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GISELE DA PIEDADE SILVA GOMES

RELATÓRIO DO ESTÁGIO EM ODONTOLOGIA HOSPITALAR

Sorocaba
2023
GISELE DA PIEDADE SILVA GOMES

RELATÓRIO DO ESTÁGIO EM ODONTOLOGIA HOSPITALAR

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de


Odontologia da IES Anhanguera, para a disciplina de
Estágio Curricular Obrigatório em Odontologia
Hospitalar.
Supervisor de estágio: Luciane Antunes de Lemos
Coordenador de Curso: Ezequiel Ortiz

Sorocaba
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO .............................................. 5
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................ 7
4 DISCUSSÕES ........................................................................................................ 12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 13
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO

Adentrar o campo da odontologia hospitalar significa imergir em um ambiente


fascinante e desafiador, onde a interseção entre a saúde bucal e a assistência
hospitalar desempenha um papel crucial na abordagem integral do paciente. Sendo
assim este relatório de estágio obrigatório em odontologia hospitalar tem como
propósito documentar minha imersão nesse cenário dinâmico, evidenciando as
experiências, aprendizados e reflexões adquiridos ao longo desse período
enriquecedor.
O estágio curricular é uma atividade obrigatória no curso de Odontologia da
Faculdade Anhanguera de Sorocaba, devendo ser cumprida a carga horária total de
80 horas de atividades. As atividades foram desenvolvidas sob a orientação e
supervisão dos Professores da Instituição de Ensino Superior Anhanguera, situado na
Avenida Doutor Armando Pannunzio 1478 – Jardim Itangua, Sorocaba.
O objetivo da obrigatoriedade e realização desta atividade é proporcionar ao
acadêmico de odontologia a vivência em sua área de atuação antes do término do
curso, tendo em vista o contato com vários elementos imprescindíveis à formação do
discente como futuro profissional, desenvolvendo assim, seu comportamento ético
frente as suas responsabilidades.
O relatório desenvolvido visa apresentar as atividades desempenhadas no
decorrer do período letivo. Dentre as atividades realizadas estão: o planejamento e
execução de tratamento adequado ao paciente. Todo indivíduo, tem o direito inerente
à vida, como também o direito de acesso à promoção de saúde, à prevenção e
tratamento de enfermidade e à reabilitação de saúde. Os profissionais da saúde têm
uma responsabilidade para reconhecer e promover estes direitos (DECLARAÇÃO DE
OTTAWA, 1998).
O estágio foi realizado na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba situada na
Avenida São Paulo, 750 - Além Ponte, Sorocaba – SP, bem como na própria
Instituição de Ensino Superior Anhanguera, onde foram realizadas algumas palestras
e um seminário complementando assim o currículo e carga horária do estágio
Segundo Secco e Pereira (2004) a odontologia há muito tempo ultrapassou os
laços artesanais e artísticos e se consolida em bases científicas, buscando uma
atuação social na área da saúde. A qualidade, em termos profissionais, depende de
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ações competentes, não somente para indicar e realizar habilidades e saberes que
respondam a problemas específicos, mas para repensar o próprio papel do
profissional diante dos problemas da realidade social, em um movimento de ação e
reflexão. Nesse movimento dialético, em que novos valores são identificados na
sociedade, a comunidade acadêmica busca caminhos que respondam às demandas
da formação profissional em suas diferentes dimensões da prática.
Durante o estágio buscou-se colocar em prática tudo que é aprendido na sala
de aula, utilizando como principal ferramenta o esforço, a dedicação e o compromisso
a fim de buscar uma formação mais completa para o futuro profissional.

Imagem disponível no site Imagem disponível no site


www2.jornalcruzeiro.com.br/materia/671101/7 https://santacasasorocaba.com.br/transparencia
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2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO

A Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba é um hospital privado, mas


filantrópico e sem fins lucrativos. É administrado pela Arquidiocese de Sorocaba e
oferece atendimento 100% SUS. O serviço do hospital é referenciado no atendimento
de saúde especializado de média e alta complexidade; atendimento de urgência e
emergência; cirurgias eletivas e tratamentos clínico-cirúrgicas especializados. Todos
os pacientes são oriundos das Unidade Básica de Saúde/UBS e da Unidade de Pronto
Atendimento/UPA do Município de Sorocaba, bem como das demais cidades da
Direção Regional de Saúde 16 – Sorocaba.
O hospital possui mais de 200 anos de história e tem como vocação ajudar os
mais necessitados. Dentre seus principais valores encontra-se o atendimento
humanizado.
Embora o Hospital seja gerido pela Igreja Católica, a Santa Casa mantém o
conceito de que todas as pessoas devem ser tratadas de forma igualitária,
independente da religião, raça, gênero ou classe social.
O Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba dispõe de um complexo
de saúde considerado modelo na região. Nele, são realizados mais de 600
procedimentos cirúrgicos por mês e cerca de 20 mil atendimentos médicos no pronto-
socorro.
O ambiente possui uma condição física favorável, contém um espaço amplo
em aspecto físico e sua estrutura compreende:
• 320 leitos
• Centro cirúrgico com 10 salas;
• Centro de terapia intensiva com 20 leitos
O hospital ainda possui um quadro funcional de 750 colaboradores, em
diversas áreas de atuação, bem como um corpo médico de 350 colaboradores em
diversas especialidades, com capacitação adequada para um atendimento
humanizado e de qualidade ao usuário.

2.1. Descrição do Local


Para o devido funcionamento, a Santa Casa de Misericódia de Sorocaba, ocupa
uma área total de 34.000m², com uma área construída total de 14.000m²no momento
passando por reformas para ampliar e melhorar o atendimento a população.
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Imagem disponível em:


saude.sorocaba.sp.gov.br/santacasa/wp-
content/uploads/sites/4/2016/06/prestacaocontas2014.pdf

2.2 Funcionamento do Local


O hospital funciona 24h por dia, 7 dias por semana no pronto atendimento,
com horários pré determinados para visitas a pacientes internados. O contato com o
hospital se dá através do número de telefone (15) 2101-8000.
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas neste estágio alternaram entra palestras,


seminários e visitas ao ambiente hospitalar. Todos os eventos proporcionaram aos
discentes uma percepção uníca, favorecendo o aperfeiçoamento na prática
odontológica e apresentando uma nova vivência dentro da odontologia.
O estágio teve início efetivamente no mês de agosto com: palestras, integração
da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, visita hospitalar, palestra e seminários.
Foram formados grupos para a visita hospitalar e realização dos seminários, já
as palestras foram ministradas na IES Anhanguera, onde os discentes estiveram
presentes e puderam aprender e sanar todas as dúvidas concernentes ao tema
apresentado nas palestra. Os temas apresentados nas palestras e seminários foram:
Hemograma e a atuação do cirurgião-dentista na prevenção e tratamento de mucosite
oral em pacientes oncológicos.

3.1. Integração Santa Casa de Misericódia de Sorocaba


A integração da Santa Casa de Misericórdia serviu para incorporar os discentes
nas práticas de todas as funções existentes dentro do hospital.
No dia da Integração Hospitalar os discentes foram orientados com relação a
vestimenta e comportamento dentro do ambiente hospitalar, por exemplo: um
acadêmico da área da saúde não deve comparecer ao ambiente hospitalar com
adornos como: anéis, brincos, colares etc. Além disso, os discentes devem estar
devidamente trajados, com roupas brancas ou Pijama Cirúrgico e sapatos
impermeáveis e identificação adequada para estagiar, utilizando o uniforme exigido.
Ademais dentro dos parâmetros de vestimenta, é recomendado que as discentes que
possuem cabelos longos, estejam com os mesmos preso num coque com redinha e
com unhas curtas e limpas, não são admitidas roupas decotadas, sem manga,
transparentes, com adornos ou modelos de calças rasgadas em ambiente hospitalar.
Para os homens, a orientação foi: uso de toucas descartáveis para proteção do cabelo
e barba feita.
Os discentes foram instruídos ainda a utilizarem vestimenta branca, jaleco
branco com nome e logo da universidade, sapatos impermeáveis e crachá de
identificação com foto contendo nome completo, registro do aluno (RA), curso e
período.
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3.2. Palestra sobre Hemograma Completo


A palestra realizada foi sobre hemograma completo. Onde o exame de
hemograma compreende as seguintes análises: eritrograma, leucograma e
plaquetograma.
Hemograma é um exame que avalia os três tipos de células que compõem o
sangue: os glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio para o corpo; os glóbulos
brancos, que servem para a defesa do organismo; e as plaquetas, que atuam na
coagulação sanguinea.
O exame é realizado através da coleta de sangue do paciente, que deve ser
realizada por profissional capacitado, uma vez coletada, a amostra é enviada para
um laboratório de análises clínicas onde será processado de maneira adequada para
obtenção dos resultados e comparativos com os valores de referência do laboratório.
Algumas doenças podem ser detectadas no exame de hemograma como:
mielomas, anemias, linfomas, leucemias, policetemia e alergias.
O hemograma é principal exame a ser solicitado para dar inicio a uma
investigação da saúde geral do paciente. É um dos exames mais solicitados por
profissionais da saúde, pois através dele os médicos podem diagnosticar,
complementar diagnostico, traçar um plano de tratamento e acompanhar a evolução
de uma alteração na saúde do paciente.
O eritrograma é parte do exame hematológico que avalia especificamente a
série vermelha, através de alguns parâmetros como: número de glóbulos vermelhos,
dosagens de hemoglobina e hematócrito e índices hematimétricos. Como esse exame
é possivel o diagnósticop e acompanhamento das anemias e poliglobulias.
Já o leucograma é a parte do hemograma que avalia os glóbulos brancos. Este
exame é indicado no diagnóstico e acompanhamento dos processos infecciosos,
inflamatórios, alérgicos, tóxicos e neoplásicos.
Os valores de referência para leucócitos totais e para os diferentes tipos
leucocitários variam com a idade. Crianças costumam apresentar contagens globais
mais altas, com porcentagens relativas de linfócitos superiores às dos adultos, no
entanto essa diferença desaparece após a puberdade. Por isso a importância dos
valores de refência.
Um dos componentes do hemograma que inclui a quantificação e a avaliação
plaquetária é o plaquetograma. A contagem de plaquetas representa uma parte muito
importante do coagulograma, pois o primeiro passo da hemostase consiste na
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agregação plaquetáeria para formação de tampão inicial. Os valores de refêrencias


laboratoriais como número de plaquetas (PLT), volume plaquetário médio (VPM),
plaquetócrito (PCT), amplitude de variação do tamanho das plaquetas (PDW) e
percentual de plaquetas grandes (PLCR) estão disponíveis no plaquetograma.

3.3. Palestra sobre Sindrome de Down


A Síndrome de Down acomete indivíduos ainda no útero materno. Os
portadores dessa síndrome, possuem três cromossomos 21 em todas ou na maioria
das células, por isso também é conhecida como trissomia do cromossomo 21. Eles
apresentam 47 cromossomos em suas células e não 46, como a maioria da
população.
Tal condição é caracterizada devido a algumas semelhanças nesses indivíduos
como a aparência, no entanto vale destacar que, mesmo com essas similaridades,
cada pessoa é única e apresentam característica e personalidades distintas.
As pessoas com síndrome de Down, apresentam características físicas
semelhantes, como: raiz nasal achatada; Baixa estatura; Mãos pequenas e dedos
curtos; Flacidez muscular; Prega palmar única; Olhos com linha ascendente e dobras
da pele nos cantos internos.
É importante destacar que as pessoas com síndrome de Down possuem os
mesmos direitos e necessidades sociais e emocionais que as demais. Para que
tenham uma melhor qualidade de vida , se faz necessário que os familiares estejam
dispostas a auxiliá-los. Dentre as recomendações existentes para as crianças com
síndrome de Down estão: estimulá-las a brincar com outras crianças. Para os bebês,
recomenda-se que os pais e os familiares ofereçam amor, segurança e estímulo para
que se desenvolvam. Já os adolescentes e adultos devem ser estimulados a
conquistarem sua independência, privacidade e empregos. Os idosos precisam do
mesmo suporte que os demais idosos da comunidade. Entender que a inclusão é
extremamente necessária, é um grande passo para fazermos do mundo um lugar
melhor.

3.4. Visita Hospitalar


A visita deu-se em um dia previamente agendado, no caso do grupo em que a
autora fazia parte foi realizada no dia 24 de outubro de 2023. Durante a visita ao
Hospital Santa Casa de Sorocaba foram realizadas visitas aos leitos dos pacientes
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para um melhor entendimento do quadro clínico geral e também da saúde bucal atual
de cada paciente. O intuito das visitas era além de conhecer melhor cada paciente,
tirar dúvidas quanto a higienização e saúde bucal dos pacientes durante o período de
internação.
Dentre os pacientes visitados, um paciente destacou-se por estar internado
após realizar uma cirurgia de retirada de tumor maligno na região oral. O paciente era
do sexo masculino, 58 anos de idade, descobriu o câncer durante uma visita de rotina
ao cirurgião dentista, onde os procedimentos realizados foram profilaxia e exodontia
de alguns elementos dentários. O paciente segundo informação fornecida por
acompanhante era etilista e também fazia uso de tabaco. O paciente encontrava-se
aguardando nova cirurgia, pois um dos pontos da cirurgia anterior havia inflamado e
estava aberto. Após a realização e recuperação da nova cirurgia o paciente seria
encaminhado para um hospital especializado em reabilitações na região do
Sapopemba, São Paulo – Capital. Após a visita, os alunos não obtiveram mais
informações sobre o caso do paciente.
Cabe destacar que no dia da visita houve um desencontro com o grupo que
estava acompanhado da professora Luciene, por isso o hospital designou uma
funcionária que nos acompanhou em uma visita a todos os setores do hospital.
Estivemos em três enfermarias, na unidade de terapia intensiva, no centro cirúrgico e
na unidade oncológiaca, onde a médica da unidade conversou conosco.

3.5. Seminário: A atuação do Cirurgião-dentista na prevenção e tratamento de


mucosite oral em pacientes oncológicos
No Brasil, o câncer é a segunda maior causa de mortes, nas últimas duas
décadas, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. Pesquisa realizada pelo
o site do jornal Estado de Minas apontam que aproximadamente 60% dos pacientes
recebem radioterapia convencional para tratamento localizado de cabeça e pescoço,
e mais de 90% dos pacientes se submetem a terapias combinadas (radioterapia e
quimioterapia).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados 704 mil novos
casos de câncer no Brasil para cada ano do Triênio 2023 - 2025, com grande destaque
para as recidivas. Os tratamentos para o câncer são realizados de maneira
personalizada, com diferentes tipos de abordagem como cirúrgicas, radioterapias,
quimioterapias ou transplantes. Pacientes oncológicos precisam se submeter a
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protocolos específicos quanto à saúde bucal e os cuidados, antes mesmo de dar início
ao tratamento (Equipe Oncoguia). Para isso, o cirurgião dentista tem papel importante
durante todas as etapas: antes, durante e pós tratamento.
As manifestações orais causadas pelo tratamento de combate ao câncer são
diversas como, mucosite, xerostomia, sensação de queimação, ardência, cárie de
radiação, ulceras, edemas, dificuldade de se alimentar e outras. Nas primeiras
abordagens odontológicas, que devem ser realizadas antes do início do tratamento
antineoplásico, deve ser feito tratamento de lesões cariosas, controle de placa
bacteriana e remoção de aparelhos ortodônticos (Florentino et al., 2015; Oliveira et
al., 2018).
O cirurgião dentista tem um papel indispensável antes, durante e pós
tratamento oncológico. A mucosite tem a maior incidência de casos, é incômoda e
dolorosa e que se no seu aparecimento não é feito ou proposto um tratamento para
alivio e/ou cura de seus sintomas se torna causa em muitas situações de abandono
de tratamento. A prevenção das mucosites, bem como a adequação do meio bucal
do paciente antes de iniciar o tratamento de radioterapia e/ou quimioterapia, é um dos
fatores principais que interferem no tratamento oncológico, já que muitos pacientes
não são assistidos e orientados previamente.
A intervenção terapêutica da mucosite é de interesse multidisciplinar e compete
ao cirurgião dentista capacitado ao atendimento de pacientes oncológicos aplicar o
tratamento mais eficiente, sendo muitas vezes necessário o manejo de mais de um
tipo de terapia para ter resultado satisfatório dentre as possibilidades assegurando a
saúde bucal e principalmente a qualidade de vida do paciente.
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4 DISCUSSÕES

O estágio em odontologia hospitalar possibilitou uma maior experiência sobre


o trabalho de um cirurgião dentista frente a pacientes hospitalizados, algo que não
havia sido experimentado no decorrer do curso.
Com a inserção do graduando em seu contexto profissional na área hospitalar,
foi possível alcançar uma melhoria na formação do cuidado com pacientes
hospitalizados, e na diversificação dos cenários de aprendizagem. Com estes
incrementos na formação, houve uma potencialização do desenvolvimento curricular,
e um favorecimento da aproximação da autora com a realidade, sendo essa uma
oportunidade crescente, para uma reflexão crítica, e para a busca de soluções, dos
reais problemas enfrentados na odontologia.
O estágio curricular permitiu ainda o desenvolvimento da graduanda com
autonomia, pois ao aproximar a estudante de Odontologia da realidade e do cuidado
com o paciente hospitalizado, houve um preparo significativo para a atuação da
discente no mercado de trabalho.
A junção entre ensino, serviço e comunidade beneficia a comunidade local,
fortalece o serviço e melhora a formação dos graduandos.
Este contato com a população, foi fundamental para que os estudantes
enxergassem a realidade fora das paredes da sala de aula e pudesse se confrontar
com realidades socioeconômicas e culturais distintas da população atendida na Santa
Casa de Misericórdia de Sorocaba.
Sendo assim, fica clara a importância do Estágio Supervisionado no cenário de
prática hospitalar, despertando nos alunos uma reflexão crítica do serviço e auxiliando
na formação de futuros profissionais. Com esta experiência, foi possível atingir o
objetivo de integrar o ensino-serviço durante as atividades realizadas, contribuindo
com a formação de profissionais com perfil adequado às demandas da população e
contribuindo para a promoção de saúde bucal.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado foi uma importante etapa no meu processo de


aprendizagem, pois a vivência nesse novo ambiente que é o hospitalar proporcionou-
me uma imersão dentro de uma realidade profissional até então desconhecida, além
de possibilitar uma familiarização com o contesto de suporte a pacientes
hospitalizados.
Nessa fase da graduação também consegui colocar os conhecimentos
adquiridos ao longo dos anos de estudo tanto de forma teórica como na prática,
aprendendo novas linhas de pensamento e aperfeiçoando os conhecimentos
previamente adquiridos, podendo analisar da melhor forma os desafios e problemas
vivenciados diariamente. Então este estágio supervisionado foi um momento ímpar na
grade curricular onde pude ver-me como uma futura profissional, analisando as
diversas alternativas antes desconhecidas. Foi um momento que demonstrou para
mim que todo esforço feito vale a pena.
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REFERÊNCIAS

Avaliações e Intervenções em Pacientes Oncológicos, Estomatologia News – UFES


2ª Ed. p. 10 2019/2

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas


práticas de produção de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

DECLARAÇÃO DE OTTAWA - sobre os direitos de cuidados da saúde da criança.


Adotada pela 50ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial em Ottawa,
Canadá, outubro de 1998. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/codetica
/medica/20ottawa.html

FLORENTINO,cA. C et al. Tratamento da mucosite oral com laser de baixa potência:


revisão sistemática de literatura. Revista de Ciências Médicas, [S. l.], v. 24, n. 2, p.
85–92, 2016.

OLIVEIRA, E. L et al. Mucosite - Uma Revisão Sistemática. Revista Campo do Saber


- UNIESP v. 4,n. 5 p.1-19, 2018

Prefeitura de Sorocaba-SP. saude.sorocaba.sp.gov.br/santacasa/wp-content/uploads


/sites/4/2016/06/prestacaocontas2014.pdf. Disponível em 23 de novembro de 2023

SECCO, L.G.; PEREIRA, M.L.T. Formadores em Odontologia: profissionalização


docente e desafios político - estruturais. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de J aneiro, junho
de 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000100011

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