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Í1 (f) Oruro, Bolívia, dezembro de 1970. rios autores, Aportes parapara la Libera¬

II
!
is) Medellin, Colômbia, a
(g)
CELAM, onde o secretário geral
nhor
a nível
nível do
geral Monse¬
Monse-
nhor Eduardo Pironio, expressa o valor
ción; BORRAT, Héctor,
logia
logía de la
Héctor, (Hacia una
Liberación",
Liberación", Marcha;
BLIN, La Redención
una Teo¬
Teo-
Marcha • COM-
Redención de la História; In-
ENSAIO DE SÍNTE
VII. ENSAIO SÍNTESE
SE
I If desta
desto teologia e e deixa ver os temores certidumbre y Esperanza;
Esperanza DUSSEL, En¬
rique, Caminos de LiberaciónDUSSEL
In¬
9. HIPÓTESES PARA UMA
9 HIPÓTESES UMA HISTÓRIA DA
DA TEOLOGIA
rr
da hierarquia emem sua conferência, "Teo¬
“Teo- En-
logia
logía de lala Liberación" (mimeografada
(mimeografada ricana,
Latinoame- NA AMERICA LATINA (149S-198P)
NA AMÉRICA (1492-1980)
pelo CELAM).
ricana, Vol. 1; Teologia de la Liberación
pelo (h) Segundo encontro in¬
in- y Etica:
Ética: Caminos de Liberación, Vol.
ternacional de teólogos, realizado em Bo¬ II; GUTIéRREZ, Gustavo, Teologia deVol
II;

I gotá, entre 26 ee 31 de
Bo- la
de julho
julhó de 1971* Liberación, Perspectivas
Perspectives:: Salvación y 04#
sobre a Teologia da Libertação, onde Onde Construcción del Mundo;
apresentaram
apresentaram trabalhos Mundo-, HERNáNDEZ,
HERNáNDEZ
trabalhos:: Camilo Moca¬
Moca- Javier Alonso, "Esbozo para una Teolo¬
para una Teolo-
da, Luis
Luis del Valle, Juan Luis
Luis Segundo, gia
gía de la Liberación"; ENRIQUE DUSSEL
DUSSEL
Noel
Noel Olaya, Hugo
Liberación"; MORELLI, Alex, Li¬
Li-
Hugo Assmann, LuisLuis Ugal-
Ugal- bera
bera mimi Pueblo;
Pueblo; idem, “Nuevos
"Nuevos Elemen¬
de, Rafael
Rafael Avila, Arnaldo Zenteno e Alex tos para
Elemen-
.1; Morelli, para una
una Teologia de lala Liberación”,
Liberación",
Morelli, os
os quais foram publicados
publicados nono em Contacto; BONINO,
livro
livro Liberación
Liberación en América Latina,
Latina, Edi¬
Miguez’
BONINO, José Miguez, Introdução
Introdução mesmo não-cristã,
"Nuevas mesmo na cristandade das
não-cristã, na
í:I';! torial América Latina,
qui
Latina, Bogotá,
Edi-
Bogotá, 1971. Da¬
Da-
Perspectivas
“Nuevas Perspectivas Teológicas”,
Apóstol; idem,
Teológicas” em El
idem, “Teologia
"Teologia y Liberación",
EI
Liberación" índias
índias Ocidentais, quer dizer, se as¬
qui emem diante sese multiplicam
multiplicam os sim¬
sim- em Fichas
Fichas de ISAL;
i pósios e artigos já devidamente apre¬ ISAL; MONTES,
"Teologia de la Liberación: Um Fernando’
MONTES, Fernando, Neste pequeno trabalho, pretende¬
pretende¬ cendermos
cendermos da descrição abstrata da
sentados com o nome de "Teologia da Aporte teologia como tal até o nível concreto
de la Teologia Latinoamericana”, OLIVA, mos propor somente algumas hipó¬
Libertação". Vejam-se as Crónicas mimeo- Enrique López, “Revolution en la da teologia condicionada pelo não-
teses a fim de podermos escrever no
logia", em Cuadernos de la FUMEC;Teo¬
ií grafadas, publicadas pelo Serviço Co¬
lombiano de Comunicación Social de
1971 e 72 sobre quase duas dezenas de
rios autores, Liberación en América La¬ vᬠfuturo, e em equipe, a obra magna
de uma história da teologia na Amé¬
-teológico (o real dentro do qual a
teologia joga uma função prática com
tina; PUNTEL, L. B., "Dios en la Teolo¬
simpósios locais em povoados e nos gia Latinoamericana”, em Boletín del rica Latina. Enquanto esta obra não teoria), então, nossa interpretação
campos da Colômbia, e a bibliografia Seminário Evangélico de Puerto Rico; muda de sentido, porque talvez a teo¬
que acompanha este trabalho. existir, nos faltará um apoio para a
40 Alguns exemplos idem, “Toward a Latin American Theo¬ compreensão de nosso passado teo¬ logia de Bartolomeu, mesmo sendo
são os seguintes: logy: Some Suggestions", em Luther menos acadêmica, sofisticada ou arti¬
ASSMANN, Hacia un Cristianismo Dia- Quartely; PIRONIO, D. Eduardo, "Teolo¬ lógico. ísto, sem dúvida, não é abso¬
léctico; idem, Opresión-Liberación, De¬ gia de la Liberación", Teologia; SEGUN¬ lutamente essencial para a constitui¬ culada em tratados, é mais real (por¬
safio a los Cristianos e em especial pp. DO, Juan Luis, De la Sociedad a la Teo¬ ção de nossa teologia, mas o é para que denuncia as contradições e in¬
i:! 22, 75, 150; semelhante ao resto de suas logia: idem, “Evangelización y Humani- justiças mais fundamentais da épo¬
j obras, incluídas na bibliografia; ARCE, zación", em Perspectivas de Diálogo;
sua maturação definitiva. Por isso
ca), enquanto a posterior é imitativa,
Sergio, Hacia una Teología de la Libe¬ SENDOYA, Luis E., “Teologia y Proceso de faz-se necessário a cada dia um tra¬
I ración-, AVILA, Rafael, Elementos para Liberación del Hombre Latinoamerica- balho de reconstrução, que nem por ocultativa das injustiças e abstrata.
!!: una Evangelización Liberadora; ALVES, no”, Estúdios Ecuménicos; DEL isso deixa de ser interpretative. Metodologicamente, então, faz-se
Rubem, Religion: Opio o Instrumento
de Liberación; “El Pueblo de Dios y la Luis, “El Papel de la Teologia em VALLE, Amé¬ necessário situar a teologia dentro da
Ij Búsqueda de un Nuevo Ordem Social", rica Latina", Documentación Teológica
de la Liberación.
Por outro lado, cabe-nos dizer que
se pode descrever a história da teo¬
totalidade na qual cumpre seu papel,
em Cristianismo y Sociedad; "Tesis pa¬ 41 Para uma seja dentro do horizonte geopolítico
i ra una Reconstrucción de la Teologia”, história geral da teolo¬ logia a partir da teologia, isto é, par¬ internacional, nacional, ou aquele das
em Cristianismo y Sociedad; AGUIAR, gia da libertação e uma exposição
tensa de suas posições, veja-se GOT
ex¬ tindo da própria teologia e vendo seu classes sociais, ou ainda o das moti¬
César, “Los Cristianos y el Proceso de S. Silva, El Pensamiento Cristiano AY, desenvolvimento interno como um
Liberación de América Latina: Proble¬ Re¬ vações às quais responde. Assim, uma
mas y Perguntas", em América Latina: volucionário Latinoamericana, Ediciones todo abstrato, auto-suficiente. Trata- análise ideológico-histórica pode dar
Sigueme, Salamanca, 1980. -se, portanto, de um processo lógico
Movilización Popular y Fe Cristiana; vᬠresultados insuspeitados. O presente
dentro do horizonte epistemológico trabalho não é senão uma simples
da reflexão teológica. Mostraríamos, introdução à questão, melhor ainda,
então, a evolução do fenômeno na uma mera hipótese de trabalho.
América Latina desde o século XVI Desejaria, por outro lado, que se
até o século XX. Desta maneira, tal¬ levasse em consideração o que já ex¬
vez a teologia de um Bartolomeu de pressei no Encuentro de El Escoriai
las Casas ou de Josué de Acosta apa¬ (julho de 1972), uma vez que ali pro¬
recessem pouco técnicas ou pouco pus hipóteses para a interpretação da
"sérias” em comparação com a teo¬ história da fé na América Latina, en¬
logia posterior, acadêmica e universi¬ quanto que, no momento, se trata de
tária, dos professores do México ou uma história da teologia. O segundo
de Lima.
No entanto, se incluirmos dialeti-
nível que devemos levar em conta
o reflexivo — é o "de onde” parte;

camente o todo teológico como parte a teologia parte da fé existencial:<jrÍS‘
da totalidade da existência cristã, e tã, cotidiana, popular e profétícaWiíff
í
pÿ'
f:.

Periodização da
Periodização da história da teologia
história da começa
começa aa primeira
flilfciis™
rs'Mm
consider OU* 0; Indio
teologia primeira reforma,
reforma, edita
edita as
as la
la qual ocupou oo Texas
Houston ocupou
qual Houston Texas ee oo lhor
lhor dos casos, se
dos casos, se"menor"
C<
América Latina
na América primeiras
primeiras obras um "rude”, um "menor" que que devíá $f
na Latina obras críticas
críticas dodo Novo um "rude", um
' Novo ee desvinculou da nação mexicana, em
desvinculou da nação mexicana, em
do
do Antigo
Antigo Testamento,
Testamento, nono final
final do
do sé¬
sé¬ 1846. Todos
1846. Todos os impérios têm
os impérios têm razões
razões ser civilizado, com pouca Intel!
ser civilizado, com pouca Inteligénÿiá
Em outros trabalhos
trabalhos propusemos culo
culo XV,
Em outros XV, muito instintos; "pq
:

periodização da
uma periodização
propusemos
história da 1492,
antes de
muito antes de Erasmo.
Erasmo. EmEm (irracionais) que
(irracionais) permitem fun¬
lhes permitem
que lhes fun¬ ee inclinado
aos instintqs;
inclinado aos
to ao celibato”, dizia um râis
"pouco |f#l* j
II uma da história da Igre¬
Igre¬ os Reis
1492, os Reis Católicos, na última
Católicos, na última cru¬
cru- damentar sua ação dominadora;
damentar sua ação dominadora; po¬ to ao celibato”, dizia um
ja na América Trata-se da
da his¬
po¬ ||SÍ
II
ja na América Latina.
Latina. Trata-se his¬ zada
zada medieval, tomam de
medieval, tomam de assalto
,

tória
tória de último
assalto oo tais razões
rém, tais
rém, são ideológico-exis¬
razões são ideológico-exis¬ O próprio
O Vitória, egrégio*
próprio Vitória, egrégio *
uma fé
de uma feita realidade,
fé feita realidade, prá¬
prᬠúltimo reino
reino árabe
árabe nana Europa:
Europa: cai cai tenciais no nível
tenciais no cotidiano ee do
do cotidiano
nível do do sor de Salamanca e autor de De ilidis
sor de Salamanca e autor de De irtdis
con¬ £jf§|
xis. Agora,
xis. Agora, propomos
propomos como como hipótese
hipótese Granada.
Granada.
certa periodização
periodização queque abra
abra caminho
concreto.
concreto. (1537),
(1537), declara que não
declara que se pode
não se pode C0H»
|! certa caminho A
A conquista
conquista dada América, quistar os índios nem por terem reli¬
em
em um campo sobre
um campo sobre oo qual não há,
qual não há, América, que
que co¬
co¬ O nível
O nível ideológico cotidiano éé ele¬
ideológico cotidiano ele¬ quistar os índios nem por terem reli¬
W. até
até oo presente momento, nenhum
presente momento, nenhum tra¬
meça partir do
meça aa partir do próprio
próprio descobri¬
descobri¬ vado aa nível
vado de ciência
nível de caso de
no caso
ciência no de al¬
al¬ gião diversa,
gião nos diz
diversa, nos em De
diz em iure belli
De iure belli
rei, nem
tra¬
balho
balho conhecido. História de
conhecido. AA História mento de
mento de 1492, não éé somente
1492, não somente umum guns exemplos
guns teológicos, já
exemplos teológicos, já que
que aa
(1538),
nem pelos
(1538), nem do rei,
direitos do
pelos direitos nem
de la
la teo¬
teo¬
logia católica de
logia católica de Grabmann,
Grabmann, por por exem¬
exem¬
feito
feito individual mas também
individual mas também histó¬
histó¬ própria ciência,
própria ciência, enquanto deve acei¬
enquanto deve acei¬
para
para sese pregar nem por
Evangelho, nem
pregar oo Evangelho, por
plo, umas "Breves
traz umas
plo, traz “Breves indicaciones
indicaciones
rico-político. A Europa
rico-político. A começou pela
Europa começou pela tar como princípios
tar como juízos evidentes
princípios juízos evidentes consentimento pontifício, nem para
consentimento pontifício, nem para
opor-se
opor-se ao ao pecado contra natura
pecado contra que
I
If
acerca
acerca de
rica”
de la
la teologia
teologia enen Hispanoamé-
Hispanoamé-
rica" l.L Como é costume, ao qual, la¬
tino-americanos que somos, já esta¬
Espanha
Espanha ee por
são
são dominadora
por Portugal
dominadora sobre
sua expan¬
Portugal sua expan¬
mundo pe¬
sobre oo mundo
riférico. Seguiram depois, Holanda,
pe¬
(porém
tural), um
evidência histórico-cul¬
como evidência
(porém como históricó-cul-
momento inevitavel¬
tem um momento
tural), tem inevitavel¬
mente ingénuo (a ciência não pode,
pudesse cometer um
pudesse cometer um povo, mesmo
selvagem. Porém, no final aceita a
possibilidade da conquista quando
natura que
povo, mesmo

Inglaterra, França, etc. Na Espanha, por definição, demonstrar seus prin¬


mos habituados, o que nos deixa fora haja impedimento ao missionário de
í houve desde 1493 a "justificação” teó¬ cípios, quer dizer, os princípios da
i, da história? Qual tem sido o desen¬
rica da conquista. O papa Alexandre ciência não são científicos, e desde anunciar livremente o Evangelho ("li¬
volvimento de nossa teologia? Quais bere annuntient evangelium. . ex¬
VI expediu a bula Intercoetera de Aristóteles se sabe que são objeto da
seus períodos mais importántes? Qual plica em Relectio de indis, quarta
1493, a favor dos Reis Católicos da dialética) 3. É assim que a ideologia
é o sentido de cada um deles? conclusio); "por isso, podem eles, a
Espanha, através da qual lhes era que sustentava a práxis da conquista
fim de evitar escândalo, pregar mes¬
I: permitido evangelizar essas terras e
sujeitá-las a seu domínio. É assim
é elevada, por um Juan Ginés de Se-
púlveda (1490-1573) e pelo próprio mo contra sua vontade. . . e aceitar
que na Recopilación de las leyes de Francisco de Vitória (1486-1546), ao a guerra ou declará-la”. Pela iniuria
I. PRIMEIRO PERÍODO: accepta permite, então, o grande teó¬
! los reinos de las índias (efetuada em nível de teologia. Para Ginés, a con¬
A TEOLOGIA PROFÉTICA 1681), na primeira lei do título, do logo, a conquista. "Desta conclusão,
DIANTE DA CONQUISTA quista da América e a guerra contra
primeiro livro, está expresso que o os índios é justa. A “causa da guer¬ também se infere claramente que, por
E DA EVANGELIZAÇÃO esta mesma razão, se não se pode
M
|i;í,
senhorio2 do rei da Espanha sobre ra justa (iusti belli causa) por direi¬
os novos reinos baseia-se na obriga¬ to natural e divino ( iure naturali et prover de outro modo o que se re¬
?', ! ção que o monarca contraiu com a divino) é a rebeldia dos menos do¬ fere à religião, é lícito aos espa¬
O descobrimento da América por Santa Sé de doutrinar na nossa fé tados, que nasceram para servir, por¬ nhóis ocupar suas terras e provín¬
espanhóis e portugueses significa os índios. Deste modo, se "justifica” quanto recusam o império de seus cias, estabelecer novos senhores, des¬
uma revolução geopolítica sem prece¬ a práxis conquistadora a partir de senhores; se não se pode sujeitá-los tituindo os antigos, e fazer as demais
dentes na história mundial. O Medi- um fundamento teórico: a bula pon¬ por outros meios, a guerra é justa”, coisas (sic) que por direito de guer¬
terrâneo oriental, que era o "centro" tifícia. Toda estrutura jurídica con¬ nos diz no Democrates alter4. É evi¬ ra são lícitas em toda guerra justa”
da história desde os cretenses, per¬ creta do século XVI hispano-ameri¬ dente que nisto Ginés seguiu Aristó¬ (Ibid.). Veja-se, então, que, de fato,
li! de sua primazia, deixando o lugar cano foi, isso está bem claro, um teles — no texto, tão ideológico, so¬ o teólogo progressista europeu — o
I para o Atlântico norte (desde o sé¬ tipo de ideologia. Por detrás . de be¬ bre a escravidão na Grécia, do livro mais avançado de sua época, sem dú¬
culo XVI, até hoje). Por outro lado, los princípios se ocultava, se enco¬ I, da Política —, mas também segue vida, já que, em outros níveis, de¬
chegam ao Mediterrâneo e à Europa bria, o sentido real da práxis conquis¬ os autores medievais, mesmo a To¬ fendeu valentemente o índio — não
L: somente no s. XVI, dez vezes mais tadora. O sentido encoberto era que, más naquele do iustum dominativum pôde escapar às formulações ideoló¬
!ÿ
prata e cinco vezes mais ouro, proce¬ na realidade, os europeus dominaram que os senhores feudais tinham so¬ gicas.
II
n dentes das minas exploradas o os índios e os reduziram à mais hor¬ bre os servos 5, e ainda, os outros As bulas pontifícias, desde 1493,
|| sangue dos índios. É a origem da plus- rível escravidão. A morte, o roubo, a professores contemporâneos como como vimos, dão uma justificativa
j;i
-valia colonial, capital acumulado que tortura: (que era fruto real da prᬠJuan Mayor (1469-1550) que em Paris sagrada à conquista da América. 0
será a base fundamental da revolu¬ xis conquistadora) eram encobertos ensinava que na América “aquele po¬ fato do descobrimento da América
íl ção industrial, posteriormente. Rui pela interpretação falsa e ideológica: vo vive bestialmente (bestialiter), por¬ não influi em nada em Trento. Fra¬
I! um mundo; a Europa enclausurada a evangelização. As bulas exerciam na tanto, o primeiro que os conquistar cassada a intenção do cardeal Jimé-
por turcos e árabes se abre para o consciência do conquistador o mes¬ imperará justamente sobre eles, pois nez de Cisneros de ocupar as índias
mundo. Tempo de utopias, novidades, mo papel ideológico da doutrina nor¬ são servos por natureza ( quia natura sem armas, a conquista será violenta,
!: descobrimentos. Cisneros na Espanha te-americana do Manifest destiny, pe- sunt servi)”6. É por isto que, no me- como serão igualmente as que realiW’ tM
:v.
rão,
rão, aa seu
seu tempo,
tempo, os holandeses, in¬
os holandeses, in¬ ceberam contra toda
ceberam contra toda razão
razão ee justiça, apoiado
gleses,
gleses, franceses
justiça, conquista. Essa
éé aa conquista. práxis éé “pecado
Essa práxis “pecado apoiado teologicamente
teologicamente aa rebelião
rebelião do do
franceses ee até até alemães
alemães (já(já para devolver-lhes
ee para sua liberdade
devolver-lhes sua
nossa época primitiva
liberdade ee gravíssima porém "não
injustiça", porém
gravíssima injustiça”, “não valente Tupac
valente Tupac Amaru
Amaru (1746-1782)
(1746-1782) no no
em nossa
em época nana África). Sem dú¬
África). Sem dú¬ primitiva da da qual
qual foram
foram despojados em 1959,
despojados hoje observada"
até hoje
foi até
foi (vista) de¬
observada" (vista) Peru
Peru ou de Fidel
ou aa de Fidel Castro

;
Si
1 vida,
vida, um
se levanta,
se
cristãos
grande número
um grande
levanta, assim
cristãos missionários
índio7.
número de
como de
assim como
de profetas

missionários defensores
índio7. Teologicamente
profetas
de grandes
grandes
defensores do
queremos ci¬
do
injustamente,
injustamente, ee ainda,
cem
sic ) da
((sic)
cem9. 9.
morte violenta
da morte
Bartolomeu
Bartolomeu de
para libertá-los
ainda, para
violenta que
libertá-los
que pade¬
pade¬
vido aa "cegueira”
vido "cegueira” ou
dos entendimentos".
dos
real
ou "obscuridade
entendimentos". Isto
da práxis é
"obscuridade
Isto é,
é, o
de¬

o sentido
conhecido:
real da práxis não é conhecido: tra¬
não
sentido
tra-
em Cuba
em Cuba —— na mesma
na
conversão profética.
conversão
Seus
Castro
mesma
;
profética. * MíW.*»
tratados teológicos
Seus tratados
em
Cuba de sua
Cuba

teológicos comocomo
1959,
sua
00
4
\
Teologicamente queremos ci¬ de las
las Casas,
Casas, seme¬
seme¬ ta-se de uma ideologia que esconde
ideologia que las fa0
de uma modo, aa Historia
Historia de
Ííili De
ij!|j tar apenas
tar apenas umum deles.
deles. lhante
lhante aa um Josué de
um Josué de Acosta
Acosta SJ SJ
ta-se esconde único modo,
De unico de V
realidade de
aa realidade de todos, aos adultos
todos, aos adultos ee às dias,
histoHà iíllriCCrfa,
Apologética histoHá
dias, aa Apologética
i
iíii'
cano,
(4-
Salvo algum irmão
Salvo algum
cano, foi Antonio
irmão leigo
Antonio de
(+ 1545), quem,
leigo francis-
de Montesinos
francis-
Montesinos OP OP
(1539-1600)
(1539-1600) no
no de
no
México,
no Peru,
de Sahagún
Sahagún OFMOFM ((+
um Bernardi¬
Peru, aa um Bernardi¬
+ 1590)
1590) no no
crianças, aos sábios e aos goveman-
crianças,
tes.
tes.
aos sábios e aos
às
governan¬ (tratado da
(tratado
uma quantidade
uma
religiosidade prié-cristá)
da religiosidade
quantidade de
p:
de opúsculos,
opúsculc ós, memo*
me j
151! quem, porpor ordem
ordem de de seu entre outros,
México, entre outros, são os teólogos
são os teólogos
Bartolomeu
Bartolomeu não não só
só se opõe aa um
se opõe
riais, defesas, a Brevíssima relatílÒn
riais, defesas, a Brevíssima r F'’'wlÍ
I
!
prior Pedro de Córdoba OP
prior Pedro
1525), lançou
lançou em
OP (1460-
em 1511 oo primeiro
(1460-
primeiro gri¬
da
da primeira
são
primeira geração
são aqueles
ou, pelo
geração ou, pelo menos,
que enfrentaram
aqueles que
menos,
enfrentaram aa rea¬ Juan Ginés de Sepúlveda (o
Juan Ginés de Sepúlveda
um
(o teólogo
teólogo
de
de lala destruction
destrucción de las índias,
de las índias, OS OS .ÿ j

II
I
m to crítico-profético na
to na América. Na¬ Na¬ lidade
lidade de de seu tempo com
seu tempo com uma
rea¬
uma visão
visão que justifica aa escravidão
que justifica natural do
escravidão natural do Dieciséis remedios para la reforma¬
Dieciséis remedios para la
reforma*
:l! quele 30 de novembro, clérigo Bar¬
novembro, oo clérigo Bar¬ menos ideológica
menos que seus
ideológica que seus compa¬
compa¬
índio) como vai
índio) como vai mais
mais além que o
além que o pro¬
pro¬ ción de
tion de las índias, oo Argumentum
las índias, Argumentuin
!ll);!í tolomeu de las Casas (1474-1566) ou¬ nheiros de conquista ou evangeliza¬ Vitória. Bartolomeu
gressista europeu Vitória.
gressista Bartolomeu
apologiae, Los
apologiae, Los tesoros del Perú,
tesoros del Perú, etc,,
etc,,
§ reconhece que era justo se fazer guer¬ todos eles partem da práxis de um
ve o sermão em favor dos índios e ção. Considere-se no texto que pro¬
grande cristão. Conquistador, cura en-
y contra os encomendeiros. Somente em pomos a clareza com que expõe a ra contra o índio nos casos em que
comendeiro, litigante na presença de
1514 se converte à causa da justiça: contradição principal de sua época e fosse um povo bárbaro ou absoluta¬
!•!
§ O clérigo Bartolomeu andava mui¬ como mostra o disfarce ideológico mente incivilizado, e que cometesse, reis, cortes ou conselhos, organizador
de experiências agrárias, missões e
1
to ocupado e muito ativo em seus em que vivem seus contemporâneos: continuamente, atos contra toda a ra¬
zão. Mas, o que na realidade ocorre comunidades; noviço, estudante, po¬
lucros, como os outros, enviando ín¬ “Deus há de derramar sobre a Es-
í il' dios de sua repartição às minas, para é que nenhuma dessas condições se lemista, defensor e advogado diante
panha seu furor e sua ira, pois toda dos tribunais; atravessa, em pleno sé¬
Ilil tirar ouro e fazer "semeteras”, apro¬ ela participou em grande escala das verifica entre os índios, porque entre
i
y veitando-se deles o quanto podia .. . sangrentas riquezas roubadas; usur¬ "todas as universais e infinitas qua¬ culo XVI, mais de dez vezes o Atlân¬
lidades de pessoas, Deus fez, entre tico, etc. A partir de sua prática de
Porém, um dia de “Páscoa de Pente¬ padas e mal possuídas, com tantos
i todos os gêneros, os índios as mais defesa e libertação do índio, pensa e
costes” começou a considerar o capí¬ prejuízos e mortes daquelas gentes;
simples, sem maldades nem fingi¬ escreve sua teologia militante, teolo¬
tulo 34 do Eclesiástico: "A oferenda se penitência grande não for feita,
Íi daquele que sacrifica um bem mal mentos, obedientes e fiéis a seus se¬ gia toda ela política, tal como mos¬
i adquirido é maculada. Aquele que
e temo que nunca o será, pois a ce¬
gueira (eis aqui o fruto da ideolo¬ nhores naturais e aos cristãos, a quem tra Juan Friede 14. Porém, além disso
servem; são as mais humildes, mais é uma teologia histórica 15, concreta ló,
oferece um sacrifício arrancado do gia!) que Deus, por nossos pecados,
pacientes, mais pacíficas e quietas, com sentido antropológico 17, e com
dinheiro dos pobres, é como o que permitiu que tomasse conta de gran¬
sem desordem nem tumulto, que há intenção operativa t®.
degola o filho aos olhos do pai”. Co¬ des e pequenos, e mais ainda daque¬
meçou, digo, a considerar sua misé¬ les que se supõem e têm nome de no mundo” u. Bartolomeu possuía es¬ Esta teologia não-acadêmica ou
SP ria 8. sábios e pretendem mandar no mun¬ tima incalculável pelo índio, pelo po¬ pré-universitária, não porque seja con¬
tra a universidade, mas sim, porque
I Esta conversão profética, de um
pensador que mais tarde será tão rico
do, e, em geral, a cegueira de toda bre e pelo oprimido. Por isto, a guer¬
ra de conquista é absolutamente in¬ não existiam na América Latina es¬
Espanha, digo ainda, esta obscurida¬
sas casas de estudo, além disso por¬
íí! em obras quanto profundo e prático
em suas conclusões, poderia ser con¬
de dos entendimentos (aqui está no¬
vamente o disfarce ideológico!) tão
justificável; não há nenhuma razão
para fazê-la, e é necessário que se que nascia no meio da própria luta,
1 siderada como o nascimento da teolo¬
gia da libertação latino-americana. O
recente, (há 70 anos começaram a es¬
candalizar, roubar, matar e extirpar
"restitua o que foi roubado, e o que
hoje roubam por conquista e por par¬
e não como um fruto de exigências
mais ou menos artificiais da vida de
próprio Bartolomeu escreverá em seu tilhas e encomendas; os que disto algum claustro professoral, esta teo¬
aquelas nações) que não se notou até
Testamento (1564), 50 anos depois: participam não poderão se salvar” 12. logia crítico-profética era missionária,
hoje (sic) que tantos escândalos e
!ÿ: Porém, ainda há mais, porque "os formava homens de ação, clarificava
"Deus achou por bem eleger-mé infâmias de nossa fé, tantos roubos, normas, descobria pecados estruturais
tantas injustiças, tantos estragos e naturais de quaisquer partes aonde
seu ministro, sem que eu o mereces¬ e pessoais. Tudo isto antecipa quatro
matanças, tantos cativeiros, tantas entramos nas Índias têm direito ad¬
se, para procurar e voltar-me para séculos a atual experiência da teolo¬
usurpações de estados e de senhorios quirido de nos declarar guerra jus¬
aquelas pessoas universais a quem gia criativa da América Latina. É ne¬
alheios, e finalmente, tantas assola¬ tíssima e nos eliminar da face da
íi ! chamamos índios, possuidores e pro¬ cessário que se estude bem o primei¬
ções e despovoações foram pecado e terra, e este direito os acompanhará
prietários daqueles reinos e terras, ro esforço teológico no nosso conti¬
grande injustiça” 10. , até o dia do juízo” 13. Bartolomeu
para voltar-me sobre as injúrias, ma¬ nente para encontrarmos entre nós
Éi les e danos nunca antes vistos nem justifica a guerra de libertação dos
Para nosso "teólogo da libertação” índios contra os europeus, em sua mesmos um primeiro modelo, situa¬
ouvidos, que de nós, espanhóis, re- o pecado sócio-político do momento do nestas costas do Atlântico, do
época e até na nossa. Teria, então,
I
i
I r
i.

r i
!'ÿ exercício de uma reflexão correta
bre a práxis
bre práxis cristã na
correta po¬
na situação colo¬
ra que a aparição da África, da Ásia
ra
e da América produziu
produziu na Europa. A
na Europa.
Medicina. Em 1775, colaram grau na
Medicina. Em
universidade 1162 doutores.
universidade
na ca ou
ca ou Charcas
Charcas no
humanismo jesuíta
humanismo
no século
século XVIII, oo do
jesuíta (até 1767 quando
(até 1767 quando
do
nial, "periférica".
"periférica”. Bartolomeu vislum¬ cristandade moderna,
moderna, o cristianismo foram expulsos). Tomemos alguns alguns
rli bra a dominação imperial européia,
bra católico, se fecha sobre a Europa e Pelo breve real
Pelo breve
maio de 1622 ee com aa bula
IV de
Filipe IV
real de Filipe
de
bula de exemplos do do século XVI. A
século XVI. A partir de
partir de
II no seu início; julgou, em seu come¬ começa aa ficar cego parapara outras cul¬ 26 de maio uma forte formação
uma formação lógica,
lógica, já que
já que
I ço, a expansão opressora mundial do povos e países.
turas, povos países. Gregorio
Gregório XV de 9 de julho
julho do ano
ano esquecer que um
não se deve esquecer
não um Anto¬
“centro”; condenou, assim, a totali¬
"centro”; anterior, fundaram-se colégios maio¬
colégios maio¬ nio Rubio
Rubio (1548-1615), autor de
(1548-1615), autor uma
de uma
No dia 3 de junho
No junho de 1553, na
na ci¬ nio
dade do sistema que se organizava;
organizava: res, possibilidades de conceder
res, com possibilidades Lógica Mexicana
Lógica Mexicana (que
(que em 1605 teve
em 1605 teve
México, são abertos os cur-
dade do México, longínqua
“é injusto e tirânico tudo que se fa¬
"é o título acadêmico desde a longínqua uma edição
uma edição em Colónia, entre entre mui¬
mui¬
zia com os índios destas índias”
universitários de teologia pelo
sos universitários pelo Manila (Filipinas) até Cuba, ee já no
já no
índias” 19. professor Francisco Manila tas outras)
tas que era oo livro
outras) que texto
livro de texto
professor Francisco Cervantes de Sa¬ Puebla, San
Mérida, Puebla,
continente em Mérida,
mestre de
lazar, mestre de retórica
retórica e eloquência. 1 professor no
em Alcalá, foi professor México ee
no México
' Luis no México;
Potosí, no
Luis Potosí, México; nana Guatema¬ em Córdoba partir
del Tucumán21, aa partir
Córdoba del
Í:í Esta inauguração acadêmica da teo¬ teo- Panamá, na
no Panamá, Central;
na América Central;
logia, num la e no
la lógica, o aluno ascen¬
formação lógica,
dessa formação
num convento que outorgava Fé de Bogotá e
de Bogotá
I em Caracas, Santa Fé possibilidades de
teologia com possibilidades
dia à teologia de
II. SEGUNDO PERÍODO:
II. PERÍODO: títulos como os das universidades
universidades de Popayán, em Nova Granada; em
Nova Granada;
Acalá e Salamanca, é o início formal
Popayán, ouvir, por Alonso de la
por exemplo, Alonso Ve¬
la Ve¬
A TEOLOGIA DA
DA CRISTANDADE 1 Ituamanga e Quito, no
Cuzco, Ituamanga no Peru;
Peru;
COLONIAL (1553-1808) de uma tradição que durará dois sé¬ (1504-1584), autor de
racruz (1504-1584), de numero¬
i culos e meio. Na realidade, em 1538, em Charcas (que em 1798 é elevada sas obras; entre outras, de um co
à categoria de universidade como Li¬ mentário do livro de Sentenças, ou¬
os dominicanos abriram em seu con¬
1|, :
vento de São Domingos, as primeiras
ma e México), Córdoba e Santiago do tro às Epístolas de São Paulo, uma
A segunda escolástica, cuja épo¬ Chile no Rio da Prata. A isto se de¬ Relectio de libris canonicis, e ainda
cátedras de teologia para seus estu¬
ca clássica se situa em torno de Tren¬ veriam agregar muitos seminários tri- uma Relectio de dominio inifidelis
dantes. No dia primeiro de julho de
to (1545-1563), quer dizer, de 1530 a 1548, fundaram igualmente os domi¬ dentinos onde se ensinava teologia, et iusto bello22. Este teólogo, como
iji.
I
1630, sob a influência de um Vitória, como o famoso colégio Palafoxiano outros, era um dos primeiros missio¬
nicanos essa mesma cátedra em Li¬
Bánez, Soto, Suarez, Molina, Juan de ae Puebla, fundado em 1641, que tam¬ nários, que de Tripetío (povoação in¬
ma. Um pouco antes, em Tiripetío
bém existiu em Guadalajara e Oaxa¬
Santo Tomás — anunciados por Sil¬ (Mechoacán), o célebre Agostinho
ca. Além disso, os colégios jesuítas
dígena) passou a prior de Tacámba-
vestre de Ferrara e Cajetano — , em
torno de Salamanca e do império his¬
Alonso de la Veracruz ensinava, tam¬
bém, a teologia no México. Sem dú¬ davam igualmente títulos desde 1578.
ro, 1545, e dali ao convento de Ato-
tonilco el Grande, entre índios oto-
pânico, resplandeceu por seu méto¬ vida, pelo breve real de Filipe II, O jovem estudante, na brilhante míes, para ser eleito provincial me¬
do aristotélico-tomista de comentᬠde 21 de outubro de 1551, e pela bula Lima do século XVII, começava seus xicano em 1548, tempo em que lhe
I compete a responsabilidade acadê¬
rios, porém, já de uma maneira mo¬ correspondente, se fundavam as uni¬ cursos em torno do dia 19 de outu¬
derna, que dará as bases da ontolo¬ versidades de Lima e do México. Em \ bro e os terminava no dia 31 de ju¬ mica.
gia do sujeito, tanto em um Descar¬ 25 de janeiro de 1554, a procissão en¬ lho. Seu curso de prima começava às Se considerarmos o conteúdo des¬
«
tes como em um Wolff — seguindo
as escolas franciscanas da Inglater¬
cabeçada pelo reitor deão do cabido,
Juan Negrete, passou pelas ruas do i 8:15 e ia até as 9:15, seguiam-se 15
minutos de repetição. Às 9:30 come¬
ta teologia em sua relação com a
realidade de seu tempo, poderemos
i! ,
ra o caminho de onde procederá o Reloj y de la Moneda do México, co¬ çava a Segunda e às 10:30 havia re¬ descobrir seus condicionamentos ideo¬
empirismo filosófico. Se a patrística meçando, assim, a vida universitária petições a cargo dos alunos. À tarde, lógicos. O último teólogo nomeado
floresceu no império bizantino ou com na América. Nas cátedras estiveram: das 14 horas às 14:30, aula de qué- nega que o rei tenha o direito de
o papado e seus reinos dependentes em prima, Pedro de la Pena, OP; em chua, depois aula de Moral ou Escri¬ dominar os índios, porém admite que
da África, Gália ou Hispânia; e se a Sagradas Escrituras, Alonso de la Ve¬ turas. Aos sábados havia “sabatinas" o papa tem poder indireto sobre os
primeira escolástica precisou do po¬ racruz, OSA; em Decretais e Câno¬ ou defesas de teses; uma vez por índios com o fim de evangelizá-los e
der dos reis francos, a segunda se nes, Pedro Morones; em Artes, Juan mês a mais importante; e uma vez este poder pode ser outorgado aos
apoiou no império de Carlos V — de García; em Leis, Bartolomeu Frias; por ano as grandes disputas. A segun¬ reis. Por isto, foi justo tirar o do¬
imperador da Espanha, dos Países em Gramática, Bias de Busmante, e da escolástica reinava, indiscutivel¬ mínio de Montezuma, rei asteca, já
Baixos e da Alemanha. Muito pouco em Retórica, o acima citado20. Du¬ mente. Em Lógica, Aristóteles; em que os povos bárbaros poderiam vir
se vê nesta teologia a realidade das rante quatro anos se cursavam os es¬ Teologia, a Summa de Tomás de a ser civilizados e cristãos. Contra
colónias descobertas e exploradas; tudos. Em 19 de outubro de 1580 Aquino, em suas diversas interpreta¬ isto, o bispo Montúfar nega que os
em nada se descobrem os graves pro¬ funda-se a cátedra obrigatória de lín¬ ções: salmantina (dominicanos), sua- índios devam pagar elevados tributos,
blemas da pobreza na Espanha
em contrapartida à conquista da
— gua nahua no México e quéchua ou
1
reciana (jesuítas), agostiniana e es-
cotista (franciscanos).
mas admite o sistema de encomen-
aimará em Lima. Em 1630, somente das. Pode-se, então, verificar que toda
América. Trento somente se preocupa no México há 500 alunos, a maioria México brilhou no “século de ou- a teologia da cristandade das índias
com os problemas germânicos e por cursando teologia; há, apenas, dez a Ocidentais foi, no melhor dos casos,
ro”, o século XVI; Lima no século
nada se dá conta da enorme abertu- alunos de Direito Civil, quatorze de reformista, isto é, ocultava a contra-
XVII, de cultura barroca; Chuquisa-
r--"

ii dição ee aa injustiça
dição
casiano” criticara
casiano”
que oo grupo
injustiça que grupo "las-
criticara ee condenara.
condenara.
"las- Um Tomás
Um
Newton, que
Newton,
Tomás Falkner,
que dá
Falkner, aluno
dá aulas
aulas em
aluno de
em Córdoba
Córdoba
de universidade de
mósa universidade
mosa
tève como
Coimbra, po-
de Coimbra,
Espanha inte-
como aa Espanha
po¬
inte¬
teologia
que se
que
da cristandade,
teologia da cristandade, uma
uma reflexão
fora dãi
expressa fora
se expressa
reflexão
das ""cátedras"
cátedras
r Ali estava,
Ali estava, colega
colega de Veracruz, Pe¬
de Veracruz, Pe¬ del del Tucumán,
Tucumán, em em 1763,
1763, inaugura
inaugura aa
rém não
rém
resse
res
não teve
se em grandes universida-
fundar grandes
em fundar universida- ser não-âcàdèmicá,
volta aa ser
((volta não-académica, como
como nos
rns
Eli
1:1
i,
dro de
dro de la
sor admirado
sor
Pena, OP
la Pena,
admirado de
OP (+
de prima,
1583), profes¬
(+ 1583), profes¬
que abando¬
prima, que
cátedra
cátedra de
de
Leibniz, Wolff,
abando¬ Leibniz,
matemáticas
matemáticas
Wolff, Newton,
Newton, Locke,
ensinando
ensinando
Locke, Gas¬Gas¬
des
des nem
res. De
res. qualquer modo,
De qualquer
colégio maio-
numerosos colégios
nem numerosos maio-
vida teoló-
modo, aa vida teoló¬
primeiros tempos dá
primeiros tempos
púlpitosÿ, na
púlpitosÿ28,
da conquista),
convocação - de
na convocác&o
nos
conquista), nos
exércF
de exerci7
r nará aa cátedra
nará
em Verapaz
em
para ser
cátedra para
Verapaz (1563-1565),
missionário sendi
ser missionário
( 1563-1565), ee por último vam
por último
sendi ee Descartes.
vam depois
Descartes. Seus
depois para
Seus alunos
para Teologia.
passa¬
alunos passa¬
Teologia. Somente
Somente
gica foi
gica
imitativa.
imitativa. Na
embora, igualmente,
intensa, embora,
foi intensa,
Na colónia
igualmente,
portuguesa, aa
colónia portuguesa, "como
como se
nas
se verifica em Tucumáni
verifica em quan¬
Tucumán, quan¬
para ser
para ser oo notável
notável bispo
bispo de Quito no
de Quito no Chile,
Chile, os
os jesuítas
jesuítas tinham
tinham bibliote¬
bibliote¬ presença jesuíta foi
presença jesuíta maior que
muito maior
foi muito que do
do dezessete sacerdotes constituíam
dezessete sacerdotes constituíam
(1565-1583), autor
(1565-1583),
Summa. Um
Summa.
autor de de comentários
Um Bartolomeu
comentários da
Bartolomeu de de Ledes¬
da cas
Ledes-
cas até
ria
ria de
de
com 20
até com
obras
obras
20 mil
mil volumes,
volumes, "a
científicas
científicas e
e
"a maio¬
maio¬
literárias
literárias
na América
na
tes
América
de Antônio
tes de
Espanhola,
Espanhola, e
e mesmo
mesmo
(1608-1698) es¬
Vieira (1608-1698)
Antônio Vieira
an¬
an¬
es¬
aa maioria
tro deputados
tro
absoluta dos
maioria absoluta
deputados eleitos
••
vinte 9 quai-
dos vintè qua¬
pelas provindas,
eleitos pelas provindas,
i ma, OP
ma, OP (+(+ 1604),
1604), autor conheci¬ difundidas
difundidas nana Europa
Europa atéaté meados
meados do do tava formada consciência de
formada aa consciência de Igreja
Igreja em 1816
em —
1816 —,, jaa. das novas
redação das
na redação
Uiill!,i
;i
do
do tratado
tratado De
Sumario de
Sumario
De iure
de los
autor do
iure et
los siete
do conheci¬
et iustitia,
iustitia, ee do
siete sacramentos,
sacramentos, pe¬
do século
século XVIII”
XVIII”
(1734-1795) era
pe¬ (1734-1795)
24.
24. Domingos
Domingos Muriel
era versado
versado em
Muriel
em Escritu¬
Escritu¬
tava
Brasil colonial27.
no Brasil
no colonial27. Por
Brasil não
como oo Brasil
como
outro lado,
Por outro lado,
guerra de
terá guerra
não terá de crita “pêTõ
crita

constituições — como
constituições como aa de
diretor do
pelo diretor
de Quito,
seminário de
do seminário
es¬
Quito, es¬
de
dido pelo
dido pelo arcebispo
arcebispo do do México;
México; Pe¬Pe¬ ras,
ras, Concílios, História
Concílios, História Eclesiástica,
Eclesiástica, nacional, ee oo rei
emancipação nacional,
emancipação de Por¬
rei de Por¬ Teologia,
Teologia, emem cuja proclamação, em
cuja proclamação, em
|!j dro de
dro de Ortigosa,
Ortigosa, SJ (1557-1626)
(1557-1626) es¬ Direito Civil
es¬ Direito Civil ee Eclesiástico,
Eclesiástico, Direito
Direito tugal império no
fundará oo império
tugal fundará no Brasil,
Brasil, 1809,
1809, se
se cantou “Salve Rainha”
cantou aa “Salve Rainha” f—j
íii yii creveu um De natura theologiae, De Municipal,
Municipal, da da Espanha
Espanha e das das índias;
Índias; América Espa¬
assolará a América
a crise que assolará Espa¬ nos proclamas,
proclamas, nos artigos periódicos
nos artigos periódicos
I essentia Dei, comentário sobre a Se¬ conhecia, além disso, o espanhol, o nhola não se fará presente neste país, dos diários revolucionários, etc. A in¬
cunda secundae; Andrés de Valencia, francês, o italiano, o grego, o latim mas, tampouco, os "ares novos” que tensidade rias guerras e a mudança
SJ (1582-1645) editou um Tratactus e o hebraico25. sopravam nas outras nações. de estruturas sócio-políticas, econó¬
I de Incarnatione; o fecundo Juan de De todas as maneiras esta teolo- Os trabalhos de Riolando Azzi e micas e administrativas, produziu a
descolonização, quando não o fecha"
*f» Ledesma (1576-1636) escreveu dezes- 8ia imitou a segunda escolástica, e
seis volumes, dos quais somente um Por isso é duplamente ideológica: já
resta: De Deo uno-, Pedro de Pavia, era na Europa e ao se repetir na
de Eduardo Hoornaert neste simpósio
abrem um caminho que deverá ser
seguido.
mento 3as universidades, colégios
maiores e seminários; os professores
OP ( + 1589) fez conhecer De sacro- °Américá estava cobrindo não só as se alistavam nos exércitos; as biblio¬
! li! santo sacramento eucharistiae. A lis- injustiças do antigo continente, como tecas se incendiavam ou eram aban¬
j! til ta seria muito longa se somente do também as do novo. Sem dúvida, uma donadas; não entravam livros da Eu¬
México, neste século, nomeássemos história documentada de nossa teolo- III. TERCEIRO PERÍODO: ropa; não vinham mais missionários

I Esteban de Salazar OSA, Andrés de gia mostrará muitos aspectos críticos A TEOLOGIA PRÁTICO-POLÍTICA nem professores; os seminaristas e
Tordehumos OSA, Juan de Gaona ou não-ideológicos, como, por exem- DIANTE DA EMANCIPAÇÃO estudantes abandonavam os estudos;
í OFM, Bernardo de Bazán OP, Fran- pio, o tratado teórico do tipo de NEOCOLONIAL DAS OLIGARQUIAS o Padroado real desaparece; a Teo¬
cisco de Osuna OFM, Pedro de la propriedade guarani exposto pelo pa- CRIOULAS (A PARTIR DE 1808) logia não é mais aprovada pelo Es¬
Concepción, Juan López Agurto de dre Muriel na universidade de Cór- tado; o Santo Ofício da Inquisição
la Marta, e outros. doba del Tucumán, que se distinguia deixa de ser um dique para todo tipo
de todos os conhecidos e que é o de novas influências ideológicas. Nes¬
Se tomássemos agora, como exem¬ Desde 1760, aproximadamente, co¬
que permitiu a organização das fa- te caos, é perfeitamente compreen¬
plo, a universidade de Chuquisaca no meçou nir América Espanhola um
sível que a segunda escolástica ner-

_
mosas reduções do Paraguai26, de processo de formação e estudo das
século XVIII, poderíamos ler que o ca a força e apareçam correntes apo-
provincial jesuíta recomenda a seus tipo socialista ou da propriedade co¬ nõvãs 3ã~têõlõ a-
~ calípticasT~Tlulmnístãs ou ecléticas.
religiosos: mum dos produtos do trabalho
periência que teve grande importân¬
— ex¬ dicional ãsTnfluências crescentes
Se a teologia da cristandade foi
do Iluminismo, principalmente o fran-
' "Estudai, pois, a metafísica, porém, cia no século XVIII francês, proto- ~cesT~7r ocupacão da Espanha por Na- imitativa, a desta énoca recupera, sem
imediatamente, haveis de empregá-la história do que mais tarde será cha¬ poleão (1808) lança as colónias, guia- dúvida, algo da criatividade inicial
! na física geral, que manifestará em mado de . "socialismo utópico”, pela das pela oligarquia crioula, contra a da teologia na América. Os princí-
comum com aquela, a composição influência que exerceu sobre pessoas burocracia espanhola (vice-reis, ouvi- pios aprendidos (no tomismo e no
harmoniosa do universo, para refú- como Meslier, Mably e Morelli. Este dores, bispos em grande parte, e ou- suarezianismo) são aplicados para ]us-
;í tar vigorosamente o Emílio, de 7 :OUS- tipo de propriedade não foi negada tros), e na luta de emancipação da titicar a práxis da emancmaçao da on-
I seau, o Dicionário filosófico, dê Vol¬ por nenhum teólogo colonial. Havia metrópole. Na prática da emancipa- gãrquia crioula. Esta etapa deverá ser
taire, o Sistema da natureza, de Hol- nele como que uma crítica anteci¬ ção, a partir da situaçao de classe levada a sério por uma história da
bach, o Exame da religião, de Mare¬ pada à propriedade burguesa, mas da oligarquia, os sacerdotes, os vigá- teologia latinoa-mericana. Trata-se de
3 chal, as Cartas Persas, de Montes¬ em nome de uma sociedade agrária rios, professores, religiosos, leigos e um novo momento não-acadêmico >
quieu e semelhantes monstros de ou arcaica. universitários começam a formular a prático e político da reflexão, a P5T-
1 impiedade que foram abortados pe¬ Por sua vez, Portugal influenciou “ justificação" teológica dê~~súas guên Ur dê uma fé~ comprometida num
los incrédulos deste século”25. iguálmente no Brasil a partir da fa- ras. Nasce ' assimTsobre as ruinãs da processo de libertação, e porTslÓ*
1

I
não-ideológico.
não-ideológico. As As classes
classes dominantes
dominantes reflexão
reflexão queque justificou nova ordem
justificou aa nova Santos,
1 ordem Colômbia aparecem
Colômbia aparecem em em 1849, no Mé-
1849, no Mé¬ no México,
Santos, no e tantos
México, e tantos outros
outros
nas colónias
nas (as burocracias
colónias (as burocracias espa¬espa¬ déUe coisaÿ7~e~~ptm'ÿSt07ÿéfdêiT'?êu~
cúiscrs~~e pia ~fsTa7~7fgÿèu~iêu sen- sen- xico, com Juárez, em 1857, no Brasil
xico, com Juárez, em 1857, no Brasil
(entre os quais cabe citar
(entre os quais cabe citar os Reden-
nholas)
nholas) se se vêem
vêem criticadas
criticadas por
por uma tlmentõ*
tfmênfô*crítico ~Porém os padres
Reden-
uma críticorevolucionária
revolucíõnárioTTo ,
rém, com aa República,
com República, em 1889). Um
em 1889). Um cer-
cer¬ toristas do final do século: os
toristas do final do século: os padres
f teologia
teologia prática das oligarquias
prática das oligarquias criou¬
criou¬ 'flêm põr
flem ísToÿdiixQu"?ÿ' cumprir
por ~Tsto~d5xõ'iT sua pensadores, teólogos õú Grotes
las entretanto, das
das classes Função
"dê cumprir sua to grupo de
to grupo de pensadore oaos ou Grotes ee Sonderns,
Sonderns, que devido à sua
que devido à sua
,
las (não,
(não, entretanto, classes mais
mais função histórica
histórica e,e, de
de fato,
fato, mobilizou bísp5PT"assume experiência alemã lançam
mobilizou btspos*ÿ assume no no final do século
final do século experiência alemã lançam os os
“Cír-
oprimidas, comoacontecerá
oprimidas, como acontecerá nono século
século õÿpovõÿcõntrã™ Espanha,*ja
o povo" cõntrã~aa Espanha, que aa
“já que està liberal culos operários") nos indicam “Cír¬
XX). Não
XX). Não éé de se estranhar,
de se estranhar, então, ohgartjtrla "sm o apoio
Cnoulá,'ãTÿemlã' esta posição
posição liberal, (na
(na política
política será
será culos operários”) nos indicam que que
M então, oligarcjlTtTnínõlII apoio teoló-
teoló¬ denomnacnT'ÿemocracia
denõininadãÿIT3emocracia cristã”).
cristã”). ÉÉ nem tudo foi conservadorismo, e quê
nem tudo foique
que em
que em Manuel Belgrano (177fldL82fU.,
Manuel Belgrano conservadorismo, e quê
(177(LL82Q1. gico
gico da da Igreja,
Igreja, não teria podido,
não teria interessante notarmõs~cõnnr-Mariano
interessante o liberaTismcT áigunsTãtoIicosadõ-
I advogado graduado
advogadô graduado em em Salamanca,
Salamanca, ee dede nenhuma
nenhuma maneira,
maneira, levar
podido,
levar adiante
notarmõs~cõintr~Mariano OrberÿismiTmiFâIgims~ÿo]IcoFa3p-
taram deverá ser estudãefo conTmãis
j.' crioulo
crioulo dodo Rio Prata, general
da Prata,
Rio da general do oo processo
adiante Soler (1846-1908),
Soler primeiro árceblsgo
(1846-1908), primeiro arcebísgo taram deverá ser estudacfo cõm~lnãis
do processo de de emancipação.
emancipação. de Montevídéu" umÿoiÿmneirosalu-
de Mo n tevídeuT um~cfõT“pnmêIros alu- cuidado.
cuidado.
exército de
exército emancipação, fãçã~
de emancipação, Tãçã editarT
iF
|: em lSTI7’ÿrnÿC5n3res7
enTTSlX 'ein Londres] um
editarT
um comenta1
comentâ'- do Pio
nos do
nos Latinõimericanõ de"Roma
PioLatinaamericaho
p—rpré IrTffTígnnrÿjTm
cle“Roma A presença da Itália é crescente,
A presença da Itália é crescente,
e em particular a de Roma. Os teólo:
o Concí- e em particular a de Roma. Os teólo:
rio
rio em quatro volumes
em quatro volumes do padre La-
do padre La- lenario"latino-americano im
I gunza, jesuíta
gunza, jesuíta chilenÓTÿsõbréÿÿ
chlíènóTÿõbTe 7> Ãpõ1 IV.
IV. QUARTO
QUARTO PERÍODO:
PERÍODO:
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lio pplenário latino-amencãno Cl§ââ),
( 1&9&1 gos do__£oncílio :ano
gQS do Concílio Vaticano f~ tem UL
ÂpcF elFTsuãT obra EI~cãtôÍicismn "hi rlviE- fluência direta sobre os, cada vez
AA TEOLOGIA ’emrÿuã~ÿrT'TTTãtõíicisrnoL
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mésiâs
que indíTÿ
inde
TEOLOGIA NEOCOLONIAL
NA DEFENSIVA
NA
NEOCOLONIAL
(ATÉ 1930)
DEFENSIVA (ATÉ 1930) 7.ación v el nroTresn LI 878 ) 32j onde
crltíca o darwinismo, o pTotestantis-
fluência direta sobre os, cada vez
mais numerosos, estudantes
mais numerosos, de teo-
estudantes de teo¬
logia que viaiavaín~"pãíT~Rõmã7~ÿ5-
viaiavam~pãfa Rõ mãT~~Sõ-
Irl I .ca, dentro de seu messianismo, o sen¬ mo ísiri; fTTãTTõnãTrsrrÿ mente o Chile envia, a partir do fi-
.
9 tido tFofutumTÿ ento polí-
As datas que situam este período dÊT não-religiosa, etc., usa uma termi- nal do século XIX, alguns seminaris-
tico-escatológico. E ainda, no mesmo
Itf;: anõ" é reeditado, em Bogotá, a Des-
são: por um lado, a aceitação por nolo'gisrÿ-'alÿ'ÿafFgõnasTS tas tas fora da Itália. A terceira escolás-
parte de Roma neo- rirtseraisrTSSm" mbíiografia em fran- tica se faz presentê~énTtodõs os cen-
truccmn~ÿeí'a'F EStõIÕmêjr colonial,
na pessoa do papa Grego¬ ces7”íngles e Italiano, da época), po- tros deerlSlhoÿTeofÓgicosTA' universi-
de las Casas, em™ápõíõÿaci rnesmo rio XVI, pela encíclica Sollicitudo ec- rém dentro de uma atitude finKtcT dade católica do CKIÍêe furídaclãÿÿerjr
1 processo libertador x. clesiarum (183L). e por outro, a cri- mentalmente consêrÿBõfá''Tÿrã31cm- f8697ÿÿÿfõrrHÿndasen5õÿ§ÿr5j£q:
I
I
Certamente, esta é uma etapa da se da oligarquia neocolonia) õuÿcTô
I
nal, ajrayiã7~Trá~'~ então, uma descon- 'lógico .mais importante da_ América
Teologia que deverá ser estudada com liberalismo dependente, pouco depois Fiançã'*'com relação à cultura burgue- Latinaÿ até o século XX7
muito cuidado. As exposições de Chur- da crise económica do “centro”, em sa e tecnológica nascente, anglo e ' ‘Ã partir de 1850, a de
ruca sobre o Padre Morelos (e, cabe 1929. Neste século, a teologia passa I norte-americana, que começa a ser protestantes se *T5z~Tíotar; anTêríor-
aqui destacá-lo, a posição de um Mi¬ "da mera recordação da teoIoÿaUda monopolista, mas por razões euro- mente ã"'esTãnaafa~TSTTntlito esporá-
1 guel Hidalgo é ainda mais importan¬ .cristandade Colonial e da euforia dos péias, latinas e por uma tradição agrá- dica. Os presbiterianos iniciam sua
te e clara como Teologia da Liberta¬ decénios posteriores ao de 1809, a fe¬ ria conservadora latino-americana. obra na Colômbia em 1856; no Bra-
ção), e da equipe venezuelana sobre char-se em uma Sem dúvida, é no início do século, e sil em 1859; no México em 1872. Os
Juan Germán Roscio, cuja obra em conservadora? provinciana, sempre a partir dasÿmmõrias jde-dfcaJálicas metodistas no Brasil em 1835 e na
três tomos manifesta, igualmente, e atrasada em rêlãçab ãos" aconteci¬ Jie_£ame.óa -.a superação mesma data no Uruguai (porém fra-
1 de maneira explícita uma Teologia da
Libertação emergente da práxis, e em
mentos (pelo menos até meados do
século XIX). O positivismo (que se
desta posição, e se geram as posições
que, põsteriormente, a teologia pro-
cassam) e voltam em 1876. Os ba- .
tistas na Argentina em 1881. Somen-
m especial o trabalho de Max Salinas faz presente no Brasil, por influên¬ gressista assumirá decididamente, pra- te no Congresso do Panamá de 1916
i; e dos demais investigadores do Chi¬ cia francesa, com a obra de M. Le¬ ticada, de todas as maneiras, pelos reúnem suas forças. Teologicamente,
I le (com muito trabalho das fontes e mos, Comte: Philosophie positive, setores das classes médias, aliados até a obra de Rubem Alves e Mí-
I caracterização das teologias monár¬ 1874; no México com a obra de Ga- aos da alta oligarquia. guez Bonino, na atualidade, não ha-
quicas e patriotas), indicam que a bino Barreda; na Argentina por P. via nenhum movimento que mereces-
Como demonstrou muito bem
época da Emancipação nacional é um* Scalabrini e outros) foi criticado por se ser considerado.
Beozzo, a passagem de um pensa-
veio quase inexplorado *"cfa Teologia teólogos conservadores, que nem por mento conservador para outro libe¬
isto deixam de ter mérito: entre ou¬ ral, e mesmo popular, é um fato que
justifica a continuação da dominação tros, Mamerto Esqiú (1826-1833), na
espanhola. '
deve ser considerado nesta época. A V. QUINTO PERÍODO:
Argentina, e um pouco depois Jacin¬ figura de Júlio César de Morais Car¬ A TEOLOGIA DA
A pobreza desta teologia, com rela¬ to Rios (1842-1892). Alguma coisa mu- neiro (1850-1916) poderia ser coloca¬ “NOVA CRINTANDADE”
ção às obras escritalTou de “seriedade dará a situação: a '\omamzaçaõ“~-que da como o protótipo da época. De (A PARTIR DE 1930)
acadêmica”, não diminui sua impor¬ si pro?úzTfa'~Ientamente desde ã tun- qualquer modo, os argentinos citados
tância, mesmo que, de certa forjha, T3ãcão. em Romã? do Colégio _Pio La¬ acima, os chilenos, tais como Pedro
!i haja sido abortada, uma vez que lhe tino-americano (18591. que coincide Félix Vicuna e Juan José Júlio Eri- Nesta época, se produzirá a pasÿ
!
ii faltou tempò e~condições para con¬ COIJL-a irrupção das elites dõ libera? zalde (leigos); Riva Aguero e Victor sagem da teologia tradicional, reflèxo
solidação. Rapidamente, caiu numa lísmo neocolonial, anticlerical na Andrés Belaunde, no Peru, Trinidad das cTassHÿpossuidorasÿdos campos,
J
lia

dos latifundiários,- integristas (cujos escolástica, que floresce
A terceira escolástica, Chile, em 1936, o grupo da “falange”, das experiências
toral, das de catequese,
experiências de catequese,
burguês,
inimigos eram o liberalismo burguês, partir do Concílio Vaticano I
a partir I (1869- que se separa da juventude
juventude dO' par¬
do par¬ litúrgicas, de espiritualidade, dos
litúrgicas, sa¬
dos sa¬
1 protestantismo e os
o comunismo, o protestantismo -1870) na
na Europa
Europa latino-católica,
latino-católica, em-
em¬ tido conservador, e que após a Se¬ cerdotes operários, etc. “doutrina
A "doutrina
etc. A
! modernos”! jpara
“tempos modernos") iara a teologia
eolozia
desenvolvimentista, reformista, que
desenvolvimeníista, quejaja
bora haja
bora haja muitos
muitos teólogos alemães
Kleugten, que morre
(tais como Kleugten, morre em
gunda Guerra Mundial influên¬
por influên¬
Mundial e por
“democra¬
italiana, se denominará "democra¬
cia italiana,
permitirá aa muitos
Igreja” permitirá
social da Igreja"
experiências de
realização de experiências
a realização
muitos
com¬
de com¬
àssume õ~
assume o et/toT~burguÿ,ÿpõrèflr~-na
, p5rerrr~rr3 1893), consagra-se na encíclica sobre cia cristã”, que florescerá, especial¬ promisso operário, ou
promisso ou em grupos
em grupos
li tragíca ctíTum
posição trágica deTum capitalismo de¬ mente, entre 1950 e 1970 —;; podiam
ir
If:eh pendente no melhor dos casos -

a necessidade de estudos a partir
partir de
Tomás de Aquino. O eixo principal
principal
mente,
atuar em sindicatos operários, porém
podiam
porém
marginalizados.
marginalizados.
Nesta época, florescem as
Nesta as facul¬
íih! porque maioria de nossas noções
porquê a maioria é Roma-Lovaina. O catolicismo, aban¬ igualmente de “inspiração cristã” —
igualmente dades ou ou centros uni¬
nas uni¬
teológicos nas
centros teológicos
yi
1P não alcança nem sequer o nível nível de donando lentamente as teses, primei¬
primei¬ assim se organizou a CLASC (Confe¬ (Confe¬ versidades, tais
versidades, como aa Xaveriana,
tais como Xaveriana,
capitalismo, e é somente uma uma neoco- ramente imperiais e depois monár¬
ramente monár¬ Latino-americana de Sindica¬
deração Latino-americana
deração Bogotá (fundada
de Bogotá (fundada emem 1937), a Ca¬Ca¬
a
ifj!
lônia de exploração de matéria-prima, quicas e feudais, abre-se, aos poucos,
poucos, que não
tos Cristãos, que não foram maismais que Bolivariana,
Lima (1942), a Bolivariana,
tólica, de Lima
sem burguesia nacional propriamente
propriamente à aceitação, e mais
mais tarde à justifica¬ na maioria
reformistas, na
sindicatos reformistas, maioria dos de Medellin (1945), as
Medellin (1945), Católicas de
as Católicas de
1;
J
;ÿ;! dita. ção apaixonada, da democracia libe¬ Paulo ee Rio
São Paulo Rio (1947), Porto
de Porto
(1947), a de
podiam exercer a docência,
casos); podiam São
por exten¬
produziu por
A crise de 29 produziu ral e, subrepticiamente, do
ral do regime
regime porém cristãs”, etc. A ta¬
“escolas cristãs’’,
porém em "escolas Campinas ee
(1950), e as de Campinas
Alegre (1950),

*|® nações"Ta?
são a crise na "periferia”,
“periferia”, especial¬ burguês capitalista, que receberá
burguês receberá sem¬ refa
refa é, então, converter
converter as naçóes"la? Quito (1956), as de
Quito (1956), Aires ee
Buenos Aires
de Buenos
mente na América Latina. Em certos pre modificações reformistas. Quan¬ tmo-americana.s em 'haçõeT~cdtdhcas ; Córdoba (1960), a de Valparaiso e a
países, como no Cone Sul (Argenti¬ do, hoje, lemos as obras de Mercier, Õÿrêíno” de tetõlnléltírffiTêcf Centro-americana, na Guatemala
í!1|j na, Uruguai e Chile), no centro do Garrigoud, Lagrange ou Maritain, dei¬ nEÿfã"TTêIíÿõÿÿtolma'jComo a ofi¬ (1961), e muitas outras depois. A teo¬
mãjõlrtaria. A igreja sonha em

...
Brasil (entre Rio e São Paulo), e no xando de lado seu grande valor e a cial e logia “à moda européia” era de âm¬
i I México, se inicia, como resposta, uma importância que tiveram na reformu¬ recuperar' a coTãÿeÿpodcr ~que perdeu bito acadêmico, no qual poderia cres-
certa industrialização para substituir lação católica, não se pode encobrir nõ~~sectTl77 -XIX, y~'pãrrlTÿÍrcrisF~cia cer à espera de seu momento criativo.
as importações, movimento este que um momento importante de oculta- cristandade,""S" sua mediação são os A práxis ecl e.sial ia igualmente
t crescerá na Segunda Guerra Mun¬
dial. No entanto, ao mesmo tempo,
mento do nível sócio-político. Reyes
Mate no-lo mostrou em alguns de
leigos militantes.
Esta teologia da “nova cristanda¬
crescendo. A Ação CãtdTTcap fundada
em 1931 na Argentina e no Chile, em
!: surgem movimentos sociais popula¬ seus aspectos. de” ~nãÿé acadêmícá, ' mis "míirtãme, 1934 no Uruguai, em 1935 na Costa
res (o primeiro dos quais foi a Re¬ Em 1929, os presbíteros Caggiano no’ÿntdnfÕ7" não~é diretamente políti¬ Rica e no Peru, em 1938 na Bolívia,
volução Mexicana de 1910, posterior- (que será cardeal de Buenos Aires, ca, mas dualista, naquele temporal- e pouco a pouco em todos os países,
mente orientada, habilmente, pela Argentina) e Miranda (que também -espiritual, Estado-Igreja, como socie¬ permite a passagem para uma tíbia
burguesia desse país) que impossibi¬ será cardeal do México) vão a Roma dades perfeitas cada uma em seu m- “luta social”. Grupos como os de "eco¬
litaram as burguesias neocoloniais de para estudar a organização da Ação vel e não conflituosas. nomia humana” inspirado em Lebret,
exercerem o poder. Aparecem as clas¬ Católica. A partir de 1929 é o do "centro Belarmino" em Santia¬
Temos que esperar até 1955 para
ses militares em praticamente todos ~S5nafoadar-jÿntamenÿÿ go do Chile, vão tomando consciên¬
que seja dado o passo em direçãO—a
i
os países, primeiramente em nome
das classes latifundiárias, e depois,
nossos países.
guia, claramente,
_ [oj in- uma 'teologiãÿdêsênvolvímêntista”: cia. O mesmo se pode dizer dos cen¬
tros de investigações sociais e reli¬
“temporal" do quer dizer, no momento em que os
:' da ambígua unidade da burguesia na¬ "espirituãTT o ~Teigo era responsável cristãos, ou parte deles, assumem de¬ giosas, que se fundam em Buenos Ai¬
~~e res, Santiago, Bogotá, México e que
cional e das classes trabalhadoras. pelo temporal mundano, material cididamente o projeto burguês e —
il Isto significa o fim do liberqlismo
militante, laicisista (à francesa e ins¬
da pequena burguesia —
de expan¬ permitirão uma certa visão sociográ-
fica (não digo sociológica, nem eco-
são e desenvolvimento. Sem dúvida,
: pirado em Littré), positivista (a par¬
tir de Comte), anticlerical (embora
Cristo. A função dos cristãos, dos
militantes, era cumprir o "apostola¬
é evidente que não existia ainda a
consciência do problema de classes
nômico-política) da realidade latino-
-americana.
cristãmente moralizantej, e, em tro¬
ca, se inicia uma abertura que até
mesmo buscará o apoio na Igreja ca¬
__ _
do”. Este '
tinido como uma "narticipacão nq
apostolado hierárquico..dãllgreTã”? en-
e de dependência que o continente
latino-americano sofria sob o poderio
Não é menos importante, a funda-
ção do CLCÃM, po, ...Rlõ, em—1955, por
msplracao'lfe D. Larraín, que permi-
político, económico e militar dos Es-
tólica tradicional, conservadora. Isto ten3endõ-se põrhierárquico o dos bis¬ tados Unidos. A terceira escolástica tira a coordenação dos movimentos
permitirá a organização de gigantes- pos e ' sacerdotes. Desta maneira, os rppphera o anxTTiõ ~de JacQueT~Hi5- apostólicos e que será, igualmentçy. .0
cos congressos eucarísticos, njias, ministérios e o sacramento da ordem taja r, põé-4Íÿ lugar de onde sairão formados os teó-
I
1
p
í
principalmente, a fundação da Ação
Católica ou de outras instituições se¬
melhantes. que partem dF~ÿormuÍaÿ
ção tgórica—da.-teplogia da "nova cris-
suprimiam, praticamente, a significa¬
ção dos carismas e do sacramento
do batismo. Os leigos podiam atuar
na política em partidos de "inspira¬
- —
Mounier e cQm-eIe»-r-enQ.v:a.v4:se uma
certa r~tSroÿtacãa da realidade.
Agora, os teólogos
não só
se'“TôrnTàvam
naÿTtólIaTmasÿõil-tiSIlJ70'
logos militantes do próximo -período.
Surge, igualmente, a Confederação La~
tmõmnericana de Kellijáosos. (.ULAK)
ém“I9SS7J poifcoÿã pouco começa a
.

™Sa¬ ção cristã” — é assim que surge no gressistas iam à JFxança, pais da pas- organização latino-americana de tpdo
|

:
í!
i

¥
mii

tipo de movimentos, faculdades de

.....
teologia, seminários telógicos, movi¬
mentos de ação católica, sindicatos,
etc. 'ÿ
'"J,v ,
Por outro lado, lançam-se as ba-
ses do movimento ln5Iic(X~Os pTO-
~prfr Ruaÿ...ÿn(ÿêdãires BIFli-
fés tan te s
gasÿ'Tos católicos por~mÿõ~~dê~se-
mínarrÕÿVevistãise"imvaÿêdrcQêÿtla
Bíblia vâÕabríndõ~o raminho de.jj.ma
e outro eclesial ( o anúncio da III Con¬
ferência do Episcopado latino-ameri¬
cano que se realizará em Puebla).
Termina este momento com a reali-
zSçaiTÿã ííT ConTêrênHã7ÿ~TõnT~o
fríunfo dos nicaragileríses no dia 19
de julho_jde«-lâ59í Deste modo, a dé-
cada de 80 está aberta, a partir de
posições perfeitamente definidas e
mais contrapostas do que nunca.
1

história
go
recente— a história, a lon-
prazo."*3eve remontar até B~ãrtolo-
1neulÍÿTãs~Caÿ7"no século XVI .

o jovem é livrèT!ãntê™3cr~sTs1êma!
da AçãaJCatojjca especializada (JUC,
JEC. JOCÍ do último- peno3T"3ã ’rno-
va cristandade”, começa a descober-

uventude —

ta da responsabilidade dq leígo~ corgo,


__ _
perseguiçâOr-JLo martírio dos cristos
lãfmoamericanos, das centenas qu©-
Ús6~~sua ~Tnga~por
fuãçào põI!Bcã~cõncrêta. ajsas&inãdos

por Torças para-policjais, ou pelas po-
' ______
os ou
à CIA ou a seus sequazes, mas, de
um modo muito especial, esta refle-
xão cresce junto ao povo que se or-
'

I!li jeqqya ção.,.-nfíst©.«Jjsai344dQ. Como Luis Alberto Gómez de Sou¬


e sua exigência de compromissos
políticos. Procedentes dos setores
ganiza e que se mobiliza.

Sem dúvida, pode-se dizer que


mesmo depois da Segunda Guerra
za explicava no I Encontro Latino-
americano de Teologia (México, agos-

médios r da pequena e média bur-
guesia na sua grande maioria, e de
,

Mundial a produção teológica é imita- to de 1975), dentro do processo de 1. Tempo de preparação (1959-1968)
1
|
1
operários e camponeses dirigentes —,
ção e aplicação do europeu, sem um um capitalismo dependente, como no período que vai de __1950 a 1960
conhecimento histórico e real da processo desigual combinado, coexis¬ (no Brasil por exempTol.ÿ.este.s gru- A teologia progressista se apóia
América Latina. tem, no presente, uma teologia tra¬ pós se radicalizam, já que não mais no processo mítico do "desenvolvi-
|
dicional (reflexo das classes ligadas ãcêítãm ~a aTTãnça çom a—.burguesia mento” dos povos subdesenvolvidos,
à agricultura), uma teologia desenvol- matlslrmlÿeÿcõrn a oligarquia terra- graças à ajuda técnica e ao capital
VI. SEXTO PERÍODO:
vimentista (da pequena burguesia e I tenente. Muitos deles são estudantes das potências do "centro” (principal-
demais classes burguesas) e a teolo¬ que suportam com "má consciência” mente Estados Unidos e Europa).
r A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
gia da libertação (que expressa a fé Isso alcançou sua expressão máxima
E LATINO-AMERICANA
(A PARTIR DE 1959)
das classes emergentes: os operários,
camponeses, marginalizados e seto¬
a falta de direito à propriedade na-
tural às classes oprimidas. Por isso
negam a sua classe, passam do refor-
com a "Aliança para o Progresso" de
Kennedy, em 1961, como contraposi-
In res médios). Ê por isso, que neste mismo à revolução, frequentemerite Ção à triunfante revolução cubana
Este último período tem quatro momento o confronto teológico na M aSõtãm não umanti-comunismo de (janeiro de 1959). A teologia do de-
momentos, claramente discermveis7"o América Latina não se dá entre "teo- m direita, mas de extrema esquerda (os senvolvimento 34 é à reflexãSTte"' unTS
I 7anúncio
\e%\
~ le ~ a 1968), desde o logia tradicional — teologia da liberta- S PC seriam reacionários), e caem tam- fê ' tjúe no' campo sócio-político e eco-

.....
li do Concílio Vaticano II até ção", mas "teologia progressista de- X bém, às vezes, num romantismo nômico propõe reformas sociais par-
i
I
Medellin, é o tem] 'cfè preparação
ê posição ainda ____ |
senvolvimentista (inspirada no me-
lhor do atual pensamento europeu) —
X
M
por falta de realismo político. Este
utopismo pode ser observado nas po-
ciais; têm uma espiritualidade '‘fun-
cional”: "á graça de estado” ajuda

____
_

tista: o segundo (de 19ÿ„Ji....I9J2), é teologia da libertação”. As críticas que H sições heroicas de um Camilo Torres, 3"cumprir o dever e dar “bom exem-
o 'temMIIM!EEmtiçãQ_-da teologia a teologia da libertação dirige fre- m na Colômbia (que morre em 16 de p!ofT* está a par e ana-
ãa libertação e da atitude criativa qúentemente ao melhor do pensamen- B fevereiro de 1966), ou dos "guerrilhei- recê"' ná TSuropa: trata-se de um "en-
diante dê"” certas conjunturas que to europeu (seja político, da esperan- B .
ros do Teoponte”, na Bolívia 33 Por carnar-se” no mundcLLseTn 't'er désco-
apontavam um caminho, embora di¬ ça, etc.), na realidade são endereça¬
s um ato voluntarioso, e diante do pes- Berto" alconflitividade aue há no dito
I ficilmente praticável a curto prazo; o das àqueles que, entre nós, usam-no simismo do processo de transforma- "mundo”, considerado como bom e
terceiro, que se inicia em Sucre, em para desacreditar uma teologia real e fazer tudo e de uma só positivo, a partir de uma atitude a
i
: 1972, entre oÿcatbiicosTjela reestru- crítica na América Latina (que não vêz7~T7ac> é de estranhãroue os gru- prion positiva). O que ocorre é que
furãção do CELAM e no campo pro¬ pode ser adotada pela teologia re¬ pos armados da esquerda peronista õ* •'mundo7ÿé do capitalismo burguês,
testante TííTTJNEEÃM, é o terqpp~.dc formista europeia, calorosa para o na Argentina ("montoneros") hajam e não se descobre o conflito porque
de bxíSõãTÿe toma¬ mundo do "centro”, porém, profunda- JHv o cristão foi educado dentro da cui¬
liI amadurecimento, sido fundados por antigos dirigentes

_ _
da de Consciência acerca de um pro¬ mente ambígua e ideológica para a S da JUC, ou que 0 MIR, no Chile con- tura burguesa eclesial.
fundo processo ãè libertação'-, esta¬ "periferia”). Isto exige dos teólogos fH| tara com a maioria do chamado "gru- O Concilia Vatirann TT rWp im.
mos no exílio,~'nõ"'càtTveiro; do apro¬ europeus a consideração da repercus- XI po dos oitenta” sacerdotes. Sem dú- crever-se dentro doprocesso~cultuxàl
I fundamento do Êxodo, passamos a
repensar o segundo Isaías e os ou¬
são de suas propostas na "periferia”,
porque se lá são reformistas, aqui po-
vida, a teologia da libertação não e
a expressão de grupoTÿHOpços”
dTTmropa~~CemraTÿÿ
pacífica, da hegemonia doT Estãdõs
tros livros dos cativos na Babilónia; dem ser reacionárias, anti-revolucio- e a esquer- Unídõs (que crescerá até a reunião

..........
1;
n qjjnrtn. tom no princípio dois fatOS, nárias, enfim, aliadas às teologias da; pelo contrário, ela significa uma de Helsink). Nele, a participação dos
um extra-eclesial e de âmbito políti¬ francamente tradicionalistas.
'
I reflexão que _se fundamenta numa latino-americanos pode sei considçra-
co internacional (a subida de Carter A Teologia da Libertação ,não sur-
a realMade muito mais profunda, fe- da, teologicamente, nula. Erfç 1(çxplj-
f
e a política da Comissão Trilateral), ge por geração cspõntanHÿ TdifTTOia | Çáhdíl e— isto crê&çe,._na cável, dado o grau de imaturidade
íij
In
ft!
SN da teológica no
reflexão teológica
da reflexão nosso conti¬
no nosso conti¬ Os contatos latino-americanos,
Os contatos latino-americanos, aa tórica. De
tórica. De sua parte, oo CELAM
sua parte, CELAM orga-
orga¬ práxis da
práxis libertação
da libertação sese efetua uma
crítica às teologias da revolução,uma
do século.
início do
desde oo início
nente desde exigência
exigência de expor aa teologia
de expor efetua
nente século. teologia para
Iíí! crítica às teologias da revolução, da
para nizou criticamente
mzou regras. Su-
suas regras.
criticamente suas Su¬
participantes
participantes dede todos da
O bispo de
O bispo Manuel Larraín,
Talca, Manuel
de Talca, todos os países la¬
os países la¬ cedem-se
cedem-se reuniões para estudos
"morte de Deus”,
“morte de Deus", da secularizacão.
Larraín,
tino-americanos
tino-americanos (desde
(desde oo México,
México, Ca¬
reuniões para estudos de de da51 secularizacão.
éé eleito, em pleno
eleito, em Concílio (1963)
pleno Concílio (1963) Ca¬ religiosos, bispos e leigos.
religiosos, bispos e leigos. Os Os movi¬
movi¬
Com Hugo Assmann
Com Hugo Assmann51 notam-senotam-se as
as
presidente
presidente do CELAM (cargo
do CELAM (cargo que ribe até oo Brasil,
ribe até zona andina
Brasil, aa zona andina ee oo
que mentos de
mentos de "base” são cada
"base" são vez mais
cada vez
diferenças
com aa teologia
diferenças com política e
teologia política
da esperança, e o movimento cobrae
Cone Sul) permitiu
Cone Sul) mais
ocupa até
ocupa até sua morte acidental
sua morte acidental emem aos teólogos
permitiu aos teólogos não
não numerosos. Os grupos
numerosos. Os grupos sacerdotais sacerdotais da esperança, e o movimento cobra
"repetir”
"repetir” simplesmente
simplesmente oo aprendido
1966). Este
1966). Este movimento
Conferência
movimento culmina
Conferência Geral
Geral do
tino-americano, realizada
tino-americano,
culmina nana II
Episcopado la¬
do Episcopado
em Medellin
II
la¬ na Europa,
na
so à
Europa, mas
realidade
mas ampliar
ampliar seu
aprendido
seu discur¬
latino-americana
so à realidade latino-americana ee to¬
discur¬
crescem
crescem em
os
os mais
quase todos
em quase
mais importantes
todos os
importantes são
os países
"Sacerdotes
são "Sacerdotes

países — consistência, aproximadamente
consistência,
1970
aproximadamente de
a 1971. Nesta época, se inicia o
1970 a 1971. Nesta época, se inicia o
de

realizada em Medellin
mar
to¬ para oo Terceiro
para Terceiro Mundo”,
Mundo”, na na Argen¬
Argen¬ jtpoio histórico ee filosóficóÿà nascen¬
apoio histórico filosóficó_a nascen-
(1968). Medellin
(1968). fim do
Medellin éé oo fim do momen-
momen- mar consciência
consciência da da problemática
problemática an¬ an¬ tina, o "Grupo dos Oitenta",
tina, o "Grupo dos Oitenta", no no Chi¬ ~téT~teologia latino-americanaj5a~1tfrer=
te teologia
latino-americanã~cIã~~ttber-
li - gustiante
gustiante da da pobreza
pobreza ee injustiça
injustiça que
Chi¬
toto de
de preparaçao: seu võcabulárkr~é
preparaçao: seu vòcabuláTitr~é
cies envõTvImênTis tã~~ (TaTa-seJím
rdesenvolvimentistã (faia-se eih'ÿpn?
"pro- sofria o continente.
sofria o continente.
que le,
le, oo ONIS,
ONIS, nono Peru,
Peru, etc. —
etc. — OsOs uni¬
uni¬
tação32. Teologicamente, é o Encuen-
tação52. Teologicamente, é o líncuén-
.. ( Espanha, juIHo

...
versitários t ro_
mõÿõ~riTgXõãããIÇ- I'rJésêmfQlvimeeíitõ” versitários se comprometem politica¬
se comprometem politica¬ trQÿjâê-JSL~- Esdnrml (Espanha, julKo
rnõçã5~riltriSanãIÿÿdesenvõbHm nto” )) Os
Os teólogos
teólogos latino-americanos
latino-americanos des¬ de
de 1972) a primeira reunião
1972) 53 a primeira onde
Thteriracio-
des¬ mente dentro
mente dentro de linha socia¬
uma linha
de uma socia¬ 53 reunião~~õn3e
ee dede libertação
libertação ("tensões
( “tensõe?'ThIeritacro- te primeiro
te primeiro período
período foram, entre ou¬
foram, entre ou¬ lista. 'jpoctém “dialogar
‘podem-dialogar juntos os aue parti-
nàls
nais ee neucolón fálismcT êx fêrnõ77?-'"di§-
neocHõníãIísm5"exfgrÿ tros, Juan Luis
tros, Juan Segundo41 ee José
Luis Segundo41
lista.
cipám’ Juntos osÀíque narti-
também
José É a
É a partir
partir desta
desta realidade
realidade queque sese cipám dêàte-mrovimentq.
deste movimento. Ãí também
torção crescente do comércio interna¬ Comblin — embora belga vive na produz no nível das ciências huma¬ esta’ presente Míguez Bonino 54, com
cional”, "desvio dê capitais”, ~ITncHÍo- América Latina há 20 anos 42; sua obra nas, a partir de 1964 aproximadamen- sua longa trajetória no Conselho
poliõs internacionais ou impenalis- L'échec de V Action Catholique (1959), tÇi. uma ruptura epistemÿjiãlL 3 Ecuménico das Igrejas e Juan CjScan-
. mo Ido dinheiro”). Foi fruto 'dõ ujn escrita com base em sua experiência ~

sócio-ecònõmicã do JõskvvQlyjmenio none, da Argentina35. ’Fõr seu lado,


amplo processo. no Brasil, foi a primeira crítica au¬ se transforma na teoria da libertação, a r evis ta'~Vl'spèfa (editada em Mon-

...
Desdeÿõ Final da guerra, grupos torizada da teologia da "nova cristan¬ por meioÿBo“iHIãgnÿfíS que propõe tevidéu), em torno de Borrata e Me-
de jovens seminaristas e teólogos es¬ dade”. Ao mesmo tempo, e em outra a dependência” 45. ~EIH sín¬ thol Ferré, significa um vínculo de
tudaram na França e, depois, na Áus¬ linha, e como passagem para a eta¬ tese, se enuncia: ê~ impossível desen¬ união56, ao mesmo tempo que o “Ser¬
tria e Alemanha; alguns nos Estados pa posterior, falou-se nesses anos de volver ns países súbd&sênvolvidfõs? viço de Documentação”, do próprio
I Unidos. No começo somente "repe¬ teologia da revolução 4j, tema “SttggfP" pois seu subdesenvolvimento decorre MIEC, em Lima. Revistas como Stro¬
tiam” o já aprendido. Pouco a pouco, do nos ~rnêlbs”ecumenicos e naqueles do faio de~Jérèm espoliados..sist.ema- mata (Buenos Aires), Teologia y Vida
graças a certos organismos (tais co¬ dos quais participaram teólogos lati¬ (Santiago), Christus (México), Pasto¬
ticarnente pelos .países do "centro’’.
mo o FERES35, fundado por Houtart, no-americanos 44. Á "periferia” — descobre Raúl Pres- ral Popular, Revista Brasileira de Teo¬
m
'ÿ(Ti i ' o DESAL36, por Vekmans, em 1961, bich, economista da CÊPAL, da logia (Petrópolis), Sic (Caracas), Diá¬
ambos belgas, porém, seguiram ca¬ UNESCO, em íÿòTna reunião da I logo (Panamá), etc., publicam contri¬
minhos muito diversos) começa-se a
descrever a realidade. O próprio
2. Formulação da "Teologia da
libertação" (1968-72)
ÚNTÃt — yenaê„.Ça,d-a.vez mais ba¬
rato suas ,maTlrias-j)rmairÿênauahto
buições na linha nova.
Esta etapa, que o arcebispo de
| ILADES37 se instala em Santiago do os manufatmÿgÿÿlçstóÿveÿ Olinda-Recife, Hélder Câmara inicia¬
Chile em 1961. A sociologia religiosa dem os produtQS„mgis, caros. O de¬ ra a sua maneira, juntamente com ou¬
ii cede a vez à sociologia geral e pas¬ Um amplo processo vinha sendo sequilíbrio é crescente e estrutural. tros 16 bispos da “periferia”, no do¬
toral. Assim se fundou o ICLA38 sul gerado na América Latina. Em 1959, Surge, então, a sociologia da liberta¬ cumento que apareceu em Témoigna-
(1961) e norte (1966), e pouco depois um grupo de guerrilheiros "~3êrrttba ção e com ela a nova economia46. ge Chrétien (Paris, 31 de julho de
o Instituto Latino-americano de Li¬ Batista, em Cuba. Fidel Castro apa¬ Não é estranho então que seja 1966) quando afirmaram que "os po¬
turgia Pastoral (1965); o OSLAM39 rece junto- aõ'~”Che” Guevara como em 1968 que a teologia assume a ex¬ vos do terceiro mundo constituem o
que ministrava cursos para professo¬ símbolo mundial e latino-americana. periência e o anelo das “bases” e as proletariado do mundo atual”, foi con¬
res de seminários; o IPLA40 que abriu dd processo de libèrtãçao. do impe- hipóteses das ciências humanas: nas¬ firmada pelo secretário do CELAM, D.
suas portas em Quito, em 1968, atra¬ l_.13ÿÿCáiSÇ.ricano• A partir ce. assim, a "teologia da libertação”? Eduardo Pironio, quando numa de¬
vés do qual se formaram mais de deste momento, organizam-se movi¬ Gustavo Gutiérrez, assessor-
dõs~iffl> claração em Nova York disse que
500 pastoralistas, e que havia come¬ mentos de libertação em todas as vimentos estudantis r-nõ~ Peru, lança a "nossa missão, como a de Cristo, con¬
çado suas atividades itinerantes em partes. No Chile, com a União Po¬ pergunta: teologiaÿIÿiÿÿijjmgn- siste em dar a bóa nova aos pobres,
janeiro de 1964 sob a inspiração de pular, o processo manifesta uma vi¬ to ou teologia da libertação?47. O proclamar a libertação dos oprimi¬
D. Proano e de um grupo de teólo¬ talidade nova (1970). O retorno de mesmo propõe Richard Schaull a ní¬ dos” (Maryknoll, 1971) 57. Trata-se de

1li
gos ativos. Teologicamente, este pe¬
ríodo desenvolvimentista culmina num
congresso no México, de 24 a 28 de
setembro de 1969, sob o lema “Fé e
desenvolvimento”.
Perón e as propostas de libertação
do movimento popular na Argentina
(1972-73) trazem grandes esperanças.
Parece possível organizar um jnovi-
mento
vel ecuménico48, Rubem Alves a par¬
tir do. protestantismo brasileiro49, Lú¬
cio Gera a jÿrtir' ~d~õ populismo ar¬
gentino, que se levanta contra a teo-
lògiã-"da seculãrízãção 56. A partir da
.....—
urna rp flpyão teológica, que pensa nO
compromisso político concreto
cristão em stta~~srtuação—geopolítica
da "Esriisfflajÿ
ciai de “intelectual orgânico” das
|p>gvv
fy '

j
H"
!
classes oprimidas,
classes
te
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oprimidas, ou
nos riscos
riscos da
ses. AA ''‘luTÿÿnaõ'ÿ
ses?
querêmriÿfúta1'
queremjÿ
de participan¬
ou de

âZ3sJâlLji„ííÿío
participan¬
da libertação

é fruto da
aouiloZoue
lutãÿ~inâõ~~é~aciuilõ~2i ...
dessas clas¬
libertação dessas clas¬
ue todos
tõclõs
ssa°-
opressão.
dos
dos Unidos
(Zona

pela
Unidos pu
(Zona dodo Canal).
me Rockfeller”
me
esta linha
mar esta
mar
na School of
ou na
Canal). OO chamado
(1969) 61
Rockfeller” (1969)
linha dura,
pela “segurança
dental”
"segurança do
(dos Estados
dental" (dos
of Panama

ao indicar
dura, ao
Panama
chamado "infor¬
"infor¬
vem confir¬
61 vem confir¬
indicar que
hemisfério oci¬
do hemisfério
Unidos) éé ne¬
Estados Unidos)
que
oci¬
ne¬
vembro
vemhrrt d<
méntodós
mento
HP 1Q7?
dos institutos
Quito, de liturgiS-, em
QuIfÕr7ê~TTfíIrgíS',
catequese em
catequese
ganizar
ganizar outro
excluídos
rleHde-se Qn fecha-
1Q77, HpH(ie-s0

em Manisales,
outro——
excluídos Comblin
de cujos
de
fecha-
pastoral, de
de pastoral,
institutos de
Medellin ée de
em Medellin
muros são
cujos muros
de
de
se or¬
para se
Manisales, para or¬
são
autor destas
Comblin ee oo autor
movimentos populares
movimentos
ee não
seus
não pode

tires
tonio
populares de
pode deixar
seus companheiros
deixar de
companheiros de
tires da
de libertação
libertação
estar junto
de estar
de luta,
Igreja latino-americana:
da Igreja
tonio Pereira
Brasil
Brasil (1969);
Neto, assassinado
Pereira Neto,
(1969); Héctor
junto aa
os már¬
luta, os már¬
latino-americana: An¬
assassinado no
An¬
no
Gallego, desa¬
Hector Gallego,
í1 destas
i
iíi
H
3. “cativeiro" ee oo "exílio"
O "cativeiro”
3. O
momentos da
momentos da libertação
libertação
como
“exílio" como
cessário
cessário ajudar
que, de
que,
que não
que
ajudar osos militares,
de fato, sejam
não éé assim que
militares, mesmo
sejam ditadores
que sese diz),
mesmo
ditadores (claro
(claro
diz), para
para
linhas,
linhas, entre
entre outros
entação. Na
entação.
tigo instituto
tigo

outros — com
Bélgica éé fechado
Na Bélgica
nova ori¬
com nova ori¬
fechado oo an¬
Vitae", do
"Lumen Vitae”,
instituto “Lumen
an¬
do qual
qual
parecido
parecido no
Múgica,
Múgica, crivado
Panamá (1972);
no Panamá
crivado na
Ivan Betancourt,
Ivan
na Argentina
Betancourt, morto
desa¬
(1972); Carlos
Carlos
Argentina (1974);
morto em
(1974);
em Hondu¬
Hondu¬
•v partir de
(a partir
(a de 1972)
1972) que possam
possam cumprir função de
que cumprir aa função de de¬
de¬ participam numerosos latino-america¬
participam numerosos latino-america- (1975) 73.
ras (1975)
ras 73.
í;- fensores da ordem ee dos
fensores da dos valores
valores da da nos, um pouCoÿenrlodas
nos, eeí um pouco_em_j(Qdas as as partes
partes Os "Cristãos
Os “Cristãos para para oo Socialismo”,
Socialismo",

8
IV 1
A teologia
A
inspira
tas positivas
tas
da libertação,
teologia da libertação, que
inspira preponderantemente
preponderantemente nas
de Tibertação
positivas dc
mesmo, em Moisés
mesmo, Moisés saindo
que se

(e por
libertação (e
se
nas ges¬
ges-
por isso
do Egito),
saindo do Egito),
isso
“civilização
“civilização ocidental
esses defensores
esses
tram os
tram
litares
defensores cristãos
presidente do
os presidente
litares uruguaios
uruguaios no
cristã”. Entre
ocidental cristã”.
cristãos se
do Brasil,
no poder,
Entre
se encon¬
encon-
os mi¬
Brasil, os
poder, Banzer,
mi¬
Banzer,
se encérram
se encérramTnstitutos,
gruposÿ
bertaçaõ!
bertação.
Entre
ssÿmãnãs~otr
institutos, sêmãnas~Õir
onenfados peliPtecTlogrg'
grupos óríênfãdos

direita, no
esquerda ee direita,
Entre esquerda
'

no ‘‘cen¬
da Ii-~
pela jeologia cla
*
li¬
que tiveram
que tiveram sua
no Chile,
no Chile, em
segunda reunião
segunda
sua reunião
em 1972,
reunião de
dé fundação,
1972, mostraram
reunião em em Quebec,
fundação,
mostraram emem sua
sua
Quebec, agora
agora
iil descobre" diante da dura~Fealidade
descobre'~giãhle dura realidade da
práxis o tema do “cativeiro” e do
da Pinochet,
Pinochet, etc.
etc. OQ império
império já não fala
já não
de liberdade nem de democracia nas
fala
"cep¬
tro’*. devemos situar certos movimen-
mundial,
mundial, um um realreal amadurecimento,
amadurecimento,
uma melhor precisão em suas cate¬
fos__jtêplógi.cf>.<j que poderíamos cha¬ gorias interpretativas e uma maior
"exílio” — quem escreve estas finKãs suas neocolônias, agora fala de "or¬ mar "populistas” — em especial7"nà
l:
li. distância do fato chileno. Trata-se,
teve que abandonar sua pátria, e as dem” e "segurança”, confiando em Argentina, devido à euforia peronis-
seu "deus” (in God we trust), que então, de uma contribuição impor¬
redige do exílio real, concreto. Não TaT'cicP retorno de Perón — que des¬ tante da teologia latino-americana à
cada vez mais parece um deus Mar¬

-
é difícil compreender por que este te¬ de 1974 foram compree a am-
ma é proposto pelos teólogos brasi¬ te, o da guerra, o que fundamenta
teologia mundial cristã74.
bigiiidade de suTposTçã5T~gitUaggb
leiros. Assim, aparece a figura de a vitória dos opressores. É evidente O I Encuentro latinoamericano de
CTHÿ-oy~,fnTpebrr'ÿ7~d3ênTgr definir a
Leonardo Boff 5», entre outros. O Cris¬ que a imprudência política dos gru¬ riõçâ5T-ÿrÿoro”T a compreendjT teologia realizado no México, em agos¬
1 to libertador sofredor” 59, pos "de focos” ou guerrilheiros per¬ to de 1975 75, significa um ponto alto
éÿbÿservo mitem que os exércitos se transfor¬ e revolucionárias. O confronto se pro- no caminho da nova etapa da teolo¬
gia da libertação, e o claro confronto
i!,
I!i
imperial, cobrem praticamente todo
o continente (à exeção de uma ilha
mem em grupos de ocupação a fa¬
vor do império. Grupos da Igreja
3uFãgõTSÿ''T'õmó dissemos, entre pro¬
gressistas de estilo europeu e os gru¬ de posições neste caso predominan¬
temente "funcionalistas” norte-ameri-
do Caribe). Os grupos se redefinem
diante da perseguição tanto de fora
apoiam esta gestão e sacralizam esta
linha de "extrema direita”. É impor¬
pos de teologia da libertação —
con¬
canas, que novamente ignoram nossa
fronto que se descobre claramente
(a do estado policial) quando de den¬ tante observarmos que junto a essas nas reuniões de Bogotá, em novem¬ realidade latino-americana concreta. E,
tro (a da própria Igreja), e a teolo¬ posições se agrupam os “progressis¬ por outro lado, a reunião de Theology
: bro de 1973 convocada pelo CELAM

...
gia da libertação começa seu amadu¬ tas”, reformistas, teólogos desenvol- e a de Lima, em setembro de 1975 65. in the Americas realizada" "em Detroit
recimento na cruz. vimentistas pós-conciliares que se ins¬ TJa semana seguinte da anteriormen-

..
Entretanto, a teologia da liberta¬
Diante do fracasso da "Aliança piram no melhor da teologia euro- te indicada, possibilitou um primei-
ção amadurece na perseguição e au¬
para o Progresso”, os Estados Unidos péia. Todos eles criticam a teologia
menta o número de seus participan¬
ro encontro glóbab-doÿTÿSlogõsÿlati-
mudam sua política com relação à da libertação e~formulam nroielps,
tes. Expulsos de seus lugares de tra¬
no-amerTcImõs uroiênÿ
I América Latina. É por isto que a CIA, alguns apoiados por entidades cató¬ balho (como Comblin, do Brasil, Ass-
teólogos" norte-americÿos.”xÉ5£es5i-
por exemplo, se opõe à Unidade Po¬ licas aiémàs, ~~pãrã sutTcrítica. O ar¬ mann e outros do Chile, etc), perse¬
tanWJôs inóviméntos _daM.açk jep-
pular, no Chile, em 1963, ano da no¬
meação de William Rogers, o novo
gumento é simples: uqe-se a teolo¬
gia da libertação com a "extrema es¬
guidos às vezes pela sua própria Igre¬
ja, crescem em número e qualidade.
logy, do Têln
etc“, ~e"7Tg" alguns — cjnc&nosi
teólogos críticosÿdo

encarregado de assuntos latino-ame¬ querda” (o que é falso! e com os .gjsleina. A isto soma-se a possibili¬
Aparecem assim, além dos já citados,
í I, ricanos dos Estados Unidos, e entre¬ grupos guerrilheiros, e logo é criti¬
as figuras de um Ignacio EUacuría e
dade do diálogo futuro com outros
!: ga 10 milhões de dólares a um sa¬ cada ~ccãno sendo o anoio estratégico teólogos 'dã~Álricã' ~e~-da"Á'sí aT 'A'Teoÿ-
Jon Sobrino, em EI Salvador66, Luís lÕgícida liberfa'cão"abrer-ag'sfm, sua
e marxista-cnstào desses grupos~~víò-
4 cerdote belga para ajudai; na propa¬
ganda da democracia cristã 60 Em lèntos ” del Valle, no México67, Virgílio Eli¬ ârofajemã ndo 76.
í zondo entre os chicanos dos Estados '
1964, se produz o golpe de estado no As reuniões de Bogotá em novem¬ Unidos68, Raúl Vidales trabalhando Podemos dizer, então, que a teo-
1 Brasil, sob a condução teórica e prᬠbro de 1973«, e de Toledo (1974)64, em Lima69, Rafael Ávila, na Colôm¬ logia da libertação descobre o tem-
tica de Golbery, que é formado tal por exemplo, se dirigem contra a teo¬ bia70, Ronaldo Munoz, no Chile71, no wõTttmoÿdnÿãHvemo. 3âTrorti3en-
I qual os chefes militares que produzi¬ logia da libertação, e conseguem seu Antonsich e Cussianovich, no Peru72. cia- da
ram os golpes do Uruguai (1971), Bo¬ objetivo pela metade. Por outro lado, A teologia da libertação toma cada tr ãns formar em reformista seráje-
lívia (1972) e Chile (1973), nos Esta- desde a reunião de Sucre, em no- cessánõ~nao~~3~eTÿlh5F’'dêÿêr~muitp
'

vez mais seriamente sua inserção nos


i!
I
I I presente o projeto estratégico da li- ta teológica mais importante ocorrida do sobre a
coincidem na— eritica clara à_.teologia
do CEHILA a história
história dada teolo¬
m çresente o projeto
bèrtaçàtT
bertaçáb: “
"
:
estratégico da li- —

ta teológica
na história mais
na história da
cana_Tsê"Tor '
importante ocorrida
da teologia latino-ameri- coincidei naÿcrítica tipo
díTJibertação.
a libertação.~
Esse
clara à-teologia
de teologia
Esse tipo de teologia gia
CEHILA sobre
América Latina (julho
gia na América Latina (julho de
na
teolo¬
1980)
de 1980)
cana_ (se tof~~~considerada
considerada a de
a
de las
las ( anií )) ~~naó exiftiu praticamente
( anti ~nãõ"sxiStiu praticamente até
até encerram
encerram a fase atual.
a fase atual.
Casas e Sepúlveda como uma discus¬ Í975j embora já se esboçasse clara¬ A
Casas e Sepúlveda como uma
são realizada entretanto na Europa, discus¬ T975T embora já se esboçasse clara- A teologia tem crescido
teologia tem crescido em em temas,
temas,
I 4. Novo crescimento da teologia da são realizada
e mais entretantonana Europa,
particularmente
mente desde
mente tempos atrás84.
desde tempos atrás84. organizações, pessoas, mas
organizações, pessoas, mas tudo
tudo isto
isto
|]ij; Aíovo crescimento
4. libertação de teologia
( a partir da 1976) da e mais particularmente na Espanha).
Espanha). A teologia
A teologia da libertação, de
da libertação, de qual¬
qual¬ devido
devido à sua articulação
à sua articulação com dois fe¬
com dois fe¬
A reação dos teólogos da
; libertação ( a partir de 1976) A reação dos teólogos da libertação
libertação quer forma, cresceu
quer forma, cresceu em
em todas
todas as par¬
as par¬ nômenos essenciais,
nômenos essenciais, que nutrem toda
que nutrem toda
|K fõT~cIãrã~ÿlÿerCTtÿ~Suã~pfêsènça
fõr~Hãrãr?~C5êrênte7~Suã~WeselTca foi tes. Recordemos somente um
tes. Recordemos somente um diálo¬
diálo¬ a teologia
a teologia da libertação: aa mobiliza¬
da libertação: mobiliza¬
R A nova fase do desenvolvimento forte e erTesialmente "sentiria : foi de 1977,
1977, no
da A nova latino-americana
fase do desenvolvimento go, ocorrido
go, ocorrido em outubro de
em outubro no ção ee organização
ção crescentes do
organização crescentes do povo
povo
f! teologia
da teologia
contextolatino-americana
parte de
parte de ' Junto
Junto
a esta disputa central hou¬
a disputa central hou¬ México, entre
México, entre os os teólogos
teólogos da
da liberta¬
liberta¬ latino-americano,
latino-americano, que que triunfa em Ni¬
triunfa em Ni¬
um claramente definível. A ve também esta
um contexto claramente definível. A ve também importantes
importantes movimentos ção Moltmann, Cone,
ção ee Moltmann, Cox, ee mui¬
Cone, Cox, mui¬ carágua ee agoniza
carágua agoniza em em SãoSão Salvador
Salvador
etapa mais dura das ditaduras de Se¬ de apoio. Tais . foram os movimentos
etapa mais dura_das ditaduras de Seÿ~
gurança Nacional, nõ~ plano da polí¬ quatro En¬
de apoio. Tais , foram os quatro En¬ tos outros amigos85. Neste
tos outros amigos85. Neste encontro
encontro
(agosto de
(agosto Igreja popular,
1980) ee aa Igreja
de 1980) popular,
i põlí- contros da Associação Ecuménica dos conseguiram
conseguiram ver diferença da
ver aa diferença da teo¬ que cresce junto a esse povo, dando
povo,
tica InTérNacionalÿ
gurança no plano
rfá"‘TãHho-ame ricana,darecebe contros
Teólogosdado Associação Ecuménica dos
Terceiro Mundo. Em logia da libertação e da teologia
teo¬
eu-
que cresce junto a esse dando
::i tica ~TnTèrna“TãTmo-amer icana
certa crítica externa devido, em pri¬, recebe Teólogos
1975 falei do Terceiro Mundo. Em logia da libertação e da teologia eu- oo mesmo sangue ee alegrando-se
mesmo sangue alegrando-se comcom
com teólogos africanos e ropéia e norte-americana, mas tam¬
certa crítica
meiro lugar, àexterna devido, em
crise mundial do pri¬
ca¬ 1975 falei com
asiáticos. Sergio teólogos africanos e ropéia e norte-americana, mas tam¬ oo mesmo triunfo. Por
mesmo triunfo. Por isto,
isto, os
os temas
temas
Torres pensava em bém suas semelhanças. Como prolon¬ da teologia têm sido, principalmente,
meiro lugar,
pitalismo, de à1974-75. Além disso, â realizar um curso de pastoral na gamento deste encontro houve, em ja¬ o entroncamento com a realidade po¬
política de J. Carter, desde seu dis¬ África. As duas iniciativas foram reu¬ neiro de 1979, um diálogo entre 70 pular latino-americana. Cabe aqui des¬
í!:
nV
curso de 15 de março de 1976 em nidas, e se convocou o primeiro En¬ teólogos de países socialistas e alguns tacar que o tema e a experiência po¬
Chicago, torna conhecidas as linhas
II traçadas pela Comissão Trilateral, de
contro em Dar es Salaam (Tanzâ-
nia) 79. Era o começo de um cami¬
teólogos da libertação latino-america¬
nos, onde grandes passos foram da¬
pular nascem no Cone Sul, com cer¬
tos desvios posteriores populistas,
m abertura e luta a favor dos direitos nho que prosseguiu em Acra (Gana), dos no que depois será a experiên¬ mas se unem ao central da teologia
.
humanos 77 É claro que esta política onde estivemos de 17 a 23 de dezem¬ cia do Sandinismo nicaragiiense 8á. da libertação somente nesta fase. Por
de "abertura” (começa em São Do¬ bro de 1977®°. O diálogo cresceu em A reunião foi em Matanzas (Cuba) isto, a eclesiologia, a eclesigênese 90,
mingos com Guzmán, em sua eleição Colombo (Sri Lanka), em dezembro
!: no ano de 1978 e termina com Siles de 1978, e acaba de culminar no IV
um pouco antes da III Conferência
de Puebla.
a partir do povo, é a questão funda¬
mental.
Suazo, em julho de 1980 na Bolívia) Encontro de São Paulo (Brasil), com
é motivada especialmente pelo triun¬ Um pouco antes, de 21 a 25 de Um segundo tema de fundo é o
mais de 160 participantes da Améri¬ fevereiro de 1978, como seguimento
fo Sandinista. Por isso, a fase ter¬ ca Latina, África, Ásia e irmãos da cristológico sobre o qual avançamos
I mina com o apoio dado à Junta Mili¬ Europa e dos Estados Unidos®1. Este
do encontro do México de 1975, se nestes anos91. Devemos destacar que
tar de São Salvador (onde a Demo¬
efetuou em São José (Costa Rica) a cristologia latino-americana deverá
último Encontro pode ser considera¬ uma reunião entre cientistas sociais
cracia Cristã mostra seu projeto es¬ do o mais importante dos realizados avançar por novos caminhos apenas
e teólogos87. Esse diálogo no DEI abertos, ainda não explorados em
tratégico) e com o massacre do povo pelos teólogos da libertação, e em mostrou o surgimento de uma ver¬ profundidade 92.
inocente. D. Amulfo Romero aparece especial, por tratar da questão da
í como símbolo desta fase final do pe¬ dadeira corrente interna na teologia
Igreja popular e de novos temas exi¬ da libertação, nova e pujante. A obra Com relação a ambos, o eclesioló-
í:u ríodo. gidos pelas experiências do último gico e o cristológico, o tema do po¬
de Franz Hinkelammert, As armas
H decénio.
_____
Teologicamente, toda esta fase teve bre continuou ocupando o centro de
ideológicas da morte. O discernimen¬
III como fundo o que se pode jornãHs- Dentro do continente a reflexão to dos fetiches marca um capítulo todas as disputas teológicas 93. A
!i
ente cnamar: _ ãlhã'~d'e 'Tííê- teológica se polarizou claramente. Por na história da teologia da libertação, questão é situar a pobreza como reali¬
bla”. No díã~3Õ de novemhro~rie T976 unTTado, apareceu o grupo de “Igre¬ como um novo começo. O grande eco¬ dade espiritual mas num nível ma¬
K é confiada ao CELAM a .organização ja e Iibertação”7ÿcmaIl-primêixái;.reu- terial. O pobre pode ser “de espírito”
nomista, leigo, desenvolveu um dis¬
da III Conferência Geral. As princi- mao, de 2. a ,7 de março de 1976 em quando é oprimido ou se comprome¬
curso teológico potente, crítico e eco¬
pais“3atãs'Tó"rãm: 79~dê novembro de
"

Roma, com a presençãdéLaftéz Tru¬ nómico. Surge da experiência chilena teu historicamente com os pobres.
1977 é dado a conhecer o Documento jillo, Vekemans, "BIgõ,“Junto' a Hengs- de perseguição, da cruz; dialética da Em outro nível de progressos, a
de Consulta. Em setembro de 1978 é bach, Weber, Cottier, etc.82, foi sobre teologia da libertação cresceu nestes
morte do corpo em nome de valores
enviado aos futuros participantes o "Esperança cristã e prática social”. eternos: "A valorização da vida real anos em três frentes. Em primeiro
Documento do Trabalho. De 27 de Na esma linha temos obras como sempre foi o ponto de partida das lugar, na questão da teologia da mu¬
I, janeiro a 13 de fevereiro de 1979 rea¬ as de Boãvèntura KtopperfBurg, Igre- ideologias dos oprimidos, em oposi¬ lher: a mulher como sujeito coletivo
;! liza-se a Conferência de Puebla. O jtrP5pulãr~ônde ção à absolutização dos valores por e particular da preocupação teológi¬
momento central foi a crítica unâni¬ “a Tgrêja Populamã uma' riòva seitaj,83, ca e como tema objetivo. Para isto
parte da dominação”89.
!ii —
me jmc levantouZI5~'Documento~dé
Consulta78. Trata-se, údvezpcía"díspu-
e"Trarras" ’ surgidas' em" 'revistas como
Medellin, Tierra Nueva, etc. Todos
Cremos que o Encontro de Detroit
II (agosto de 1980), e este Simpósio
foi realizado um seminário sobre "A
mulher latino-americana, a práxis e
rIT
teologia da
aa teologia libertação”, em
da libertação”, em Tepeyac
Tepeyac latino-americano, Igreja popular
latino-americano, aa Igreja popular des-
des¬ meira
meira teologia explícita da
teologia explícita da libertação sempre
sempre foi foi marginal
libertação marginal enquanto que aa
enquanto que
(México), de
(México), 15 de
de 11 aa 15 outubro de
de outubro de te povo. Por
te povo. Por isto, tema da
isto, oo tema da religio¬
religio¬ como libertação.
como libertação. elitista teve mais
elitista teve mais possibilidade
possibilidade de
de ser
ser
1979
197994.
94. sidade
sidade popular
popular é, é, hoje,
hoje, um um objeto
objeto Entre estes três
Entre estes momentos fortes aa oficial. É um
três momentos fortes oficial. É um novo tipo de
novo tipo de oposição
oposição
mesmo modo,
Do mesmo
Do modo, se avançou na
se avançou na obrigatório
obrigatório em em toda
toda teologia
teologia na na Amé-
Amé¬ se situam dois
se situam momentos muito
dois momentos muito (elitista-popular)
(elitista-popular) que nos indica
que nos indica os
rica 9S, Por os
questão do
questão do racismo, especialmente da
racismo, especialmente da rica Latina
Latina98. outro lado,
Por outro lado, aa ma-
ma¬ maiores
maiores no tempo, ee de
no tempo, de grande
grande com¬
com¬ caminhos
caminhos para para aa investigação.
investigação,
originada da
ideologia originada
ideologia escravidão do
da escravidão do neira orgânica desta
neira orgânica teologia vai
desta teologia vai sen-
sen¬ plexidade
plexidade interna:
interna: toda teologia da
toda teologia da
africano na
africano América. Em
na América. Em dezembro
dezembro do cada
do cada vez mais socializada,
vez mais socializada, ee por por cristandade Da
Da mesma
mesma maneira, uma teologia
maneira, uma teologia
cristandade colonial
colonial das Índias (teo¬
das Índias (teo¬
técnica
de 1979
de efetuou-se um
1979 efetuou-se um seminário
seminário em em isto nascem, em
isto nascem, em toda parte na
toda parte na Amé-
Amé¬ logia
logia acadêmica
acadêmica em em grande
grande parte),
parte), técnica ouou erudita não éé idêntica
erudita não idêntica aa
(Jamaica), onde
Kingston (Jamaica),
Kingston onde muito
muito se se Latina, “centros”
rica Latina,
rica "centros” de de reflexão
reflexão teo-
teo¬ claro que com
claro que numerosas exceções
com numerosas exceções uma teologia
uma teologia espontânea
espontânea ou ou artesa-
artesa-
i pôde aprender da
pôde aprender negra 95.
teologia negra
da teologia 95. lógica, como
lógica, Bartolomeu de
como oo Bartolomeu de las
las Ca-
Ca¬ (como aa de
(como Antônio Vieira,
de Antônio Vieira, que
que sese
nal.
nal. OO discurso
discurso teológico
teológico de
de uma
uma teo¬
teo¬
logia
Eii'! dio
mesma maneira,
Da mesma
Da
como etnia
dio como
tema do
maneira, oo tema
como classe
etnia ee como
do in-
ín¬
foi ob-
classe foi ob¬
sas, em
sas, em Lima,
Ecumenismo
Departamento de
Lima, oo Departamento
Ecumenismo ee Investigação,
Investigação, em em São
de
São
explica
explica porpor situar-se
situar-se estruturalmente
estruturalmente
problemática semelhante
numa problemática
numa semelhante àà da da
logia espontânea
porém
porém não
espontânea pode
não deixa por isto
deixa por
ser melhor,
pode ser
isto de
melhor,
de ser
ser ar-
ar-
',1 jeto de
jeto
indígena
de umum seminário:
teologia da
indígena ee teologia
“Movimento
seminário: "Movimento
da libertação”,
libertação”,
José da
José
divieso,
divieso, na
Costa Rica,
da Costa
Nicarágua, oo dos
na Nicarágua,
Centro Val-
Rica, oo Centro
dos padres
Val-
padres
época da
época
americana
conquista ee evangelização
da conquista evangelização
tesanal.
tesanal.
primitiva), ee oo grande
americana primitiva), grande pe¬
pe¬ Por
Por fim, sentido histórico
fim, oo sentido histórico de
de
de 33 aa 88 de
de setembro de
de setembro de 1979,
1979, em
êm jesuítas em
jesuítas em EI Salvador, oo Centro
EI Salvador, Centro ríodo estudado com
ser estudado
ríodo aa ser com muito
muito cui¬
cui¬ uma teologia
uma se julga
teologia se sua arti¬
em sua
julga em
lij (México). Nesse
Chiapas (México).
Chiapas seminário, ao
Nesse seminário, ao Gumilla,
Gumilla, emem Caracas, Centro Mon-
Caracas, oo Centro
tesinos, o Centro de Reflexão teoló-
Mon- dado (porque nos trará
dado (porque trará muitas
muitas sur¬ culação com o não-teológico: o texto
arti¬
contrário do que se pensa, pôde ser presas de teologias críticas e criado¬ ou discurso teológico se julga a par¬
comprovado, com a presença de in- gica no México (além do Secretaria- ras) desde meados do século XIX tir do contexto. Toda teologia tem
dígenas de 12 países latino-america- do Social e outros), a Faculdade de
íII
até o Concílio Vaticano II, com eta¬ uma autonomia relativa: enquanto
nos, que o originário da América tem Teologia de Petrópolis ou em São pas claramente definíveis, como a da discurso específico é autónomo (tem
nm discurso teológico explícito pró- Paulo, etc. Quer dizer, a reflexão teo- Nova Cristandade a partir de 1930, uma história que se explica por seus
LI: prio, mas que não consegue traduzir lógica explícita se faz em equipe. É aproximadamente.
I em categorias do hispano-americano. uma maneira nova, em geral, extra-
-acadêmica, militante, popular de pró¬
De qualquer forma, o esquema de
antecedentes e consequentes teológi¬
cos), porém, enquanto discurso real,
Será necessário trazer à luz seu pró- periodização esboçado se ocupa, qua¬ histórico e determinado em parte pelo
prio discurso, como contribuição duzir teologia. Por sua vez, a teolo- se exclusivamente, da teologia explí¬ político, económico e ideológico tem
para a teologia universal. gia protestante evidenciou avanços cita, mas muito pouco da implícita. somente autonomia relativa. O dis¬
Como sobre esta época há uma frutíferos 59.
í exposição específica de Pablo Richard,
Os estudos futuros deverão aperfei¬ curso teológico é inexplicável sem a
çoar o método de leitura teológica do realidade histórica, sem a práxis de
K, somente queremos chamar a atenção
1 l'i
f,il discurso implícito (talvez a Linguís¬ onde surge.
sobre duas questões fundamentais. A tica, à maneira que a usa Gilberto
primeira delas, é a do lugar da reli¬ CONCLUSÕES Gimenez101 possa dar frutos). Teolo¬ Por isto se pode denominar teo¬
gião na revolução latino-americana. O gias como as da Ação Católica, a logia da dominação (em alguns tem¬
I triunfo sandinista na Nicarágua atua¬ contida nas declarações oficiais dos pos será monárquica ou realista, em
lizou uma questão que vínhamos lan¬ Como poder-se-á notar 10°, a his¬ bispos, e sobretudo nos textos e nas outro será conservadora e antilibe-
çando há anos: a necessidade de uma tória da teologia na América Latina práticas da religiosidade popular, de- ral, em outro ainda progressista e
teoria (pois se trata de um horizon¬ tem três etapas fortes, de criação vem ser desentranhadas. A passagem desenvolvimentista, etc.) ao discurso
I te estratégico) nova da religião a par¬
tir das categorias e do discurso de
teológica, ao mesmo tempo que são
as etapas de militância histórica, po¬
do implícito para o explícito exige articulado com os interesses de grupos
hegemónicos ou dominantes, de uma
um certo manejo epistemológico pre¬
I esquerda que até o presente momen¬ pular: são teologias da libertação — ciso 102. Mas, ao mesmo tempo, e co¬ sociedade. No geral têm os aparatos
: to foram definidas como ateu. É ne¬ contrapostas a cada momento a uma mo sugeria Otto Maduro, nem sem¬ teológicos em suas mãos e exercem
I cessário mostrar que, pelo contrário, .
teologia da dominação — O primeiro pre a teologia oficial é explícita ou hegemonia dentro do universo teoló¬
“o campo religioso (pode ser) um ro momento criativo foi o movimen¬ de dominação, e a teologia marginal gico. No entanto, não ,é necessaria¬
fator ativo nos conflitos sociais” %. to teológico profético exemplificado é a implícita. A oposição "oficial- mente a teologia oficial, explícita, óu
A prática cristã tem demonstrado sua por Bartolomeu de las Casas na épo¬ -marginal” indica antes a hegemonia erudita. Pode ser implícita, espontâ¬
participação positiva em conflitos tais ca da conquista e da evangelização. nos aparatos produtivos de fazer teo¬ nea, porém não pode ser popular
como os de Nicarágua, hoje em São Sal¬ O segundo momento foi a época da logia. Em certo momento, a teologia nem de libertação.
vador e na Guatemala, e m quase Emancipação nacional, da libertação da libertação foi a teologia oficial do Ao contrário, pode-se denominar
todos os países latino-americanos. das metrópoles européias. Foi igual¬ CELAM, mas desde 1972 deixou de teologia da libertação (em cada tem¬
Uma teologia do martírio nasceu na mente uma teologia política da liber¬ ser. De qualquer modo, é bom saber po terá um conteúdo diferente: luta¬
luta97. tação. O terceiro momento é o atual, indicar em cada momento se tal ou rá em favor do indlo na época da
Por fim, tudo se nutre num mes¬ depois da crise do desenvolvimento, qual teologia é a oficial ou a mar¬ conquista, a ’favoíÿd*ij|“ çi-sna
j mo solo: o povo, as lutas do povo a partir de 1965, e se trata da pri¬ ginal. É certo que a teologia popular fase de expuls&o ' i
ii
r 1
lif emancipação, em 1810, pelas classes CRONOLOGIA SIMPLIFICADA PARA 1947. Universidades católicas do Rio ee 1976. I
1976. I Encontro
Encontro da Associação Ecumé¬
da Associação Ecumé¬
teolo¬ CRONOLO GIA SIMPLIFIC
UMA HISTÓRIA ADA PARA
DA TEOLOGIA NA
Paulo.des católicas
Universida
1947. São do Rio nica de Teólogos
de do Terceiro
Teólogos do Terceiro Mun¬
Mun¬
populares,
emancipação, em 1810, àquela
atualmente) pelas classes (1492-1980) NA
DA TEOLOGIA
LATINA nica(EATWOT)
do es Saiam
marginal ou oficial,
àquela teolo¬
AMÉRICA
UMA HISTÓRIA São Paulo.
1955. Fundação do CELAM no Rio. do (EATWOT) em em Dar
Dar es Saiam
gia que
populares, pode ser
atualment e) AMÉRICA LATINA (1492-1980) Fundação do CELAM
1955. Universidades
I960. católicasnoemRio.
Buenos (Tanzânia).
(Tanzânia).
explícita
gia que pode implícita,
ou ser marginal erudita
ou oficial,
ou es- Universida
1960. Aires des católicas em Buenos
e Córdoba. 1977.
1977. II Encontro EATWOT
II Encontro EATWOT em em Acra
Acra
pontânea,
explícita ou certamente
implícita,popular,
erudita ou
que es¬
se I. Teologia profética diante da conquista Aires e da
VI. Teologia Córdoba.
libertação latino-ameri- (Gana). Novembro:
(Gana). Documento de
Novembro: Documento de
libertação latino-ameri¬
articula com os
certament e das
popular,
interesses que
classesse profética diante da conquista
da evangelização.
I. eTeologia cana (a da
VI. Teologia partir de 1959)
1959)
Consulta
Consulta de
de Puebla;
Puebla; Memorandum
Memorandum
pontânea, evangelizaç ao. cana
1962-1965. (a partir
Participação dede experts latino- dos teólogos alemães
dos teólogos alemães emem favor
favor da
da
subalternas, dos países
articula com os interesses oprimidos.
das classes e da
1511. Pregação de Antonio de Montesinos de experts latino-
i Antonio de Montesinos
Domingo. 1962-1965.
-americanos no oCone.
Participaçã Vaticano
Vaticano II.
II. teologia
teologia dada libertação
libertação latino-ame¬
latino-ame¬
dos países
Entre as, teologia
subalterna dominação. e
da oprimidos 1511. em Santo de
Pregação
de Bartolomeu de las
-americano s Cone. de
no geral
1968. II Conferência geral de Medellin.
ricana.
ricana.
em Santo Domingo.
1514. Conversão II Conferênci Medellin.
a “Fé e desenvolvi¬ 1978. Encontro
1978. de Cientistas
de Cientistas Sociais
Sociais ee
a da libertação,
Entre a teologia existir posi¬e
da dominação
podem 1514. Casas de Bartolomeu de las
em Cuba.
Conversão 1968. Congresso
1969. sobre
"Fé e desenvolvi¬
Encontro em
Teólogos,
começa a História de Congresso
1969. mento” no sobre
México. Teólogos, em São José (C.
São José (C. Rica).
Rica).
ções libertação, podem existir posi¬
a da intermediárias:
conservadoras, Casas em Cuba.
1527. Bartolomeu
a História de mento” no
1970. Diversos México. sobre "teologia
encontros III
III Encontro
Encontro EATWOT
EATWOT em em Colom¬
Colom¬
reformistas,
ções intermedi conformistas, ou deoras,
árias: conservad re¬ 1527. Bartolome começa Brevíssima
las Índias.u re¬ Diversos
1970. da encontros
libertação" sobre “teologia
em Bogotá, Buenos bo (Sri Lanka).
bo (Sri Lanka).
revolucionárias, ou
etc. Toda
de re¬ 1541. Bartolomeu
las índias. escreve
re¬ : da libertação” em Bogotá, Buenos 1979. Janeiro:
1979. Janeiro: Encontro
Encontro de de 70
70 teólogos
teólogos
reformistas, conformistas,
sistência, de las
Brevíssima
destruction
de ulaescreve Aires, México, Oruro, etc.
'

deverá ser Toda


de¬ 1541. lation
Bartolome las Aires, México, Oruro, etc.
publica Teolo¬ em Matanza (Cuba).
em Matanza (Cuba).
esta gama
sistência, de posições
revolucion árias, etc. lation de la destructionDede pro-
Índias. 1971. Gustavo
Gustavo
1971. gia
Gutiérrez
Gutiérrez publica Teolo¬ 27/01-13/02. . III
III Conferência
Conferência Geral
Geral
de¬ índias.de Acosta escreve De pro- da libertação. 27/01-13/02
I: esta gama de posições deverá ser
finida. 1577. José
Acosta escreve
salute. gia da libertação.
1972. Encontro do EI Escoriai sobre Fe dede Puebla.
Puebla.
Por último e na realidade em pri¬ José de indorum
1577. curanda Encontroydo
1972. cristiana social sobre
EI Escoriai
cambio en Amé¬
Fe 19/07. Triunfo Sandinista na Ni¬
: finida. indorum salute.
meiro término, existe um sujeito pri¬ II. Teologia da cristandade colonial rica Latina. carágua.
ii (1553-1808) 1973. Perseguição de cristãos compro¬
1980. IV Encontro EATWOT, São Paulo.
vilegiado produtor do discurso teo¬ 24/03. Morre mártir Arnulfo Rome¬
1553. Abre suas portas a Universidade metidos no processo de libertação
lógico, quase sempre o dito discurso do México, pouco depois a de Lima. do Chile. ro arcebispo de San Salvador.
teológico é marginal, implícito, es- 1553-1563. Mestre de prima Pedro de la 1975. I Encontro latino-americano de 23/07. I Simpósio sobre a história
da teologia latino-americana em
pontâneo, de resistência, e é a teolo¬ Pena. teologia no México, e a reunião
Lima (Peru).
gia popular. 1605. Antonio Rubio escreve a Lógica Theology in the Americas, Detroit.
mexicana.
Cabe aqui destacar que esta ex¬ 1622-1625. Fundação de grande número
posição se situa no nível da teologia de colégios maiores em teologia.
1776. Domingo Muriel escreve Fasti novi MAYOR, J., In secundam sententia-
explícita, em suas três grandes eta¬ orbis.
I GRABMANN, História de la teologia
católica, Madri 1940, 350ss.
*
rum, dist. XLIV, q. 3, Paris, 1510.
pas criadoras (conquista, emancipa¬ 2 "Deus, Nosso Senhor, por sua infi¬ t Cf. minha obra sobre El episcopa¬
III. Teologia prático-poética diante da
ção e atual) como teologia da liber¬ emancipação neocolonial (desde 1808) nita bondade e misericórdia deu-nos sem do hispanoamericano, institution defen¬
sora del indio (1504-1620) III, Guema-
tação, e em seus dois interregnos 1808. Impressão da obra de Lagunza El
nosso merecimento grande parte no se¬
vaca 1969, 6-147.
como teologia conformista, reformis- nhorio desse mundo", disse o rei da Es¬
reino del mesías en gloria y ma- 8 Historia de las índias, livro III,
1 panha, na Recopilación, I, I, 1.
ta,. freqiientemente de dominação. Por jestad. cap. 79, em frei Bartolomeu de las Ca¬
3 Veja-se Aristóteles, Tópicos I, 2,
isto, são hipóteses a serem comple¬ 1809-1812. Prédica de Hidalgo, Morelos e sas, Obras escogidas II, Madrid, 1961,
tantos outros em favor da liberda¬ 101 a 26-b 4; em minha obra Método
tadas no futuro com maiores estudos de nacional. para una filosofia de la liberation, Sa¬
356. Veja-se uma visão sintética da vida
e bibliografia de Bartolomeu, em meu
monográficos, como os apresentados 1813. Reimpressão da Destruction de las lamanca 1974, 17ss. artigo Bartolomé de las Casas, infra, 139.
pela equipe chilena. Cabe ainda re¬ Índias em Bogotá. 4 Citado por V. Carro, La teologia y 9 Obras escogidas V, 539.
cordar que os aparatos de produção IV. Teologia neocolonial na defensiva los teólogos juristas espaholes ante la to Ibid.
conquista de América, Madrid 1944; 593; ii Brevíssima relation de la destruc¬
teológica, sejam hegemónicos ou an- (até 1930) cf. SEPULVEDA, J. Gines, Opera I-IV, Ma¬
i tion de las índias, em o. c. V, 136.
ti-hegemônicos (centros, institutos, fa¬ 1859. Fundação do Colégio Pio Latinoame- drid 1780, e em especial Tratado sobre 12 Consulte-se este texto no Memorial
culdades, movimentos, revistas, ciclos, ricano em Roma. la justa guerra contra los indios, Méxi¬ al consejo de índias (1565), proposto e
seminários, encontros, etc.) são a es¬ 1867. Fundação da faculdade de teologia £
co 1949. Veja-se igualmente PEREIRA, J. comentado na edição de LASSAGE, J. B.,
na Universidade do México. Solórzano, De indiarum iure I-II, Lug-
trutura institucional ou material da
>
La larga marcha de las Casas, Lima,
1869. Universidade católica de Santiago duni 1672, e ZAVALA, S., La filosofia po¬ 1974, 387.
produção teológica. Temos que fazer do Chile. lítica de la conquista de América, Mé¬ 13 Ibid.
a história desse condicionamento ma¬ 1878. Mariano Soler escreve El catolicis¬ ;
xico, 1947. As obras de Lewis Hanke, 14 Bartolomé de las Casas: precursor
terial para termos, igualmente, uma mo, la civilization y el progresso 2
Giménez Fernández, Hõllner estudaram del anticolonialismo, México, 1974.
em Montevidéu. com detalhes estas controvérsias teoló¬
visão histórica de conjunto. É inte¬ 1899. Concílio plenário latino-americano
i
gico-políticas. Sepúlveda dizia que dian¬ 15 É importante notar como Barto¬
ressante notar que, freqiientemente, em Roma, que expressa uma teo¬ te dos índios “convém usar [a arte da lomeu escreveu uma enorme Historia de
dentro do Estado e da Igreja, a per¬ logia romanizada. caça] já que é praticada não somente las índias; por sua vez DE ACOSTA, José,
publicou uma História natural y moral
seguição se realiza muito mais con¬ 1916. Reunião das igrejas protestantes contra os animais como também con¬
de las índias (veja-se a ed. de Madrid,
no Panamá. tra aqueles que tendo nascido para obe¬
tra os aparatos da hegemonia, do que 1894, t. I-II). Deste último veja-se a obra
decer recusam a servidão: tal guerra
contra as pessoas.(ou contra aquelas V. Teologia da "nova cristandade" (a é justa por natureza". Democrates alter, de LOPETEGUI, L., El padre José de Acos¬
que, institucionalmente, são estrutu- partir de 1930) cit. CARRO, V., o.c., 595. ta, Madrid. 1942.
rais para os aparatos). Em nossa his¬ 1931. Ação Católica argentina (fundação). 5 Summa theologiae, II-II, q. 57, art. io Esta teologia se encontra explici¬
tória não pode faltar este nível. 1937. Universidade Xaveriana de Bogotá. 4. tada em cartas, discussões, controvérsias,
fI1
f '

f;1
“memoriais", apologias, sermões. Não é
"memoriais", nenhum trabalho sobre a historia da versidade do México e morrer fuzilado, Apuntes para una teologia del desarrollo,

W rio”.
rio".
seu “estilo literá¬
intra-universitária por seu
_
teologia na América Latina, embora o
material seja suficiente para se ter uma
em 1811.
30 O historiador TISUéS, Roberto, des¬
: —:u esta edição (seu trabalho será
creve
des-
Cristianismo e Sociedade 21 (1969); etc.
35 Federação Internacional de Estu¬
dos de Sociologia Religiosa.
etc.

•!' 17
17 escreveu uma Apolo¬
BARTOLOMEU escreveu
BARTOLOMEU idéia do conjunto. creveu
para o o Desenvolvimento
editado brevemente pela Comissão de >4 Centro para
m como
como sua
historia sumaria tão
gética historia
gética
sua Historia; DE
tão importante
DE ACOSTA, José, umauma
21 A obra de Walter Redmond sobre
a biblografia existente na filosofia co¬
sobre
Estudos de História da Igreja na Amé¬
Igreja na Amé-
36
Económico ee Social da América Latina.
rica Latina). Sobre o movimento apoca¬ Este centro inspira, em em parte,
parte, aa demo¬
De procuranda indorum
De inãorum salute, Sala¬ lonial latino-americana, publicada por por
líptico, veja-se: CERRUTI, H., América en passa¬
“centro" passa¬
manca, 1589, que, como
manca, como a anteriormen- cracia cristã chilena. O "centro"
iífli te citada,
te citada, é uma obra de antropologia;
é uma
Nijhoff
Nijhoff (Haya), indica a importância da
produção neste nível. utopias del renacimiento, em Hacia
las utopias Hacia rá, em 1970, para
rá, para Caracas ee dali para para
i e
e oo grande
grande DEDE SAHAGúN, Bernardino, re¬ re¬ 22 Cf. BURRUS, E., Alonso de la Vera- una latinoame-
una filosofia de la liberación latinoame- Nesta cidade se
Bogotá. Nesta se edita aa revista
revista
a História Buenos Aires, 1973, 53ss.
ricana, Buenos
ricana, Nueva, cujo n.
Tierra Nueva, n. 1 é escrito por por
colheu material do que seria a
colheu cruz:: defense of the American indians
cruz Indians:: Nos diz
importante. Nos
31 A crise era importante. López, La La liberación
de
de las cosas de
las cosas Espana, Ed. Pe¬
nueva Espana,
de nueva The Haythrop
Haythrop Journal 4 (1963) 225-253; TRUJILLO, Alfonso López,
Robredo, México, 1938, t. I-V, que é
t. I-V, RUEDA, Historia jurídica de
RUEDA, J. Jiménez, Historia y las liberaciones (pp. 5-26), onde se
liberaciones (pp. se diz:
U dro Robredo,
dro REDMOND,
REDMOND, W., O.C.,
O. C., 781-783. Além de JUN-
México, 152-153, que “Tudo que não não seja revolução presu¬
revolução presu¬
a primeira
a obra de antropologia mun¬
primeira obra mun¬ QUERA, B., El maestro
OUERA, maestro Alonso de Vera- universidad de México,
la universidad "Tudo
necessário
Mora dizia que em 1930 fora necessário
Mora mivelmente violenta) se
mivelmente como
se cataloga como
dial,
dial, emem seu sentido atual.
seu sentido cruz: Archivo Agustiniano 18 (1935). supressão de um um número
número exorbitan¬ inútil ee
intenção inútil
0 ii j :| 23
23 Cit. de FURLONG, G., Nascimiento "a supressão desenvolvimentismo, intenção
18
Esta teologia formava pessoas,
1* Esta pessoas, Nascimiento
a missionários, bispos;
missionários,
mo
mo as
iluminava leis
bispos; iluminava leis (co¬
novas” de 1542 que supri¬
"leis novas”
as "leis
mem o sistema económico das encomen¬
y desarrollo de la
Vde
de lala Plata,
Plata, Buenos
la filosofia en el Rio
Buenos Aires, 1947, 617.
617.
24 ENCINA, F. A., Historia de Chile
Rio te de cadeiras de teologia pois
anos inteiros
vam-se anos
no". Em 1834, no
no”. Em no México,
passa-
pois passa¬
alu-
nenhum alu¬
inteiros sem nenhum
mudado oo
México, é mudado
plano de teologia: "o que se chamava
falaz”. A
rilheiras,
A teologia da libertação se
posições extremas
tificará com posições
que se mantém sobre as contradições
se iden¬
guer-
extremas ee guer-
libertação
rilheiras, e se diferenciará da libertação
das), justifica políticas, etc. V, Santiago, 1930, 550ss, 590-596.
de prima da teologia será de lugares humanas e políticas. No n. 14 (julho de
!í 19 Historia ãe las índias, em o.c. III,
79, 357.
25 Cf. MIRANDA, J., Vida del venerable
sacerdote don Domingo Muriel, Cordo¬ teológicos; a das Escrituras conservará 1975) p. 27, nota 16, nos acusa de utili¬
20 Sobre a teologia na cristandade ba, 1916. De MURIEL se conhece Fast novi seu nome; a de núncio será de história zar o método hermenêutico ideológico
orbis, Venecia, 1776; uma Rudimenta eclesiástica”, o. c., 160. Pouco a pouco a com relação à teologia (TRUJILLO, A. Ló¬
colonial pode-se consultar, além das his¬ teologia abandonará a universidade do pez, El compromisso político del sacer¬
tórias das igrejas por nações como as juris maturae et gentium, Venecia, 1791,
e uma Collectanea dogmatica de século estado para sempre. Em 1857, a biblio¬ dote), sem advertir que o tema é pro¬
iy de Cuevas para o México, Groot para teca de teologia passa à Biblioteca Na¬ posto pelo próprio Cristo (Lc 23,24).
a Colômbia, Vargas para o Equador, XVIII, Venecia, 1792, entre algumas de cional. Em 1867, suprime-se definitiva¬ Assim começa a crítica à teologia da li¬

m ifí Vargas Ugarte para o Peru, Cotapos pa¬


ra o Chile, Bruno para a Argentina,
etc. — veja-se em minha Historia de la
suas obras.
24 A obra mais completa sobre o te¬
ma das reduções do Paraguai é a de
mente a faculdade. É nesse ambiente
que surge o movimento do “liberalis¬
mo católico”: cf. AUZA, N. T., Católicos
bertação.
37 Instituto Latino-americano de Dou¬
i :
iglesia en América latina, Barcelona, FURLONG, Guillermo. trinas Sociais, fundado por jesuítas
y liberates en la generación del 80, I-II,
m 1974, 433459; em CEHILA, Para una histo¬
ria de la iglesia en América latina, Bar¬
27 Cf. minha obra América latina, de-
pendencia y liberación, Buenos Aires, Guernavaca, 1969.
provenientes da “Ação Popular” (Paris),
como o padre Pierre Bigo (francês),
ÉÍ: 1973, 52ss, sobre Vieira. Esse messianis¬ 32 Cf. VIDAL, J. M., El primer arzo- agora em Bogotá, que não adotará a li¬
i
m.
tu*- <
celona, 1975 (se trata do I Encuentro
de historia de la iglesia en América la¬
tina, Quito de 3 a 7 de janeiro de 1973),
mo se faz tradicional no Brasil até os
dias de hoje. Veja-se QUEIROZ, M. I. Pe¬
bispo de Montevideo, Dr. Mariano Soler
I-II. Montevidéu, 1935, onde estão mais
nha da libertação.
38 Instituto de Catequese da Améri¬
reira de, Historia y etnologia de los mo- de cem obras de nosso teólogo. Sobre ca Latina.

I 41-55; CEHILA e a Comisión de estúdios


de historia de la iglesia, que se reuniu
em julho de 1974 em Chiapas, México:
ROCAFULL, J. Gallegos, El pensamiento
vimientos mesiánicos, México, 1969.
28 Veja-se o trabalho de CHURRUCA,
A., El pensamiento de Morelos, una
o concílio plenário de 1899, pode-se con¬
sultar LEóN, P. Correa, El concilio ple¬
nário latinoamericano, Bogotá, sem da¬
39 Organização
América Latina.
de Seminários da
40 Instituto Pastoral da América Lati¬
II; mexicano en los siglos XVII y XVIII, ideologia liberadora Christus 477 (1975)
13ss; 478 (1975) lOss. Este mostra a
ta; VEGA, F. Cejudo, El primer concilio
plenário de América Latina, Ottawa 1948;
na, que realizou uma louvável obra de
conscientização, publicações, reuniões.
y. México, 1951 (bibl., 397414); a Biblio¬ e o trabalho de licenciatura em histó¬
theca Missionum I-XI, Munster, 1916- oposição entre a Espanha criadora e a Foi objeto de duras críticas por parte
-1939; ICAZBALCETA, J. García, Bibliografia opressiva e decadente: “As afirmações ria em Lovaina de María Mercedes Esan- dos grupos mais conservadores.
agressivas do libertador mexicano não di (inédito). 41 Nasce em 1925. Autor de Berdiaeff,
mexicana del siglo XVI, México, 1886;
li! RUEDA, J. JIMéNEZ, Herejías y supersti- se referem à Espanha, que nós mexica¬
nos amamos, que foi personificada por
33 Cf. ASSMANN, H., Teoponte: una
experiencia guerrillera, Oruro (Bolívia),
une conception chrétienne de la per-
sonne, Paris, 1963; La cristandad, una
11
|Í!
ciones en la nueva Espana (Los hetero¬
doxos en México), México, 1946; Y JAéN,
C. B. Plaza, Crónica de la recã pontifí¬
cia universidad de México, México, 1955;
Las Casas e Vasco de Quiroga e por
tantos outros; estão dirigidas aos res¬
tos daquela entidade, encarnada agora
1971. O dirigente deste grupo foi Nés-
tor Paz, poeta e médico, seminarista ca¬
tólico (1963-1966); morre em 8 de outu¬
utopia? I-II, Montevidéu, 1964; L’avenir
du christianisme en Amérique latine,
Lettre (Paris) 54 (1963 ) 7-12; e algo an¬
veja-se ainda, OSSORES, F., Historia de na tão limitada personalidade de Go- bro de 1970 com 25 anos de idade. tes Función de la iglesia en la realidad
i
m todos los colégios de la ciudad de Mé¬ doy, e pisoteada de maneira altiva e 34 Veja-se, por exemplo: HOUTART, F.- rioplatense, Montevidéu, 1962; depois vi¬
!; ! xico desde la conquista hasta 1760, Mé¬ má por Napoleão e Botella”: Ibid., 477 -VERTRANO, O., Hacia una teologia del rão os cinco tomos de Teologia abierta
xico, 1929. Entre os teólogos coloniais (1975) 15. desarrollo, Buenos Aires, 1967; COSMAO, para el laico adulto, Buenos Aires, des¬
não nos esqueçamos de Y MENDOZA, J. 29 Não se deve esquecer que sem a V., Signification et théologie du dévelop- de 1968 (na linha do Concílio Vaticano
11 Palafox, Obras I-XVTI, Madrid, 1762. A intervenção do chamado "baixo clero” pement, Paris, 1967; ASSMANN, H., Die
situation der unterentwickelt gehaltenen
II e previa a teologia da libertação).
li obra de Guilhermo Furlong sobre o pen¬
samento no Rio da Prata, por exemplo,
teria sido impossível a emancipação da
Espanha. O próprio pároco Miguel Hi¬ Ldnder ais Ort einer Theologie der Re¬
volution, em Diskussion zur “Theologie
Recentemente, De la sociedad a la teo¬
logia, Buenos Aires, 1970; Liberación de
la teologia, Buenos Aires, 1975.
Bi preenche o vazio sobre esta zona latino- dalgo y Costilla (1753-1811), antigo dire¬
der Revolution", Munique, 1969 (a “teo¬ 42 Nasce em 1923, na Bélgica, mas
I -americana. Trabalhos como os de URE- tor do seminário de Morelia (México),
5íA, P. Henrique, Historia de la cultura lançou o grito que convocou o exército logia da revolução”, sem dúvida, já é desde 1957 na América Latina. Entre
; i uma ruptura da “teologia do desenvol¬ outras obras: Théologie de la paix I-II,
de América Hispânica, México, 1947, ser¬ da liberdade no dia 15 de setembro
vem de referência contextuai. Sem dú¬ de 1810. Conduziu os exércitos populares vimento”, e como uma passagem para Paris, 1960-1963; Théologie de la ville,
vida, devemos admitir que não existe até ser condenado por heresia pela uni- a “teologia da libertação"); ALVES, R., Paris, 1968; Le Christ dans VApoccdypse,
i!i
mmwm
S '

RP
"flris, Diálogo 38
Diálogo | ee em Sociedad 23-24
Cristianismo yy Sociedad
em Cristianismo 23-24 norama de la
norama la teologia latinoamericana,
latinoamericana,
i!SiS
do desenvolvimen¬
1965; Teologia do desenvolvimen- nialismo:
nialismo: Perspectivas de
Perspectivas de theology 38
novamente, de de 24 aa Salamanca, 1975; Teologia de la la libera¬
Paris,
to, 1965;
Belo Teologia 1968; Théologie de
Horizonte, (1968) 242-248; Towards
(1968) 242-248; Towards a
a theology of of (1970); em
(1970); em Bogotá,
Bogotá, novamente, libera¬
u BeloHorizonte, 1968; Théologie de
to, revolution I-II, Paris, 1970-1974 (so¬ liberation, Princeton 1968; Tomorrow's 26 de
26 julho de
de julho de 1970 se realizou
1970 se realizou o o II
II En¬
En¬ tion
ción yy praxis
praxis popular,
popular, Salamanca, 1976.
la (so¬
1970-1974 teses liberation, Princeton 1968; Tomorrow’s
la revolution
no II tomo
Paris, algumas
I-II, adota child, New York,
New 1972 castelhana:
York, 1972 castelhana: Hijos
Hijos contro de
contro “teologia da
de “teologia da libertação”
libertação” (pu¬ (pu¬ 56 Cabe destacarmos os
56 Cabe os artigos
artigos de de
mente
mente no
da teologia da II
Veja-se da
da 43teologia
tomo adota
libertação).
umalibertação).
algumas
bibliografia sobre o
teses child,
del mahana, Salamanca, 1974).
del mahana, Salamanca, 1974).La iglesia
50 Entre outros trabalhos La iglesia
I blicado
blicado no no boletim
ración, Bogotá,
ration,
Teologia de
boletim Teologia
1970); na
Bogotá, 1970);
de la
cidade de
na cidade
libe-
la libe¬
de Juá-
Juá-
FEBRE, M.,
FEKRE,
una crítica
una
Iglesia yy sociedad
M., Iglesia sociedad opulenta:
Suenens desde
critica a Suenens
opulenta :
desde América
América
í 43 Veja-se uma bibliografia sobre bi¬o 50 Entre outros trabalhos (México) de
rez (México)
rez de 16 18 de
16 aa 18 outubro de
de outubro de latina,
latina, Víspera 12 12 (1969), separata pp.
(1969), separata pp.
tema em Desarrollo y revolution, na
político, Mon¬
lo político,
tema em Desarrollo revólución,
yBogotá 1974, na bi¬
73-95
debe
debe
comprometerse
comprometerse en lo
en Mon¬ 1970
1970 se realiza outro Seminário de la
se realiza outro Seminário de la 1-14,
1-14, ee aa defesa,
defesa, por razões políticas
por razões políticas dodo
bliografia de Cedial,
Cedial, Bogotá 1974, 73-95 tevidéu, 1970; La
1970; La misión
misión de
de la iglesia
la iglesia yy teologia de
teologia de la la liberation
liberación (os(os trabalhos terceiro mundo,
terceiro encíclica Humanae
mundo, aa encíclica
fl1 ASSMANN,deH.,
ebliografia Caracterização de uma tevidéu,
de la teologia 1 trabalhos Humanae
e ASSMANN, H., Caracterização de uma del presbítero aa la
del lapresbítero luz8 de
la luz la teologia mimeografados ee podem
foram mimeografados
foram podem serser ob¬ ob¬ Vitae,
Vitae, Víspera
Víspera 77 (1968);
(1968); ee os os trabalhos
trabalhos

>í;1
t teologia de revolução, em Ponto
teologia de revolução,
4 (1968) 6-58. Em parte,
4 (1968) na 6-58. Em parte,
reunião
em Ponto
Homem
Homem
a problemática
a problemática
da "Igreja e Socie¬
de
de
dator
dator
la
liberation,
liberación,do
principal
principal
Pasos
Pasos
documento
documento
do Mundo:
(1972) 21.
8 (1972) 21. Re¬
Re¬
Sacerdo¬
Sacerdo¬
tidos
tidos no
1’ Anima 20,
1’Anima
centro IDOC,
no centro
00186, Roma);
20, 00186,
Via S.
IDOC, Via
Roma); em
Maria del-
S. Maria
Oruro (Bo¬
em Oruro
del-
(Bo¬
de BORRAT, H.,
de BORRAT,
vanguarda,
H., Para
Para una
Víspera 17
vanguarda, Víspera
teologia de
una teologia
(1970) 26-31;
17 (1970)
de la
26-31; ouou
la
i surge
na da "Igreja eemSocie¬ tes para el Tercer
Tercer Mundo: historia, do¬
historia, do¬ lívia) de 19 de dezembro de
de dezembro de 1970 Hacia una teologia
teologia dede lala liberation,
liberación, Mar¬
surge reunião
dade” do Conselho Ecuménico, em Ge¬
tes para elreflexion, Buenos Aires, 1970.
Aires, lívia) de 22 aa 19 1970 Hacia una Mar¬
1 do Conselho Ecuménico,
dade” (1966). Os trabalhos de Richard
nebra
Ge¬ cumentos,
cumentos, reflexion, Buenos
Rodriguez,
1970.
Apuntes houve
houve um curso de
um curso pastoral sobre
de pastoral sobre “teo¬
"teo¬ cha (Montevidéu) 1527
cha (Montevidéu) 1527 (1971)
(1971) 1-15.
1-15.
(1966). Os trabalhos
nebra contribuíram para isto, e tam¬ de Richard Com
Com una MELGAREJO, G.
MELGAREJO, G. Rodriguez, Apuntes logia da
logia da libertação", etc. Recordemos
libertação”, etc. Recordemos aa 57
77 Cf. PIRONIO, E.,
Cf. PIRONIO, E., Teologia
Teologia de de lala li¬
li¬
Shaull
Shaulla contribuíram para isto, e tam¬
latino-ameri¬
para
para una interpretation
interpretación de
de la iglesia en
la iglesia en acadêmica de
semana acadêmica
semana agosto de
de agosto de 1971
1971 so¬so¬ beration: Critério (Buenos
beración: Critério (Buenos Aires)Aires) 1607-
1607-
.1\ bém
bém
cana. a
rica experiência
rica experiência latino-ameri¬ Argentina,
Argentina, Víspera 59-88. Numa
(1970) 59-88.
Víspera 44 (1970) Numa
de- bre Dialéctica de
bre Dialéctica de lala liberation
liberación latino-
latino- -1608
-1608 (1970).
(1970).
!:
cana.
44 Cabe destacar que a "teologia da
linha de descobrimento
de
linha indicar descobrimento do popular
do popular(nas¬de- americana,
americana, publicada
publicada em Stromata (Bue¬
em Stromata (Bue¬ 58 Nasce
Nasce em 1938. Entre
em 1938. suas obras
Entre suas obras !
!Í| 44 Cabe destacar que a "teologia da ve-se
ve-se indicar obra de
aa obra BííNTIG, A.
de BííNTIG, A. (nas¬ 1 Aires) 1-2
nos Aires)
nos (1971), onde,
1-2 (1971), além disso,
onde, além disso, Jesus Cristo libertador,
Jesus Cristo Petrópolis, 1974;
libertador, Petrópolis, 1974;
libertação" mostrará que a “teologia
“teologia da
da ce em 1931), El catolicismo popular en
r libertação" émostrará
revolução" somente uma “aplicação" é gerado o movimento filosófico da "fi¬ Vida para Além da Morte, Petrópolis,
Argentina, Buenos Aires, 1972 e Religión- losofia da libertação” (originariamente 1974; O destino do homem e do mundo,
I de alguns temas de teologia moral à -enajenación en una sociedad depen-
conjuntura revolucionária, algo assim argentino; cf. Hacia una filosofia de la Petrópolis, 1974; A vida religiosa e a
diente, Buenos Aires, 1973. liberation latinoamericana, Buenos Aires, Igreja no processo de libertação, Petró¬
como dar a “luz verde”. Não se trata 5i Nasce em 1933. Veja-se uma biblio¬
de um traçar a teologia por completo, j 1973, com autores tais como Osvaldo polis, 1975. Colaborou com muitos dos
grafia em Fe y cambio social en Amé¬
5 : mas como um "oportunismo". rica latina, Salamanca, 1973, 403. Sua
Ardiles, Horácio Cerutti, Júlio de Zan,
Enrique D. Dussel, Aníbal Fomari, Da¬
já citados no n. de Concilium 96 (1974).
59 Este tema, sem dúvida, é antigo
45 O grupo originário mais criador obra mais importante é Teologia desde niel Guillot, Juan C. Scannone e outros). na reflexão latino-americana contempo¬
nesta doutrina foi o brasileiro; a par¬ la praxis de la liberation, Salamanca, Os encontros sobre “teologia da liberta¬ rânea. Veja-se minha obra El huma¬
I tir de um RAMOS, Guerreiro, {La reduc¬
tion sociológica, Rio, 1958) e em torno
de pessoas como Hélio Jaguaribe, Cân¬
1973, 1976. Com a obra de Gustavo Gu-
tiérrez é o mais original do movimento.
52 Nasceu em 1934. Hipótesis para una
ção" foram em grande número. Na Eu¬
ropa não se compreende que esta teo¬
nismo semita, Buenos Aires, 1969 (redi¬
gida em 1963), no apêndice: “A missão
logia não seja fruto de um discurso uni¬ nos poemas do servo de Javé”. O Cris¬
a dido Mendes, Álvaro Vieira Pinto e ou¬
tros, que investigavam no ISEB. A este
historia de la iglesia en América latina,
Barcelona, 1969 {Historia de la iglesia
versitário, mas sim a expressão de um to, Servo de Javé, sofredor, crucificado,
movimento eclesial e político de base, perseguido politicamente, tem na Amé¬
grupo deverá unir-se depois Celso Fur¬ en América latina. Del colonial a la li¬ que conta com a adesão de milhares de rica Latina um significado muito con¬
tado, Theotonio dos Santos e outros. A beration -1492/1973-, Barcelona, 1974); religiosos, sacerdotes, leigos, nas mais creto. O povo oprimido (social, política
teoria da dependência se forma entre Para una ética de la liberation latino- variadas situações. O “discurso" da teo¬ e economicamente há cinco séculos: pe¬
. 1968-1970, época em que aparece a maio¬ americana I-II, Buenos Aires, 1973 (os logia da libertação não é intrateológico, los impérios europeus ou norte-ameri¬
ria dos trabalhos. (Cf. bibliografia Ca- tomos III e IV apareceram recentemen¬ mas surge de uma praxis histórica. Co¬ canos, pelas oligarquias nacionais) se
dial, e em Fe y cambio social en Amé¬ te); Historia y teologia de la liberation, mo nos dizia Rosino Gibellini de Brés- identifica, há séculos, com os cristos
rica Latina, Salamanca, 1973, bibliogra¬ Buenos Aires, 1975 {Caminos de libera¬ cia “não existe nenhum movimento ecle¬ que sangram de nossas igrejas barro¬
fia final). tion, Buenos Aires, 1972); Ética y teo- sial da teologia da esperança, nem da cas e coloniais. É o “Cristo popular"
46 Vejam-se as obras do economista logía de la liberation, Buenos Aires, teologia política. E aqui, se dá um mo¬ depreciado pelas teologias da seculari-
:: africano AMIN, S., L'accumulation à 1974; Método para una filosofia de la vimento eclesial... O europeu que ler zação e por nossas oligarquias domi¬
; 1’èchelle mondiale, Paris, 1970, e outras liberation, Salamanca, 1974. algum texto da teologia da libertação nantes.
de suas obras, que seguindo a linha 53 A edição dos trabalhos se realizou entenderá conceituadamente as instân¬ 60 O padre Roger Vekemans parece
da “teoria da dependência latino-ame¬ sob o título Fe y cambio social en Amé¬ cias da teologia da libertação, porém que recebe da CIA dez milhões de dó¬
ricana” é agora lançada como hipótese rica lafina, Salamanca, 1973. Houve ou¬ não se dará conta que se trata de um lares para a campanha contra a Unida¬
para uma economia mundial. tros encontros na linha da teologia da movimento de Igreja", Christus (Méxi¬ de Popular. Cf. The Washington Star,
! 47 Nasce em 1928. Entre outras obras: libertação (no começo partindo, do de¬ co) 479 (1975) 9. 23/7/1975, primeira página, segundo de¬
La pastoral de la iglesia en América la¬ senvolvimento) : no México, de 24 a 28 54 Nasce em 1924. Veja-se La théolo-
tina, Montevidéu, 1968; Hacia una teo¬ de novembro de 1969 se realiza um
clarações do padre James Vizzard.
gie protestante latino-américaine aujour- 61 Veja-se o texto em Mensaje 185
logia de la liberatión, Montevidéu, 1969; congresso sobre o tema “Fé e desen- d’hui, IDOC-internacional 9 (1969) 77-94; (1969) 396ss. {The Rockefeller report on
e seu livro Teologia de la liberatión, Li¬ volvimento" (Sociedade Teológica Mexi¬ i Nuevas perspectivas teológicas, em Pue¬ the Americas, Chicago, 1969).
ma, 1971 e Salamanca, 1975; Pobres e cana, Memória del primer congresso na¬ blo oprimido, Montevidéu, 1972; Doing 62 Este tipo de argumento foi lança¬
libertação em Puebla, Edições Paulinas, cional de teologia: Fe e Desarrollo I-II, Theology in a revolutionary situation, do contra a teologia da libertação; cf.
S. Paulo, 1980, e grande número de ar¬ México, 1970), estando na “teologia do Philadelphia, 1974; La fe en busca de ASSMANN, H., Teologia desde la praxis
tigos em diversas revistas. desenvolvimento”; em Bogotá de 6 a 7
48 Em seu curto trabalho Considera- de março de 1970 se realiza uma reu¬
eficacia, Salamanca, 1977. de la liberation, 238ss.
55 Nasce em 1931. Cf. Hacia una dia¬ 63 Esta reunião foi publicada sob o
ciones teológicas sobre la liberatión del nião internacional, cujas memórias ti¬
hombre, Idob (Bogotá) 43 (1968); e em veram como título Liberatión: option 'í léctica de la liberation, Stromata 17 título Liberation: diálogos en el CELAM,
La liberatión humana desde una pers- de la iglesia en la década del 70 I-II, (1971) 23-60; El actual desafio plantea- Bogotá, 1974, onde cabe destacar o ar¬
pectiva teológica, Mensaje 168 (1968) Bogotá, 1970; em Buenos Aires de 3 a do al lenguaje teológico latinoamericano tigo de Kloppenburg, Las tentaciones de
175-179. 6 de agosto de 1970 a ISAL reúne uns de liberation, CIAS (Buenos Aires) 211 la teologia de la liberation, (401-515), no
49 Nasce em 1933. Consulte-se El pro¬ 20 teólogos, algumas exposições foram (1972) 5-20; Ontologia del processo au- qual podemos ver todos os ataques fei¬
testantismo como una forma de colo- publicadas por Fichas de ISAL 26 (1970) tenticamente liberador, em Seladoc, Pa¬ tos A teologia da libertação; por sua vez,
1
w
mI
f
w MEJíA, J.,
MEJíA, La liberación,
J., La aspectos bíbli¬
liberación, aspectos bíbli¬
(271-307); e
Salamanca, 1974;1974; Evangelho
América Latina,
na América
na
Evangelho ee libertação
libertação
Paulinas, S.
Edições Paulinas,
Latina, Edições
blacks
blacks com
com os latino-americanos; oo mes¬
os latino-americanos; mes¬ López Trujillo,
López Trujillo, Bossle,
Bossle, Rauscher,
Rauscher, We¬We¬
cos, faz objeção
cos, faz exegese (271-307);
objeção à exegese S. momo se passou com
se passou teólogas do
algumas tèólogas
com algumas Utopie der
ber); Utopie
ber); Befreiung, idem;
der Befreiung, idem; Christ-
TRUJILLO, D.
TRUJILLO, D. López,
López, Las teologias de
Las teologias de lala Paulo,
Paulo, 1981.
1981. : feminismo
feminismo óu com 'grupos
óu com "chicanos". O
'grupos "chicanos”.
do
O licher Glaube und
lieher Glaube
Christ-
und gesellschaftliche
gesellschaftliche Pra¬
Pra¬
liberación en América Latina (27-67) dis¬
Latina (27-67) 72 Deste
72 último destacamos
Deste último destacamos Nos ha Nos ha xis, idem,
xis, idem, 1978,
1978, ao que nos re¬
liberación dis- diálogo se
diálogo centrou sobre
se centrou sobre aa chamada
chamada encontro que
ao encontro nos re¬
tin “boas” das
as “boas”
gue as
tingue
'
"más" (marxistas)
das "más" (marxistas) liberado,
liberado, Salamanca, 1973, 1976, obra di¬
1976, obra di¬ contradição principal: “centro-periferia”,
contradição principal: "centro-periferia", ferimos
ferimos no texto. Para
no texto. Para umauma visão
visão de de
teo>logias dede libertação. rigida
rigida àsàs "bases”
“bases" parapara ensinar
ensinar aa pensar
pensar conjunto deste posicionamento veja-se
teologias libertação. “Estados Unidos (império)
“Estados Unidos América La¬
(império) América La¬ conjunto deste posicionamento veja-se
'
64 Publicada sob
64 Publicada sob o título Teologia de
o título na linha da teologia
na linha da libertação,
teollogia da ão as¬
libertação, as- (neocolonial)”. As exposições
tina (neocolonial)”.
tina As exposições ee VEKEMANS, Roger, Teologia de la
VEKEMANS, Roger, Teologia de la libera¬ liber a-
liberación: Conversaciones de Toledo, sim com DesdeDesde los pobres de
los pobres la tierra,
de la ción
ción yy cristianos por el
la liberación:
la tierra, conclusões foram publicadas
conclusões foram publicadas em inglês
em inglês cristianos por el socialismo,
socialismo,
I Burgos,
ménez Urresti,
ménez
participação de Ji-
Burgos, 1974, com a participação
López Trujillo,
Congar, López
Urresti, Congar,
Ji- Salamanca, 1974.
73 Sobre os
73
1974.
mártires latino-
recentes mártires
os recentes latino- Books,
Theology in
em Theology
em
Books, New
in the
York, 1976,
New York,
Americas, Orbis
the Americas,
1976, editado
Orbis
editado por
por
CEDIAL, Bogotá,
CEDIAL,
lismo
Bogotá, 1976;
lismo yy Socialismo
1976; CELAM,
Socialismo en
CELAM, Socia¬
Socia¬
América latina,
en América latina,
entre outros, e na que se fala de "tanto
na que “tanto -americanos veja-se
-americanos Scarbor Missions
veja-se Scarbor Missions Sergio Torres.
Sergio Torres. Bogotá, 1977.
Bogotá, 1977. Em uma linha
Em uma linha mais
mais aca¬
aca¬
de teologias como
de autores", "liberta¬
como de autores”, “liberta¬ (Ontário) June (1975);
(Ontário) June outros, ci¬
entre outros,
(1975); entre ci¬ 77 Sobre
77 Sobre este veja-se minha
este veja-se obra De
minha obra De dêmica, veja-se
dêmica, LEHMANN, Karl,
veja-se LEHMANN, Karl, Theo-
Theo-
! ção integral do homem
ção homem e universal
iuniversal de tamos Carlos Múgica
tamos Carlos Múgica (sacerdote
(sacerdote argen¬
argen¬ Medellin
Medellin a Puebla. Una
a Puebla. década de
Una década de san¬
san¬ logie der Befreiung, Johannes,
logie der Befreiung, Johannes, Einsie- Einsie-
todos os homens” (295ss).
os homens” Não se obser¬
(295ss). Não obser- tino, 44 anos); Maurice
Maurice Lefèbvre
Lefèbvre (sacer¬
(sacer¬ (1968-1979), CEE-Edicol, deln,
deln, 1977,
1977, sobre
sobre os ditames da
os ditames da Comis¬
íji: dote que é assassinado gre yy esperanza
gre esperanza (1968-1979), CEE-Edicol, Comis¬
va o conflito existente numa numa situação assassinado na Bolívia, 49
na Bolívia, 49 México, 1979,
México, 1979, pp. Sobre aa Comis¬
461ss. Sobre
pp. 461ss. Comis¬ são83 Teológica
são Teológica Internacional.
Internacional.
nação sobre anos); Henrique
Henrique Pereira (sacerdote bra¬
Pereira (sacerdote Ed. Paulinas,
83 Ed. ulinas, Bogotá, 1977,
Bogotá,
pecado: dominação de nação
de pecado:
sileiro, 28
bra¬ são Trilateral,
são Carter yy la
Trilateral, Carter lógica del
la lógica del im¬
im¬ p. 63.
1977, p. 63.
de classe sobre 28 anos); Tito Tito de Alencar (sa¬
de Alencar 84 Pelo
84 menos desde a XIV
ií t nação (imperialismo), de
nação
"universalismo" oculta as
classe, etc. O "universalismo” as cerdote
cerdote torturado no
atormentado na
no Brasil
na França,
Brasil que morre
França, 29
(sa¬
morre
29 anos); Juan
EDUCA-DEI, San
perialismo, EDUCA-DEI,
perialismo,
I-II, editado
t. I-II,
t. editado por por Hugo
José, 1977.
San José,
Hugo Assmann.
Assmann.
1977.
bléia de
bléia
'cio menos
Pel
85 Praxis
Sucre do
de Sucre
desde
do CELAM.
CELAM.
a XIV Assem-
Assem-
contraadições do pecado.
contradições pecado.
Alsina (morre no Chile em setembro de
Juan 78 Sobre a imensa
Sobre bibliografia que a
imensa bibliografia Praxis cristiana
cristiana y proáucción
producción teo¬teo¬
65 Sob o tema Conflito social en Amé¬ teologia da libertação produziu em tor¬ lógica, Sigueme, Salamanca, 1977, edita¬
I! ; 1 rica latina y compromiso cristiano, de 1973, 31 anos); Héctor Gallegos (morre
no Panamá, 28 anos); e Iván Betancourt,
no do Documento de Consulta veja-se a da por J. Pixley-J. B. Bastian.
6 a 13 de setembro de 1975, em Lima, bibliografia catalogada pelo Centro Le¬ 86 Vejam-se alguns trabalhos publica¬
1
'
l
não se encontra nenhum teólogo da li¬
bertação entre os expositores. Sobre a
doutor em letras da universidade de
Boaventura em Bogotá, nasceu em 28
bret (Paris), junho de 1978, e a que en¬
tregou na II Conferência a equipe de
dos em Servir, 80 (1979), sobre "Evan-
gelización y política” (ARCE, Sérgio e
I nova orientação do CELAM, a partir de de julho de 1940 e foi martirizado em CRIE (México) com mais de 2000 títu¬ outros).
èí í 1972 veja-se HOUTART, F., Le conseil épis- 23 de junho de 1975 nas cercanias de 87 Capitalismo: violência y anti-vida,
!ÿ los. (Cf. minha obra De Medellin a Pue¬
copal d’Amérique latine accentue son Jutgalpa, diocese de Olancho. Todos ti¬ bla, pp. 478497). É importante recordar editado por E. Tames-S. Trinidad,
; changement, ICI (Paris) 481 (1975) 10-24. veram a consciência explícita de que EDUCA-DEI, San José, 1978, t. I-II.
a reação dos teólogos europeus e norte-
1; 66 Do primeiro destes veja-se Posibi- iriam entregar sua vida pelo Cristo li¬ -americanos que pela primeira vez de¬ 88 EDUCA-DEI, San José, 1977.
lidad, necesidad y sentido de una teolo¬ bertador, são santos de nossa Igreja, ram uma palavra explícita de apoio à 89 Ibid., p. 240, Cf. Ideologia del sen-
gia latinoamericana, Christus (México) como os mártires da Igreja do Medi¬ teologia da libertação: começando por timiento, EDUCA-DEI, San José, 1977.
471 (1975) 12-16; 472 (1975) 17-23. Filósofo terrâneo nos três primeiros séculos. Rahner, Metz, Moltmann com o Memo¬ 90 Cf. BOFF, Leonardo, Eclesiogênese,
j 74 Realiza-se o Encontro de 23 a 30
de grande formação, devemos esperar randum de novembro de 1977; depois Vozes, Petrópolis, 1977; com BOFF, Clo-
uma obra teológica de vulto, igual a de abril de 1972. O documento foi edi¬ virá o documento de apoio de Congar, dovis, Comunidade eclesial, comunidade
de Sobrino, que acaba de dar uma im¬ tado em Signos de liberación, Lima, Chenu, Aubert, Casalis, mais de 80; o política, Vozes, Petrópolis, 1978; sobre
1 portante contribuição sobre a "morte
de Cristo”, na linha da teologia da liber¬
1973, I Encuentro latinoamericano de
“Cristianos por el Socialismo” 238-243;
dos norte-americanos com assinaturas
de Richard Shaull, R. Reuther, Berry-
outros temas Leonardo Boff escreveu
A Graça libertadora do mundo, mesma
tação. mais amplamente com todos os do¬ mah, Elizondo, Wipfler e outros, o dos editora, 1976; Da Libertação: o teológico
67 Autor de diversos artigos em Chris¬ cumentos, Buenos Aires, 1974. Veja-se bispos e teólogos espanhóis, dos cana¬ das libertações sócio-históricas, 1979; A
tus (México), é um dos teólogos do mo¬ ARROYO, G., Católicos de izquierda en denses, de bispos e sacerdotes chicanos, fé na periferia do mundo, 1978; etc. Ve¬
vimento "Sacerdotes para o povo” (ago¬ América latina : Mensaje 191 (1970), 369- e até de teólogos africanos e asiáticos ja-se igualmente, BARAGLIA, Mariano, Evo¬
ra denominado "Igreja solidária”, no -372; RICHARD, P., Cristianos por el so¬ reunidos em Colombo, em 1978. Pela lução das Comunidades eclesiais de base,
j| México. cialismo: historia y documentación, Sa¬ primeira vez, a teologia latino-america¬ mesma editora, 1974; o número 65-66 de
68 Seu primeiro livro teológico-pasto¬ lamanca, 1976. na se faz presente no plano universal. Servir (1976), dedicado ao tema. RI¬
75 O material do Encontro foi publi¬ 79 Publicado em The emergent Gos¬ CHARD, Pablo, traz uma clarificação sig¬
ral aparece no editorial Sunday Visitor. pel, Orbis, New York, 1976, publicada
É o fundador e diretor do Mexican cado no México. Sobre a influência que nificativa em sua tese sobre Morte des
American Cultural Center (San Antonio, terá no México, já pode-se observar os por Sergio Torres (com tradução para chretientés et naissance de 1'Êglise, Cen¬
o francês em Harmattan, Paris, 1977;
i Texas); o primeiro teólogo "chicano”. artigos de LENERO, V., Teologia de la li¬
beración, publicados na primeira pági¬ publicação brasileira, Edições Paulinas,
tro Lebret, Paris, 1978, mostrando o
"modelo” de Cristandade. O mesmo po¬
69 Cf. La iglesia latinoamericana y la
na do Excelsior (México), e reproduzi¬ 1981, São Paulo. de se dizer da obra de GUTIéRREZ, Gus¬
política después de Medellin, Bogotá, dos em Christus 479 (1975) 62-70. Veja- 80 African theology in route, Orbis, tavo, La fuerza histórica de los pobres,
1972. Numerosos artigos em Servir, -se Cautivero y liberación, México, 1976, N. York, 1979. Cf. Black theology (1966- CEP, Lima, 1979. Veja-se a obra cole¬
Christus e Contacto (México). Nesta úl¬ editado por Enrique Ruiz M. -1979), editado por Wilmore-Cone, Orbis, tiva, Cruz y Ressurrección, CRT-Servir,
tima revista acaba de aparecer uma 76 ...Esta reunião realizada de 18 a México, 1978, por motivo da Conferên¬
análise teológica da linguagem de GIMé- N. York, 1979, pp. 445ss.
25 de agosto, começou a superar o de¬ 8i De próxima aparição em Orbis, N. cia de Puebla, aborda igualmente ques¬
NEZ, G., El golpe militar y a condena- sencontro com a black theology (como tões da Igreja popular.
ción de "Cristianos para el Socialismo”: York, e, no Brasil, com o título A Igre¬
pode-se constatar em FREIRE, P.-ASSMANN, ja que surge das bases, edição coord. 91 Especialmente a obra de SOBRINO,
Contacto (1975) 12-115. H.-CONE, E. I. Bodipo, Teologia negra, por Sergio Torres, Edições Paulinas, S. Jon, Cristologia desde América latina,
TO Leigo colombiano especializado e teologia de la liberación, Salamanca, CRT, México, 1976; BOFF, L., Paixão de
Paulo.
autor de diversas obras de catequese. 1974, fruto de uma reunião do Conse¬ 82“ Studienkreis Kirche und Befreiung, Cristo, Paixão do mundo, Vozes, Petró¬
7t Nasce em' 1933. Sua obra mais co¬ lho ecuménico de igrejas: A Symposium publicou Kirche und Befreiung, Pattloch, polis, 1978.
nhecida é Nueva conciencia de la igle¬ on black theologyÿ arid the laiin ameri- Aschaffenburg, 1975, encontro de 12 a 92 Cf. ASSMANN, Hugo, “La actuación
sia en América latina, Santiago, 1973 e can theology of liberation), já que hou¬ 13 de outubro de 1973, Kirche in Chile, histórica del poder de Cristo", em La
Salamanca, 1974. ve um frutífero diálogo dos teólogos igual editorial, 1976 (editam, Hengsbach, nueva frontera de la teologia en Amá-
! rica latina, ed.
rica latina, por R.
ed. por Gibellini, Sígue-
R. Gibellini, Sígue- Mensajero, Bilbao,
Mensajero, Bilbao, 1977
1977 (sobre Nicará¬
Nicará¬
ÍNDICE
me, Salamanca, 1977.
me, Salamanca, 1977. gua),
gua), etc. Em especial VIDALES, Raúl-Ru-
etc. Em
; . ción
o
93
ción de
livro
Cf. VIDALES,
93 Cf.
de los
los pobres,
Raúl, Desde
VIDALES, Raúl,
pobres, CRT,
Desde la
o livro de G. Gutiérrez nomeado acima;
de G. Gutiérrez nomeado
la tradi-
tradi-
México, 1978;
CRT, México, 1978;
acima;
DO, T., Pratica
DO,
tóricos,
Pratica religiosa
tóricos, CEP, Lima,
99
99 Cf.,
Lima, 1975, etc.
projetos his¬
religiosa y projetos
etc.
entre outros, BONINO, J.
Cf„ entre
his-
J. Mí-
Mí-
DUSSEL, E.,
DUSSEL, E., "EI
“EI Reino
Reino dede Dios los
Dios yy los po¬ po¬ guez, La
guez, La fe enen busca
busca de eficacia, Sígue¬
Sígue-
f bres”,
bres”, em
94
94 Cf.
em Servir 83-84
Servir 83-84
L., O
BOFF, L.,
Cf. BOFF,
(1979), pp. 521-550.
(1979), pp. 521-550.
materno de
rosto materno
O rosto de
me, Salamanca, 1977; ALVES, Rubem,
me,
testantismo
testantismo ee Repressão,
Rubem, Pro¬
Pro¬
Ática, São Pau¬
Repressão, Ática, Pau¬
5 Apresentação
í Deus,
Deus, Vozes, DUSSEL, E.,
Petrópolis, 1979; DUSSEL,
Vozes, Petrópolis, E., lo,
lo, 1979.
La erótica latinoamericana,
La erótica latinoamericana, USTA, IJSTA, Bo¬ Bo¬ IOO RICHARD, P.,
ioo RICHARD, P., publica um artigo so¬
publica um 7 Introdução
Introdução
gotá, 1980
gotá, 1980 (cf. Ética latino-americana,
(cf. Ética latino-americana, bre "La teologia de
bre "La de la liberación en la
la liberación la
Edicol, México, t. III,
Edicol, México, t. III, 1977), 1977). situación política actual”. Servir 67
situación política I.
I. MARCO
MARCO TEÓRICO
TEÓRICO
if:' 95 Da
95
recente teologia
Da recente africana, veja-
teologia africana, veja- (1977), pp. 33-54, onde dá
(1977), pp. dá um
um panorama
panorama
m!i
!
-se BOESAK,
-se BOESAK, A.
nocence,
Aubrey, Farewell
A. Aubrey,
N. York,
Orbis, N.
nocence, Orbis,
Farewell to to in¬
York, 1977; ee DUSSEL,
DUSSEL,
in¬ do
do desenvolvimento
momento. Para
momento.
teológico até esse
desenvolvimento teológico
história da teologia
Para aa história teologia
99 1. Apontamentos epistemológicos
epistemológicos para
História da Teologia na
História
uma
para uma
na América Latina
Latina
i E., “Racismo,
E., América latina
"Racismo, América negra yy
latina negra veja-se OLIVEROS,
OLIVEROS, Roberto,
Roberto, Liberación
Liberación yy OTTO MADURO
MADURO
teologia de
teologia de la
la liberación",
liberación”, em Servir 86
em Servir teologia,
teologia, CRT, México, 1977; a
CRT, México, a obra que
í?
!iv:!v
« * (1980),
(1980), pp.
racismo
racismo
pp. 163-216;
na década
década de
Como enfrentar
163-216; Como
de 80?,
enfrentar
CMI, Gene-
CMI, Gene-
86
el recentemente publica
recentemente
manca, 1980,
publica Sígueme, Sala¬
1980, de DOTAY,
DOTAY, Samuel Silva, so¬
II. PANORAMA GERAL
II. PANORAMA GERAL
bra-CELADOC, Lima, 1980. bre o pensamento cristão revolucionário 21 2. A Teologia no Brasil. Considerações históricas
96 Cf. MADURO, Otto, Religion y con- a partir de 1960; CEHILA, La Iglesia RIOLANDO AZZI
V flicto social, CRT-CEE, México, 1980; pp. latinoamericana de Medellin y Puebbla, 45 3. A busca dos pobres de Jesus Cristo
162ss; DUSSEL, E., Religion, Edicol, Mé¬ Bogotá, 1979.
iii! xico, 1977, e as obras que publicam 101 Veja-se Cultura popular y religion GUSTAVO GUTIéRREZ
sobre a realidade nicaragiiense o DEI en el Anahuac, CEE, México, 1978.
I em San José, e o Centro Valdivieso em 102 Não podemos deixar de citar a III. TEOLOGIA NO PERÍODO COLONIAL
I Manágua. obra de BOFF, Clodovis, Teologia e prá¬
97 Cf. Vários, Praxis del martírio, tica, Vozes, Petrópolis, 1978, que lança 63 4. Teologia e ação pastoral em Antônio Vieira SJ (1652-1661)
ayer y hoy, CEPLA, Bogotá, 1977, trad. um debate epistemológico que todavia EDUARDO HOORNAERT
brasileira, A praxis do martírio, ontem não teve continuidade. Na Europa apa¬
e hoje, Edições Paulinas, S. Paulo, 1980; receram alguns trabalhos neste sentido: IV. TEOLOGIA NA ÉPOCA DA INDEPENDÊNCIA E NO
vários, Rutilio Grande, UCA, 1978; etc. Befreinde Theologie, Kohlhammer, PERÍODO LIBERAL
98 Citemos alguns elementos da enor¬ Stuttgart, 1977, editado por K. Rahner;
me bibliografia sobre o tema: SELADOC, Theologie und der Praxis des Volkes, 75 5. O pensamento de Morelos nas lutas pela independência do México
Religiosidad popular, Sígueme, Salaman¬ Kaiser, Munique, 1978, ed. por Fernan¬ AGUSTíN CHURRUCA PELáEZ
ca, 1976; a coleção de Ediciones Mundo do Castilho. O I Encontro de teologia 107 6. Pe. Júlio Maria — Uma Teologia liberal-republicana
de Miguel Jordá, p.e., La sabidúria de no México, em 1975, foi dedicado ao
un pueblo, Santiago, 1975, ou a obra de tema metodológico. numa Igreja monarquista e conservadora
PINEDO, Ignacio, Religiosidad popular, JOSé OSCAR BEOZZO
V. TEOLOGIA PROTESTANTE
127 7. As idéias teológicas e os seus caminhos pelos
sulcos institucionais do protestantismo brasileiro
RUBEM ALVES
VI. TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA
139 8. Origem e desenvolvimento do pensamento cristão revolucionário
a partir da radicalização da doutrina social nas décadas
de I960 e 1970
SAMUEL SILVA GOTAY
1 VII. ENSAIO DE SÍNTESE
I 165 9. Hipóteses para uma História da Teologia
1
na América Latina (1492-1980)
ENRIQUE DUSSEL
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H Impresso na Gráfica de Edições Paulinas - 1981 vj


\! Via Raposo Tavares, Km 18,5 • 01000 SAO PAULO ..
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