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Escola Superior de Saúde da Universidade de

Aveiro

Licenciatura em Terapia da Fala, 1º ano


Ano Letivo: 2020/2021
Unidade Curricular: Instrumentação

Protocolo de Anamnese
Perturbações da Linguagem na Criança

Trabalho Orientado por:


Professora Marisa Lousada

Alunos:
Ana Almeida (103693): ana.f.cavadas @ua.pt
Ana Bandeira (102775): bandeiraana @ua.pt
Beatriz Leitão (104260): beatrizcpl @ua.pt
Constança Miranda (102397): constancamiranda @ua.pt
Inês Dias (104024): inesfernandesdias @ua.pt
Inês Marques (103748): inessmarques @ua.pt

Aveiro, 1 de junho de 2020


Índice

Introdução............................................................................................................................................................ 3
Desenvolvimento ................................................................................................................................................. 3
Anamnese ....................................................................................................................................................... 3
Protocolo de Anamnese .................................................................................................................................. 3
Protocolo de Anamnese – Questões .............................................................................................................. 4
Informações Gerais .................................................................................................................................... 6
Historial do Problema ................................................................................................................................. 7
História pré e peri natal............................................................................................................................... 7
História Médica ........................................................................................................................................... 8
Desenvolvimento Psicomotor ..................................................................................................................... 8
Desenvolvimento da linguagem.................................................................................................................. 8
Desenvolvimento Social/Educacional ......................................................................................................... 9
Interpretação dos dados obtidos ..................................................................................................................... 9
Conclusão.......................................................................................................................................................... 10
Bibliografia ......................................................................................................................................................... 11

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Introdução
No âmbito da Unidade Curricular de Instrumentação do 1º ano da Licenciatura em Terapia da Fala, foi
proposto pela professora Marisa Lousada a abordagem ao tema “Protocolo de Anamnese de Linguagem na
Criança”.

Como futuros Terapeutas da Fala é importante existir a elucidação sobre a realização de protocolos
de anamnese, numa fase inicial, de modo a inferir se há alguma perturbação da criança a nível da linguagem.

Para a realização deste trabalho é necessário abordar algumas temáticas, nomeadamente:

• O que é a Anamnese?
• Qual o objetivo de um Protocolo de Anamnese?
• Informações Gerais
• Historial do Problema
• História Pré e Peri-natal
• História Médica
• Desenvolvimento Psicomotor
• Desenvolvimento da Linguagem
• Desenvolvimento Social/Educacional

Desenvolvimento

Anamnese

A anamnese é um instrumento essencial de diagnóstico, que abarca um conjunto de informações


sobre a criança e a sua problemática. Estas informações podem ser recolhidas através de uma entrevista
realizada pelo Terapeuta da Fala (TF) à criança e aos pais/encarregados de educação e complementada com
dados do processo da criança e fornecidos por outros interlocutores.

A anamnese é uma entrevista utilizada por vários profissionais de saúde, abrangendo algumas
técnicas que visam estabelecer uma avaliação e diagnóstico do indivíduo. Esta avaliação pode ser
psicométrica, se se tratar de uma avaliação mais tradicional ajudando a identificar problemas através de valores
normativos; ou descritiva, se for uma avaliação mais autêntica que avalia o problema através do discurso
espontâneo do dia-a-dia.

Protocolo de Anamnese

O process terapêutico de um Terapeuta da Fala engloba várias áreas, a avaliação, o diagnóstico


terapêutico, o prognóstico terapêutico e a intervenção direta e indireta. O primeiro momento de avaliação ocorre
com a anamnese, onde são recolhidas as primeiras informações sobre o caso. A avaliação da linguagem na
criança tem como objetivo primordial verificar que componentes linguísticos estão alterados e em que grau,
podendo considerar-se a avaliação como o ato de recolher e analisar informação no sentido de evidenciar
problemas específicos e planear as necessidades educativas para o caso.

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Um protocolo de anamnese inicia-se com a recolha de informação geral acerca da criança (e.g., nome,
data de nascimento, morada e informações sobre o agregado familiar). Estas informações permitem ao
Terapeuta da Fala conhecer a situação familiar da criança e ficar com o registo de outras informações que
poderão ser úteis para o estabelecimento do diagnóstico da criança (e.g., profissional que encaminhou a
criança e motivo pelo qual a criança foi encaminhada).

Normalmente, o protocolo de anamnese inclui uma série de questões que irão ajudar o Terapeuta da
Fala a identificar o problema da criança, a forma como tem evoluído e a necessidade de uma intervenção
imediata. Deste modo, é importante saber os resultados de avaliações de outros profissionais que poderão
ajudar o TF a estabelecer o diagnóstico diferencial.

O Protocolo de Anamnese recolhe alguns resultados que são agrupados em algumas categorias, tais
como: Identificação pessoal e do agregado familiar, Desenvolvimento pré, peri e pós-natal, História clínica,
Motivo da consulta, Desenvolvimento global, Desenvolvimento linguístico, Escolaridade/Socialização, Motivo
da consulta.

Protocolo de Anamnese – Questões

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Informações Gerais

Neste parâmetro, são apresentadas questões que têm como finalidade adquirir informações sobre a
criança e o seu agregado familiar. Deste modo, todas as etapas da vida da criança são fulcrais, especialmente
a data de nascimento da criança, visto que é necessário que o terapeuta da fala consiga inserir a criança no
estádio de desenvolvimento correto, tendo em conta a sua idade e o seu grau de desenvolvimento da
linguagem. É importante realçar que nem todas as crianças se desenvolvem ao mesmo tempo, estando sujeitas
a um período crítico.

O acompanhamento dos pais/cuidadores influencia o desenvolvimento da criança, deste modo, é


importante o Terapeuta da Fala ter informações sobre os mesmos, como por exemplo, a sua profissão e o
respetivo horário de trabalho. Este tipo de informações ajudam o TF a perceber a rotina do agregado familiar e
o grau de estimulação e de acompanhamento a que está sujeita.

A nacionalidade da criança e dos pais, é outro aspeto, que permite ao TF analisar o desenvolvimento
da criança, uma vez que o discurso da mesma pode ser diferente em contexto familiar e em contexto escolar,
por exemplo a língua falada nos diferentes contextos.

Por fim, se necessário o TF deve ter o contacto de outros profissionais que acompanhem a criança,
de forma a obter mais informações, e poder trabalhar num contexto de equipa.

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Historial do Problema

Neste tópico, é analisado de forma mais profunda o perfil clínico da criança, visto que esta pode ter
algum problema ou distúrbio associado. Com este tipo de informações o TF consegue elaborar um plano, para
que o mesmo e as pessoas em redor da criança consigam comunicar e perceber o paciente.

Por outro lado, é também importante saber o perfil clínico dos seus familiares, pois pode existir alguma
alteração a nível da linguagem, audição ou fala, que se possa tratar de um problema hereditário.

História pré e peri natal

A História pré e peri natal refere-se aos acontecimentos ocorridos durante os noves meses de
gestação e pouco depois do parto, respetivamente.

Durante todo este processo é importante saber se ocorreram algum tipo de complicações ou
problemas, que possam comprometer o desenvolvimento típico de um bebé.

Outro dos fatores que influencia o normal desenvolvimento da criança é o comportamento adotado
pela mãe durante o decorrer da gravidez (álcool, exposição a intrauterinos tóxicos, drogas).

O bebé que nasce antes das 37 semanas é considerado um bebé prematuro. A idade gestacional e o
peso do bebé determinam depois a classificação do nível de prematuridade em causa. A prematuridade do
bebé, contribui para um desenvolvimento atípico.

“A Escala ou Índice de Apgar consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do recém-nascido no primeiro


e no quinto minutos após o nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo
utlizado para avaliar as condições dos recém-nascidos. Os sinais avaliados são: frequência cardíaca,
respiração, tónus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. O somatório da pontuação (no mínimo zero e
no máximo dez) resultara no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como sem asfixia (Apgar 8 a
10), com asfixia leve (Apgar 5 a 7), com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) e com asfixia grave: Apgar 0 a 2
(Andrade Fátima, 2012) Concluindo, quando o índice de Apgar é baixo, há problemas graves na criança e
consequências a nível linguístico.

O desenvolvimento típico do bebé pode estar comprometido devido a doenças que se manifestam
durante a gestação e complicações que surjam durante o trabalho de parto, podendo se expressar ao nível da
linguagem, como por exemplo a toxoplasmose. “A toxoplasmose congênita, que é causada pela transmissão
vertical da mãe para o feto, tem uma prevalência estimada de 20% de mães infetadas que transmitem o parasita
ao feto. Vale ressaltar que essa prevalência varia de acordo com o período da gravidez em que a mãe adquiriu
a infeção, a localização geográfica e se a mãe fez acompanhamento pré-natal.” (Côrrea, Maximinimo, Weber,
2018)

A mesma tem como consequências: convulsões, hidrocefalia (acúmulo anormal de fluido espinhal no
cérebro), calcificação intracraniana (acúmulo anormal de depósitos de cálcio no cérebro), lesões a nível ocular,
a nível auditivo e do sistema nervoso central, entre outros. Para além da toxoplasmose, são exemplos, a
rubéola e os diabetes gestacionais.

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História Médica

Através da análise da história médica é possível inferir sobre as questões de saúde do paciente visto
que são vários os problemas que podem condicionar o desenvolvimento da linguagem da criança, deste o
nascimento, designadamente, tudo aquilo que ocorre logo no momento do parto.

Deste modo, são exemplo de problemas de saúde que podem estar presentes no historial problemas
de audição e de visão, o tipo de medicação tomada e em que circunstâncias, e ainda e se esteve hospitalizada
por longos e curtos períodos de tempo.

De qualquer maneira, para além de contribuir para uma análise mais esclarecedora deste processo,
permite-nos enquadrar a outra dimensão presente neste trabalho, ou seja, a dos problemas e perturbações
deste mesmo desenvolvimento. (Andrade Fátima, 2012)

Desenvolvimento Psicomotor

O atraso global do desenvolvimento psicomotor é definido como um atraso em vários domínios do


desenvolvimento como sejam a motricidade fina e/ ou grosseira, a linguagem, a cognição, as competências
sociais e pessoais e as atividades da vida diária. (Ferreira, 2004)

A motricidade fina está relacionada com movimentos com precisão, maior coordenação e destreza
desenvolvendo-se, essencialmente, na interação da criança com o meio e na relação com os objetos. São
exemplos deste tipo de motricidade: fazer puzzles, pintar dentro das linhas, brincar com blocos e peças de
madeira, pintar/ desenhar com diferentes texturas e em diferentes ambientes. Já a motricidade grossa é o
controlo que a criança tem com o seu corpo, seja a postura, o equilíbrio estático e dinâmico, os deslocamentos
e balanços. Por exemplo, saltar com os pés juntos, caminhar em linha reta, subir / trepar, jogo da macaca e o
jogo da mímica, dança.

Qualquer destes domínios pode estar mais ou menos comprometido e assim o atraso global do
desenvolvimento psicomotor é uma entidade heterogénea. (Ferreira, 2004)

Desenvolvimento da linguagem

“A linguagem é o resultado de uma atividade nervosa complexa que permite a comunicação inter-
individual de estados psíquicos através da materialização de signos multimodais que simbolizam estes
estádios, de acordo com convenções de uma comunidade linguista.” (Lecours, Lhermite, 1979)

O processo de aquisição de linguagem na criança inicia-se in útero e expande-se em diversas áreas:


física, sensorial, percetiva, cognitiva, inteligência, memória, linguagem, que estão ligadas entre si.

Neste parâmetro, são disponibilizadas informações que possibilitam que o Terapeuta da Fala entenda
se a criança apresenta ou não um desenvolvimento típico a nível linguístico, que corresponde à produção e ao
entendimento de todos os fonemas. O processo da aquisição da linguagem é rápido, eficaz e universal e não
carece de lições formais (Sim-Sim et al., 2017), por exemplo a emergência da primeira palavra que se dá
sensivelmente com 1 ano de idade. Com o propósito de se realizar, apenas é necessário que a criança seja
exposta a sons da fala e a situações de interação em que esses sons ocorram na convivência quotidiana com

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falantes (pais ou outras crianças), como por exemplo na resposta a perguntas propostas ou na execução de
tarefas/atividades. No procedimento de recolha de questões do diagnóstico da criança, é importante a análise
do mesmo, para conseguirmos distinguir se se trata de uma perturbação linguística primária ou secundária.

Desenvolvimento Social/Educacional

Os alunos com perturbações da linguagem constituem um grande desafio aos profissionais de


educação. Em muitos casos, estas perturbações acarretam dificuldades de aprendizagem, que podem
contribuir para o insucesso escolar do aluno. É importante ter conhecimento acerca do desenvolvimento
educacional da criança, de modo a ser possível um trabalho entre professores, educadores e em alguns casos
da equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva (Decreto-Lei n.º 54/2018).

O desenvolvimento social está condicionado com o tipo de interação a que a criança esteja integrada
no seu quotidiano. Caso a criança esteja limitada a um número de parceiros de comunicação reduzido, o
desenvolvimento linguístico da mesma estará comprometido. Contrariamente, caso a criança esteja inserida
num ambiente em que a comunicação seja exercida com um maior número de interlocutores, o
desenvolvimento linguístico é mais notório.

Para o Terapeuta da Fala avaliar a criança, pela primeira vez no sentido de verificar a necessidade de
apoio terapêutico. A atuação do TF em contexto escolar subdivide-se na recolha de dados da anamnese,
avaliação, estabelecimento do diagnóstico terapêutico, prognóstico terapêutico, elaboração e implementação
do plano de intervenção, elaboração de relatórios e passagem de recomendações aos profissionais que
trabalham com a criança, com o claro objetivo de uma intervenção realizada em equipa multidisciplinar.

Posteriormente à obtenção dos resultados, procede-se à aplicação de testes formais ou informais e


à recolha de dados por observação da criança. Os dados da avaliação são compilados numa grelha de
avaliação, que é inserida no processo individual da criança.

Após a avaliação, o TF traça o diagnóstico terapêutico e o plano de intervenção, o profissional


transmite estratégias de intervenção aos profissionais que trabalham com a criança, fomentando a intervenção
indireta. Ao longo das sessões o TF vai observando a evolução da criança podendo fazer ajustes no plano de
intervenção, nomeadamente, nos objetivos a atingir e nas metodologias e utilizar.

Interpretação dos dados obtidos

Avaliar a linguagem da criança significa, em termos globais, estudar, registar e, ainda que numa
dimensão mais operatória, medir o processo de desenvolvimento desta competência(Andrade Fátima, 2012).
Deste modo, é formulado um protocolo com diferentes questões, incluídas em diferentes tópicos, com o intuito
de perceber se existem perturbações da linguagem (desenvolvimento atípico), isto é, quando a criança não se
desenvolve de acordo com as normas padrão, ou se a mesma tem um desenvolvimento típico, ou seja, a
criança está de acordo com as normas padrão desenvolvendo-se no tempo e períodos esperados.

No decorrer das questões do parâmetro do Historial do Problema, é importante entender o grau de


compreensão da fala da criança. Para esta avaliação é necessário ter a noção de que aos três anos de idade,
3⁄4 -4⁄4 do discurso da criança deve ser compreendido (LOUSADA LOBO, 2012), se esta situação não se
verificar está presente um défice no desenvolvimento da linguagem, tratando-se de um caso atípico.

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De acordo com os diferentes tópicos apresentados, é necessário fazer uma análise das questões mais
importantes a serem feitas por um profissional, e quais as questões que são possíveis adicionar para uma
melhor análise do paciente.

Analisando as Informações Gerais sobre a criança, neste tópico seria possível adicionar a questão
“Qual é o grau de parentesco do cuidador com a criança?”, pois é importante saber se a criança se encontra
com os pais, com os avós, com outras pessoas da família, ou com cuidadores. Dependendo da pessoa em
questão a criança pode adquirir diferentes formas de comunicação, por exemplo, os avós apresentam uma
educação mais rígida e com uma postura mais ancestral, por outro lado a dinâmica com os pais é mais interativa
estimulando mais o desenvolvimento da criança.

O tópico seguinte, Histórica Médica, apresenta algumas doenças que poderão estar relacionadas com
o desenvolvimento da criança, porém o grupo acha pertinente saber informações sobre mais algumas doenças,
como por exemplo, deficiências sensoriais associadas ou consanguinidade. Existe outra questão pertinente
para complementar este tópico, “Alguma pessoa do agregado familiar já teve ou têm algum problema de
alcoolismo, substâncias elícitas ou depressão/stress”. Esta questão tem importância na análise do estado
psicológico da criança e também no desenvolvimento da sua linguagem, visto que estes problemas acarretam
por norma um maior estado de agressividade e desinteresse perante a criança, comprometendo o normal
funcionamento da relação entre os mesmos e a criança.

Em relação ao desenvolvimento da linguagem, é pertinente ficar a conhecer possíveis casos de


problemas na linguagem do agregado familiar, como por exemplo, afasia, disfagia, gaguez, disfonia, entre
outros. Quando a criança está perante um caso de problema da linguagem, a sua comunicação e o seu discurso
podem ficar comprometidos ao nível da inteligibilidade e da perceção.

No âmbito da História Social/Educacional existem questões importantes a serem adicionadas, tais


como: “A criança está inscrita em alguma atividade extracurricular? Se sim, quais?”. O facto de uma criança
estar inscrita numa atividade extracurricular, proporciona-lhe uma maior liberdade de pensamento e um maior
desenvolvimento da linguagem com a sua interação social. Outra questão pertinente a ser apresentada, é o
facto de “A criança vê televisão, tablet ou telemóvel? Durante quanto tempo?”, atualmente o número de crianças
que utiliza diariamente um telemóvel/tablet é muito elevado, deste modo a criança está exposta a um ambiente
diferente do normal comprometendo o seu grau de desenvolvimento.

Face ao período que se vivência, é importante saber em que medida a pandemia alterou a rotina
normal da criança. Deste modo, surgem algumas perguntas relevantes, tais como, “A rotina da criança viu-se
alterada face à pandemia?” e “Num ambiente mais restrito, os intervenientes em redor da criança usam
máscara?”.

Conclusão
Com a realização deste trabalho, o grupo apreendeu alguns conceitos e objetivos relativos à
Anamnese, bem como as diferentes abordagens que são realizadas conforme o grau de desenvolvimento de
linguagem em questão.

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O papel do Terapeuta da Fala é fulcral no desenvolvimento da linguagem da criança, e deste modo a
análise dos diferentes tópicos do Protocolo de Anamnese, demonstrou todas as áreas de intervenção pelas
quais o TF tem de ter em consideração quando faz a avaliação do paciente.

A realização deste trabalho foi fulcral, para que futuramente, na nossa vida profissional, seja possível
fazer uma seleção mais adequada de questões que vão de acordo com os objetivos propostos, e até mesmo
o surgimento de novas questões para adicionar ao protocolo.

Bibliografia

Andrade Fátima. (2012). Perturbação da Linguagem da criança.

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1979-700-pages-5900-aphasia-and-associated-disorders-by-a-kertesz-grune-stratton-new-york-1979-350-
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