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Fase precoce Fase intermédia Fase tardia

ELA - Monitorizar o discurso da pessoa – - Identificar padrões de participação e - Iniciada na fase intermédia, termina com a
velocidade necessidades comunicativas associadas; morte da pessoa com ELA;
do discurso? Inteligibilidade? - Avaliar capacidades; - Promover opções de CAA efetivas como
- Uso de medidas objetivas! - Avaliar apoios (cuidados pessoais e sociais); resposta às modificações ocorridas nas
- Indicação para uma avaliação em CAA - Selecionar as opções CAA que permitem necessidades de comunicação, capacidades
(selecionar as opções CAA; adquirir o colmatar necessidades correntes e futuras. e situações de vida.
sistema
CAA; iniciar o treino da pessoa com ELA e
dos
seus facilitadores de comunicação).
- Implementar estratégias de preservação
da
fala
EM Tecnologias de Apoio: - Suporte compensatório à fala, caso ocorra - Pessoas com compromisso grave da fala
- Défices de visão: facilitar a leitura em alguma limitação de inteligibilidade. que interfere com a sua funcionalidade;
écrans de - Alfabeto (identificação da primeira letra). - Necessidades comunicativas com
computador; impressão detalhada de necessidade de suporte de CAA (dificultados
materiais; pela visão e capacidades motoras).
recurso a letra maior; output de voz de
material
impresso.
- Défices motores: cadeira de rodas;
suportes de
acesso ao computador; - Défices de
memória:
suportes à memória e organização
Parkinson - Usualmente não requerem CAA nesta fase. - Uso de CAA como complemento à fala - Pessoas com compromisso grave da fala;
- Suporte no acesso ao computador natural (anditec.pt). - Necessidades comunicativas asseguradas
(trabalho; - Feedback auditivo … Delayed Auditory com suporte de CAA: resolver quebras na
uso da internet; lazer,…). Feedback (DAF). comunicação; comunicar em contextos
- Suporte compensatório à fala, caso ocorra - Amplificadores vocais adversos; comunicar a maior parte das suas
alguma limitação de inteligibilidade (Lee mensagens
Silverman Voice Treatment).
AVC do tronco - Objetivo: desenvolver um código de - Aceitação do uso mais prolongado de CAA; - Treino intenso no uso de CAA –
cerebral Sim/Não e - Avaliação mais pormenorizada – opções de competência operacional;
a capacidade de aceder a um sistema de CAA disponíveis – seleção da opção mais - Treino dos Facilitadores de Comunicação;
CAA; adequada; - Desenvolvimento de competências sociais
- Considerar a possível presença de - Casos graves – apontar com a cabeça ou de forma a comunicar eficazmente em
alterações com o olhar diferentes contextos e com diferentes
na atenção, cansaço fácil,… interlocutores
- Envolvimento dos cuidadores e da família;
- Mais tarde: Piscar de olhos, “eye –gaze”;
estratégias de varrimento assistidas pelo PC.
APP - Uso da fala nas interações - Comunicadores Generativos” - “Comunicadores com
mantém-se; ou “Comunicadores de escolhas contextuais”
- Necessidade de apoio no transição” - Necessitam de apoio para
controlo das quebras de - Necessitam de apoio com CAA compreender e expressar
comunicação; na maior parte dos contextos informação sobre as suas
- Desenvolvimento de estratégias comunicativos: rotinas e necessidades
que serão necessárias no futuro - Necessitam habitualmente de básicas
(desenho, escrita, gestos, apoio estratégias para facilitar a - Numa fase final:
de imagens e de palavras compreensão auditiva “Comunicadores
escritas, …); Emergentes” – escolhas
- Estas devem ser introduzidas limitadas sobre
precoce e gradualmente necessidades, preferências e
rotinas.
- São dependentes de um PC –
apoio essencial!
Demência - Objetivo: Os cuidadores e os PC - A pessoa com demência perde a - Os cuidadores e os PC aprendem a
necessitam de aprender a apoiar a noção dos seus problemas comunicar com a pessoa com
interação comunicativa, reduzindo o cognitivos e comunicativos; demência para lhes proporcionar
desafio de encontrar uma palavra ou - Os PC têm que ter maior controlo conforto e familiaridade;
acontecimento específico, ou liderar as interações
redirecionando as conversas e
recorrendo a estratégias
compensatórias;
- A pessoa com demência tem
consciência das dificuldades: manter
a sua dignidade e auto-respeito.
- Desenho de ferramentas de
comunicação a utilizar mais tarde -
maior aceitação do uso de CAA
Afasia 1. Melhorar a compreensão das pessoas com défices de compreensão auditiva;
2. Proporcionar um meio de expressar preferências, necessidades ou informação pessoal básica;
3. Conjunto de palavras ou frases para a comunicação de tópicos mais elaborados;
4. Ferramenta de comunicação mais abrangente que permita geração de fala e escrita;
5. Técnicas especificas que permitam que algumas pessoas participem, com maior independência em atividades de vida
importantes.
Perturbações da - Repita em voz alta o que está a compreender
fala - Assegure-se que o indivíduo já terminou a sua comunicação, solicitando-lhe que sinalize o final da ideia ou
perguntando-lhe simplesmente se já terminou
- Peça à pessoa para repetir o que disse, mais devagar
- Peça-lhe que escreva o que disse ou as palavras mais importantes da mensagem:
•Disponibilize papel e lápis
•Na impossibilidade de escrita manual elabore abecedário que permita a transmissão da mensagem pretendida
•Síntese de fala..
Laringectomizados - Coloque-se face – a – face e observe a boca e o rosto do paciente
- Não diga que compreendeu se isso não acontecer.
- Repita em voz alta o que é dito como forma de confirmar a interpretação Peça para repetir calmamente,
ajudando o paciente a não se enervar por isso
- Apoie-se na escrita sempre que possível
- Coloque questões (tentativa e erro) que ajudem a clarificar os problemas

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