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CARLA SORTINO BASSI

O PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DA


EDUCAÇÃO: Um plano de ação para São Caetano do Sul

SÃO CAETANO DO SUL


2023
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

CARLA SORTINO BASSI

O PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DA


EDUCAÇÃO: Um plano de ação para São Caetano do Sul

Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à
obtenção do título
especialista em GESTÃO
ESCOLAR

SÃO CAETANO DO SUL


2023

O PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DA


EDUCAÇÃO: Um plano de ação para São Caetano do Sul

Carla Sortino Bassi1

Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro


também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não
tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita
de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste
trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos


civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se
configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª
Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO

A LDB estabelece que o supervisor escolar é um profissional da


educação que atua na orientação e coordenação da ação educativa, em
colaboração com os professores e as equipes pedagógicas das escolas. Suas
atribuições são definidas pelos sistemas de ensino, mas devem estar em
consonância com as diretrizes da LDB.

No âmbito federal, a legislação específica para o cargo de supervisor


escolar é a Lei nº 13.005, de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação
(PNE). O PNE estabelece que os sistemas de ensino devem garantir a

1
carlasortinob@gmail.com
formação específica para os supervisores escolares, bem como a valorização
profissional da categoria.

Esse profissional atua para garantir a qualidade da educação, por meio


de ações que podem contribuir para a melhoria do ensino de diversas formas.

Frente a essa perspectiva, a Gestão Escolar deve repensar seu modelo


educacional, considerando as características próprias das escolas que serão
supervisionadas bem como respeitando o Currículo Escolar vigente

Esse trabalho tem por objetivo apresentar o papel do supervisor escolar


na melhoria da qualidade da educação e um plano de ação que possa
exemplificar como o supervisor escolar pode interferir nos resultados de
qualidade no processo de ensino-aprendizagem.

Partiu-se da pesquisa de como esse profissional é descrito na legislação


escolar e como ele atua nos diversos sistemas educacionais e desenvolveu-se
um plano de ação que desse destaque para projetos de desenvolvimento
educacional, além das ações rotineiras, desfocando de uma atividade de mera
fiscalização as normas vigentes e ao plano municipal de educação e mais
voltadas a parceria com a Gestão Escolar e o comprometimento com seus
resultados avaliativos de desempenho.

PALAVRAS-CHAVE: Supervisor Escolar. Educação de Qualidade.


Plano de Ação. Legislação da Supervisão Escolar
INTRODUÇÃO

A educação é um direito fundamental de todos os cidadãos, sendo dever


do Estado e da sociedade assegurar sua universalização e efetividade. Nesse
sentido, a escola é o principal espaço de formação e desenvolvimento dos
indivíduos, sendo fundamental que ela funcione de forma a garantir a qualidade
do ensino.

O supervisor escolar é um profissional que atua na escola com o objetivo


de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. Suas atribuições são
diversas e envolvem, entre outras, o planejamento, a execução e a avaliação
do processo educativo.

O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar o


papel do supervisor escolar na garantia da qualidade da educação e propor um
plano de ação para a cidade de São Caetano do Sul. Para isso, serão
abordados os seguintes aspectos:

 As atribuições do supervisor escolar;

 A importância do supervisor escolar para a qualidade da educação;

 Os desafios do supervisor escolar na atualidade;

Um exemplo de Plano de Trabalho para o supervisor em São


Caetano do Sul.

DESENVOLVIMENTO

Para Saviani (2003, p. 26), o papel do Supervisor Escolar aparece e se


estabelece “(...) quando se quer emprestar à figura do inspetor um papel
predominantemente de orientação pedagógica e de estímulo à competência
técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições”.

Os sistemas de ensino podem definir as atribuições do supervisor


escolar de acordo com as suas necessidades e realidades de cada sistema
educacional. No entanto, de forma geral, as atribuições do supervisor escolar
podem ser agrupadas em três grandes dimensões
 Acompanhamento e avaliação do processo educativo: o supervisor
escolar é responsável por acompanhar o trabalho dos professores e dos
alunos, bem como avaliar os resultados do processo educativo.
 Formação e desenvolvimento profissional dos professores: o
supervisor escolar é responsável por promover a formação e o
desenvolvimento profissional dos professores, capacitando-os para o exercício
de sua profissão.
 Gestão escolar: o supervisor escolar pode atuar na gestão escolar,
colaborando com a direção da escola no planejamento, na execução e na
avaliação das atividades educativas.
A legislação para o cargo de supervisor escolar no Brasil é definida pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, e pelas
normas específicas de cada sistema de ensino.

A LDB estabelece que o supervisor escolar é um profissional da


educação que atua na orientação e coordenação da ação educativa, em
colaboração com os professores e as equipes pedagógicas das escolas. Suas
atribuições são definidas pelos sistemas de ensino, mas devem estar em
consonância com as diretrizes da LDB.

No âmbito federal, a legislação específica para o cargo de supervisor


escolar é a Lei nº 13.005, de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação
(PNE). O PNE estabelece que os sistemas de ensino devem garantir a
formação específica para os supervisores escolares, bem como a valorização
profissional da categoria.

Esse profissional atua para garantir a qualidade da educação, por meio


de ações que podem contribuir para a melhoria do ensino de diversas formas,
como:
 Assegurando a implementação da proposta pedagógica da escola: o
supervisor escolar pode colaborar com a direção da escola na implementação
da proposta pedagógica, garantindo que ela seja cumprida em todos os níveis
e etapas de ensino.
 Promovendo a formação continuada dos professores: o supervisor
escolar pode promover a formação continuada dos professores, capacitando-os
para o uso de metodologias e estratégias de ensino inovadoras.
Acompanhando o trabalho dos professores: o supervisor escolar
pode acompanhar o trabalho dos professores, fornecendo-lhes feedback e
orientações para melhorar sua prática pedagógica.
 Avaliando o processo educativo: o supervisor escolar pode avaliar o
processo educativo, identificando as potencialidades e as fragilidades do
trabalho realizado na escola.

O supervisor escolar enfrenta diversos desafios na atualidade, entre os quais:

 A falta de formação específica: muitos supervisores escolares não


possuem formação específica para a função, o que pode dificultar o
desempenho de suas atribuições.
 A falta de recursos: muitas escolas não possuem recursos
suficientes para que o supervisor escolar possa exercer suas funções de forma
adequada.
 A falta de apoio da direção da escola: o supervisor escolar precisa
do apoio da direção da escola para que suas ações sejam efetivas.

Para melhorar a atuação do supervisor escolar, sugere-se as seguintes


recomendações:

 Ampliação da oferta de cursos de formação específica para


supervisores escolares: é importante que os supervisores escolares tenham
formação específica para a função, de modo a estarem preparados para
enfrentar os desafios do contexto atual.
 Fornecimento de recursos suficientes às escolas: as escolas
precisam dispor de recursos suficientes para que o supervisor escolar possa
exercer suas funções de forma adequada, como tempo, espaço e materiais.
 Apoio da direção da escola ao supervisor escolar: o supervisor
escolar precisa do apoio da direção da escola para que suas ações sejam
efetivas.
 Acompanhamento e avaliação do processo educativo: o
supervisor escolar é responsável por acompanhar o trabalho dos professores e
dos alunos, bem como avaliar os resultados do processo educativo.
 Formação e desenvolvimento profissional dos professores: o
supervisor escolar é responsável por promover a formação e o
desenvolvimento profissional dos professores, capacitando-os para o exercício
de sua profissão.
 Gestão escolar: o supervisor escolar pode atuar na gestão
escolar, colaborando com a direção da escola no planejamento, na execução e
na avaliação das atividades educativas.
Os principais requisitos exigidos para o cargo de supervisor escolar são
definidos pelos sistemas de ensino. No entanto, de forma geral, os requisitos
são os seguintes:
 Formação superior em pedagogia ou em outra área afim;

 Experiência profissional no magistério;

 Formação específica para a função de supervisor escolar.

A formação específica para supervisor escolar é importante para que o


profissional esteja preparado para desempenhar suas atribuições de forma
efetiva. A formação específica pode ser obtida em cursos de especialização ou
de mestrado em educação.

A valorização profissional do supervisor escolar é importante para que o


profissional seja reconhecido pelo seu trabalho e tenha condições de exercer
suas atribuições de forma adequada. A valorização profissional pode ser obtida
por meio de políticas de carreira, remuneração e formação continuada.

O Supervisor Escolar é um profissional da educação que atua na


orientação e coordenação da ação educativa, em colaboração com os
professores e as equipes pedagógicas das escolas. Suas atribuições são
definidas pelos sistemas de ensino, mas devem estar em consonância com as
diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e suas
principais contribuições para melhoria da educação, entre outras, são:

 Assegurando a implementação da proposta pedagógica da escola: o


Supervisor Escolar pode colaborar com a direção da escola na implementação
da proposta pedagógica, garantindo que ela seja cumprida em todos os níveis
e etapas de ensino.
 Promovendo a formação continuada dos professores: o Supervisor
Escolar pode promover a formação continuada dos professores, capacitando-
os para o uso de metodologias e estratégias de ensino inovadoras.
 Acompanhando o trabalho dos professores: o Supervisor Escolar
pode acompanhar o trabalho dos professores, fornecendo-lhes feedback e
orientações para melhorar sua prática pedagógica.
 Avaliando o processo educativo: o Supervisor Escolar pode avaliar o
processo educativo, identificando as potencialidades e as fragilidades do
trabalho realizado na escola.
 Promover a articulação entre a escola e a comunidade: o Supervisor
Escolar pode promover a articulação entre a escola e a comunidade,
envolvendo os pais e a sociedade na educação dos alunos.
 Contribuir para a democratização da escola: o Supervisor Escolar
pode contribuir para a democratização da escola, promovendo a participação
dos professores, dos alunos e da comunidade nas decisões da escola.

Portanto, o Supervisor Escolar é um profissional fundamental para a


garantia da qualidade da educação. Suas ações contribuem para a melhoria do
ensino de diversas formas, colaborando para a implementação da proposta
pedagógica da escola, a formação continuada dos professores, o
acompanhamento do trabalho dos professores, a avaliação do processo
educativo, a articulação entre a escola e a comunidade e a democratização da
escola.

Para que o Supervisor Escolar possa exercer suas funções de forma


efetiva, é importante que ele tenha formação específica para a função, que as
escolas disponham de recursos suficientes e que ele receba o apoio da direção
da escola.

O perfil adequado para o Supervisor Escolar em São Caetano do Sul


deve é composto por um conjunto de características que lhe permitam
desempenhar suas atribuições de forma efetiva. Essas características incluem:

 Formação superior em pedagogia ou em outra área afim: a


formação superior é essencial para que o Supervisor Escolar tenha as bases
teóricas e práticas necessárias para o exercício da função.
 Experiência profissional no magistério: a experiência profissional
no magistério é importante para que o Supervisor Escolar conheça a realidade
da sala de aula e os desafios do trabalho docente.
 Formação específica para a função de Supervisor Escolar: a
formação específica é importante para que o Supervisor Escolar esteja
preparado para desempenhar suas atribuições de forma específica.
Além dessas características, o Supervisor Escolar deve também
apresentar as seguintes competências:

 Liderança: o Supervisor Escolar precisa ser um líder capaz de


motivar e orientar os professores e a equipe pedagógica.
 Comunicação: o Supervisor Escolar precisa ter boa comunicação
para se comunicar de forma clara e eficaz com os professores, os alunos e a
comunidade.
 Capacidade de trabalho em equipe: o Supervisor Escolar precisa
ser capaz de trabalhar em equipe com os professores, a equipe pedagógica e a
direção da escola.
 Capacidade de análise e síntese: o Supervisor Escolar precisa ser
capaz de analisar e sintetizar informações para tomar decisões.
 Capacidade de planejamento e organização: o Supervisor Escolar
precisa ser capaz de planejar e organizar suas atividades de forma eficiente.

As modalidades de acesso à função de Supervisor Escolar variam de


acordo com os sistemas de ensino. Em geral, são admitidas as seguintes
modalidades:

 Concurso público: o concurso público é a modalidade mais comum


de acesso à função de Supervisor Escolar. O concurso público é realizado por
cada sistema de ensino e é aberto a candidatos que atendam aos requisitos
exigidos.
 Promoção: a promoção é uma modalidade de acesso à função de
Supervisor Escolar que está disponível apenas para profissionais que já atuam
na educação. A promoção é realizada por cada sistema de ensino e é baseada
no desempenho profissional do candidato.
 Designação: a designação é uma modalidade de acesso à função de
Supervisor Escolar que está disponível para profissionais que já atuam na
educação. A designação é realizada pela direção da escola e é baseada na
disponibilidade do profissional e na necessidade da escola.

É importante ressaltar que, independentemente da modalidade de


acesso, o Supervisor Escolar deve ter a formação específica para a função.
A implementação de uma boa supervisão escolar pode trazer diversos
benefícios para o ensino de aprendizagem e a melhoria da qualidade da
educação. Entre as principais conclusões possíveis, destacam-se:

 Melhora da qualidade do ensino: a supervisão escolar pode


contribuir para a melhoria da qualidade do ensino por meio do
acompanhamento e da avaliação do trabalho dos professores, da promoção da
formação continuada dos professores e da articulação entre a escola e a
comunidade.

 Aumento da aprendizagem dos alunos: a supervisão escolar pode


contribuir para o aumento da aprendizagem dos alunos por meio do apoio aos
professores no desenvolvimento de práticas pedagógicas eficazes e da
identificação de necessidades de aprendizagem dos alunos.

 Melhoria da gestão escolar: a supervisão escolar pode contribuir


para a melhoria da gestão escolar por meio do apoio à direção da escola na
implementação da proposta pedagógica e na articulação entre os diferentes
setores da escola.

CONCLUSÃO

Para Rangel (2001, p.57) “O supervisor pedagógico escolar faz parte do


corpo de professores e tem a especificidade do seu trabalho caracterizado pela
coordenação – organização em comum – das atividades didáticas e
curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades de estudo”.

A supervisão escolar pode atuar em diversas frentes para contribuir para


o ensino de aprendizagem e a melhoria da qualidade da educação. Entre as
principais ações que podem ser realizadas, destacam-se:

 Acompanhamento e avaliação do trabalho dos professores: o


supervisor escolar pode acompanhar o trabalho dos professores, observando
aulas, realizando entrevistas e analisando documentos. Essa ação pode ajudar
a identificar pontos fortes e fracos no trabalho dos professores, bem como
fornecer feedback e orientações para melhorar a prática pedagógica.
 Promoção da formação continuada dos professores: o supervisor
escolar pode promover a formação continuada dos professores, oferecendo
cursos, palestras e workshops. Essa ação pode ajudar os professores a se
atualizarem sobre as novas metodologias e estratégias de ensino, bem como a
desenvolver novas competências e habilidades.

 Articulação entre a escola e a comunidade: o supervisor escolar pode


promover a articulação entre a escola e a comunidade, envolvendo os pais e a
sociedade na educação dos alunos. Essa ação pode contribuir para o aumento
da participação dos pais na vida escolar dos filhos e para o fortalecimento do
vínculo entre a escola e a comunidade.

Para que a supervisão escolar seja realmente eficaz, é importante que o


supervisor escolar tenha formação específica para a função, que as escolas
disponham de recursos suficientes e que o supervisor escolar receba o apoio
da direção da escola.

Além disso, estabelecer que o Supervisor apresente um Plano de


Trabalho que descreva sua proposta de atuação junto as escolas, garante que
o papel do supervisor amplie da cotidiana visão de ação fiscalizatória para uma
ação propositiva e parceira da direção escolar.

Neste sentido, apresentamos aqui um Plano de Ação que pode ser


reconhecido como um modelo que possa inspirar a construção de Planos de
Ação específicos para cada escola, respeitando sua cultura e necessidades
próprias.
ANEXO I
PLANO DE TRABALHO

Em consonância com as principais funções da supervisão


escolar, definidas na Lei nº 6.072, de 28 de novembro de 2022, e com objetivo
de contribuir para garantir o cumprimento de padrões de ensino, estabelecidos
no Decreto 11.248 de 08 de março de 2018, que institui as normas regimentais
básicas para as escolas, segue proposta de Plano de Trabalho, orientado para
coadunar-se à escola e seu Regimento Escolar, seu Projeto Político
Pedagógico e sua identidade escolar.
Este Plano de Trabalho encontra-se em concordância com
a Constituição Federal (que estabelece as regras para a educação no Brasil),
com a Lei de Diretrizes e Bases - LDB (que traz as normas e diretrizes para
educação no país), com o Código de Ética dos Profissionais da Educação (que
estabelece padrões éticos que devem ser seguidos pelos profissionais da
educação) e demais legislações vigentes.
Propõe-se que este projeto seja previamente submetido à
análise da direção escolar a fim de que faça sentido para aquele lugar e
espaço, e para que todos possam articular contribuições, em respeito à gestão
democrática e participativa defendida no Currículo Municipal de Educação.

Título: Plano de Trabalho para Escola do Futuro

I. Objetivo: melhorar a qualidade de ensino e o cumprimento de padrões de


ensino e aprendizagem na escola, em atendimento aos itens XVII E XIX do
artigo 9º da lei nº 11.248 de 08/03/2018, que define as atribuições do setor
de supervisão e tendo em vista contribuir para que os estudantes e
professores possam aprimorar suas competências e resultados no âmbito
escolar. Assessorar a escola para o alinhamento das ações à
contemporaneidade das metodologias educacionais e inovações
tecnológicas, bem como contribuir para o alcance das metas propostas no
Plano Municipal de Educação aprovado conforme a Lei nº 5.316, de 18 de
junho de 2015.

II. Metas: Melhorar os resultados e indicadores da Unidade Educacional,


quais sejam: avaliações externas (em nível nacional e municipal - Prova
São Caetano), avaliações institucionais e os resultados das avaliações
internas.
A evolução da dimensão subjetiva do processo educacional, desencadeada
pelo plano de ação, pode ser acompanhada com entrevistas a pais e
professores, bem como, por meio da observação da rotina escolar junto
aos alunos.
O percentual de melhoria desejado como meta poderá ser estabelecido em
conjunto com a gestão escolar e professores, por meio da escolha de
alguns desses indicadores, considerando o histórico da própria escola e as
médias da cidade, como aponta Minayo (2005) enriquecendo a
compreensão de eventos, fatos ou situações e auxiliando na tomada de
decisões.

III. Plano de Ação

a. Assegurar que sejam criadas atividades de mentoria com os professores,


incluindo workshops e treinamentos alinhados às formações continuadas
do CECAPE.
b. Assessorar a SEEDUC no planejamento, implementação, monitoramento e
avaliação de políticas e programas educacionais que visam à promoção de
atividades extracurriculares para os alunos incluindo clubes de leitura,
clube de exatas, clube de investigação científica, clube de humanas e
atividades culturais e esportivas.
c. Auxiliar a equipe escolar na formulação de propostas pedagógicas,
acompanhando sua execução e propondo reformulações quando
necessário a fim de garantir parcerias que busquem os recursos para
programas de incentivo e outras despesas necessárias à implementação
desse plano de trabalho
d. Criar um grupo para comunicação e envolvimento da comunidade escolar a
fim de envolver pais, professores e alunos com vistas a compartilhar o
progresso das ações e oficializar a memória do trabalho.
e. Criação de uma comissão interna da escola para acompanhar os dados da
escola, as ações desse plano e identificar as problemáticas do processo e
seus pontos de atenção. Sendo essa comissão também responsável pelo
monitoramento e avaliação periódica do plano de ação, por período pré-
determinado de forma democrática.
f. Propor fóruns de discussão para participação e proposição de ajustes de
estratégias conforme necessário e com base nas avaliações e no
monitoramento constante.

IV. Avaliação e Monitoramento: realizar o monitoramento do progresso da


escola mensalmente pelo acompanhamento de dados e pelo controle da
realização das ações propostas. Acompanhar os resultados da prova São
Caetano, bem como das notas regulares dos alunos visando ao
estabelecimento das metas quantitativas. Além disso, há a necessidade de
organizar, periodicamente, devolutivas qualitativas das ações propostas
com escuta ativa de todos os envolvidos.
O Plano de Trabalho proposto aborda elementos que pretendem criar
condições para que, de fato, a supervisão escolar possa desenvolver ações de
assessoria e orientação à gestão escolar, produzindo resultados positivos no
funcionamento dos estabelecimentos de ensino, em conformidade com
estudiosos acerca do papel da supervisão escolar.

REFERÊNCIAS

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do


Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em:
12 fev. 2023.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional. Planalto: Governo Federal, [S. l.],
23/12/1996. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 12 fev. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o


Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Plano Nacional
de Educação em Movimento, Brasília, 2014. Disponível em:
https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-
nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em: 12 fev. 2023.

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23/12/1996. Disponível em:
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BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano


Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Plano Nacional de
Educação em Movimento, Brasília, 2014. Disponível em:
https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-
nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em: 12 fev. 2023.

MINAYO Maria Cecília de Souza; Assis Simone Gonçalves; Souza


Edinilsa Ramos; (Org.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagem
de programas sociais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.

RANGEL, Mary. Supervisão pedagógica: Princípios e


Práticas.. In: Nove olhares sobre a Supervisão. Campinas: Papirus, 2001...
Rio de Janeiro: Vozes, 1979.

SÃO CAETANO DO SUL. Decreto nº 11.248, de 8 de março de 2018.


Dispõe sobre a organização do sistema municipal de ensino, fixa normas para
autorização e funcionamento dos estabelecimentos de ensino e estabelece
normas regimentais básicas para as escolas da rede municipal de ensino e dá
outras providências. Leis Municipais, [S. l.], 08/03/2018. Disponível em:
https://leismunicipais.com.br/legislacao-municipal/5281/leis-de-sao-caetano-do-
sul. Acesso em: 12 fev. 2023.

SÃO CAETANO DO SUL. Lei nº 6072, de 28 de novembro de 2022.


Dispõe sobre a organização do Núcleo de Gestão Educacional das unidades
escolares municipais, a criação do setor de supervisão de ensino do município
de São Caetano do Sul e dá outras providências. Leis Municipais, [S. l.], 2022.
Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-caetano-do-sul/lei-
ordinaria/2022/608/6072/lei-ordinaria-n-6072-2022-dispoe-sobre-a-
organizacao-do-nucleo-de-gestao-educacional-das-unidades-escolares-
municipais-a-criacao-do-setor-de-supervisao-de-ensino-do-municipio-de-sao-
caetano-do-sul-e-da-outras-providencias?q=6072+de+28+de+novembro.
Acesso em: 12 fev. 2023.

SÃO CAETANO DO SUL. Secretaria Municipal de Educação, Centro de


Capacitação dos Profissionais da Educação Dra. Zilda Arns. Currículo
Municipal de Educação de São
Cd/1eCFz0KK2aXIVBTLeZAP8eSyUt8DbxWfF/view. Acesso em São Caetano
do Sul, 2020. Disponível
https://drive.google.com/file/: em 12 fev. 2023

SÃO CAETANO DO SUL. Lei nº 5.556, de 20 de setembro de 2017.


Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Ensino de São Caetano do Sul
e dá outras providências. Leis Municipais, São Caetano do Sul/ SP, 2017.
Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-caetano-do-sul/lei-
ordinaria/2017/556/5556/lei-ordinaria-n-5556-2017-dispoe-sobre-a-criacao-do-
sistema-municipal-de-ensino-de-sao-caetano-do-sul-e-da-outras-providencias?
q=lei+municipal+5556+s%C3%A3o+caetano . Acesso em: 12 fev. 2023.

SAVIANI, Demerval. A supervisão educacional em perspectiva histórica:


da função à profissão pela mediação da idéia. In: FERREIRA, Naura Syria
Carapeto (org.). Supervisão Educacional para uma escola de qualidade: da
formação à ação. São Paulo: Cortez, 1999. cap. 1, p.13-38.

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