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Formulação e conceitualização do caso

Caso/Pt.
Nome do paciente: Pajulena Arécia Capolo Valentim

Hipótese diagnóstica/Sintomas:Transtorno PÓS - stress traumático ( TEPT ), Transtorno de Ansiedade e ataques de Pânico
estava sempre trancada em casa, não podia socializar com ninguém, trocava sempre de escola e casa e isso fazia com que as suas
amizades não fossem duradouras, não se sentia valorizada, Aos 12 anos sofri um abuso sexual, pensamentos suicidas, tentativa de
suicídio ( com fármacos ), sente vontade de desaparecer, crise de ansiedade, batimento cardíaco acelerado, fica ser ar, treme e não
consegue controlar a respiração, ouve vozes ( acaba logo com isso ), não consegue dormir por conta do abuso, raiva e nojo da mãe.
Influências do desenvolvimento: As experiências de vida com a mãe e a relação paternal rompida por parte da mãe influenciaram a
crise apresentada, trancada em casa, pouco acesso as crianças da sua idade e vizinhança
Questões situacionais: as mudanças que se verificou na experiencia de vida da Pt. Requer adaptação ou ajustamento. Pt. Precisa
de se trabalhar na ressignificação de traumas, precisa de acompanhamento psiquiátrico
Factores biológicos, genéticos e médicos: Pt. Fez menção a atitudes e comportamentos próximos e semelhantes às características
que apresentou sobre a mãe biológica, deve - se ter atenção clinica. Pontos fortes/recursos: Inteligente, articulada, empática, criativa,
apoio do pai.
Objectivos do tratamento:
1. Desestruturar as ideações suicidas, elevar a auto-estima.
2. Melhorar a auto-estima.
3. Trabalhar nos traumas e desenvolver a resiliência .
4. Resignificar as emoções negativas apresentada

Evento 1 Evento 2 Evento 3


Acabar com a própria vida Crise de ansiedade Raiva e nojo da mãe

Pensamentos automáticos Pensamentos automáticos Pensamentos automáticos


É muito sofrimento” “vou morrer” “ É tão gananciosa que trocou o silêncio
Ouço uma voz na cabeça - acaba logo de uma “não consigo respirar” com dinheiro”
vez com isso “o meu coração bate muito rápido” “ela educou - me para sentir raiva dela e
“Gostaria de desaparecer” O meu humor é instável não respeito, ”
Por vezes fico muito triste e sinto um vazio “bate até o corpo sangrar”,
Mente para conseguir o que quer
Trocou a minha integridade física por
dinheiro
Nunca me protegeu

Emoções Emoções Emoções


Ansiedade, tristeza, pânico, raiva e revolta. Tristeza, desconforto, preocupação. Tristeza, ansiedade, medo,
desmoralização Insatisfação, irritação,
edecepção, desconforto, raiva

Comportamentos Comportamentos Comportamentos


Elabora a acção suicida como escapatória para Belisca a motivação de ser e estar. Isolamento. Ideação suicida.
livrar-se de todas emoções negativas. Isolamento, apatia e crise existencial. Dificuldades em manter as relações
interpessoais.

Consulto de Psicologia “C-CSAPSI”, LOCALIZADO NO INTERIOR DA MEDIATECA DO CAZENGA ZÉ DU.


CONTACTOS: 942 648 689/ 997 614 605
Esquemas: “Éu preciso desaparecer”.
Hipótese de trabalho:
1. Pt. Tem crenças disfuncionais de situações vividas em torno da maneira como percebe esses acontecimentos, subestima sua
capacidade de controlar ou lidar com as situações e coloca a ideação suicida como a reposta favorável para acabar com toda dor e
angústia que vivencia.
2. Sua convivência com a mãe e a falta de vínculo afectivo ou apego seguro da mãe e com os parceiros de sua sua mãe, isolamento
nas casas em que já viveram, falta de contacto social na infância contribuiu para o desenvolvimento de esquemas norteados pelo
trauma, ansiedade e instabilidade nas emoções…
3. As mudanças que se verificou na experiência de vida da Pt. Requer adaptação ou ajustamento e um tratamento clínico. A transição
de fase (da adolescência para a juventude) e o rompimento da experiencia paternal gerados pela mãe influenciou as crises
situacionais que apresenta.
Plano de tratamento:
1. Reestruturação cognitiva (p. ex., exame das evidências, identificação de erros cognitivos, uso de registos de pensamentos) para
ensinar Pt que suas crenças são disfuncionais e que ela pode aprender a reprogramar e restruturar as crenças.
2. Treinamento da respiração e geração de imagens mentais para prover ferramentas para controlar a ansiedade.
3. Exposição gradual aos estímulos temidos (p. ex., multidões, relações interpessoais).
4. Modelagem e treinamento para reconstruir. O vínculo afectivo com os pais.
6. Mais adiante na terapia, concentrar-se na revisão dos esquemas desadaptativos.
Fluxograma/curtograma da conceitualização de caso.

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