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Pentose: Desoxirribose;
Localização: Procariontes-citplasma|
Eucariontes-núcleo/mitocôndrias/cloropl
astos;
Cadeia: Dupla;
Nucleótido: Desoxirribonucleótidos;
Quimicamente: Estáveis
Duração: Permanente
Genoma: conjunto completo da informação contida no DNA de uma célula, ser vivo ou
espécie onde está contida toda a informação necessária para o desenvolvimento e
sobrevivência de um ser vivo.
Pentose: Ribose
Nucleótido: Ribonucleotídeos;
Localização: Procariontes-citplasma|
Eucariontes-núcleo/citoplasma:
Cadeia: Simples;
Duração: Temporária
Uma vez que tem um grupo hidroxilo ligado ao carbono 2’ da ribose, esta
molécula é mais reativa, logo mais instável. São sintetizados durante a
transcrição dos genes.
mensageiro (mRNA)-
transporta para o citoplasma
codificante a informação genética para a
síntese de proteínas (dura
menos)
Replicação:
A replicação consiste na formação de duas cadeias filhas de DNA a partir da molécula
progenitora, permitindo, deste modo, não só a transmissão das caraterísticas
hereditárias como a sua conservação, reprodução, crescimento, renovação celular e
diferenciação dos seres multicelulares. Existem três hipóteses de modelos de
replicação:
Experiência
decultivadas
As bactérias Meselson nume meio
Stahlcom 15 N
possuem um DNA mais denso (deposita-se no
fundo do tubo da centrífuga.
Num meio com 14 N, na geração G1, cada
molécula de DNA tem uma densidade intermédia
entre o DNA com 14 N e DNA 15 N (pois cada
molécula nova tem uma cadeia com 15 N e a outra
com 14 N).
Na geração G2, obtêm-se 50% de moléculas com
DNA intermédio (14 N 15 N) e 50% de moléculas de
DNA pouco densas (14 N).
Na terceira geração aparecem 75% de moléculas
de DNA com 14N e 25% de moléculas de DNA
intermédio.
Em divisões seguintes observa-se uma proporção
crescente de moléculas com DNA pouco denso
relativamente às moléculas de DNA de densidade
intermédia.
Como funciona a replicação?
NOTA:
Para ocorrer síntese proteica nos seres procariontes tem de ocorrer transcrição do
DNA em mRNA e tradução deste em uma sequência de aminoácidos. Ocorrendo tudo
no citoplasma. Já nos seres eucariontes tem de ocorrer transcrição no núcleo e
tradução no citoplasma. Entre estes ocorre o processamento onde o mRNA sai do
núcleo para ser traduzido, num ribossoma.
Transcrição:
Processo onde existe transferência da informação contida numa cadeia de DNA para o mRNA,
por complementaridade de nucleótidos. Este processo apresenta as seguintes características:
Tradução
Consiste na conversão da informação genética codificada no mRNA para uma
sequência de aminoácidos (cadeia peptídica). O conjunto de regras pelas quais ocorre
a tradução denomina-se código
genético.
Local aminoacil
Mutações
O que são mutações?
- Uma mutação é uma alteração da sequência de DNA de um gene. Os indivíduos
afetados por mutações designam se mutantes. Estas podem ser:
Porque ocorrem?
- Embora durante a replicação do DNA, a DNA polimerase faça um trabalho de alta
precisão onde possui uma ação corretiva, através da qual removem qualquer
nucleótido que tenha sido incorporado erradamente, por vezes ocorrem falhas
durante a replicação, individualização dos cromossomas que podem resultar em
mutações genéticas.
Onde ocorrem?
- Nos gametas, sendo então consideradas mutações germinativas, que afetam as
células reprodutivas, são hereditárias e têm efeitos evolutivos;
- Nas células somáticas, sendo consideradas mutações somáticas, que não são
hereditárias e não têm efeitos evolutivos, como os tumores;
Classificação das mutações
Agentes mutagénicos
biológicos (virús)
Agentes mutagénicos
químicos (alimentação,
Induzidas cosméticos, tabaco, álcool,
drogas, medicamentos,
aditivos e corantes
Mutações Génicas
Agentes mutagénicos físicos
Espontâneas (radiaões UV, raios X, raios
gama)
Existem:
Divisão celular
Um ciclo celular é sequência de acontecimentos que ocorrem desde a formação de uma célula,
até que esta por sua vez se divide originando as células filhas idênticas e com as mesmas
características. Para que as células terem as mesmas características é necessário que nessa
divisão ocorra replicação semiconservativa do DNA da célula mãe. Nos seres unicelulares
procariontes ou eucariontes, que a divisão celular forma novos indivíduos, correspondendo à
reprodução.
Assim antes da replicação existe uma molécula de DNA, logo 2 cadeias de DNA e um
cromatídeo por cromossoma, já após a replicação existem 2 moléculas de DNA, logo 4 cadeias
de DNA e 2 cromatídeos por cromossoma.
2º Citocinese
Notas:
- Entrar numa fase pós-mitótica (G0) e só mais tarde iniciar um novo ciclo celular;
Desregulação do ciclo celular
Caso os mecanismos de regulação falharem, conduzindo a uma divisão celular descontrolada
exagerada, pode surgir um cancro – neoplasia maligna.
Os genes que regulam o ciclo celular: os que controlam a divisão celular/os que codificam
proteínas reparadoras de erros/os que controlam a apoptose. Estes genes podem sofrer
mutações que irão levar a uma desregulação do ciclo celular, ou seja, irá ocorrer uma
proliferação descontrolada e exagerada de células multadas, que irá levar a uma neoplasia
(conjunto de células alteradas/tumor primário), que se ganharem capacidade de invasão dos
vasos linfáticos e sanguíneos levam a uma METASTIZAÇÃO - tumor secundário/neoplasia
maligna/cancro.
Angiogénese: formação de novos vasos sanguíneos, a partir dos vasos pré-existentes. Ao redor
dos tumores há um aumento da proliferação de vasos, uma vez que as células tumorais têm
um metabolismo mais acelerado que as células normais, precisando de mais oxigénio. Esses
novos vasos permitem a nutrição do tumor, possibilitando o seu crescimento, mas também
vão fazer a ligação entre as células tumorais e a circulação sistémica, favorecendo a sua
disseminação e reprodução de metástases.
Crescimento e renovação celular
Os organismos multicelulares complexos são constituídos por diversos tipos de células, com
funções específicas, derivadas por divisões mitóticas sucessivas do ovo ou zigoto. A divisão
celular dá origem a células iguais entre si sendo necessário ocorrer a diferenciação celular que
as torna
A diferenciação celular é o conjunto dos processos a partir dos quais células geneticamente
idênticas se especializam, para desempenhar uma ou várias funções. a diferenciação ocorre
devido a uma expressão do genoma (genes iguais – expressões diferentes), ou seja, numa
célula diferenciada apenas alguns genes se encontram ativos sendo expressos e outros estão
inativos/silenciados (não se expressam), o que conduz a uma diferenciação/a expressão
exercer uma determinada função.
Uma célula totipotente tem capacidade de, por divisões sucessivas, originar todos os
tipos celulares do organismo adulto. É o caso do ovo o zigoto.
Uma célula especializada caracteriza-se por uma estrutura particular relacionada com
o desempenho de uma determinada função.
Uma porção significativa de genes de DNA tem como função controlar a atividade de outros
genes permitindo a sua ativação ou inativação - regula a ativação e inativação dos genes.
Notas: algumas células diferenciadas podem tornar-se indiferenciadas, uma vez que perdem a
especialização e podem passar a originar todos os tipos de células de um indivíduo multicelular
(toptipotência) – Desdiferenciação – células da raiz da cenoura.
Reprodução:
A reprodução é uma função básica dos seres vivos e constitui a capacidade de originar
descendência, sendo a única garantia da continuidade de espécies mas não necessária à
sobrevivência destas. Esta pode se dividir em:
1º - Reprodução assexuada
Ao ocorrer esta reprodução são gerados indivíduos geneticamente iguais, a não ser que
ocorram mutações.
Vantagens:
Limites:
Masculino é 46, XY ou 44 + XY
Feminino é 46, XX ou 44 + XX
O 23º par é o par dos cromossomas
sexuais – heterossomas,
determinando o sexo do
indivíduo. Já os restantes são
autossomas.
Meiose
É o processo de divisão nuclear, onde a partir de uma célula diploide (2n
cromossomas) se originam 4 células haploides (n), onde as células filhas apresentam
metade do nº de cromossomas da célula mãe. Na meiose ocorrem duas divisões
sucessivas:
Meiose I;
Meiose II;
Anafase I
tempo
Meiose I
- Os cromossomas começam a
condensar, emparelhando com os seus
homólogos, formando bivalentes/ díadas
cromossómicas/ tétradas cromatídicos;
- Ocorrência de sinapses e “crossing-
over”;
- Os bivalentes mantêm se unidos nos
Profase I pontos de quiasma;
- Invólucro nuclear e nucléolo
desagrega-se;
- Os cromossomas ficam ligados a
microtúbulos do fuso de polos opostos
da célula;
- Formação da placa equatorial e
colocação aleatória e independente dos
bivalentes nesta, para polos opostos da
célula;
- Os pontos de quiasma definem o plano
Metáfase I equatorial;
- Tensão oposta nos cromossomas
homólogos gerada pelos microtúbulos;
- Rutura do centrómero;
- Cromatídeos irmãos separam se
aleatoriamente e ascendem a polos
Anafase II opostos;
- Cada cromatídeo passa a ser um
cromossoma;
As gónadas (ovários ou testículos) produzem nos ovários (2n) os gâmetas oócito II (n)
ou nos testículos (2n) os gâmetas espermatozoides (n). No entanto estes possuem
diferente morfologia e função – anisogamia morfológica e funcional (humanos):
Ciclos de vida
A sequência de etapas de desenvolvimento que ocorrem numa vida de um organismo,
desde que se forma até que produz descendência constitui o seu ciclo e vida. Existem 3
ciclos de vida e características comuns entre estes:
O momento em que ocorre a meiose pode ajudar a distinguir os 3 ciclos de vida, pela
diferença entre o tipo de células formada por esta, esta pode ser:
Tipo de ciclo de vida característico da espirogira, onde através dos seus filamentos prendem se a plantas aquáticas ou
formam massas que flutuam devido à acumulação de oxigénio durante a fotossíntese. Este ciclo de vida depende da
proximidade entre 2 filamentos distintos, iniciando-se com a formação de protuberâncias nas células de cada um destes
filamentos, até ser estabelecido um contato entre elas.
Depois a Parede da zona de contato eliminada, formando-se um tubo de conjugação, posteriormente as células de cada
filamento vão diminuir de volume, que ficam arredondadas e possuem o papel de gametas. Gâmetas - vão possuir
isogamia funcional, embora estruturalmente idênticos - e sobe a minha morfológica, uma vez que existe um gâmeta
3º Hapodiplonte
Exemplos: musgos e fetos
Também existe uma geração gametófita (n): produz gâmetas com as células na
haplófase, inicialmente ocorre a formação e a germinação dos esporos, formando-
se uma entidade multicelular o gametófito, que contém gametângios, onde por
mitoses irão ser formados os gâmetas.
Fixismo e evolucionismo
Fixismo: teoria que considera que as espécies permanecem fixas ou inalteradas ou
a longo do tempo, imutáveis e a criação de espécies tem origem paralela. Esta
teoria prevaleceu até ao século XIX, já que devido ao contexto histórico, onde as
religiões defendiam o fixismo criadas e explicadas pelo criacionismo (a de espécies
resultaram do ato da criação divina – Deus, mantendo-se inalteradas – Aristóteles).
Embriológicos
Espécies endémicas: únicas de uma região por se encontrarem isoladas por muito
tempo.
Lamarckismo
Teoria que consiste que os seres vivos evoluíram por adaptação ao ambiente, o
que lhes permitia a sobrevivência, numa busca pela perfeição. Segundo este a
unidade evolutiva é o individuo, onde as alterações do ambiente criam
necessidades adaptativas ao individuo, onde os novos hábitos formulam-se na Lei
do uso ou do desuso – os órgãos mais utilizados desenvolvem-se e tornam-se mais
vigorosos enquanto os menos usados desaparecem ou atrofiam. Assim estas novas
características são transmitidas à descendência, levando ao aparecimento de uma
nova espécie – Lei da herança dos caracteres adquiridos.
Críticas a Lamarck:
Darwinismo
Durante uma viagem pelo mundo Darwin desenvolveu a
Teoria da Seleção Natural, baseada numa série de
argumentos:
Críticas ao Darwinismo:
Neodarwinismo
Esta teoria surge após a teoria de Darwin, onde nesta se explica a variabilidade
fenotípica de cada população com a variabilidade genética resultante de
mutações e recombinações genicas, nesta seleção natural continua a ser o
principal mecanismo de evolução, mas não o único, as grandes modificações
resultam da acumulação de pequenas alterações que são positivamente
selecionadas ao longo do tempo, dando origem a novas espécies (especiação).
Fatores de microevolução
Microevolução: ocorre em pequena escala, onde ocorrem alterações nas
frequências dos alelos. Mecanismos:
Indivíduos com adaptações mais a
aptas ou menos aptas, têm diferentes
capacidades de se reproduzir e de
gerar descendência. Em termos
genéticos a seleção natural em alelos
que são transmitidos à descendência
distintos da população atual. Pode ser:
- Estabilizadora: a população é
homogénea, os fenótipos extremos são
Seleção natural eliminados e a população está bem-
adaptada ao meio.
Fundamentação:
Críticas:
Evidências:
Críticas:
Assim existe um ser eucarionte Unicelular -> conjunto de células unidas, mas
independentes entre si, ou seja, cada célula continua a funcionar isoladamente das
restantes -> interdependência funcional entre células -> diferenciação/especialização
celular -> multicelularidade: conjunto de células unidas entre si com interdependência
estrutural e que apresenta uma diferenciação em sistemas e, em consequência,
possuem interdependência funcional. Nota: quanto maior a célula menor o
metabolismo desta.
Vantagens:
Sistemas de classificação
Regras De Nomenclatura:
O nome da espécie escreve-se com 2 palavras latinas, a primeira inicial com
maiúscula (nome do género) e a segunda com minúscula (epiteto/Restritivo
específico) - nomenclatura binominal;
O nome dos grupos superiores a espécie tem apenas uma única palavra virgula
com letra maiúscula - nomenclatura uninominal;
O nome da subespécie escreve se colocando à frente do nome da espécie um
terceiro termo (epiteto/restritivo subespecifico) - nomenclatura trinominal;
Os nomes genéricos, específicos e subespecíficos devem ser escritos em Itálico
e, se manuscritos, devem ser sublinhados;
O Nome do género corresponde à primeira palavra de designação da espécie;
À frente a designação científica pode escrever-se o nome (ou a sua abreviatura)
do taxônomista que, pela primeira vez atribuiu aquele nome científico.
Lineu desenvolveu o Sistema da Natureza, que serve para estabelecer uma
hierarquização taxonómica, sendo nesta os seres vivos agrupados em taxa – unidades
de classificação.
Maior a especificidade e
grau de parentesco, + nº
de categorias taxonómicas
partilhadas.
Critérios de classificação
Análise DNA/RNA:
Quanto mais nucleótidos comuns existirem na mesma posição das sequências
de DNA ou RNA, maior será o grau de parentesco.
3 domínios da vida
Woese, estabeleceu uma árvore filogenética baseada nas semelhanças entre o RNA,
estabelecendo um novo táxon, o domínio e assim foi criado um Novo sistema de
classificação que englobava 3 grandes domínios: Archaea, Bacteria e Eukarya
Geologia 11 ano
Minerais
O que são? São substâncias naturais, sólidas, inorgânicas, estrutura cristalina e
composição química fixa ou variável. É a composição química e a estrutura cristalina
que conferem propriedades que definem um mineral.
Estrutura cristalina: corresponde ao arranjo espacial ordenado que define uma malha
tridimensional a geometricamente regular.
Propriedades físicas
1. Mecânicas
Fratura: o mineral quebra de forma irregular, sem direções definidas. Ex: quartzo
Clivagem: o mineral quebra segundo superfícies planas, brilhantes, com direções bem
definidas e repetitivas - cada superfície é considerada um plano de clivagem. Por
norma, os minerais que apresentam clivagem têm ligações entre os átomos mais
fracas. Ex: micas, calcite. Pode ser: basal, cúbica ou romboédrica.
2. Óticas:
Propriedades químicas
Por imagem
Polimorfismo Isomorfismo
Estrutura cristalina diferente mas Estrutura cristalina igual mas
composição química igual. Resulta do composição química diferente. Nestes
facto de se terem formado a partir de ocorre a substituição de um ião por
condições PT distintas. outro na rede cristalina. Apenas é
Forma externa diferente. possível caso ambos tenham o mesmo
raio iónico e a mesma carga elétrica.
Ex: calcite – aragonite – carbonato de Têm formas externas semelhantes.
calcio
Diamante – grafite - carbono Ex: Albite, Plagioclases, Anortite
Cianite, silimanite e andaluzite (MI) -
aluminiosilicatos
Rochas Magmáticas
Resulta da consolidação do magma (mistura fundida de uma variedade de materiais,
como os voláteis).
1. Aumento da Temperatura
2. Descompressão
3. Adição de Voláteis
Tipos de magmas:
Magmas Basálticos/Básicos Magmas Intermédios/Andesíticos Magmas Ácidos/Riolíticos
Baixa percentagem de sílica Percentagem de sílica média (55-65%) Elevada percentagem de sílica
(45-50%) (+65%)
1. Limites Divergentes
1. Oceânica-Oceânica ou Oceânica-Continental
À medidas que a crosta é subductada, esta torna-se tão quente que os voláteis separa-
se dos minerais e difundem para a astenosfera. A adição de voláteis faz baixar o ponto
de fusão e provocam a sua fusão parcial. O material fundido, por ser menos denso que
o circundante, ascende até à superfície originando magmas andesíticos (fusão parcial
da placa de subducção) ou basálticos (fusão parcial astenosfera).
2. Continental-Continental
3. Câmaras magmáticas
3. Hotspots
Nota: quanto maior o teor em ferro e magnésio maior a densidade de uma rocha.
Diferenciação Magmática
A partir de um magma parental podem surgir diversos magmas, assim através destes
processos explica-se tal acontecimento:
Cristalização Fracionada
Diferenciação Gravítica
Assimilação Magmática
Mistura de Magmas
1. Cristalização Fracionada
Os minerais não cristalizam todos ao mesmo tempo, não possuem todos a mesma
temperatura de cristalização, alguns cristalizam a temperaturas muito altas, outros
apenas a temperaturas mais baixas, chama-se a isso a cristalização fracionada. Os que
cristalizam mais rapidamente em arrefecimento são os últimos a fundir em
profundidade.
O primeiro a verificar que os minerais vão cristalizando em série e de forma faseada foi
Bowen. Segundo este, existem duas séries de reações, que ocorrem ao mesmo tempo
no magma e à medida que este arrefece, que ele designou respetivamente de série
dos minerais ferromagnesianos ou série descontinua e a série das plagióclases ou série
contínua.
Notas:
2. Diferenciação Gravítica
Em que os cristais, são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, e
como tal eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática,
respetivamente. Assim sendo acumulam-se por ordem da sua formação e das suas
densidades. Os primeiros mineriais a cristalizar são os mais ricos em ferro e
magnésio – mais densos
O fundo das câmaras magmáticas possui mais ferro e magnésio enquanto os níveis
superiores sílica e alumínio.
3. Assimilação magmática
Metamorfismo
Qualquer rocha metamórfica forma-se a partir de uma rocha parental/protólito, que
sofre mudanças no estado sólido (sem que ocorra fusão), esta irá sofrer mudanças ao
nível da textura e/ou composição mineralógica (químicas e estruturais), quando sujeita
a tensões, pressões e temperaturas das da sua formação/génese. A maioria das rochas
forma-se entre os 10 e os 30 km de profundidade.
Modificações Metamórficas
Mudanças no tamanho e na
forma dos grãos dos
minerais sem alteração da
identidade deste
Recristalização
Cálcario - Mármore
Transforma-se um mineral
noutro, com diferente
estrutura cristalina mas igual
composição química
Mudança de Fase
Fatores de Metamorfismo
O metamorfismo situa-se entre a diagénese e o magmatismo (inicio da fusão).
1. Temperatura
À medida que a rocha afunda fica sujeita a uma maior temperatura – gradiante
geotérmico, havendo então quebra das ligações químicas e estabelecimento de outras,
originando então novos minerais, mais estáveis. O aumento da temperatura também
pode estar relacionado com o contacto com uma intrusão magmática com as rochas
encaixantes – metamorfismo de contacto.
2. Fluídos Hidrotermais
3. Tempo
Quanto maior a duração deste processo mais metamorfizada será a rocha
4. Pressões
As forças em atuação não são iguais em todas as direcções, são forças associadas aos
movimentos tectónicos – compressivas, distensivas e de cisalhamento – definem
diferentes estados de tensão não litostática ou dirigida.
Minerais índice
As rochas podem apresentar minerais específicos de metamorfismo, magmatismo ou
de contexto sedimentar. Assim, existem certos minerais metamórficos que podem ser
usados para caracterizar o ambiente geodinâmico que deu origem a rocha,
principalmente quanto às condições de pressão e temperatura (através de
termómetros e paleo barómetros) - minerais índice.
Isógradas: linhas imaginárias que unem zonas com igual grau de metamorfismo,
definidas pelos pontos onde ocorrem pela primeira vez os minerais índice.
1. Textura
Granoblástica ou não foliada
Foliada
Fissibilidade: propriedade das rochas que lhes permite dividir em folhas ou lâminas -
está mais presente na clivagem xistenta e diminui até ao bandado Gnáissico.
Tipo de tensão: A rocha tem maior resistência a rutura quando a tensão resulta do
peso das camadas superiores e menor resistência quando a tensão resulta dos
movimentos tectónicos;
Falhas geológicas: são fraturas onde ocorreu movimento relativo dos blocos. É
uma deformação descontínua (existe rutura entre as partes contiguas do
material deformado).
Tipos de falhas
O teto desce
Divergente Distensivas em relação Falha normal
Ex: riftes ao muro
Transformante/ Falha de
Cisalhamento Cisalhamento Lateral desligamento
Elementos de uma falha
Horts e Garbens
Podem existir sistemas de falhas (associações entre falhas geológicas), que podem ser:
Notas:
O flanco do antiforma é o mesmo do sinforma adjacente;
Antiformas podem originar elevações e sinformas depressões;
Rochas Sedimentares
A formação de rochas sedimentares ocorre sedimentogése e diagénese/litificação.
Estas resultam de rochas preexistentes quando sujeitas ás condições ambientais da
superfície terrestre.
Meteorização Física:
Desagregação da rocha em fragmentos cada vez menores – clastos ou detritos;
Manutenção das características/da composição mineralógicos do material
original;
Aumenta da superfície de exposição aos agentes de meteorização;
Agentes:
Água no estado líquido ou solido;
Amplitudes térmicas;
Seres vivos;
Ação do vento – ação abrasiva;
Meteorização Química
Instabilidade na superfície terrestre, da estrutura cristalina dos minerais
gerados em profundidade, em condições PT muito diferentes das à superfície;
Introdução/Remoção de elementos químicos na estrutura interna dos minerais;
Conversão de minerais noutros mais estáveis (minerais de neoformação) ou em
produtos solúveis.
Agentes de meteorização:
Água líquida;
Água acidificada;
Oxigénio;
Substâncias produzidas pelos seres vivos (ex. urina);
CO2
Quartzo SiO2
Condições ambientais associadas e a meteorização
Transporte
O transporte é o movimento dos materiais resultantes da erosão por agentes de
transporte (água, vento, gravidade, seres vivos, etc...)
No caso da água os detritos podem ser transportados por:
Rolamento e arrastamento: se forem de grandes dimensões, mais densas, com
velocidade inferior à da água;
Saltação: médias dimensões (areia);
Suspensão: pequenas dimensões, finos, que se movem à mesma velocidade da
água (argilas);
Dissolução: iões
Transporte num rio Montante
nascente do rio
Jusante:
foz
Diminui o declive do terreno (as águas perdem energia); Aumenta o volume de água;
Diminui a velocidade da água, logo a capacidade de transporte dos detritos de grandes
dimensões é menor
Perfil em V: é mais fechado, já que há menos água mas esta circula a maior velocidade
e há maior erosão vertical;
Perfil em V: mais largo, quase em U, devido há maior quantidade de água, mas que
circula a menor velocidade o que aumenta a erosão vertical;
Perfil Transversal: linhas que une duas margens de um rio;
Perfil Longitudinal: linha que une as altitudes de um leito de um rio ao longo do seu
percurso, partindo da nascente e indo até à foz;
Transporte de minerais no rio
Sedimentação
É a utima etapa da sedimentogenese e ocorre quando a força da gravidade é superior
à velociade e força do agente, acumulando
Diagrama de Hjulstrom
As partículas mais fáceis de remover são as de
intermedi dimensão, a energia de erosão é menor,
com menor velocidade;
Diagenese
Compactação + Cimentação, onde as rochas sedimentares passam a estar
consolidadas.
Cascalheira Conglomerado
de grão
arredondado
Incompleta
(basta
compactação
Argilas(inferior Argilas ) Argilito Argilosas
a 1/256)
Areias calcárias: cor branca (calcite (carbonato de cálcio));
Porosidade e Permeabilidade
A- Dolina
B- Lápiache
C- Gruta
D- Estalactites
E- Estalagmites
F- Coluna
G- Algar
H- Exsurgência
Dolinas e Campos de Lapiás: formam-se devido á carbonatação/dissolução por ação de
águas acidificadas em zonas mais superficiais;
Grutas: formam-se devido à infiltração de águas ácidas em fissuras que provocam a
dissolução dentro do maciço;
O calcário contém além de calcite, sílica e a argilas, devido á dissolução do carbonato
de cálcio, as restantes impurezas que não são solúveis ficam no local – TerraRossa.
Rochas sedimentares biogénicas
Estas formam-se com a acumulação de carbonato de cálcio e com a formação da
mineral calcite, com a diminuição do CO2 na água devido á atividade dos seres vivos.
Estes convertem o Co2 e hidrogeno carbonato de cálcio, solúvel na água e convertem
tal em carbonato de cálcio.
Ambientes sedimentares
Ambiente continental: variações de temperatura e precipitação, ex:
o Lagos (evaporitos);
o Pântanos (águas paradas, acumulam-se sedimentos lodosos e plantas em
decomposição) – formação de carvões;
o Rios (agente de erosão e transporte, depositam-se argilas, siltes e areias
no troço médio a inferior e no superior sedimentos mais grosseiros);
o Glaciares (sedimentos mal calibrados – argilas e balastros);
o Aluvião (depositam-se sedimentos mais grosseiros quando o rio alcança
as planícies aluviais – leito de cheia);
o Deserto (areias finas e bem calibradas);
Somatofósseis: fósseis de restos do organismo do ser vivo, como dentes, ossos, folhas,
carapaças, etc...
Icnofósseis ou marcas: fósseis do registo da atividade do ser vivo, como ovos,
pegadas, pistas de raptação. Estes fornecem informações sobre os seres vivos.
Processos de fossilização
Corpos com partes duras (ossos, dentes, conchas): são mais difíceis de decompor
devido a serem compostos por quitina/queratina;
Ambientes anaeróbios e com baixas temperaturas: isolando os seres vivos das
condições oxidantes da atmosfera, impedindo a decomposição;
Rápido enterramento e fraca ação de agentes erosivos com a deposição por
sedimentos finos
Princípios de estratigrafia
Os estratos estão organizados numa sequência estratigráfica, podendo estar organizados
horizontalmente, verticalmente ou até inclinados (estratificação entrecruzada).