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O SEGREDO DA

FELICIDADE
COMO TER UMA VIDA PLENA E
SAUDÁVEL

Alírio de Cerqueira Filho

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ÍNDICE

1 - O QUE É A FELICIDADE .......................................................... 4

2 - A IMPORTÂNCIA DA FELICIDADE PARA UMA VIDA

SAUDÁVEL E COM SUCESSO ....................................................... 6

3 - COMO DESENVOLVER A VIRTUDE DA FELICIDADE ............. 22

4 - OBSTÁCULOS A SEREM SUPERADOS PARA DESENVOLVER A

FELICIDADE ............................................................................... 38

5 - A FELICIDADE COMO UM OBJETIVO A SER REALIZADO ..... 52

CONHEÇA OUTRAS OBRAS DE ALÍRIO DE CERQUEIRA FILHO ............ 62

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1 - O QUE É A FELICIDADE

Você conhece alguém que não queira ser feliz?


Provavelmente, não! Em sã consciência todas as
pessoas querem ser felizes, contudo não são poucas
as que não se sentem felizes. Por que isso acontece?
Porque a maioria busca a felicidade onde ela não se
encontra.

A maior parte das pessoas busca a felicidade


fora delas. Por exemplo, em um relacionamento
afetivo a dois; em um bom emprego com boa
remuneração; em um carro do ano; em uma casa
confortável para morar etc. Todas essas questões são
muito significativas, mas não são condições para que
a felicidade seja experienciada, haja vista a
quantidade de pessoas que têm tudo isso e muito
mais, e, mesmo assim, não se sentem felizes, ao
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contrário, sentem uma profunda infelicidade que as
deprime.

Na Psicologia Consciencial consideramos a


felicidade uma virtude-conquista, ou seja, uma virtude
que conquistamos a partir do desenvolvimento de
nosso Ser e não das coisas que temos. Trata-se de
uma virtude que somente sentiremos a partir do
autoacolhimento amoroso de nós mesmos para nos
perceber como alguém digno e merecedor da
felicidade.

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2 - A IMPORTÂNCIA DA
FELICIDADE PARA UMA VIDA
SAUDÁVEL E COM SUCESSO

Na obra A Ciência de Ser Feliz, da Editora


Ágora, a autora Susan Andrews, PHD em Psicologia
Transpessoal, afirma que “um crescente número de
pesquisadores vem demonstrando que a felicidade e
a satisfação com a vida, são critérios centrais para a
saúde e o sucesso na vida.”

São pesquisas em relação à felicidade


realizadas na Universidade de Harvard e outras
Universidades de ponta.

Os dados têm demonstrado que as pessoas


felizes têm:

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• Mais autocontrole, liderança e competência
para lidar com situações adversas
• Mais amigos e apoio social forte
• Mais chances de se casar, casamentos mais
plenos e menos chances de se divorciar
• Mais criatividade
• Produtividade mais alta
• Melhor desempenho no trabalho e mais
sucesso profissional
• Renda maior

Esses dados de pesquisa são muito


interessantes, porque muitas pessoas acreditam que
vão ser felizes se tiverem tudo isso e as pesquisas têm
demonstrado que é o contrário, ou seja, as pessoas
felizes é que conquistam tudo isso.

Vamos analisar cada um desses dados à luz da


Psicologia Consciencial, que trabalha com a virtude
da felicidade como algo possível de ser desenvolvido.

Por que as pessoas felizes têm mais


autocontrole, liderança e competência para lidar com
situações adversas?

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Isso acontece porque a pessoa feliz, que está
de bem com a vida, vai conseguir o autocontrole ou
autodomínio. Dentro da Psicologia Consciencial nós
preferimos utilizar o termo autodomínio.

Autodomínio é o processo que surge a partir do


autoconhecimento, no qual nos tornamos pessoas
mais competentes para lidar com os nossos
sentimentos.

Para compreender melhor esse processo é


importante colocar que, dentro da visão da Psicologia
Consciencial, o nosso psiquismo é, didaticamente,
dividido em duas partes: um núcleo central que
chamamos de Ser Essencial, ou seja, a Essência
Divina que nós somos que é permeada pela energia
do amor, e um ego, com duas facetas: uma evidente,
permeada pela energia do desamor e outra
mascarada, com a energia do pseudoamor.1

1
Para conhecer melhor sobre essa visão do psiquismo humano
sugerimos a leitura dos livros Inteligência Consciencial – a conquista da
autonomia da consciência; Inteligência das Emoções e Saúde das
Emoções de nossa autoria, Editora Plenitude. www.plenitude.com.br
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Desenvolver o autodomínio por meio da
inteligência consciencial significa nos permitirmos
transmutar os sentimentos negativos do ego em
positivos, por meio da energia de amor presente em
nós mesmos em essência.

Desenvolver a inteligência consciencial é


buscar o equilíbrio e a harmonia, com os quais
estaremos identificando e desenvolvendo as
qualidades do Ser Essencial que somos e, ao mesmo
tempo, aceitando, desidentificando e transmutando os
sentimentos egoicos evidentes e mascarados.

Para desenvolvermos a competência essencial


deveremos utilizar os seguintes recursos,
fundamentais no processo:

• Autoconhecimento: para se autoconhecer


somos convidados a praticar a reflexão
consciencial que é a maneira por excelência de
nos conhecermos. Apenas refletindo sobre a
nossa vida e a forma como lidamos com os
nossos sentimentos e comportamentos é que
conseguiremos detectar as máscaras que

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encobrem os sentimentos evidentes do ego, como
orgulho, egoísmo, inveja, ansiedade, angústia
etc., bem como perceber o que os gera e o que
fazer para nos libertarmos desses sentimentos
negativos. A meditação por meio da reflexão
consciencial propicia o autoconhecimento que irá
proporcionar o autoencontro. Por meio da
reflexão, o indivíduo percebe as atitudes egoicas
para poder transmutá-las. Ele reconhece os atos
de desamor e de pseudoamor por si mesmo e
pelos outros e busca transformá-los em atos de
amor.
• Autoencontro: a partir do autoconhecimento
surge a necessidade do autoencontro, ou seja, o
encontro da nossa verdadeira essência, do amor
que somos. Ele acontecerá pela prática dos atos
de amor por si mesmo e pelos outros, pois com
eles podemos transmutar as energias egoicas em
energias essenciais amorosas, propiciadoras de
harmonia, plenitude e paz.
• Identificação Essencial: em decorrência do
autoencontro, isto é, da identificação conosco em
essência, surge a necessidade da identificação

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com a fonte que nos criou, o Arquétipo
Primordial, Deus! Para que consigamos refletir
consciencialmente e realizar o autoconhecimento
e o autoencontro, somos convidados a nos
identificar com a Essência Divina que somos para
que nos liguemos ao Criador, Fonte de todo amor,
de modo que possamos nos fortalecer na busca
do amor por nós mesmos e por todas as demais
criaturas.

Um pensamento pode estar ocorrendo em sua


mente, caro leitor, cultivar esses valores é uma tarefa
muito trabalhosa. Realmente, talvez essa seja a tarefa
mais trabalhosa que devemos realizar neste mundo,
porquanto pede de nós uma atitude de profunda
maturidade diante da vida. Lamentavelmente, as
pessoas querem ser felizes, se libertar de todas as
dificuldades, amar e ser amadas, sem nenhum
esforço por parte delas, como se conseguir isso fosse
uma dádiva e não uma conquista.

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Como realizar o autodomínio por meio da
mudança de sentimentos

O indivíduo que almeja o autodomínio e a


realização do processo de autoencontro deve tomar
situação de si, por meio da identificação com o próprio
Ser Essencial que ele é, partindo da realidade em que
se encontra objetivamente para aferir aquilo que
merece mudança, desidentificando-se do ego.

Façamos uma comparação metafórica:


suponhamos que uma pessoa vai reformar a sua
casa. É preciso que conheça bem a casa, a estrutura
estética, externa; a infraestrutura, encanamento, rede
elétrica, para saber de sua ineficiência.

Uma vez tomado pé na situação, a pessoa


estabelece prioridades dentro de sua capacidade
econômica de reforma. No caso, ela vai, dentro de sua
capacidade de escolha, estabelecer prioridades
naquilo que vai modificar. Se ela está preocupada
com o que os outros vão falar, possivelmente somente
mexa na fachada da casa, descuidando dos
problemas de infraestrutura. São aqueles de nós que,

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tomando contato com a face evidente do ego com os
seus sentimentos negativos, criamos as máscaras
com os sentimentos pseudopositivos.

Há aqueles outros que fazem paliativos,


colocando coisas provisórias. E há os que fazem o
que precisa ser feito. Então o processo de
autoencontro seria exatamente tomar um contato
verdadeiro com o que precisa ser reformado.

Quando o indivíduo não busca o autoencontro


propiciador do autodomínio, mais cedo ou mais tarde
entrará numa crise emocional. As crises emocionais
surgem a partir das emoções em conflito, de limitações que
mantemos.

Comumente, quando surgem os conflitos, a pessoa


tende a ignorá-los, disfarçá-los, reprimi-los, condená-los,
fugir deles ou acomodar-se a eles. Em virtude disso, os
fatores que constituem os conflitos vão se ampliando até
que se dá a crise. Semelhante a um rio, cujo curso
obstaculizamos por meio de uma represa sem um
vertedouro. Vai haver um momento em que a água
transborda ou rompe a represa. No ser humano ocorre o
mesmo; adia-se a resolução dos conflitos até que acontece
a crise, sob a forma de doenças físicas ou mentais como
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depressão, transtorno do pânico, ansiedade generalizada
etc.

Quando a pessoa percebe as coisas de forma


imatura sem buscar o autoconhecimento, se tiver uma
tendência reativa, entra num estado de revolta no qual
tenta achar culpados pelo seu estado. Ela pode culpar
a si mesma, pessoas da sua convivência, o governo,
a sociedade etc. Se for uma pessoa com tendência
passiva, fica-se lamentando, esperando que alguma
coisa venha a acontecer. De qualquer maneira, a
pessoa não assume a responsabilidade sobre a sua
vida e continua fugindo do autoencontro que a
libertará das crises.

Quando a pessoa já possui uma percepção


madura dos fatos, ela analisa o conflito com
responsabilidade, buscando o autodescobrimento. A
pessoa realiza o autoencontro aceitando as suas
dificuldades, porque sabe que elas são transitórias. A
partir da aceitação, ela oportuniza uma transformação
interior para melhor, por meio do amor a si mesma e
do amor ao próximo, e com isso resolve os conflitos e
liberta-se das crises.

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O processo de autoencontro vai lhe trazer um
estado de saúde integral, saúde do corpo, da mente,
das emoções. Para a conquista desse estado é
fundamental que uma atitude de mudança seja
implementada para que a pessoa possa transmutar os
sentimentos egoicos evidentes ou mascarados que
são os obstáculos do autoencontro, isto é, do encontro
consigo mesmo em essência.

Para conseguir esse intento, não basta querer


desenvolver o autodomínio; é necessário querer
mudar os fatores que impedem o fluir da plenitude, o
que requer uma vontade ativa para vencer a inércia
de permanecer na forma como se está. A pessoa
precisa confiar na própria capacidade de mudar, por
meio de um esforço continuado, paciente,
perseverante e disciplinado e ter, sobretudo, muita
coragem para conquistar o que quer para si.

Uma vez entendido o que é o autodomínio,


voltemos a analisar o dado de pesquisa de que as
pessoas felizes de maior capacidade de liderança e
de lidar com situações adversas.

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Todo esse esforço para produzir o autodomínio
é recompensado com o controle maior sobre as
nossas limitações. É claro que isso vai produzir para
nós uma melhor interação com nossa equipe de
trabalho. Por isso, uma melhor liderança. Quando
trabalhamos para superar as nossas limitações,
conseguiremos também auxiliar outras pessoas a
superar suas limitações. Isso é fundamental na
liderança.

Isso também será fundamental nas situações


adversas no ambiente de trabalho. Quanto mais a
pessoa desenvolve o autodomínio, mais ela consegue
ter um controle dessas adversidades e melhores
serão as suas respostas no trabalho profissional ou no
trabalho voluntario, em todas as situações de
liderança.

As pessoas felizes têm mais amigos e apoio


social forte. Por quê? Porque são pessoas de bem
com a vida, e com isso atraem outras pessoas.

Já as pessoas que vivem reclamando da vida,


afastam as pessoas. Quem é que gosta de viver com

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pessoas reclamadoras, que desde manhã cedo
acorda reclamando e vão dormir reclamando?
Ninguém, não é verdade!

As pessoas de mal com a vida, infelizes, são


pessoas que praticamente não tem amigos, porque
elas vivem de forma egoística e egocêntrica, para
reclamar, para falar mal da vida, do governo, da
sociedade, de tudo o mais.

As pessoas infelizes, egoísticas e egocêntricas


se recusam a dar, pois somente desejam receber, e
como isso não acontece, revoltam-se com a vida,
porque se sentem abandonadas pela vida, mas na
verdade elas se autoabandonam e colhem dos outros
aquilo que plantam.

Já as pessoas felizes agem de forma diferente,


pois são holocentradas, ou sejam, exercitam o
autoamor e o amor ao próximo, fato que as tornam
pessoas atrativas. São pessoas agradáveis de se
conviver e, por isso, tem muito mais amigos e, em
situações adversas, um apoio social muito forte,
porque recebemos conforme doamos. São pessoas

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que auxiliam as demais quando estão bem e quando
tem problemas recebem auxílio dos outros.

Como elas fazem esforços para serem


holocentradas, pela lei de atração atraem pessoas
que também querem viver assim, prestando um apoio
social em comum.

Devido a esse mesmo fator as pessoas felizes


têm mais chance de se casar, casamentos mais
plenos e menos chance de se divorciar. Todos
querem se casar com pessoas que sejam amáveis,
que realmente se esforcem para amar e ser amadas.
Ninguém gosta de viver com pessoas “reclamonas”,
principalmente num casamento.

O casamento é pleno e satisfatório e se a


pessoa vive um casamento assim as chances dela se
divorciar serão muito pequenas, exatamente pelo fato
de o casamento ser pleno. São pessoas que vivem de
bem com a vida e levam esse bem-estar para o
próprio casamento.

As pessoas felizes têm mais criatividade


exatamente porque cultivam o autoconhecimento, o
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autodomínio e, a consequente, autotransformação.
Transformam-se, com isso, em pessoas criativas, que
estão sempre buscando fazer o melhor para si
mesmas e para o próximo. Utilizam sempre a
inteligência para poderem ser úteis a si e a sociedade
onde vivem.

A criatividade vai impactar as questões


profissionais, no trabalho voluntário, as questões da
vida familiar, das relações com os amigos. Quanto
mais criativa for à pessoa, mais agregadora ela se
torna.

Por isso, a felicidade é uma grande fonte de


saúde e de bem-estar. A criatividade é uma das
virtudes que fazem parte desse rol de elementos que
ampliam a felicidade e geram um círculo virtuoso.
Quanto mais felicidade, mais criatividade, mais
felicidade.

As pessoas felizes e criativas se tornam mais


produtivas, porquanto a energia criativa faz com que
elas façam mais coisas em menos tempo. Possuem
mais foco. Com esse foco maior a produtividade é

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muito mais alta. Já as que vivem reclamando da vida
são improdutivas porque gastam muita energia com
as próprias reclamações, vivem depressivas.

As pessoas felizes quando fazem um balanço


no final do dia sobre o que elas produziram naquele
dia percebem que produziram muito, pois quanto mais
felizes, mais sentido de vida ela tem, mais produtivos
são, ocupando menos tempo para realizar aquilo que
outras pessoas levam muito mais tempo.
Consequentemente, terão melhor desempenho no
trabalho e mais sucesso profissional.

Portanto, quanto mais feliz, mais fluidez diante


da vida. O fluxo da vida acontece de maneira muito
harmoniosa, a pessoa se torna cada vez mais criativa,
produtiva, com melhor desempenho no trabalho, com
rendimentos maiores e o sucesso vem naturalmente
como consequência desse estado interior.

Diante desses dados de pesquisas, nós


podemos nos perguntar, qual o segredo para a
felicidade? Como que nós podemos nos tornar

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pessoas mais felizes? É o que veremos no próximo
capítulo.

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3 - COMO DESENVOLVER A
VIRTUDE DA FELICIDADE
Para desenvolver as virtudes como a felicidade,
a criatividade, a afetividade, a produtividade etc.,
somos convidados a passar por três fases: a
identificação essencial, o autoacolhimento
afetuoso e o exercício efetivo.

Estudemos em detalhes cada fase:

• IDENTIFICAÇÃO ESSENCIAL: o primeiro passo


no desenvolvimento das virtudes é reconhecer
que elas já existem em nós em estado de latência
no Ser Essencial que somos e que é pelo
exercício delas que transmutamos os sentimentos
egoicos que temos.
Este reconhecimento é fundamental, pois,
muitas vezes, acreditamos que as virtudes estão
muito distantes de nós e que o seu desenvolvimento
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representa uma utopia. Porém, essa ideia não é real.
O que é real é que já trazemos todas as virtudes
latentes, como pequenas sementes dentro de nós,
esperando apenas que as cultivemos. Essa é a nossa
verdadeira natureza. O ego, com seus desejos e
mascaramentos, é apenas um processo transitório em
nós.
Portanto, quando sentimos vontade de
desenvolver determinada virtude como a serenidade
para nos libertarmos da ansiedade, é importante
lembrar que o primeiro passo é se identificar com essa
virtude que já existe dentro de nós. Muitas vezes, já a
começamos desenvolver. Utilizando a analogia da
semente, para determinada virtude ela já pode ter
germinado e estar como um pequeno arbusto, outra
virtude ainda na forma de semente, em outra a
plantinha acabou de germinar, enfim, as várias
possibilidades existem em você, aguardando o cultivo.
O que importa é saber que você já traz todas
essas virtudes dentro do núcleo mais profundo do seu
ser. Identificar-se com essa realidade é fundamental.
• AUTOACOLHIMENTO AFETUOSO: sentir afeto
por si mesmo e pela virtude em desenvolvimento

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por meio do autoacolhimento constante, evitando
se julgar e se condenar ao reconhecer os
sentimentos egoicos evidentes e mascarados se
manifestando. Eles somente representam o não
exercício da virtude correspondente.

É muito comum as pessoas se rejeitarem


quando percebem os seus sentimentos negativos,
mas não é assim que vai acontecer a transmutação.
Quando nos rejeitamos, acabamos por desenvolver
um mascaramento dos sentimentos egoicos e não a
sua transmutação. Somente nos acolhendo
incondicionalmente é que iremos tomar a decisão de
mudar as nossas escolhas egoicas, fazendo a escolha
consciencial de desenvolver as virtudes.

• EXERCÍCIO EFETIVO: a terceira etapa do


desenvolvimento das virtudes constitui-se no
exercício gradual das virtudes no dia a dia por
meio do esforço de autoconhecimento,
autodomínio e autotransformação, sabendo que o
processo de transmutação dos sentimentos
egoicos por meio do exercício das virtudes deve
ser gradativo e suave.

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Por isso, o desenvolvimento das virtudes é algo
que acontecerá aos poucos, requerendo um esforço
continuado, paciente, perseverante e disciplinado
como o cultivo de uma árvore frutífera pede.

Nas várias experiências em que um sentimento


egoico se manifestar, a pessoa é convidada a
exercitar a virtude que o transmuta. Nesse esforço, às
vezes ela não consegue praticar a virtude, outras
vezes consegue parcialmente e em outras pode
conseguir transmutar o sentimento egoico que se
manifestou naquele momento. Qualquer que seja o
resultado, é fundamental que ela continue o
acolhimento afetuoso da fase anterior todas as vezes
em que não conseguir exercitar a virtude ou quando o
fizer parcialmente, pois o processo de mudança é
assim mesmo, realizado de uma forma gradual, com
suavidade e leveza.

Novamente utilizando a analogia da semente, é


importante lembrar que você está produzindo um
grande pomar com frutos deliciosos e que o cultivo de
todas essas árvores das virtudes requer tempo e

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cuidados constantes, mas que valem a pena serem
realizados, pois o resultado será muito gratificante.

Para saber se você realmente está realizando


o trabalho de desenvolver as virtudes, é importante
fazer uma autoavaliação periódica, analisando-se em
diferentes épocas de sua vida com relação à
determinada virtude que você está exercitando.
Pergunte-se como você estava com relação à tal
virtude há 1 ano, há 2 anos, há 5 anos, enfim, em
diferentes épocas de sua vida, e avalie-se de forma
autêntica e verdadeira se a virtude está mais presente
em suas atividades diárias. Se perceber-se
exercitando a virtude gradualmente é porque você
está no caminho certo, caso contrário analise-se para
saber onde estão as falhas.

Agora, com base nessa introdução de como


desenvolver as virtudes de um modo geral, vamos nos
focar na felicidade.

O primeiro passo para desenvolver a felicidade,


e toda e qualquer virtude, é confiar que ela faz parte
de nossa natureza, conforme estamos refletindo. As

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virtudes não estão fora de nós em algum lugar no qual
devemos buscá-las.

Deus nos criou com as sementes das virtudes


e nos proporcionou a capacidade de cultivá-las. Para
que isso aconteça, é fundamental compreender que
não exercitar as virtudes é possibilitar que em vez do
pomar germine e cresça em nosso terreno interior as
ervas daninhas, ou seja, os sentimentos que na
Psicologia Consciencial denominamos de egoicos,
tais como a insegurança, a preguiça moral, a
desesperança, o ódio, a raiva, a tristeza, a infelicidade
etc.

Ao reconhecer as ervas daninhas como a


tristeza e a infelicidade, por exemplo, o próximo passo
é de acolher as ervas daninhas e transformá-las em
adubo para as sementes das virtudes. Na analogia
que estamos fazendo, é importante perceber que as
ervas daninhas são ricas em nutrientes e matéria
orgânica e crescem muito mais rápido do que as
árvores do pomar. Então, se fizermos uma boa capina
e deixar a matéria orgânica das ervas daninhas no
solo ela se transforma em húmus para nutrir as

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sementes e as pequenas arvorezinhas do nosso
pomar de virtudes.

A capina em Psicologia Consciencial se


chama decisão e vontade de autotransformação para
exercitar as virtudes. É assim que começamos a
construir a felicidade.

A felicidade é uma virtude-conquista do ser


humano, que deve ser exercitada no dia a dia a partir
de uma decisão que tomamos, com a qual acionamos
a vontade de autotransformação, ou seja, o esforço
para transformar gradualmente as causas da
infelicidade que existem em nós.

A vontade de autotransformação tem quatro


pilares básicos:

1 – Força de vontade – somente é possível


acontecer uma mudança em nós se nós mobilizarmos
a força de vontade, ou seja, o poder que todos nós
temos de mudar a nossa vida para melhor.

A força de vontade é a base de todo processo


de mudança interior, porquanto significa exercitar o

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poder de melhorar a nossa vida, evoluindo. Deus já
nos criou com esse poder. Portanto, ele é intrínseco
em nós.

Muitas pessoas reclamam que não tem força


da vontade para realizar as mudanças que as tornem
mais felizes e em paz consigo mesmas, mas isso não
é verdadeiro, porque a força de vontade é como uma
semente interior que todos trazemos em nós.

Entretanto, para que essa semente possa


germinar, crescer e produzir frutos é preciso que ela
seja cultivada. É aí que acontece um problema para
muitas pessoas, porque não sentem a disposição para
cultivar a semente pois dá muito trabalho.

Por isso, devem se conscientizar de que,


quando dizem que não tem força de vontade para
melhorar as próprias vidas, é fundamental reconhecer
que, na verdade, não estão dispostas a fazer esforços
para exercitar o poder de autotransformação.

Somos convidados, então, a tomar consciência


desse fato e começar a gradualmente fazer os
esforços necessários para desenvolver a felicidade.
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Para mobilizar a força de vontade somos
convidados a tomar uma decisão. Devemos, em
virtude disso, fazer para nós mesmos uma pergunta
consciencial: eu quero continuar a reclamar da vida,
tornando-me cada vez mais infeliz, a dizer que não
posso fazer nada para mudar ou quero fazer esforços
reais de mudança para mobilizar a força interior que
carrego dentro de mim?

A resposta a essa indagação consciencial irá


nortear os seus passos, ou seja, vai lhe permitir fazer
uma escolha consciencial. Se constatar que você não
está disposto(a) a fazer os esforços necessários, terá
um bom aspecto interior para trabalhar, a fim de se
libertar desse processo de preguiça moral, caso você
queira realmente mudar a sua vida melhor. Se decidir
por fazer todos os esforços necessários, iniciará ou
continuará uma trajetória muito promissora que lhe
proporcionará muita felicidade e alegria de viver.

2 – Competência – saber como vamos realizar


esses esforços de mudança. Essa é a grande função
da Psicologia Consciencial: dotar o ser humano de

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maiores competências para mudar a sua vida para
melhor.

Muitas pessoas são sinceras em seu processo


de mudança, querem verdadeiramente mudar,
desenvolvendo as virtudes, mas não as realizam de
forma competente. Acabam, em virtude disso,
forçando-as, resultando em bloqueios das emoções,
muita exigência consigo mesmas etc., fatos que as
tornam muito rígidas e, mais cedo ou mais tarde,
acabam tendo problemas resultantes dessa postura,
pois forçam a sua natureza.

No que tange às virtudes, elas não realizam o


ciclo para o desenvolvimento das virtudes:
identificação essencial, acolhimento afetuoso e o
exercício efetivo. Forçar o exercício das virtudes sem
respeitar o ciclo completo resultará no
desenvolvimento de pseudovirtudes.

Essas pessoas usam apenas a força de


vontade e, por isso, acabam se tornando prepotentes
consigo próprias. Utilizam o poder sem

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direcionamento inteligente e amoroso e terminam por
emperrar o próprio processo de mudança.

Para mudarmos, de forma tranquila e suave,


somos convidados a agregar à força de vontade a
competência, para que o esforço seja o menor
possível.

Toda mudança necessita da força, mas é


preciso que essa força seja utilizada de forma
inteligente consciencialmente, e transformada em
esforço competente. O segundo atributo da vontade
de transformação, a competência, é o exercício da
inteligência, cognitiva, emocional e consciencial,
adquirindo-se sabedoria para bem direcionar a força.

Façamos uma analogia. Para uma pessoa que


tem o seu automóvel estacionado em uma rua sair
com o seu veículo, ela necessita colocar a primeira
marcha, por ser a mais forte para tirar o carro da
inércia em que se encontra. Mas, se a pessoa
continuar em primeira marcha, após a saída do carro,
não será nem um pouco inteligente de sua parte, não
é mesmo?

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Ela precisa colocar uma marcha cada vez mais
leve, à medida que vai ganhando velocidade,
necessitando, por isso, menor quantidade de
combustível (energia) para continuar em movimento.
É claro que, para fazer tudo isso, ela precisa ter a
habilidade para dirigir.

Na vida as coisas também são assim. Para


vencer a inércia da acomodação em nossas
limitações egoicas, muitas vezes, precisamos de uma
força inicial grande para vencê-la e iniciar o
movimento de mudança, mas, depois que iniciamos o
movimento, a força exigida deverá ser cada vez
menor, poupando-se energia no processo. Por isso,
são indispensáveis a competência e o exercício da
inteligência consciencial para direcionar,
adequadamente, a força de vontade.

O uso adequado de energia é fundamental para


se exercer a vontade, com o objetivo de mantê-la
sempre viva.

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Para se tornar mais competente é fundamental
utilizar recursos que nos façam compreender o
funcionamento de nosso psiquismo.2

3 – Autoamor – a virtude do amor a si mesmo


é imprescindível para mobilizar a vontade de
autotransformação, porquanto somente por meio dela
é que conseguiremos fazer os esforços para sair da
inércia da acomodação.

É um pilar fundamental para fortalecer ainda


mais a vontade de autotransformação, pois somente
ele é que lhe dá a direção adequada. O autoamor
proporciona à pessoa a condição de escolher o
melhor para si mesma.

É o exercício no qual a pessoa fará a melhor


escolha, o porquê de realizar esforços de mudança
de sua vida. Por que é importante desenvolver as
virtudes e mudar de vida, tornando-se um Ser

2 O Instituto Brasileiro de Plenitude Humana oferece muitos


recursos, como livros, cursos, seminários presenciais ou a
distância, psicoterapia presencial e on-line etc., para ajudar as
pessoas em seu processo de mudança.

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Consciente? Porque eu me amo e quero viver uma
vida melhor, seria a resposta.

Se uma pessoa se ama, com certeza, não


ficará em uma condição ruim, devido à inércia.
Aqueles que se acomodam em uma vida mais ou
menos certamente não estão fazendo exercícios de
amor o suficiente para se esforçarem, motivando-se
para utilizar a força de vontade e a inteligência,
adquirindo competência para poder superar as
limitações pelas quais passam. Quem se ama quer o
melhor para si e se esforça para consegui-lo.

Para persistir no rumo que se quer, tendo firme


a vontade, somente com o autoamor, que é a
condição para escolher e permanecer no caminho
traçado.

O autoamor estará reforçando em nós a


paciência, a perseverança e a necessidade do esforço
continuado e disciplinado, auxiliando-nos a
desenvolver o poder amoroso que transforma a nossa
vida em uma vida melhor.

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4 – Busca da felicidade – como temos
refletido a felicidade é a virtude maior a ser
conquistada. É o grande parâmetro para as nossas
vidas. Quando temos a felicidade como propósito
maior não mediremos esforços para conquistá-la.

O quarto pilar da vontade de


autotransformação, a busca da felicidade é o que
proporciona sentido para a vida humana. É o
resultado dos três pilares anteriores que remete o
indivíduo à razão pela qual deve realizar esforços
de mudança em sua vida, tornando-se mais virtuoso.

Todos nós queremos ser felizes, mas são


poucos os que conseguem a felicidade, porque a
maioria das pessoas a deseja ganhar e o convite é
obtê-la com os próprios méritos. Querem ser felizes,
permanecendo em atitude inercial de acomodação às
próprias limitações.

É claro que isso nunca será possível dessa


forma. Felicidade é algo que se obtém pela ação da
vontade. Esse pilar é um desdobramento do anterior,

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pois quem se ama busca, naturalmente, ser feliz e
ajudar na felicidade dos outros.

Muitos dizem querer a felicidade, mas querem


ganhá-la como uma graça, e não como uma
conquista, fruto de seus próprios esforços. É claro que
essa graça jamais acontecerá. Deus não nos dá a
felicidade pronta, Ele nos oferece todos os meios para
conquistá-la por nós mesmos.

A felicidade é o estado de plenitude que


podemos almejar, portanto, quando uma pessoa se
esforça para desenvolver as virtudes está, em
realidade, trabalhando para obter a felicidade que
almeja.

A busca da felicidade é o objetivo máximo da


vida e que estará norteando a força e a competência
da vontade, para que o indivíduo se esforce para
consegui-la. Por isso, nessa busca, é fundamental
usar o poder, a competência e o autoamor para se
exercitar o aperfeiçoamento constante e, com isso,
conseguir a felicidade.

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4 - OBSTÁCULOS A SEREM
SUPERADOS PARA
DESENVOLVER A FELICIDADE
Como estamos refletindo a felicidade é virtude
interior. É algo que nós só conseguimos realizando
esforços interiores, não depende de questões
externas.

Muitas vezes temos uma ideia de que a


felicidade vai ser conquistada através de situações
exteriores. Por exemplo, muitos dizem assim: o dia
que eu tiver a minha casa, eu vou ser feliz. O dia que
eu casar, eu vou ser feliz. O dia que eu tiver o carro x,
eu vou ser feliz; etc. As pessoas colocam a felicidade
fora delas, em situações puramente materiais.

O que acontece quando elas conquistam o que


desejam? Percebem que a felicidade não estava ali.
Elas podem ter uma euforia transitória em relação a

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ter conquistado o que desejavam, mas como a
felicidade é interior, daqui a pouco a euforia passa e
surge muitas frustrações.

A conquista da felicidade é fruto de um esforço


interior, dessa conexão profunda consigo mesmo,
como já refletimos. Por que muitas pessoas têm tanta
dificuldade em conquistar a felicidade? Qual o
segredo para a felicidade? O segredo para a
felicidade será sempre trabalhar dentro de nós as
nossas próprias limitações que dificultam o
desenvolvimento da felicidade.

Muitas pessoas sabotam a própria felicidade,


devido a um sentimento de culpa e inadequação, que
geram o sentimento de não merecimento.

Como psicoterapeuta consciencial há trinta


anos trabalhei com muitas pessoas que trazem dentro
de si esses sentimentos de culpa e de inadequação e,
por isso, trazem um movimento forte, dentro de si
mesmo, de não merecer ser feliz.

O acontece, então? De uma forma


subconsciente, a pessoa boicota o tempo todo a
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própria felicidade. Ela diz, é claro, que quer ser feliz.
Não há ninguém que em sã consciência diga que quer
ser infeliz, de mal com a vida, porque ninguém quer
isso verdadeiramente. Todos queremos ser felizes.

Mas por que tanto sentimento de inadequação


e de não merecimento? Exatamente devido a razões
muito profundas dentro de nós. Questões que somos
convidados a trabalhar para nos libertar da culpa e da
inadequação.

Analisemos, então, o processo da culpa para


aprender como se libertar dela.

A pessoa infeliz, depressiva quase sempre é


atormentada por um complexo de culpa muito grande.
Essa culpa pode ser por um fato bastante objetivo do
qual ela se lembra perfeitamente, como por exemplo
um aborto cometido, uma traição conjugal, o
abandono de alguém etc. ou algo que ela não se dá
conta conscientemente. Há uma culpa intrínseca, sem
um fato real, no qual a pessoa possa se referir
objetivamente. A pessoa sente culpa sem saber por
quê. Esse tipo de culpa acontece devido a situações

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acontecidas no passado espiritual e que se encontram
reprimidas de forma subconsciente.

Comumente, tudo que acontece negativamente


em sua vida e na das pessoas com as quais ela
convive, ela atribui a si a culpa por aquele
acontecimento. O resultado deste processo é um
verdadeiro tormento culminando com um sentimento
de profunda inadequação diante da vida.

O grande problema com relação à culpa é que


ela nunca vem sozinha, está sempre acompanhada
pelos sentimentos de autopunição e de autopiedade.
A pessoa sente a culpa e se pune pelo fato cometido
consciente ou subconscientemente. A autopunição a
leva a acreditar que não merece ser feliz, que tem que
sofrer para pagar o delito cometido. Esse pensamento
leva à depressão e à infelicidade, que funciona como
uma sentença, na qual ela mesma se impõe a pena
autopunitiva.

Devido a essa constante autopunição surge a


autopiedade, pois a pessoa se sente muito infeliz pela
situação, gerando dó de si mesma, por estar nesta

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condição. Com esta atitude ela se acha vítima das
circunstâncias, como se o mundo conspirasse contra
ela. Em virtude disso, a pessoa se sente mais infeliz
ainda, sentindo uma culpa ainda maior. Ela cai num
círculo vicioso de culpa, autopunição e autopiedade.

Para se conseguir a saúde emocional é


necessária a liberação da culpa pelos erros
cometidos, quer estejamos conscientes deles ou não,
por meio da virtude do autoperdão, na qual a pessoa
se permite o arrependimento, o aprendizado com o
erro e foca na reparação. Quem se culpa não assume
a responsabilidade por conduzir a sua vida. É um
movimento de fuga, uma situação cômoda. É mais
fácil sofrer e se sentir um coitado, do que tomar nas
mãos a responsabilidade por construir a própria
felicidade, pois isto só acontece com esforço pessoal.

Portanto, torna-se fundamental para se libertar


da infelicidade e da depressão consequente a ela,
liberar-se desse círculo vicioso da culpa e suas duas
coadjuvantes para poder, com isso, assumir a
responsabilidade pela própria vida, reparando os
erros cometidos no passado, através de exercícios de

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amor por si mesmo e pelas pessoas com as quais
convive. Só assim é que a pessoa depressiva
conseguirá conquistar a felicidade e a plenitude.

COMO SE LIBERTAR DA CULPA

A culpa é um sentimento composto de três


outros: autojulgamento, autocondenação e
autopunição, com os quais a pessoa se distancia da
lei de amor porque exige de si uma perfeição, mas
sem a coragem de se permitir o aperfeiçoamento
gradativo a partir das várias ações que tem durante a
vida a serem transformadas em experiências-
aprendizado.

Trata-se de um processo de irresponsabilidade


frente à vida, pois, o indivíduo em vez de buscar
aprender e reparar os erros que comete produz um
estado de lamentação e estagnação quando erra.

Quem se culpa é alguém muito exigente


consigo mesmo, não se permitindo o erro, devido ao
perfeccionismo, que significa literalmente culto à
perfeição.

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A pessoa perfeccionista é aquela tem muito
medo de errar e, por isso, procura fazer tudo perfeito,
certinho, sem o mínimo erro. Exige essa perfeição de
si mesma e das outras pessoas também.

Quando algo sai errado, como é comum


acontecer, pois ainda estamos muito distantes da
perfeição, o perfeccionista não aceita o erro. Culpa-se
e pune-se por isso, quando é ele mesmo a errar, ou
culpa e pune a outrem, quando outra pessoa praticou
o ato errado.

Observando-se as aparências, poderemos


achar que ter perfeccionismo é algo bom, pois a
pessoa está sempre procurando fazer as coisas
perfeitas, pelo medo terrível que ela tem de errar. Mas
isso é muito diferente da virtude do esforço de
aperfeiçoamento, porquanto quem a desenvolve
aceita que ainda não é perfeito e, portanto, admite o
erro, analisando-o como um processo de aprendizado
e crescimento.

Somente é possível nos libertar da culpa


cultivando a virtude do autoperdão, que é um

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sentimento filho do amor e da compaixão por si
mesmo, pois não significa acreditar que o erro é
desculpável de uma forma simplista. Ao contrário,
perdoar-se envolve a virtude da autoconsciência, com
a qual o indivíduo sabe que é responsável pelas
escolhas que realiza.

Quando erra, devido a ter agido de forma


impulsiva, exercita as virtudes da humildade, da
mansidão e do sentimento de aprendiz, promovendo
o autoacolhimento responsável, no qual assume a
verdade, ou seja, que errou, qualquer que seja o erro,
mas que pode aprender com ele e repará-lo, quantas
vezes forem necessárias.

É isso que o autoamor e a autocompaixão


geram: oportunidade de aprendizado e reparação!
Para isso, a pessoa deve exercitar o sentimento de
aprendiz, vendo-se como alguém digno de se
arrepender, aprender e reparar, propiciando a sua
autotransformação responsável.

Acontece com isso, a libertação do


perfeccionismo, porquanto a pessoa irá liberar-se do

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medo de errar para focar na sua capacidade de
aprender em todas as circunstâncias.

Quem se sente um aprendiz da Vida dá o


melhor de si mesmo para fazer escolhas
conscienciais, realizando esforços de
aperfeiçoamento, transmutando tanto a negligência
em relação a aprender nas várias experiências-
desafio da vida, quanto a exigência de perfeição.
Entretanto, mesmo dando o melhor que pode para
fazer as coisas bem-feitas, admite que pode errar e o
erro é uma oportunidade para aprender e se superar.

O sentimento de aprendiz faz com que a


pessoa supere esse ciclo de autossabotagem de
culpa e punição, buscando um sentido profundo para
a vida.

A partir do momento em que nos colocamos


como aprendizes, buscamos um aprofundar no
sentido verdadeiro da vida e a felicidade acontece
como um processo natural, em que nós nos
libertamos da culpa, da inequação e do sentimento de
não merecimento.

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CULPA E RESPONSABILIDADE

A culpa que muitas vezes sentimos é resultado


de séculos de condicionamento resultante do
pensamento judaico-cristão, aliás uma distorção do
pensamento cristão, que intrinsecamente, não
estabelecia a culpa e a punição, como posteriormente
acabou acontecendo. Por esse pensamento, tudo o
que fazemos e que não está dentro dos padrões
rígidos dessa pseudomoral instituída é um pecado e
deve ser punido violentamente. Durante séculos esse
pensamento oriundo do judaísmo: do olho por olho,
dente por dente, manipulado e distorcido pelas
doutrinas "cristãs" por interesse próprio vem
imperando dentro da cultura ocidental.

Eu digo distorcido, pois se observarmos os


Evangelhos, o Cristo jamais se referiu ao erro dessa
forma como as várias religiões cristãs durante séculos
pregaram, a do pecado e da punição. Basta analisar
as passagens na qual ele se refere a mulher adúltera,
quando ele disse que atirasse a primeira pedra aquele
que não tinha pecados; o momento do encontro com
a mulher hemorroísa; a sua postura com Maria de

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Magdala, a prostituta que se lhe tornou seguidora
após ele dizer a ela que os seus pecados lhe seriam
perdoados por muito amor, e perceberemos que ele
via o erro de uma maneira natural, fazendo parte das
experiências de evolução do ser humano. Todavia,
infelizmente as suas palavras foram distorcidas e
durante séculos este pensamento deturpado tem
imperado na cultura ocidental, até hoje, a ponto do
mesmo ainda estar imerso no inconsciente coletivo da
nossa cultura. Isso faz com que a culpa esteja
impregnada em nós mesmos.

Analisemos as razões para isso, à luz da


Psicologia Consciencial. Esta ciência tem estudado
inúmeras questões que tem atormentado o ser
humano durante séculos, questões essas que não
tem explicações dentro da ciência
materialista/reducionista. A explicação mais plausível
para a culpa que muitas pessoas trazem e que são
inexplicáveis no momento atual, pois estas não
fizeram nada que justifique ou explique estas culpas é
que elas cometeram estas ações pelas quais sentem
culpa em seu passado espiritual. Pelos estudos que
tem sido feito por pesquisadores no mundo inteiro a
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reencarnação é um fato. Isso explicaria estas culpas
imensas que muitas vezes as pessoas sentem, sem
razão aparente.

Essas ações do passado somadas a séculos


passando por experiências nas quais vivenciamos
muito intensamente, esse paradigma judaico-cristão
distorcido, centrado no pecado, na culpa e na punição
fazem com que esse sentimento esteja muito
cristalizado em muitas pessoas. Por isso, a culpa
ainda persegue muita gente, mesmo quando temos
tudo, teoricamente, para nos libertar dela.

O que fazer para se libertar da culpa? Só


existe um caminho para libertar a nossa consciência:
assumindo a responsabilidade pela nossa vida.
Somos convidados a cultivar a virtude da
responsabilidade para refletir que o erro faz parte da
evolução natural de todas as pessoas, analisando-se
aqui o erro, como sendo algo que contraria a lei de
amor, isto é, uma atitude de desamor ou pseudoamor,
a nós mesmos ou a outras pessoas. Importante frisar
isso porque, dentro do paradigma judaico-cristão
distorcido, muitas coisas que são tidas como erros ou

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pecados, não o são, à luz da lei de amor, porque são
apenas processos de não cumprimento de dogmas
religiosos. Então, quando cometemos um erro,
estamos assumindo uma postura egoica, agindo com
desamor ou pseudoamor. Esta atitude errada pode
acontecer por ignorância ou por desprezo ao que é
correto, ou seja, desprezo aos princípios da lei de
amor. Toda atitude equivocada tem a sua
consequência e perdoar-se significa assumir a
responsabilidade pelo ato e a sua reparação.

Torna-se fundamental para a libertação da


culpa, que é uma atitude inconsequente, pois não
reparamos com ela o erro cometido. Somos
convidados a um caminho amoroso conosco que
envolve três ações fundamentais: assumir a
responsabilidade pelo erro; aprender com o erro;
e buscar reparar as suas consequências. Com
essa atitude estaremos tratando o erro de uma forma
positiva e isso faz com que
evoluamos, diferentemente da culpa e da punição, na
qual a pessoa simplesmente se pune pelo erro e se
acha uma vítima da vida por tê-lo cometido, sem
assumir o aprendizado dele decorrente.
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Resumindo, todas as vezes que sentirmos
culpa por algo que tenhamos feito ou que
simplesmente nos achemos culpados mesmo que não
haja uma razão aparente, somos convidados a refletir
fazendo a nós mesmos estas perguntas: o que posso
tirar de aprendizado desta experiência? como posso
agir para reparar as consequências dos meus atos?
Com isso estaremos assumindo a responsabilidade
pela nossa vida e conquistando a felicidade.

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5 - A FELICIDADE COMO UM
OBJETIVO A SER REALIZADO

Como refletimos, conquistar a felicidade é um


dos maiores objetivos de nossas vidas. Entretanto,
muitos tem muita dificuldade em realizá-lo.
Analisaremos, neste capítulo, as causas que
determinam esta dificuldade e como superá-las.

É muito comum que, quando nos defrontamos


com um objetivo, queremos logo realizá-lo
ansiosamente. Este sentimento egoico de ansiedade
gera um movimento de forçar a realização do objetivo.
Este é um movimento em que normalmente tem o
seguinte padrão de crença limitadora “Eu tenho que
fazer isto” ou “Eu preciso realizar isto”. Isso
pressupõem uma obrigação e não uma
conscientização. Todas as vezes que nos forçamos
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obrigando-nos egoicamente a algum objetivo, o qual
achamos que temos que realizar, o ego reage,
determinando exatamente o contrário daquilo que
desejamos, num movimento de autossabotagem.

Esta reação do ego será caracterizada pela


acomodação e não realização do objetivo na
polaridade passiva. No extremo oposto, na polaridade
reativa acontece uma reação manifestada por meio de
ansiedade, raiva, revolta etc., como se o indivíduo
tivesse que lutar arduamente para realizar o objetivo
que deseja, resultando num gasto muito pronunciado
de energia. Na realidade este movimento egoico
estará impedindo o indivíduo de efetuar seu objetivo,
pois ele estará se afastando do princípio do amor que
existe em si mesmo. Quando a pessoa se afasta deste
princípio, ela deixa que as coisas e as circunstâncias
a invadam e tumultuem a sua intimidade, reagindo
dentro dela. É um movimento de inibição dos
sentimentos do Ser Essencial.

O movimento essencial proativo é


caracterizado pela conscientização, fruto da reflexão,
que é um ato de amor por si mesmo. O indivíduo se

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conscientiza que é bom para si mesmo a realização
do objetivo de cultivar as ações que geram felicidade
e que ao realizá-lo ele está se aprimorando
espiritualmente. A consciência disto leva a realização
do objetivo pelo prazer em se autodesenvolver.
Quando conscientes do que queremos, buscamos
realizar os esforços necessários para a efetivação dos
nossos objetivos. O esforço maior será apenas de
vencer a inércia de permanecer no movimento egoico,
porquanto a partir do momento que entramos no
movimento essencial proativo este esforço se torna
mínimo, pois o prazer que sentimos neste movimento
é tamanho, no qual a alegria e plenitude que obtemos
faz com que nem percebamos que estamos fazendo
esforços. Ao invés de gastar energia nos forçando a
realizar o objetivo como no movimento egoico, nós
nos abastecemos continuamente com as energias
essenciais e com aquelas que vem da Consciência
Cósmica Criadora da Vida para nos fortalecer em
nossos objetivos.

Quando estabelecemos relações de prazer, de


satisfação com as coisas que fazemos nos tornamos
proativos em todas as circunstancias. Cada um dos
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nossos atos leva a nossa impressão pessoal,
estendendo-se de nós para as demais pessoas,
doamo-nos para os demais, estabelecendo o código
determinado por Deus, é dando que se recebe. O ato
de estendermo-nos para o outro é fundamental para a
realização dos nossos objetivos porque vivemos em
comunidade. Darmo-nos, distribuirmos os nossos
valores é a nossa destinação, multiplicando estes
valores entre aqueles que nos cercam.

Nas ações efetuadas por prazer, portanto filhas


do amor, vamos observar as pessoas que
estabelecem uma relação de profunda efetividade e
afetividade com o seu trabalho, com a família, com a
comunidade. Para estas pessoas as atividades não
pesam, as horas são minutos, os anos são dias. É fácil
encontrar espaço e tempo para mais atividades, pois
quando agimos de forma proativa, produzimos mais
em menos tempo, sem que isso nos pese, devido a
alegria e felicidade que as atividades nos
proporcionam. Para quem age assim o fardo é leve e
o jugo é suave, porque estão mergulhadas na sua
essência e distribuindo-se plenamente. Quando se
afastam disto aprofundam-se nas questões egoicas,
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permitindo-se problemas de todas as ordens, ficam
agitadas e reagem.

Este movimento proativo acontece porque


estas pessoas veem um sentido na vida e, por isso,
se motivam para a vida, pela razão essencial de a
perceberem plenamente. Quando elas não veem um
significado na vida, elas estão sempre reagindo nas
circunstâncias em que a vida as convida para agir, e
elas, por ignorância do próprio ego, reagem até o
momento em que despertam para o autoencontro e
passam a agir, buscando se esforçar para realizar o
objetivo de serem felizes. Quando elas se abrem
realizam, quando se fecham não realizam. Quando
elas se abrem são ativas, dominam as circunstâncias;
quando se fecham estão reagindo e as circunstâncias
as dominam, num movimento de inibição.

O movimento essencial proativo é de


expansão, começando da própria essência e indo ao
encontro de todos os que nos rodeiam. Efetivamente,
é o movimento único da vida, pois o movimento egoico
é transitório e é transformado com o tempo. É um
movimento de realização efetiva dos nossos objetivos

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existenciais pela abertura em direção ao Essencial
que nos proporciona.

Para isso, é fundamental que a pessoa busque


meios, busque instrumentos, como por exemplo, a
psicoterapia consciencial para trabalhar as causas
profundas da culpa que vem de existências anteriores.

Utilizar as técnicas da Psicologia


Consciencial como a regressão de memória a
existências anteriores, para se trabalhar as questões
atinentes a processos de culpa subconsciente que a
pessoa nem se dá conta. Portanto, é necessário
mergulhar no passado para fazer ressignificações
profundas, muitas vezes, para que a pessoa se liberte
do sentimento de não merecimento, que vem da
faceta autopunitiva relacionada à culpa, conforme
vimos neste livro.

A psicoterapia consciencial utiliza técnicas


profundas de ressignificação essencial associadas à
regressão de memória. Existem outras técnicas para
se desenvolver as virtudes essenciais. Enfim, trata-se

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de um recurso primoroso, que auxilia enormemente a
pessoa a desenvolver a felicidade.

Outra forma de a pessoa se ajudar é por meio


dos cursos e livros de autoconhecimento. Como
refletimos ao longo deste livro, é fundamental que a
pessoa se conheça para que possa desenvolver o
autodomínio e a autotransformação.

Sabemos que superar esse processo de


autossabotagem não é simples e fácil, mas é
perfeitamente possível. O importante é compreender
que existem limitações em nós, mas nós não somos
limitados.

Ter limitações é algo inerente a todo ser


humano. Entretanto, se acomodar na própria limitação
e permanecer limitado sem se oportunizar um esforço
para ser feliz é muito triste e só faz isso aquelas
pessoas que estão acomodadas.

Portanto, o convite que nós fazemos para


nossos clientes, nossos amigos em Plenitude, que
nos acompanham pela internet ou presencialmente, é
para que você reconheça que tem limitações sim,
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mas, sobretudo, reconheça que você tem todas as
condições para superar as suas limitações. Se você
não consegue fazer isso sozinho busque ajuda.
Busque ajuda terapêutica, busque ajuda num curso,
busque ajuda de um livro de autoconhecimento que
guie seus passos para que você possa compreender
melhor como você funciona e a partir da compreensão
de como você funciona, você possa trabalhar para
superar as suas limitações e se transformar numa
pessoa melhor, numa pessoa feliz, de bem com a
vida!

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No Instituto Brasileiro de Plenitude Humana
oferecemos Psicoterapia Consciencial que pode ser
feita de forma presencial ou a distância por Skype,
que, neste caso, tem como ênfase a educação
consciencial e são aplicadas técnicas também
profundas, possíveis de serem feitas a distância. Pela
nossa experiência a única técnica que não é possível
fazer a distância é a regressão de memória a
existências anteriores.

Oferecemos também Cursos de


Autoconhecimento, presencial e a distância, como o
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Saúde das Emoções, o Inteligência Consciencial; o Eu
Mereço Ser Feliz, dentre outros.

No campo da literatura, temos uma vasta série


de livros que abordam esses processos interiores e
nos auxiliam a sermos aprendizes da vida, como os
livros: Inteligência Consciencial: a conquista da
autonomia da consciência; Inteligência das Emoções;
Saúde das Emoções; Energia dos Chakras e Autocura
e outros.

Enfim, estamos à disposição para auxiliar você


de alguma forma a conquistar a felicidade.

Conte com a nossa equipe!

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CONHEÇA OUTRAS OBRAS DE
ALÍRIO DE CERQUEIRA FILHO

ENERGIA DOS CHAKRAS E


AUTOCURA

As energias dos chakras


que trazemos no corpo fluídico do
Espírito são fundamentais para o
nosso equilíbrio físico e mental.
Todos os esforços para equilibrar
essas energias devem ser
realizados, de modo que
alcancemos a saúde espiritual
num processo de autocura.
Para isso é fundamental
aprender sobre a função de cada um dos sete chakras
principais que temos no corpo fluídico, as virtudes que
os mantêm equilibrados, bem como os sentimentos
egoicos que perturbam o fluxo da energia, seja pela
hiperestimulação, quando excessivos, ou
hipoestimulação, quando inibidos.
Este livro trata dessas importantes questões
de modo que o leitor possa aprender a canalizar a
energia de seus chakras de maneira adequada e,
com isso, conquistar a saúde integral.

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INTELIGÊNCIA DAS
EMOÇÕES
Um método [r]evolucionário
para desenvolver a inteligência
emocional

Vivemos hoje num


ritmo em que as questões
emocionais são
constantemente
negligencia- das até que
surjam problemas os mais variados, desde doenças
emocionais como a depressão, a ansiedade, o
estresse, a síndrome do pânico, até outras como o
câncer, lúpus, artrites e demais doenças graves, nas
quais a medicina vem com- provando o fator
emocional em sua gênese.
A proposta da Inteligência Emocional é fazer
com que as pessoas aprendam a lidar com as suas
emoções antes que elas gerem problemas, fazer com
que elas sejam fonte de saúde e não de doença. Esse
é o objetivo deste livro: estabelecer um método
prático e evolucionário para se desenvolver a
inteligência emocional, método centrado na
Psicologia Transpessoal, um ramo espiritualista da
Psicologia considerada a sua quarta força, acessível
a todas as pessoas, mesmo que não tenham
conhecimentos de Psicologia.

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SAÚDE DAS EMOÇÕES

Este livro traz uma visão


psicológica transpessoal da
saúde emocional. A psicologia
transpessoal é uma ciência que
aborda o ser humano em sua
dimensão integral: física,
emocional, social e espiritual,
transcendendo a visão
materialista da vida.

Para se conseguir a Saúde das Emoções é necessário


desenvolver essa visão transpessoal, espiritual
profunda, na qual com serenidade, somos convidados
a buscar as causas das doenças, e assim, com base
nessas causas, poder transformá-las e, com isso,
conquistar a saúde integral.

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Como passar em Concurso
Público

O objetivo deste livro é o


de proporcionar aos nossos
leitores reflexões sobre a
importância dos fatores
emocionais para se preparar e
realizar uma prova importante
como a de um concurso. As
pesquisas científicas mais
recentes demonstram que não
basta uma boa inteligência cognitiva e os estudos
técnicos para que uma pessoa se saia bem em provas,
sendo necessário o desenvolvimento da inteligência
emocional, que proporcionará o domínio de emoções
como insegurança, medo, preocupação, angústia,
ansiedade etc.
No âmbito da inteligência emocional, é
fundamental o conhecimento de como funciona a
energia mental e como tirar proveito dela, tanto para a
preparação como na hora de realizar uma prova.
Aprenda a desenvolver a sua segurança real e
vencer a ansiedade e medo da reprovação!

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO
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