externos com os curativos
adequados;
• Identificar e prevenir o estado de choque hemorrágico;
• Reconhecer em que circunstâncias o torniquete é indicado.
Hemorragias e curativos
Conceito
– Hemorragia é perda sanguínea para o meio extravascular.

Classificação
 Hemorragia interna
não há solução na continuidade da pele;
o sangue fica retido em cavidades naturais ou extravasa por orifícios naturais.
 Hemorragia externa

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há solução na continuidade da pele.
 Hemorragia arterial
sangue vermelho “vivo”, em forma de jato.
 Hemorragia venosa
sangue escuro, escorre na área lesionada.
Hemorragias e curativos

Qual a pressão arterial do adulto?


140 90
+20 40 +10
120 X 80 mmHg
-20 -10
100 70

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Hemorragias e curativos

Qual a frequência cardíaca?


60 a 100 batimentos/min

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Hemorragias e curativos
Classificação
CLASSE I
Perda de 10% a 15% do volume sangüíneo;
Alterações mínimas na fisiologia.
CLASSE II
Perda de 15% a 30% do volume sangüíneo;
Taquicardia; Sinal precoce do choque
PA sistólica normal;
PA diastólica eventualmente elevada por vaso

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constrição;
Pressão de pulso diminuída (PA sístole – PA diástole);
Ansiedade e;
Retardo no enchimento capilar.
Hemorragias e curativos
Classificação
CLASSE III
• Perda de 30% a 40% do volume sanguíneo;
• Frequência cardíaca acima de 120 bpm;
• Frequência respiratória elevada;
• Pulso fino e rápido;
• Pressão de pulso diminuída onde muitas vezes não se
consegue diferenciar PA sistólica da PA diastólica;
• Hipotensão arterial sistólica;
• Confusão mental.

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CLASSE IV
• Perda acima de 40% do volume sanguíneo;
• Pressão arterial praticamente indetectável;
• Confusão e coma.
Hemorragias e curativos
Controle das hemorragias externas
Curativo compressivo
Curativo oclusivo

Torniquete

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Hemorragias e curativos

Amputação
Lesões específicas

Ferida
Evisceração
aspirante

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Objeto
impactado
Choque
hemorrágico

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Choque hemorrágico
Choque hemorrágico
Colapso do sistema cardiovascular decorrente da perda
aguda de sangue, repercutindo na inadequada perfusão e
oxigenação dos tecidos e que poderá causar à morte.

Coração – falhada bomba

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Sangue – perda do sangue ou plasma

Sistema nervoso central – dilatação


simultânea dos vasos sanguíneos
Choque hemorrágico
Sinais e sintomas
Taquicardia // taquipnéia

Retardo no retorno venoso (+2seg)

Pele pálida e/ou cianótica

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Pele fria e pegajosa

Pressão de pulso reduzindo

Pulso filiforme (fraco e rápido)

Sede // Tontura // Inconsciência


Choque hemorrágico
Conduta pré-hospitalar
Conter o sangramento externo

Posicionar vítima em decúbito dorsal

Elevar membros inferiores ( 20 a 30 cm) não TCE*

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Afrouxar roupas e retirar calçados

Agasalhar a vítima (evitar hipotermia)

Administrar oxigênio 12 a 15 litros/min

Repor volemia (conduta médica)


Tolerância dos órgãos à isquemia

Órgão Tempo de isquemia

Coração, cérebro e pulmões 4 a 6 minutos


Rins, fígado e trato
45 a 90 minutos
gastrointestinal
Músculo, osso e pele 4 a 6 horas
extremidade
Trauma de

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Trauma de extremidade
Objetivo geral:
Conhecer os principais traumas de extremidades e as
intervenções pré-hospitalares

Objetivo específico:
– Diferenciar fratura, luxação e entorse;
– Conhecer as técnicas de imobilização;

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– Executar imobilizações das lesões esqueléticas.
Trauma de extremidade
Revisão esqueleto
• O corpo humano adulto possui cerca de 206 ossos e mais de 700
músculos;
• Os ossos nas crianças menores são mais flexíveis que no adulto;
• O processo de maturação óssea estende-se até os 20 anos
aproximadamente;
• osteoporose é mais comum nas mulheres;
• Os ossos são estruturas vivas como qualquer órgão do corpo

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humano (possuem vascularização e inervação e dependem também de
oxigênio e de nutrientes para sua sobrevivência).
Trauma de extremidade
Divisão do esqueleto
Esqueleto axial
Esqueleto apendicular
Classificação dos ossos
Ossos longos
Ossos curtos

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Ossos laminares (planos)
Ossos alongados
Ossos pneumáticos
Ossos irregulares
Ossos sesamóides
Ossos suturais
Trauma de extremidade
Definição de fratura
é qualquer interrupção na continuidade de
um osso.

Classificação de fratura

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Trauma de extremidade
Sobre fratura
• Embora fraturas sejam comuns nos acidentes,
raramente representam risco à vida isoladamente;
• Pode indicar risco de morte quando associado a lesão
vascular (hemorragias);
• As situações com aspectos impressionantes não devem
desviar a atenção do tratamento de lesões com risco de
morte em outras áreas do corpo.

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Trauma de extremidade
Característica das fraturas

Impotência
Dor Deformidade Edema Crepitação óssea

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funcional
Trauma de extremidade
Condutas pré-hospitalares
Garantir a maior estabilidade da estrutura fraturada

Segurar a estrutura pelas articulações

Utilizar uma tala que ultrapasse as articulações


distal e proximal em 10cm

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Não reintroduzir ossos expostos e controlar
sangramentos .
Trauma de extremidade
Condutas pré-hospitalares
Retirar anéis, pulseiras, adereços

Checar perfusão capilar periférica antes e depois


da imobilização

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Manter os dedos visíveis após imobilização

Emendas de talas se dá por sobreposição das talas em


20cm .
Trauma de extremidade
Fratura X Hemorragia

1000 a
125ml Costela 2000ml
Fêmur

250 a Acima
Rádio/Ulna Pelve de
500ml 1000ml

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500 a
Úmero
750ml
Trauma de extremidade
Definição de Luxação
Ocorre quando a cabeça do osso, devido
a um mecanismo de trauma, está fora da
cápsula articular,posição anatômica.

Definição de Entorse
Ocorre quando a articulação realiza um
movimento além do seu grau de

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amplitude normal, podendo lesionar
ligamentos ao redor da articulação.
Trauma de extremidade
Impotência
funcional;
Dor;
Deformidade;

entorse
luxação e
Característica da
Palidez;
Alteração
anatômica
Edema;

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Encurtamento ou
alongamento*.

* luxação
Trauma de extremidade
Condutas pré-hospitalares
A tala deve ultrapassar 20cm antes e depois da articulação
lesada

A crioterapia (20min) alivia a sensação de dor

Jamais tentar colocar o osso no lugar

Manter na condição mais confortável

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Não movimente a articulação

Não pressione o ponto mais doloroso .


FERIMENTOS

FERIMENTOS

Definição:
Agressão a integridade física.
O socorrista deve ficar atento quanto a localização, profundidade e extensão.

Classificação:
Abertos: perda da continuidade da superfície.
Fechados ou contusos: abaixo da pele, não há perda da continuidade na
superfície.

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SL 11.2 / Pg 000
Tipos de ferimentos

Escoriações ou abrasivos:
São ferimentos superficiais
de sangramento discreto e
muito doloroso.

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Incisivos: Bordas regulares, são produzidos por
objetos cortantes podendo atingir órgãos profundos
como músculos, tendões e nervos.

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SL 11.2 / Pg 000
Lacerações:

Tem bordas irregulares são produzidos por objetos


rombos ou afiados que rasgam a pele

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Pérfuro-contuso:

Causada por objetos


pontiagudos ou projétil, o orifício
de entrada pode não
corresponder a profundidade da
lesão, devendo-se sempre
procurar um orifício de saída.

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Contundente: lesão provocada por objetos pesados e sem
corte ou pelo choque do corpo contra estrutura semelhante.

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Amputação traumática:

.perda total ou parcial de uma extremidade.

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Objeto encravado
- Penetram a pele e se fixam criando orifícios não
naturais ao corpo
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PROCEDIMENTOS COM
OBJETOS CRAVADOS

CONTROLAR SANGRAMENTO;

ESTABILIZAR O OBJETO.

NÃO DEVE SER REMOVIDO


Objeto empalado
• Penetram por orifícios naturais do corpo e
nele permanecem.
Queimaduras

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Queimaduras
Função
• Proteção contra
infecções e lesões
• Prevenção contra
perda de líquidos
• Regulação da
temperatura
• Contato sensorial com
o meio ambiente
Camadas:

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• Epiderme
• Derme
• Tecido subcutâneo
Queimaduras

Lesão da pele, seus anexos e estruturas,


produzida por agente térmico (calor ou
frio), elétrico, biológico, produto químico
e/ou irradiação ionizante.

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Queimaduras
Zona de coagulação
Dano irreversível;
Zona de estase
Fluxo sanguíneo prejudicado;
Recuperação variável
Zona de hiperemia
Vasodilatação;
Geralmente se recupera.

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Queimaduras
Severidade da queimadura
Para que se possa determinar a gravidade
da queimadura é necessário observar:
Profundidade da queimadura;
Extensão corporal atingida;
Localização;
Idade da vítima;

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Presença de lesões associadas;
Doenças preexistentes e
Inalação de gases aquecidos
Queimaduras
Queimadura de 1ºgrau:
Atinge epiderme.
Geralmente provocada pela exposição ao sol.
Características:
Hiperestesia¹
Eritema².
Discreto ou nenhum edema.
Presença de perfusão.
Pele quente e seca;
Sem cicatrizes

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¹ Sensibilidade excessiva a qualquer estímulo
² Rubor congestivo da pele, por via de regra temporário
Queimaduras
Queimadura de 2ºgrau:
Atinge epiderme e derme.
Geralmente provocada por escaldaduras,
chamas, líquidos superaquecidos.
Características:
Muito dolorosa
Hiperemia¹
Flictena (bolha²).
Aparência rosea
ou esbranquiçada

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(2º grau profundo).
Superfície úmida;
Cicatrizes variáveis.

¹ Aumento da irrigação sangüínea no local


² Coleção localizada de líquido na epiderme, produzida por queimadura
Queimaduras
Queimadura de 3ºgrau:
Atinge epiderme, derme, tecidos
subcutâneos, podendo invadir todas as
estruturas do corpo.
Geralmente provocada por chamas,
substâncias químicas, combustíveis
inflamáveis, corrente elétrica.
Características:

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Indolor¹
Vasos trombosados.
Tecido enegrecido (carbonizado),
aperolado, esbranquiçado, mosqueado.
Cicatrizes.

¹ Que não provoca dor por destruição de fibras nervosas


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Queimaduras
Extensão corporal atingida (Regra dos nove)

Adulto
Criança

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Queimaduras
Localização
Envolvimento de áreas críticas:
Face;
Palmas das mãos; Inalação de gases aquecidos

Plantas dos pés;


Idade
Genitália;

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Seios;
Articulações;
Circulares.
Queimaduras
Lesões associadas
Lesões traumáticas:
Trauma de crânio;
Fraturas;
Hemorragias...

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OBRIGADO

NÃO ESCOLHEMOS A QUEM


SALVAR.......
APENAS SALVAMOS!!
POR UMA VIDA, QUALQUER SACRIFÍCIO É UM DEVER!

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RONDINELLY FRANCO

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